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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

LETÍCIA MOREIRA DAS NEVES


LAÍS VIANA DOS SANTOS
LARISSA SPEZANI RESENDE
ANDREZA LIMA DE ALMEIDA
NAYANE DOS SANTOS ARAÚJO

Estudo do software Arena

Rio de Janeiro
2020
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LETÍCIA MOREIRA DAS NEVES


LAÍS VIANA DOS SANTOS
LARISSA SPEZANI RESENDE
ANDREZA LIMA DE ALMEIDA
NAYANE DOS SANTOS ARAÚJO

Estudo do software Arena


Conceito geral, funcionalidades e aplicabilidade

Trabalho de avaliação A1 de
Algoritmos do curso de graduação em
Engenharia da Universidade Veiga de
Almeida do Campus Barra.

Professor: Marco Antônio Ribeiro de Almeida

Rio de Janeiro
2020
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Slogan da representante do Arena no Brasil.................
Figura 2: Exemplos de sistemas modelados.
Figura 3: Layout da unidade de distribuição e do setor de atendimento não-
preferencial (normal).
Figura 4: Gráfico de dispersão da amostra do IC.
Figura 5: Gráfico de dispersão para TA
Figura 6: Simulação do processo de chegada e recepção atual no ARENA.
Figura 7: Simulação do processo de atendimento na sala preferencial do
processo atual no ARENA.
Figura 8: Simulação do processo de atendimento na sala não-preferencial do
processo atual no ARENA.
Figura 9: Simulação da saída do processo atual no ARENA.
Figura 10: Empresas que usam o Arena.
Figura 11: Processo de simulação da entrada na recepção na proposta de
melhoria no ARENA.
Figura 12: Simulação do processo de atendimento na sala preferencial na
proposta de melhoria no ARENA.
Figura 13: Simulação do processo de atendimento na sala não preferencial na
proposta de melhoria no ARENA.
Figura 14: Simulação do processo de saída na proposta de melhoria no
ARENA.
Figura 15: Sugestão de layout do setor de atendimento não-preferencial
(normal).
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...............................................................................................4
2. FUNCIONALIDADE.......................................................................................5
2.1 VANTAGENS E DESVANTAGENS........................................................6
3. ESTUDO DE CASO.......................................................................................6
4. A APLICAÇÃO DO ARENA...........................................................................8
4.1 QUEM USA...........................................................................................10
5. CONCLUSÃO..............................................................................................11
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................13
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1. INTRODUÇÃO

Software de simulação é o processo de modelar um fenômeno real a partir do


uso de fórmulas matemáticas. A simulação pode ser usada com a finalidade de
prever o estado de um sistema em algum ponto no futuro, tendo como base o
comportamento atual, e ao longo do tempo. Além disso, busca importar a
realidade para um modelo computacional, onde permite estudar seu
comportamento, sob diversas condições, sem riscos físicos. Além disso, esses
softwares podem viabilizar interação educativa, funcionando como ferramentas
pedagógicas para o ensino. Sendo assim, pode dizer que são essencialmente
um programa que permite observar uma operação por uma simulação sem esta
operação estar de fato acontecendo.
O Arena foi lançado, em 1993, pela empresa Systems Modeling como sucessor
de dois produtos: SIMAM (primeiro software de simulação para computador) e
CINEMA (o primeiro software vinculado à animação). Desse modo, da junção
desses dois simuladores, surgiu o Arena, formado por módulos que descrevem
uma situação real com uma interface gráfica que facilita a construção de
modelos. Já em 1998, a empresa Rockwell Software incorporou a Systems
Modeling, sendo a atual detentora do Arena e tendo a Paragon como
representante no Brasil. O Arena é um ambiente gráfico integrado com
recursos para análises estatísticas, análises de modelagens de processos, de
animações e também de resultados. É a ferramenta de simulação de eventos
discretos (ou SED, isto é, aquilo que modela a operação de um sistema como
uma sequência de eventos discretos no tempo) mais usada e tida por
especialistas como o mais inovador software de simulação, uma vez é capaz
de unir os recursos de linguagem de simulação à facilidade de uso de um
simulador de forma simples. Por se tratar de um simulador e não de uma
linguagem de simulação, não é necessária a escrita em linhas de códigos, pois
vem com os próprios blocos para modelagem, e é composto pelo emprego de
fluxogramas, o que torna a modelagem ainda mais fácil. Sendo assim, não é
exigido que o usuário seja um programador para se beneficiar dos recursos
que o Arena disponibiliza. Além disso, o estudante tem a capacidade de
ampliar as habilidades de resolver problemas a partir da modelagem, da
análise e dos projetos de pesquisas e, ainda, criar uma base sólida na área de
simular eventos discretos, a qual pode ser aplicada em situações reais
encontradas pelo mercado. Mais do que foi exposto, o Arena dispõe dos
recursos em 3D usados nos mais modernos jogos e demais ambientes
virtualizados. Tendo isso em vista, conclui-se, dessa maneira, o quão grande é
a importância da ferramenta ao analisar cenários e realizar simulações em
sistemas e, por isso, quem possui experiência com ela tem um diferencial
procurado pelas empresas no mercado de trabalho.
5

Fonte: Site da SIMIO.

Então, ao ser falado em melhorias de processos, é imprescindível a utilização


de softwares de simulação, uma vez que eles auxiliam no entendimento do
comportamento das etapas e na estruturação de dados para tomadas de
decisões e são uma técnica fundamental na otimização dos processos,
trazendo melhoria na produtividade dos sistemas.

2. FUNCIONALIDADE

Como funcionalidade do Arena, então, pode-se citar os recursos para análise


estatística, animação, desenhos 3D, modelagem de processos e análise de
resultados. Além disso, a modelagem por fluxogramas (considerada a
ferramenta mais fácil para a modelagem dos projetos, pois usam blocos e
caixas para representarem o fluxo das informações e processos na empresa,
ou seja, assim não é necessário o uso de programação), a compatibilidade com
MS Office e Windows 7, possui conexões com o Excel, PowerPoint, Access,
incluindo C++, Visual Basic e Java. Ele tem as tecnologias ActiveX/OLE 3.0
Automation, VBA (a qual automatiza tarefas, insere multimídia, desenvolve
ferramentas de treinamento), WIZARD/ASSISTENTE (a qual ajuda na criação
de modelos), HELP (manuais on-line e help com novos recursos), bibliotecas
(uma vasta biblioteca de desenhos para interface animada), macros (isto é,
suporta gravação de macros para automação de tarefas), fiding errors (o que
facilita o encontro de erros do modelo, dizendo qual é o provável bloco que
precisa ser corrigido) e reporters (que são relatórios do modelo). O Arena
também visualiza o sistema a ser modelado composto de entidade, atributo,
atividade, evento e o estado que o sistema vai estar, o que está ligado às
variáveis que alteram esse sistema, como mostram os exemplos abaixo:
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Fonte: Canal do Arthur Feital PrismaEngenhariaPRO.

Essa é uma das coisas que o torna diferente, pois a criação/o uso de templates
possibilita transformá-lo num simulador específico que pode ser usado na
reengenharia, manufatura, mineração etc, já que os templates (customização)
dão ao usuário a oportunidade de anotar o que está acontecendo no processo
em análise com respostas às perguntas desenvolvidas anteriormente sem
programação e de maneira visualmente interativa.
Um modelo em Arena é composto de duas partes: A lógica, onde se encontram
os fluxogramas, os blocos, e a parte da animação, aquela que auxilia a
visualização para pessoas que não possuem conhecimentos de simulação e
possibilita, ainda, a mudança de fluxos, uma vez que facilita a enxergar os
resultados.

2.1 VANTAGENS E DESVANTAGENS

Existem inúmeras vantagens ao ser escolhido o Arena para uso. Dessa


maneira, cita-se a melhora na visibilidade de um sistema ou mudança de um
processo, explora oportunidades para novos procedimentos, reduz e até
mesmo elimina gargalos, reduz custos operacionais e tempos de entrega,
diagnostica e resolve possíveis problemas, melhora a estimativa financeira e
pode chegar a aumentar o lucro através de melhoria nas operações globais e
administra melhores níveis de equipamentos, inventário, maquinários etc.
Em contraponto ao que foi dito, é relevante ressaltar as desvantagens do uso
desse software. O modelo, por ser trabalhoso, requer tempo e pode custar
caro. Também, é necessário o treinamento para poder construí-lo e, assim, o
aprendizado pode se tornar demorado. Outro ponto a ser esclarecido é que a
simulação pode não gerar resultados honestos.

3. ESTUDO DE CASO
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Foi feito um estudo de caso em um órgão estadual responsável pela


distribuição de medicamentos terapêuticos para hospitais e moradores. A
unidade central é composta por uma área de subsolo, pelo térreo e 1° andar
que comporta o departamento administrativo. Em relação à estrutura, a
unidade possui duas salas de atendimento ao público (sendo uma preferencial)
e a sala de distribuição de remédios. Além disso, um galpão grande, onde os
remédios são colocados, compõe o espaço, seguido de um local de
distribuição. O horário de funcionamento da unidade vai de segunda-feira à
sexta, das 7 horas às 19 horas. A sala de atendimento preferencial funciona
com três atendentes, os quais fazem o atendimento e, então, conduzem as
pessoas para o local de recebimento dos respectivos medicamentos. Essa
sala, por sua vez, possui espaço para doze pessoas sentadas e nela foi
verificado o tempo de atendimento por filas separadas; logo após, essas
pessoas são levadas ao guichê ao lado que distribui os remédios. O cômodo
possui capacidade de acomodação para vinte pessoas sentadas e nela é
formada uma fila exagerada e que pode ser evitada ao estudar e melhorar o
layout atual. O desenvolvimento de atendimento é composto pelos seguintes
passos: no atendimento, é necessária a apresentação de documentos
pessoais, os exames, laudo médico e a prescrição médica. Sucessivamente, o
atendente é quem analisa se o remédio está disponível ou não e se é
necessário realizar alguma mudança no cadastro, uma vez que o prazo de
validade é de três meses. Ao verificar se está tudo certo, o atendente vai até o
farmacêutico para que ele dê o visto e, só então, a pessoa está apta para
pegar a medicação.

Fonte: http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2011_tn_sto_140_888_19256.pdf

Analisando e estudando os dados a fim de tornar conhecido o Intervalo de


Chegada (IC) entre a população e o Tempo de Atendimento na Recepção (TA)
por 3 horas do expediente durante o expediente vespertino (das 15 às 18
horas). Foi recolhido oitenta amostras para que se obtivesse uma melhor
aproximação e os erros fossem diminuídos, porque quanto maior é o número
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de amostrar, menor é o erro. Com os dados em mãos, os gráficos a seguir


foram estruturados:

Fonte: http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2011_tn_sto_140_888_19256.pdf

Fonte: http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2011_tn_sto_140_888_19256.pdf

A partir do que foi obtido, notou-se que nenhum dos gráficos de dispersão foi
considerado outline. Em seguida, o software Arena foi aplicado com o objetivo
de ajustar os dados a uma distribuição de probabilidade. Mesmo com alguns
pontos longe da média, eles foram considerados na análise, uma vez que não
ocorreu erro na amostra. Com o uso do Input Analyzer, definiram-se as
respectivas funções de acordo com os tempos coletados e o intervalo de
chegada entre os clientes responde a uma distribuição exponencial.

4. A APLICAÇÃO DO ARENA
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Para simular a situação atual e, então, ser possível analisar os indicadores


(relatórios) oferecidos no software, foi percebida a formação de fila em
excesso. O horário em que a pesquisa foi feita (15 às 18 horas) é o período em
que a unidade recebe uma quantidade “X” de pessoas em busca de medicação
e o período em seguida consiste em uma menor demanda do serviço. Por outro
lado, caso o fluxo fosse mantido durante todo o dia, filas infinitas seriam
formadas; sendo assim, por ter sido percebido esse problema nas filas, o limite
do software e a busca por manter a representação do que estava sendo
simulado o mais próximo da realidade possível, foi posta só três horas do turno
integral de trabalho. O processo, então, acontece da seguinte forma: os
clientes, assim que entram na central, vão logo à recepção e pedem
informação de como devem agir e para qual local devem ir para receber seus
remédios, caso a pessoa esteja indo pela primeira vez à unidade. Caso não
seja a primeira vez da pessoa, ela deve seguir direto ao local desejado. No
início do processo não há formação de filas, pois as pessoas que vão ao local
pela primeira vez e precisam de informações na recepção são minoria.

Fonte: http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2011_tn_sto_140_888_19256.pdf

Logo após, as pessoas vão às salas de atendimento. Na sala preferencial tem


três atendentes e o atendimento é mais rápido.

Fonte: http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2011_tn_sto_140_888_19256.pdf
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Foi na sala não-preferencial que se encontrou uma quantidade maior de filas e


a necessidade de melhorar o local para otimizar o processo.

Fonte: http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2011_tn_sto_140_888_19256.pdf

Por fim, para sair, as pessoas são encaminhas a um guichê único responsável
por entregar as medicações e, então, são liberadas para irem embora.

Fonte: http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2011_tn_sto_140_888_19256.pdf

4.1 QUEM USA

Tendo em vista o estudo de caso, fica claro que, no caso de uma indústria
ter o interesse de realizar alguma modificação, o uso do software Arena para
modelar e simular a nova situação consegue prever qual vai ser o
comportamento dos processos; sendo assim, permite validar ou mudar algo no
projeto. O método é usado por renomadas instituições, como a NASA e o
exército americano, além de empresas como a Vale, Anglo Gold Ashanti,
Xstrata, a empresa ALL, Anglo American, MRS Logística S.A., pelo Grupo Pão
de Açúcar, pela Natura, Canal de Panamá, Nestlé e a Mondelez International.
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Fonte: Site da Paragon.

5. CONCLUSÃO

Após a pesquisa e estudos, verificou-se a necessidade de alterar o modelo


atual para melhorar o desempenho dos processos com fila menor no
atendimento não-preferencial. Dentre as alterações, está o treinamento para
padronizar melhor os serviços de cadastro e atendimento; para isso, o ideal
seria usar apenas um dos três guichês para cadastramento, enquanto os
outros desenvolveriam as atividades que já fazem, menos essa, pois o
recadastramento é feito só a cada três meses e, com essa mudança seria
otimizado o processo de atendimento da sala não-preferencial. Também, os
treinamentos periódicos dos funcionários para melhoras contínuas e o
desenvolvimento de programas voltados à conscientização para todos
funcionários visando incentivar o comprometimento com relação aos horários
de trabalho. Sendo assim, no modelo atual, a taxa de ocupação dos atendentes
é dada por:
Atendente 1 → 81%; Atendente 2 → 68%; Atendente 3 → 69%, enquanto os
tempos médios de fila para cada guichê são TF 1 → 2248s; TF 2 → 719s; e TF
3 → 769s. Com a proposta feita, a taxa de ocupação dos atendentes vai para:
Atendente 1 → 65%; Atendente 2 → 80%; Atendente 3 → 54%, enquanto os
tempos médios de fila para cada guichê são TF 1 → 395 s; TF 2 → 338s; TF 3
→ 441s. Observação: O valor do tempo médio da fila do guichê 1 aumentou 7
segundos, o que é natural, uma vez que é o único a realizar os cadastros e os
recadastramentos das pessoas.

Dessa maneira, as simulações com o fluxograma passam a ser:


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Fonte: http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2011_tn_sto_140_888_19256.pdf

Fonte: http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2011_tn_sto_140_888_19256.pdf

Fonte: http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2011_tn_sto_140_888_19256.pdf

Fonte: http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2011_tn_sto_140_888_19256.pdf
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Fonte: http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2011_tn_sto_140_888_19256.pdf

Portanto, a cada simulação Arena utilizada, teremos uma visualização do


comportamento das etapas, sem riscos físicos e/ou grandes custos envolvidos.
Atualmente, encontra-se indústrias que utilizam o software Arena como uma
excelente ferramenta, proporcionando uma observação executada por uma
simulação. Desse jeito, ao ser falado em melhorias de processos, é
imprescindível a utilização de softwares de simulação, uma vez que eles
auxiliam no entendimento do comportamento das etapas e na estruturação de
dados para tomadas de decisões e são uma técnica fundamental na otimização
dos processos, trazendo melhoria na produtividade dos sistemas.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2011_tn_sto_140_888_19256.pdf

https://www.paragon.com.br/%20softwares/arena/
https://en.wikipedia.org/wiki/Simulation_software
https://www.youtube.com/watch?v=U4l6ahUcYZg
http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2011_tn_sto_140_888_19256.pdf
14

https://pt.wikipedia.org/wiki/Rockwell_Arena#:~:text=O%20software%20ARENA
%20%C3%A9%20um,estat%C3%ADstica%20e%20an%C3%A1lise%20de
%20resultados.&text=Como%20qualquer%20software%20de%20simula
%C3%A7%C3%A3o,n%C3%A3o%20existe%20no%20mundo%20real.

http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/9371/1/CT_DAMEC_2017_1
s_46.pdf

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