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“Os Filhos de Israel cruzando o Mar Vermelho” – Frédérich Schopin

Óleo sobre tela – 57 x 95cm


Revisão
1. Quantos são os livros do Antigo Testamento e como são divididos na Bíblia Hebraica?
39 livros, divididos em Ensino, Profetas e Escritos.
2. Quantos e quais os mandatos de Deus na criação?
Três mandatos – espiritual, social e cultural.
3. Como é conhecido o pacto firmado por Deus com Noé?
Pacto da preservação
4. Onde estava Abrão quando Deus o chamou? E onde estava quando partiu com Ló para Canaã?
Em Ur dos Caldeus. Em Harã.
5. No final da intercessão de Abraão por Sodoma e Gomorra, quantos homens justos deveriam morar em Sodoma para que Deus não
exercesse juízo?
Dez
6. Qual povo descende de Esaú?
Edomitas
7. Em que local Deus se encontrou com Jacó?
No vau de Jaboque.
8. Para qual região Moisés fugiu após matar um egípcio?
Midiã
9. Em que local Deus transformou as águas amargas?
Mara.
10. Qual a tribo separada por Deus para cuidar do trabalho do tabernáculo?
Levi.
28/03/2021 Escola Bíblica Dominical 2
Os últimos momentos no deserto
➢ Os livros de Números e Deuteronômio narram os últimos
momentos do povo de Israel no deserto antes de entrar na
terra prometida.
➢ O livro de Números apresenta predominantemente uma
narração dos eventos, enquanto o livro de Deuteronômio faz
uma espécie de resumo da lei, que é expressado por meio de
quatro discursos, um cântico e uma benção de Moisés,
encerrando com a narrativa de sua morte.
➢ O livro de Números inicia com Deus determinando que Moisés
levantasse o censo de Israel. Após a contagem, Deus
estabelece detalhadamente de que maneira as tribos deveriam
estar dispostas no acampamento, sendo agrupadas em quatro
grupos de três tribos, dispostas ao redor do Tabernáculo ao
norte, sul, oriente e ocidente do Tabernáculo.

20/11/2021 Escola Bíblica Dominical 3


A separação da tribo de Levi
➢ A tribo de Levi foi tomada de entre os filhos de Israel em lugar de todo primogênito
(Nm 3:12). Os Levitas substituíram os primogênitos que Deus havia consagrado
como seus. É uma substituição, que aponta para Cristo.

➢ A tribo de Levi passou a exercer o serviço do tabernáculo. O ministério sacerdotal


também passou a ser exercido pelos levitas.

➢ O sacerdote é o representante dos homens diante de Deus, ao contrário do que


ocorre com o profeta, que é o representante de Deus diante dos homens. A expiação
dos pecados dos homens era feita pelo seu representante escolhido pelo próprio
Deus (sacerdotes da tribo de Levi). Não era possível ao homem oferecer seu próprio
holocausto para expiação dos seus pecados – desse modo não seriam aceitos por
Deus. Da mesma forma, não podemos expiar os nossos próprios pecados, mas estes
são expiados por meio do nosso representante – Jesus – que, ao mesmo tempo é o
sacerdote e o próprio sacrifício.

20/11/2021 Escola Bíblica Dominical 4


A celebração da Páscoa
➢ Pela primeira vez após a saída do Egito, o povo de Israel foi chamado a
celebrar a Páscoa. Isso ocorreu no segundo ano após a saída do Egito, no
primeiro mês.
➢ É interessante que da mesma forma que a Páscoa foi celebrada antes da
saída do Egito, neste momento a Páscoa foi celebrada antes do povo sair da
região do Monte Sinai em direção à terra prometida.
➢ Deus determinou que a Páscoa fosse celebrada no primeiro mês. Percebe-se
aqui uma revelação do porvir, que se cumpre em Cristo. Na criação, o
homem trabalhava seis dias para descansar no sétimo. A celebração da
Páscoa no primeiro mês e antes da saída do povo para caminhar de acordo
com a ordem de Deus (seja na saída do Egito, seja na saída do Monte Sinai)
demonstra que caminhamos confiados na obra (no sacrifício) que já foi por
nós oferecido. É caminhar pela graça. Porém essa revelação só se torna plena
com o sacrifício de Cristo.
➢ E é exatamente o que ocorre em seguida: “Segundo o mandado do SENHOR,
os filhos de Israel partiam e, segundo o mandado do SENHOR, se
acampavam” (Nm 9:18a).
28/03/2021 Escola Bíblica Dominical 5
O Ciclo de Israel no deserto
O povo se
alegra

O que te difere do povo


Deus realiza Surgem as
de Israel no deserto? maravilhas adversidades

Moisés O povo
intercede murmura
pelo povo contra Deus

20/11/2021 Escola Bíblica Dominical 6


A missão dos Espias
➢ Um evento mudou toda a história da peregrinação do povo
de Israel pelo deserto: o envio dos espias para observar a
terra de Canaã.
“Disse o SENHOR a Moisés: Envia homens que espiem a
terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel; de
cada tribo de seus pais enviareis um homem, sendo cada
qual príncipe entre eles”
Números 13:1-2
➢ O relato dos Espias demonstra a incredulidade do povo.
Apesar da palavra de Deus, afirmando que a terra de Canaã
seria dada ao povo de Israel, o povo não confiou em Deus.
“Relataram a Moisés e disseram: Fomos à terra a que nos
enviaste; e, verdadeiramente, mana leite e mel; esse é o
fruto dela. O povo, porém, que habita nessa terra é
poderoso, e as cidades fortificadas; também vimos ali os
filhos de Anaque. (...) e éramos, aos nossos próprios olhos,
como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos”
Números 13:28-29 e 33b
20/11/2021 Escola Bíblica Dominical 7
As Consequências da Incredulidade
➢ O relato dos espias fez com que a congregação de Israel
murmurasse contra Moisés e contra Deus.
“Todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda
congregação lhes disse: Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou
mesmo no deserto! E por que nos traz o SENHOR a esta terra para cairmos à
espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não
nos seria melhor voltarmos para o Egito?”
Números 14:2-3
➢ Josué e Calebe exortaram o povo à confiança em Deus, porém o
povo os ameaçou, sendo impedido pela aparição da glória do
Senhor. Deus decidiu destruir o povo, porém após a intercessão de
Moisés, assim decidiu:
“Porém, tão certo como eu vivo, e como a terra se encherá da glória do
SENHOR, nenhum dos homens que, tendo visto a minha glória e os prodígios
que fiz no Egito e no deserto, todavia, me puseram à prova já dez vezes e não
obedeceram à minha voz, nenhum deles verá a terra que, com juramento,
prometi a seus pais, sim, nenhum daqueles que me desprezam a verá ”
Números 14:21-23
20/11/2021 Escola Bíblica Dominical 8
A incredulidade dos Israelitas (e a nossa também)
➢ É fácil apontar a incredulidade dos israelitas, que presenciaram tantos milagres por parte de Deus e, a qualquer
empecilho, murmuravam contra Deus. Somos mesmo muito diferentes dos israelitas?
➢ Toda vez que confiamos em nossa própria força, em nossas potencialidades, em nossos contatos, em nosso
dinheiro, em nossos recursos, somos tão incrédulos quanto os israelitas no deserto.
➢ E, da mesma forma que os israelitas peregrinaram durante 40 (quarenta) anos pelo deserto e não entraram na terra
prometida (terra de descanso), somos condenados a peregrinar pela “terra do esforço”, buscando conquistar o que
para nós já foi conquistado – e não conseguimos descansar em Deus.
➢ O alerta do episódio dos Israelitas foi lembrado pelo autor aos Hebreus: “Assim, pois, como diz o Espírito Santo:
Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração como foi na provocação, no dia da tentação no
deserto, onde os vossos pais me tentaram, pondo-me à prova, e viram as minhas obras por quarenta anos. Por
isso, me indignei contra essa geração e disse: Estes sempre erram no coração; eles também não conheceram os
meus caminhos. Assim, jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso” (Hb 3:7-11).
➢ O descanso em Deus é evidência do caminho com o Senhor.

20/11/2021 Escola Bíblica Dominical 9


A peregrinação extendida
➢ Em razão da incredulidade, os israelitas passaram a peregrinar pela região desértica, próximo à região dos
Edomitas. Os israelitas pediram passagem a Edom, porém não lhe foi permitida a passagem, tendo os
israelitas que desviar (Nm 20).
➢ Quando estavam na região do Monte Hor (atual Jordânia), o Senhor chamou Moisés e Arão e informou
que este seria recolhido, pois não entraria na terra prometida, em razão da sua rebeldia nas águas de
Meribá (Nm 20:22-24).
➢ A região do Monte Hor é conhecida pelas ruinas de Petra, cidade reconhecido como Patrimônio Mundial
da UNESCO, desde 1985. Nesta região é que foi Arão sepultado.

20/11/2021 Escola Bíblica Dominical 10


A rota do
Êxodo
A soberania de Deus na narrativa de Balaão
➢ Após diversas conquistas na região desértica, o povo de Israel acampou junto às planícies ao norte
de Moabe. Ao derrotar Seom, rei de Hesbom, os israelitas cantaram: “Ai de ti, Moabe” (Nm 21:29).”
➢ Balaque, rei de Moabe, sabia que nenhuma outra nação tinha detido Israel. Sabia, portanto, que
não derrotaria Israel por meio de uma estratégia de guerra comum. Decidiu, então, utilizar-se de
dois outros artifícios: a adivinhação e a maldição.

“Vem, pois, agora, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois é mais Atraiu maldição sobre si e
poderoso do que eu; para ver se o poderei ferir e lançar fora da sobre Moabe:
terra, porque sei que a quem tu abençoares será abençoado, e a “Abençoarei os que te
quem tu amaldiçoares será amaldiçoado” (Nm 22:6). abençoarem e
amaldiçoarei os que te
amaldiçoarem” (Gn 12:3)

➢ Balaque chamou Balaão para amaldiçoar Israel, mas ele foi instruído por Deus a não ir e não
amaldiçoar o povo. Balaão falou quatro vezes: a) na primeira, disse que o pedido de Balaque para
amaldiçoar era contrário às bençãos de Deus; b) na segunda, afirmou que Deus fez Israel próspero; c)
na terceira, afirmou a vitória de Israel e d) na quarta, pronunciou profecias de julgamento contra os
povos circunvizinhos.
20/11/2021 Escola Bíblica Dominical 12
A soberania de Deus na narrativa de Balaão
➢ Balaão não conseguiu amaldiçoar o povo de Israel, apesar de ter-lhe sido prometida uma
recompensa para isso. No entanto, Balaão aconselhou Balaque sobre um meio efetivo de destruir
Israel: por meio da prostituição física e espiritual:

“Eis que estas, por conselho de Balaão, fizeram prevaricar os filhos de Israel
contra o SENHOR, no caso de Peor, pelo que houve a praga entre a
congregação do SENHOR” (Nm 31:16)

➢ Balaão é mencionado duas vezes no Novo Testamento: Balaão foi movido pela sua ganância e
foi por isso condenado. Porém
“Ai deles! Porque prosseguiram “Tenho, todavia, contra ti algumas coisas,
também a sua doutrina é condenada:
pelo caminho de Caim, e, pois que tens aí os que sustentam a
utilizar de ciladas para levar o povo
movidos de ganância, se doutrina de Balaão, o qual ensinava a
de Deus à queda. Sua estratégia:
precipitaram no erro de Balaão, Balaque a armar ciladas diante dos filhos
comer coisas sacrificadas a ídolos e a
e pereceram na revolta de Corá” de Israel, para comerem coisas
prática da prostituição.
(Jd 1:11) sacrificadas aos ídolos e praticarem a
. É uma cilada que levou os membros
prostituição” (Ap 2: 14)
da Igreja de Pérgamo à queda e que
permanece ainda nas nossas igrejas.
20/11/2021 Escola Bíblica Dominical 13
Da saída do Sinai até a fronteira de Canaã
Nuvem sobre o Envio dos Espias e Duas tribos e meia pedem
Moisés fere a Balaque e Balaão
Tabernáculo (Nm 9:15) sedição do povo para habitar ao leste do
rocha em Meribá (Nm 22-24)
(Nm 13-14) Jordão (Nm 32)
(Nm 20:2-13)

Vitórias sobre Vitória sobre os Israel nas


Celebração da Israelitas partem do Rebelião de Corá, Datã e
diversos povos Midianitas campinas de
Páscoa Sinai (Nm 10:11) Abirão
(Nm 21) (Nm 31) Moabe, na
(Nm 9:1-14) (Nm 16)
altura de Jericó
(Nm 33:50-56)

09/02/2020 14
Escola Bíblica Dominical
Deuteronômio
➢ É o último livro do Pentateuco. Também escrito por Moisés. O seu nome em grego significa
“segunda lei”. Em hebraico, o seu nome é ‫הדבָ ִרים‬
ְּ (hadvarim), que significa “as palavras”.
➢ Na verdade, o nome em grego decorre de uma incorreta tradução da orientação dada por Moisés e
que consta do próprio livro:

“Também, quando se assentar no trono do seu reino,


escreverá para si um traslado desta lei num livro, do
que se está diante dos levitas e sacerdotes” (Dt 17:18)

➢ Assim, não se trata de uma nova lei ou segunda lei, como o título dado ao livro sugere.

➢ Na verdade, o livro consiste em uma série de exortações dadas por Moisés ao povo de Deus
quando estavam nas planícies de Moabe, pouco tempo antes de cruzar o rio Jordão e adentrar a
terra de Canaã:
“São estas as palavras que Moisés falou a todo o Israel, dalém do
Jordão, no deserto, defronte do mar de Sufe, entre Parã, Tofel,
Labã, Hazerote e Di-Zaabe” (Dt 1:1)

20/11/2021 Escola Bíblica Dominical 15


Deuteronômio
➢ O livro está estruturado em discursos de Moisés e se encerra com um cântico, uma benção e a
narrativa de sua morte, com o término do seu ministério e o início da narrativa do ministério de
Josué, que o sucedeu.
➢ No entanto, pode-se agrupar as seções do livro da seguinte maneira:

1. Narrativa da história da travessia do povo de Israel pelo deserto, seguida de uma exortação à
obediência: Dt 1-4;
2. Exposição da lei, com inserções de exortações à obediência: Dt 5-26;
3. Bençãos e maldições como resultado da obediência e da desobediência, permeadas pela
exposição da graça manifestada no resultado de um arrependimento sincero: Dt 27-30;
4. Disposições finais: nomeação de Josué, cântico de Moisés, benção de Moisés e narrativa da
morte de Moisés: Dt 31-34;

➢ Percebe-se que o livro de Deuteronômio ao mesmo tempo que encerra o ministério de Moisés,
prepara o povo para a conquista e a vida em Canaã.

20/11/2021 Escola Bíblica Dominical 16


Ouve, pois ó Israel
➢ Moisés encerrou o seu ministério, lembrando aos israelitas, que não haviam presenciado os
eventos da saída do Egito, as obras realizadas por Deus e os exortou a uma vida de obediência. A
exortação feita por Moisés se deu por meio oração (Dt 3), e pela repetição dos Dez
Mandamentos (Dt 5), até que ele expôs a finalidade da lei em um importante capítulo para o
povo judeu, inclusive nos dias atuais.
➢ No sexto capítulo do livro de Deuteronômio, após expor a finalidade da lei Moisés orou o
“Shemah”, que é assim conhecido em razão das suas duas primeiras palavras – “Ouve Israel”. É
considerada, ainda hoje, como a profissão de fé da religião judaica. É uma oração que deve ser
feita pelos judeus ao amanhecer e ao anoitecer.
➢ O Shemah:
“Ouve, Israel o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois o SENHOR, teu
Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que,
hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás
assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as
atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos
umbrais de tua casa e nas tuas portas” (Dt 6:4-9).

20/11/2021 Escola Bíblica Dominical 17


A simbologia do texto para os judeus
➢ Os judeus ortodoxos se utilizam de alguns instrumentos para cumprir à risca os mandamentos do Shemah. São
eles: os Tefilin e a Mezuzah;
➢ Os Tefilin são um par de caixinhas pretas. Uma delas é usada sobre o bíceps, direcionada ao coração, com
suas tiras atadas em volta do braço e da mão. A outra é usada na cabeça, cobrindo a linha do cabelo e
alinhada com o espaço entre os olhos, ficando suas tiras penduradas e soltas sobre o coração. Em seu interior
há pergaminhos com passagens bíblicas (entre elas o próprio Shemah). No momento em que o jovem judeu se
torna Bar Mitzvah (filho do Mandamento), sua primeira obrigação é usar os Tefilin.
➢ A Mezuzah, por sua vez, é um pequeno rolo que contém duas passagens da Torah (incluindo a Shemah) e que
deve ser colocado nos umbrais da casa, como lembrança do criador.

20/11/2021 Escola Bíblica Dominical 18


O papel da lei
➢ O livro de Deuteronômio apresenta diversos dispositivos da lei e as consequências decorrentes da
obediência e da desobediência.
➢ É fácil, e até comum, que se enxergue um caminho de mérito a ser trilhado (obediência à lei) que
leve à benção (consequência da obediência). Não são apenas os judeus que trilham esse caminho,
mas muitos cristãos também.
➢ Ocorre que antes de enunciar a lei e as bençãos e maldições que decorrem da obediência e
desobediência, Moisés estabelece o seu papel, o seu fundamento:

“Saberás, pois, que o SENHOR, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a
misericórdia até mil gerações aos que amam e cumprem os seus mandamentos” (Dt 7:1-9).
➢ Qual, então, o papel da lei para o povo de Deus?

➢ A lei é a vontade de Deus para o seu povo. Porém, o fundamento da lei é a aliança firmada pelo
próprio Deus. Por meio da obediência de Cristo, é possível ao homem andar, confiado nos
méritos de Cristo, de acordo com a vontade de Deus (lei).
➢ Assim, a lei é um caminho de Deus proporcionado ao homem que já foi alvo da graça de Deus
(manifestada por meio da aliança) e não um caminho meritório, de conquista.

20/11/2021 Escola Bíblica Dominical 19


A Morte de Moisés
➢ Na fronteira de entrada de Canaã, Deus, então chamou Moisés:
“Naquele mesmo dia, falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Sobe a este monte de Abarim, ao
monte Nebo, que está na terra de Moabe, defronte de Jericó, e vê a terra de Canaã, que aos
filhos de Israel dou em possessão. E morrerás no monte, ao qual terás subido, e te
recolherás ao teu povo, como Arão, teu irmão, morreu no monte Hor e se recolheu ao seu
povo” (Dt 32:48-50).
➢ Esta palavra de Deus se cumpriu em Dt 34. O corpo de Moisés jamais foi encontrado,
sendo mencionada no texto de Judas uma disputa entre o arcanjo Miguel e o diabo pelo corpo
– um dos textos mais difíceis das Escrituras Sagradas.
“Contudo, o arcanjo Miguel, quando
➢ O Monte Nebo, onde este evento ocorreu fica na atual Jordânia, bem contendia com o diabo e disputava a
próximo, contudo, a Jericó e também da cidade de Jerusalém (fica a 46km respeito do corpo de Moisés, não se
apenas). De acordo com o livro de 2 Macabeus (livro que não consta do atreveu a proferir juízo infamatório
cânon evangélico, apesar de constar do cânon católico), o Monte Nebo seria contra ele; pelo contrário, disse: O
o local onde o profeta Jeremias teria escondido a Arca da Aliança. Senhor te repreenda” (Jd 1:9)

20/11/2021 Escola Bíblica Dominical 20


O chamado de Josué
➢ O início do ministério de Josué é exposto ainda no livro de Deuteronômio:
“Passou Moisés a falar estas palavras a todo o Israel e disse-lhes: sou, hoje, de idade de
cento e vinte anos. Já não posso sair e entrar, e o SENHOR me disse: não passarás o
Jordão. O SENHOR, teu Deus, passará adiante de ti; ele destruirá estas nações de diante de
ti, e tu as possuirás; Josué passará adiante de ti como o SENHOR tem dito” (Dt 31:1-3).

➢ O chamado de Josué é narrado no primeiro capítulo do livro. O próprio Deus repete a Josué o
que já havia dito anteriormente:

“Chamou Moisés a Josué e lhe disse na


“Sê forte e corajoso, porque tu
presença de todo o Israel: sê forte e
farás este povo herdar a terra que,
corajoso; porque com este povo,
sob juramento, prometi dar a seus
entrarás na terra que o SENHOR, sob
pais” (Js 1:6)
juramento prometeu dar a teus pais; e
tu os farás herdá-la” (Dt 32:7)

20/11/2021 Escola Bíblica Dominical 21


Josué: a conquista da terra prometida
➢ A primeira cidade a ser conquistada por Israel foi Jericó.
➢ No momento da conquista de Jericó pelos israelitas, a cidade
de Jericó abrigava povo cananeu. A cidade possuía grandes
muralhas e um poderoso exército. Por outro lado, os israelitas
eram um povo que vinha de uma longa peregrinação pelo
deserto, após a saída do Egito.
➢ Josué, que havia sido espia anteriormente, enviou espias para
a cidade de Jericó e que foram abrigados por Raabe, uma
prostituta.
➢ Raabe escondeu os espias e declarou a sua fé em Deus:
➢ Raabe está na genealogia de Jesus (Mt 1:5) e foi citada pelo
autor da epístola aos Hebreus:

“Porque o SENHOR, “Pela fé, Raabe, a meretriz, não foi


vosso Deus, é Deus em destruída com os desobedientes,
cima nos céus e embaixo porque acolheu com paz aos
na terra” (Js 2:11b) espias” (Hb 11:31)
20/11/2021 Escola Bíblica Dominical 22
O memorial
➢ No momento em que passaram pelo Jordão, assim que os
sacerdotes, que carregavam a Arca da Aliança chegaram ao
rio, as suas águas foram cortadas (Js 3:15).
➢ Deus determinou que doze homens, de cada uma das tribos,
retirassem uma pedra do rio Jordão para que estas se
tornassem como memorial para o povo de Israel (Js 3:7).
➢ Josué, então, após o povo transpor o rio, determinou que as
pedras fossem levantadas em coluna, como memorial.
“E disse aos filhos de Israel: Quando, no futuro, vossos
filhos perguntarem a seus pais, dizendo: Que significam
estas pedras? Fareis saber a vossos filhos, dizendo:
Israel passou em seco este Jordão ” (Js 4:21-22)
➢ E em seguida:
Nós também temos um memorial – a Ceia do
“Para que todos os povos da terra
Senhor: “E, tomando um pão, tendo dado
conheçam que a mão do SENHOR é forte,
graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o
a fim de que temais ao SENHOR, vosso
meu corpo oferecido por vós; fazei isto em
Deus, todos os dias” (Js 4:24)
memória de mim” (Lc 22:19)
20/11/2021 Escola Bíblica Dominical 23
A conquista de Jericó
➢ Após passar o Jordão e se santificar (circuncisão dos filhos de Israel e
celebração da Páscoa – capítulo 5), o povo de Israel se preparou para
conquistar Jericó.
➢ A cidade era fortificada e estava fechada (Js 6:1). No entanto, Deus
afirmou que a cidade já tinha sido entregue por ele: ‫( נתתי‬nathathi).
O povo poderia ficar tranquilo, pois a cidade já estava entregue nas
mãos dos israelitas. O uso do verbo no passado referente a algo futuro
manifesta a soberania e o poder de Deus.
➢ É dessa maneira que devemos ler as Escrituras. Não precisamos nos
preocupar, pois Deus está adiante de nós e já resolveu a nossa vida.
➢ A fim de evitar que o povo confiasse na força do seu braço, mas que
apenas lutasse confiado na promessa, Deus determinou uma estratégia
inusitada: que os israelitas rodeassem a cidade e que os sacerdotes
tocassem as trombetas, junto com a Arca da Aliança. Isso ocorreu por
sete dias até que no sétimo dia, rodearam sete vezes e após tocarem a
trombeta foi determinado que gritassem, pois o SENHOR havia
entregue a cidade (Js 6:16). As muralhas, então, caíram e os israelitas
conquistaram a cidade.
20/11/2021 Escola Bíblica Dominical 24
Jericó
➢ A cidade de Jericó é considerada a mais antiga cidade do mundo.
Fica na região controlada pela autoridade palestina (região da
Cisjordânia). Fica a 13km do Mar Morto e a 30 km da cidade de
Jerusalém. Está a 250 m abaixo do nível do mar – região habitada de
mais baixa altitude na terra.
➢ A cidade de Jericó possui um importante sítio arqueológico, em que
constam as ruínas das muralhas. Existem algumas dúvidas quanto ao
fato de as ruínas apontarem para o momento bíblico destacado no livro
de Josué, especialmente por ter sido a cidade reconstruída
posteriormente e novamente destruída.
➢ A cidade de Jericó também é mencionada em outros textos bíblicos: a
captura do rei Zedequias (descrita no livro de Jeremias), a cura do
cego Bartimeu por Jesus (descrita no Evangelho de Marcos) e a
conversão de Zaqueu (descrita no Evangelho de Lucas). É também
em Jericó que se encontra o monte da tentação.

20/11/2021 Escola Bíblica Dominical 25


O pecado de Acã
➢ Após a conquista de Jericó, o livro de Josué narra um evento muito
interessante, quando o pecado de uma pessoa trouxe consequências
para toda a congregação de Israel.
➢ Acã havia tomado das coisas condenadas e, portanto, se acendeu a
ira do SENHOR contra os filhos de Israel (Js 7:1).
➢ Os israelitas foram, então, derrotados em Ai, cidade muito menor e
muito menos fortificada que Jericó. O SENHOR afirmou que a derrota
ocorreu em razão do pecado de Acã (Js 7:11-12).
➢ O pecado oculto de Acã foi descoberto e ele foi morto pela
congregação de Israel (Js 7:25). Há alguma controvérsia acerca da
conduta de Acã: alguns autores defendem que ele se arrependeu e
confessou o pecado, porém outros autores defendem que, na verdade,
ele não se arrependeu, mas, ao ser descoberto o seu pecado, o
confessou.
➢ É interessante perceber que o pecado oculto de um indivíduo
penalizou toda a congregação. Da mesma forma, o pecado oculto de
membros da Igreja prejudica o crescimento do Corpo.
20/11/2021 Escola Bíblica Dominical 26
As conquistas
Passagem do Jordão Derrota e Renovação da Aliança
O sol foi detido Terra de Canaã
(Js 3-4) conquista em Ai (Js 24:14-25)
(Js 10) distribuída por sorte
(Js 7-8) (Js 14)

Vitórias sobre Estabelecimento de Morte de Josué


Envio dos Espias Conquista de Jericó Aliança com os Gibeonitas
diversos povos cidades refúgio (Js 24:29-33)
(Js 2) (Js 6 ) (Js 9)
(Js 12) (Js 20)

09/02/2020 27
Escola Bíblica Dominical
Juízes
➢ O livro de Juízes narra o período após o estabelecimento do povo na região de Canaã até o
momento em que começa a se estabelecer a monarquia em Israel.
➢ Pode ser estruturado da seguinte maneira:

1. Contexto político – Jz 1:1 – 2:5;


2. Contexto espiritual – Jz 2:6 – 3:6;
3. Seção principal – os Juízes – Jz 3:7 – 16:31;
4. Homens vazios – Jz 17:1 – 18:31;
5. Nação sem rei – Jz 19:1 – 21:25;

➢ O livro pode ser resumido pela seguinte expressão:

“Naqueles dias, não havia rei em Israel, cada qual fazia o que achava mais reto”
Jz 17:6; 18:1 e 21:25

20/11/2021 Escola Bíblica Dominical 28


O Ciclo no livro de Juízes
O povo se
rebela

Deus se ira
O juiz e sobrevém
morre a opressão
inimiga

Deus
levanta um O povo
juiz e dá clama
paz

20/11/2021 Escola Bíblica Dominical 29


A proeminência de Judá
➢ Após a morte de Josué, a tribo de Judá começa a ser proeminente, o que aponta para o futuro reinado
de Davi.
➢ Deus levanta a tribo de Judá como a que subirá para pelejar contra os cananeus:
“Quem dentre nós, primeiro subirá aos cananeus para pelejar contra
eles? Respondeu o SENHOR: Judá subirá; eis que nas suas mãos
entreguei a terra” (Jz 1:1b-2).
➢ No entanto, Judá não obedeceu integralmente. E há grandes consequências para a desobediência, mesmo
que parcial.
➢ Em primeiro lugar, apesar de Deus mandar que Judá subisse, Judá chamou a Simeão para que subisse
com ele (Jz 1:3).
➢ E as tribos de Israel, nesse momento de conquista, não obedeceram à ordem do Senhor, que mandava que
expulsassem todos os povos cananeus que lá habitavam:
“porém não expulsou (Judá) “porém os filhos de Benjamim “Manassés não expulsou
os moradores do vale” não expulsaram os jebuseus” os habitantes de Bete-Seã”
Jz 1:19 Jz 1:21 Jz 1:27

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Consequências da desobediência
➢ A grande consequência pela desobediência no momento da conquista foi a constante presença dos
cananeus ao redor do povo de Israel.
➢ Estes povos cananeus serão, então, ameaças como adversários – diversas guerras e serão laços – com
a sua idolatria e religião pagã.
➢ E, então, inicia o ciclo característico do livro de Juízes:
“Quando o SENHOR lhes suscitava juízes, o SENHOR era com o juiz e os
livrara da mão dos seus inimigos, todos os dias daquele juiz; porquanto o
SENHOR se compadecia deles ante os seus gemidos, por causa dos que os
apertavam e oprimiam. Sucedia, porém, que, falecendo o juiz, reincidiam e se
tornavam piores do que seus pais” (Jz 2:18-19a).
➢ Os povos pagãos, que não foram expulsos, passaram a habitar em meio ao povo de Israel foram, então,
usados pelo próprio Deus para pôr Israel à prova (Jz 3:4). Foram eles:

Cananeus, heteus, amorreus, ferezeus, heveus e jebuseus.

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O caminho para a apostasia (Jz 2:10-15)
Falta de ensino Idolatria – Apostasia –
– nova geração serviram após deixaram o
não conhece a outros deuses SENHOR (v.
Deus (v. 10) (v. 11) 12)

➢ A apostasia normalmente é precedida de um longo caminho.


➢ A história do povo de Israel serve não apenas como uma narrativa, mas como um exemplo do que pode ocorrer conosco.
➢ O primeiro passo no caminho para a apostasia é a falta de ensino. Uma nova geração surgiu que não conhecia a Deus.
Isso demonstra a importância do ensino aos filhos. É, inclusive, orientação que foi exortada por Moisés pouco antes da
entrada em Canaã (Dt 6:6-7).
➢ A falta do conhecimento de Deus leva necessariamente à idolatria. Isso ocorre porque sem a palavra guardada em
nosso coração, seguimos a nossa própria tendência natural ao pecado.
➢ E quando o pecado encontra espaço no nosso coração, deixamos o Senhor. Podemos até permanecer na Igreja, mas no
nosso coração já apostatamos.

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Os principais juízes em Israel

Otniel – Sansão –
Eúde – libertação dos Débora e Baraque – Gideão – libertação Jefté – libertação dos libertação dos
libertação do rei moabitas (Jz 3:12-30) libertação dos dos midianitas amonitas filisteus (Jz 13-16)
da Mesopotâmia
cananeus (Jz 4) (Jz 6-8) (Jz 11)
(Jz 3:-11)

09/02/2020 33
Escola Bíblica Dominical
Sansão: tipo de Cristo
❑ O que é uma tipologia?
➢ Pressuposto: continuidade entre os eventos narrados no AT e no NT (Heilsgechiste – história da salvação);
➢ Eventos são narrados na perspectiva promessa/tipo (AT) e antítipo (NT), ou seja, os eventos do AT são considerados como
“tipos/sombras” da realidade presente em Cristo Jesus;
➢ Tipologia não é alegoria: a tipologia pressupõe a continuidade histórica e teológica entre os dois testamentos. Quando é
verificada a tipologia, na verdade há identificação de uma correspondência histórica entre fatos ocorridos no AT e outros no
NT;
➢ Exemplos:
a) Adão, como tipo de Cristo (Rm 5:14);
b) Serpente de Bronze (Nm 21:4-9);
c) Davi, como tipo de Cristo (Ez 34);

❑ Sansão como tipo de Cristo:


➢ Sansão nascido para libertar Israel dos Filisteus e Jesus nascido para libertar o seu povo do pecado e da morte;
➢ A libertação do poder dos inimigos e a restauração da liberdade ao povo são tarefas que são aspectos integrais do conceito
messiânico mais amplo;
➢ Sansão vivia na presença de Deus pelo voto do Nazireu (consagração) e Jesus vivia na presença de Deus, por sua própria
identidade (é Deus);
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Vontade secreta x Vontade revelada
➢ Sansão tomou por esposa uma mulher dentre os Filisteus (Jz 14:1-4).
➢ Isto, porém, vinha do Senhor (v. 4).
Perguntas:
a) Sansão obedeceu ou pecou contra Deus?
b) Qual a vontade de Deus nesta situação?
c) Como conciliar a vontade de Deus com a responsabilidade humana?

➢ Vontade Revelada x Vontade Secreta:


Vontade Revelada: é conhecida pelo homem por meio das Escrituras Sagradas;
Vontade Secreta: não é conhecida pelo homem;

Importante: o homem deve ser guiado pela vontade revelada de Deus!


No caso de Sansão:
a) Vontade revelada: Sansão não deveria tomar uma filisteia por esposa (Dt 7:1-4);
b) Vontade secreta: o Senhor usou a desobediência de Sansão para punir os
filisteus (v.4);
No caso de Sansão, a vontade de Deus era a libertação de Israel do domínio filisteu!

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O fim do ciclo de juízes
➢ O último juiz descrito no livro de Juízes foi Sansão;

➢ Em seguida, são narradas histórias que retratam o estado espiritual do povo de Israel e que ocorreram cronologicamente
durante o período dos juízes anteriormente descritos;

➢ São duas as histórias descritas:


1. O desenvolvimento de uma seita – Mica (Jz 17-18);

. As práticas da seita de Mica:


. Estabelecimento de um santuário (versículo 5): a mãe forneceu a prata, o ourives fez o trabalho e Mica forneceu um
santuário para guardar o ídolo;

. A religião das conveniências:


a) Filho consagrado como sacerdote (versículo 5) - estola sacerdotal;
b) Santuário no local designado por Mica (versículo 5) – ídolos do lar;
c) A investidura de um levita como sacerdote pessoal (versículos 7-13) – “Sei, agora, que o Senhor me fará bem,
porquanto tenho um levita por sacerdote”

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O fim do ciclo de juízes
➢ São duas as histórias descritas:
2. O ultraje em Gibeá (Jz 19-21):
➢ Gibeá – o perigo em local inesperado:
. O levita evitou entrar em Jebus, por receio de pernoitar em cidade que não fosse dos filhos de Israel (Jz 19:12);
. No entanto, o maior perigo estava justamente no meio do povo de Israel, que:
a) Não ofereceu abrigo ao levita, que permaneceu na praça da cidade (v. 15);
b) Alguns cidadãos da cidade requereram o levita e abusaram e mataram a sua concubina (v. 22-28);
. Infelizmente é comum que o local de cura e de acolhimento se torne um local de abuso e de violência!
➢ A Sodoma Israelita:
. Há uma clara semelhança entre o episódio narrado em Jz 19 e o ocorrido nas cidades de Sodoma e Gomorra (Gn 18-19);
. As cidades se tornaram exemplo de impiedade e do consequente juízo divino, porém o povo de Israel se tornou tão
secularizado que praticou as mesmas coisas;
. Tal evento, se tornou novo marco de impiedade, dessa vez praticado pelo próprio Israel (v. 30);
➢ Resultado: guerra civil em Israel (Jz 20)
. A violência desproporcional (v. 48): toda a cidade destruída, tanto homens como animais – interessante perceber que os
Israelitas muitas vezes não agiram dessa forma quando assim ordenados por Deus em relação a povos inimigos;
. Resultado da guerra: uma tribo praticamente destruída (v. 47): praticamente foi incorporada pela tribo de Judá.

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