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ACADÊMICA
Modo de ação
Posologia
Deve ser administrada por via endovenosa – preferencialmente através de cateter profundo (veia central) – em
infusão contínua regulada por bomba de infusão numa faixa de concentrações entre 5 e 20 mcg/Kg/min (com
crescente incremento de atividade alfa – vasoconstritora).
Efeitos adversos
Taquiarritmias podem advir do efeito cronotrópico positivo. Este risco é tanto maior quanto maior a concentração
empregada. Podem, ainda, ser observadas extrassistolia frequente, angina pectoris, hipotensão ou hipertensão
arterial, cefaleia, midríase e gangrena de extremidades.
Apresentação comercial
RevivanÒ ampola com 50 mg em 10 mL.
Sugestão de diluição: 5 ampolas em 200 mL de soro glicosado (1 mg/mL de dopamina, numa pessoa de 60 kg, 18
mL/h correspondem a 5 mcg/kg/min). Caso se opte por diluições mais concentradas (para economia de volume),
pode-se diluir 10 ampolas em 150 mL de soro glicosado: dopamina 2 mg/mL de solução.
Monitoração
Pacientes em uso de aminas simpatomiméticas devem ter sua pressão arterial e atividade elétrica cardíaca
monitoradas constantemente durante sua infusão.
Noradrenalina
Modo de ação
Atividade cronotrópica e inotrópica positiva e vasoconstrição.
Indicações
Droga de suporte hemodinâmico em indivíduos com hipotensão severa já ressuscitados volemicamente ou em
doses altas de dopamina (maiores do que 10 mcg/kg/min).
Posologia
Deve ser administrada por via endovenosa em infusão contínua – idealmente, através de bomba de infusão – nas
doses de 0,05 a 2 mcg/kg/min. Classicamente não há descrição de dose máxima de infusão de noradrenalina, mas
doses acima da preconizada tendem a não trazer melhora adicional do perfil hemodinâmico.
Sugestão de diluição: 4 ampolas (16 mg) em 250 mL de soro glicosado; cada mL/h corresponde a,
aproximadamente, 1 mcg/min.
Efeitos adversos
Hipertensão arterial e hipoperfusão distal (p.ex., necrose de extremidades) são decorrentes do aumento da
resistência vascular periférica decorrente da vasoconstrição.
Pode-se observar, ainda, angina pectoris, arritmias ventriculares, cefaleia, hiperglicemia e acidose metabólica.
Apresentação comercial
LevophedÒ (ampolas de 4 mL, 1 mg/mL).
Monitoração
Indivíduos em uso de aminas simpatomiméticas devem ter seus sinais vitais, frequência cardíaca e pressão arterial
monitorados frequentemente.
Milrinona
Medicação cada vez mais empregada no manejo da insuficiência cardíaca pelo fato de ser boa alternativa para as
medicações clássicas (dobutamina), pois gera seus efeitos por via diferente da ativação da Adenil ciclase e
apresenta efeitos específicos interessantes para determinadas condições (vasodilatação arterial pulmonar).
Modo de ação
Inibidor da fosfodiesterase, aumenta a contratilidade e o cronotropismo cardíacos pelo aumento da concentração do
AMP-cíclico intracelular.
Indicações
Condições de choque circulatório com componente de déficit de contratilidade ou cronotropismo (choque
cardiogênico, miocardiodepressão da sepse etc.). Tratamento de curta duração de insuficiência cardíaca/choque
cardiogênico. Medicação empregada no tratamento da disfunção cardíaca em presença de hipertensão pulmonar
reversível por poder induzir vasodilatação nesse território arterial.
Posologia
Deve ser administrado de maneira endovenosa, com bomba de infusão contínua com dose titulada pelos efeitos
clínicos desejados ou até efeitos adversos. Deve ser feita dose de ataque de 50 mcg/kg em 10 min seguidos da
infusão contínua de dose de manutenção por volta de 0,3 a 0,7 mcg/kg/h.
Efeitos adversos
Arritmias ventriculares, supraventriculares, hipotensão arterial sistêmica, angina pectoris, cefaleia, tremores,
trombocitopenia e hipocalemia.
Apresentação comercial
Primacor® 1 mg/mL, frasco-ampola com 20 mL.
Monitoração
Frequência cardíaca e pressão arterial devem ser monitorados frequentemente.
RITMOS CARDÍACOS
Os ritmos cardíacos mais comumente identificados durante a ocorrência da PCR são a Fibrilação
Ventricular (FV), Taquicardia Ventricular sem pulso (TV), Atividade Elétrica sem Pulso (AESP) e
Assistolia. A PCR pode apresentar ritmos chocáveis (taquicardia ventricular sem pulso e fibrilação
ventricular) e ritmos não chocáveis por desfibrilador (assistolia, atividade elétrica sem pulso). A
fibrilação ventricular é a contração incoordenada do miocárdio, o ritmo cardíaco é desordenado não
tem condução elétrica.
O eletrocardiograma (ECG) é um registro gráfico da atividade elétrica do coração e reflete o evento
resultante das células cardíacas.
O traçado eletrocardiográfico forma uma série de ondas e complexos, onde capta os impulsos elétricos
do músculo cardíaco fornecendo um traçado característico que permite a identificação de eventuais
cardiopatias.
A fibrilação ventricular é a contração incoordenada do miocárdio, o ritmo cardíaco é desordenado não
tem condução elétrica.
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
A taquicardia ventricular sem pulso é a sucessão rápida de batimentos ectópicos ventriculares que pode
levar à acentuada deteriorização hemodinâmica, chegando a ausência de pulso arterial palpável.
TAQUICARDIA VENTRICULAR
Atividade elétrica sem pulso é caracterizada pela ausência de pulso detectável na presença de algum
tipo de atividade elétrica.
O enfermeiro precisa estar sempre atualizado em seus conhecimentos a fim de otimizar a assistência
prestada para que possa proporcionar ao indivíduo resultados satisfatórios.