SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

FABIANA FERREIRA

PLANO ADAPTADO COVID

ESTÁGIO III

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São Mateus/ES
2021
 FABIANA FERREIRA

PLANO ADAPTADO COVID

ESTÁGIO III

Produção textual de relatório de Estágio III,

conforme orientações do Plano de Trabalho –
Reformulação devido ao COVID – 19, do curso
de Serviço Social da Universidade Norte do
Paraná – UNOPAR como requisito parcial para
avaliação do 6º Semestre na disciplina de Estágio
III.

Professora: Prof.ª Valquíria Aparecida Dias

Caprioli.

São Mateus/ES
2021
 SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................5
2. DESENVOLVIMENTO............................................................................................6
2.1 ATIVIDADE: Conhecer a Instituição estudada e sua utilidade no âmbito do
território onde está localizada, com destaque para a atuação do assistente social
dentro do
serviço..........................................................................................................................6
2.2 ATIVIDADE: Conhecer a atuação do assistente social (Gestor, Coordenador,
responsável por alguma atividade específica), a organização desse serviço
escolhido e as etapas do processo de acolhida e atendimento junto ao
público..........................................................................................................................8
2.3 ATIVIDADE: Elaboração do Relatório Final de Estágio.......................................11
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA...............................................................................15
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1. INTRODUÇÃO

Este Estágio tem por objetivo abordar a respeito da inclusão do deficiente no

mercado de trabalho, das leis de cotas para inclusão, das dificuldades encontradas
pelas empresas no que se refere aos candidatos ao auxílio à inclusão. Antes, o
deficiente não tinha oportunidade para se ingressar no mercado de trabalho, mas há
algum tempo o deficiente passou a serem inseridas no mercado empresarial, a partir
da exigência da inclusão as empresas se viram obrigadas a contratar esses
deficientes, trazendo resultados positivos para o desenvolvimento das instituições.
Quando falamos na inclusão do deficiente no mercado de trabalho devem ser
levados em consideração e alguns aspectos, sendo assim enfrentam desafios que
reúne leis, dificuldades encontradas pelas empresas e deficientes no processo de
inclusão. Com as cotas de inclusão em vigor, as empresas são obrigadas a contratar
os deficientes, na maioria das vezes desqualificados e despreparados para exercer
as funções destinadas a eles, pois com o intuito de se isentar de possíveis multas as
mesmas são obrigadas a contratar.
Muitos deficientes possuem condições para trabalhar e superam expectativas,
depois se qualificam dentro da área pleiteada, outros desistem por não suportar o
desafio ou por acomodação. O maior desafio das empresas atualmente é não
encontrar pessoas qualificadas para exercer as funções. Muitos dos deficientes se
acomodam e não buscam se preparar para o mercado de trabalho confiando apenas
nas leis de cotas.
Tem por objetivo apresentar as questões relacionadas com os estágios I e II
que abordam acerca da inclusão social dos portadores de deficiência no mercado de
trabalho a partir da promoção da inclusão social. O objetivo desenvolver um estudo
do conhecimento acerca da analise institucional da APAE situada em todo Brasil,
tendo em vista que essa aproximação com a realidade institucional possibilita a
associação da teoria com a prática cotidiana.
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) é uma sociedade
civil, filantrópica, de caráter cultural, assistencial e educacional. A entidade busca
melhorar as condições de vida do portador de deficiência, e, principalmente,
assegurar-lhe o desenvolvimento e os direitos de cidadão.
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2. DESENVOLVIMENTO

2.1 ATIVIDADE: Conhecer a Instituição estudada e sua utilidade no âmbito do

território onde está localizada, com destaque para a atuação do assistente
social dentro do serviço
No que se refere a identificação da instituição, refere-se que as APAES
atuam no atendimento as pessoas com deficiência, e se caracteriza por ser uma
sociedade civil, filantrópica, de caráter cultural, assistencial e educacional com
duração indeterminada, congregando como filiadas as APAES e outras entidades
congêneres, tendo sede e fórum em Brasília –DF.
É uma explosão de multiplicação, verdadeiramente notável sob todos os
aspectos, levando-se em conta as dificuldades de um país como nosso terrivelmente
carente de recursos no campo da Educação e mais ainda, na área de Educação
Especial. Este crescimento vertiginoso se deu graças à atuação da Federação
Nacional e das Federações Estaduais, que, seguindo a mesma linha filosófica da
primeira, permitiram e incentivaram a formação de novas APAES. Através de
congressos, encontros, cursos, palestras, sensibilizam a sociedade em geral, bem
como, viabilizam os mecanismos que garantam os direitos da cidadania da
pessoa com deficiência no Brasil.
A Apae, vem a ser constituída, integrada por pais e amigos de uma
comunidade significativa de alunos portadores de necessidades especiais, contando
para tanto com a colaboração da sociedade em geral, do comercio, da indústria, dos
profissionais liberais, dos políticos, enfim, de todos quantos acreditam, apostam e
lutam pela causa da pessoa com deficiência.
A entidade em grande parte apesar de gozar do registro como associação
de utilidade pública em todos os quadrantes federal, estadual e municipal; defronta-
se com as mais diversas dificuldades, essencialmente no tocante a pessoal e a
questão financeira. Estes últimos recursos talvez sejam insignificantes, se
comparados à importância do compromisso que todo integrante do movimento
tem diante da sociedade, da família e da própria pessoa com deficiência.
A Constituição Federal de 1988, baseada na Declaração Universal dos
Direitos Humanos A Constituição Federal de 1988 marca também a história da
Assistência Social no Brasil, que historicamente, se configurou em prática
clientelística e filantrópica.
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A partir de um movimento de luta articulado nacionalmente, a Assistência

Social, alçada à condição de política pública, foi a última política a ser
regulamentada, entre as três que constituem o sistema de Seguridade Social no
Brasil (Saúde, Previdência Social e Assistência Social). Prevê a universalidade da
cobertura no campo da proteção social e, como política estratégica não contributiva,
deve ser desenvolvida no sentido de prevenir e superar as diferentes formas de
exclusão social, garantindo os padrões de cidadania às parcelas desprotegidas e
excluídas da população.
O serviço social surgem como instituição especial de ação social, que
procura ajudar, diferente de questão social na republica velha, pois não é mais feita
com assistência frustrativa mas sim, de uma ação preventiva.juntamente com os
empregados daquela época, que não podiam resolver sozinhos as rendas desceu
próprio trabalho;
Serviço Social consiste no conjunto de ações, cuidados, atenções,
benefícios e auxílios ofertados pelo SUAS para redução e prevenção do impacto das
vicissitudes sociais e naturais ao ciclo da vida, à dignidade humana e à família como
núcleo básico de sustentação efetiva, biológica e relacional”.
No inicio a assistência social configurou e destinou-se a atender as
necessidades básicas da população, dando proteção à família, à maternidade, à
infância, à adolescência, à velhice e a pessoa com necessidades especiais.
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2.2 ATIVIDADE: Conhecer a atuação do assistente social (Gestor,

Coordenador, responsável por alguma atividade específica), a organização
desse serviço escolhido e as etapas do processo de acolhida e atendimento
junto ao público.

1. O assistente social atua em que âmbito?

A profissão possui autonomia na sua execução no que se refere à atividade
profissional, podendo oferecer um amparo legal. Graças a isso, poderão se destacar
no mercado de trabalho. Neste caso, os assistentes sociais que são comprometidos
com a profissão, buscando seguir o parâmetro e o projeto ético-político da profissão
conquistarão o objetivo almejado.
A assistência social é um direito não contributivo, com projetos os quais se
diferenciam por possuírem características inerentes na organização de projetos,
benefícios, programas e serviços. A LOAS propõe uma gestão descentralizada,
participativa entre as esferas Municipal, Estadual, Federal, Sociedade civil e Distrito
Federal.
2. Qual a principal política pública correlacionada ao serviço?
A grandeza política do projeto ético político do Serviço Social, é a serviço da
igualdade e da integridade social de concordância com o Código de Ética
Profissional, onde o idoso como membro da família que dela recebe o cuidado social
e tem acolhimento na Política Nacional de Assistência Social.
A profissão possui autonomia na sua execução no que se refere à atividade
profissional, podendo oferecer um amparo legal. Graças a isso, poderão se destacar
no mercado de trabalho. Neste caso, os assistentes sociais que são comprometidos
com a profissão, buscando seguir o parâmetro e o projeto ético-político da profissão
conquistarão o objetivo almejado.
Quanto à organização da assistência social, busca fortalecer por parte da
sociedade, o controle social, sobre recursos assistenciais, a fim de evitar práticas
clientelistas, paternalistas e assistenciais, que dificultam ainda a efetivação dos
direitos sociais.
3. Quais são as principais atividades desenvolvidas pelo assistente
social na instituição?
A presença do assistente social é necessária e de forma imediata de acordo
com cada cidadão, independente de classe social, para resolução dos seus
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problemas, e das dificuldades dos menos favorecidos, neste caso buscando informa-
los e encaminhá-los para a busca dos seus direitos. De acordo com o Código de
Ética Profissional do Assistente Social (CFESS, 2012):
Art. 5º - São deveres do/a assistente social nas suas relações com os/as
usuários/as:
1. Contribuir para a viabilização da participação efetiva da população
usuária nas decisões institucionais;
2. Garantir a plena informação e discussão sobre as possibilidades e
consequências das situações apresentadas, respeitando democraticamente
as decisões dos/as usuários/as, mesmo que sejam contrárias aos valores e
às crenças individuais dos/as profissionais, resguardados os princípios
deste Código;
3. Democratizar as informações e o acesso aos programas disponíveis no
espaço institucional, como um dos mecanismos indispensáveis à
participação dos/as usuários/as;
4. Devolver as informações colhidas nos estudos e pesquisas aos/às
usuários/as, no sentido de que estes possam usá-los para o fortalecimento
dos seus interesses;
5. Informar à população usuária sobre a utilização de materiais de registro
audiovisual e pesquisas a elas referentes e a forma de sistematização dos
dados obtidos;
6. Fornecer à população usuária, quando solicitado, informações
concernentes ao trabalho desenvolvido pelo Serviço Social e as suas
conclusões, resguardado o sigilo profissional;
7. Contribuir para a criação de mecanismos que venham desburocratizar a
relação com os/as usuários/as, no sentido de agilizar e melhorar os serviços
prestados;
8. Esclarecer aos/às usuários/as, ao iniciar o trabalho, sobre os objetivos e
a amplitude de sua atuação profissional.

O assistente social é forjado no ideal dos Direitos Humanos, onde é

estabelecido no código de ética pertinente ao compromisso da inclusão, o
empoeiramento e da ascensão humana o enfrentamento da desigualdade, por isso
deveria atuar, nas escolas brasileiras, vigente a política pública, centros de produção
social, onde se produz sujeitos, educação e valores pertinentes para toda vida.
Um dos maiores princípios constitucionais se encontra fundamentado na
República Federativa do Brasil é o princípio da igualdade que obriga ao aplicador do
Direito a tratar sem discriminação todos os sujeitos abrangidos pela lei, isso
corresponde à igualdade formal da Dignidade da Pessoa Humana.
4. Você teve a oportunidade de participar de atendimentos ao
público junto com o assistente social?
Sim, observando o trabalho do Assistente Social, me possibilitou uma visão
inclusiva, que reconheça que todos têm direitos e deveres iguais, se torna possível
tratar seu colega com e sem deficiência, da mesma maneira. Percebi de fato o
propósito da inclusão: oferecer equiparação de oportunidades. Promove a inclusão
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da pessoa com Deficiência Intelectual, produzindo e atividade dinâmica educativa

contando com apoio de profissionais de alta competência e especialidade na área de
educação especial, percebemos a importância do serviço social nessa instituição.

5. Quais foram suas percepções?

Percebi que o trabalho desenvolvido pelo serviço social nas APAES do
Estado do Espírito Santo segue as normatização e orientações por meio dos
instrumentos de trabalho, sendo: acolhida, escuta, fortalecimento dos vínculos
familiares, visitas domiciliares, orientações e encaminhamentos para rede de
serviços locais, estudo de caso, acompanhamento e monitoramento dos
encaminhamentos realizados, orientação sobre benefícios e serviços e o seu
acesso, articulação da rede socioassistencial e com serviços de demais políticas
públicas setoriais e de defesa de direitos com atividades que auxiliem na autonomia
e emancipação da pessoa com deficiência.
6. Como você avaliaria o serviço prestado?
O Assistente Social tem a responsabilidade de contribuir de forma
positivamente na vida dos aos adolescentes e as famílias, direta e indiretamente e
com isso muitas vezes necessitamos da ajuda desses profissionais que oriente e
direcionam os adolescentes para o caminho certo, mas é preciso compreender esta
fase e por mais que tentamos algo que mude este quadro é preciso conquistar a
confiança dos adolescentes primeiro.
Este estudo foi realizado para identificar as principais ações preventivas
consequências em relação ao uso de drogas na adolescência, onde foi possível
identificar que a respeito dessas substâncias nos locais de convívio, como grupos de
jovens, a escola, grupos de orientação em postos de saúde, na família, e nos locais
onde eles possam se encontrar.
7. Quais os maiores desafios da prática profissional que você
identificou?
O assistente social percebe e diagnosticam fatores culturais, sociais e
econômicos que determinam a problemática social no âmbito educacional e,
consequentemente, agir com um método de prevenção, no intuito de evitar fatores
negativos a população.
O assistente social atua, sugerindo e empregando ações educativas e não
só nas soluções de problemas, compreendendo que a educação é baseada em uma
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política social, tendo como compromisso, fazer cumprir os direitos sociais,

consequentemente sendo capaz de apresentar uma expansão da definição de
educação impregnada na sociedade atual.
8. Relacione os desafios identificados com a conjuntura histórica e
política, segundo palestra da Prof. Yolanda Guerra.
A legitimação do Serviço Social não supera o ranço conservador e
desvencilha suas origens da Igreja, contudo, quando o Estado passa a gerir a
política de assistência, criadas a instituições ou a ele associadas direta ou
indiretamente. A área de atuação do Serviço Social, enquanto profissão realiza seu
trabalho no contexto educativo de transformar consciências, de oportunizar novas
discussões, de envolver-se nas relações interpessoais e grupais, porém carece de
inovações no que se refere as metodologias de trabalho, que de certa forma segue a
passos limitados.

2.3 ATIVIDADE: Elaboração do Relatório Final de Estágio

1. Avaliação das ações realizadas (projetos, programas, atendimentos).
Avalie as atividades sob o enfoque dos eixos de avaliação: eficiência, eficácia
e efetividade.
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Formiga – APAE é
uma sociedade civil, filantrópica, assistencial e educativa, sem fins lucrativos. A
APAE de Formiga foi fundada em 27/10/74. É reconhecida como de Utilidade
Pública Federal número 90.935/85; Utilidade Pública Estadual número 18.371/77;
Utilidade Pública Municipal Lei 979/75; Registro no Conselho Nacional de
Assistência Social número 221460/75.Desta forma este trabalho tem como objetivo
fazer análise de um plano de ação, no caso “Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais de Formiga – APAE.
Como sempre observamos as comunidades, em geral, solicitavam o nosso
apoio para que nelas fossem criadas uma APAE. Isto significa que a filosofia do
nosso trabalho, a honestidade com que são desenvolvidos os nossos Programas e
executados através de um idealismo uníssono de norte ao sul do país, lhes conferia
uma certeza para a solução do problema de atendi O nosso Movimento Apaeano
cresce e se expande cada vez em maior intensidade e, com ele cresce também, a
responsabilidade e o trabalho. Por isso é imprescindível que todos se integrem a
Federação Nacional das APAES e por ela lutem, porque dessa união de esforço,
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nesse espírito de unidade que nos caracteriza, está a grande força e o grande
prestígio do nosso Movimento e das nossas APAES.
Recursos Financeiros:
Como é uma instituição filantrópica, a APAE precisa de doações para manter
suas atividades. “As pessoas ainda não têm a consciência de como funciona o
trabalho com pessoas portadoras de deficiência intelectual, é um exercício muito
caro, mas poucas pessoas tem sensibilidade. “Qualquer pessoa ou empresa pode
ajudar. Na APAE possui alguns convênios, desenvolvemos um trabalho
multidisciplinar, que requer a contratação de profissionais especializados, mas
infelizmente, às vezes, isso não é possível. Questionado sobre a colaboração do
Governo Federal em relação às instituições, o MEC (Ministério da Educação)
afirmou que os repasses federais são realizados ao poder público municipal,
estadual e distrital.
“De acordo com o Decreto N° 6.571/2008, incorporado pelo Decreto n°
7.611/2011, os serviços de educação especial podem ser ofertados por meio de
convênio entre os sistemas de ensino e as instituições comunitárias, confessionais
ou filantrópicas sem fins lucrativos. Cabe ao Ministério da Educação a elaboração
das diretrizes nacionais e o apoio técnico e financeiro para a implementação das
políticas públicas, em regime de colaboração e parceria com os sistemas de ensino”,
afirmou o Ministério
A instituição filantrópica, sem fins lucrativos, é um exemplo de inclusão
social que tem como função, não apenas apoiar, mas preparar cidadãos para o
futuro. Além disso, serve como exemplo para as escolas regulares que caminham
lentamente para a excelência no atendimento de pessoas com deficiência. O
trabalho desenvolvido pela APAE é grandioso, mas infelizmente as pessoas não têm
noção disso. O que ocorre na escola é um trabalho feito pelo coração. O amor gera
tudo o que temos na instituição.
2. Reflexão sobre o agir profissional: Elabore um texto, fundamentado
bibliograficamente, pautado na Lei de Regulamentação da Profissão, no
Código de Ética Profissional e também no arquivo de parâmetro para a atuação
do assistente social de acordo com a política pública a que o campo de estágio
é vinculado.
O Serviço Social está diretamente ligado a problemática que envolve as
questões sociais, articula-se ao desenvolvimento dos direitos sociais. Isto quer dizer
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que a profissão nasce com o objetivo de fazer a mediação entre a população

desprovida das condições necessária de sobrevivência com dignidade e os bens de
serviços dispostos em programas e projetos sociais, sejam oriundos do serviço
público ou da iniciativa privada.
A Constituição Federal de 1988 traz insculpida no artigo 5º, caput, que todos
são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e estrangeiros a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à segurança,
à propriedade, e a igualdade.
Partindo dessa definição de igualdade, que encontramos o princípio da
isonomia, que deve ser interpretado conjuntamente com o princípio da justiça (artigo
3º, inciso I da Constituição Federal de 1988), levando-se sempre em conta a
pluralidade social, em seus mais vários grupos. É por essa pluralidade que se fala
no princípio da isonomia, caso contrário seria desnecessário apregoar tal princípio,
diante de condições e relações sociais idênticas.
A igualdade indicada pela Constituição não é meramente formal, ela aponta,
para uma igualdade material, chega-se a essa conclusão após estudo sistemático da
mesma, que tem por escopo à feitura de ações concretas, voltadas a assegurar
dignidade a todos os seres humanos.
A Lei orgânica da Assistência Social – LOAS (Lei 8.742/93) organizam a
Política de Assistência e regulamenta estes preceitos constitucionais:

Art. 16. As instâncias deliberativas do sistema descentralizado e

participativo de assistência social, de caráter permanente e composição
paritária entre governo e sociedade civil, são:
I – o Conselho Nacional de Assistência Social;
II – os Conselhos Estaduais de Assistência Social;
III – o Conselho de Assistência Social do Distrito Federal;
IV – Os conselhos Municipais de Assistência Social. LOAS (Lei 8.742/93)

É possível afirmar que os direitos constitucionais dos cidadãos de

fiscalizarem o atuar da Administração Pública são verdadeiras formas de
instrumentalização do controle social. Uma forma de controle exercida pela
sociedade, por meio do poder fiscalizatório constitucionalmente a ela incumbido,
coletivamente ou individual, para a realização do interesse público.
Esse trabalho que aqui foi desenvolvido contribuiu de maneira significativa
para uma futura prática na área de Serviço Social. Pois através da elaboração do
mesmo foi possível compreender o quanto é importante estarmos sempre nos
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preparando, investindo em formações, cursos, mesmo que as escolas não nos

favoreça. Pois é necessário uma sociedade inclusiva, que gera mudança é
necessário que primeiro nós venhamos mudar, a fim de pensar em um algo melhor
pois os deficientes merecem respeito e carinho.
É possível observar limitações que os deficientes enfrentam para ser
inseridos no mercado de trabalho e a pouca importância que é dada para este tema,
por se tratar de uma pesquisa bibliográfica, o trabalho foi elaborado baseando-se em
estudos já realizados. A pouca abordagem, reduz o campo de pesquisa, sendo
assim, o material é escasso; mas foi possível encontrar um vasto material na área
pedagógica porem na área administrativa é pouco discutido, podendo ser
encontrados materiais em sites, inclusive do governo de onde foram extraídas as
leis.
Sugere-se que este estudo de caso seja continuado envolvendo os
deficientes já habilitados, principalmente os que não tiveram a oportunidade. Este
trabalho pode ser abordado com riqueza de detalhes onde poderão ser apontados
vários aspectos da trajetória profissional dos deficientes e a importância que esses
profissionais dão a seu desenvolvimento no mercado de trabalho.
Outra sugestão é aplicar pesquisas em empresas para possibilitar uns
levantamentos em empresas que cumprem as cotas e aquelas que encontram
dificuldades, podendo servir de base inicial para projetos no que se refere ao auxílio
de inclusões dos deficientes, podendo o governo criar situações favoráveis para
apoiar as empresas e promover o ingresso dos deficientes.
Ficou claro que as pessoas portadoras de deficiência são capazes de
realizar qualquer trabalho desde que sejam capacitadas dentro das suas
habilidades, porém, precisam de oportunidade e de uma educação voltada para
suas capacidades e habilidades.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

BRASIL. Regulamentação da Profissão. Lei 8.662 de 07 de junho de 1993. Dispõe

sobre a profissão do Assistente Social e dá outras providências. Brasília, 1993.

BRASIL. Manual do Centro dia para pessoa com deficiência. Ministério de

Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Secretaria Nacional de Assistência
Social. Brasília, 2015.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Lei

Orgânica da Assistência Social – LOAS, Brasília – DF, 1993

CFESS. CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Resolução do CFESS Nº

533, de 29 de setembro de 2008. Ementa: Regulamenta a Supervisão Direta de
Estágio no Serviço Social. Brasília, 2008.

FEAPAES. Manual de Boas Práticas na Política de Assistência Social nas

APAES do Estado do Espírito Santo. Espírito Santo, 2018.

SILVA. Marcela Mary José da Silva. A materialização do projeto ético político do

serviço social. Editora Papel Social. Campinas – São Paulo, 2012.