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Em sua obra, Perrow aborda como o fato tecnológico influencia as organizações. Ele
analisa a matéria prima, de forma abrangente, que cada organização usa para su a
transformação em produtos ou serviços. Para o autor, a tecnologia participa todas as
etapas de uma organização, desde a aquisi o de material, capital, m o-de-obra,
distribui o , até a gest o dos neg cios. Ele não considera m quinas e equipamentos como
a tecnologia em si, elas s o apenas instrumentos-meios.
Ele apresenta duas dimens es para a tecnologia. A primeira refere-se ao grau em que
a mat ria-prima afeta de rotiniza o e a segunda a variabilidade dos est mulos
apresentados ao indiv duo, que induziria o mesmo em graus diferentes para analises que
exigiriam diversos graus de criatividade ou julgamento.
Na primeira Perrow usa da associa o entre organiza es com atividades rotineiras e
aus ncia desta. Estes dois est gios s o denominados de “rotina” e “n o-rotina,
respectivamente.
Já na segunda dimens o, a vari vel o grau de est mulos, ou oportunidades/
necessidades para a realiza o de pesquisas mentais. Os extremos foram denominados de
“craft” e de “engineering”. “Craft” significa, originalmente, a vis o de processos
elementares, mas onde h muitas oportunidades de aplicar a criatividade e realizar
julgamentos. J “engineering”, representa processos mais evolu dos, mas onde o trabalho
as oportunidades/necessidades de aplicar a criatividade e realizar julgamentos baixa.
No sistema “craft”, n o devem existir procedimentos gerais e nem grande quantidade
de requisitos excepcionais exigidos na produ o. O trabalhador precisa a todo momento
de criatividade e julgamento. Organiza es que se ocupem de projetos paisag sticos ou
instala es prediais, poderiam exemplificar este sistema.
Existem muitas exceções aos sistemas n o-rotineiro e não há etapas gerais que
exijam criatividade ou julgamento constantes. Organizações de P&D e clínicas de saúde
mental são bons exemplos. No entanto, problemas incomuns raramente ocorrem em um
sistema rotineiro. Existem muitas etapas, são específicas e praticamente todas seguem as
mesmas etapas. A tradicional linha de montagem, que segue a visão fordista, é uma boa
representação desse sistema. Existem muitas situações excepcionais em um sistema de
"engenharia" que exigem pouca criatividade e julgamento de soluções. Um exemplo desse
sistema é a área de reclamações de clientes.
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A comunicação possui quatro componentes básicos: fonte, receptor, mensagem e
veículo; não é um processo linear, mas circular; tem origem na fonte, passa pelo receptor
e retorna alterada à fonte