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FICHAMENTO

Aluno: Isabela Soares Vitor Torre


Tema de pesquisa: ‘‘O que é conhecimento?’
Referencia bibliográ ca: Segundo, Luiz Helvécio Marques; Cid, Rodrigo Reis Lastra (org). Série
Investigação Filosó ca: Textos Selecionados de Epistemologia e Filoso a da Ciência. Pelotas:
editora UFPel, 2020

O autor, Matthias Steup, em sua obra sobre Epistemologia, analisa o conhecimento. Começa
de nindo o que é e a rma que existem vários tipos dele, porém, a atenção em seu livro está voltada
para o conhecimento de preposições. Para explicar tal conhecimento, ele usa o sistema “S sabe que
p”, sendo “S” igual a sujeito e “p” igual a proposição. O foco inicial está em resolver o impasse de
delimitar quais são as premissas fundamentais para S saber que p.
Para solucionar tal questão, há duas perspectivas distintas: abordagem tradicional e abordagem não
tradicional. A primeira é chamada de TK (Traditional Knowledge) e a segunda é conhecida como
NTK (Non-Tradicional Knowledge)
Para TK, uma premissa indispensável para saber que p é que tenha nele uma crença verdadeira e
justi cada, para conhecer algo é necessária a verdade, assim sendo, não se pode conhecer
proposições falsas e além disso é impossível saber algo que não se crê. É necessária também a
justi cação para garantir que “a crença de S não é verdadeira por sorte”, formando assim JTB
(Justi cation, Truth and Belief), em português justi cação, verdade e crença, todas as três são
fundamentais para o conhecimento
Ao examinar a justi cação mais de perto, TK E NTK discordam apenas em com ela performa sua
utilidade
Para TK, “p” é verdade para “S” quando é lógico acreditar em tal crença. Já para NTK, a
justi cação garante que a crença tenha “alta probabilidade objetiva de verdade”, ou seja, caso seja
verdadeira, não será por acaso, e isso só ocorre nos casos em que a origem da crença seja dedigno,
teoria conhecida como con abilismo
Em um segundo ponto, Steup fala sobre a imprecisão da JTB, chamada também como “O Problema
de Gettier”. Esse problema aparece quando não há evidencia nem uma origem con ável para
con rmar que a crença não é real por sorte ou acaso. Então, aparece a quarta exigência para o
conhecimento de uma crença: “ o re namento no conceito de con abilidade”.
Logo em seguida, o autor caracteriza justi cação deontológica e não-deontológica. A deontológica
(DJ) é de nida como “ S está justi cado a crer que p se, e somente se, S crê que p quando não é o
caso que S está obrigado a abster- se de crer que p.” Porém, hoje em dia a interpretação de
justi cação deontológica não é mais aceita, primeiramente por presumir que o indivíduo tem
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controle sobre suas próprias crenças e, segundamente por “não epistemologizar crenças
verdadeiras” por não possuir origem em faculdades con áveis. Ou seja, quando uma proposição
parte de uma sociedade ignorante/isolada ela não pode ser considerada verdade de acordo com DJ,
por isso está justi cação deve ser rejeitada
Já a Justi cação não-deontológica (NDJ) é de nida como “S está justi cado a crer que p se, e
somente se, S crê que p a partir de uma base que probabiliza apropriadamente a crença de S de que
p.” E quanto à aceitar premissas de comunidades de citárias cognitivamente, a NDJ vai no sentido
contrário de DJ, e o faz
Por m, o texto aborda a questão: “O que torna uma crença justi cada, justi cada?”, para isso se
baseia na teoria evidencialista, onde a resolução dessa pergunta é a posse de evidência, esta se trata
de “experiências perceptivas, introspectivas, mnemônicas e intuitivas”. Ou seja, para estar
justi cada a preposição, S tem que ter uma experiência que a faça crer que p. Em contraponto, tem
a teoria con abilista, que nega que a justi cação é nada mais além de uma experiência, para eles, a
origem de p deve ser uma “fonte cognitiva con ável
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