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DE MANEJO PARA
O EXTRATIVISMO
SUSTENTÁVEL DA
Fava d’Anta
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BOAS PRÁTICAS
DE MANEJO PARA
O EXTRATIVISMO
SUSTENTÁVEL DA
Fava d’Anta
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BOAS PRÁTICAS
DE MANEJO PARA
O EXTRATIVISMO
SUSTENTÁVEL DA
Fava d’Anta
ISBN 978-85-63288-12-7
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Apresentação, 6
O Cerrado, 10
Grupos de Referência, 60
Bibliografia, 72
6 7
Apresentação
Esta cartilha é destinada a do conhecimento acumulado por extrativistas e
agricultores familiares e po- pesquisadores visando garantir a manutenção do
vos tradicionais que desejam equilíbrio ambiental e a conservação da espécie,
coletar de maneira sustentá- mas também contribuir para a melhoria da quali-
vel os frutos da fava d’anta, dade e do volume da produção e tornar a atividade
assim como, proporcionar mais segura para os extrativistas.
informações a estudantes,
técnicos e instituições de Essa cartilha trata de todas as fases do manejo da
pesquisa e assessoria. fava d’anta, não apenas a coleta, mas também as
fases pré e pós-coleta e os cuidados com os ecos-
Com esse material espera- sistemas e as plantas.
mos difundir conhecimen-
tos e orientar sobre as boas Aqui você também vai encontrar informações
práticas para o extrativis- sobre o bioma Cerrado, o ciclo de vida da fava
mo da fava d’anta. As boas d’anta (como ela nasce, cresce e se reproduz), as
práticas de manejo são um características do ambiente em que vivem e o mer-
conjunto de orientações que cado para o fruto.
tem como objetivo padroni-
zar os procedimentos para Esse material é destinado ao uso prático dos extra-
promover a sustentabilidade tivistas, líderes comunitários, técnicos das organi-
ambiental, sociocultural e zações produtivas e da rede de instituições públicas
econômica da atividade. e privadas de assessoria. Esperamos que este mate-
rial seja aprimorado à medida que novos conheci-
As orientações para o ma- mentos são gerados. Caso você tenha informações
nejo da fava d’anta re- sobre o manejo da faveira e queira compartilhar
presentam uma síntese conosco, entre em contato com a equipe do ISPN.
8 Apresentação Apresentação 9
Estas informações são úteis para as pessoas que:
10 Apresentação 11
O Cerrado
O Brasil apresenta cerca e comunidades como os po-
de metade de seu território vos indígenas, quilombolas,
coberto por vegetação na- ribeirinhos, quebradeiras
tiva, onde vivem cerca de de coco babaçu, geraizeiros,
20% da diversidade de seres sertanejos, vazanteiros, ciga-
vivos existentes no planeta. nos e diversas comunidades
O Cerrado, segundo maior de agricultura camponesa.
bioma da América do Sul,
ocupa um quarto do terri- Estes grupos culturalmen-
tório nacional e é a savana te distintos fazem uso dos
mais rica em espécies do recursos para sua sobrevi-
mundo. vência e geração de renda
há muito tempo. O po-
Os tipos mais comuns de tencial do extrativismo e
vegetação no Cerrado são uso comercial de produtos
campo limpo, campo sujo, do Cerrado é enorme. São
cerrado típico, cerradão, sementes, flores, frutas,
mata ciliar e vereda sendo a folhas, raízes, cascas, látex, se destacam além da fava d’anta, uma grande di-
ocorrência de cada tipo de óleos e resinas que possuem versidade de frutas como o pequi, o baru, o jatobá,
vegetação bastante influen- inúmeras utilidades para as o buriti, a cagaita, o araticum, o coquinho-azedo,
ciada pelas características do pessoas, como alimentação, a mangaba, o cajuí, dentre outros.
ambiente. remédios, utensílios, ferra-
mentas e artesanatos. Apesar de toda essa riqueza ser fundamental para
O Cerrado possui uma enor- o desenvolvimento sustentável do país, ainda exis-
me diversidade de plantas, Dentre os produtos da so- tem muitas limitações para viabilizar o uso susten-
animais e também de povos ciobiodiversidade do Cerrado tável dos recursos da biodiversidade do Cerrado.
12 O Cerrado O Cerrado 13
A principal delas é o desma- sociobiodiversidade do Brasil para a conservação do Cerrado, protegendo sua
tamento. Infelizmente, nos é usada para subsistência e diversidade de plantas e animais, as nascentes, os
últimos 40 anos, aproxima- comercializada em mercados cursos d’água e a riqueza cultural de seus povos.
damente metade da vegeta- locais com baixo impacto,
ção do Cerrado foi desma- por outro, a exploração de
tada principalmente para algumas espécies de forma
a implantação de grandes desordenada vem colocan-
áreas de pastagem e agricul- do em risco as populações
tura. Estas atividades podem destas espécies e também
comprometer as nascentes e a subsistência de grupos
cursos d’água, que além de sociais que dependem destes
serem vitais para as comuni- recursos.
dades locais, são importan-
tes para todo o país e para o Além disso, no caso de pro-
equilíbrio climático global. dutos como a fava d’anta,
Você sabia que os rios do em que o extrativismo vem
Cerrado formam alguns sendo realizado em alguns
dos principais rios do Bra- locais em larga escala, pode-
sil, como o São Francisco, o -se verificar que o manejo
Tocantins e o Paraná? adequado não é conhecido
por todos os extrativistas, o
Outra dificuldade para que pode gerar problemas
viabilizar a comercialização ambientais e escassez dos
de produtos de alto valor recursos.
agregado e a melhoria da
qualidade de vida dos ex- O extrativismo praticado de
trativistas, está no manejo forma sustentável é impor-
adequado dos recursos natu- tante, pois pode gerar renda
rais. Se por um lado a gran- para muitas pessoas e, ao
de maioria dos produtos da mesmo tempo, contribuir
14 O Cerrado 15
História Natural da
Fava d’Anta
Inflorescência
da fava d’anta
Flores
Frutificação
Extração
frutos verdes no ponto
ideal de coleta
Produção
de sementes
frutos maduros
Manejo de produtos florestais não madeireiros ou da sociobio- A primeira coisa a ser feita é verificar a demanda
diversidade é um conjunto de procedimentos que garantem a ex- dos compradores para que possam ser planejadas
ploração sustentável das espécies, ou seja, que contribuem com a as demais fases do manejo. Deve-se checar as con-
manutenção das populações naturais e do equilíbrio ecológico, dições e o tamanho da demanda junto às coopera-
e também gera a melhoria da produtividade e da qualidade da tivas, empresas, instituições de apoio, intermediá-
produção. rios e pessoas de referência na localidade. Definida
a quantidade que se tem de comércio garantido e
os prazos para o recolhimento do material, será
possível fazer um planejamento apropriado das
atividades da coleta e de pós-coleta.
32 33
A extração: quando, quanto e como? Lembre-se: as favas não devem estar nem muito verdes e nem muito
Para se ter uma produção com melhor qualidade, maduras. Caso elas ainda estejam verdes e finas, elas ainda não
que será mais valorizada pelos compradores, deve- estão no ponto ideal e devem ser deixadas para amadurecerem. Se
-se estar atento em realizar a extração somente estiverem nos estágios de semi-maturação (amarelas) ou já madu-
quando os frutos estiverem no ponto ideal de ras (marrom a quase negras), elas também não devem ser coletas,
coleta. O ponto ideal de coleta é um estágio de e devem ser deixadas no ambiente para produzirem sementes e ali-
amadurecimento intermediário onde os mesmos mentarem os animais!
apresentam uma maior quantidade de princípios
ativos que serão utilizados para a produção indus-
trial.
A coleta da fava d’anta deverá ser feita com o uso
No ponto ideal de coleta, as Nesse ponto, as favas ainda de uma ferramenta de corte ou quebra dos ramos.
favas ainda estão “de vez”, estão verdes, mas já estão Utilizar a ferramenta mais adequada é essencial
isto é, ainda estão verdes, encorpadas, o que normal- para o sucesso do manejo!
mas não finas como nos mente começa a acontecer
primeiros estágios da frutifi- no final das chuvas e no Recomenda-se utilizar um podão para realizar a
cação. início da seca. extração. Essa ferramenta permite a extração com
menos danos para as árvores e segurança para o
frutos verdes finos Frutos verdes no ponto extrativista. A ferramenta deve estar bem afiada e
ainda imaturos. ideal de coleta.. ser limpa com pano umedecido com álcool 70%
pelo menos uma vez por dia. Dessa forma, é di-
minuído o risco de passar doenças de uma planta
para as outras.
Tanto na utilização do
gancho, como do podão, a
extração deverá ser realizada
com destreza e cuidado para
machucar a árvore o míni-
mo possível.
Esta atividade deverá ser realizada em áreas enso- Em todos os casos, os frutos em secagem deverão
laradas, limpas, e sem o acesso de animais domés- ser cobertos com lonas em caso de chuvas!
ticos. É necessário que os frutos sejam remexidos
algumas vezes por dia, para que a secagem seja Evite usar lonas de plástico fino, porque elas nor-
uniforme. malmente não resistem ao tempo mais que uma
safra, e acabam por gerar poluição ao meio am-
É recomendável que a secagem seja feita sobre piso biente. Além disso, a lona fina sai mais cara, pois
de cimento com bom caimento (para não empo- na próxima safra será necessário comprar outra.
çar água). Também pode-se colocar os frutos sobre
uma lona, para que estes se mantenham livres de Os frutos deverão ser mantidos ao sol até perde-
impurezas e da umidade do solo, tendo o cuidado rem toda a umidade, quando adquirem coloração
de evitar o acúmulo de água quando chove. escura, o que demora em média entre 8 a 12 dias,
dependendo das características do local e das con-
Outra opção é secar os frutos diretamente no solo, dições do processo de secagem.
desde que sejam preparados terreiros em chão
duro, bem drenado, limpo, sem pedras, areia e
contato com animais.
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Armazenamento
Toda a fava seca deverá ser armazenada da melhor
forma possível visando chegar à etapa do processa-
mento industrial com melhor qualidade. O arma-
zenamento da fava seca é realizado em sacos de
ráfia ou outro material que permita o arejamento.
M E N TE
SE
Para o plantio de fava d’anta, devem ser usadas
sementes em boas condições. As sementes deverão
ser escarificadas (raspadas) com uma lixa, para
aumentar a taxa e a velocidade de germinação.
Além disso, para facilitar a germinação, as semen-
tes deverão ser colocadas em recipientes com água,
por um período de 8 a 12 horas.
Monitoramento
Para o plantio direto no campo, as sementes de- O monitoramento é um conjunto de atividades
vem ser enterradas com profundidade de 2 a 3 cm, importantes para o sucesso do manejo. As infor-
realizando afofamento do solo e mistura de mate- mações monitoradas em uma safra poderão ser
rial orgânico. O plantio deve ser feito no início das comparadas com as das safras anteriores, permi-
chuvas, mantendo distância de cerca de 5 metros tindo fazer adequações nas diferentes atividades
entre as plantas. Pode ser consorciada com outras com base na observação e aprendizagem.
espécies nativas e em sistemas agroflorestais, dessa
forma sofrerão menos ataques de doenças e pra- A etapa de monitoramento é trabalhosa e requer
gas. atenção na coleta de dados, mas possibilitará a
melhoria da produção e da qualidade do produto.
Para o plantio em canteiros ou recipientes, enterre
as sementes a 2 cm de profundidade, em substrato É recomendável a articulação de parcerias com
com terra orgânica e areia. A irrigação deverá ser organizações de pesquisa e desenvolvimento para
feita pelo menos uma vez ao dia, e em locais secos, dar suporte aos extrativistas no monitoramento,
mais de uma vez por dia. quando possível.
Extrativista: ______________________________________________
Local(is) de coleta: _______________________________________
Ano
Informações registradas
Volume de frutos coletados
em toda a safra
(Número de sacos ou de
quilos de favas secas)
56 Recomendações de Recomendações de 57
Boas Práticas de Manejo Boas Práticas de Manejo
5. Para a extração dos
frutos, realize o corte
na parte basal dos ramos,
rente ao galho.
58 Recomendações de 59
Boas Práticas de Manejo
9. Ajude a cuidar do Cer-
rado e das áreas de coleta
de fava d’anta.
60 Recomendações de Recomendações de 61
Boas Práticas de Manejo Boas Práticas de Manejo
Grupos de Referência
Cooperativa Os cooperados da Cooperativa Sertão Veredas são
Sertão Veredas comunidades tradicionais, assentados de reforma
agrária e quilombolas.
A Cooperativa Regional de
Produtores Agrissilviextrati- A cooperativa atua em Chapada Gaúcha, onde
vista Sertão Veredas (Coop. localiza-se sua sede e agroindústria, mas também
Sertão Veredas) foi criada processa a produção de agricultores de Arinos e
em 2006 para representar os Januária (MG) e Côcos (BA), agregando cerca de
interesses dos agricultores 500 famílias que têm no extrativismo uma im-
familiares da região de Cha- portante fonte de renda. É filiada a Rede de Co-
pada Gaúcha, MG e organi- mercialização Central do Cerrado que distribui os
zar a produção agroextrati- produtos por todo o país.
vista sustentável de produtos
do Cerrado, gerar incremen- Endereço:
to de renda para os coopera- Rua Idearte Alves de Souza, 500, Centro
dos e valorizar o Cerrado e CEP 39314–000. Chapada Gaúcha, MG.
seus produtos. Nasceu como
fruto de uma ação conjunta Telefone: (38) 3634-1462
do Sindicato dos Trabalha-
dores Rurais e de associações Email: coopsertaoveredas@hotmail.com
comunitárias, com apoio da
Prefeitura local. coopsertaoveredas.blogspot.com.br
Endereço:
Rua Brasília, n° 257,
CEP 39335–000, Japonvar, MG.
E-mail: cooperjap@ig.com.br
www.cooperjap.com.br
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