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GEORGE B. THOMAS
VOLUME 2
-
PEARSON
Addison
Wcslcy
Slto com m~tet1al do
apolo pare PfOfesaorea
oestudentu
snow
""'
CALCULO
GEORGE B. THOMAS
~
CALCULO
GEORGE B. THOMAS
1 1• E DI Ç À O
VOLUME 2
Maurice D. Weir
NAVAL J'OSTGRA t>UA'I'ESCI IOOL
Joel Hass
UNIVURSITY O P CAI..IfOR.NIA~ DAVIS
Frank R. Giordano
NAVAL ))OSTGR.ADVATE SCI IOOL
Tradução
Luciana do Amaral Teixeira
leUa Maria Vasconcellos Figueiredo
IXSTlTUTO DE ~1ATtMÁT'I CA I! E$TATISTtCA Oi\ UNl\lfl-RSIPAPii nt$ÃO l'AUI..O
Revisão técnic.a
Claudio Hirofume Asano
INSTITUTO Ot ~.ATf.MÁTICA J; l~nTI$TICA OA UN I\'USIIMIU$1>1! SÃO PAUI.O
- PEARSON
Addison
Wesley
--
São Paulo
Orasil Argtmina Colômbia Costa Rica Chile E.~Jl-l"lllho Gual~maln México r>cnl Porto Rico Ve-nezuela
@ 2009 by Pcarson Education do Brasil
Tr.aduçào :tutorit:td."\ à J):tnir da ediç:'io origin:tl Cln inglês Tholnas' Cakulus- Early TrJnsc;endenrals.
11th cd., publicada pda Pcanon Edt•cation l1tc .. sob o sdo Addison \Vcs.lcr.
Todos os direitos reservados. Nenhuma. p:tne dé$t:'l public:tç5o poderá ser reproduzid-a ou tr.uumitidô'l de qu'o"llquer modo
ou por qu<tlqucr omro meio. eletrônico ou mecânico. induindo fotocópia, gravação ou qualquer outro tipo de s.isrema de
:~nn;n:cnamcn to e transmissão de informação. sem prévia autoriz~tçio. por escrito, da Pc-Jrson Educ:.uion do DrJ.:sil.
Wtir, Maurice O.
Cálculo (George ll. TbomasJr.). volume 11 / Mõturl'e 1). \rVclr. Jocl Hnss. J!rank R.
Giord:Hh> : lrad,tç~o Ludana do Amai":''I 'H~i xei~.l.eil:t MMi3 V;.~,sconcellos f.igueitedo;
revisão técni<:.a Cláudio l'lirofu mc Asa no. - São l'nulo: Addison Wcslc)'• 2009.
1. Cálculo I, Has.s. Jod. 11. Giotd.,no, Frô\t\k R•. li I. A sano. C láudio Hirofurnc. IV,
Título.
08·07461 CDD·SIS
fndiccs par-a c-atálogo sistemõ'\tico:
1. Cálculo: M:uemática 515
2008
Direitos rxdusivos para a língua ponugu~o.-sa cedidos
à P<'at'$0n Educaôon do lkJsil Ltd3.,
uma empresa do ga·upo Pcarson Education.
Av. Enmuto Marchetti. l-435
CEP: 05038-00 I - L1pa- S.'io Paulo - SI'
Te!.: (li) 2178-ll686- Fax: (li) 2178-86ll8
e-m'lil: vcnd~u@p~rsoncd.com
snow ~
Sumário
Apêndice A 554
A. IIndução matemática .............................................................. .................. 554
A.2 Provas dos teoremas dos limites ............................................................. SSi
A.3 Limites que aparecem freqüentemente .................................................. 560
A.4 Teoria dos números reais ......................................................................... $6 1
A.S Números complexos ................................................................................. 565
A.6 A prop riedade distributiva para produtos vetoriais ............................ 565
snow
VIII Cálculo
Apêndice B 577
8.1 Números reais c a reta rcal.. ..................................................................... 577
8.2 Retas. círculos e parábolas ........................................................................ 583
8.3 ('unções trigonométricas ......................................................................... 593
l:.xc.rcicios avaçados:
A edição brasileira inclui, ao final de cada capítulo, a Seção "Exercícios
avançados". a qual contempla uma série de questões que além de tOr·
narem a obra ainda mais de-safiadora. oferecem aos alunos mais uma
oportunidade de aprimorarem sua compreensão das teorias e aplica·
ções abordadas no capitulo. O conteúdo dessas seções foram desenvol-
vidos pelas professoras Helena Maria Ávila de Castro e Sônia Regina
Leite Garcia, e suas respostas estão disponíveis no Companion VVcbsite
do ~'oro (www.aw.corn/thomas_br)- exclusivamente paro professores.
'
Stç;Jo u-.tns,·ersal eliptlca '
no plano z - zo /c
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, "'"' 1
I
I
I
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I
l i
-
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y I y
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X
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I
I
A elipse ' I I
xl z1
-(1 1 + -,z • I
r'
AeliJ>S("- + - = I
bl
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cl
'
·j<: I
Características preservadas
Material adicional
No Compan.ion Website deste livro (www.aw.com/thomas_br), professo-
Companion
res e estudantes têm acesso a diversos materiais adicionais que facilitam tanto
Wcbsitc
a exposição das aulas como o processo de aprendizagem.
Para o professor
Mauual de soluções (em inglês): mate-rial que contém soluções para a maio~
ria dos exercfcios do livro.
Apresentação em PowerPoint: material que contém as principais ilustrações
do livro e estão disponíveis em português.
&tt.s t~mtttrhris Slio tlt mo•'Xdllsil'O<Ios profí':SSOT'I:$c:Stio fm'tlrgMos por s.!t~bn. Parn ter ttet.SW a rl~.s,
t)$ profr~<S('N't·~ qutntlowm o li\.-rotle:.·~m (nfmrem nmrnrocom wn l'qlrt'$t.'1tUmitl\'tlr$()" ou dht•rauu:me
ron1 a l~tJJ'f.OtJ Edttetrllon ,fel BrmíL
Para o aluno
Biografias lli.st6rica.s: informações históricas e ensaios relacionados à materná·
tíca. (!cones na lateral do livro indicam os te.xtos a serem consultados no site.)
Exercícios adicionais: exercícios de múltipla escolha que são corrigidos
automaticamente. Quando necessário, os professores podem receber as res·
postas por e-mail.
Equações diferenciais de segunda ordem: apêndice sobre este tema e de-scn·
volvido pelo professor Marivaldo P. Matos, com o qual os alunos podem apro·
fundar e complementar seus estudos.
Outros recursos
í\4amwí$ de tect~ologia: módulos para o uso com o Mathematka e com o
Maple, em inglês, foram cuidadosamente planejados para ajudar os alm1os a
de-setwolver sua intuição geométrica e aprofundar sua compreensão dos con ..
ceitos e métodos estudados. Baseados em aplicações reais, eles ajudaon o aluno
a visualizar o cálculo e descobrir sua importância no cotidiano. necessário o e
uso do Mathcmatic:-• ou do Maple para acessar esses módulos.
XIV Cálculo
Agradecimentos
Gostaríamos de expressar nosso agradecimento às pessoas que fizeram
inúmeras contribuições valiosas para esta edição em todas as etapas de seu
desenvolvimento:
Seções cônicas e
coordenadas polares
Parábolas
Definições Parábola, focn, diretriz
Um conjunto que consiste em todos os pontos cqüidistantes de um ponto
fixo e de uma reta fixa no plano é uma parábola. O ponto fixo é o foco da
parábola. A reta fixa é a diretriz.
Se o foco F está sobre a diretriz L, a parábola é u01a reta que passa por F e
é perpendicular a L. Consideramos esse como um caso degenerado e assumi·
mos, de agora em diante, que o ponto F não está na reta L.
A parábola tem sua equação mais simples quando o foco es1á tm um dosei·
xos coordenados c a diretriz é paralela ao outro eixo. Por exemplo, suponha que o
foco seja o pontof(O. p) no eixo y positivo e adiretriz,a retay = -p(Figura 10.2).
2 C~lculo
Círculo: J>larlo ptrpendicular Elips~-: plano oblíquo ao P..uáhola: plano pa.raldo a Hiptrbole: pbno corra
ao tlxo do cone eixo do cone uma gcratriz do cone as duM nl~l:tdcs do «me
(a)
y Se a pa.rábola se abre para baixo, com foco em (O, -p) e sua diretriz é a reta
y = p, então a Equação (I) fica
Diretrix: y = p x1
y = --
4p
e x2 = -4py
(Figura 10.3). Obtemos equações análogas para parábolas que se abrem para
a direita ou para a esquerda (figura 10.4 e Tabela 10. 1).
y
Diretriz. Diretriz.
x • -p )~ a 4px 1• -<tpx x=p
Vértice
-----'..:0.:.:-+:'-+1--+ X
(a) (b)
Elipses
Definições F.lipsc, foco<
Uma elipse é o conjunto dos pontos do plano cujas distâncias a dois
I' IGURA 10.5 Uma manciradedcsenhar pontos fi.xos do plano têm soma constante. Os dois pontos fi.xos são os
uma elipse usa duas tachiJ>has e um laço de focos da elipse.
barbante para dirigir o lápis.
A maneira mais rápida de construir uma elipse usa a definição. Coloque
um laço de-barbante em torno de duas tachinhas f 1 c Fz, puxe o barbante es-
ticado com a ponta P de um lápis c mova o l;lpis em torno das tachinhas para
traçar uma curva fechada (Figura 10.5). A curva é uma elipse, pois a soma
PF1 + PF'l• sendo o comprimento do barbante menos a distância entre as ta-
chinhas, permanece constante. Os focos da elipse estão em F1 c F,.
--- --
P(x,y) mostrar que todos os pontos P, cujas coordenadas satisfazem uma equação
dessa forma com O < a < c, também satisfazem a equação PF, + PF, = 2a.
Port<mto, um ponto P está sobre a elipse se e somente se suas coordenadas
satisfazem a Equação (2).
Se
b = Ya 2 - c2 (3)
FIGU RA 10.7 A elipse definida pela então 111 - c'= b' c a Equação (2) adquire a forma
equação PP, + PF2 = 2a é o gráfico da
equação (x1 /a1 ) + (y'tb2 ) = I. onde X?. yl
-nl + -b2 -- (4)
a1 - C= b1.
Capitulo 10 Seçõescõnicas e coordenadas polares 5
A Equação (4) revela que essa elipse é simétrica em relação à origem e aos
dois eixos coordenados. Ela está dentro do retângulo delimitado pelas retas
x =:ta e y = :tb. Ela corta os eixos nos pontos (~a, O) e (0, ±b). As tangentes
nesses pontos são perpendiculares aos eixos. pois
()bl.i,l~ d~
hluJç.in (.1)
por dcr;\'açào imptí,ita.
I~O<ó ...._
(O. V'?) (6)
obtida trocando x e y na Equação (5) tem seu eixo maior vertica_l em vez de
horizontal (Figura I0.9). Com a' ainda igual a 16 c b' = 9, temos
Eixo semimaior: a = v'i6 = 4, Eixo semi menor: b = V9 = 3
Semidistância focal: c = V16 - 9 = Y7
Focos: (O, :!:c) = (O, :!: v'7)
Vértices: (O, :!:a) = (0, :!:4)
FIGURA 10.9 Uma elipse
com seu eixo maior vertical Centro: (0, O)
(Exemplo 3).
Não há razão para confusão na análise das equações (5) c (6). Simples-
mente, determinamos os pontos de ínterscção nos eixos coordenados; sabe·
mos então qual é o eixo maior, porque ele é o mais longo dos dois eixos. O
centro está sempre na origem e os focos e vértices estão sobre o eixo maior.
6 Cálculo
+ r1 =
2 '
Foros sobre o eixo y: !Ç_ (a >b)
b' a
Semi distância focal:c = V a' - b2
Focos: (O, :!:c)
Vértices: (O, :ta)
Em cada um dos casos, a é o eixo se-mimaio r e b é o eixo semimenor.
Hipérboles
(7)
Para simplificar essa equação, movemos o segundo radical para o lado direito,
elevamos ao quadrado. isolamos o radical que ainda permanece, elevamos ao
quadrado novamente e obtemos
f iGURA 10.10 As hipérboles têm dois
ramos. Para pontos no ramo do lado direito
(8)
mostrado aqui, PF1 - PF, = 2a. Para pontos
no ramo do lado esquerdo. PF, - PF1 = 2a.
Fazemos e-ntão b = Yc1 - a i.
Até agora, essa equação se parece com a de uma elipse. Mas. desta vez,
n! - c'- é negativo, já que 2a, sendo a diférença entre dois lados do triângulo PF1 F2~
é menor que 2c. o terceiro lado.
Os passos algébricos que levam à Equação (8) podem ser invertidos para
mostrar que todo ponto P, cujas coordenadas satisfazem uma equação dessa
forma com O < a < c, também sa1isfaz a Equação (7). Portanto, um ponto P
está na hipérbole se, c somente se, suas coordenadas satisfazem a Equação (8).
Se denotarmos por b a raiz quadrada positiva de c' - 112,
b= Vc 2 - a' (9)
então a' - c' = - b' c a Equação (8) adquire a forma mais compacta
x•
';;> -
yl
b' = I (10)
Capitulo 10 Seçõescõnicas e coordenadas polares 7
e tende a infinito quando y tenM a zero. A hipérbole não tem pontos de in·
terscção com o eixo y; na verdade, nenhuma parte da curva está entre as retas
x=aex= - a.
y= ±%x)I- ::
Conforme x~:!:<», o fator YJ - a'lx' se aproxima de L c o fator :!: (1>/a)xé
dominant~. Assim as retas
I por O --
8 Cálculo
x2 yz
yc V2\ • -;;- - s = (11)
:L
2 i
Assintotas: 4 - -5 -- O ou
FIGURA I 0. 12 A hipérbole do
EXEMPLO 5 r:ocos sobre o eixo J'
Exemplo 4 e suas assíntotas.
A hipérbole
Centro: (O, O)
y' 2
Assíntotas: 4 - :L-
5 - o ou y=
Propriedades reflexivas
FIGURA 10. 13 A hipérbole do As aplicações principais de parábolas envolvem o uso delas como reOcto·
Exemplo 5 e suas assíJltotas. res de Juz e ondas de rádio. Os raios que se originam do foco de uma parábola
são refletidos para fora dela paralelamente ao eixo da parábola (Figura 10.14
e Exercício 90). Além disso, o tempo que qualquer raio leva do foco até uma
reta paralela à diretriz da parábola (portanto, pe.r pendicular ao seu eixo) é o
mesmo para cada um dos raios. Essas propriedades são usadas por refletores
de holofotes e faróis c por antenas de radiodifusão de microondas.
Capitulo 1O Seçõescõnicas e coordenadas polares 9
Quando uma elipse gira em torno de seu eixo maior. gera uma superfície
(a superfície é chamada elipsóide}; se o interior for prateado para produzir um
espelho. a lu?. a partir de um f<Xo será reOetida no outro fO<o (Figura 10.15).
Os elipsóides reOetcm o som da mesma maneira, e essa propriedade é usada
para construir galerias de sussurros, salas nas quais uma pessoa que está em
um foco pode ouvir um sussurro dos outros focos. (O Hali de Esculturas no
prédio do Capitólio dos Estados Unidos é uma galeria de sussurros.)
A luz dirigida a um dos focos de um espelho hiperbólico é reOetida na
PuábQla direç.'lo do outro foco. Essa propriedade de hipérboles é combinada com as
Espclho prirOOrio propriedades reflexivas de parábolas e elipses pa•·a projetar alguns telescópios
FIGURA 10.16 Desenho esquemático de modernos. Na Figura 10.16, a luz da estrela chega a um espelho parabólico
um telescópio refletor. primário c é refletida na direção de seu fO<o Fp. Ela é então refletida por unt
pequeno espelho hiperbólico, cujo foco é F11 : Fp, em direção ao segundo fO<o
da hipérbole, F• : F11• Como esses f<Xos são também de uma elipse, a luz é
rcOetida pelo espelho el!ptico para o segundo foco da elipse para ser vista por
um observador.
Exercícios 10.1
Identificando gráficos
3. 4.
Combine as parábolas nos exercícios l-4 com as seguintes
equações:
X: = 2y. K = -6y. I = 8x~ I = -4x
Determine então o foco e a diretriz da parábola.
I. y 2. )' Nos exercícios 5- 8 combine cada cônica com uma das se·
guintes equações:
xl y~
,
-;r+g= I, -~·+y'= l
x2 y:
-y'4 - x' =J' -;r - 9 = J
10 Cálculo
Detennine então os focos e os vértices das seções cônicas. Se 29. y' - x' = 8 30.y' - x '=4
a cônica for uma hipérbole, estabeleça também suas assíntotas. 3L 8Jl- 2y' = 16 32. y'-3x'=3
5. y 6. 33. sy' - 2x' = 16 34. 64x' - 36/ = 2.304
Nos exercícios 35-38 são dados os focos, os vértíces e as·
síntotas de hipérboles centradas na origem do plano xy. Em
cada caso, determine a equação da hipérbole na forma·padrão
a partir da informação dada.
35. Focos: (O, :!: v'2) 36. Focos: ( :!: 2, O)
Assíntotas: y = :tx Assíntotas: y = :!: ~x
7. y 8. 37. Vértices: (:!:3, 0) 38. Vérhces: (O, :!:2)
Assíntotas:y= :!:ix Assíntotas: y = :t !x
3 2
(b) Esboce a nova hipérbole, usando os dados obtidos no 64. 4,-l + y' + Sx - 2y = -L
item (a). 65. x' - y 2 - 2x + 4y = 4 66. x 2 - y' + 4x - 6y = 6
44. A hipérbole (y'/4) - (x'/5) = Lé transladada de 2 unida- 67. 2x1 - y' + 6y 3 = 68. y'- 4x2 + 16x 24 =
des para baixo para gerar a hipérbole
(y + 2)' x' Desigualdades
4 - 5 = 1
(a) Determine o centro, os focos, o vértice e as assíntotas da Esboce as regiões do plano xy cujas coordenadas satisfazem
a desigualdade ou par de desigualdades nos exercícios 69- 74.
nova hipérbole.
(b) Esboce a nova hipérbole usando os dados obtidos no 69. 9x2 + 16y' s 144
70. x' + y' « 1 c 4x' + y' s 4
item (a).
Nos exercícios 45-48 são dadas eq'"'ções de parábolas e é dito
7J. x' + 4y' <!: 4 c 4x2 + 9y' S36
72. (x' + y'- 4)(x' + 9y'- 9) s o
em quantas unidades para cima ou para baixo c para a direita ou l
74. 1x· - y 1 s L
~
73. 4y· - x · « 4
' 't
1 -~
58. 2x' + 2y ' - 28x + 12y + L14 = O
59. x' + 2x + 4y- 3 = O 60. y' - 4y- 8x- L2 = O
61 . x' + Sy' + 4.< = I 62. 9.,• + 6y' + 36y = O
I X
63. x' + 2, ' - 2x - 4y = - L o
12 Cálculo
7?. Determine uma equação para o círculo que contém os 89. As ondas circulares na fotografia foram feitas tocando a
pontos (1, O), (O, I) e (2, 2). superfície de um tanque de ondas, primeiro em A e de-
78. Determine uma equação para o circulo que contém os pois e1n B. Conforme as ondas se ~xpandem, seus pontos
pontos (2, 3), (3. 2) e (- 4, 3). de interseção aparentam descrever uma hipérbole. Isso
acontece realmente? Para descobrir, podemos modelar as
79. Determine uma equação para o círculo com centro no ondas como círculos centrados em A e em B.
ponto (- 2. I) equcpassapeloponto (1, 3). O ponto(l,l;2,8)
está dentro, fora ou sobre o circulo?
80. Determine equações das retas tangentes ao clm~o (x - 2)' +
(y - I)' = 5 nos pontos em que o círculo corta os eixos
coordenados. (Sugestão: Use derivação implícita.)
SI. Se retas são desenhadas paralelamente aos ei.xos coordena·
dos por wn ponto P sobre a paníbola I= kx, k > O, a pari·
bola divide a região retangular delimitada por essas retas e
os eixos coordenados em duas rcgjões menores. A e 8 .
(") Se as duas regiões giram em torno do eixo y, mostre que No instante t, o ponto P está a rit) un.idades de i\ c a r8(t)
elas geram sólidoscujosvolumeslêrn ra7.ão 4:1. unidades de B. Como os raios dos círculos crescem a uma
(b) Qual é a razão entre os '"'lumes dos sóUdos gerndos pela taxa constante, a ta.xa à qual as ondas estão se movendo é
revolução das regiões em torno do eixo x? dr, drs
y dt = dt
Conclua dessa equação que r,- r8 é constante de modo que
P tem de estar em uma hipérbole cujos tOcos são A e 8.
~or-----------~-- ••
82. Mostre que as tangentes à curva I= 4px partindo de qual-
quer ponto da reta y = -p são perpendiculares.
83. Determine as dimensões do retângulo, com lados pa-
ralelos aos eixos coordenados, de maior área que pode
ser inscrito na elipse x> + 4y' = 4. Qual é a área do
retângulo?
84. Determine o volume do sólido gerado pela revolução
da região delimitada pela elipse 9x' + 41 = 36 em torno de
(a) eixo x, (b) eixo y.
85. A região •triangular" no primeiro quadrante, delimitada 90. A propriedade reflexiva de parábolas A figura aqui
pelo eixox, pela retax = 4 e pela hipérbole 9.<' - 41 = 36 mostro um ponto típico P(x.. y.,) sobre a parábola
é girada em torno do eixo x para gero r um sólido. Deter- I = 4px. A reta /.,é tangente à parábola em P. O foco da
mine o volume do sólido. parábola está em F(p, O). O raio /.,' ostcndido a partir de P
86. A região delimitada à esquerda pelo eixo y, à direita pela para a direita é paralelo ao eLxox. Vamos mostrnr que a luz
hipérbole x> -I= I e superior c inferiormente pelas re- que sai de F e vai até Pé refletida ao longo de C provando
tas y = :!:::3, é girada em torno do eixo y para gerar um que f3 é igual a a. Estabeleça essa igualdade verificando os
sólído. Determine o volume do sólido. passos a seguir:
87. Determine o centróide da região que é delimitada in· (a) Mostre que tg/3 = 2p!y0•
feriormentc pelo eixo x e superiormente pela elipse
(b) Mostre que tg</> = yr/(:<0 - p).
<rl9> + (y'/16) = 1.
(c) Use a identidade
88. A curva y = W+l. O :s x :s vÍ que cparte do romo
superior da hipérbole I - r = I é girada em torno do tgt/> - tg{3
eixo x paro gerar uma superfície. Determine a área da tga = I + tg 4> tg {3
superfície. para mostrar que a = 2ply..
snow
Capitulo 10 SeçõescOnicas e coordenadas polares 13
Como a c {3 silo ambos agudos c tg a = tg {3 então a = {3. 92. Construção de uma hipérbole Os diagramas a seguir
y apareceram (sem legenda) no artigo de Ernest J. Eckert,
...Constructions without word.s': Mathematics NlagazitJe;
v. 66, n. 2, abr. 1993, p. 113. Expüque as construçoo de-
tem>inando as coordenadas do ponto P.
, ,
l • 'lpx
lim
x~
(%x- %w- .r)=% lim (x - W- a')= o
x-~
Excentricidade
Embora a semidistância focal c não apareça na equa~ão
xl y2
-2 +-2 = I (a> b)
a b
da elipse, podemos ainda determinar c pela equação c = Va2 - b1• Se li-
xarmos a. e c variar no intervalo O:s c :s a, a forma das elipses resultantes vão
variar (Figura 10.17). Elas são circulos se c = O(de modo que a = b) c se acha-
tam conforme c cresce. Se c= n. o foco e os vértices se sobrepõem e a elipse se
degenera em um segmento de reta.
Usamos a razão de c por a para descrever as várias formas que a elipse pode
ter. Chamamos essa razão de excentricidade da elipse.
14 Cálculo
t=O c =O
F,
V( 18,09)1 - (4,56) 2 _
= 18,09 • 7
- 09
Enquanto uma parábola tem um foco e uma diretriz. cada elip~ possui
dois focos c duas diretrizes. Essas são as retas perpendiculares ao eixo maior
a dislâncias de !:ale do cenrro. A parábola rem a propriedade que
PF = I·PD (1)
para todo ponto Psobre c)a, onde F é o foco c D é o ponlo mais próximo de P
sobre a dircrriz. Para uma elipse, pode ser demonslrado que as equações que
subsritucm a Equação (I) são
PF2 =e ·PD2 (2)
Aqui, e é a cxccnlricidadc. Pé um ponto sobre a elipse, F, c F1 são os focos c
FIGU RA 10. 18 A órbita do asteróide !caro
0 1 c D, são os ponlossobrc as diretri7.<s mais próximos de P (Figura 10.19).
é altamente excêntrica. A órbita da Terra é Nas duas equações (2) a diretriz e o foco 1êm de corresponder, islo é, se
quase tão circular que seus focos estão dentro usarmos a distância de P a F1• também devemos usar a distância de P àdiretriz
do Sol. no lado correspondcnlc da elipse. A diretriz x = -ale corrcspondc a F1( -c, 0)
c a diretriz x =ale corrcspondc a F1(c. O).
• P<.lta Stlber rn31.s-sobre ;).$ Jigurn hl$tórin1s e o dcsen· A excentricidade de uma hipérbole também é e= ela, apenas que. ne,sse caso.
volvirnento dos principais elementos e tópicO$ do c é igual a Ya 2 + b 2 em vez de Va2 - b 2• Ao conlrário da cxccnlriGidade
clkulo, visite "''~w..Q.w.com/thomas_br de uma cUpse. a excentricidade de uma hipérbole é semp(c maior que I.
Capitulo 1O Seçõescõnicas e coordenadas polares 15
r
Oirctrb I
X=-~ -.
0il"("ltb.2
~- Q
Definjção Excentricidade de uma hipérbole
A excentricidade da hipél'bole (x'/a2) - <!tif) =I é
a = ec = 7
0,8 = 8,75
ou (0, :!:8,75).
X=-~ X= ~
-- J~x.r)
Dl
c ='~~a'+ b' = v'i6+9 =S, de
,.,."' I
,
I
I Com a' = 16 e I>'= 9, determinamos
I
I modo que
I
a 5
e= - = -
c 4
Como para a elipse, podc·sc Jnostrar que as retas x = ±t~le agem como
diretrizes da hipérbole e que
FIGURA 10.20 Osfocoscasdirctrizesda
PF 1 =e •PD1 e (3)
hipérbole (x'/n 2) - (y'/b2) = I. Seja qual for
o lugar em que o ponto P se encontra na hi· Aqui Pé um ponto na hipérbole, F, c F, são os focos e 0 1 e 0 2 são os pon-
pérbole, PF1 = e· P0 1e PF2 = e· PO,. tossobre as diretrizes, mais próximos de P (Figura 10.20).
Para completar a ilustração, definimos a excentricidade da panlbola por
e= I. As equações ( I) e (3) têm, então, a mtsma fo rma PF = e · PD.
16 Cálculo
PF = e · PD (4)
c 3
e----
- a -C' de modo que e e= v'3
Capitulo 10 SeçõescOnicas e coordenadas polares 17
PF = e·PD
V(x- 3)' + (y- O>' = Yl lx- l i
x1 - 6x + 9 + y 2 = 3(x' - 2x + I)
2x2 - y' = 6
xl yl
3 - 6 = I
Exercícios 10.2
Elipses 20. Determine uma equação da elipse de excentricidade 2/3
que tem por diretriz a reta x = 9 c o ponto (4, O) como o
Nos exercícios 1-8, estabeleça a excentricidade da elipse. Dc- foco correspondente.
tcnninc, então, os focos e as <lirctrizt.:-s da elipse c dcscnh~a.
2 1. Para que valores de a, beca elipse
I. l6x2 + 25y2 = 400 2. 7x' + l6y' = 112
4~~ + y +ax+ by+ c = O
3. 2x2 + y 2 = 2 4. 2x2 + y 1 = 4
é tangente ao cixox na origem c passa pelo ponto(-!, 2)1
5. 3x1 + 2y' = 6 6. 9x2 + IOy' = 90
Qual é a excentricidade dessa elipse?
7. 6x2 + 9y2 = 54 8. 169x'2 + 2Sy' = 4.225
22. A propriedade rcOexiva de elipses Uma elipse gira em
Os exercícios 9-12 fornecem os focos ou vértices c as c.,. torno de seu eixo maior para gerar um clipsóic.fe. A superfí.
centricidadcs dc elipses com centro na origem do plano xy. Em cic interna do elip-sóide é prateada para fazer um espelho.
cada caso, determine a equação da elipse na fonna·padrão. Mostre que qualquer raio que emana de um foco será re-
9. Focos: (0, :!:3) 1o. Focos: ( ±8. 0) fletido no outro foco. Ondas sonoras também seguem es·
Exctnt ricidadc: 0,5 Excentricidade: 0,2 sas trajetórias e essa propriedade é usada na construção
11. Vértices: (0, :!:70) 12. Vértices: (:!: 10. 0) de ...galerias de sussurros'~ (Sugestão: Coloque a elipse na
Excentricidade: 0.1 Excentricidade: 0,24 posição·padri\o no plano xy e mostre que as retas de um
ponto P da elipse aos dois focos formam ângulos con-
Os exercícios 13- 16 fornecem os focos c as diretrizes cor-
gruentes com a tangente da elipse em P.)
respondentes de elipses centradas na origem do pJano xy. Em
cada caso, use as dimensões na Figun1 10.19 para estabelecer
a excentricidade da elipse. Determine, então, a equação da
Hipérboles
elipse na forma-padrão. Nos cxerdcios 23-30, determine a excentricidade da hi-
pérbole. Determine então os focos e as diretrizes da hipérbole
13. Foco: (Vs, O) 14. Foco: (4, O}
e desenhe-a.
Diretriz: x = 1;
. . 9
D tretnz: x c:: Vs 23. x' - y' = l 24. 9x2 - 16y' = 144
2 2
15. Foco: (-4. O) 16. l'oco: (- VÍ. O) 2S. y -x =8 26. y 2 - x 2 = 4
Diretriz: x= - 16 Diretriz: x = - 2VÍ 27. 8x' - 2y2 = 16 28. y' - 3x 2 = 3
17. Desenhe uma elipse de excentricidade 4/5. Explique o 29. 8y' - 2x' = 16 30. 64x2 - 36y2 = 2.304
seu procedimento. Os exercícios 31- 34 fornecem os focos ou vért:ices e as excen·
18. Desenhe a órbita de Plutão (excentricidade 0,95) em es- tricid.•des de hipérboles com centro na origem do plano xy. fun
cala. Explique o seu procedimento. cada caso. determine a equação da hipérbole na fonna-padrão.
19. As extremidades dos eixos maior e menor de uma elipse 31. Excentricidade: 3 32. Excentricidade: 2
são (1. 1), (3, 4), (1, 7) e (- l, 4). Esboce a elipse, dê a sua Vértices: (O, :!: I) Vértices: ( :!:2, O)
equação na forma ~padrão e determine seus focos. excen- 33. Excentricidade: 3 34. Excentricidade: l,ZS
tricidade c diretrizes. Focos: (:!:3, O) Focos: (O, :!: 5)
18 Cálculo
O termo misto
' Voe< deve ter observado que o termo Bxy não aparece nas equações de se·
çõcs cônicas na Seção 10.1. Isso aconteceu porque os eixos das seções cônicas
são paralelos (na verdade, coincidentes) com os eixos coordenados.
Para ver o que acontece quando o paralelismo é ausente. vamos e,scre-
vcr a equação de uma hipérbole com 11 = 3 e focos em F1(-3, -3) c F2(3, 3) (Figum
10.22). A equação IPF, - PF,I = 2atorna·se JPF, - PF,I = 2(3) = 6 e
Y(x + 3)2 + (y + 3) 2 - V(x - 3)2 + (y - 3)1 = :!:6
Quando transpomos um radicaJ, elevamos ao quadrado. isolamos o radical
que ainda permanece e ek•varnos ao quadrado novamente c a equaç.io se reduz a
2xy=9 (2)
I'IGURA 10.22 O eixo focnl da hípérbo· um caso da Equação (I) no qual o termo misto está presente. As assíntotas da
le 2xy =9 forma um ângulo de /4 radianos hipérbole da Equação (2) são os eixos x c y, e o eixo focal forma um ângulo
com o eixo x positivo. de 'TT/4 radianos com o eixo x positivo.
Capitulo 10 Seçõescõnicas e coordenadas polares 19
Como oC$Se exemplo, o termo misto está presente na Equação (I) somen-
te quando os ei.,os das cônicas são inclinados.
l'(x. )') = {,<',)") Para eliminar o termo em xy da equação de uma cônica, giramos os eixos
coordenados paro eliminar a "inclinação» nos eixos da cônica. As equações
das rotações que usamos são deduzidas do seguinte modo. Na notação da Fi-
gura 10.23, que mostra uma rotação de um ángulo a no sentido anti·horário
em torno da origem,
x= OM = OPcos (O+ a)= OPcos O cosa- OPsen Osen a
z( :;{)( ;;{) = 9
x'' - y'' = 9
Ângulo de rotação
A- C 8
cotg2a = - - ou tg2a = -A-- C (7)
8
i , .r. ,
lx·+v~.<y +y-- 10=0
Do triângulo retângulo da Figura 10.25, vemos que uma csc-Qiha ade·
quada do ângulo é 2" = r./3, de modo que tomamos a= -.r/6. Substituindo
v'iõ i. a= w/6, A = 2, B = V3,
C = 1, D =E= O e F = - tO nas equações (6),
obtemos
i2' , I
A' = B' = 0, C = 2' D' = E' = O, F' = - lO
tx' ty''-
2
+ 10 =O, ou
A curva é uma elipse com focos no novo eixo y' (Figura 10.26).
FIGURA 10.26 AseçãocônicadoExemplo2.
Capítulo 1O Seções cônicas e coordenadas polares 21
O teste do discriminante
Não precisamos elirninar o termo em xy da equação
Ax' + Bxy + Cy' + Dx + Ey + F = O (9)
22 Cálculo
para dizer que tipo de seção cônica a equação representa. Se é essa a única
informação que queremos. podemos aplicar, em vez disso. o teste a seguir.
Como vimos, se 8 ;tO. então rodando os eixos coordenados de um ângulo
"que satisfaz a equação
A- C
cotg2<> = - - (lO)
8
mudará a Equação (9) para a forma equivalente
A'.<'' + C)'' + D'x' + E'y' +F'= O (11)
Isso significa que a quantidade B' - 4AC é invariante por uma rotação.
Mas quando rodamos de um ângulo" dado pela f!<juação (lO), 8' torna-se
nulo e
81 - 4AC =- 4A'C'
Como a curva é uma parábola se A 'C'= O, uma elipse se A 'C' > Oe uma
hipérbole se A 'C' < O, a curva tem de ser uma parábola se B' - 4AC =O, uma elipse
se B' - 4AC < Oc urna hipérbole se 81 - 4AC > O. O número 8' - 4ACé cha·
mado o discriminante da Equação (9).
O te.\ te do discrilninantc
Entendendo que casos degenerados ocasionais podem ocorrer, a curva
quadrática Ax' + 8xy + Cr
+ Dx + Ey +F= oé
(a) uma parábola se B'- 4AC = O,
(b) uma elipse se B' - 4AC < O,
(c) uma hipéri>ole se B'- 4AC > O.
Exercícios 10.3
Usando o discriminante Rodando os eixos coordenados
Use o discriminante & - 4ACpara decidir se as equações nos Nos exercícios 17-26, rode os eixos coordenados para
exercícios 1- 16 representam parábolas, elipses ou hipérboles. mudar a equação dada para uma equação sem termo misto
(xy). Identifique então o gráfico da equação. (As novas equa·
J. x'-3xy+y'-x=O çõcs vão varin.r com o tamanho e a direção da rotação que
2. 3x'- 18xy + 27y2 - Sx + 7y = - 4 você usar.)
3. 3x'- 7xy + v'í1r
=1 17. xy = 2 18. x 1 + xy + y 1 = I
4. 2x'- vlSxy+2y'+x+y =O
19. 3x1 + 2V:Íxy+ >"-
8x + sv3y =o
S. x' + 2xy + y' + 2.< - y + 2 = O
20. x' - V:Í xy + 2y1 = I 21. x' - 2xy + y' = 2
6. 2x' - y' + 4xy- 2x + 3y = 6
22. 3.<' - 2'v3xy + y' = I
7. x' + 4xy + 4y' - 3x = 6
23. Vix' + 2 \Í2xy+ Viy'- 8x + 8y =O
8. x' + i + 3x - 2y = lO
24. xy- y - x + I = O
9. xy + y' - 3x = 5
25. 3x' + 2xy + 3y' = 19
lO. 3.<' + 6xy + 3y2 - 4.< + Sy = 12 26. 3x' + 4 v3 xy - y' = 7
11. 3.<1 - 5.<y+2y' -7x- 14y= -1
27. Determine o seno e o cosseno do ângulo. no primeiro
12. l<' - 4,9xy + 3y1 - 4.< = 7
quadrante, do qual os eixos coordenados têm de ser
13. x' - 3xy + 3y' + 6y = 7 rodados para eliminar o termo misto da equação
14. 25x' + 21xy + 4y' - 350x =O
15. 6x' + 3xy + 2y' + 17y + 2 = O l4.<2 + 16xy + 2y- IOx + 26.370y- 17 = O.
16. 3x' + 12xy+ 12y2 + 435x - 9y + 72 =O Não faça a rota<;<io.
24 Cálculo
28. Determine o seno e o cosseno do ângulo, no segundo 38. Determine a excentricidade da hipérbole xy = 2.
quadrante, do qual os eixos coordenados têm de ser
39. Pode alguma coisa ser dita sobre o gráfico da equação
rodados para elhninar o termo misto da equação
Ax' + Bxy + Cy + Dx + Ey + F= Ose AC < O? justifique
4x'- 4xy+ y'- 8Vsx- 16Ysy= O sua resposta.
Não faça a rotaç<iO. 40. Cônieas degeneradas Alguma cônica degenerada
O As cônicas nos exercícios 17-26 foram escolhidas por te- Ax' + Bxy + Cy' + Dx + Ey + F= Otem todas as seguintes
rem ângulos de rotação .. bons" no scnlido em que uma vez propriedades?
conhecida a cotg 2a ou a tg 2a poderemos identificar 20t e {a) t simétrica em relação à origem.
dctcr•ninar sen a c cosa a pa(tir de trlângulos familiares.
(b) Passa pelo ponto (1, O).
Nos exercícios 29-34, use uma calculadora para deter-
minar o ângulo a do qual os eixos coordenados devem ser (c) t tangente à rctay= I noponto(-2, 1).
rodados para mudar a equação para urna equação quadrática Justifique a sua resposta.
sem termo misto. Determine então sen a e cos à' até duas
casas decimais e use as equações (6) para determinar os coe~ 41. Mostre que a equação x!- +I= tl rnuda para x'2 + y' 2 = a2
ficicntes da nova equação até a primeira casa decimal rnais para toda escolha do ângulo de rotação a.
próxima. Em cada caso, diga se a seção cõnica é uma elipse, 42. Mostre que a rotação de eixos de um ângulo de Tr/4
uma hipérbole ou uma parábola. radianos cHminará o tem10 xy sempre que A = C na
29. x' - xy + 3y' + x- y - 3 = O Equação (I).
30. 2x 2 + xy- 3f + 3x - 7 = O 43. (a) Decida se a equação
31. .<2 - 4xy+4y'- s =O
x' + 4xy + 4y' + 6x + L2y + 9 =O
32. 2x1 - 12xy + ISy' - 49 = O
33. 3.t2 + Sxy + 2y' - 8y - I = O representa uma elipse, uma parábola ou uma 1\ipérbole.
34. 2x' + 7xy + 9y' + 20x- 86 = O (b) Mostre que o gráfico da equação do item (a) é a reta
2y=-x-3.
Teoria e exemplos 44. (a) Decida se a seção cônica de equação
35. Que efeito uma rotação de 90° em torno da origem tem 9x2 +6xy+y' - L2x - 4y+4=0
nas equações das seguintes seçõts cônicas? Dê a nova
representa uma elipse, uma parábola ou uma hipérbole.
equação em cada caso.
(a) A elipse (~/ti}+ (//1>1) = I (a> b) (b) Mostre que o gráfico da equação do item (a) é a reta
3i. A hipérbolexy =a A hipérbole xy= Lé uma das mui· (a) Se AC >O então o gráfico é uma elipse.
tas hipérboles da forma .ty =a que aparece em ciências e (b) Se AC > Oentão o gráfico é uma hipérbole.
matemática. (c) Se AC < Oentão o gráfico é lm>a hipérbole.
(a) Rode os eixos coordenados de urn ângulo de 45° para
mudar a equação xy ::- I para u1na equação sem o termo 47. Uma fórmula interessante para elipse Quando 82 -
4AC é negativo, a equação
xy. Qual é a nova equação?
(b) Faça o mesmo para a equação xy =a. A~ + Bxy + Cy' =I
snow
Capitulo 10 SeçõescOnicas e coordenadas polares 25
representa uma elipse. Se os semi-eLxos da elipse são a e b, Use as cquações (6) para mostrar que os números (a) A+ C
então sua área é 'ITnl> (uma fórmula-padrão). Mostre que a c (b) D' + E:' também são invariantes no sentido em que
área também é dada pela fórmula 2'1T/Y 4AC- B' . (Sugestão: A '+ C'= A + C e D'' + E'' = D' + E'
Rode os eixos coordenados parn eliminar o termo em xy e
aplique a Equação (12) à nova equação.) Podemos usar essas igualdades para checar se não come·
temos erros num6ricos quando rodamos os eixos.
48. Outros invariantes Descrevemos o fato de B'' - 4A 'C'
ser igual a B' - 4AC após uma rotação em torno da ori· 49. Uma demonstração de que B''- 4A 'C'= B'- 4AC Use
gem dizendo que o discriminante de uma equação qua- as equações (6) para mostrar que B'' - 4A 'C' = 8' - 4AC
drática é um iuvaritmte da equação. para toda rotação de eixos em torno da origem.
Parábolas e h ipérboles
Na Seção 3.5, Volun>e I, usamos a parametrização
X = Yt, y = I, I >0
para descrever o movimento de uma partícula que se rnove ao longo do ramo
direito da parábola y =:1-. No exemplo a seguir, obtemos uma parametrização
de uma parábola inteira, não apenas do ramo direito.
EXEMPLO 1 Uma padbola inteira
A posição P(x, y) de uma partícula que se move no plano xy é dada
pelas equações paramétricas e pelo intervalo de variação do parámctro
X = t, y : f, -CO < I < oe
y Identifique a trajetória da partícula e descreva o seu movimento.
Anteparo
da cielóidç EXEMPLO 3 Paramctriz.ando uma cidóí d~
Uma roda de raio a rola ao longo de uma li_nha reta. Determine equa-
ções paramétricas para a trajetória traça.da por um ponto P na roda. A
trajetória é chamada uma ciclóide.
• Ciclóide , SOLUÇAO Fazemos o eixo x coincidir com a reta, marcamos o pon-
• o • o o o
Braquistócronas e taulócronas
Quando viramos a Figura 10.32 de cabeça para baixo. as equações (l) ain-
da se aplic:.'m c a curva resultante (Figura I 0.33) tem duas propriedades in-
teressantes. A primeira relaciona a origem O c o ponto 8 na parte mais baixa
do primeiro arco. Entre todas as curvas lisas juntando esses dois pontos,
a ciclóide é a curva ao longo da qual uma bolinha sem atrito, sujeita apenas à
força de gravidade, deslir.arà de O até 8 mais rapidamente. Essa p•·opriedade
y faz da ciclóide uma braquist6crona, ou a curva de tempo mais curto entre
esses dois pontos. A segunda propriedade é que se você colocar a bolinha em
qualquer lugar da curva em direção a 8 , ela sempre levará o mesmo tempo
para chegar até 8. Essa propriedade faz da ciclóide uma tautócrona, ou a
curva de mesmo tempo para o e n.
Existem outras braquistócronas de O até 8 ou a ciclóide é a única? Pode-
mos formulai:' essa questão matemática do seguinte modo. No início. a energia
fiGURA IO.n Aciclóidex = a(t - senl), cinética da bolinha é zero, pois sua velocidade é zero. O trabalho reali7.ado pela
y =a(l - cos 1) para t ;;. O. força da gravidade para mover a bolinha de (0, O) para qualquer outro ponto
(x, y) no plano é mgy, e tem de ser igual à variação de energia cinética. Jsto é,
mgy = l mv 2 - l m(0) 2
2 2
v= Y2iY
o
" 2• .,. 211'tt
X
Isto é,
•Ú é :l tlifcrl'nt:bl Jt• comprimento tk ar' o
ds . ~
dt = V2gy ao longo d.l trajelóri:. ,1.\ bolinha.
" Ou
2"
8(•"· 2" ) V 1 + (dyldx)2 d.<
r dt= ~=
Y2iY
o tempo r, que a bolinha leva pal"a deslizar ao longo de uma trajetória
FIGURA 10.33 Para estudar o mo· particular y = j{x) de O até B(mr, 2a) é
vimento ao longo de uma ciclóide de X • Q#
I + (dyldx)'
cabeça para baixo sob a influência
da gravidade, viramos a Hgura 10.32 de
cabeça para baixo. Isso faz que o eixo y
TJ= 1 x•O 2gy dx (2)
....
~dx' + dy'
Tdd6idc =
l •• 2gy
,.. a 1(2 - 2 cos 1)
Oa~ c~1uaçõcs (I).
d,x . 11(1 - (()), 1)<11.
=
1 =O 2ga( I - COS 1)
dl dr-= u ~<'n 1rlt c
y u 11'(1- ro~ ll
Portanto, a quantidade de tempo que uma bolinha sem atrito leva para
desli1.ar na ciclóide até o ponto 8 tendo sido liberada do repouso no ponto O
br Vaig.
Suponha que em vez de liberar a bolinha no ponto O. liberamos em al-
gum ponto mais abaL\:0, em um ponto (xo.. y0 ) correspondente ao parâmetro
10 > O. Então a velocidade da bolinha em um ponto posterior (x, y) da ciclóide é
1• fi'1.•
2
T= n (2- 2 cos 1) dt = -g ,, ,'::::'
.cos:-1-i
-'-"'o"-:s:ê:l,-;
, 2ga (cos 10 - cos 1) lo cosI dt
Exercícios 10.4
Equações paramétricas para seções cônicas no plano xy. Identifique a trajetória da partícula determinan·
do uma equação cartesiana para ela. (Os gráficos \•ào variar
Nos exercícios 1- 12, são dadas equações paramétricas e com a equação usada.) Indique a parte do gráfico descrita pela
intervalos de parâmetro para o movimento de uma partícula partícula e a direção do movimento.
snow
úpitulo 10 Seções cônicas e coordenadas polares 29
I. x = cos 1, y = scn f, O s 1 s 7T
2. x =sen (21r( J - t)~ y =cos (2,-(1 - t)~ O s 1 sI
3. x = 4cost, y = 5sent; O :St :s,-
4. x=4sent, y=5cost; 0SIS21T
5. x= t, y= v'i; t ao
6. X= scc 2 I - I, )' =tgf; - 1r/2 <I < 7T/2
7. x = -sect, y = tg I; -'Tr/2 < t < 7rl2 x
8. x=cossecl, y=cotgt; O < t <w
9. X= 4 y = ~; 0 SI S 2 16. Trocóides Uma roda de raio a rola ao longo de uma
10. X= 12, y = ~ I 2:0 reta horizontal sem deslizar. Determine equações para-
11. x = -cosh t, y = scnh t; - «> < 1 <<>< métricas para a curva descrita pelo ponto P em um raio da
12. x = 2 senh 4 y =2 cosh t; -"' < 1 <"' roda a b unidades de seu centro. Como parâmetro, use o
ângulo Odo qual a roda vira A curva 1: chamada trocóide,
que é uma ciclóide quando b = a.
13. Hipocidóides Quando um circulo rola dentro de outro cír-
culo fixo. um ponto P qualquer no circulo que rola descreve
umalripociclóide. Seja.~+ I= ti o circulo fixo. esuponhaque Distância usando equações paramétr icas
o raio do circulo rolante seja b c a posição inicial do ponto P
seja A(a, O). Determine as equações paramétricas da hipoci- 17. Dctennine o ponto sobre a parábola x =I, y = 12, - oo < 1 < "'•
clóide usando como parâmetro do ângulo O, a partir do eixo mais próximo do ponto (2, 1/2). (Sugestão: Minimize o
x positivo até a reta que une os c~ntros dos círrulos. Em par· quadrado da distância em função de t.)
ticular, se b = a/4, como na figura a seguir, mostre que a 18. Determine o ponto da elipse x = 2 cos t, y = sen t. O s t s
hipociclóide é a astróidc 2-rr mais próximo do ponto (3/4, O). (Sugestão: Minimi>.c
x= a cos3 0, y= a scn3 0 o quadrado da distância em função de t.)
)'
15. Conforme o ponto N se move ao longo da reta y =a na fi- 23. Uma curva interessante (uma dcltóide)
gura a seguir, P se move de modo que OP = MN. Detemlinc x = 2 cos t + cos 21. y;::; 2 sen t - sen 21; Os t :S 211
equações paramétricas para as coordenadas de Pcomo fun-
ção do ângulo 1quea reta ON forma com o eixo y positivo. O que acontece quando você substitui 2 por -2 nas equa-
ções para x e y? Desenhe as novas equações e descubra.
snow
30 Cálculo
Coordenadas polares
Nesta seção~ estudamos as coordenadas polares e sua relação com coordena·
das cartesiant1S. Enquanto um ponto no plano tem apenas um par de coordenadas
cartesianas, ele tem infinitos pares de coordenadas polares. Isso tem conseqüên-
cias interessantes no esboço de gráficos, como veremos na próxima seção.
Coordenada!; polares
P(r,O)
/""-
f)j)f.lnd" orh.:nt•da d\· Angulu Ofi~'lll.1do do e1:w
o,,. poiJ.r .1t1: UI'
7rr/ 6
0 =0 }(
( 2• i)=(-2, _ s; )
= (-2
. 7;)
f!((;",
7T 71 +2 71 +4 71 +6
Ó' 6 - '"· 6 - ""· 6 - Tr,
Sr. )
(- 2, - 6 + 2mr , u =o,:!:], ±2, ...
X
(a) l :Sr:S2 c o sos;
(b) -3 :Sr:S2 e o=-r.4
1T
(d) (c) rSO e o= 4
FIGURA 10.40 Os gráficos de desigualdades
(d) 2.,. s os S7T (sem restrição em r)
típicas em r e O(Exemplo 3). 3 6
x e rcosO, y=rsenO, :C +f =r
FIGURA 10.41 A maneira usual de relacionar
As duas primeiras equações determinam as coordenadas cartesianas x e
coordenadas polares e cartesianas.
y quando são dadas as coordenadas polares r c O. Por outro lado, quando
x c y são dadas, a terceira equação fornece duas escolhas possíveis de r (um
valor positivo e um negativo). Para cada seleção, existe um único O E (0, 21f)
Cilpítulo 10 Seções cônicas e coordenadas polares 33
SOLUÇÃO
x'+1- 6x +9=9 "-'<p•n<l• (y 3}'
xl+f-6x=O 0 "}$('~1lCd~
r= O ou r-6sen0 = O
I'IGURA 10.42 O círculo no Exemplo S. r= sen O Indu i ;1$ tlu<.h l''l\5ibilill.tdc'
Discutiremos mais sobre equações polares de cônicas na Seção 10.8.
(b) r'=4rcos0
A equação cartesiana: r'= 4r cos O
x' + y' =4x
.<'-4X+1=0
xl - 4x+4+/=4 COO'J'I..·I;mdvo~uJdr.Wo.
(:c- 2)' + 1 =4
O gráfico: Círculo, raio 2, centro (h, k) = (2, O)
34 C~lculo
4
(c) r= 2cos0- senO
A equação cartesiana: r(2 cosO - sen O) = 4
2rcos O- rsen () = 4
2x- y= 4
y=2x-4
O gráfico: Reta, coeficiente angular m = 2, interseção com o eixo y
em h= -4
Exercícios 10.5
Pares de coordenadas polares Desenhando gráficos de equações e
1. Quais J"'rCs de coordenadas polares representam o mesmo inequações
ponto? Desenhe os conjuntos dos pontos cujas coordenadas polares
(a) (3, O) (b) (-3,0) (c) (2, 2n/3) satisfiv.em as equações e inequações no< exercícios 7-22.
(d) (2, 77T/3) (c) ( -3, 77) (f) (2, 7T/3)
7. r= 2 8. OS r S2
(g) {- 3, 27T) (h) (-2, - 7T/3)
9. r C. 1 10. I S r S 2
2. Quais P"res de coordenadas polares representam o mesmo I I. O S (! s ?T/6, r C. O 12. O = 2r./3, r s- 2
ponto? 13. O= ?T/3, - 1 Sr S3 14. O= ii'IT/4, r<= -1
(a) (-2, 7T/3) (b) {2, -7T/3) (c) (r, O) 15. f)= ?T/2, r ;;: O 16. O = 'TT/2, r s O
{d) (r, O+ r.) (c) (-r.O) (f) (2, -27T/3) 17. O s O s '"• r = I 18. O s O s 1T, r = -I
(g) (-r, O+ 77) (h) (-2, 21T/3) 19. 77/4 SQ S317/4, 0 S r S I
20. -'TT/4 SO S7T/4, -I Sr SI
3. Represente graficamente cada um dos seguintes pontos 21. -77/2 sO S7T/2, I S r S2
(dados em coordenadas polares). Depois, determine todas 22. O s O s 'IT/2, I s 1rj s 2
as coordenadas polares de cada ponto.
(a) (2, 7T/2) (b) (2, O)
Equações polares para equações
(c) (-2,r./2) (d) (-2,0)
cartesianas
4. Represente graficamente cada um dos seguintes pontos SubsLítua as equações polares nos exercícíos 23-48 pela
{dados em coordenadas polares). Depois, determine todas equação cartesjana equivalente. Depois descreva ou identi·
as coordenadas polares de cada ponto. fique o gráfico.
(a) (3,17/4) (b) (-3,17/4) 23. rcosO = 2 24. r senO= -I
(c) (3, -'IT/4) (d) (-3, -77/4) 25. rscnO =O 26. rco'll = O
27. r= 4 cossccll 28. r= -3,ec0
Coordenadas polares para coordenadas 29. rcos O+ rscn O== I 30. rscn O = r cosO
31. r 2 = I 32. r 2 = 4t·scn O
cartesianas
5
.lJ. ,. • senil - 2eos0 3-t r 2 scn 20 o 2
S. Determine as coordenadas cartesianas dos pontos do
Exercício I. 35. r = cotg Ocossec O 36. r= 4tgllsccll
37. r = cosse<:: Oer 0059 38. rs.enO = In r+ In cosO
6. Determine as coordenadas cartesianas dos seguintes pontos
39. r 2 + 2r 2 cosilscnll = I 40. cos'V = scn 2 11
(dados em coordenadas polares).
-11. r2 = - 4roos.O 42. r 2 = - 6rscn0
(a) { VÍ. 'IT/4) (b) {I, O) 43. r= 8scn0 44. r= 3 cosll
(c) (O, 7T/2) (d) (- v2, r./4) 45. r= 2cos0 + 2sen0 46. r= 2cos0- senO
(c) ( -3, 51T/6) (f) (5,tg' 1(4/3))
(g) (- t,7?T) (h) (2 \13, 2?T/3) -17. rSCrl(O+ ~) e 2 48. rsene;- o)= 5
snow
capitulo 10 Seções cônicas e coordenadas polares 35
Simetria
A Figura 10.43 ilustra os testes de simetria padrão em coordenadas polar<S.
y (r, r. - 0)
ou(-~70)
Y
/ (r.O)
Y
(r, - 0)
- --:?l"-- - - x
o / 0 .\'
Coeficiente angular
O coeficiente angular da curva polar r= j{O) é dado por dyldx e não por
,,. ~ df/dO. Para ver por que, pense no gráfico de f como o gráfico das equa-
ções paramétricas
x = rcos O ~ j{O) cosO , y = r senO ~ j{O) senO
36 Cálculo
dy I
dx 1,, 0) =
f~ O) sen () + f (()) cosO
f {O)cosO- !(O) senO
desde que dx/d() ,. Oem (r, O).
o rQ I- CóS O
y
I o ('C)$ Q r = : 2Ycã<õ l r1 =•l cos 0
o I :!::l
v,
=i T - ±1.9
... !r
- 4
. ;r
-}
I
v'i
I
2
- !: 1,?
=: 1,4
X
/ I
+ 1!
- 2 o o Lawdcr =-2V cos0, Ll.tç<> de r .. zV CC)$ o.
(a) . .i :S o :s ~ ..!! :S o ~ '!r
2 2
(b)
EXEMPLO 3 ümalemniscata
Desenhe a curva
r 1 = sen 20
(c)
SOLUÇAO Pode parecer que o ponto (2, 'lr/2) não pertence à curva,
pois substituindo suas coordenadas na equação, obtemos
que não é uma igualdade ve(dadeim. A magnitude está correta, mas o si·
nal está errado. Isso sugere que procuremos um par de coordenadas para
o mesmo ponto, mas com r negativo, por exemplo (· 2, - (1r/2)). Quando
substituímos esse ponto na equação r ~ 2 cos 20, vemos que
4r = 4 - r 2
r2 + 4r - 4 = O
r=-2:t2v'í
O valor r = - 2 + 2 V2 tem um valor absoluto muito grande
para pertencer a alguma das curvas. Os valores de O correspondentes a
r= -2 + z v'í são
O= cos" 1( 1- r) l>t r= 1 - <Of- (1
= cos· ' ( l- (2 V2 - 2)) Conjunlo r a: 2 \ 2 - 2
r = l - cosO
c
--~----~--~~--~---+--x
(2, r.) • (· 2. O)
Exercícios 10.6
13. r 1 =4cos20 14. r'= 4sen 20 (a) r = 2 +cosO (b) r = -2+ senO
Li maçons Interseções
29. Mostre que o ponto (2, 31T/4) está na curva r = 2 sen 20.
Desenhe as llmaçons nos cxerddos 21-24. Lünaçon é uma
palavra francesa antiga para '-caracol': Você entcnder.á o nome 30. Mostre que {l/2, 31T/2) está na curva r= - scn (0/3).
capitulo 1O Seções cônicas e coordenadas polares 41
43. Quais das curvas a seguir têm o mesmo gráfico que r = r1 = 4 cosO
l - cosO? (-r) 2 = 4 cos (0 + 11') (3)
(a) r= -I- cosO (b) r= I +cosO
r' = - 4 cosO
Confirme sua resposta com cálculos algébricos. Resolva as equações (2) c (3) simultaneamente para mos-
44. Quais das curvas a seguir tCrn o mesmo gráfico que trar que (2, w) é uma solução comum. (Isso não revela
r = cos 201 que os gráficos se inten:cptam em (O, O).)
(a) r = -sen (20 + 'Tr/2) (b} r= -cos (012) (b)A origem é ainda um caso especial. (Ela em geral o é.)
Confirme sua resposta com cálculos algébricos. Aqui está um mO<lodc lidar com ela: Faça r= Onas equa-
45. Uma rosa com uma rosa DcscJ>he o gn\fico da equa- ções (I) e (2) e resolva cada equação para um valor cor-
ção r = I - 2 sen 30. respondente de O. Como (0, O) é a origem para qunlquer
46. A nefróide de Freeth Desenhe o gráfico da ndróide de O, isso mostrará que as duas curvas passam pela origern,
Freeth: embora p:lta valores diferentes de O.
r= I + 2sen~ 50. Se uma curva tem duas das simetrias listadas no início
da seção, pode alguma coisa ser dita a respeito da terceira
47. Rosáceas Desenhe as rosáceas r= cosmO param= 1/3) simetria? justifique a sua resposta.
2,3c7.
51. Determine a largura máxima da pétala da rosácea de qua-
48. Espirais As coordenadas polares são perfeitas para defi- tro pétalas r = cos 20, que está ao longo do eixo x.
nir espirais.
52. Determine a ahura máxima acima do eixo x da cardióidc
Desenhe as espirais a seguir. r= 2(1+ cosO).
Área no plano
A região OTS na Figura 10.48 é delimitada pelas semi-retas O= "' c O= {3
e a curva r = Jt.O). Apro~mamos a região por t1 setores circulares na forma de
um leque, que não se sobrepõem c relativos a uma partição P do ángulo TOS.
O setor típico tem raio r,= f(O,) c ângulo central de tlO, radianos. Sua área é
tl0i21r vezes a área do círculo de raio r., ou
1'1
P(r. 0)
A=
1" 2r dO2
~~~--~~~----+X
o
dA = t 2
r dO = t (!(0)) 2
dO
Jl#
1
•·•~ I 2 I
-r d0 = - · 4(1 + cos0) 2 d0
0•0 2 o 2
2-:r ,
FIGURA 10.50 A cardióidc do
=
! 0
2( l + 2 cos O + cos· O) dO
Exemplo I.
= J:· (2 + 4cos0 + 21 + ~0520)do
2•
= (3 + 4 cosO + cos 20) dO
/ 0
A= 1=
l~/3
(3 + 2 cos 20 + 4 cos O) dO
FIGURA 10.53 A região e os limites de SOLUÇAO Esboçamos a região para determinar suas fronteiras e
integração do Exemplo 3. determinar os limites de integrnção (Figurn 10.53). A curva externa é r2 = 1,
a cun•a interna é r, = 1 - cosO c Ovaria de -1T/2 a r./2. Da Equação ( 1), a
área é
44 C~lculo
I
A = j •ll
-r:/2
2 (rz2 -
2
r 1 ) dO
• 12 I
=
1
2
0
2 (r,' - r 11 ) dO Simc1ri.,
=
1•" 0
(I - (1 - 2cos0 + cos'O))dO
L= •
1 11
r
2
+ dO(d')2dO
L = t ,--~____,
r
2
+ (~~)' dO (3)
1 '')4sen 2 ~d0
2
= .t•+n~~dO
=
1'" 2sen -11 d0
2
[
= -4cos 2 o]'• =4+4=8
0
(a)
S= t 2'1Trsen0 r' + (~~r dO (4)
S = 1JJ2Trrcos0 r
2
+(~~r dO (5)
dr
r dQ • -sen20
t~~ )' ~ 2
sen 20
Por fim. r• • (r')' = cor
20, de modo que a raíz quadrada no lado
direito da Equaç3o (6) se simplifica para
•N
=
l .,. 2,. coso ·(I) dO
~ ]·"
= 2,. senO
-w/-1
Exercícios 10.7
Áreas interiores a curvas polares 12. Regiãointerioraoórcu!Q r • 3n eosOeexterioràcardióide
r = a(l +cosO),a > O
Determine as áreas das regiões nos cxcrckios 1-6. 13. Região interioraoón:ulo r = - 2eos Oe exterior ao círculo r= I
1. Interior do limaçon OV'Jl r = 4 + 2 cosO 14. (a) Rc'gião interior ao laço externo do limaçon r= 2cos0 +I
2. Interior da cardióide r = a( I + cos 0), a > O (Veja a Figura 10.51.)
3 . Interior de uma pétala da rosácea de quatro pétalas (b) Região interior ao laço externo e fora do laço interno
r •cos20 do limaçon r= 2cos O+I
4. Interior dalemniscata r'= 2a2 cos 20, a>O 15. Região interioraoárcu!Q r • 6eadma da reta r= 3cossec O
S. Interior de um laço da lemniscata r'= 4 sen 20 16. Região interior à lemniscata r' • 6cos 28àdireitada reta
6. Interior da rosácea de seis pétalas r' = 2 sen 3/J r • (3/2) secO
17. (u) Determine a área da região sombreada da figura a se·
Áreas delimitadas por curvas polares guir.
Determine as áreas das regiões nos cxc•·cícios 7- 16.
Y t • lgO
7. Região comum aos círculos r • 2 cosO e r= 2 senO
""2" < () < "2
8. Região comum aos drGulos r a: l e r ;;; 2 sen O
9. Rq;jão oomum ao árculo r = 2 e à cardióide r= 2( I - cos {f)
10. Regi.'locomumàscardiói<br=2(1 +C0$0)er=2(1-cosd)
11. Região interior à lcmniscata r 2 • 6 cos 20 c exterior ao
círculo r = V3
Capitulo 10 SeçõescOnicas e coordenadas polares 47
.'\prox'lm3d<tmente ~r$tn O
33. O comprimento da cu(Va r = fl.O), « s O s {3 Adrni·
tindo que as derivadas necessárias são contínuas, mostre
que as subslituições
.~=f(O) cosO, y =f( O) sen 0
(equações (2) no texto) transformam
ti
snow
48 Cálculo
Retas
Suponha que a perpendicular à reta L que contém a origem encontre a
reta L no ponto P0(r0• 00), com r0 2: O (Figura 10.56). Se P(r, 0) é outro ponto
sobre a reta L. cnrão os pontos P, P0 c O são vértices de um triângulo retângulo
do qual podemos obter a relação
FIGURA 10.56 Podemos obter uma equa-
ção polar para a reta L obtendo a relação r0 = rcos (0 - 00 ).
r0 =r cos (O - 00) do triângulo retângulo OPof'.
A «(unção polar padrão para retas
Se o ponto P0(r0 , 00 ) é o pé da perpendicular a partir da origem até a reta L
c r0 2: Oentão uma equação para a reta L é
rcos (O - 0.,)= r0 (1)
SOLUÇAO
y
rcos(e- ;) = 2
r(cos8cos; + scn8sen ; ) = 2
I
2rcosO +
\f3
2rscnO =2
FIGURA 10.58 Podemos obter a equaç.io
I \13
2x + -2-y = 2
polar de um drculo aplicando a lei dos cosse-
nos ao triângulo OP0P. x+Yly=4
capitulo 10 Seções cônicas e coordenadas polares 49
Círculos
Para detcnninar uma equação polar de um circulo de raio a centrado em
um ponto P0(r0, 00 ), consideramos P(r, 0) um ponto do círculo c ap~camos a
lei dos cossenos ao triângulo OP0P (Figura 10.58). Esta (orne<:c
a'+ '•' +?- 2r, rcos (0- o,)
Se o círculo passa pela origem) então r0 =a C-essa equação se simplifica a
(3) (b)
f.quações de círcttlos que contêm ao•·igcm e centrados no eixos xou y nega livos
podem ser obtidas substituindo r por -r nas equaç~ anteriores (Figura 10.60).
(3) (b)
H. r./2) r= -lscnO
PF;r
e
rcos O PD ; k- FB ; k- r cosO
r; e(k- rcos 0)
FIGURA 10.61 Se a seção cônica
forcolocada na posição com seu foco da qual podemos isolar r para obter
centrado na origem e uma diretriz
perpendicular ao eixo polar c à direita
da orige-m , podemos determinar sua Equação polnr 1)ara uma cônica d~ excentricidade e
equação polar a parlir da equação ke (2)
foco-diretriz da cônica. r=l+ecosO
onde x; k > Oé a diretriz vertical.
I elipse k
e= 2' r= 2 +cosO
e= I: parábola r= I + kcosO
e= 2: hipérbole r= I + 2k
2 coso
kt
r = l-ecosO
Capitulo 10 Seções cônicas e coordenadas polares 51
r= ke kc
1 + eC0$0 r= ;-
1 ....-:.>:(<):::,•o
-+~+,_Foc=•.::••:.•.::'-";g+c'~
L)irctritx • -k
(•) (b)
r= kt! r= k.:
l + c:senO l - esc-nO
y
\ Í77·'~'"
(c)
~ty=-k (d)
FIGURA 10.62 Equações para seções cônicas com excentricidade e> O, mas
com diretrize,s em Jocali?.ações diferentes. Os gráficos aqui exibidos mostram
uma parábola. portanto e= I.
2(3/2)
r= -~~:.._-o ou r- 6
I + (3/2) cosO -2+3cos0
r
25
= -;-;;-7"';:;;---:-;;
lO + lO coso
5/2
r= -;-1-+
-:-c-os
~ O
Esta é a equaç.'io
ke
r=l+ecosO
com k = 5/2 e e= J. A equação da diretriz é x = 5/2.
snow
52 C~lculo
Dirdriz. Do diagrama da elipse na Figura 10.63, vemos que k está relacionado com
a excentricidade e e com o eixo scmimaior" atmvés da equação
k= -ca - ea
Dessa equação, temos que ke =a( I - e'). A substituição de ke na Equação (2)
por a( I - e') fornece a equação polar padrão de uma elipse.
Posiçãod('
SOWÇÃO Usamos a Equação (3) com a = 39,44 e e = 0,25 para
Posição dc-
Afl'lio Periélio
determinar
(49,3 UA (29.;3 UA 39,44(1 - (0,25)2) 147,9
do Sol) do Sol) r = = "'4-+:..:..:.c"o'-s"'
o
I + 0,25 cos 11
Em seu ponto mais próximo do Sol (periélio) onde O= O, Plutão está a
r = 147•9 = 29 58 UA
4 + I '
li= 39,44
do Sol. Em seu ponto mais distante do Sol (afélio) onde 9 =1r, Plutão está a do
r = 147•9 = 49,3 UA
l'JGURA l0.64 A órbita de Plutão 4- I
(Exemplo 6). Sol (Figura 10.64).
Exercícios 10.8
Retas
Dctennine equações polares e cartesianas pa.ra as retas 3. 4.
nos excrdcios 1-4. r r
I. 2.
)'
Capitulo 10 Seçõescõnicas e coordenadas polares 53
Esboce as retas nos exercícios 5-8 e determine suas equa· retriz correspondente a esse foco. Determine a equação polar
çõcs cartesianas. da seção cônica.
29. c= I, x = 2 30. e= I, y = 2
s. rcos(o- f)= Vi 6. rcos(e +~)=I 31. e = 5, y = -6 32. e = 2, x = 4
2
7. rcos(o- ; ) =3 8. rcos(o + ~) = 2 33. e = 1/2, X = I
35. e = 1/5, y = -LO
3<L e = 1/4, x = -2
3(>. e = 1/3, y = 6
Determine a equação polar da forma r cos (0 - 00 ) = r0
para cada uma das ret<IS nos exercícios 9-12. Parábolas e elipses
9. Yíx+ Víy= 6 10. v3x- y = 1 Esboce as parábolas c elipses nos exercidos 37-44. Inclua
11. y = -5 12. X= -4 a diretriz que corresponde ao foco na origem. Rotule os vérti·
ccs. com coordenadas polares adequadas. Rotule também os
Círculos centros das elipses.
Determine as equações dos círculos nos cxerddos 13-16. I
37· r = I + cosO r- 6
38. -2+cos6
I~ 1~
25 4
39· r= 10- 5cos0 40· r=2-2cos0
y y
400 12
42. r= 3+3sen0
Raio = 4 ~I. r= 16 + 8sen9
8 4
43· r= 2- 2sen0 44. r= 2 - sen (}
A(tlio t:ltriélio tro. Qual deve ser distância de uma tachinha até a OU·
(nmi:s dist:antc trapara usar o método ilustrado na figura I0.5 (Seção
do Sol)
10.1) c de..,nhar uma clip'"' de excentricidade 0,2? A
Questões de revisão
I. O que é uma parábola? Quais são as equações cartesianas 9. Quais são algumas pararnetri1..ações típicas de seções cô·
para parábolas cujos vérticés éStão na origem e cujos focos nicas?
estão nos eixos coordenados? Como você pode determinar
IO. O que é uma ciclóide? Quais são as equações paramétricas
o foco c a diretriz de tal parábola a partir de sua equação?
típicas para ciclóides? Quais são as propriedades fisicas res-
2. O que é uma elipse? Quais são as equações cartesianas ponsáveis pela importância das ciclóides?
para elipsc,s centradas na origem e cujos focos estão em
11. O que são coordenadas polares? Quais são as equações
um dos eixos coordenados? Corno você pode determi-
que relacionam coordenadas polares c cartesianas? Por
nar os focos, vértices e diretrizes de tal elipse a partir de
que você pode querer mudar de um sistema de coorde·
sua equação?
nadas para outro?
3. O que é uma hipérbole? Quais são as equações cartesia·
mts para hipérboles centradas na origem e cujos focos 12. Que conseqüências a falta de unicidade das coordenadas
estão em um dos eixos coordenados? Como você pode
polares têm para o esboço de gráficos? Dê um exemplo.
determinar os focos, vértice-s e diretrizes de tal hipérbole 13. Como você desenha equações dadas em coordenadas
a partir de sua equação? polares? Inclua em sua discussão simetria, coeficiente
4. O que é a excentricidade de uma seção cônica? Como angular, cornportamento na origem e o uso de gráficos
você pode classificar seções cônicas pela excentricidade? carte-sianos. Dê exemplos.
Como a forma de uma elipse está relacionada com sua 14. Como você determina a área da região O s r 1(0) s r s
excentricidade? r2(0), a :s O:s fJ em coordenadas polares? Dê exemplos.
S. Explique a equação 1'1' = e · PD. 15. Sob que condições vocé pode determinar o cornprirnen-
6. O que é uma curva quadrática no plano xy? Dê exemplos to de uma curva r = /(0), a s O s /3 em coordenadas
de curvas quadráticas degeneradas e não·dcgeneradas. polares no plano? Dê urn exemplo de urn cálculo típico.
1. Como você determina um sistema de coordenadas car· 16. Sob que condições você pode determinar a área da su·
tesianas no qual a nova equação de uma seção cônica no perficie gerada pela revoluçãodacun'a r =f( O), a :s O:s /3
plano não apresenta o termo em xy? Dê um exemplo. em torno do eixo x? E do eixo y? DI! exemplos.
8. Como você pode dizer que tipo de gráfico esperar a par- 17. Quais são as equações-padrão de retas e seções cônicas
tir de uma equaç.io quadrática em x e y? em coordenadas polares? Dê exemplos.
Exercícios práticos
Construindo gráficos de seções cônicas Transladando seções cônicas
Esboce as parábolas nos exercícios 1- 4. Inclua o foco e a Os exercícios 9- 14 fornecem equações para seções cô-
diretriz em cada esboço. nicas e dizem de quantas unidades para cima ou para baixo
c à direita ou à esquerda é para cada curva ser transladada.
I. x' = - 4y 2..<' = 2y
Determine uma equação para a nova seção cônica (' deter·
3. y' = 3.< 4. r' = - (813)x mine os novos focos. vértices. centros c assíntotas. conforme
Determine as excentricidades das elipses e hipérboléS nos seja adequado. Quando a curva for uma parábola, detenni·
exercícios 5-8. Esboce cada seção cônica.lndua no seu dese· ne também a nova diretriz.
nho focos, vértices e assíntotas (quando adequado). 9. x' =- 12y, à direita 2, para cima 3
9 t. Sobre um plano nivelado, no mesmo instante, vO<:ê pode (b) Aplique agora o crit'ério da Seção I 0.3 para mostrar que
ouvir o som de um rifle e da bala atingindo o alvo. O que e= O.,. círculo
pode ser dito sobre a sua localiz:aç.1o em relação ao riOe e O <e < l =>elipse
ao alvo? e = l => parábola
92. Espirais de Arquimedes O gráfico de uma equação da e > l => hipérbole
forma r = aO, em que a é uma constante não nula, é cha- 94. A órbita de um satélilc Um s"télitecstá em uma órbita
mado espiral de Arquimedes. l-lá alguma coisa especial a que passa sobre os Pólos Norte e Sul da Terra. Quando
respeito das larguras entre as voltas sucessivas de uma está sobre o Pólo Sul, ele está no ponto mais alto da ór-
dessas espirais? bita, 1.000 milhas acima da superfície da Terra. Sobre o
93. (a) Mostre que as equações x = r cosO e y =r sen Otrans- Pólo Norte, ele está no ponto mais baixo da órbita, a 300
fOrmam a equação polar milhas da superflcie da Terra.
(a) Admitido que a órbita do satélite é uma elipse com um
k foco no centro da Terra, determine a sua excentricida-
r = 71_+:-'e"'c-o-s "'
O
de. (Tome o diâmetro da Terra como 8.000 milhas.)
na equaÇ<1.o cartesiana (b) Usando os eixos N011e-Sul da Terra como o eixo x c o
centro da Terra como a origem, detennine uma equação
(1-e')x' + y' + 2kex-K = O polar da órbita.
Exercícios adicionais
Determinando seções cônicas 9. (a) Mostre que a reta
blxx 1 + rt2yy1 - n2b2 = O
L Determine uma equação para a parábola com foco (4, O)
e diretriz x = 3. Esboce a parábola juntamente com seu é tangente à elipse b'x' + a'y'- a'b' = Ono ponto (x1, y1)
vértice, foco e diretriz. da elipse.
2. Determine o vértice, (()('o e diretriz da parábola (b) Mostre que a reta
x' - 6x - 12y+9 = 0 /fx"t1 - a2yy1- a2/} = O
3. Determine uma equação para a curva descrita pelo ponto é tangente à hipérbole b'x' - a'y' - a'b' = O no ponto
P(x, y) se a distância de P ao vértice da parábola x' = 4y é (x1,y1) da hipérbole.
duas vezes a distância de P ao foco. Identifique a curva.
lO. Mostre que a reta tangente à seção cônica
4. Um segmento de reta de comprimento a + b vai do eixo x A.~ + Bxy + Cy' + Dx + liy + F= O
ao eixo y. O ponto P sobre o segmento está a a unidades
de uma extremidade e a b unidades da outra. Mostre que no ponto (x1, y1) da cônica tem uma equação que pode
P descreve uma elipse conforme as extremidades do seg- ser escrita na forma
mento deslizam ao longo dos eixos.
Axx,+ 8 (
x,y +
2
xy,) + Cyy,
, + D (x- +2- x 1)
15. (9x' + 4y' - 36)(4x' + 9y' - 16) :s O polar, juntamente com a diretriz correspondente a esse foco.
16. (9x' + 4/ - 36)(4.<1 + 9y' - 16) >o Determine uma equação polar de cada s~ão cônica.
17. x' - (y' - 9)' = O 25. e= 2, rcos O= 2 26. e= I, rcos0 = -4
x' + xy + y' < 3
18.
27. •= 1/2, rsen0 = 2 28. e = l/3. rsen0 =-6
Equações paramétricas e ciclóides
Teoria e exemplos
19. Epiciclóides Quando wn círct~o rola externamente ao
longo de outro círculo fixo, um ponto P no círct~o que rola 29. Uma corda, com um anel em uma das extremidades, é
colocada em volta de dois pinos que estão em uma reta
descreve uma epicic/6Me. como exibido aqui. Suponha que o
horizontal. Após a extremidade livre passar por dentro
centro do círculo fixo seja a origem O e que ele tem raio a. do anel, é preso a ela um peso, para fazer que a corda
r fique esticada. Se a corda deslizar livremente sobre os pi-
nos e através do anel, o peso desc.erá tão longe quanto
possível. Admita que o comprimento da corda seja no
mínimo quatro vezes maior que a distância entre os pi-
nos e que a configuração da corda seja simétrica em rela-
ção à reta da parte vertical da corda.
(a) Determine o ângulo A formado pela parte inferior do
laço na figura a seguir.
Seja b o raio do círculo que rola e suponha que a posição
(b) Mostre que para cada posição lixa do anel na corda as
inicial do ponto P seja A(n, O). Determine as equações
localizações possíveis do anel no espaço descrevem uma
paramétricas da cpicidóide usando como parâmetro o elipse com focos nos pinos.
ângulo Oa partir do eixo x positivo até a reta que une os
(c) Justifique a hipótese original de simetria combinando o
centros dos dois drculos.
resultado do item (b) com a hipótese de que a corda
20. (:o) Determine o centróide da região delimitada pelo ei.,o c o peso terão uma posição de repouso com energia
x e pelo arco da ciclóide potencial mínima.
y
Exercícios avançados I'
2. Dados cinco pontos P; =(x; , r;), j = I, 2, 3, 4, S de uma 9. A segunda lei de Kepler afirma que, quando um planeta
cônica, para encontrar uma equação Ax' + Bxy + C/ + orbita em uma elipse em voha de uma estrela que está
Dx + Ey + F= Odessa cônica. basta tomar em um de seus focos F, a área delimitada pelo arco de
x' xy y 2 x y I elipse percorrido em dado intervalo de tempo e pelas
xi X1Y1 yf x, )'1 semi-retas com origem em F que passam pelos extremos
det
xj Xz)'l yj X2 Yl
=O
desse arco não depende da extremidade inicjal do arco
xi X3Y~ Y~ X) Y> corlSidcrado. Se um planeta percorre a elipse~+ y 2 = I
x~ x.1y~ yJ x,. y,. no sentido anti·horário. com a estrela ocupando o foco no
X~ XsYs Y~ Xs Ys semi-eixo.< < O, e gasta um tempo Tpara ir de A = (2, O)
(a) Demonstre a afimla~lo anterior. até B = (0, I), qual será o período da órbita do planeta?
(b) Ache a equação da cônica que passa por (O, l), (l, l), LO. Uma sala elfptica, corno na figura, internamente tem a
(0,-1), {l/2,112),(0, 0}. parte da parede que está em y 2: Oespelhada, e o restante é
3. Uma elipse de equação 6x' + Bxy + 4/ + F= Oestá ins- opaco. Uma parede divisória, opaca, foi construída sobre
crita no retângulo (-2, 21 X [-I, II e tangencia os quatro o eixo menor da elipse (de C até D na figura), deixando
lados deste. Se um dos pontos de tangência for (a, I) e aberto um espaço ligando os dois ambientes. Um laser
outro, (2, b), quais são os valores de a e de b? Quais são encontra-se na posição do foco F da elipse. Qual região
os valores possh•cis de B? da sala pode ser atingida pelo laser?
4. Considere a hipérbole de equação f -x 2
= I. Encontre a 11. Use coordenadas polares para calcular a área da região
elípse de centro {I, O) com eixos paralelos aos eixos coorde-
nados, que passa pela origem c tangcncia essa hipérl>ole.
Para uma funçãof definida no plano xy a valores em R, cha-
limitada pelas retas y =
hipérbole xy = I.
*·
do plano xy que se encontra no primeiro quadrante e é
f.y = c pelo gráfico da
1/8 ~1/16
112
1/4
1+2+3+4+5+ ...
A adição dos primeiros termos vai aumentando à medida que somamos
os termos seguintes e o rcsult<~do desse procedimento acaba sendo maior que
qualquer constante predefinida.
Com algumas séries infinilas. como as séries harmônicas. por exemplo,
1 1 1 1 1
1 + - + - + - + - + - + ...
2 3 4 5 6
não fica tão claro se é possível chegar a um resultado. Não há como saber se
chegamos cada vez mais perto do resultado à medida que somamos mais ter-
mos ou se estamos em um processo de somatório infinito.
Conforme desenvolvemos urna teoria sobre seqüências e séries infinitas, uma
aplicação importante nos fomece um método de representar uma função derivá·
vcl}tx) como o somatório infinito de potências de x. Com esse método. aprofun-
damos nosso conhecimento sobre como avaUar. diferenciar e integrar polinômios
a uma classe de funções muito mais geral que a dos polinômios. Investigamos
também um método para representar uma função como a soma ínfinüa de fun-
ções seno e cosseno - uma ferro menta poderosa no estudo de funções.
64 Cálculo
snow
Seqüências
Uma seqüência é uma lista de números
Companion
Websitc
Ensaio histófi("t.>
em determinada ordem. Cada '' representa um número denominado termo
da scqliência. Na scqiiência
Seqüências c séri1."S
2, 4, 6. 8. lO, 12, ...• 211, .. .
por exemplo, o primeiro termo a 1 = 2, o segundo termo tt2 = 4 c o n-é-simo
termo a,.:::; 2tr. O inteiro né dcnon1inado indiccdca11 e i_ndicacm que posição
da lista r-J ocorre. Podemos considerar a seqüência
como uma função que associa I a a 1, 2 a a't 3 a a), e, de maneira ma.is geral,
associa o inteiro positivo n ao n~ésimo termo a,'" Esse pensamento nos remete
à definição de seqü~ncia.
ai, = \!';;
b = (-t )•••l
" tJ
1
c.. =- ,-,-
lt -
d,=(-l)n+l
Capitulo 11 Seqüências e séries infinitas 65
{c,}= {o·i·t·f·t•···•";,
1
····}
{d,} = {1.-1,1,-l,l,-1, ... ,( -1 )"+', ... }
"• Diverge
3
"• lll nJ (I•"s
o 2
2
•
• •
a,=Vn n
o 2 3 4 ;
__.__ __,,2
(fJ
"•
"• Con''~'ltt ~ra O
o
nn=nI J •
2
I
3
t !
4
•
s I''
"• Converge para O
J
n,_ tt,
"' "• o "• •
t
.
I .'> I 11
ti =(- l)"t-t! •
"
FIGURA 11.1 As seqüências podem ser representadas por pontos
marcados no próprio eixo ou por pontos no plano sobre o qual o cL<o
horizontal li é o índice do termo e o eixo vertical "• é o seu valor.
Convergência e divergência
Algumas vezes, os números na seqü~ncia se aproximam de um valor úni-
co à medida que o índice n aumenta. I! o que acontece na seqüência
{··t·t·t·····*····}
cujos termos se aproximam de Oconforme 11 aumenta. c na seqüência
{0 ·i·t·f·t····· 1
- },,. ·}
possuem termosqut ficam maiores que qualquer outro número à medida que
n aumenta; e seqüências como
Como o nl1mero Laparece repetidas vet.es na seqüência. temos que ele está
a uma distância de menos de e ~ 1/2 de L. Portanto, (L- I( < 1/2 ou, de ma-
nei_ra equivalente, 1/2 < L < 3/2. De maneira análoga, o nUmero - I aparece
repetidas vezes na seqüência com um índice arbitrariamente alto. Devemos.,
então, considerar que (L- (-1)( < 1/2 ou, de maneira equivalente, -1/2 <
L < - 3/2. Mas o número L não pode estar ao mesmo tempo nos intervalos
(1/2, 3/2) e (-3/2, -1/2) porque eles não se sobrepõem. Assim sendo, o limi-
te L não cx_iste e a seqüência diverge.
Observe que o mesmo argumento é válido para qualquer número po-
sitivo f menor que I, não somente para 1/2.
A seqüência I vf,';} lambém diverge, mas por uma ra?...io diferente. Confor..
me tJ aumenta, os seus termos ficam maiores que qualquer nllmero predefini-
do. Descrevemos o comportamento dcs:sa seqüência da seguinte maneira:
tim
fl -t>:»
v,;=«>
Quando escrevemos que o limile da função é o infinito~ não estamos di·
zendo que as diferenças entre os termos a.. e QO; diminuem à medida que "
aumenta. Tampouco estamos afirmando que existe algum infinito numérico
do qual a seqüência se aproxima. Estamos simplesmente fazendo uso de uma
"n
notação que traduza a idéia de que pode finalmente alcançar um número
maior que qualquer outro predefinido à medida que u aumenta.
Analogamente, se para todo número m existe um inteiro N tal que para todo
11> N temos a11 < m, dizemos que fa) diverge para o menos infinito e
escrevemos que
ou a11 ~ -oo
Mas não é somente para o infinito ou para o menos infinito que uma se·
qüência pode divergir. Vimos isso no Exemplo 2 e também temos a mesma
situação nas seqüências li, - 2, 3, - 4, 5, - 6, 7, -8, ...) e 11. O, 2, O, 3, O, ... ).
Teorema 1
Sejam {a.J e {h.} seqiiêncíasde números reais e sejam A e 8 números reais.
As regras aseguirsãoverdadcirasse Um_" a"= A e lim,....- bit = B.
L Regra da soma: Jim,-~ (a, + bn) = A + B
2. Regra da difenlllça: lim,_,. (a. - h.) = A - 8
3. Regm do produto: lim,....., (a.· h,) = A- 8
4. Regra da multiplicação por COriStaute: lim,_.» (k ·h.) = k · 8 (para
todo número k)
, a,a A
S. Regm do quocieute: hm,~-:~o-.o bn = 8 se B~ O
(d)
Tenha cuidado ao aplicar o Teorema 1. Ele não di7') por exemplo, que
cada uma das seqüências la.Jelh.l terá um limite se a soma de ambas {a. +
h.) tiver um limite. As seqüências fa.J = 11, 2, 3, . . . } e Ih) = 1- 1, - 2, - 3, ...}
divergem, mas o somatório destas {a. + h.) = (O, O, O, •..} claramente con-
verge para O.
Uma das conseqüências do Teorema I é que todo múltiplo não-nulo de
uma seqüência divergente la) também diverge. Suponha, em ve• disso, que
{ca.J convirja para algum número c,. O. Então, tomando k o l/c na regra da
multiplicação por constante no Teorema l, vemos que a seqüência
{t ·ca,} = (a,}
converge. Assim) {ca..J não pode convergir a menos que {a) também convir·
ja. Se{a.} não convergir, então lca.} não convergirá.
O pl'óximo tco_rema foi obtido a partir do teorema do confronto ap.rcsen·
tado na Seção 2.2, Volume I. Será pedido que você o prove no Exercício 95.
1 I
(a) ~~ o
COSII
11 porque - ii .s - ..- s ;;
(b) ..!._,o 1 1
porque O :S , :S ;;
2" 2
Teorema4
Suponha que j(x) seja uma funç.'io definida para lodo x 2: 110 e que {a.} seja
uma seqüência de números reais tal que a" = j{u) para IJ ~ n0• Então,
lim f (x) = L => lim a. = L
.1'-':IG X-f':Y.
PROVA Suponha que lim~•• /(x) = L. Então, para cada número positi-
vo e existe um número ;Wtal que para todo x,
x>M
SDQW
70 Cálculo
. ln.<
Iom -
n --+x X
.
= x-~
Iom -
l/x
I
= -oI = O
Concluímos que lim·-~ (In n} /11 = O.
. 2" . 2"·1n2
Iom - = lun "'--..;;.::.-"
,l~X> 511 ri~~ 5
=00
a- ( -
11 +-')"
" - 11 - I
converge? Em caso afirmativ~ encontre lirn .....» alt.
SOI.lJÇÂO O limite nos leva à forma indeterminada 1$. Poderemos
aplicar a regra de T:Hôpital se primeiro mudarmos essa forma para "' ·O
tomando o logaritmo natural de n,:
lna =In ( -
" +-') "
" n- I
= ( 11+1)
11111 - -
" - I
Capitulo 11 5eqüênciase séries infinitas 71
Então,
lim In tt,1 = li1n 11ln (" + 11~
lf~:rl 11-+0C. 11 - )
Int!• +- 1I)
\n
= lim --':-,-....:.- o
"'""~":o 1/ti • o
2
- 2/(n - 1)
= lim --'---:--'-
- I/n2
TeoremaS
As seis seqüências a seguir convergem para os limites listados:
Notação fatorial
A notação r1! (",.fatorial") representa o pro- I. lirn
11-t1t>
h!!
1J
=O
duto I - 2 - 3 ···"de inteiros de I a "· Note que
(n + I)! "' (n +I)· n! Então.4! "' I· 2· 3-4 "' 2. ...,.,. -.:f,; = I
..lirn
24 e 5! = I · 2 · 3 · 4 · 5 = 5 · 4! "' 120. 11
Definimos O! como I. Os fatoriais crescenl 3.
...., x = I
..lirn " (x > O)
ainda mais rapidamente q_ uc as exponenciais, 4. lim x'•;;;;. O (lxl < I )
~~~~
como a tabela a seguir sugere.
S. lim
,._ (I + T,} " = ex (todox)
x•
6. lirn 1n. =O (todo x)
~~-.~
{b) A seque
... . 123 t1
nem 2• 3•4• ... , 7r"+"l• ...
(c) A seqüência constante {3}
Capitulo 11 Seqüências e séries infinitas 73
Existem dois tipos de seqüências crescentes: aquelas nas quais os tennos au-
mentam mais que qualquer limitante finito e aquelas nas quais isso não ocorre.
Exercícios 11.1
Encontrando termos de uma seqüência 11+ ( -1 )"
23. a. = 2 + (0,1)" 24. a, = "
C1da um dos exercícios 1- 6 dá uma fónnula para o tJ..ési.mo
+~
211
26. a. =
termo",. de uma seqüência {a.}. Encontre os valores de a 1, l - 3 11
a:,aJca,..
I - Sn'
27. a. = ,,. + Str' ~·
..a. a, -- 11+3
I - n
= - -,-
I 11 2 + Su + 6
I. alf
n·
2. a"= 1
"· ., _n' -2n+l
(- l )"' '
3· a.= 2 4. a.= 2 + (- I)"
2;7. tl, - tJ 1 30. a,.= 701 -- "'
4n 2
11 - I
5. alf= ,. ,
2
2.11
6. a"=
r- 1
-r 31. a,= I+ (- l)" 32. a, = (- 1)" (1 - f.)
Cada um dos exercícios 7-12 dá o primeiro ou os dois
primeiros terrnos de uma seqüência, bem como 01na fórmula (!!...:U)
2u (l - ! ) 34. a, = (2 - i·) (3 + ; .)
11
de recursão para os termos seguintes. Esc.reva os dez termos
iniciais de cada seqüência. - (- 1)"''
3~. a. =2 11 - I 36. a, = {__
\ 21 )"
7. a, = 1, a4,.J = a~ + ( 1/2")
8. a 1 = 1, a,..1 = rr"l ( n + l )
9. a,= 2, a"+t = (- 1)1..1 a,J2
37. a, = ~ l
38. a.= (0,9)"
1O. a. = - 2, fl~t..r = na,l(n + 1)
IJ. a, = a2 = 1, a"·•2 = a/f,, + a"
39. a. =sen(f +},) 40. a. = mr cos(tm)
12. a, = 2, a1 = - 1, a,,.2 = a~~,, la., scn n
4l. n, = - 11 -
Encontrando fórmulas para seqüências
Nos exercícios 13-22, encontre uma fóm1ula para o 11-ésimo
termo da seqüência. ln (n + I) In 11
45. a. = .r 46. a,= -
Nômcr<-S I <:em\ ()S VIl 1n 2n
13. A seqüência 1,-1, t,- 1, 1•.. . ~inals altcrna<lo\.
Nt.imcros I com QS 48. a, = (0,03) 11•
14. A seqüência -I, l, -I. I, -I. . .. $\l);lb ,lJCCtJr.ld()(,
47. a" = 811"
.... . ( , - >( , 9, - 16, 25 , ... Qu.Wr.oJMdO~Ullt.:lf'"J'<Kiti•
15. A scquencaa
.. . I l I 1
\'I))CI>m '~~inJis ~ll.tmádo.;...
Jh·dproro~ dm 4~1u.lraJo)
49. a.= (l+n7)" 50. a, = (1 - frr
16. A sequênc1a 1, - 4• 9• - 16•2s• ... d_oi !ntdros posuwos com
$tnôll' .tlh:rnadm:, 51. a. =~ 52. niJ = vfJ
Qu.u)r,.ulv:.dn' irucifm,
17. A seqüência O, 3, 8, 15, 24, .. . ro~itt\'()> tmn\h 1. 3 )""
53. a01 = ( ;;
18. A seqii~ncia -3, -2, -I, O, I, .. . lntdro.s comcç.mdo ~:om .. 3.
66. a"=
~~~s 61. 1111 = ~2nx+ J .r. ' x>O
37. Método de Newton As seqüências a seguir vêm da fór-
mula recursiva para o método de Newton.
~ - ,.~r
3"·6" !(x.)
68. nu= 69. n, = r" ·nl X 1t+J = X" - J lxn)
(10/1 I )' 71. aJJ c: tgh u
70 11
As seqüências convergem? Em caso afirmativo, para qual
· " = (9110)' + ( 11/12)'
~~~ I valor? Em cada caso, comece identificando a funçãof que
12. a, = st.nh (In 11) 73. a, = ~ se.n ;;
gera a seqüência.
14. a, (1 - cosB 15. lln = rg~ 1 11
er
= 11
(a) Xo = I ,
.- - -
78. a, i9. fln ;: 11
(In 11)5
80 . • - v;; 81. aN = , - ~ 88. (a) Suponha que j{x) seja deriv.h·el para todo x em (0, I] e
que./(0) = O. Defina a seq(iência {a,) pela regra •. = nj(l/11).
82. 11, = - ~ - ~ Mostre que lim_ ,. a,= /'(0).
vu2 - I - vul + u
Use o resuliado do item (a) para encontrar os limites das
83. n~~ =
1. ( " 1
"J, x d.~ 84. lln =
1 ' 1
xP dx. p > I
seqüências {a.) a seguir.
= l~J
Esçreva os primeiros termos até que seja capaz de
b c =
deduz.i r uma fórmula geral para x,. que seja verdadeira
para 11 c. 2.
86. Uma seqüência de números racionais é dc.scrila a seguir: respectivamente. o maior inteiro contido c o maior intei-
ro contendo tr n. (O piso inteiro e o teto inteiro de a 2 /2.)
I 3 7 17 a a + 2/1
T· z· s·12· ··· · ;;- "'ã"'+'b· ···
Aqui os numeradores formam uma seqüência, os deno-
minadores formam uma segunda seqliência e suas razões
formam uma terceira seqüência. Sejam x,. e y,. respecti-
vamente, o numerador e o denominador da 11-ésima fra-
ção r"= x.J yç.
(a) Provequex 11 - 2y/ =-I, x/- 2y:1 = + 1e, mais gene·
ricamente, que se a2 - 2b2 = - J ou +I, então
(a+ 2b) 2 - 2(n + b)' =+ I ou -I (a) Mostre que a'+ b' = c'. (Sugestão: Considere que
respec.tivamente. a = 21f + I e expresse b e c em termos de n.)
(b) As frações r11 = xJyn se aproximam de um limite à (b) Por cálculo direto ou utilizando a figura, encontre
medida que n aumenta. Qual é esse limite? (Sugestiio:
Use o item (a) para mostrar que r,'- 2 = :t(l/y, )' e
que r.não é menor que li).
76 Cálculo
ex,= x, ou cos (3). o que for maior (mais à direita). Em geral, 120. Prove que uma seqüência fn,.} converge para Ose e somente
.t t = max {x<~~, cos (n + I)J se a seqüência de valores absolutos {ln, IJ converge para O.
11 1
Capitulo 11 Seqüências e séries infinitas 77
D Usando a calculadora para explorações horas de traballio para produzir carrocerias para veícu·
los médios. Presumindo que os japoneses continuem a
de limites
gastar 3 t horas por veículo, quantos anos mais a Ford
Nos exercícios I2 I- I24,tcntc encontrar, com oauxílio de uma levará para alcançá-los? Adote duas maneiras:
calculadora, um valor de N que tornará a desigualdade verdadei- {a ) Encontre o primeiro termo da seqüência {S,l que é
ra para todo 11 > N. Preswnil1do que a desigualdade seja aquela
menor ou igual a 3,5.
da definição formal do limite de uma seqüência, qual seqüência
está sendo considerada em cada caso e qual é seu limite? O (b) Esboce o gráficodej{x) = 7,25(0,94)'c use o coman-
do Trace para deterrnina.r onde o gráfico cruza a reta
121. 1"'\YO,S - ti < •o·> 122. I~ - •I < 10· >
123. (0,9)" < 10"' 124. 2"/11! < 10"1 y = 3,5.
127. Uma delinição recursiva de 71/2 Se voe~ começar com 132. a, = I, =a. + (- 2)'
x, ;:;; I edefini r os termos subseqüentes de fx,.l pela regra
x,. = x,..1 + cos xJI••' gerará uma seqüência que converge 133. n" = scn n 134. n" = 11 s<:n TII
rapidamente para 71/2. (a) Tente isso. (b) Use a figura a lnn
1'5 -~
~ . n_,- tJ 136. n, = 11
seguir para explicar por que a convergência é tão rápida.
y
137. a. = (0,9999)" us. "· = 12345611"
139. a,= 18"
11.
!
de cerca de 3 horas.
(" ) Se A0 = 1.000, r= 0,02015, m = 12 e b = 50, calcule
A melhora da Ford desde 1980 representa uma redução e represenlc graficamente os cem primeiros pontos
média de 6% por ano. Caso essa taxa se mantenha e con- (11, A,). Quanto dinheiro haverá na sua conta após
siderando o ano de l992. a Ford levará 1t anos para usar cinco anos? {A.} converge? {A,) é limitada?
s, = 7,25(0,94)' (b) Rcpit<t o item (a) com A0 = 5.000. r = 0,0589, m =
l2eb = -50.
78 Cálculo
(c) Se você investir 5.000 dólares em um fundo que paga (d) Em seguida, explore o comportamento para valores
4,5% por ano, composto trilnestralmcnte, e se não fizer de ou < r próximos aos extremos de e<~da um dos in-
outros investimentos nesse fundo. aproximadamente tervalos 3,45 < r < 3,54 e 3,54 < r< 3,55. Represente
quantos anos levará para você ter 20.000 dólares? E se graficamente os 200 primeiros termos das seqüências.
o fundo render 6,25%? Descreva com as próprias palavras o comportamento
(d) t possível mostrar que para qualquer k co Oa seqüên- observado nos seus gráficos para e<~da intervalo. Entre
cia definida recursivamente pela Equação (l) satísfaz quantos valores a scqliência parece oscilar para cada
a relação intervalo? Os valores r = 3,45 e r = 3,54 (arredonda-
dos para duas e<~sas decimais) também são chamados
_ ~I + mr)' (Ao + rmb) - -;:-
At-\1 mb (2) valores de biful'(llção porque o comportamento da se-
qüência muda quando r passa por esses valores.
Para os valores das constantes A0 , r, me b dados no item (e) A situação se torna ainda mais interessante. Na ver-
{!o), confirme essa afirmação comparando os valores dos dade, existe uma seqüência crescente de valores de
50 primeiros termos de ambas as seqüências. Então. mos-- bifurcação 3 < 3,45 < 3,54 < . .. < c.. < c"ti ... tais
tre por substituição direta que os termos na Equação (2) que para c., < r < c,, 1, a seqü4!ncia logística fa,J aca-
satisfazem a fórmula recursiva (I). ba oscilando regularmente ao redor dos valores 2•\
142. Equação de diferenças logística A relação recursiva chamado 2"·cido atrator. Além disso. a seqüência de
bifurcação {c) é limitada superiormente por 3~57 (as-
sim ela converge). Se você escolher wn valor de r< 3,57,
é chamada equação de difere11ças logística e, quando o va- observará um 2'-cido de algum tipo. Escolha r = 3,5695
lor inicial a. é dado, a equação define a seqiié11cia loglstictl
c represente graficamente 300 pontos.
fa,J. Neste exercício, escolheremos a0 no intervalo O< a0 <
I, digamo"'• = 0,3. (0 Vc;amos o que acontece quando r > 3,57. Escolha r =
(a) Escolha r = 3/4. c~lcule e represente graficamente os 3,65 e e<~lcule e represente graficamente os 300 primei-
pontos (n . a") para os cem primeiros termos da se· ros termos de {aJ Observe como os tem1os variam de
qüência. Esta parece corwergir? Qual você acha que é o rnrulCird imprevisível c caótica Você não pode predizer o
limite? O limite parece depender da sua escolha de "•? valor de n.-u a partir de tennos anteriores.
(b) Escolha diversos valores de r no intervalo I < r < 3 (g) Para r= 3,65, escolha dois valores iniciais de a. que es-
e repila o procedimento do item (a). Certifique-se de tejam próxímos, digarnos a. = 0,3 e "• = 0,30 I. Calcule
ter escolhido alguns pontos próximos aos extremos e represente grafie<~mentc os 300 primeiros valores das
do intervalo. Descreva o comportamento das seqliên· seqüência~ que cada valor inicial determina. Compa·
das que você observa nos seus gráficos. re os comportamentos observados nos seus gráficos.
(c} Agora, examirl(: o comportamento da seqüência para valo· Quão longe você vai até que os termos corresponden-
resderpróximosaosextremosdointervalo3 < r< 3,45.0 tes das suas duas seqüências pareç.c·un se distanciar en-
valor de transição r = 3 é chamado valor de bifurcação, tre si? Repita a exploração para r = 3,75. Voei: pode ver
e o novo comporl.amento da seqüência no intervalo é como os gráficos parecem dirercntes dependendo da
denominado 2-ciclo atrator. Explique por que isso des- sua escolha de a.? Dizemos que a seqüência logístie<~ é
creve razoovelmente esse comportamento. seoslvel à condição inicial a•.
Séries infinitas
Uma seqüência iufiuita é a soma de uma seqüência infinita de números
Capitulo 11 Seqüências e séries infinitas 79
I I I I
I + - + - + - + - + ...
2 4 8 16
Expressão
$Ugerida para
Soma parcial soma pàrci~al VaJor
Primeira: St : I 2- I I
)
Segunda: sl = I +! 2-!
2 2 2
T~rGdl".t.: sl =I +J.+!
2 4
2- !
•I
z4
+ !. + ! + ... + _ 1_ 2 - _ I_ 2"" - I
tN~~irna: s. =I 2 •I 2n·l 2"*' 2-:'1
Realmente existe um padrão. A soma parcial forma uma seqüência cujo
u-ésirno te-rmo é
S11 = 2- 2_ ,!_
... .
o 1/2 118 2
FJGURA I 1.5 Quando os comprünentos t, 'fi, 'j•. '/3 ....• são adicionados
um a umJ a soma se aproxima de-2.
80 Cálculo
Companion
Definição Séries infinitas, rJ·êsimo termo, sorna parda]. soma
Websitc
Dada uma seqüência de números {a6 }) uma expressão da forma
Biogr.:tfiJ hi..1órh:3
aI +al +a) +···+a+·
11 ..
Blaisc Pascal
( 1623- 1662) é uma série infinita. O número a. é o " -ésimo termo da série. A seqíiência
{aJ definida por
s, = a1
s2 = a1 + az
Sn = Ot + a1 + ··· + a, =
...L" a,.
Quando começamos a estudar dada série n1 + a 2 + ··· + a,+ .... talvez não
saibamos se ela converge ou diverge. Em ambos os casos, é conveniente usar
a notação sigma para escrever a série como
,
L"
.. a., ou qu.:~ndo ~· ~O ill)-ltct•nd~:
o somatt\rio d~: 1:t ~-
Série geométrica
Séries geométricas são séries da forma
a + ar + nr 2 + ... + nr n-l +
onde a e r são números reais fi.xos e a ~ O. A série também pode ser escrita
~
I I ( I)""'
l - 3 +9- ··· + - 3 +
Se Iri < I, então r"-+ Oquando 11-+ co (conforme vimos na Seção 11.1) c
s,-> a/(! - r). Se lrJ > I, então lr<l-> <» e a série diverge.
Iri < I
SelrJ 2!: I , a série diverge.
A série
., (-1)"5 5 5 5
I --.-
... o
4
= 5- - +- - - + ...
4 16 64
é uma série geométrica com a = 5 e r= -1/4. Ela converge para
a 5
~= I + (114) = 4
SOLUÇÃO
(a) 23 23 23
5,232323•.. = 5 + 100 + ( LOO)' + ( 100)' +
d = I.
r= 1/WU
~o
c
o
"
"
..
C>
.. r'\.",.
oo
Infelizmente, fórmulas como esta para a soma de uma série geométrica con-
vergente são raras e. de modo geral, temos de nos contentar com uma esti·
o ., mativa da soma de uma série (falaremos mais sobre isso posteriormente). O
ç C>
"' próximo exemplo, contudo, é outro caso no qual podemos encontrar a soma
.. .." exata .
•.,
.. EXEMPtO 5 Uma série não geométrica. mas tdcscópica
FIGURA 11.6 (a) O Exemplo 3 mostra SOtUÇÃO Procuramos um padrão na seqüência de somas parciais
como usar uma série geométrica para que possa levar a uma fórmula para st' A chave são frações parciais. A ob..
c:ucular a distância vertical total percorrida scrvação nos permite escrever a sorna parcial como
por uma bola quicando quando a altura
I l
de cada rebatida é diminuída pelo fator r. 11(11 + l ) = ii - -;;-;-)
(b) Uma fotogmfia estroboscópica de uma
bola qwcando.
i 11(11~ I ) = ~1 (t - 11~ I)
Sk
.
= (L .!.) + (L .!.) + (L .!.) + ... + (L
I 2 2 3 3 4 k
_ I
k +l
)
Séries d ivergentes
Uma das razões que pode fazer que uma série não convirja é o fato de seus
termos não ficarem pequenos.
n + I
+-,-,-+
(a) L 11
2
diverge porque 112 .... oo
11=1
«- u + I . I
(b) L - - d1verge porque!!...±...__ 1
n• l n n -t
(c) L (_1)•o+ diverge porque lim, .,, (-I)"' não existe
I
n=l
~ -tr -n 1
(d) ,~, 211
+ 5 diverge porque lim,_~ 211
+ 5 =- 2 ,. O
A série
I I
+-+- + -1 + -+-+-+
1 I 1
+
1
2~1
1
+ 2" + ... + 2" +
1
2 2 4 4 4 4
ltrrmos 2" 11:nno~
diverge porque seus tcnnos estão agrupados em blocos que somam I e, por
isso. as somas parciais aumentam sem limitações. Entretanto. os termos da
série fonnam uma seqüência que converge para O. O Exemplo I da Seção
11.3 mostra que a série hamtõnica também se comporta dessa maneira.
Combinando séries
Sempre que tivermos duas séries convergentes. poderemos adicioná-las
termo a termo, subtraí· las termo a termo ou multiplicá· las por constantes
para obter novas séries convergentes.
1eorema8
Se Ln11 = i\ eL bn= B forem séries convergente.s, então
L Regra dn soma: L(a, + h,) = L11, + Lb, = A+ B
2. Regra dadiferellça:L(a, - b.) = La, -Lb, = A- 8
3. Regra da mllltiplicação por consla11te: Lka. = k La. = kA (para todo
número k).
PROVA As três regras para séries seguem·se das rcgros análogas para se·
qiiclncias no Teorema I, S.:Ção 11.1. Para provar a regra da soma para séries, faça
A.,= a 1 + a: + ... + a", 8,.= b1 + b: + ··· + b"
Então, as somas parciais de I: (a,+ b.) são
s. = (a,+ h1) +(a,+ h,)+ ... + (a,+ b,)
= (a 1 + ... +a.)+ (b, + ... + b,)
=A +B
. "
Como A,. -+ A e 8M-+ B, temos s,.-+ A + 8 pela regra da soma para se ..
qüências. A prova da regra da diferença é similar.
Para provar a regra da multiplicação por constante para séries, observe
que as somas parciais Lka,. formam a seqüência
sa = ka I + kat + ... + ka1t = k(aI + a2 + ... + a11) = kA"
a qual converge para kA pela regra da multiplicação por constante para
seqüências.
Capítulo 11 Seqüências e séries infinitas 85
" 1 ,. I
= L
ll• l
2""' - ,.,
L 6""'
St-r.c goom("trÍ(il com a = I
= 1 - {1/2) - {116) c r • 112. 1/6
=2 -~
=s-4
" 4 ~
(h) ... - - 4 '<' -
,f:.o 2" - ,f=o 2''
=4
=8
c_~ 1/2))
Adicionando ou retirando termos
Podemos sempre adicionar um número finito de termos a uma série ou
retirar um nUmero finito de termos sem alterar a convergência ou a divergên-
cia da série. embora no caso da convergência isso geralmente mude a soma. Se
.L;::;I tln converge, então L;aklln converge para qualquer k > 1 e
~ ~
L a,
,.. = at + t1 2 + ... + ak-t + L a,.
.,.k
~ ~
~ I
L« -snI ) -
L -;; = ( n=l
Jl=·l 5
Companion Reindexação
Wcbsitc Uma VC"l que preservemos a ordem de seus termos. podemos reindcxar
8it)gr;~Ji.a hi~tôrica qualquer série sem alterar sua convcrgéncia. Para aumentar o valor inicial do
índice em h unidades, substitua o n na fórmula para a,, por 11 - h:
Rid1ard Dedekind ~ ~
(1831-1916) I:
t~ •l
a,, = r,
11• I+J1
a"-h = a, + az + a3 + ···
..
,.L
I
2""' =
como
k 2,_I
~
5 , ou até mesmo
w
....L. . 2
I
,. ..,
Exercícios 11.2
Encontrando as 11-ésimas somas parciais s -~- + -~-+-~- + - ··+ I +···
' 2·3 3·4 4·5 (n+l)(n+2)
Nos exercícios 1-61 encontre uma fórmula para a n·ésima
soma parcial de cada série e use-a para encontrar a soma da
6· n5 + n5 + n5 + ·· · + ,<, 5+ n + · ··
série se ela convergir.
~ (I
13. L
•·•
(-1)")
+-v-2" 14. k. (2'-v
+1) 44 . L~ -( -1)'
n• O 2
( I
3 + Stn.t
)"
Dízimas periódicas
21 i ( I - I )
• , ,1 ln(11 + 2) ln(11 + I) Exprc,sse cada um dos números nos exercícios 51- 58
25. L <-1)'",
2
26. L(- ll" '"
lt•l ••• Teoria e exemplos
21.
~
34. . ( I)'
L
•••
I - ii
(b) 11 = O, (c) " = 5.
63. Mostre que !.(a)b.) pode divergir mesmo quando !.a, e 76. A figura a seguir mostra as primeiras I rê-s fileiras e parte
!b~r convergem e nenhum b. se iguala a O. da quarta de uma seqüência de fileiras de semicírculos.
64. Encontre séries geométricas A = La,. e 8 = L-b"que .ilus· Há 2"scm.icírculos na tH!-sima fileira, cada urn com raio
112". Encontre a soma das áreas de todos os scmicirculos.
trem que :E a. h, pode convergir sem que seja igual a AB.
65. Mostre que l:(a.fb.) pode convergir para algum nó mero
diferente de A/8 mesmo que A = :!:a,., 8 = l:b," O e
nenhum h, seja iguala zero.
66. Se !.a, converge e a,> Opara todo"· pode-se dizer algo
a respeito de :!:(1/a.)? justifique a sua resposta.
67. O que acontece se você acrescentar um número finito de ter·
mos a uma série divergente ou retirar um número finito de
termos de uma série divergente? justifique a sua resposta.
68. Se :!:a, converge e :!:b, diverge, pode-se dizer algo sobre o so·
77. Curva do Ocx:o de neve de Helga von Koch A curva do Ooco
matório termo a tem10 L(a. + b)? Justifique a sua resposta.
de neve de Hclga '"'n Koch é uma curva de comprimento
69. Crie uma série geométrlca La,.,.·• que convirja para o nú· infinito que engloba uma região de área finita. Para entender
mero 5 se a raZ<io disso. imagine que a curva é gerada a partir de um
(a) a = 2 (b) a= 13/2 triângulo eqüilátero cujos lados têm comprimento igual a I.
70. Encontre o valor de b para o qual (a) Encontre o comprimento L. da 11-ésima curva C,.. e
mostre que Jim"_ L" = oe.
l +c " +elb+e;~, + ... =9
(b) Encontre a área A. da região circundada por C, e cal-
71. Para quais valores de r a série infinita
cule lim,._.x J\,..
1\
converge? Encontre a soma da série quando ela converge.
;\
72. Mostre que o erro (L - s.J obtido substituindo-se uma
série geométrica convergente por uma das suas sornas
parciais s, é ar"/ (I - r).
L
Çun•.AJ
\
)'v,< Cuml
,.....
73. Uma bola é largada de uma altura de 4 m. Cada vez que
~~
ela atinge o solo depois de ter caldo de uma altura de h
metros. é rebatida a uma altura de 0,75h m. Calcule a dis-
tância vertical total que a bola percorre para cima e para
baixo.
74. (Co11timwçào do Exercício 73.) Calcule o número total de
~)
·v- ('
v
Curv.t3
5 >
·'V~
w~
...,r v-
Cun·;14
segundos que a bola do Exercício 73 fica pulando. (Suges- 78. A figura a seguir fornece uma prova informal de que
tão: A fórmulas= 4,91' fornece t = W4,9. .E:.,(lln') é menor que 2. Explique o que está acon-
tecendo. (Foute: "Convergence with pictures~ de P. J.
75. A figura a seguir mostra os primeiros cinco quadrados Rippon, America11 Mathemalical Monrhly, v. 93, n. 6,
de uma seqliência. O quadrado externo tem área de 4m2.
1986, p. 476-478.)
Cada um dos outros quadrados é obtido ligando-se os
pontos médios dos lados do quadrado anterior. Calcule a
'
soma das áreas de todos os quadrados. ''.,
I
31 ~
I
I I 6l ...
-";-
I
-'--
51
il
I
I
~
I
1
2 4
snow
Capitulo 11 Seqüências e séries infinitas 89
Teste da integral
Dada uma série La,., temos duas perguntas:
1. A série converge?
2. Se ela converge, qual é sua som•?
A maior parte do restante do capitulo se volta para a primeira pergunta,
que é respondida nesta seção por meio de uma conexão com a convcrg~ncia
da integraJ imprópria .h~ f(x) dx. Entretanto) como questão prática, a se·
gunda pergunta tarnbém é importante e retornaremos a ela mais tarde.
Nesta e nas próximas duas seções, estudaremos séries que não possuem
termos negativos. A razão para essa restrição é que as somas parciais dessas
séries formam seqüências crescentes; e seqüências crescentes limitadas supe-
riormente sempre convergem (Teorema 6, Seção L1.1). Para mostrar que uma
série sem terrnos negativos converge, preds.-amos simplesmente mostrar que
suas somas pardais são limitadas superiormente.
Em um primeiro instante. pode parecer um retrocesso que essa abordagem
estabeleça o fato da convcrgéncia sem produzir a soma da série em questão. Cer-
tamente seria meU1or calcu]aJmOS as somas das séries diretamente a partir de fór·
mulas para suas somas parciais. Mas. na maioria dos casos, essas fórmulas não
estão disponíveis c, na sua ausência~ prccis.c'lmos recorrer a um processo de duas
etapas: primeiro. estabelecemos a convergência e. depois, aproximamos. a soma.
Con>lário do Teorema 6
Uma série L "
n• l a, de temlos não negativos converge se e somente se suas
somas parciais são limitadas superiormente.
A soma dos dois primeiros termos é 1,5. A soma dos dois termos se-
guintes é 1/3 + 1/4, que é maior que 1/4 + 1/4 = 1/2. A soma dos quatro
próximos termos é 1/5 + 1/ 6 + 1/7 + 1/8, que é maior que 1/8 + 1/8 + 1/8 +
1/8 = 112. A soma dos oito termos seguintes 119 + 111 O + 1/11 + 1112 +
1/13 + 1/14 + 1/15 + 1/16, que é maior que 8/16 = 112. A soma dos pró-
ximos dezesseis termos é maior que 16/32 = 1/2 e assim por diante. De
maneira geral, a soma dos 2"termos terminados em 1/2"'' é maior do que
2"/2'111 = 1/2.. A seqüência de somas parciaisnão é limitada superiormente.
Se" = 21, a soma parcial s. é maior que k/2. A série harmônica diverge.
O teste da integral
Apresentamos o teste da integral com uma série rcladonada à série har·
mônica. mas cujo n·ésimo termo é l/n2 em ve-t.dc 1/n.
(1./( 1)) ~ I I I I I
~I lf2 = I + 4 + 9 + 16 + .. . + , 2 + ...
Cnifico de j(x) = J, ~
s = 1.+1. + 1. + + 1.
" 11 22 31 Hl
fiGURA 11.7 A soma das áreas =/(I) + /(2) + /(3) + ... + /(11)
f "x·-, dx
dos retftnguJos <~b<~ixo do gráfico de I
< /(I) +
j(x) = llx' é menor que a área abaixo 1
do gráfico (Exemplo 2).
I
1
~
< L + -:; dx Como n.a ~çio 8.8. 1:.."-tmplo 3,
1 x·
j~· fii.A.l)tb. • I
< 1+1 =2
1 /(x) dx
1
:S 11 1 + a2 + .. · + a,.
EXEMPLO 3 As p-sérics
Mostre que a p-série
~
LP
n=-1 "
I I I
= -IP + 2P + 3P +
I
+ -I + ,,
(sendo p uma constante real) converge se p > I e diverge se p :$ I.
SOLUÇÃO Se p > I. então j{x) = 1/# é uma função decrescente
positiva de x. Como
!.~-p dx = f"
I X
1
1
x 'P tlx = lim
b-+»>
[ p+-
x - p+ I
1
]"
1
= -I- I'un ( - I- - I )
I - p p... ~ bp-1 b' ' - ~ ~ qu.lndo b - • ~
J'(lf\lll( I' - I ::> O.
=- 1- (0-1)= - 1 -
1 -p p-1
Exercícios 11.3
Determinando a convergência ou a «
s•
10. f, In " ~ 2'
li. ~ - 12. ~ -
divergência nlV, n • l 3,. ltllll 4/J + 3
13. ~
» » • 2'
Quais das séries nos exercícios 1- 30 convergem equaisdiver· ,.. 0
....=1....
u+l
14.
~-
211 ·- -t
15. ~ -
+
.( ·r
lt• l lt õOO I " I
gcrn? Justifique suas respostas. (Quando estiver checando suas ~ ~ v;;
respostas, lembre·se de que pode existir mais de uma maneira de 16. ~ I ~ -
I) 17. n•l 18. ~ l+jj
determinar a convergência ou a divergência de uma série-.) ~tal v;;( v;, + lun •••
~ »
I
~ I ~
3. i _,_ 19
' .{;, (In 2)'
20. ~ -~-
2. ~ • •• (In 3)"
~ -10'
, .1
I. ,.. 1 + l
••• ••• tt
I ( lln) »
22. ~
•
.j., ~ -
n:l
1
11
5
+
S. i .2._
... v;;
21.
n• J (In n)VJnl u -
I
... , 11( I + ln211)
~ I ~ -8 ~ I ~ I
1. x;, - 8" 8. ~ ,
•••
23. ~
•••
nsen;; 24. ~ ntg;;
•••
SD$ W
Capitulo 11 ~üênclas e séries Infinitas 93
25. r" - -. ..
••a l+e·•
" 2
26. :;,1+•'
39. p-série logarítmica
Mostre que
3 i, (, z2- ! 4)
1. 11 J2. i (, ~ I- 2
11 : I) Justifique a sua resposta.
33. (a) Esbocr gráficos como os das figuras 11.7 e 11.8 para 40. (Continuação do Exercício 39.) Use o r<sultado do E.~erd·
mostrnr que as somas parciais das séries harmônicas cio 39 para determinar quais das s~ries a seguir convergem
satisf.tum as desigualdades e quais di,..,rgem. Justifique a sua resposta em cada caso.
!.
~• I I I
ln(n + I)= ;:dx SI + 2 + ··· + n "'
(a) L -I-
••>n(lnn)
(b) E I ,., u(lnn)'•'
SI+
1
'1
1 ;;dx=l+huo (c) f. t
,.,n ln (rr')
(d ) E- -
1
tt(ln
ul tr)J
O (b) Ainda que saibamos que ela diverge. não existe evi·
déncia empirica para a divergência da série harmônl· 41 . Constante de Euler Gnlflcoscomoaquclcs na Figura 11.8
ca. As somas parciais simplesmente aumentam muito sugerem que. quando u aumenta. existe pouca mudança
lentamente. Para compreender o que estamos dizen · na diferença entre a soma
do. imagine que tenha começado com s1 = I no dia I I
em que o universo foi criado, há 13 bilhões de unos, e 1+ 2+ .. ·+ n
~\dicionou um novo termo a cada segundo. Conslde-
rnndo·se que um ano tem 365 dias, aproximadamen· e a integral
te quanto seria a somas. hoje em ~ia?
34. Existe algum valor de X para O qual L,,0( 1/(....,) COilV<r·
)nu =
1 x Jx
I
"1
ge? Justifique a sua resposta. Para explorar essa idéia, siga os passos indicados.
35. !herdade que se r:..
a, <! uma série di'"rgente de <Wm•·
ros posithoos também existe uma série dr...,rgente L,.1 b,
(a) Tomando jf.x) = 1/x na pro,,. do Teorema 9, mostre
que
de números positi\'OS com b, < a, para todo valor de 11?
Existe uma "imenor.. série di\'crgentt de números positivos! ln(n + i) :SI + t + ... + ~1 :S I + lnn
Justifique sua resposta.
36. (Co111111uaçrlo do Exerdcio 35.) Existe uma "mnior" série ou
convergente de números positivos? Explique. I I
O < ln(n + I) - lnn :S I + 2 + ... + ii- lnn :S I
37. Tes te da condensação de Cauchy O teste da condenso·
ção de Cauchy diz: Stja {a.} uma seqüência decrescente Portanto. a seqüência
(a.~ a,.. 1 para todo n) de termos positivos ~e converge
I I
para O. Então. La. . converge se. e somente se, L 2"'a1 .con· a, = I + 2 + ... + r; - lnn
~rge. Por<xcmplo. ~(lbo) diverge porque L2' · (112' ) =
é limitada inferior c superiormente.
L I diverge. Mostre por que esse teste funciona.
(b) Mostre que
38. U~ O te$1C da condensação de Cauchy do Exercicio 37
< [~' ;:dx
para mostrar que
-I - I = ln (ll + I ) - ln11
n+ 1 •
(a) " L- I - diverge;
. . n 1nrr
2
e use esse resultado para mostrar que a seqü~ncia (a,l
(b) " L ;,;I converge se p > I e dh·erge se p :s I no item (a) é decrescente .
•••
94 Cálculo
Como uma seqüência de<:rtsccnte limirada inferionnen· especiais como 7T e e, nenhuma outra expressão com uma lei
te converge (Exercício 107 da Seção 11.1). os números "· de formulação simples jamais foi encontrada para 'Y·
definidos no item (a) convergem:
42. Use o teste da integral para mostrar que
I
I I
+'i + .. ·+;;-lnii-+'Y .
:E e""'
.
O número -y. cujo valor é 0,5772 . ... é chamado tOII$1nllte •••
de Euler. Diferentemente do que ocorre com outros mímeros converge.
Testes de comparação
Vimos como determinar a convergência de séries geométricas. p·séries.
e de algumas outras séries. Podemos testar a convergência de muitas outras
sé.rie.s por meio da comparação de seus termos com os termos de uma série
que já se sabe convergente.
(b) A série
I I I
+ -l! + -2! + -3! +···
~ l I 1
l + :t -;; =l + l + - +2+ ···
n •O 2 2 2
A série geométrica à esquerda converge e temos
~ 1 I
+ ,~0 2" = l + I - (1/2) = 3
O ,.fato de 3 ser o limitante superior das somas parciais de
L11 =o ( 1/tl!) não significa que a série converge para 3. Como vere-
mos na Seção 11 .9, a série converge para e.
(c) A série
2 I I I I I
5 + - + - +1 + + + ··· + + ... ...
3 1 z + Vi 4 v·~
+ ·Vi s +
z• + v;;
converge. Para isso, ignoramos os três primeiros termos e com-
paramos os termos restantes com aqueles da série geométrica
convergente r :.o( l/2"). o termo 1/(2" + da seqüência v;;)
truncada é menor do que o termo correspondente l/2" da série
geométrica. Vemos que, termo a termo, ternos a comparação
+ 1 + I + I + ... < l +l +l +l +
2+VJ 4+ \12 S+ VJ - 2 4 8
Assim. a série truncada c a série original convergem por conta da
aplicação do teste de comparação.
PROVA Provaremos a parte (I). As partes (2) e (3) foram deixadas para
o Exercício 37. Como c/2 >O, existe um inteiro N tal que para todo 11
IXfinfçolo do limite com
n > N =>
I I
ab.. - c < f
2
~• d2. I. • <:e a~, $Ub$tuufdo
poroJtibr:
3 5 7 9
(a) 4 + 9 + 16 + 25 +
I I I I "'
(b) 1+3 + 7 +15+ ... = ,L. -.--
1 2 - I
SOLUÇÃO
(a) Seja a,= (211 + l)/(11' + 211 +I). Para 11 grande, esperamos que a, se
comporte como 2n/n 2 = 2/tr, já que os termos principais dominam
para 11 grande; assim tomamos b, = l/11. Como
(b) Seja a,= 1/(2' - 1). Para 11 grande, cspernmos que a. se comporte
como 1/ 2"; assim tomamos b" = 1/2"". Como
~ ~ I
:E b, = :E 2
., converge
rl• l "•I
e
a _ 2"
lim b" = lim
"~" , "~" 2" - I
1
= lim
"~" I - (112""
=I
=<»
~ !!!..!•
EXEMPL03 ;: ,rv1 converge?
1
1/tr
;;: lim
,,_.,. (1/4)11_, ,
4
= 11lim - - =O
~?0 11 1/4
Como tb, = t (1f t~~') (uma p-série com p > 1) corwerge, ta, conver-
ge pelo item 2 do teste de comparação no limite.
98 Cálculo
Exercícios 11.4
Determinando convergência ou divergência 39. Suponha que a,> Oc b, > Opara n 2: N (sendo Num
inteiro). Selim~, (nj b, ) = "' e l:n, converge, pode-se
Quais das séries nos exercidos 1- 36 convergem c quais dizer algo sobre l: b_? Justifique a sua resposta.
divergem? Justifique as suas respostas.
40. Prove que se E a., é uma série convergente de termos não
~ I negativos, então L a,: conve(ge.
l. L . r
,,. , 2vu + .v•r"
2. L"
n •l "+
3
.VIl
r
.x. I + cosn
4 . •~, ri' S.
f~
3" - 1
n=l
~
6 . "-
n=l
!!...±..!
n2 V
• r
11
f USANDO O COMPUTADOR
7i(- ")"
. •t=l 3tt +1
~
9· };, In (In n)
I 41. Não se sabe ainda se a série
" I
~ I " (lnn)' ~~ tr'scn2 n
10. r --
,,.2(In"
), 12. r -,-
,.. , tr
converge ou diverge. Use um SAC para explorar o com·
13. i
11 • 2
I
V, In 11
portamcnto da série seguindo os passos indicados:
{a) Defina a seqüência de somas parciais
r"
16. .,. , <I + lnn),
I
:E• , I ,
t•=~~=•
19. i I " sen- n
lfiii;! JJ w - : 1
O que acontece quando você tenta encontrar o limite
••=t n 11
•
30. ~. -;;;:;- n=l ti"
ros pontos (k, s,). Discuta o comportamento com suas
,., , vu 34- f ~
palavras.
32. i tgh n 33. f .~r
. .., rr Jr N O) (d) Represente graficamente os 400 primeiros pontos
~ I " (k, s,). O que acontece quando k = 355?Calculeo nú·
35
· L 1+2+3+···+n
••• 36. ]:,1+22 +32 +···+1,
mero 355/113. Explique a partir de seus cálculos o
que ac<>ntecc quando k = 355. Para quais valores de
Teoria e exemplos k você acha que esse comportamento poderá ocorrer
37. Com rclaç.'\o ao teste de comparação no limite, prove (a) novamente?
da Parte 2 e (b) da Parte 3.
Você encontrará uma discussão inte(essante sobre
38. Se 1::.,
a, é uma série convergente de termos não nega· essa série no Capítulo 72 de Ma zes for tire mi11d, de
tivos, pode-se dizer algo sobre r:.,
(n./n)? Explique. Clifford A. Pickover, Nova York: St. Martin's Press, 1992.
Então,
(a) a séri.e ccnve11:e se p < I,
(b) a série diW'l:f se p > I ou p for infinito,
(c) o teste é incqnc/udellle se p = 1.
PROVA
(a) p < I. Seja rum nllmerocntrepe I. Então, o número E = r- pé positivo.
Como
"
L'"= a1 +a!+ + liN-1 + aN + ra lv + r 2 aN + ...
lt• l
~>
a,. I c n,, f < a,\f+ 1 < n.\t+Z < ···
Os termos da série não se aproximam de zero quando , se aproxima do
infinito, c a série diverge pelo tc,ste do u·ésimo termo.
100 Cálculo
a•• , l/(11 + I)
11
a;;- = -''--1-,-/1-,--'- = _11_+_1 -> l
2'1 + 5 ;. (211)!
(a)
')(I
L- -., - (b) ,... - , -, (c} L" ...!!.:.!.'.:..
4'' I 1
... , (211}!
••0 3 . , tl.ll.
SOLUÇAO
(a) Para a série L:.o(2" + 5)/3"
n=O
2" 5 (2)"+L -3"5-- I - l(2/3) + l - 5(113) = T21
L~ -3
L» -3"+- -- n=O »
n=O
O teste da raiz
Os testes de convergência vistos até agora para !aN funcionam melhor
quando a fórmula para a" é relativamente simples. Mas considere os exem-
plos a seguir.
tr/2'1, n ímpar
EXEMI'l.O 2 S<!ja n, { 112... "par l:rt, converge?
Está claro que esta não é uma seqüência geornétriC'...t. O n-ésimo termo
se aproxima de zero à medida que " ~ :», então não sabcn'los se a série
diverge. O teste da integral não parece muito promissor. O teste da raiz
nos dá
2111' npar
[ n + I
nimpar
2 •
PROVA
(a) p < I. &lecione um ( > O pc')l!.eno o suficiente para que p +E < I.
Como~ --4 p 1 os termos \Yn, acabam se aproximando de p a me~
nos de E. Em outras palavras, existe um índice M ~ N tal que
converge.
(b) I < p s "'· Para todos os índices além de algum inteiro M, temos
x.V;,: > 1. de modo que n,. > 1 para n > M. Os termos da série não
convergem para O. A série diverge pelo teste n-ésimo termo.
(c) p = I. As séries 1::.,
( l/11) e 1::.,
( l/11 2) mostram que o teste não é
conclusivo quando p = 1. A primeira série diverge c a segunda conver-
ge. mas ern ambos os casos~ -t 1.
{a}
..
~ ,2
L ,2., {bl
'.(. 2"
L 2
~~~· "
(c) L"' ( -I -)"
"=1 1 + 7l
SOLUÇÃO
EXEMl'LO 2 Rcvisitado
n ímpar
npar. :E a,.. converge?
%. = { \Y,;n. 11par
• 112, nimpar
Por1anto,
Exercícios 11.5
Determinando convergência ou ~
32. a1 = 5, a,.., 11
= 2 a,
divergência
I +lnn
33. a1 = I, a,.u = 11 a,
Quais séries nos exercícios 1-26 convergem e quais di- I n + lnn
vergem? justifique as sua$ respostas. (Quando estiver verifi- 34. a1 = Í' a.nl "' , + 10 ff,
cando as suas respostas, lembre-se de que existe mais de uma 3- I a,.+, =~
!). a, = 3•
maneira de determinar a convergência ou a divergência de
uma série.) I
36. a, = Í' anti = (a.) ..'
" "v'i _ 2-"'n!l~
I. L - 2. 37· a, - (211)!
•••
,. rn
3. L" .. !.- ' 4• ];, to• 38· a, = 11!(11
(3n)!
••• + I )!(11 + 2)!
«- n'o
s. •••
L to• 6. i••• (" ;, 2)' Quais séries nos exercícios 39-44 convergem e quais di-
7
·
" 2+(-1)'
1:.
1,25" S.
i (-2)"
":::t :Jn
vergem? Justifique as suas respostas.
9. L~
•• •
(t-;;3)' 10. L" ( I)"
,.. ,
I- -
3u 39.
.. (11!)'
L < '>' 40.
" (n!)"
L --;:;-
, .,, nv' 1
""'' n
11. i
,. ..,
In;•
lt
; (In 11)"
12. lf=l
,{, -,,.- 41.
~
L-
n"
11
...., 211"
•
" (I I)
u. lfLCI ;;-...,
1J
" (I I)"
14. ];, Tt - ,,.
" I ·3 • ... ·(211- I)
L,
43. .... 4"2' u.'
15. i ~,''
•••
1 ;, 11ln11
16. ,{, 2'
•••
44
•
"
,!;,
1·3 .... ·(211 - I)
[2 -4- .. · · (2n)J(3" + I)
; (11 + 1)(11 + 2)
17, .t., I 1s. L" ·-·(11')
lf <;l "· •••
" (11 + 3)! ,. 112"(11 + 1)!
20. L Teoria e exemplos
19. L 3'.11.'3'
,. ..,
""'' 3.n.,
i 11!
li. ••• (211 + 1)!
22. i 11;
~t=l
45. Nem o teste da razão nem o teste da raiz ajudam muito
" quando lidamos com p~séries. Experimente-os em
" 11 " 11 ~ I
23. •L• , -1llll
< >" 24. ];, {lnll)'olll L-
, ., , P
25 L" 11. In 11 1 "
L -. 3"
· ,.. , n(u + 2)! 26. ,., ~~~
e mostre que nenhum dos dois nos dá informações so-
bre a convergência da série.
~
Quais séries rle: l a, definidas pela.c; fórmulas nosexerc.ícios 46. Mostre que nem o t'cste da razão nem o tcstc da raiz for-
27-38 convergem e quais divergem? justifique sua resposta. necem informações a respeito da convergência de
,.. I
I + senn a,
27. dt;:; 2, a,.., ;
11 L, -(lnn)•
••
(p constante)
I + tg• l ti
28. a1 = I, n,.1 = 11 llw
1112" se u ê um número priJno
29. a1 = 'j'•
I a.,, - ---a
3n - I
- 211 + 5 .. 47. Sejaa, = { .:
112 caso contrário.
11
30. a,= 3, a,*' = n+l(f"
2
31. a1 = 2, a,,., = nn"
La, converge? justiJique a sua resposta.
104 Cálculo
snow
- 2 + 3 - 4 + 5 - 6 + + (-1)'*"''" + .. . (3)
A série (I), chamada série harmônica alternada, converge, como vere-
mos em breve. A série (2), urna série geométrica com razão r = -1/2, conver-
ge para - 2/( I+ ( 1/2)) = - 4/3. A série (3) diverge porque o 11-ésimo termo não
se aproxima de zero.
Provamos a convergência da série harmônica alternada aplicando o teste
a seguir.
k (-
,,., l)'*+l Un :: UI - Zll + U3 - U.a + ··•
, li_!10
m rll m.,.l =O
e, como m _., ~,
(5)
r.(-!)""*=
,1 ..1
I _l +L l + ...
2 3 4
satisfaz os três requisitos do Teorema 14 com N = Le, portanto. converge.
+ u,
- u, A representação gráfica das somas parciais (figura 11.9) nos mostra como
+u, uma série alten1ada converge para o seu limite L quando as três condições do
1+---- u,- Teorema 14 são satisfeitas com N = l. (0 Exercício 63 pede que você repre-
sente o caso de N > 1.) Iniciando na origem do eixo x, assinalamos a distância
positiva s1 = u 1• Para encontrar o ponto correspondente a s:= u1 - u:, recua·
o mos uma distância correspondente a 112 • Corno u2 s u1, não recuamos além da
$" l.
'• '• origem. Continuamos nesse mesmo processo. de recuar ou avançar enquanto
FIGURA 11.1 As somas parciais de os sinais da série exigirem. Mas para n ~ N. cada passo à frente ou cada recuo
uma série alternada que satisfazem as é mais curto que o passo anterior (ou pelo menos do mesmo comprimento
hipóteses do Teorema 14 paro N = I dele), porque u",1s u11• Como o tH~simo termo se aproxima de zero à medida
cercam o limite desde o início. que n aumenta, a largura do passo que damos para a frente ou para trás vai
ficando cada vez menor. Oscilamos em torno do limite L e a amplitude dessa
oscilação se aproxima de zero. O limite L está entre quaisquer duas somas
sucessivas S11 e S1111 e. portanto. difere de s,. por um valor menor que u111, 1•
Como
I!.- s.l < "··• para tt ~ N
podemos fazer estimativas úteis sobre as somas de séries altenadas conver·
gentes.
A série geométrica
I I I
+-+-+- +
2 4 8
L" (n,.
" w
+ Jn,~ - Ja•l) = L (n,. + Jn.,J) - L i<'·~
11=1 11=1 t~=l
L~ lsen
- ,11-
1
=1scn1
- -1+1sen21
--+
"""I n· I 4
que converge por comparnçào com r;.,
( l/11 2) porque (scn 11( s
1 para todo tt. A série original convcl'gc absolutamente; portanto, é
convergente.
p >o
converge.
Se p > I, a série converge absolutamente. Se O< p s I, a série conver-
ge condicionalmente.
Séries rearranjadas
L" b, = "
La•
1t•l n•l
negativos) até que o total seja novamente menor que I. Esse processo
pode continuar indefinidamente. Como tanto os termos de ordem par
quanto os de ordem ímpar da série original se aproximam de zero quando
n ~ :Q, também se aproxima de zero a quantidade na qual nossas sornas
parciais exc:edem 1 ou ficam abaixo desse valor. Dessa maneira, a nova
série convel'ge para J. A série rearranjada começa assim:
Exercícios 11.6
Detenninando a convergência ou a divergência
Quais das séries alternadas nos exercícios l- lO <:onvcr·
geme quais divergem? justifique suas respostas.
i (-1)"' 2·~
,. ~ 1 "•1
s. i (- ! )••• - 1-
6.
..i,( ~,''
- 1)"'
1
f ( -l )' Sé~ll
lf D 2 lnn 11. r" <-1)
,.. .
+
-3
• 1
11
18.
"•1 n·
8. ..i ,<- l)'ln(l +f.) 19. f (-1)'•' L:!:..!!
,.. , 5+ 11
1-
20. ..f ,<-J>·-ln (n')
10. i (- 1)"' 3 v;;-:;-i " ( - 2)"'
•• , ~ + 1 21 . f {-1)"' 1 ~ li r
"•' tr
22. U 1 1J + s·
Convergência absoluta
Quais das sé ries nos exercícios 11 - 44 convergem abso-
23.
..r",( -l)'n1(2/3)' 24.
...i < -1 )"'( ~)
Jutamente, quais convergem e quais divergem? Justifique as
suas respostas.
26. f ( -J )•+I _tr ln! _u
". 2
snow
110 Cálculo
45. I. c-•r•f.
,.,
Essas séries convergem? Qual é a soma dos primeiros
2u + I termos da primeira série? Se a série converge, qual
46. i (-1)"' 1- 1
-
é sua soma?
or• l 1()11
ss. Mostre que. se L;., an diverge, então r:.1 (anl diverge.
47. i (- I)"'' (O,~ I)" Como \'o.'rcmas n.t St-ç.!o 11.7, 3 soma
or:l
<In ( 1,01). 56. Mostre que, se r.;., a. converge absolutamente, então
4.8. I ~ I= i(-l)''t•,
•••
o <t < I
li, a~ si, Ja,J
O Aproxime as somas nos cxcrdcios 49 c 50 com um erro
menor que 5 X IO#e.. 57. Mostre que se tanto I :. , a"quanto I~= 1 bn convergem
49. "=O
~
L <-•>·<211>'·
I Como \•c.•n:mfu n;1 Sc.;lo 11.9.
J ~ma i co$ I, o cos~.._no dt' J
absolutamente, isso também acontece com
(a) L"' (a. + b,) (b)
..
L (a,- b,)
•
5o. ,.L.. o<-1>"•
11.
I
radiano.
c~omo \'-:r... tnl•) n.1 Scojl<• ll .9.
.'l somai::.e-1. (c)
..
•••
L ka., (para qualquer valor de k)
•••
•••
51. (a) A série 59. No E.xemplo 6, suponha que o objelivo seja arranjar os
I I I I I I I I O termos para obter urna nova série que convirja para - 1/2.
3 - 2 + 9 - 4 + 27 - 8 + ... + 3' - 2' + .. o
Comtce o novo arranjo com o primeiro termo negativo.
não satisfaz uma das condições do Teorema 14. Qual o qual é - 1/2. Sempre que você tiver uma soma que seja
delas? menor ou igual a - 1/2, comece a introduzir termos pOSi·
(b) Encontre a soma da série no item (a). tivos. tornados na ordem. até que o novo total seja maior
snow
Capitulo 11 Seqüêndase séries infinitas 111
do que -112. Então adicione termos negativos até o to~ (b) Use os resultados do item (a) para mostrar da mesma
~
tal ser menor ou igual a -1/2 novamente. Continue esse maneira que, se !,..1 jaJ~ converge e
processo até suas sornas parciais estarem acima do alvo
peJo menos três vezes c termine aí ou abaixo disso. Se s,. o. se a, 2: O
for uma soma dos primeiros n termos da sua nova série,
c,. o {a,. se a, <O,
marque os pontos (11, s.) para ilustrar como as somas es- "' 1
então L,. C11 COnverge.
tão se comportando.
Em outras palavras, se uma série converge absolutamen~
60. Rcsu.mo da prov-• do teorema do rcarranjo (Teorema 17) te, seus termos positivos formarn uma série convergente
(;t) Seja E um número real positivo. seja 1. ::; c L:•.""' e seus termos negativos rambém. Além disso,
., "
seja St = r:.,
a,. Mostre que, para algum fndice N,
~
:[n,.= :[b, +:[c,
..... 11111 111=1
t para algum índice N~ 2:: N 1,
porque b, = (a,+ la,j)/2 e c,= (a, -la,ll/2.
r. -.\'• ja.j < 2e
~
• js.<, - LI < 2
e
62. O que está errado aqui?
Multiplique ambos os lados da série harmônica alternada
Com.o todos os termos a 1, a 2, ••• , a , .zaparecem em aJgum
lugar da seqüência {h..}, existe um índice N~ 2:: N: tal que) S=l
scn::Ns,então(!k. 1 h.t}- sNJénomáximoumasoma
dos termos a,.com m C?:: N.- Portanto, se n c: N!,
~ ..
converge, .E,., 1 jb..j converge para .E,,.1 (<q. 2S=I-2+3-4+J-i+
I I I I I ...
61. Desdobrando séries absolutamente convergentes A série do lado direito da e<JUação é aquela com a qual
começamos. Portanto, 2S = Se, dividindo por S, obtemos
" , Ja.~ converge c
(a) Mostre que, se .E,.. 2 = I. (Fotrtc: "Ricmann's Rearrangement Thcorem", de
Stewart Galanor, Matltematics Teaclter, 1987, v. 80, n. 8,
se a" =::: O p. 675-681.}
b,. -- {···
o. se n,. <0
~ 63. Desenhe uma figura similar à Figura 11.9 para ilustrar a
então !,..1 h. converge.
convergênciadasérienoTeorema 14 quandoN > I.
Séries de potências
Agora que podemos testar a convergência de séries infinitas, podemos es..
tudar os polinômios infinitos mencionados no início do capítulo. Chamamos
esses polinômios de séries de potências porque eles são definidos como séries
infinitas de potências de alguma variável- no nosso caso. x. Assim como os
polinômios, séries de pot~ncias podem ser somadas, subtraldas, multiplicadas,
diferenciadas e integradas, de forma a rcsuhar em novas séries de potência.
112 Cálculo
"
" c. (.<- a) = co
~ + c1 (x-a) + c2 (x- a) 2 + ···
(2)
11""0 + c,l ( x-a )" + ...
na qual o centro a e os coeficientes c~, c 1, c2, .. •, c~ .. . são constantes.
Até aqui, usamos a Equação (3) como uma fórmula para a soma da série
à direita. Agora, mudamos de foco: pensamos nas somas parciais da série à
direita como polinômios P,.(x) que aproximam a função à esquerda. Para
valores de x próximos a O, precisamos tomar somente aJguns termos da sé·
rie para conseguir uma boa aproximação. Conforme movemos em direção
a x = 1 ou - 1, precisamos tomar mais termos. A Figura 11.10 apresenta os
gráficos de j(x) = 11(1 - x) e os polinómios aproximadores Y. = l',(x) para
11 = O, I, 2 e S. A função j(x) = 11(1 - x) não é contínua nos intervalos con-
tendo x = l, onde há uma assíntota vertical. A aproximação não se aplica
quando x 2: I.
I
I - ~x - 2) I ( I)"
+ 4(x - 2)! + ··· + - 2 (x - 2)" + (4)
combina com a Equação (2) com a = 2, c, = I, c,= -1/2, c,= 114, ...,
c. = (-112)' . Esta é uma série geométrica com primeiro termo I e raz.io
X- 2
r = - - - . A série converge para
2
Capitulo 11 Seqüências e séries infinitas 113
l
y=l -x
:t
s
•1
J
2
~~~----~r---------~
_, o ·
FIGURA 11.10 Os gráficos de Jtx) = I!( I - x) e
quatro de seus polinômios aproximadores (Exemplo I).
2
lx ; 1 < I ou O < x < 4. A soma é
_ , _ = --'--, 2
l- r 2=x
+ _x __
2
assim
2 (x - 2) (x - 2)2
-x= 1- 2 + 4
P 1(x) = I - t (x - 2) = 2 - f
P 2(x) = I - 2I (x - 2) + 4 3x +
I(x - 2)'• = 3 - T 4x'
e assim por diante (Figuro 11.11).
~ xn xlx3
(a) L (- I)"-' "ii' = x - T + 3 - ...
11=1
oo ,lll"' I X) XS
(bl L( -I)"_,x =x - -3+ -s ·
n=l 211 - I
-x: x" x2 x3
(c) L-
n .. o u!
= I + x + '-'· + -3 , +
(b)
A série converge absolutamente para x' < I. Ela diverge para x' > I
porque o n-ésimo termo não converge para zero. Em x = l, a série
torna-se l - l/3 + 1/5 - l/7 + ..., a qual converge pelo teorema da
série alternada. Ela também converge em x = - 1 porque é novamente
uma série alternada que satisfaz as condições de convergência. O va-
lor em x ~ - 1 é o oposto do valor em x = I. A série (b) converge para
-I :S x :S I e diverge em qualquer outro lugar.
--~----~~----~-+X
-1 o
~I = I{IJx"+I)!
I""•' I
(c) +l 11!
'xn xJ 1 -+O para todo x.
= ,,l+
A série converge absolutamente para todo x.
~--------~-------.x
o
l II I
1
(d )
u,.
"•
1 = {11 + I )!x'"
t1!x" = (11 + I)Jxj -+ x amenosquex = O.
A série diverge para todos os valores de x, exceto x =O.
--------~---------+X
o
x =c"' O, então ela convergirá absolutamente para todo x com lxl < JcJ. Se a
série divergir para x = d, então ela divergirá para todo x com Jxl > JdJ.
por conta de desigualdade (5). A série (6) é geométrica com razão r = Jx!cJ,
que é menor que I, já queJxJ < JcJ. Assim sendo, a série (6) converge e, por-
tanto. a série original converge absolutamente. Isso prova a primeira metade
do teorema.
A segunda metade do teorema segue da primeira. ~ a série diverge em
x = d e converge em um valor x0 com J.<0J > JdJ, podemos tomar c = x0 na
primeira metade do teorema e concluir que a série converge absolutamente
em d. A série, entretanto. não pode convergir absolutamente e divergir ao
mesmo tempo. Diante disso, se da divergir em d, divergirá também para todo
x com Jxl > JdJ.
Corolário do Teorema 18
A convergência de séries !c. (x- a}' é descrita por uma das três possibi-
lidades a seguir:
I . Existe um número positivo R tal <jue a série diverge para xcom Jx- ai > R,
mas converge absolutamente para x com Jx- aJ < R. A série pode ou
não convergirem umadasextremidadesx =a - R ex= a+ R.
2. A série converge absolutamente para todo x (R = oo}.
3. A série converge emx =a e diverge em todososoutrospontos (R= 0).
f(x) =
..
L c.(x - a)", a-R<x<a+R
n• O
"Jàl funçãof tem derivadas de todas as ordens dentro do Intervalo de con-
vergência. As derivadas podem ser obtidas por meio da derivação da série
origina1 termo a tenno:
"
f'(x) = L"c.,(x - at·•
n•l
-l<x<l
SOLUÇÃO
1
ftx) = , = I + 2x + 3x1 + 4x' + · ·· + nx""1 + ·· ·
(I - x)·
"
= Lnx"· 1
, -I <X< I
nel
f sen <;r!x)
n•l n
converge para todo :c. Mas se derivarmos termo a tcnno. chegamos à série
L n!cos ~n!x)
n•l 11
que diverge para todo x. Esta não é uma série de potências1 já que não é a
soma das potências positivas inteiras de x.
Jf(x) dx = +C
xl ~s
/(x) = x - -
•3
+ '-
5
- ···, -1 S X S J
I 1
f(x) = I - ( - xl) = 1 + xl
f f1x) dx = J-.!!L_
J+
= t•-
x2 o
1
x +C
xl x5 x7
/(X) =X- S + S - '7 + "' = tg-l X, -1 <X< I (7)
A série
1 2 1
-
I +- I = I - I + 1 - 1 + ···
ln ( l + x) = lo - - tlt =
x
1+1
I
1 - -
ll
2
+ -13
3
- -t'4 + ·.. o r T~o.'O!Clllól !O
-1< X < I
.x I $ l «> I
:E -,-. -
.t-2()1 2 - I
= l: -2,...
h201
,_,... 2--.!,(_1_/2..,.,_..,.,)-l < :E -2,-.
, (-
k•ZOI
,
(,L
•• o
a,.x") ·(i b.,x") = i; c.x"
tr• O n• O
por ela mesma para obter uma série de potências para 1/(1 - x)1, para f<l < I.
120 Cálculo
SOJ.UÇÁO Sejam
A(x ) =
..
:E a.x'' = ... = 11(1 - x)
B(x) =
..
...o
:E b•.r" = ... = 11(1 - x)
e
'""
c, = oob,, + a1 bn- 1 + ··· + a~,:b,,_ J: + ··· + a,ho
,, +I tcm'IO.."'
= + 1+ .. ·+ =n+l
'' • I unidades
Exercícios 11.7
" rr(x + 3)"
Intervalos de convergência 17. ~ 5" i: (
18. ... 4' I ~x"+ I)
Nos exercícios 1- 32, (a) determine o raio e o intervalo de
convcrgéncia da série. Para quais valores de x a série converge 19. ~ -r
" v;;x" ..
20. ~ \Yt~2x + 5)'
w->
.. ..
(b) absolutamente e (c) condicionalmente?
L.. ( + •)" oc
22. ~(In n)x"
.....
I. ~x· 2. ~ (x+ S)"
....
" (3x- 2)'
21.
..
>P>
23. ~ lt".r"
I TI x"
>P>
..
24. ~ rr!(x - 4)"
3. ~ ( -1 )'(4x+ t)• 4. ~ •r- I
11
""'
"""
" (x- 2)' ~·
»
_ "' ( - t)" 1(x+2)" " - 2)''(rr + J)(x - I)'
:El
25. no; 2" 26. L(
5.
~ 6. ~ (2x)"
.... 1f
.. to•
rrK' " ( -l)'(x + 2)'
:E
'""
P~·guc: aslnf\>rmaçób ~brç
7.
~ iiTI 8. " -x•-,
.. r
/1
~·
27. :E 1/(•:(ln 11)1) no l~xcrddo 39
!1. ~--
x• 10. E(x- I)' "'' rr(ln n)· d3 Scc;lu ll.3.
~~:=1 1rVn31t ~· v;; J>q;U(' ;a~ ltl(()tii1.1\Õ«."' ~lbrc:
"(-t )'x" 3"x'' 28. ~ 1._ L 1/(u In tJ) nn Excn:-idu 38
~~~ nlnu
QQ
12 :E -
11.
~ n' .,.o tJ! Ja Sc(ltl l l.).
~ x1 n+ l .. (2x + 3)'••• " (3x + !)'" '
13.
~ --;;r 14.
~ 30. -~1 2tr + 2
.. x• i:
n!
(-1)",\A
~ (x + 11')" ~ (x- Vi)'"'
15.
~ v;;;-:+3 16.
""' V rr' + 3 31. ._
IP I
• r
V IJ
32. ~
.... 2'
Capitulo 11 Seqüências e séries infinitas 121
T- (x- 1) "
2
"' (x + 1) 2"
converge para tg x parn - 71/2 < x < 71/2.
33. ...
-o 411
34.
~ 9" (a) Encontre os cinco primeiros termos da série para
.,
35. f (\Íx-
....
2
1). 36. L (In x)"
In Jsec xJ. !'ara quais valores de xa série deve convergir?
(b) Encontre os cinco primeiros termos da série para
""'
37. f (x' + t)" 33. ~e;~)· scc' x. Para quais valores de x essa série deve convergir?
~· 3 (c) Conlira seu resultado no item (b) elevando ao qua-
drado a série dada para sec x no Exercício 44.
Teoria e exemplos 44. A série para
/(.<) =
..r a,.(.<- a)"
~
f l"l(a)
+ ... + - - (x - a)"+ ...
n!
A série de Maclaurin gerada porf é
~ f l' 1<o>
- x
• r<o>
=f(O) + f( O)x + - 2, x 2 ! 1"1(o)
+ ... + - -
Y - k-, 1 - x" +
A · . n.
a série de Taylor gerada porf e m x = O.
J<"l(2) (- I)"
-~~-,- = 2"+ 1
124 Cálculo
A série de Taylor é
/"(2) tt•>(2)
/(2) + /'(2)(.r - 2) + - , (x - 2)2 + ··· + - -(x- 2)" + ···
2. /1,1
Polinômios de Taylor
A Unearização de uma função derivável f em um ponto a é o polinômio
de grau um dado por
l',(x) = j(a) + f(a)(x- a)
sou;çAo Como
' ftx) • e', f(x) =e', • • • I f'''(x) = t',
ccmos
,AO) a t' = I, f(O) = I, .... f'•1(0) = I, ...
A série de Taylor gerada por f em x = Oé
rco>
/(0) + f(O)x + - - x 1 + ··· + - - x' + ···
J'•'co>
2! n!
x' x•
=l+x+ -2 +···+ -n! +···
= r"
.t-0
x"
k'.
Pela definição, essa também é a série de Maclaurin para e'. Na Seção 11 .9,
--~--~--~~--~---+X veremos que a série converge para tt paro todo x.
- 0,5 o o.s 1.0
O polinômio de Taylor de ordem 11 em x • Oé
fiGURA 11.12 O gr;llico dcftx) = e'
c sws polinômios de Taylor _.2 x•
PJ.x) = +x+ -2 + ··· + -n!
P,(x) • I +x
P,(x) = I + x + (x'/2!) Veja a Figura 11.1 2.
P,(x) = I + x + (x'/2!) + (x'/ 3!)
Note a proximidade dos gráficos perto do
centro x = O(Exemplo 2). EXEM 1'1.0 3 rncontrando polini>mios de Ta) lor para COH
Encontre a série c os poUoômios de Taylor gerados por j(.<) • cos x
emx = O.
SOI.UÇÁO O cosseno e suas deriwdas são
f(x) = cosx, f(x) = -sen x
f(x) = -cos x f "'(x) = scn x
rco> , rco>
/(O) + f(O)x + -2!-x- + -3!-x' + ··· + ----x' + ···
t ·•co>
n!
xl x<4 x ln
= I + 0 · X -2!- + 0 · xl + -4! + ··· + (- ! )" - - + ···
(211)!
" ( - 1)1x"
= k (2k)!
Pela definição. essa também é a série de Maclaurln parn cos x. Na Seção
11.9, veremos que a série converge para cos x parn todo x.
Como f""· 11(0) = O, os polinômios de Taylor de ordem 2n c 211 + I
são idênticos:
x1 x4 x1•
P1,~x) = P1, .1(x) = I - 2! + 4! - ··· + (-I )" ( 211)!
126 Cálculo
FIGURA I L 13 Os polinômios
,J (- l).txlt
P,.(x) = k (2k)!
convergem para cos x quando tr --> <», Podemos deduzir o
comportamento arbitrariarnente distante de cos x conhecendo
somente os valores do cosseno e suas derivadas em x = O
(Exemplo 3).
~--L-~--L~~-4~-~-~-~x
· ·• - .1 -2 _, o 2 .l 4
FIGURA I 1.14 O gráfico da extensão contínua de
y = e·""' é tão plano na origem que todas as suas derivadas
nesse ponto são zero (Exemplo 4).
Capitulo 11 Seqüências e séries infinitas 127
Exercícios 11.8
Encontrando polinômios de Taylor 26. j(x) = xl (l - x), a = O
Teorema de Taylor
Respondemos a essas duas questõe.s com o próximo teorema.
Fórmula de Tayl<>r
Sef tem dcri\oadas de todas as ordens em um intervalo aberto I contendo a,
então, para cada inteiro positivo n e para cada x em I
r ( a)
f(x) = / (a} + f( a)(x - a) + 2! (x - a)2 + ...
/ ("l(a)
+ -11!- (x - a)" + R,(x) (I)
onde
f• +t>(c)
R (x) = (x - a )"+l para algum c entre a ex. (Z)
" (n+l )!
Capitulo 11 Seqüências e séries infinitas 129
Quando enunciamos o teorema de Taylor dessa forma. ele nos diz que
para cada .'C e I.
j(x) = P,(x) + R. (x)
A função R,(x) é determinada pela derivadaf'"'Odeordem (11 +I) em um
ponto c que depende tanto de n quanto de x, c que está em algum ponto entre
eles. Para qualquer valor de 11 que quisermos. a equação nos fornece tanto
urna aproximação polinomial def daquela ordem quanto uma fórmula para o
erro envolvido na utílização daquela aproximação sobre o intervalo /.
A Equação (I) é denominada fórmula de Taylor. A função R,(x) é cha·
mada resto de ordem 11 ou termo do erro para a aproximação de f por P.(x)
sobre/. Se R.(x) ..... Oquando 11 ..... oo para todo x e /,dizemos que a série de
Taylor gerada por/em x =a converge para/em 1, e escrevemos
~ Jl'1(a) .
/(x) = ,~ k ! (x- n)'
~m
x"•' =O para todox, Sl·,;m li, I
"~1(. (11 + I )!
·--
lim R11(x) = O, e a série converge para eTpara todo x. Assim,
~x' xz xk
e• = L. - = I +x+
. -2! +··· + -k! +··· (3)
i'=() k!
130 Cálculo
Estimando o resto
Freqüentemente é possível estimar o resto R,.(x) como fizemos no Exemplo 1.
Esse método de cstimaliva é tão conveniente que o consideramos um teorema
para referência r,ltura.
lx-ai"+'
IR.(x)l :s M ( IJ + I)'•
portanto
Jxf '"
JR,.{x)J s J. (2k + I)!
(5)
r~wçãd (5)
com 2x no
lu1oootrJcx.
~ 2 2k 2:k
= k~ (- I)' (2:)!
A Equação (5) é válida para -"' < x < "'• implicando que é válida para
_.., < 2x < oc, assim a série re<:ém-criadaconvcrgc para todox. O Excrdcio45
explica por que a série é, na verdade, a série de Taylor para cos 2x.
x" ."(6 xs
= xl - 3! + 5! - ?! + ...
A nova série converge para todo x porque a série para sen x converge para
todo x. O Exercício 45 cxpUc:a por que a série é a série de Taylor parax scn x.
SDQW
132 Cálculo
Erro de truncamento
A série de Taylor para et em x = Oconverge para e' para todo x, mas ainda
precisamos decidir quantos termos usar paro apro.'<imar e' de dado grau de
precisão. Obtemos essa informação do teorema da estimativa do resto.
com
+ ;, .. 2,718282
xl ! x!>
senx = x - 3T ; + 5i -
depois de (x'/3!) não é maior que
1~:1 = ~~~~~
Portanto, o erro será menor ou igtoal a 3 x I o·•se
senx = x- x' +
3! R3
JxJ' fxJ'
JR,J s I , 4! = 24
que não é tão bom. Masscrcconhccemosquex- (A'/3!) = O+x+Ox' -(x'/3!) +
Ox' é o polinômio de Taylor tanto de ordem 4 quanto de ordem 3, então
senx = x-
x' + O + R.
3!
e o teorema da estimativa do resto com iW = Lnos dá
Foi isso que conseguimos com a teoria das estimativas das séries a1ternadas.
Identidade de Euler
Como vocc! deve se lembrar) um mímero con~.E_!exo é um núme(O na for·
ma a + bi, onde a e b s..io números reais e i = v.::-T. Se substituirmos X = iO
(0 real) na série de Taylor para e' c ulilizarmos as relações
jS :::j"i=i
Definição
Para qualquer número real O, e"= cos Q + i scn O. (6)
Quando escrita na forma e'"+ I = O. essa equação combina cinco das mais
importantes constantes da matemática.
K = ,;..;
f(...;.
b)_- _P..;;c.
.,(.,.:-
b)
j(b) = P.,(b) + K(b - a) ..1 ou (7)
(b - a)"•'
Capítulo 11 Seqüências e séries infinitas 135
j (b) = P (b) +
! <•••>(c)
(b - a)'" 1
• (11 + 1)!
Com isso. concluímos a prova.
Exercícios 11.9
Séries de Taylor por substitl1ição Mais séries de Taylor
Use substituição (como no Exemplo 4) para encontrar a Encontre as séries de Taylor em x = Opara as funções dos
série de Taylor em x = Odas funções nos exerdcios 1-6. exercícios 7-18.
x2
8. .t' 2 SCll .\' 9. T - I + cos.<
1. c"''" 3. 5 sen(-.r)
.\'3
4. scn ( T
"-') 5. cos y;-:;:-j 6. cos (x"'rv'i) IO. scnx - x + 3! 11 . .t'COS 'f1.'C 12. x' cos (x2)
136 Cálculo
13. cos' x (Sugesl<lo: cos' x =(I + cos2x)/2.) 30. (a) Use a série de Taylor para cos x e o teorema da esti·
mativa de séries alternadas para mostrar que
14. sen' x 15. _x'2x 16. x ln( I + 2x)
1 ! _ x2 < I - COSX <! .. O
2 24 x' 2' X
2
17. ( 1 - x)' 18. ( 1 - xJ' (Esta é a desigualdade do Exercício 52, Seção 2.2,
Volume 1.)
Estimativas de erros (b) Faça o gráfico dej(x) = (I- cos x)lx' juntamente
O com o das funções y = ( 1/2} - (x'/24) c y = 112 para
19. Aproximadamente, para quais valores de x você pode - 9 s x s 9. Comente a relação entre os dois gráficos.
substindr sen x por x - (.~ /6) com um erro cuja magnitude
não seja superior a 5 x 10_.? Justifique a sua resposta.
Encontrando e identificando séries de
20. Se cos x for substituído por I - (x'/2) c lxl < 0,5, qual esti-
mativa poderá ser feita do erro> I - (x'/2} tende a ser muito Maclaurin
grande ou muito pequeno? justifique a sua resposta. Lembre-se de que série de Madaurin é simplesmente ou-
21. Quão precisa é a aproximação sen x = xquando lxl < lO"' ? tro nome para a série de Taylor em x = O. Cada uma das séries
nos exercícios 31-34 representa o valor da série de Maclaurin
Para quais desses valores de x ocorrerá de x < sen x?
da função j(x) em algum ponto. Qual é a função e qual é o
22. A cstin>ativa ~ = 1 + (.<12) é usada quando x é ponto? Qual é a soma da série?
pequeno. Estime o erro quando lxl < 0,0 I. - (0,1)' (0,1)' - ... (-1}'(0,1)....1 •••
31 . (o' l) 3! + 5! + (2k + I)! +
23. A aproximação e<= I +x + (x'12)éusadaquandoxépc·
queno. Use o teorema da estimativa do resto para estimar .,.., 7r" (-l}'(w)"
o erro qua.ndo lxl < O, I. 32. I - - 2 - - + - - - - ··· + + ···
4 • 2! 4' . 4! 4" . (2k!)
24. ( Colllinuaçtio do éxerdcio 23.) Quando x < O, a sé- 7r 7rl 'TrS (-1 ) t .,-lM
33. - - - - + - - - ... + + ...
rie para e' é uma série alternada. Use o teorema da es~ 3 3' · 3 35 • 5 3z.t' 1(2k + I)
timativn de séries alternadas para estimar o erro que 7T l 1T J 7Tk
resulta da substítuição de e' por I + x + (.>:'/2) quando 3·1. 11-2+ 3 -··· +( -lj>· ' t + ···
- 0,1 < x < O. Compare a sua estimativa com a que você 35. Multiplique a série de Madaurin para i' c scn x junto
obteve no Exercício 23. para encontrar os cinco primeiros termos de Maclaurin
25. Estime o erro na aproximação senh x ~ x + (x'/3!) quan- diferentes de zero para ~ sen x.
do lxl < 0,5. (Sugesltlo: Use R.,. não R,.) 36. Multiplique a série de Maclaurin para e' e cos x junto
26. Quando O:s h :s 0,01, mostre que e' pode ser substituído para encontrar os cinco primeiros termos de Madaurin
por I + h com um erro cuja magnitude não ultrapassa diferentes de zero para eT: cos x.
0,6% de iz. Use e"''= 1,01. 37. Use a identidade sen' x = (I - cos 2.<)12 para obter a
27. Para quais valores positivos de x voei pode substituir série de Maclaurin para sen 2 x. Então) der·ive a série para
In (I + x) por x com um erro que não ultrapasse I% do chegar à série de Maclaurin para 2 scn x cos x. Verifique
valor de .t? se esta é a série para sen 2x.
28. Você planeja estimar w/4 pela determinação da série de 38. (Couliuuação do Exercício 37.) Use a identidade cos' x =
Maclaurin para tg- x em x = 1. Use o teorema da estima·
1 cos 2x + senl x para obter a série de poténcias para cos2 x.
tiva de séries alternadas para determinar quantos termos
da série voei tem de adicionar para ter certeza de que a
estimativa tem precisão de duas casas decimais.
Teoria e exemplos
39. Teorema de Taylor c teorema do valor médio Explique
29. (a) Use a série de Taylor para sen x c o teorema da esti-
como o teorema do valor médio (Seção 4.2, Teorema 4) é
mativa de séries alternadas para mostrar que
um caso especial do teorema de ·r."lylor.
1- ~ <se;x < l, x ,. O -10. Linearlzações nos pontos de inflexão Mostre que, se o
(b) Faça o gráfico de j(x) = (sen x)lx juntamente com o gráfico de uma função ft.x) duas vezes derivável tem um
O das funções y = I - (x'/6) e y =I para -5 s x s 5. ponto de inflexão em x = a, então a lineariza~io de f em
Comente a relação entre os dois gráficos. x = a também é a aproximação quadrática def em x = a.
Capitulo 11 Seqüências e séries infinitas 137
Isso explica por que retas tangentes se ajustam tão Mm próprias séries de Taylor geradas pelas funções que elas
nos pontos de inflexão. representam.
41 . O (segundo) teste da derivada segunda Use a equação 46. Séries de Taylor para funções pares e funções ímpares
f'(c, ) (Continuação do Exerclcio 45 da Seçtlo 11.7.) Suponha
f(x) = /(a) + f (a)(x - a) + - - (x - a)'
2 que j{x) r:.o~,x" convirja para todo X em Ulll intervalo
para provar o teste a seg·uir. aberto (-c, c).
(a) Mostre que, se f é par, então a 1 = a,= a,= ... = O;
Seja f uma fun~'\o com derivadas primeira c segunda
contínuas c suponha qucf(a) = O. Então, isto é, a série paraf em x =O contém somente potên·
cias pares de x.
(-a} f tem um máximo local em a sej :S Oem um inter·
(b) Mostre que, se f é ímpar, então a0 = a, = a, = ... O;
valo cujo interior contém a;
isto é, a série paraf em x = Ocontêm somente potên-
(b) f tem um mínimo local em a se r 2: oem um inter· cias írnpares de x.
valo cujo interior contém a.
47. Polinômios de Taylor de funções periódicas
f (x) = f (a) + f (a)(x - a) + -f'(o,)
2
'
- (x - a)·
(a) Mostre que toda função periódica continua./(x), - oo <
42. Uma aproximação cúbica Use a fórmula de Taylor x <OI; , é de magnitude limitada provando que existe
com a = O e u = 3 para encontrar a aproximação cú· uma constante positiva M tal que l!lxll s M para
bica padrão de /(x) = 1/{1 - x) em x = O. Dê um li· todox.
mitante superior para o erro na aproximação quando (h) Mostre que o gráfico de todo polinômio de Taylor
lxl s O, I. de grau positivo gerado por /(x) = cos x se afasta do
43. (a) Use a fórmula de Taylor com 11 = 2 para encontrar a gráfico de cos x à medida que lxl aumenta. Você
aproximação quadrática de /(x) = ( I + x)' em x = O pode ver isso na Figura 11.13. Os polinômios de
(k é constante). Taylor de scn x se comportam de maneira similar
(Figura 11.15).
(b) Se k = 3. para aproximadamente quais valores de x
no intervalo lO. li o erro da aproximação quadrática D· (a) Faça o gráfico das curvas y = (113) - (x')/5 c y =
será menor que 1/100? (x- tg·' x)lx' juntamente com o da reta y = 1/3.
44. Aperfeiçoando aproximações para 1T (b) Use uma série de Madaurin para explicar o que você
vê. Qual é
(a) Seja Puma aproximação de TT precisa até 11 casas de·
, X- tg · I X 'l
cimais. Mostre que P + sen P dá uma aproximação Inn -·' .
correta até 311 casas decimais. (Sugesttlo: Considere -· X'
que P = r. + x .)
O (b) Tente fazer isso com uma calculadora. Identidade de Euler
45. A série de Maclaurin gerada por j(x) = :E:••a.x"
é 4!1. Use a Equação (6) para escrever as potências dec a seguir
L:dl a,.~ Urna função definida pela $érie de potên· na forma a+ bi.
cias r:..o
a, X' com raio de convergência c > o possui (a) e•• (b) e'•"
uma série de Taylor que converge para a função em to~
50. Use a Equação (6) para mostrar que
dos os pontos de (-c, c). Mostre que isso é verdade de·
monstrando que a série de Taylor gerada pela função cif + e ~if e1e _ c ·iD
j(x) = r:..o
a.,x" é a própria série r:co
a,.x". cosO= 2 e senO= Zi
Uma conseqüência imediata disso é que séries COJllO
51 . Defina as equações do Exercício 50 por meio da combi·
x senx = .~ - ;; + ~ - ~ + ·· nação da série formal de Taylor para e'' e e·•.
52. Mostre que
(a) cosh iO = cosO (b) senh iO =i senO
.~e' = x' + x' + ~ + ~ + · · · 53. Multiplicando a série de Taylor para e' e sen x, encontre
obtidas pela multiplicação de séries de Taylor por po· os termos de.ssas sêries até r . Essa é a parte imaginária
têndas de x. assim como séries obtidas pela integração da série para
e derivação de séries de potências convergentes, são as cT: , e'l = e-(1.. /)x
138 Cálculo
Use essa informação para verificar sua resposta. Para quais (a) Para quais valores de x a função pode ser substituída
valores de .ta série para e' scn x deveria convcrgi.r? por aproximação com um erro menol' que l o...z?
54. Quando n c b são reais, definimos e'-·~~ com a equação (b) Qual é o erro máx.imo que poderemos esperar se
trocarmos a função por aproxin>ação no intervalo
tf.' ' •>x = é" · !!!h = .,.~ (cos bx + i sen bx) especificado?
Derive o lado direito da equação para mostrar que Usando um SAC, execute os seguintes passos para ajudar
nas respostas dos itens (a) e (b) paraas funções e os intervalos
.!L.e Cn + ib).r = (tr + ib)e(tJ +ICo)x nos exerdcios 57- 62.
dx
Passo 1: Faça o gráfico da função no intervalo especificado.
Assim, a já conhecida regra (d!dx )e'> = ke" será verda- !'asso 2: Encontre os polinômios de Taylor P,(x), P,(x} e P,(x}
deira tanto para k complexo quanto para k real. emx = O.
55. Use a definição de d" para mostrar que para quaisquer Passo 3: Calcule a derivadaf("'' (c) de ordem (" + I) associada
ao resto para cada polinômio de Taylor. Faça o gráfico da
números reais o. o, e ol.
dcri,•ada como uma função de c no intervalo especificado c
(:.) e;••e"' = e«•··•,>, (b) r" = I/e;• estime seu máximo valor absoluto M.
56. Dois números complexos n + ih c c + id são iguais se c !'asso 4: Calcule o resto R. (x) para cad.• polinôn1io. Usando
somente se a -= c e b = d. Com base nisso, determine o Nf estimado no passo 3 no lub'<l.r de f''11 n(c), represente
graficamente R"(x) no intervalo especificado. Então estime os
je 4 ( cosbxdx c j e'"scnbxtlx
valores de .<que respondem à questão (a).
a partir de !'asso 5: Compare seu erro estimado com o erro real c,(x) =
(
f .)
e d+-• • dx = ll - ib ej'~ ,~
....~-...
..
+C IJ\x) - P.(.<)l representando graficamente E,(x) no intervalo
nl + bl especificado. Isso ajudará a responder à que,stão (b).
onde C = C1 + iC1 é uma constante de integração complexa. Passo 6: Faça os gráficos da f11nção c de suas três aproxima-
ções de Taylor juntos. Discuta os gráficos em relação às infor-
maç&s obtidas nos passos 4 e 5.
USANDO O COMPUTADOR 57. f (x) = ~'
l+x
1.<1 :S *
Aproximações lineares, quadráticas e
cúbicas
58. / (x) = ( I+ x)"", -t S .< S 2
Essa série, chamada série binomial. converge absolutamente para lxl < I.
Para derivarmos a série, primeiro listamos a função c suas derivadas:
j{x) : (I+ x)~
Série binomial
Para - I < x < 1,
(I + x)"' = I + L
4
k• l
('k") x'
onde definimos
("') =
1 t14
"') _ m(m - I)
(2 - 2!
e
m(m- l )(m- 2) · ·· (m- k + 1)
k! parak <o 3
(-1)2 -- -1(-2! 2) -
- 1'
e
- 1) - 1( - 2)( - 3) . .. (- 1 - k + 1) k (k!) k
( k = k' = (- 1) -k, =( - 1)
. .
Com esses valores para os coeficientes c substituindo x por -x, a fór-
mula da série binomial fornece a conhecida série geométrica
~
(I + x) 112 = I
X
+2+
(t)(-t), G)(-t)(-n ~
2! X + 3! X
+ (t)(-t)tt)(-i) 4
4! X +
'ljr.-I
' - x '" I - 2l.< - Sx' I'' .
I para XI pequeno, ISto é, lxl grande.
= I + x + 2(<-' - I - x) = 2c·• - I - x
A solução do problema de valor inicial é y = 2e'- I - x.
Verificando, temos que
y(O) = U' - l -O = 2 - I = I
e
y'- y = (2c' - I) - (2e'- I - x) = X
satisfaçam a Equação (5). A série para x'y é x' multiplicada pelo lado di·
reito da Equação (6):
• = "ri'"
.ry - · + n1x' + <rr..A + ··· + <l,;"~JO +l + ··· (8)
A série para y" + :i'y é a soma das séries nas equações (7) c (8):
y• + x 1y = 2a2 + 6a, x + (12a, + a0 )x1 + (20as + a 1)x'
+ .. · + (11(11 - I )a, + a,_,)x"-' + ···. (9)
a,= O
A Equação (l i ) mostra que, se a"... = O. então a, = O; assim concluí·
mos que
a6 = 0, a1 = 0, a 10 = 0, a 11 = 0
e, sempre que ti = 4k + 2 ou 4k + 3, a, é zero. Pa.ra os outros coeficientes,
temos
- a, __.
11(11- I )
de modo que
-a4 ao
a8 -- - --
8·7 - 3·4·7·8
- as - ao
• n = ~ = 3·4·7·8·11·12
e
-a9 - a.
•u =~= 4·5·8·9·12·13
A resposta é mais bem expressa como a soma de duas séries separadas,
uma multiplicada por n0 e a outra por at:
Y = ao (I - L 3· 4
+ ~
3 · 4·7 · 8
- x"
3·4·7·8 ·11 ·12
+ ...)
X$ X~ XI') )
+ <IJ ( X - M + 4 • 5 · 8 · 9 - 4 • 5 • 8 ' 9 ' 12' 13 + ...
Ambas as séries convergem absolutamente para todo x, como é visto
principalmente com o teste da razão.
Capítulo 11 Seqüências e séries infinitas 143
Portanto,
f senx2 dx = C + 3x' -
1
1
, I I I I I
senx·dx=3 - 7·3! + 11·5! - 15·7! + 19·9! -
0
I
IN! .. 0,00076
l 1
1 1
scn x' dx "' 0,310268
com um erro menor que I0-4. Com somente mais um termo além desses,
temos
1
1
senx1 dx "'3I - 42
I I
+ il2õ - _
I I
+ _ _ "' 0,310268303
75 600 6 894 720
Arco tangentes
No Exemplo 5 da Seção 11.7, encontramos uma série para tg"1 x pela de·
rivação e chegamos a
.!!... tg- 1 x = - -1- 1 = I - x l + x·• - x6 + · ··
dx I +x
144 Cálculo
onde
R.,(x) =
i x (- 1)•+I 12•+2
R,(.<) s
i•
x
12" +2
X 2rl+3
dl = ,...--.,...-.,.
211 + 3
Se Jxj :S I, o lado direito dessa desigualdade se aproxima de zero à medida que
n--> ""·Assim sendo,lim_. R. (x) =O se Jxl s I e
~ (-l)"x2"'"'
tg-l X = I. -'..,.:.!..-':'-.,...-, X S l
'*•O 2u + l •
X :S 1 (13)
a = tg- 1 l2 c fJ = tg-•l
3
tga + tg{J ! +!
tg (a + {J) = 1- tga tg{J = - - = = tg;
1- k
c
2!.
4 -
- a+ fJ = tg-•l2 + 1g-d.3
Agora a Equação (13) pode ser usada com x = 1/2 paracalculartjf1 (112) e
com x = 1/3 para se chegar a t!f' (1/3). A soma desses resultados multiplicada
por 4 nos dá -rr.
SDQW
Capítulo 11 Seqüências e séries infinitas 145
lim ...1!!L
X->l ;'(- J
Portanto,
x= - x; - ~ - ··· = x' (- t- ~ 1
senx- tg - · ··)
c
2
lim scnx - tgx
x->0 x3
. ( 1
= -<-+0 x
lun - - - - -
2 8 ···)
I
=-2
Se aplicamos séries para calcular lim~,.(( 1/sen x) - ( 1/x)), não apenas
encontramos o limite com sucesso. mas também descobrimos uma fór-
mula de aproximação para coscc x.
Encontre lim ( -
x-.0
1
- -
senx l)
X
146 Cálculo
SOJ.UÇÃO
I I x - senx
X - (x - 3! + 5!
XJ XS - ···)
senx
X= xsenx = x. (x _ ~: + ·;: _ ··)
);:l (~ .. - } ) • !~ (· ~ ~:: ) .•
A partir do quociente à direita, percebemos que se lxl é pequeno, então
I
;;;; -X - x· 3!::
I I
6x ou cosecx ~-
I
X
+ -6X
~
_ 1_ = lxl <
1-x + x + x 2 + ·· · + xn + · · · = L x". 1
n•O
1 ~
-- =
1+ x - x + x2 - ••• + ( - x)" + ··· = nL• O(-t )''x", lxl < 1
lxl < 1
_ >..J XS x 1 ''+l
tg I X :::: X - ) + 5 - ... + (-I )11 2n + 1 + . .. = lxl s I
Séries binomiais
11~111- l)x2 m(m - l)(m - 2)x' m(m- l)(m- 2) ··· ( m - k + l)x"
( I + x)"' = I + mx + -'-::-:---'- + -'---:,:----'-- + ·· · + k! +
2 1 31
onde.
= I + t, (';)x•, lxl < I
(m) _ ("')
I - m, 2 -
_11~111-2! 1)
•
("') _
k -
11~111- I ) ... (m- k + 1)
k! )
111
>
para k - 3.
Observaftlo: Para escrever a série binomial de maneira compacta. é comum definir ( como 1 e tomar X'= 1(1ncs·
0
mo no caso normalmente excluído onde x =O); o que nos dá ( 1 + x )"' = L~o (';')x•. Se 111 é um iuleiro positivo, a série
termina em )(li e o resultado converge para todo x.
Capitulo 11 Seqüências e séries infinitas 147
Exercícios 11.10
Série binomial
Encontre os quatro prirneiros termos da série binom.ial
35.
f.
• (l
o.o
•
I
r.--;
v I+ x 4
dx 36.
1
0
0.Z'
~dx
para as funções nos exercícios l-10. D Use séries para aproximar os valores das integrais nos
t. ( I + x) 112 2. ( I + x)'" 3. (1 - x)"'" excrdcios 37-40 com um erro menor do que 10...
4. (I - 2x)
1
" 37. 1•·• se~ x dx 38. 1~' e·" dx
7. (I + x')" 112
39. 1 •·• Vi""+'7 dx 40. [ 1 -;os x dx
( I)'"
I + X ( x2)'"
9. 10. 1-
1
11-14. •12. Estime o erro se cos Vt é aproximado por I - - +
t' I) (I VÍ 2
11. (I + x)' 12. (I+,~)' ! - 6I na integral Jo cos t dt .
4
13. (l - 2x) 1 14. (I - ~)' Nos exercícios 43-46, encontre um polinômio que apro·
xima(á F(x) ao longo do intervalo dado com um erro (nenor
que w·•.
Problemas de valor inicial
Encontre soluções na forma de séries para os problemas 43. F(x) ~1 ' scn t' d~ (0, li
de valor inicial nos exercícios 15-32.
44. F(x) = f.'r•e-~ d4 (O, I)
IS. y+y=O, y(O)= I I6. y- 2y = O, y(O) = I .o
17.y-y= I, y(O) =O 18. y + y = I, y(O) = 2 45. F(x) = J.'ts·•td4 (a) (0;0,5] (b) (O. I ]
19. f - y = x, y(O) = 0
2l. y - xy = 0, y(O) =I
20. f+ y = 2x, y(O) = -1
22. y - x'y =O, y(O) = 1
46. F(x) ~.
!.' ln(l + 1)
1 d4 (a) (O; 0,5( (b) (0, I(
= 2 ( x + -X~
1 1 e·• -
0> I l+ X
33. scn x' dx 34.
a>
, dx In - -
I - X 3
+ -X!
5
+ ··· )
0 o •
148 Cálculo
58. Quantos tennos da série de Taylor para In (I + x) você deve 66. Use a série de Taylor para I/( I - x') para obter urna série
adicionar para ter certeza de que está calculando In (I, I) para 2xl( I - x')'.
com um erro menor que I o·3? Justifique a sua resposta. 67. Estimando Pi O matemático ingJt,g Wallis descobriu a
59. De acordo com o teorema da estimativa de séries alterna· O fórmula
das. quantos termos da série de Maclaurin para tg- 1 1 você 1T 2 . 4 . 4 . 6 . 6 . 8 ... .
teria de adicionar para ter certeza de que encontrou 7T/4 4 = 3 . 3 . 5 . 5 . 7 . 7 ... .
com um erro menor que lO"'? justifique a sua resposta. A partir dela. encontre o valor de 1r com duas casas decimais.
60. Mostre que a série de Taylor para fl,x) = tg- 1 x diverge 68. Construa uma tabela de logaritmos naturais In n para n =
para lxl > I. I, 2. 3• .. ., 10 usando a fónnula do E:\':crdcio 57, mas, para
economizar o trabalho de ter de calcular muitos logarit-
61. Estimando Pi Cerca de quantos termos da série de mos por série, aproveite as relações In 4 = 2 In 2, In 6 =
O Taylor para tlf' x você precisaria usar para calcular cada In 2 +In 3, In 8 = 31n 2, In 9 = 21n3e In lO = ln2 +In S.
termo do lado direito da equação No Exercicio 57, comece utilizando os seguintes valores
1r = 48tg · ' is + i
32 tg· • 7 - 20tg · '
2~9
para x:
I I I J...
com um erro menor que I 0·6 ? Em contrapartida, a con- 3' s· 9· 13
vergência de L:. ,(lln2 ) para 'lf/6 ê tão lenta que nem 69. Séricparasen· 'x lntegreasériebinomialpara(l- x')•'n
50 termos conseguirão nos dar a precisão de duas casas. para mostrar que para lxl < I ,
62. Integre os I rês primeiros termos di(crcntes de zero da série
de Taylor para tg I de O a x para obter os três primeiros
sen·• x = x + I
•• ,
· .::S...,·=-
.:1..,·,.:3:....,.
2 • 4 • 6 .... X (2n)
"-"~(=.2n:::-,-,..l:.!..
) x>"''
2n + I
termos diferentes de zero da série de Taylor para In sce x. 70. Série para tg"' x par.. lxl > I Derive a série
(>3. (a) Use a série binomial e o fato de que
tg·l X= !!. - ! + _I_ - _I_ + "' X > I
...!Lselfl ;'( : (l - x lrl/2
2X3x'Sx''
tlx I I I
tg . , X= - '1T
- - - + - 3 - - 5 + "'• X<- 1,
para gerar os quatro primeiros termos diferentes de 2 x 3x 5x
zero da série de Taylor para sen· ' x. Qual é o raio por meio da integração da série
de convergência?
_I_ = 1. . I = 1. - 1. + 1. - 1. + ...
(b) Série para cos·' x Use o resultado do item (a) para I + 12 12 I + ( 111 2) 12 1'1 16 18
encontrar os cinco primeiros termos nào·nuJos da No primeiro caso, faça de ...: a «:- e no segundo caso. de
série de Taylor para cos·• x. -oo ax.
64. (a) Série para senh·' x Encontre os quatro primeiros 71. O valor de I :., tg· >(21n 2)
tem1os diferentes de zero para a série de Taylor para (a) Use a formula para tangente da diferença entre dois
ângulos para mostrar que
scnh· 1 x =
l x
~
át
O par:a csti.mar scnh~ 1 0,25. Forneça um limhantc su· (I>) Mostre que
perior para a magnitude da estimativa do erro. 2
IN tg-' 2 = tg•' (N+ I) + tg-'N- -
'1r
• =1 tr 4
65. Calcule a série de Taylor para 11( I + .<)' a partir da série
para - 11(1 + x). (c) Encontre o valor de l::0,1 tg· • 11"2,
Séries de Fourier
Por meio de polinômi~ vimos como uma série de Taylor pode ser uti·
lizada para aproximar uma função f Os polinômios de Taylor fazem f che-
gar bem próxima de um ponto particular x = a, mas o erro na aproximação
Capitulo 11 Seqüências e séries infinitas 149
Companion pode ser grnnde em pontos muito distantes. Existe outro método que sempre
Websitc gera boas aproximações em intervalos largos e que sempre funciona com as
Siogrnfm hisl6rh::3 funções descontínuas das quais os polinômios de Taylor não dão conta. Cria·
do por )oseph Fourier, esse método aproxima funções por meio da soma de
Jcan-Oaplistc Joseph funções seno c cosseno. Ele serve muito bem à anáüsc de funções perió<ticas,
r-ouricr
(1768-1830) como sinais de rádio e corrente alternada, na solução de problemas de trans·
fcrência de ca_
lor e ern muitos outros problemas da ciência e da engenharia.
Imagine que desejamos aproximar uma função f no intervalo (O, 2-rr-J de
uma sorna de funções seno e cosseno,
1 0
!<üx) d.< = 1'"
0
f(x) dx
1 0
b J,,(x) cos kx dx = 1'"
0
f(x) cos kx dx, k = I, .. . , n
1,. 0
J.,(x)scnkxdx = 1'"
0
f(x)senkxdx, k = t• ...• 1J
t possível selecionar a~ a,. a:• ... ""c b1, b2, ••• b" de modo a satisfazer todas
essas condições por meio do seguinte processo: Integre ambos os lados da
Equação (I) de Oa 21>' parn obter
1 0
2• cos px cos qx dx = 1'0
0
cos px sen mx dx = 1'"
0
scn px sen qx dx = O
150 Cálculo
1 0
/.,(.<) scn .< dx = r.b 1
obtemos somente um termo diferente de zero de cada vet... aquele com seno
ou cosseno ao quadrado. Em resumo,
k = 1, ...• 1l
k = l , ... , n
no = 2"' 12"
I o /(.<) d.< (2)
nk = '12•
;;r
0
f(x) cos h d.<, k = 1• ... , 11 (3)
bt =;;r'11o 0
/(.<)senhdx, k= l, ... ,tl (4)
r r
• • • • •
--:+----'------::''---·•
O '" lw
(a) (b)
ao = - I 1'~f(x) dx
2r. o
ht =-.; lib 0
f(x)senkx dx
= ~( [- co~kxJ: + [- 2co:kxr)
cos krr - 1 (-ljk-
= k1r = k1r
Portanto.
3
ao = 2· a, = a, = ... = o
e
2 2 2
b, = - -.;. b, = O, b3 = - 3,.. b, = O, bs = - 5 ,. b, = O, ...
A série de Fourier é
y )' y
l l
1.5 1,5
X >X X
o l" o r. l ... o r. 2.-
"'<•> (b) (c)
y y
zr " " f 2 f
I.S
I v v
'· 1.5 f,
o~--~--~--~--7-+
7T 211
x
o~--~--~--~--~X
'it 21T
(d) (c)
I, o s x s r.
l'JGURA l i .17 As funções de aproximação de Fourier f.,f,,f,.f. ef., da função f(x) = { 2, " < x s 2,. no Exemplo I.
[ •~ l.f(x) -
•O
J.,(x)J' dx
é tninimizada quando escolhemos n0 , a1, ttz, ... n,. e b1, bt> ... b,. da forma que
fizemos. Enquanto as séries de Taylor são útejs na aproximação de uma fun·
ção e suas derivadas de um ponto. as séries de Fourier minimizam um erro
que esteja distribuído ao longo de um intenralo.
Apresentamos sem prova um resultado referente à convergência de séries
de Fou_rier. Uma função é contínua por parte-s em um intervalo 1se tiver um
número finito de de-scontinuidades em seu intervalo e se essas descontinuida·
des possuírem limites laterais de ambos os lados. (Veja o Capitulo 5, Volume l,
exercícios adicionais 11 - 18.)
Teorema24
Sejaj\'x) uma função tal que f e f' são contínuas por partes no intervalo
(O, 21rj. Então, fé igual à sua série de Fourier em todos os pontos de conti-
nuidade. Em um ponto c onde um salto de descontinuidade ocorre emf. a
série de Fourier converge para
!(c• ) +
J(c )
2
onde fie•) e}te ) denotam os limites à direita e à esquerda def em c, respec-
tivamente.
Exercícios 11.11
Encontrando séries de Fourier Teoria e exemplos
Nos exercícios 1- 8. encontre as séries de Fourier das fun· Nos exercícios 9- 13, encontre os resultados considerando
çõcs nos intervalos especificados. Esboce cada função.
,.
que p c q são inteiros positivos.
I. f(x) =I 0 S x S 2?T
9.
1 0
cos px dx = O para todo p
2. f(x) = {'·
3. f(x) =
-1,
{X.x -
O:S x s .,.
?T < x :S 2?T
Os x s
10. 1'• scn px dx = O para todo p
[· • •• cospxcosqxdx='
{o
1T
217, 1T < x :S2?T sep if'q
11.
4 . f(x) = {-""· O S x :S .,.
w, sep=q
O, < x :S 27r
'ir (Srrge;çtão: cosA cos 8 = ( 112) [cos (1\ + 8) + cos (A - 8)J.)
5. f(x) = e" O s x :s 2?T
ex, OSx S 1r 12. 1 '"sen p.< sen qx dx = { •
o '7T,
0
se p q
sep=q
*
6 · /(x) = { O, 1T < x :s 211'
(Sugestão: sen A sen B = (112) (cos (A - 8) - cos (A + B)J.)
1 . f(.<) = {cosx.
O,
2,
O :s x :s '1f
?T
0:Sx:S1T
< x S21f 13. 1'' scn px cos q.< dx = para todo p e q
8. f(x) = { _x, 11' < x :s 211' (Suge>ttlo: sen A cos B = ( 1/2) [sen (A + 8) + sen (A - 8)J.)
154 C~lculo
snow
14. Séries de Fourier de somas de funçõet Se tanto Jtx) (b) Emboraf(x) = I. mostre que a série obtida por de·
quanto g(x) satisfar.em as condições do Teorema 24, a sé- rivação termo a termo da série de Fourier no item
rie de Fourier de f+ g em (O, 211') é a soma das séries de (a) diverge.
Fourier de f c g no intervalo? juSlifique a sua rcspoSla.
16. Use o Teorema 24 paracncontrarovalorda série de Fourier
•
15. Derivação termo a termo 6 =
determinada no Exercido 4 e mostre que !!' r••I rr1_
~
,.
(a) Use o Teorema 24 para verificar que a série de Fourier
para Jtx) a x no Exercido 3 converge para j(x) para
O< x < 2,.,
Questões de revisão
1. O que é uma scqü~ncia infinita? O que significa a conver- 14. O que é o teste da integral? Qual é o raciocínio que ele
gência dessa scqüench•? E a divergc!ncia? Dol exemplos. contém? Oê um exemplo de sua aplicação.
2. O que é uma seqüência crescente? Em quais circunstân· 15. Quando uma p-série converge? E quando diverge? Como
das esse tipo de seqüência tem um limite? Exemplifique. você sabe? Oê exemplos de p-sérits convergentes e di ver·
3. Quais teoremas estão disponíveis para calcular limites de gentes.
seqüêncíos? Dê exemplos. 16. O que são os testes de comparoção e de comparação no
limite? Qual é o raciocínio que esses testes contêm? Dê
4. Qual teorema às vezes nos pcr1nitc USltr u regra de
exemplos da aplicação dos dois.
I:Hôpital para calcular o limite ele uma S«liiência? Dê
um exemplo. 17. O que são os testes da razão e da raiz? Eles sempre fornc·
cem as informações de que voe~ precisa para determinar
S. Quais são os seis límites de Se<)Üêndas que provavelmente
a convergência ou a divergência? Dê exemplos.
aparecerão quando você trabalhaJ' com seqüências c séries?
6. O que é uma série infinita? O que significa a convergên· 18. O que é uma série alternada? Qual teorema está disponi·
\'el para determinar a convergência de tal série?
cia dessa série! E a divergência? De! exemplos.
7. O que é uma série geométrica? Quando esse tipo de série 19. Como você pode estimar o erro en"olvido na aproximação
convcrgt? Quando diverge? Quando ela coJwerge. qual é da soma de wna série alternada com uma das somas par-
a sua soma? Exemplifique. ciais da série? Qual é o raciocínio por trás da estimativa!
20. O que é com·trgência absolura? E convcrglncia condi-
8. Além de séries geométricas, que outra série con\'ergente
~divergente \'od conhece?
cional? Como as duas estão relacionadas!
9. O que é o teste do 11-ésimo termo para dl\·ergência? Qual 21 . O que •'OCé sabe sobre rcarranjo d<termos d< uma scqü~n
é a idéia por trás d<ssc teste?
cia absolutamente convergente? Ede uma série condicio-
nalmente convergente? Dê exemplos.
10. O que pode ser dito sobre somas c diferenças termo a
termo de séries con\'ergent<s? E sobre multipliaçio por 22. O que é uma série de potências? Como \'Od: testa a con-
constames de séries convergentes e divergentes? vergcncia de uma série de potcncias? Quais são os possf·
veis resultados?
11. O que acontece se \'OC~ adiciona um número finito de ter-
mos a uma série convergente? E a uma strie divergente?
23. Quais são os fatos básicos sobro:
O que acontece se voe~ retira um número finito de termos (a) diferenc.iação termo a termo de sóri<s de potências?
de uma série convergente? E de uma série divergente? (b) integração termo a termo de séries de poténcias!
(c) multiplicação de séries de potências? Dé exemplos.
12. Como se reindexn uma série? Por que você pode querer
fazer isso? 24. O que é a série de Taylor gerada por uma funçãoftx) em
um ponto x = a? De qual informação vocé precisa sobre
13. Sob quais circunSlâncias umn série Infinita de termos
f p;.lra construir a série? O~ um exemplo.
não negativos convergirá? E sob qu~\iS circunstâncias di·
vcrgirá? Por que estudar séries de termos nõo negativos? 25. O que é uma série de Maclaurin?
Capitulo 1t Seqüências e séries infinitas 155
26. Uma série de Taylor sempre converge para sua função 31. Como eventualmente é possível utili'"" séries de potên·
gemdora? Explique. das para estimar os valores de integrais definidas não-
27. O que s;lo polinômios de Taylor? Qual é a aplicação dcks? clcmenlares?
28. Qual é a fórmula de Taylor? O que ela diz sobre os erros 32. QuaissãoassériesdeTaylorpara 1/(1-x),l/(1 +.<),<''.
envolvidos no uso dos polinômios de Taylor para apro- scn x, cos x, In (I + x), ln ((a + x)l(l - x)) e tg· ' x? Como
ximar funções? Em particular, o que a fórmula de Taylor você estima os erros envolvidos na substituição dessas
diz sobre o erro em uma Hncarização? E em uma aproxi- séries por suas somas parciais?
mação quadrática? 33. O que é uma série de Fourier? Como você calcula os
29. O que é a série bil>omial? Em que intervalo essa série coeficientes de Fourier a 6' a 1• al , .. . e b1, b1, ..• para uma
converge? Como ela é usada? função j{x) definida no intervalo (O, 27T]?
30. Como eventualmente é possível utilizar séries de potên- 34. Enuncie o teorema sobre convergência da série de Fourier
cias para resolver problemas de valor inicial? paraj(x) quandof ef são contínuas por partes em (O, 2r.J.
Exercícios práticos
Seqüências convergentes ou divergentes Séries convergentes ou divergentes
Quais das seqliêndas cujo tJ·ésimo termo aparece nos Quais das séries nos exercícios 25-40 convergem absolu~
exercícíos 1-18 convergem e quais divergem? Encontre o li- tamente. quais convergem condicionalmente e quais diver·
mite de cada seqüênc.ia convergente. gem? Justifique as suas respostas.
I - (- I }' • -5 • (-1)'
1. aJ, = 1 + - 11 -
(- I )"
2. n.= .r 25. f - 1- 26. L -;;- 21. L - -
,.,., .y;;
VIl "'"'' "V;; "'"'
I - 2" • I •. (~-:.!..1)"-.- • I
3. au =--p- 4. a,. = I + (0,9)" 2s. L-, 29. L.,....
••• ln(11 + I) Jo. n•2 L 11 <lnuJ'·
" •' 2u
-
;,. atJ = 117T
senT 6. a..l = sen u1T 31. f. In;•
,
,. ..,
32 fhw
• ,., ln(ln11)
7. n., = In~•') &. a,.= ln (2t~ + I) • (-I)" • ( -1)' 311'
33- L ~ H. L ~,.:...;.;.:...
"=' 2
11 11 +I ot: l 11 + t
9 • tlu =
r1+lnn
, lO. a,.= ln (211; + I)
• (, -;_1:;..)".!:(•:.._•'_:_+;_I:!..)
1
36. L ...,2P~, + 11 - )
,.. ,
11. a~= (n;, 5)" t2. a~~= (l+nI)'' 37.
• ( -3)'
L-,-
,.,.,
Ir.
2
t.
«
~~
9
(311 - 1)(3n + 2)
22. f -8
.,., (411- 3)(411 + I)
-13.
~ (- 1}'' 1(3x - t)•
L
~r=l
,
tr
44
'
\'o (11 + I)(2< + I)''
~ (211 + 1)2"
..f , v;;
• 3
2.1. L(- 1)"--;;
n=l 4
45. f -':
11=1 11
46. X'
156 Cálculo
,. (n + l)A.2" ..1
47.
...
L 3' 48.
~
L
19.0
(- l)'(x- I)'•+•
2, + I
Integrais não elementares
Use séries para aproximar os valores das integrais nos
49. f (cosech 11~<" 50. f (cotgh 11)x' exercícios 77-80 com um erro menor do que 10·•. (A s~ão
••• ••• de respostas apresenta o valor das integrais arredondado para
10 casas decimais.)
Séries de Maclaurin
., sen(x')
1
112
Cada uma das séries nos exercícios 51-56 é o valor da série 77. r" dx i8.
J. x dx
de Taylor em x = Ode uma funçãoj{x) em determinado ponto.
Qual função e em qual ponto? Qual é a soma da série? - 11/l ~
J9.
0
o
x dx 80.
1
0
1/~t ~
•r
vx
dx
51. I-~+ i
6
- · ··+ (-I)'~"+ · · ·
Formas indeterminadas
2 4 8
52. J - lS + 8J - ... + (-I)" - I ti3"
2'
+ .. . Nos exercícios 81- 86:
1'f) 11 s " 11 :"''" 1 (a) Use séries de potências para determinar o limite.
53 · 11 - 3! + 5! - ... + ( -I) (2n + I)! + ...
(b) Então use um gráfico para provar seus cálculos.
11':: 1T'l
54. I - 972[ + 8j"':4f - · ·· + (- I)" ,,( ll)! +
11'~~~ o
3 2 . 7senx
81. I l.m ., 82. lime• - • ·• - 20
(ln2)' (ln2)' x-o e~ - 1 o-o O- senO
55. I + ln2 + - - + ... + - - + ...
1 1
2! t i!
1
83 lim (
· r-o 2 - 2 cos t
1
- j_)
tl
. (scn 11)111 - cos 11
84. lun
11~ 0
.,
Ir
56 - - - - - +- - - ...
. v3 9v'3 45vJ 85. lim 1 - co~z 86. üm y
-o cos y - cosh y
'
•-• ln(l- z) + senz 1
+ (-I)"- ' I + ...
(211- I)(Y.J)üo-1 87. Use uma repre.sentação na forma de série de sen 3x para
Encontre a série de Taylor em x := O para as funções nos encontrar valores de r e s para os quais
exercícios 57-64. lim (sen3x + L + s) = O
I I x~o \ x> xl
57. I _ 2.< 58. ______,
I +r 88. (a) Mostre que a aproximação cosec x ~ 1/x + x/6
2.< na Seção 11.10, Exemplo 9, leva à aproximação
59. sen 1t'X 60. sen 3
sen x " 6x/(6 + x').
61. cos(x'") 62. cosv'$; (b) Compare as pre<:isões das aproximações sen x " x
63. et•»1)
64. · ·" c sen x = 6x/(6 + .>4 ) comparando os gráficos de
./{x) = sen x- x cg(x) = sen x- (6x/(6 + x')). Des·
Séries de Taylor creva o que você encontrou.
71. y' +2y =O, )(O) = 3 72. y' + y = I, J(O) = O (b) Estime o erro ao usar a soma de langentes até
73. y' - y = 3x, >(0) = -I 74. y' + y = x, ){0) = 0 O - tg( 1/41) para aproximar a soma da série. A aproxi·
mação é muito grande ou muito pequena? justifique
75. y' - y = x, >(0) = I 76. y' - y = -x, J(O) = 2
sua resposta.
Capitulo 11 Seqüências e séries infinitas 157
Exercícios adicionais
7. n 1 =az= 1, a,...1 = 1 1a, sen ~2 em (O, «>). Para cada 11, o número A. ~ a área da região lu-
nar entre a curva e o segmento de reta que une os pontos
8. nJ, = 113" se n é impar trn= n/3n se: 11 é par (11,}(11)) e (11 + l,j(n + 1)).
(a) Use o gráfico para mostrar que
Escolhendo centros para a série de Taylor !~., A., < (1/2)(/(1) - /(2)).
{b) Em seguida. mostre a existência de
A fórmula de Taylor
Jll):
1
13. cosxpróximodex= 69 14. tg·•xpróximodc x = 2 1
1
I
I
Teoria e exemplos I
I y = Jlx)
I
15. ScjaJl> a c b constantes com O < a < b. A seqüência 1
I
I( a"+ b11)11~~"1 converge? Se converge. qual é seu limite? X
o 2 J 4 5
Capitulo 11 Seqüências e séries infinitas 159
20. Este exercício se refere ao triângulo eqüilátero '(de cabe· 27. Teste de Raabe (ou Gauss) O teSie a seguir, o qual
ça para cima" com lados de comprimento 2b na figura apresentaremos sem prova. é uma extensão do teste da
a seguir. Triângulos eqüilêiteros "de cabeça para baixo" razão. 1Cste de Raabe: Se 1::.,
u,. é uma série de constan·
são retirados do triângulo original como a seqüência de tes positi\ras e existem constantes C, K e N tais que
desenhos sugere. A soma das áreas removidas do triân-
"• C / (rr)
gulo original forma uma série infinita. -- ~1+ - + - (1)
u, +J - " lll
(a) Encontre essa série infinita.
onde l/{u)l < K para u ~ Nt então L:.Ju" converge se
(b) Encontre a sorna dessa série infinita e, assim, a área
C > I c diverge se C s I.
total removida do triângu.lo original. Mostre que os resultados do teste de Raabe estão de
(c) Todos os pontos do triângulo original foram remo- acordo com o que você sabe sobre as séries (llt•') r:..
vidos? E.xplique. er:= I (1/n).
28. (Continuação do Suponha que os termos
Exercício 27.)
de r:.."· sejam definidos recursivamente pelas fórmulas
2b
(2n - 1)2
111
= l, " ••• = (2n)(2n + I) 11 "
2b Aplique o teste de Raabe para determinar se a série con-
verge.
21. (a) O valor de
D 29. Considere que L:. . ,a"converge, a.. :F I, e a.. > O para
(1 - cos ,(a/11))•ta const3nte,
·-" lim
Para explicar a velocidade da convergência, considere €fi = k (k = I, 2, 3, . ..). Suponha também que p, 2: O e
( -;r/2) - x,. (Observe o gráfico a seguir.) Msim sendo, I.;.,P• ~ 1. O valor esperado de X, denotado por E(X),
é o número L; ., 1 kph cont:.tnto que a série convirja. Em
E~~-t-t = 21T - X, - COSX11
cada um dos casos a seguir, mostre que I.;.,
P• = Ie en-
~ ~- cos(~- •.)
contre E(X) se este existir. (Suges/ão: Veja o Exercício 35.)
(a) P> ~ 2"' (b)
s•-•
P• = ,
=~-sen(, 6
I I I
P> = K(k + I) = k - k + I
~ ;, (•.)' - J, (•.)' + ... (c)
Use esla igualdade para mostrar que 37. Dosagem segura e eficaz A concentração no sangue
I resultante da dose única de um medicamento normalrnen·
o < . ... < 6(•.)' te diminui com o tempo à medida que ele é eliminado
y pelo corpo. Portanto, as doses predsam ser repetidas
periodicamente para impedir que a concentração fique
abaixo de algum nível em particular. Um modelo para o
efeito de repetidas doses dá a concentração residua.l ime-
diatamente antes da dose de ordem (11 + I) como
~~ = Coew.t~ + Coe-lktt + ··· + Coe· 'JI:t.J
onde C0 = a mudança na concentração provocada por
uma única dose (miligramas por mililitros), k = a co11s·
tar-Jte de elimiuação (h~') e t0 = tempo entre as doses
34. Se 4~.. 1 a" é uma série convergente de termos po- (horos). Veja a figura a seguir.
sitivos, pode·se dizer algo sobre a convergência de
I.;'.,In ( I + a.)? justifique a sua resposta. c
35. Controle de qualidade C1 • C0 + c;,e· 4 t.l
(a ) Derive a série C2
trar uma dose alta que produzirá uma concentração de C11 I L ) 1,,,.
miligramas por mililitro. Isso pode ser seguido a cada10 ho- + ... + 12• ( 211 - 211 + I + 211 + I
ras por uma dose que aumenta a concentração em 2
tk
=:E" +--
1111•1
C, = C11 - C, miligramas por mililitro. ••• k(k + I } 2t~ + I
(a) Verifique a equação anterior para 10. Como )11) < M para alguma constante M, a série
(b) Se k = 0,05 h·•e a concentração segura mais alia for .. I,
e vezes a concentração c.tic.az mais bai:~a, encontre o l:, k(k + I)
periodo entre as doses que assegurará concentrações converge absolutamente e s!"• ' tem um limite quan·
seguras e eficazes. do ,, ~ :w;. Por fim. se s!n = 1 c,Jk . então stot•• ti:
(c) Dados C11 = 2 mgtml, C,= 0,5 mglmlc k = O,Q2 h·', - s:" = ' :,. /(2u + I) se aproxima de zero à medida
determine um esquema para se ministrar o medica- que"-+ "" porque )c,,.,l = )1,,. 1 - t,.l <2M. Assim
mento. sendo, a seqüência de somas parciais da série L cjk
(d ) Suponha que k = 0,2 h·•e que a menor concentração converge e seu limite é t,/(k(k + 1)). E;.,
eficaz seja 0,03 mglml. Uma única dose que produz (b) Mostre como o teorema em questão se aplica à série
uma concentração de O, I mglml é ministrada. Por harmônica alternada
quanto tempo o medicamento permanecerá eficaz? I I I I I
l- 2 + 3-4 + 5 - 6+"·
39. Diz-se que o produto infinito
(c) Mostre que a série
n (I +a.) =(I+ a,)(l + a,)(l +a,) ...
~
••• I I I I I I
l -2-3+4+5-6-7+"·
converge se a série
converge. (Depois do primeiro termo~ começam a
~