1) O documento discute os principais princípios do direito penal brasileiro, incluindo a legalidade, taxatividade, anterioridade, individualização da pena, personalidade, alteridade, intervenção mínima, responsabilidade penal subjetiva, adequação social, isonomia, presunção de inocência e ne bis in idem.
2) Os principais princípios discutidos são a legalidade, que estabelece que só pode haver crime definido em lei anterior ao fato, e a taxatividade, que exige que a lei penal seja específica sobre a conduta
1) O documento discute os principais princípios do direito penal brasileiro, incluindo a legalidade, taxatividade, anterioridade, individualização da pena, personalidade, alteridade, intervenção mínima, responsabilidade penal subjetiva, adequação social, isonomia, presunção de inocência e ne bis in idem.
2) Os principais princípios discutidos são a legalidade, que estabelece que só pode haver crime definido em lei anterior ao fato, e a taxatividade, que exige que a lei penal seja específica sobre a conduta
1) O documento discute os principais princípios do direito penal brasileiro, incluindo a legalidade, taxatividade, anterioridade, individualização da pena, personalidade, alteridade, intervenção mínima, responsabilidade penal subjetiva, adequação social, isonomia, presunção de inocência e ne bis in idem.
2) Os principais princípios discutidos são a legalidade, que estabelece que só pode haver crime definido em lei anterior ao fato, e a taxatividade, que exige que a lei penal seja específica sobre a conduta
DIREITO PENAL dois; o princípio da estrita legalidade
(reserva legal) e o princípio da anterioridade. O princípio da reserva legal diz que, ao INTRODUÇÃO agente somente pode ser imputado uma pena se houver lei em sentido estrito. O texto Características constitucional traz a definição “Não há crime sem lei que o defina”. Tal princípio O direito penal, ramo do direito público, limita o poder do estado (direito de consiste em uma ciência normativa, também chamado 1°geração) e trata-se de uma cláusula pétrea. de dogmático penal. Uma das principais características do direito penal é seu caráter fragmentário, pois protege 2. Princípio da legalidade: “Não há crime sem lei os bens jurídicos mais importantes para o indivíduo e a anterior que o defina”. Por força desse princípio sociedade (ultimo ratio). é vedada a aplicação de analogias que prejudiquem o réu (In malam partem). A Conceito analogia é uma forma de integração da lei. Conjunto de normas, regras, princípios (aspecto formal) que descrevem comportamentos ▪ Somente lei ordinária ou lei complementar (aspecto material) reprováveis ameaçadores da ordem pode criar crimes; social. ▪ É vedada a edição de medida provisória Fontes do Direito Penal sobre matéria relativa a direito penal. Entretanto, o STF tem admitido medidas I. Fonte material: Orgão responsável pela provisórias que versem sobre D. penal criação das leis. Art. 1° - Compete favorável ao réu; privativamente á união legislar sobre: Direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, ▪ Lei delegada não pode versar sobre D. penal; agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalhador. ▪ Não é permitido a analogia in malam partem no direito penal, tampouco costumes para criar sanções penais; II. Fonte formal: Diz respeito ao objeto, instrumento de exteriorização do direito penal. ▪ Este princípio é aplicado também ás A fonte formal divide-se em duas contravenções penais (crime) e ás medidas classificações: de segurança (pena);
a. Imediata: Lei – Art. 1°Cp, ▪ Aspectos da legalidade: legalidade formal e
constituição federal, atos legalidade material. No primeiro caso é a administrativos, tratados e obediência ao devido processo legislativo. Já convenções, princípios; a legalidade material diz respeito aos direitos b. Mediata: Costumes, e garantias dos cidadãos; princípios gerais de direito. 3. Princípio da taxatividade: Diz que a norma penal deve ser específica, prevendo uma conduta específica e pena específica. Princípios do Direito Penal 4. Princípio da anterioridade: “a lei deve ser Existem duas espécies de princípio no anterior a prática da conduta criminosa” ordenamento jurídico: princípios explícitos e implícitos. Aqueles positivados no ordenamento ▪ Trata-se de um direito fundamental de 1° jurídico são denominados explícitos. Já os princípios geração, que limita o poder punitivo do estado; implícitos decorrem da interpretação da lei. OBS: Vacatio legis é o parazo legal que a lei 1. Princípio da reserva legal ou estrita demora para entrar em vigor. legalidade – A doutrina entende que o 5. Princípio da individualização da pena: A lei regulará a individualização da pena. Adotando as 10. Princípio da responsabilidade penal subjetiva: seguintes medidas: Para uma conduta ser imputada criminosa é ▪ Privação ou restrição de liberdade; preciso que a ação ocorra de modo culposo ou ▪ Perda de bens; doloso. No entanto, a responsabilização penal ▪ Multa; depende de dolo ou culpa. ▪ Prestação social alternativa; ▪ Suspensão ou interdição dos direitos; a. Dolo direto: Quando o agente tem a intenção de matar. b. Dolo eventual: Quando o agente assume Esse princípio deve ser observado no plano o risco que o resultado aconteça. legislativo. Continua no plano judicial com a aplicação da lei ao fato concreto. Por último, no plano ▪ A conduta culposa ocorre quando o agente administrativo com a execução da pena. age de modo imprudente, negligente e imperícia. No entanto, não tinha a vontade de 6. Princípio da personalidade ou intranscendência: praticar a ação criminosa. Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano ser, nos 11. Princípio da adequação social: Conduta termos da lei, estendida aos sucessores e contra eles tipificada em lei, mas que não afronta o executadas, até o limite do valor do patrimônio. sentimento de justiça da coletividade, seja pelos costumes, cultura. 7. Princípio da alteriadade: “Ninguém será punido por ofender somente bens jurídicos próprios”. ▪ Causa de exclusão da tipicidade material; Assim, para que haja a tutela do direito penal é preciso prever a lesão a outrem (alheios). 12. Princípio da isonomia ou igualdade: o direito penal se aplica a todos, independentemente de 8. Princípio da intervenção mínima: “O direito penal nacionalidade, classe social, etnia, sexo, idade ou é a ultima ratio na proteção dos direitos e irá tutelar condição; os bens jurídicos mais relevantes”. ▪ Esse princípio impões tratamento distinto para quem se encontra em posições diferentes. Ex: ▪ Fragmentariedade: São considerados ilícitos Réu primário/reincidente; penais aqueles previstos em lei e que atentam contra os valores fundamentais dos indivíduos 13. Princípio da presunção de inocência: Art. 5°, e da sociedade; LVII, CF – Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença condenatória. OBS: fragmentariedade ás avessas diz que bens jurídicos antigamente tutelado pela lei ▪ Súmula vinculante 11: É lícito o uso das deixa de interessar ao D. Penal. algemas em caso de resistência ou perigo a Ex: Crime de adultério integridade física ou alheia.
▪ Subsidiariedade: Serão objeto do direito penal
14. Princípio do ne bis in idem: Implica a proibição somente os ilícitos que não são repreendidos de dupla punição pelo mesmo fato. pelos demais ramos do direito. ▪ O agente não pode ser processado e julgado, 9. Princípio da ofensividade: “A infração penal deve mais de uma vez pela mesma conduta. ser uma conduta que cause lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado”. Importante! Atenção! A espiritualização no D. penal passa a se antecipar Esse princípio pode ser analisado sob 3 aspectos: e punir condutas perigosas que tem potencial de gerar uma lesão futura. Ex: crimes ambientais, 1. Processual: ninguém pode ser processado 2 crimes de perigo abstrato. É uma exceção ao vezes pelo mesmo fato; princípio da lesividade. 2. Material: ninguém pode ser condenado 2 vezes pelo mesmo fato; 3. Execucional: ninguém pode sofrer execução penal 2 vezes pelo mesmo fato;
Exceção: Art. 8° cp – A pena cumprida no estrangeiro
atenua a pena imposta no brasil pelo mesmo crime.
▪ Súmula 241, STJ: A reincidência penal não
pode ser considerada como circunstância agravante e simultaneamente como circunstância judicial;