Carlos Heitor Cony

Biografia

Características

Obras
 Biografia
Nasceu no Rio de Janeiro em 14 de março de 1926
O fato de ter uma dicção ruim, impediu a sua entrada na escola, motivo
pelo qual aprendeu a ler e a escrever com o seu pai, mas entrou para o
curso de filosofia no Seminário Arquidiicesano de São José, no Rio
Comorido nas vésperas de completar seus 12 anos.

Anos mais tarde, se increve no curso de Letras da Faculdade Nacional de

Filosofia, mas não termina o curso, porém ajudando o pai no Jornal do
Brasil em 1946, torna-se redator da Gazeta de Notícias no ano seguinte.
Em 1952 se tornou o redator da rádio Jornal do Brasil e em 1955 ele
começou a escrever o romance "cadernos do Fundo do Abismo", mas
sem nunca o finalizar, dá início ao romance o "ventre", que é
considerado o melhor, portando não recece prêmio.
Fez parte de importantes veículos da imprensa, como o Correio da
Manhã, nos anos 1960, e a Folha de S.Paulo, desde os anos 1990 e até o
final de 2017.
Foi jornalista e escritor de grande destaque no Brasil

Faleceu em 05 de janeiro de 2018, com 91 anos, vítima de falência

múltipla de órgãos.

Acerca de sua obra, deixou dezessete romances, contos, crônicas,

ensaios biográficos, infanto-juvenis e muito mais
 Características
O jornalista Carlos Heitor Cony representa para a literatura brasileira um tipo
de escritor que dificilmente foge das expectativas de seu público leitor. Para o
bem e para o mal, essa característica se relaciona com sua trajetória e remonta
ao período em que nasceu. Explica-se: daquele Brasil, também se esperava
muito, da mesma forma que da sua obra certa leitura crítica apostava mais,
muito mais, sobretudo quando se observa o título com o qual iniciou sua
participação na literatura brasileira. Também, espera-se as entranhas, algo
visceral, tão pungente que é capaz de delinear o sentido de uma vida; É possível
observar elementos que perpassam todos os demais livros do escritor, como se
estes estivessem pré-articulados, à espera do arremate final. Tem-se ali um
início arrebatador, curto, tal como a abertura de uma peça musical.

Contos
Obras
● Sobre Todas as Coisas (1968)
● Babilônia! Babilônia! (1978)
● Quinze Anos (1965)
● O Burguês e o crime (1997)
Romances
● A Verdade de Cada Dia (1959)
● Tijolo de Segurança (1960)
● Informação ao Crucificado (1961)
● Antes, o Verão (1964)
● Balé Branco (1965
● Pessach: a Travessia (1967)
● Pilatos (1973)
● Quase Memória (1995)
● O Piano e a Orquestra (1996)
● A Casa do Poeta Trágico (1997)
● Romance sem Palavras (1999)
● A Tarde da sua Ausência (2003)
● O Adiantado da Hora (2006)
● A Morte e A Vida (2007)
● O indigitado (2001)
● O Ventre (1958)
● Matéria de Memória (1962)

Crônicas
● Da Arte de Falar Mal (1963)
● O Ato e o Fato (1964)
● Posto Seis (1965)
● Os Anos Mais Antigos do Passado (1998)
● O Harém das Bananeiras (1999)
● O Tudo e o Nada (2004)
● Eu, aos Pedaços (2010) Infanto-juvenil
● Uma História de Amor (1977)
● O Irmão que Tu me Deste (1979)
● Rosa, Vegetal de Sangue (1979)
● A Gorda e a Volta por Cima (1986)
● Luciana Saudade (1989)
● O Laço Cor-de-rosa (2002)
● Vera Verão (2014) Ensaios biográfico
● Charles Chaplin (1965)
● JK - Memorial do Exílio (1982)
● Chaplin e Outros Ensaios (2012)
● JK e a Ditadura (2012)
● Quem Matou Vargas (1972)
● Teruz (1985)
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