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CAPÍTULO III - TÉCNICAS DE RESOLUÇÃO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

Considerações iniciais: Deveremos inicialmente compreender que “resolver” um circuito


elétrico, significa a determinação de todas as suas tensões e todas as suas correntes; para
tanto, qualquer que seja o método utilizado, torna-se fundamental o domínio da 1 0 Lei de
Ohm e das Leis de Kirchoff. Veremos a seguir os principais métodos de resolução de
circuitos elétricos:

1) RESOLUÇÃO POR ASSOCIAÇÕES SÉRIE-PARALELO SIMPLES: Tal processo


consiste na redução do circuito proposto a uma única malha: gerador-resistor,
determinando a corrente principal do circuito e posteriormente voltando-se ao circuito
original.

Em principio somente é possível a utilização direta deste processo em circuitos que


possuam um único gerador de tensão; Daremos a seguir exemplos p ráticos da aplicação
deste processo, através da resolução de circuitos:

1) Resolver completamente o circuito abaixo:

8 
3

+
4 4 8
- 100V


 6

Comecemos então a resolver as associações imediatas e a redesenhar o circuito; Notemos as


associações série evidentes . Redesenhando o circuito teremos:

4

  5 20
+
- 100V
 6

Observando então as associações em paralelo imediatas e em seguida as consequentes séries


teremos:

USJT -FTCE - CIRCEL: EN2AN-MCA; ENE2AN-MCB; ECP2AN-MCA; ECA2AN-MCA - PROF MASSIMO ARGENTO ED.2016
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A
A A

4 4

 4  10
+ +
- 100V - 100V
 6
B B
B

Observando com cautela quem está em paralelo com quem (Dando nome aos pontos)
teremos:

A
A

4
+
6 - 100V 10 100V
+
- 100V

B
B

Tendo-se reduzido finalmente o circuito a 10A 10A


uma única malha, calcula-se a corrente, 10A
determinando-se o sentido da mesma: +
V 100V - 100V 10 100V
I    10Α (lembramos que
R 10
resistores são bipolos passivos, portanto
com tensão e corrente ao contrário):
10A

A A
Voltamos agora passo a passo para o 10A 10A
circuito original, do fim para o começo:
Lembrando que o resistor equivalente de 40V 4
6 60V
10 , veio da série de 4 com 6 , e
lembrando que em resistores em série tem- +
se a mesma corrente iremos ter: - 100V

B B

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Voltemos agora mais u m passo,


A
mantendo inicialmente o que não A A
teve mudanças (No resistor de 4. 4A 6A
4A 10A 6A
em série com o gerador de tensão).
Lembremo s em seguida que numa 40V 4
associação em paralelo é mantida a 60V  10 60V
tensão: Se lembrarmos que a tensão +
no resistor de 6 é de 60V sentido - 100V
de B  A, então concluiremos que
seja no resistor de 10 , seja no B B
resistor de 15 a tensão també m B
será de 60V sentido de B  A

As correntes nos resistores de 15 e 10, são facilmente determináveis pela aplicação
direta da Lei de Ohm nos uma vez conhecida a tensão de 60V.

Voltando-se mais um passo, ou seja:


mantendo-se as condições sobre o
4A 10A 6A
resistor de 4, e notando que o
resistor de 15 veio da série de 3 40V 4
com 12 (Portanto a mesma corrente 12V 4 24V

de 4A) e ainda que o resistor de 10 +
veio da série de 4 com 6 (portanto 100V
-
a mesma corrente de 6A) , e ainda 48V 36V
com a aplicação conseqüente da Lei 4A 6A
de Ohm sobre os resistores das séries
 6
obteremos:

Voltemos mais um passo mantendo as condições sobre os resistores que não sofreram
mudanças e notando que o resistor de 3 foi originado pela associação em paralelo de 12
com 4 (portanto, a tensão sobre estes resistores será de 12V) e ainda notando que o
resistor de 4 foi originado pela associação em paralelo do resistor de 5 com o resistor
de 20 (portanto sendo a tensão sobre estes resistores de 24V)Com as tensões conhecidas
facilmente determinamos as correntes sobre os resistores através da Lei de Ohm:

4A 6A

3A 10A 4,8A 1,2A


1A
40V 4 24V
12V  12V  5 20 24V
+
- 100V
48V 36V
4A 6A

 6

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Como último passo, finalmente voltemos ao circuito original mantendo as condições sobre
os resistores que não mudaram e observando que o resistor de 12 foi gerado pela série de
8 com 4 (portanto, a corrente nestes resistores será de 1A) que o resistor de 20 foi
originado pela série de 12 com 8 (portanto, sendo a corrente nestes resistores de 1,2A),
e finalmente notando que o resistor de 4,0 (que está em série com o gerador) foi originado
pela associação em série de 3 com 1 (sendo portanto a corrente nestes resistores d e
10A). A subsequente aplicação da Lei de Ohm fornece:

8V 14,4V
1A A 1,2A
B F
8 
1A 3 30V 1,2A
4,8 24
V V
12 3A A
4V 4 10A
 8 9,6V
+
4 - 100V

48V  10V 36V


4A 6A
C E
 D 6

VERIFICAÇÃO POSSÍVEIS:

a) Podemos inicialmente verificar a Lei dos Nós para cada Nó; ou seja:

Nó A: Entram 10A; saem 1A, 3A , 4,8A e 1,2A . Observe que 1+ 3 + 4,8 + 1,2 = 10A (soma
das que entram = soma das que saem)

Nó C: Entram 3A e 1A; saem 4A (verificado)

Nó D: Entram 4A e 6A; saem 10A (verificado)

Nó E: Entram 4,8A e 1,2A; saem 6A (verificado)

b) Podemos também verificar a Lei das Malhas para cada malha, efetuando a circuitação
das mesmas:

- Malha CBAC: + 4 + 8 - 12 = 0 (verificada)

- Malha CADC: + 12 + 30 - 100 +10 + 48 = 0 (verificada)

- Malha DAED: - 10 + 100 - 30 - 24 - 36 = 0 (verificada)

- Malha AFEA: - 14,4 - 9,6 + 24 = 0 (verificada)

- Malha Externa: BAFEDCB : + 8 - 14,4 - 9,6 - 36 + 48 + 4 = 0 (verificada)

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2) Resolver completamente o circuito abaixo:

 2 10 2



4  
3

+
- 102V
 1

Note que ao termos dúvidas sobre o s tipos de associação envolvidos, convém “dar nome
aos pontos”; ou seja:

B C
A A
 2 10 2



4  
3
B C
+
- 102V
 1
B C
D

Donde poderemos entender o circuito como tendo uma associação em paralelo entre os
pontos A e B e outra entre os pontos A e C teremos:

1 1           
         R AB   ; e aind a :
R AB 4     12

1 1        5  0 
         R AC  
R AC 15     30

Portanto teremos para o Circuito:

A
A A


1 1

+
- 10 2V
 1
B C
D

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Dando sequencia iremos ter:

A A A A

  10
5 2 

+ +
- 102V - 102V

D D D D

Reduzindo o Circuito a um conjunto gerador resistor, e iniciando a “volta” teremos:

A A
42A

 10 + 17
 102V 
 
-
+
- 102V
42A
D D

Ainda:

A A A A
42A 12A 42A 30A

42V  10 42V 
60V  60V 5 2 60V

+ +
- 102V - 102V
42A
D D D D

em sequencia:
A
A A

12A 42A 30A

42V 
12V 1 1 30V
+
- 102V
12A  1 30A
B C
D
48V 30V

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e finalmente finalizando:

4A A 25A

12V 12V 30V 30V


B 6A 3A C
A A
1A  2 10 15A 2
3A 30
2V 42A V 10A
7A 1 18A


2A   2A
12V 4 42V 3 30V

B C
9A +
20
- 102V A
12A  1 30A
B C
D
48V 30V

2) RESOLUÇÃO POR UTILIZAÇÃO DA EQUIVALÊNCIA DE GERADORES

(Equivalência Northon-Thevenìm)

Uma outra ferramenta poderosa utilizada na resolução de circuitos elétricos, é baseada no


princípio da equivalência de geradores, ou na Equivalência Northon-Thevenìm, que consiste
em substituir a associação em série de um gerador de tensão com um resistor, pela
associação em paralelo de um gerador de corrente com o mesmo resistor entre os mesmos
pontos considerados:
A A
i I v i
r
R.i R
v I r v
+
V
-

B B

Demonstremos então a equivalência, imaginando inicialmente um gerador de tensão de


valor V (Qualquer), associado em série com um resistor de valor R e determinando a curva
característica (v x i) do bipolo equivalente. Analogamente imaginemos um gerador de
corrente de valor I , associado em paralelo com um resistor de valor r e também
determinemos a curva característica (v x i) do bipolo equivalen te; teremos:

a) - Gerador de tensão b) - Gerador de corrente


em série com um resistor R : em paralelo com um resistor r :

v
v = V - R . i  I  i  
r

 se: i  0  v  V se: i  0  v  r. I

  V  
se: v  0  i  R  se: v  0  i  I

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De posse das equações características de cada bipolo equivalente determinemos então as


curvas características dos mesmos. Observando-se que as equações são lineares, as curvas
poderão ser obtidas a partir de dois pontos para cada equação (V. Acima) :

a) - Curva Característica de b) - Curva Característica de


um Gerador de tensão V um Gerador de corrente I
em série com um resistor R em paralelo com um resistor r

v v

V r.I

V
R i I i

Para que exista equivalência entre os dois bipolos em qualquer circunstância, é necessário
que as duas curvas características sejam absolutamente iguais. Nestas condições , como
estamos lidando com retas, bastará impor que dois pontos de uma curva característica sejam
idênticos a dois pontos da outra ;ou seja:

V
 I  V  R. I ; e ainda : V  r . I  R . I  r . I ; Logo: R = r
R

V
ainda: V = R . I  I 
R

Portanto, se entre dois pontos “A” e “B” de um circuito, tivermos um gerador de tensão em
série com um resistor, poderemos substituir esta associação, entre os mesmos pontos por
um gerador de corrente associado em paralelo com o mesmo resistor, da forma como se
segue:
A A
i i
R
v V v
R R
+
V
-

B B

De maneira análoga, se entre dois pontos “A” e “B” de um circuito, tivermos um gerador de
corrente em paralelo com um resistor, poderemos substituir esta associação, entre os
mesmos pontos por um gerador de tensão associado em série com o mesmo resistor, da
forma como se segue:

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A A
i i
R
I R v v
+
- R.I

B B

Exercício de Aplicação: Para o circuito abaixo, pede-se:


a) Determinar a tensão V indicada entre os pontos “A” e “B” pela utilização do processo de
equivalência de geradores:
b) A partir do item a) determine todas as tensões e correntes do circuito:

A
1 1
2 4 1
VAB
+ + +
5V 12 V 6V
- - -

SOLUÇÃO: Vamos inicialmente simplificar o circuito pelas associações série imediatas:

A A A A
1 1
2 4 1 3 4 2
VAB VAB
+ + + +
+ 12 V +
5V 12V 6V 5V 6V
- - - - - -

B B B B

Considerando-se que entre os pontos A e B temos um gerador de tensão de 5V em série com


um resistor de 3 ; ainda que temos um gerador de 12V em série com um resistor de 4, e
finalmente também temos um gerador de 6V em série com um resistor de 2, poderemos
entender o circuito equivalente entre os pontos A e B com sendo:

5A 3 VAB
3 4 3A 2 3A

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Notemos então que a tensão entre os pontos A e B será obtida por:

 5 
VAB =    3  3  3 // 4 // 2  ; Cujo cálculo nos leva a:
3   
  R EQ
IT
5 5 18  5 13 1 1 1 1
IT    3  3  6    A ;   
3 3 3 3 R EQ 3 4 2
1 4  3  6 13 12
Ou ainda:    R EQ  
R EQ 12 12 13

13 12
Portanto: VAB    VAB  4V ; De posse deste valor teremos, no circuito
3 13
ao considerarmos as propriedades das associações série:

3V 1V
A A A A
3A 1A 3A 1 1 1A
4V
3 8V 4 2V 2 2 6V 8V 4 1V 1
9V
4V 4V
+ + 2A 1A
+ + 2A
+ 12V +
5V 12V 6V 5V 6V
- - - - - -

B B B B

3) POR PROPORCIONALIDADE : Baseia-se no principio da linearidade dos circuitos


elétricos ,e torna-se muito conveniente por ocasião da resolução de circuitos permitem
aplicações “seqüenciais” das leis de Kirchoff ; por exemplo examinemos o circuito abaixo,
onde queremos determinar todas as suas tensões e correntes, conhecendo-se o valor do
gerador de excitação:

2 1 5 2
+
201V 6 11 3 4
-

3 2 1 3

“Esquecendo” momentaneamente o gerador de 201V, vamos supor que exista uma tensão V
qualquer aplicada na entrada, e que por causa desta tensão, tenhamos no final do circuito,
por exemplo uma corrente de 1A ; ou seja:

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2 1 5 2 1A

+
V 6 11 3 4
-

3 2 1 3

O fato de termos esta corrente de 1A no final do circuito, a partir das leis de Kirchoff, faz
com que tenhamos como conseqüência as seguintes tensões e correntes no circuito todo:

2 1 5 2
16A 7A 4A 1A
9A 3A 20V 3A 2V
+ V(134V)
6 11 9V 3 4V 4
-
3V

16A 3 2 7A 1 4A 3 1A

Consideremos agora que queremos determinar o valor real das tensões ou das correntes
mostradas a seguir:
5
I1 = ? 2 1 I 2 = ? 2 I3 = ?
V2 = ?
+
201V 6 V1 = ? 11 3 4
-

3 2 1 3

Para tanto, bastará apenas impor uma regra de três simples, entre os resultados “fictícios”
obtidos anteriormente, e o circuito original da seguinte forma:

134  16 201
Para I 1 :   I1 =  16  I 1 = 24A
 201  I1 134

 1,5

134  7 201
Para I 2 :   I2 =  7  I 2 = 10,5A
 201  I 2 134

 1,5

Note-se que existe um fator de multiplicação constante envolvido de 1,5 ; nestas


condições, acreditamos ser bastante claro, que para se determinar qualquer tensão ou
corrente desejada, bastará multiplicar o “resultado fictício” pelo fator de multiplicação ; ou
seja :

I 3 = 1 x 1,5 = 1,5A ; V 1 = 33 x 1,5 = 49,5V ; V 2 = 20 x 1,5 = 30V

Note que este processo nos fornece de imediato a Resistência equivalente vista pelo
gerador; de fato:

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134V 201V
Re q    8,375
16A 24A

Obs: O método de resolução por proporcionalidade , é particularmente recomendado,


quando se tem circuitos com um único gerador (Que pode ser de Tensão ou de Corrente), e
ainda em circuitos que apresentem o aspecto “Cascata” – (Associações Série- Paralelo
seqüenciais)

4) POR DESLOCAMENTO DE GERADORES IDEAIS:

a) Deslocamento de gerador ideal de tensão:

Suponhamos que num determinado nó de um circuito exista conectado um gerador ideal de


tensão, e ainda que a este nó convirjam vários ramos. O gerador de tensão poderá então ser
deslocado, sendo inicialmente conectado em paralelo com vários geradores de tensão
idênticos (tantos quantos forem os ramos de convergência), e posteriormente com a
subdivisão do nó, por exemplo da forma como se segue:
B B B
A C
A
C A C P
P
Deslocamento P
P + P
V + + + + +
- +
- V - V - V - V - V
- V

b) - Deslocamento de gerador ideal de corrente:


De forma dual ao caso anterior, também é possível deslocar um gerador ideal de corrente
que forme uma malha, substituindo-o por geradores idênticos em paralelo com todos os
ramos da malha a que ele pertence, por exemplo da forma como se segue:

B
B
I

A I A
Deslocamento

I
I

EXEMPLOS DE APLICAÇÃO:

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1) No circuito ao lado determine o valor da 12 6


tensão indicada VR : VR
6A
9 +
3V
3 8 -

SOLUÇÃO: vamos inicialmente proceder ao deslocamento do gerador de corrente, por


exemplo da forma com se segue:

12 6 6A
12
VR
VR

6
6A
9 +
3V 9
3 8 -
8 +
3V
3 6A -

Note que o conjunto: gerador de corrente de 6A em paralelo com o resistor de 8 é inútil


para o que se pede no problema (a tensão é imposta pelo gerador de tensão e não muda,
tendo-se ou não o gerador de corrente) podemos pois resolver o problema pedido,
procedendo a várias simplificações e transformações seqüenciais; teremos:

2A
6

12
+ 36V 18
+
-

VR -
18
VR 36V VR
9
+ 9 9
3V 3V
3 - 3
3
1A
-
+

Notemos então que a corrente V R no circuito final será determinada pelo produto da
corrente total ,pela resistência equivalente da associação: pelo sentido indicado para o V R
pedido, iremos ter:

V R = (1 - 2) x (18//9//3)  V R = - 2V

12 6
VR
+
36V
2º) Para o circuito ao lado, pede-se a 5 -

determinação da tensão v R indicada. 1A


4 3

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SOLUÇÃO: Vamos inicialmente proceder ao deslocamento do gerador de tensão conforme


mostrado:

12 6 12 6
VR +
VR
+
36V 36V -
36V +
- 5 -
5
1A 4 1A
4 3 3

“abrindo” o ponto superior teremos:

VR
12 6
VR 5 1A
+ 36V + 6A
- 36V - 3A
5 4
4 3 1A 12 3 6

Donde, prosseguindo com as transformações e simplificações iremos obter:

VR
VR
IT
5
+ 3 5 2 +
3A 3 2 14V
7A 9V -

14  9
Teremos: I T   0,5A  V R = 5 x 0,5 = 2,5V
3  5  2

5) POR ANÁLISE DE MALHA E ANÁLISE NODAL :

Os métodos de Análise de Malha ou Análise Nodal, são particularmente recomendados para


circuitos que possuam mais de um gerador, que apresentem certa dificuldade na
simplificação por meio associações , embora também possam ser utilizados de forma direta
e eficaz na resolução circuitos mais simples.

Análise de Malha e Análise Nodal são métodos organizados de resolução, (Através das
Equações de Maxwell),baseados nas leis de Kirchoff, e são métodos duais , ou seja:

 Na Análise de Malha, os parâmetros são Resistências, as incógnitas são Correntes, e as


soluções das equações obtidas se resumem em Tensões;

 Na Análise Nodal, os parâmetros são Condutâncias, as incógnitas são tensões, e as


soluções das equações obtidas se resumem em Correntes;

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ANÁLISE DE MALHAS (Se existirem geradores de corrente, os mesmos deverão ser


transformados em geradores de tensão) :

a) Imaginaremos inicialmente que cada gerador de tensão é um bipolo ativo, portanto que
sua corrente é concordante com a sua tensão (tal premissa será ou não confirmada
posteriormente);

b) Para cada malha independente, admitiremos a existência de uma corrente fundamental de


malha independente que adotaremos possuindo “sentido horário”:

c) Para cada corrente de malha independente, definiremos uma equação desta corrente nas
seguintes condições:

IMALHA x  R MALHA - IADJACENTE x RADJACENTE = GER. ATIVOS - GER. PASSIVOS

Para uma melhor compreensão da utilização deste processo, vamos resolver dois exercícios:

1 0 ) -No circuito a seguir pede-se determinar todas as tensões e correntes do mesmo.

3 4

5 2 3
14V 78V
4
+

+
-

2 5
120V
1
+
-

Observe inicialmente que o circuito proposto é composto de três malhas independentes (o


processo em si aplica-se a “n” malhas independentes);

Para o exemplo fornecido:

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- 45 -

3 4

I1 I2
5 2 3
14V 78V
4

+
-

-
2
I3
5
120V
1

+
-

ESQUELETO Eq. I1 : 5  3  2  I1  2  I 2  0 I 3  14



BÁSICO DAS 
  Eq. I 2 :  2  I1  2  4  3  4  I 2  4  I 3  78
EQUAÇÕES DE 
MAXWELL
 Eq. I :  0 I  4 I  2  4  5  1 I  14  78  120
 3 1 2 3

Ou ainda:

 10 I1  2I 2   14  15 I1  I 2   7
 
 
 2I1  13I 2  4I 3  78 ; simplificando :  2I1  13I 2  4I 3  78
 
  4I  12I  28   I  3I  7
 2 3  2 3

Pode-se resolver o sistema acima por substituição, observando que a incógnita comum às
três equações é I 2 ; (nem sempre a solução pelo sistema de Kramer (Determinantes) é a mais
indicada); temos da primeira equação:

I2  7 I2  7
I1  ; e da terceira equação: I3  ; substituindo
5 7

estes valores na segunda equação iremos obter:

I2  7 I  7 14  2 I 2 28  4 I 2
 2  13I 2  4 2  78 ; donde:  13I 2   78
5 3 5 3

Multiplicando-se toda a equação pelo mmc dos denominadores envolvidos (15) obtemos:

3 14  2 I 2   13  15I 2  5 28  4 I 2    78  15  42  6I 2  195I 2  140  20 I 2  1170

1352
Donde: 169I 2  1170  140  42  169I 2  1352  I 2    I 2   8A
169

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- 46 -

I2  7 8  7
de posse do valor de I 2 obtemos facilmente: I1    I1   3A
5 5

I2  7 8  7
e ainda: I3    I 3   5A
3 3

Com o conhecimento dos valores das correntes fundamentais de malha, voltemos ao circuito
colocando-as nos ramos independentes (ramos externos por exemplo), preferencialmente
próximas aos nós, considerando os seus sinais em relação ao sentido adotado para as
equações de Maxwell , e em seguida determinando as correntes secundárias. Pela aplicação
da lei de Ohm, em cada resistor determinamos:

9V 32V
G
A F
3 3A 8A 4
5A
5 15V
2 10V 24V 3
3A 14V 78V
12V 8A
B E
+

+
H
-

3A

-
2A 4
5A
5A

2 10V 25V 5

5V 120V
5A
C D
+
-

1

VERIFICAÇÕES POSSIVEIS :

a) Circuitação das Malhas :

Malha: ABHGA: -15 + 14 + 10 - 9 = 0

Malha: GHEFG: -10 -12 + 78 - 24 - 32 = 0

Malha: BCDEHB: -10 -5 +120 - 25 -78 + 12 - 14 = 0

Malha ABCDEFGA (Externa): - 15 -10 - 5 +120 - 25 - 24 - 32 – 9 = 0

b) Balanço Energético: Sabemos sem a mínima sombra de dúvida, que todos os resistores
são bipolos passivos; entretanto, somente após a determinação de todas as correntes do
circuito, é que seremos capazes de identificar quais são os geradores de tensão que
fornecem energia ao circuito, e quais são os geradores de tensão que recebem energia;
teremos:

Potência Fornecida ao Circuito:

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- 47 -

P F = 78V x 3A + 120V x 5A  P F = 834 W

- Potência Recebida pelo Circuito:

a) Resistores: P R R = 15V x 3A + 9V x 3A + 10V x 5A + 32V x 8A + 24V x 8A +

+ 10V x 5A + 5V x 5A + 25V x 5A = 806W;

b) Pelo Gerador de Tensão Funcionando como Bipolo Passivo:

P R G = 14V x 2A = 28W;

Portanto a Potência recebida total será: P R = 806 + 28 = 834 W

Conclusão: comprovamos que: PF = PR

2 0 ) – Para o circuito abaixo, determine todas as correntes e tensões do mesmo:

OBS: (QUESTÃO ENADE)

4

12
4 4
3 3

8 8
+ -
12V 6V
- +

SOLUÇÃO: Embora o circuito pareça muito trabalhoso e complicado, observe que temo s
inicialmente uma associação em paralelo do resistor de 12 com o resistor de 4 (=3) ;
façamos essa associação e verifiquemos o circuito pela análise de malhas; teremos:

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- 48 -

3
4 I3 4
3 3
I1 I2

8 8
+ -
12V I4 6V
- +

Donde, passemos à solução do circuito; ou seja:

EQUAÇÕES DE MAXWELL:

 Eq. I1 : 15  I1  0  I 2  4  I 3  8 I 4  0  15I1  4 I 3  8 I 4  0


 
 Eq. I :  0 I1  15 I 2  4  I 3  8 I 4  0  15I  4 I  8 I  0
 2  2 3 4
 ou ainda : 
 Eq. I 3 :  4  I1  4  I 2  11 I 3  0  I 4  0  4 I1  4 I 2  11 I 3  0
 
 
 Eq. I 4 :  8 I1  8 I 2  0  I 3  16  I 4  18   8I1  8I 2  16I 4  18

Por mera observação da 1ª e a 2ª equação do sistema concluímos de imediato que I 1 = I 2 ;


poderemos pois reescrever o sistema como sendo em função deste fato:

 15I1  4I 3  8 I 4  0

 8I1 18  16I1 9  8I1
 8I1  11 I 3  0  I3 
11
; I4 
16

8

  16I  16I  18
 1 4

8I1 9  8I1
Logo: 15I1  4  8  0  11  15I1  32I1  119  8I1   0 ou ainda:
11 8

99 11
165I 1 – 32I 1 – 99 – 88I 1 =0  45I 1 = 99  I1    2,2A ; I 2 = 2,2A
45 5
11
8 11 9  8 9 11 45  88 133
I3    1,6A ; I4  5      3,325A
11 5 8 8 5 40 40

Voltando ao circuito original , iremos ter:

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- 49 -

1,6A 3 1,6A

2,2A 2,4 4,8V 2,2A


0 ,6 V
A V 2,4 A
0, 6
6,6V 3 4 4 3 6,6V
9V 9V

8 1,125A 8 1,125A
3,325A 3,325A
+ -
12V 6V
-
+

ANÁLISE NODAL (Se existirem geradores de tensão, os mesmos deverão ser transformados
em geradores corrente) :

Verificar o número n de nós independentes (Nós que não sejam o mesmo ponto) existentes;

Adotar um destes Nós, como sendo o Nó de referencia (Nó de Potencial Zero), onde todas
as outras tensões serão obtid as com referência a este Nó

Para cada Nó, com exceção do de referência, escrever a seguinte equação:

VNÓ x  G NÓ - VADJACENTE x G ADJACENTE =  I GER.(ENTRAM) -  I GER. (SAEM)

Para uma melhor compreensão da utilização deste processo, vamos resolver o exercício a
seguir:

2A
1 0 ) - No circuito ao lado pede-se
determinar todas as tensões e correntes
do mesmo. Observe inicialmente que o 3
1

circuito proposto é composto de Quatro 10


Nós independentes (o processo em si 4A
aplica-se a “n-1” nós independentes);
5
1

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- 50 -
V1
2A

SOLUÇÃO: destes quatro nós,


escolheremos um como sendo o nó de 3

1
referência; (Nó de potencial Zero); todas 10
as tensões a serem determinadas, o serão 4A V2 V3
com relação a este nó; ou seja:
5

1

Com estas considerações, montamos as equações de Maxwell da Análise Nodal forma como
anteriormente descrito; ou seja:

 1  1
 de V1 :  3  1 V1   3  V2  1 V3  4  2
    
 1 1 1 1 1
de V2 :   3  V1   3  10   V    V3  0
10  2
     10 
 1  1 1
 de V3 :  1 V1    V2  1    V3  2
  10   10 5

 4 V1  V2  3 V3  6
Sugerimos, para melhorar a eficiência de 
resolução, multiplicarmos cada uma das   10 V1  16 V2  3 V3  0
equações pelo mmc dos denominadores 
envolvidos ; obtendo-se:   10 V1  V2  13 V3  20

Resolvendo-se o sistema acima , por qualquer método, (PORÉM RECOMENDAMOS O


MÉTODO DOS DETERMINANTES)

4 1 3
     
 P   10 16  3  4  16.13  ( 1).( 3)  ( 1)  ( 10).13  ( 3).( 10)  ( 3)  ( 10).( 1)  ( 10).(16)
     
 10  1 13

     
 P  4  208  3  1    130  30  3  10  160  820  160  510   P  150
     

Teremos ainda:

6 1 3
     
V1  0 16 3  6  16.13  ( 1).( 3)  ( 1)  (0).13  ( 3).( 20)  ( 3)  (0).( 1)  ( 20).(16)
     
20  1 13

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     
V1  6  208  3  1  60  3    320   1230  60  960  V1  2250
     

Teremos ainda:

4 6 3
     
V2   10 0 3  4  0.13  ( 3).( 20)  (6)  ( 10).13  ( 3).( 10)  ( 3)  ( 10).( 20)  (0).( 10)
     
 10 20 13

     
V2  4  60   6    130  30  3    200   240  960  600  V2  1800
     

E ainda:

4 1 6
     
V3   10 16 0  4  16.20  ( 1).(0)  ( 1)  ( 10).20  (0).( 10)  (6)  ( 10).( 1)  ( 10).(16)
     
 10  1 20

     
V3  4  320   1    200  6  10  160   1280  200  1020  V3  2100
     

Portanto iremos ter:

V1 2250 V2 1800 V3 2100


V1    15V ; V2    12 V ; V3    14 V
P 150 P 150 P 150

De posse destes valores podemos resolver completamente o circuito:

V1
2A
3V

1V

3
15V
1

1A
1A

10
4A V2 V3
0,2A
2V
1,2

5
A

1

A
2,8
V
12

14
V

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- 52 -

6) COMPLEMENTAÇÃO: RESOLUÇÃO DE CIRCUITOS COM GERADOR VINCULADO

No estudo de vários circuitos elétricos costumamos estabelecer modelos de eventuais


dispositivos eletrônicos (válvulas ou transistores por exemplo) atravês dos denominados
geradores vinculados, que consistem em modelos, tais que as respectivas tensões ou
correntes internas dependam de uma tensão ou de uma corrente (atravês de um vínculo) de
um outro ponto qualquer da rede onde o dispositivo se encontra. Analise o esquema a
seguir:

Note então que no exemplo fornecido temos dois geradores ativos (independentes) e dois
geradores vinculados: um cuja corrente vale 4 vezes o valor da tensão sobre o resistor de
3, e outro cuja tensão vale 5 vezes o valor da corrente que percorre o resistor de 2
Os métodos de resolução deste tipo de circuito (envolvendo geradores vinculados) são
variáveis; dependendo da conveniência poderemos utilizar análise nodal, análise de malha,
ou até mesmo técnicas de simplificação / transformação. A título demonstrativo e de
compreensão, vamos abordar alguns exercícios com gerador vinculado:

1º) Para o circuito abaixo, pede-se determinar a tensão V S indicada:

6

12
+ V
24V 6 V 3 3 Vs
-

SOLUÇÃO: Torna-se muito conveniente e prático , circuitos “com este aspecto” serem
resolvidos por análise nodal; para tanto vamos transformar o gerador de tensão em gerador
de corrente pela equivalência Northon Thevenìm ; teremos:

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Ao adotarmos a análise nodal, verificamos que além do nó de referencia teremos dois nós
distintos e 1 e e 2 ; note entretanto que e 1 será o próprio valor de V, e que e 2 será a própria
tensão Vs de saída pedida. De fato:

e1 e2

6
V
2A 12 6 V = e1 3
3

Logo teremos para as equações da análise nodal:

 1 1 1 1   1 1 1 1
 12  6  6   e1  6  e 2  2   12  6  6   e1  6  e 2  2
    
  
 1 1 1 e1  1 1 1 1
  6  e1   6  3   e 2  3   6  3   e1   6  3   e 2  0
       

Convém cada equação pelo m.m.c dos denominadores envolvidos; teremos:

 5 e1  2e 2  24
 5 2
  P = = 15 – 6 = 9 ; ainda :
 3e  3 e  0 3 3
 1 2

24 2 5 24
e 1 = = 72 + 0 = 72 ; e 2 = = 0 + 72 = 72
0 3 3 0

e1 72 e 2 72
Portanto: e1 =   8V ; VS = e2 =   8V
p 9 p 9

2º) Para o circuito abaixo, pede-se a determinação da tensão V A B vista entre os pontos
“A”e “B”
12

3 A
V V
+
21V 6 2 1 VA B
-
B

SOLUÇÃO: Configuremos o circuito inicialmente para análise nodal; teremos:

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- 54 -

e1 12 e2

A
V = e 1 - e2
V
7A 3 6 1 VA B
2
B

Logo teremos para as equações da análise nodal:

 1 1 1 1  1 1 1 1
     e1  e  7      e1  e  7
3 6 12  12 2 3 6 12  12 2
 
  
 1 1  e e  1 1 1 1 
 e1    1 e 2  1  2     e1     1 e 2  0
 12  12  2 2   12 2   12 2 

Convém cada equação pelo m.m.c dos denominadores envolvidos; teremos:

 7  e1  1  e 2  84

 Considerando-se que o problema pede o valor de V A B = e 2
 7  e1  19  e 2  0

84 14
Verifique que ao somarmos as equações obtemos: 18e 2 = 84  e 2  
18 3

14
Logo: VAB   4,667V
3

3º) Para o circuito abaixo, pede-se a determinação da tensão V A B vista entre os pontos
“A”e “B”

A 2
6
3
VA B 2.I +
I 8V
+ + -
36V 24V
- -
B

SOLUÇÃO: Vamos inicialmente efetuar o deslocamento conveniente do gerador de corrente


vinculado, e entendermos a tensão entre os pontos A e B , verifique as etapas:

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2.I

A 2
6 2.I
3
VA B +
a) I 8V
+ + -
- 36V 24V
-
B
4 .I

A
- +
2
6
3
b) VA B I1 I2 +
I
+ + 8V -
- 36V
- 24V
B

Observe que se no esquema acima determinarmos a corrente I 1 teremos a solução do


problema; nestas condições:

 9 I1  6 I 2  36  24

 ; Com : I = I2 - I1 teremos:
 6 I1  8 I 2  24  4  I - 8

 9 I1  6 I 2  12  9 I1  6 I 2  12
 
  
 6 I1  8 I 2  16  4  ( I 2  I1 )  2 I1  4 I 2  16

9 6 12 6
P = = 36 – 12 = 24 I 1 = = 48 + 96 = 144
2 4 16 4

A
144
Logo: I1   6A ; analisando o
24 18V 3

“Braço” A – B , teremos: VA B 6A
+
36V
-
V A B = 36 – 6.3  VAB = 18V B

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CAP III - EXERCICIOS PROPOSTOS:

1) Determine a potência fornecida para a 12


20 
associação ao lado, sabendo-se que é 
A 12 B
aplicada uma tensão de 100V entre os
pontos A e B.  4
30
2
V 10
Obs: PR 
R
Resposta: 2.500W

2) Para o Circuito ao lado


esquematizado, determine o valor de R 16
sabendo-se que se uma tensão de 10V for R 
A 12 B
aplicada entre os pontos A e B , iremos
ter uma potência de 25W dissipada na  R
12
associação .
16
2
V Resposta:
Obs: PR 
R 6

3) No circuito abaixo, determine a tensão V e a corrente I indicadas por qualquer


processo:

2 1 2 30

I
2 20 10
 8 7 4 10  10
+ V
- 1400V

1 1 3 2
Resposta: I = 40A ; V = 160V

I1

4) Dado o circuito 4 12 4


ao lado, pede-se
I2
determinar o valor 
das correntes I 1 e 
2 2
I 2 indicadas
 +
C
- 108V
Resposta:
 5
I 1 = 9A ; I 2 = 4A
D

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5) Dado os circuitos abaixo pede-se a determinação da tensão V A B indicada, pelo uso de


transformação e deslocamento de geradores:
a) VAB
A B

10 3 12

+ 15 4 1A +
10V 3A 24V
- 1A -
+ +
- 30V - 12V

5A VAB
B A
3 6
b)
10 4 1A
+ +
9V 6 12V
- -
4A +
4V
-

5A
+
-

3 2
c) 6 10V 1
+ A
9V 6 VAB 6
-
B 4A +
14V
-

6) Dado os circuitos abaixo, pede-se determinar o valor das tensões V R indicadas

 
Ia) 3 9 I b) 2 4

6 6
2A
+ i IV i +
R

R
V

12V 2A 16V
- 5 2 3 15 -

Resp: VR = 4V Resp: VR = -6V

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I
c) d) 3A

10 15
6 V
R
5
3A
2

VR
4 2 15 10

18V 15V

- +
+
-

Resp: VR = 16V Resp: VR = 1,2V

7) Para o circuito abaixo pede-se determinar todas as tensões e correntes do mesmo

6

12
2 2
2 2

3 3
+ -
7V 5V
- +

8) Dado os circuitos abaixo pede-se a determinação da tensão V A B indicada

4 3 3 12
A A
a) b)
V
+ 8 V + V
V 2 1 VAB 6 6 2 VAB
- 16V - 10V

B B

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12
A
1
+ V
c) 5 V 5 4 VAB
- 20V

12
V A
1
+ V
d) 20V 5 5 4 VAB
-

A 4
3
6
e) 6.I +
I VAB 12V
+ + -
24V 36V
- -
B

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