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ÍNDICE
Esclarecimentos..........................................................................................3
Estudos Paleoantropológicos......................................................................5
Populações Estudadas................................................................................9
O Glúten e as Doenças..............................................................................23
O Trigo e o Diabetes..................................................................................26
Doença Celíaca..........................................................................................29
Celíaca......................................................................................................36
Inflamação..................................................................................................37
Colesterol – 1.............................................................................................41
Colesterol – 2.............................................................................................46
As Estatinas................................................................................................51
Neurogênese..............................................................................................62
Neuroplasticidade.......................................................................................66
Alimentação Saudável.................................................................................81
Coenzima Q 10............................................................................................98
Leptina e Grelina........................................................................................100
nossos Ancestrais......................................................................................102
Epílogo..................................................................................................... 127
Bibliografia................................................................................................ 131
3
ESCLARECIMENTOS
Por outro lado, por razões de ganância desenfreada, lucro fácil, preconceitos e
outros interesses inconfessáveis, órgãos governamentais, indústrias alimentícias,
farmacêuticas e a mídia em geral, sonegam informações ou as deturpam para que a
população possa ser usada como massa de manobra (e que está cada vez mais
doente) proporcionando-lhes lucros fabulosos.
Quero deixar bem claro, que precisei resumir muito os assuntos estudados
para conseguir condensar, os que fossem mais importantes e compreensíveis,
contidos nas aproximadamente mil e quatrocentas páginas consultadas. Alguns
desses assuntos foram necessários transcrevê-los integralmente para melhor
entendimento dos mesmos, porém, com a devida referência aos seus autores.
Por outro lado, quero dizer que me empenhei, com muita dedicação, a esse
imenso trabalho por dias, semanas e meses pesquisando, digitando, corrigindo os
erros de pontuação e etc. que sempre acontecem durante a digitação, como também
colocar a minha experiência profissional a disposição daqueles que procuram uma
melhor qualidade de vida e de saúde.
4
Por fim, quero dedicar esse trabalho à minha querida esposa, Maria Glória
Comarela, pela sua paciência, compreensão, carinho e amor com os quais sempre
me brindou, aos meus filhos Kurt, Eber e Frank e suas respectivas esposas Thaís,
Olesea e Kátia e meus queridíssimos netos Erick, Lucas, Julia e Gabriel. Tenho o
maior orgulho por todos eles que são o motivo maior de minha existência.
Por volta de 1,7 milhão a 230 mil anos atrás, durante o início da Era
Paleolítica, nossos ancestrais passaram de “Homo habilis” a “Homo erectus”. Nesse
período os nossos ancestrais hominídeos deixaram de ser quadrúpedes para serem
bípedes.
Há 700 mil anos, a caça de animais de grande porte foi intensificada devido
ao desenvolvimento de espécies como hipopótamos, mamutes, elefantes, entre
outros. Como esses animais eram muito grandes, os Homo erectus passaram a
desenvolver meios de conservar alimentos não perecíveis, como tubérculos, nozes e
outros vegetais.
Aborígenes
Anbarra (Austrália)............................75%......................................25%
EFE (África)......................................44%.......................................56%
Hazda (África)...................................48%........................................52% -
!kung (África)....................................33%.......................................67%
Nunamiut (Alasca)............................99%.........................................1%
Esquimó (Groenlandia).....................96%.........................................4%
10
No mundo inteiro, o cultivo de trigo ocupa uma área dez vezes maior que
essa, correspondente ao dobro da área total da Europa Ocidental.
Após isso, houve um cruzamento natural do trigo einkorn com uma gramínea
silvestre, parente distante do einkorn, a Aegilops speltoides, surgindo a variedade
emmer, no Oriente Médio.
O trigo emmer vicejou no Antigo Egito, com seu ciclo de crescimento adaptado
às inundações sazonais do Nilo. Atribui-se aos egípcios o crédito pela descoberta de
como fazer o pão “crescer” com o acréscimo de fermento.
O trigo não evoluiu de modo natural no Novo Mundo. Foi trazido para o
continente americano por Cristóvão Colombo, cuja tripulação, em 1493, o plantou em
Porto Rico. Em 1530, exploradores espanhóis trouxeram para o México, por acaso,
sementes de trigo num saco de arroz, e mais tarde o trigo foi levado para o sudoeste
americano. Bartholomew Gosnold foi o primeiro a levar o trigo para a Nova Inglaterra,
em 1602, sendo seguido, pouco depois pelos colonos de Mayflower, que levavam
sementes de trigo consigo.
E assim, aos poucos, ocorreu a expansão dos trigais que ampliaram sua área
de alcance com apenas uma seleção evolutiva, discreta e gradual.
modernos, criados pelo ser humano, tanto de Triticum aestivum como de Triticum
durum (usado para fazer macarrão) e de Triticum compactum (usado na produção
de farinhas finíssimas utilizadas para fazer cupcakes e outros produtos).
OBS.: (11)
Não partilhamos o pão com parentes e amigos? Não dizemos que algo
novo e maravilhoso é – a melhor coisa desde a invenção do pão fatiado? –
Tirar o pão da boca de alguém não significa privar essa pessoa dos meios de
sustento? O pão é um gênero de primeira necessidade quase universal: o
chapati, na India, o tsoureki, na Grécia, o pão árabe, no Oriente Médio, o
aebleskiver, na Dinamarca, naan bya, no café da manhã em Burma, e as
rosquinhas açucaradas, a qualquer momento na história norte-americana.
década de 1940, não era muito diferente da farinha que a bisavó dela usava
sessenta anos antes, e, por sinal, nem daquela que suas antepassadas
usavam duzentos anos antes. No século XX, a moagem do trigo tinha se
tornado mais mecanizada e era realizada em maior escala, produzindo uma
farinha mais fina, cuja composição básica, porém, praticamente não se
alterara.
Vou descrever uma pessoa típica com deficiência de trigo: magra, sem
barriga, baixo nível de triglicerídeos, colesterol HDL (bom) alto, taxa de glicose
no sangue normal, pressão sanguínea normal, cheia de energia, com bom
sono e função intestinal normal.
Em sua forma mais simples, uma dieta na qual você elimine o trigo, mas
aumente a quantidade de todos os outros alimentos de modo proporcional,
para preencher a lacuna, embora não seja perfeita, ainda é muito melhor do
que a mesma dieta com trigo. Em outras palavras, retire da dieta o trigo e
simplesmente coma um pouco mais de alimentos que permanecerem. Coma
uma porção maior de frango assado, ovos mexidos, salada mista, e assim por
diante. Você ainda poderá obter muitos dos benefícios analisados. No entanto,
eu estaria simplificando demais se sugerisse que eliminar o trigo da dieta é o
suficiente. Se o seu objetivo for a saúde ideal, os alimentos que você vai
escolher para preencher a lacuna deixada pela eliminação do trigo realmente
são importantes.
Esta é uma batalha que precisa ser travada em todas as frentes, pois
são incríveis as pressões da sociedade para que não se consuma comida de
verdade. Ligue a televisão e você não verá anúncios de pepinos, queijos
artesanais ou ovos caipiras. Você será coberto por anúncios de batatas fritas,
pratos congelados, refrigerantes, e pelo resto do mundo dos alimentos
industrializados, com seus ingredientes baratos e preço final elevado.
Mais uma vez o trigo entra em cena com seus peculiares efeitos de
danos à saúde, abraçado pelo Departamento de Agricultura e fornecendo
novas e generosas oportunidades de faturamento aos gigantes da indústria
farmacêutica.
G L Ú T E N E A S D O E N Ç A S (1)
23
O glúten faz parte da defesa das plantas contra os predadores devido ao seu
efeito desagradável ao paladar. (11)
Certos cereais de nossa alimentação podem fazer com que o nosso sistema
imunológico reaja patologicamente a proteínas específicas. Essas proteínas são
encontradas nas sementes do trigo, centeio, cevada, espelta (trigo vermelho), kamut
(variedade de trigo originário do Egito) e triticale e são chamadas de “glúten”.
Dentre essas subfrações, a mais estudada é a gliadina (que possui três tipos:
alfa/beta, gama e ômega).
Segundo o Dr. José Carlos Souto, em uma de suas entrevistas, falou o que se
segue abaixo: “a gliadina muitas vezes faz o nosso sistema imunológico reagir como
se ela não fosse um componente alimentar nutritivo e sim um microorganismo
invasor.
O nosso corpo tem uma grande superfície de contato com o meio externo: pele
(a menor), pulmão e intestino (a maior área de contato).
O que o nosso corpo é, é o que existe entre o nosso intestino e a nossa pele
(existe um sanduiche que somos nós).
equivalente a uma quadra de tênis, sendo que 80% de nosso sistema imunológico
estão situados nele. Então, a interface entre o sistema imunológico e o intestino é
muito grande, porque se alguma coisa entrar no nosso corpo e invadi-lo, a grande
chance de bloqueá-la é o nosso intestino.
Para que isso seja mais bem entendido, vamos dar um exemplo: quando há
uma fuga em massa de presos de uma penitenciária, o que acontece? Formam-se as
blitzes, sendo que as pessoas são paradas para serem investigadas. Os policiais
estão nervosos; qualquer um que ali está pode ser um bandido; daqui a pouco um
inocente é confundido com um bandido e isso nos reporta ao fenômeno da auto-
imunidade. Por isso, aquela proteína que é nossa, que é normal, por exemplo, o
colágeno de nossa pele ou de nossas articulações (que é inocente) é atacado por
nossos anticorpos.
Porque o colágeno daquele frango que você comeu entrou na sua corrente
sanguínea devido à permeabilidade das membranas celulares intestinais que foram
alteradas pela gliadina, e o seu sistema imunológico reagiu fabricando anticorpos
anticolágeno do frango e que vão atacar o seu colágeno normal.
células nas imediações do corte vão liberar mediadores químicos da inflamação, que
desencadeiam dor e que vão recrutar a tropa do sistema imunológico para aquela
região. Por isso, ela fica avermelhada porque o sangue começa a circular mais rápido
e em maior quantidade, devido aos mediadores químicos da inflamação que dilatam
os vasos sanguíneos e vão permitir que os glóbulos brancos combatam a infecção.
Então, basta eliminar o trigo da nossa dieta diária para reverter uma
constelação de fenômenos que resultariam em diabetes.
O que parece ser a causa das espinhas é a insulina que estimula a liberação
de um hormônio chamado Fator de Crescimento semelhante à insulina tipo1 –
somatomedina C (IGF-1).
Como se sabe, gordura e água não se misturam, a não ser que haja um
detergente.
O que acontece se a vesícula ficar sem uso, não por algumas horas ou dias,
mas por alguns anos e é isso que acontece com as dietas adotadas de acordo com
as diretrizes nutricionais preconizadas vigentes. É ficar anos sem usar a vesícula. E o
que acontece é que as pessoas começam a ter estase biliar dentro da vesícula. A
vesícula, por sua vez, concentra essa bile e começa a ser formada uma substância
espessa que, com o tempo, se solidifica, formando cálculos biliares.
Se você não tem mais vesícula, descubra qual o seu limite de gordura por
refeição.
Se você está com cálculos biliares na vesícula e tem dor cada vez que se
alimenta com gorduras, pense em operar, se possível, apenas para extrair os cálculos
e não a vesícula.
artrite, mas ele pode, sim, exercer efeitos inflamatórios exacerbados nas
articulações tornadas suscetíveis por outras doenças, como a artrite
reumatóide.
pelo menos para dar uma boa indicação de que foi acionada uma resposta
imunológica ao glúten.
HLA DQ2, HLA DQ8 – Esses não são anticorpos, mas marcadores
genéticos para antígenos leucocitários humanos, ou HLA (human leucocyte
antigen), que, se estiverem presentes, indicam maior probabilidade de a
pessoa desenvolver a doença celíaca. Mais de 90% das pessoas que têm a
doença, diagnosticada por biópsia intestinal, têm um desses dois marcadores
HLA, mais frequentemente o DQ2.
2 – Alopécia areata
3 – Artrite
4 – Atresias
6 – Colite microscópica
7 – Diabetes mellitus
9 – Doença de Crohn
10 – Esclerose múltipla
11 – Fibromialgia
12 – Hipoparatireoidismo
14 – Nefropatia
15 – Neuralgia do trigêmeo
16 – Neurite óptica
18 – Sarcoidose
19 – Vasculite
INFLAMAÇÃO (2)
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37
==========0==========
C O L E S T E R O L – 1 (7)
A maioria dos cientistas sérios do mundo diz que nunca foi provado que o
Colesterol causa quaisquer problemas de coração.
41
1968, 14:129.
(www.cochrane.org)
1990 – 272:1335-1340.
Michel De Lorgeril.
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MOVACOR LOVASTATIN 1987 2 LIPOPHILIC NATURAL
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ZOCOR 1991 2 LIPOPHILIC NATURAL
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CRESTOR 2003 HOUR
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Mais da metade das pessoas com doença cardíaca tem colesterol normal (150
mg/dL).
Will Rogers.
46
COLESTEROL - 2 (13)
Imagine derramar melado no seu teclado! Então você vai ter uma visão
do que ocorre dentro da célula. Quando consumimos carboidratos simples
como o açúcar, a glicemia sobe rapidamente. Em resposta, o pâncreas
segrega insulina, cuja principal finalidade é fazer com que a glicose chegue a
cada célula, onde é armazenada para a produção de energia. Se a célula
estiver cheia e não precisar de glicose, o excesso é rejeitado para evitar que
prejudique o organismo.
Mesmo que você não seja capaz de ver, tenha certeza de que está
acontecendo. Eu vi em mais de 5.000 pacientes que operei nos meus 25 anos
que compartilhavam um denominador comum – inflamação em suas
artérias.
49
Para piorar a situação, o excesso de peso que você carrega por comer
esses alimentos, cria sobrecarga de gordura nas células que derramam
grandes quantidades de substâncias químicas pró-inflamatórias que se
somam aos ferimentos causados por ter açúcar elevado no sangue. O
processo que começou com um bolo doce se transforma em um ciclo vicioso
que ao longo do tempo cria a doença cardíaca, pressão alta, diabetes e,
finalmente, a doença de Alzheimer, visto que o processo inflamatório continua
inabalável.
O que você pode fazer é escolher alimentos integrais que sua avó
servia (frutas, verduras, cereais, manteiga, banha de porco) e não aqueles
que sua mãe encontrou nos corredores de supermercado cheios de alimentos
industrializados. Eliminando alimentos inflamatórios e aderindo a nutrientes
essenciais de produtos alimentares frescos não processados, você irá reverter
anos de danos nas artérias e em todo o seu corpo causados pelo consumo da
dieta típica americana. O ideal é voltarmos aos alimentos naturais e muito
trabalho físico.
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AS ESTATINAS (2)
Nos últimos dez anos, novas pesquisas mostraram que o LDL oxidado é um
fator-chave no desenvolvimento da aterosclerose e não o LDL propriamente dito.
Uau. Isso é mais do que os 150 bilhões que temos dito que gastamos
anualmente com doenças relacionadas à obesidade. Então o custo financeiro da
pandemia de obesidade mais que dobra. Mais de 115 milhões de novos casos
de Alzheimer estão projetados para o mundo nos próximos 40 anos, e espera-se
que o custo suba para mais de um trilhão de dólares atuais. (Por que se
preocupar em contar? 350 bilhões já são ruim o suficiente).
Referências
Isso pode levá-lo a pensar: por que tanto barulho? Qual o benefício de ingerir
um antioxidante?
O Dr. Denham Harman demonstrou que radicais livres podem ser “derrotados”
por antioxidantes, dando origem a toda uma indústria.
Sua teoria se tornou mais sofisticada em 1972, quando ele reconheceu que as
mitocôndrias, a verdadeira fonte dos radicais livres, correm elas próprias um risco
maior de sofrer danos com esses radicais, e que quando o funcionamento das
mitocôndrias fica comprometido por causa desses danos ocorre o envelhecimento.
de Alzheimar é de espantosos 50%, muitas pessoas devem levar em conta que já são
“pré-sintomáticas.”
Portanto, se nosso tecido cerebral está sendo atacado por radicais livres, não
faz sentido se encher de antioxidantes?
que, uma vez liberada, migra para dentro do núcleo celular e induz determinados
genes do DNA à liberação de AREs (elementos de resposta antioxidante) o qual é o
maior regulador de todo o sistema antioxidante presente no nosso organismo. Entre
eles estão a curcumina (da cúrcuma), o extrato de chá verde, a silimarina (do cardo
mariano), o extrato de bacopa monnieri, o DHA, o sulforafano (brócolis, couve-flor,
couve de Bruxelas, brotos de brócolis (ingeridos crus), repolho Sabóia, repolho roxo,
couve, rábano), e a ashwagandha. Cada uma dessas é eficaz no acionamento da
produção inata, pelo corpo, de antioxidantes-chave, inclusive a glutationa. E se
nenhum desses compostos parece algo que você esteja acostumado a usar
diariamente na sua dieta, você ficará satisfeito de saber que o café é um dos
ativadores de Nrf2 mais poderosos da natureza. Várias moléculas no café, algumas
delas parcialmente presentes no café bruto, outras geradas durante o processo de
torrefação, são responsáveis por esse efeito positivo.
NEUROGÊNESE (2)
O Dr. David Perlmutter foi convidado pelo Dr. Albert Rhoton, chefe do
Departamento de Cirurgia Neurológica do Hospital Universitário Shands, em
Gainesville, Flórida, para mapear o cérebro usando o novo microscópio funcional
surgido na Suíça no início da década de 1970.
esperanças àqueles que buscam meios de reverter ou até mesmo curar doenças
cerebrais progressivas e degenerativas.
A pergunta que não quer calar: é possível criar novos neurônios cerebrais? Em
outras palavras, o que influencia a neurogênese? E o que podemos fazer para
estimular esse processo natural?
O gene que aciona o BDNF é ativado por uma série de hábitos pessoais, que
incluem os exercícios físicos, a restrição calórica, uma dieta cetogênica e o acréscimo
de certos nutrientes como a curcumina e o DHA – Ácido docosahexaenóico (uma
gordura ômega 3).
Nas células dos mamíferos existe em pelo menos duas isoformas: Cox-1 e
Cox-2 e acredita-se existir a Cox-3. Estas consistem num longo canal estreito, muito
hidrofóbico como um hairpin (estrutura em forma de grampo) no final e têm uma
massa molecular de 71 kDa. Também possuem um local ativo semelhante para o seu
substrato natural.
NEUROPLASTICIDADE (6)
1 – Nós, seres humanos, podemos criar novos neurônios ao longo de toda a vida.
À medida que envelhecemos, nossa atividade mental está mais dominada por
essas “rotinas cognitivas”, pelo “piloto automático”.
Que tal a idéia de incluir o exercício cognitivo de forma regular como um traço
do nosso estilo de vida?
68
GLICOSE E INSULINA
CETOSE
outros órgãos.
A célula gordurosa libera ácidos graxos, sendo que parte desses ácidos
graxos vai ser usada diretamente pelos músculos e parte vai para o fígado que
vai transformá-los em corpos cetônicos que, por sua vez, vão alimentar outros
órgãos como o cérebro e rins; quando há uma oferta alta de carboidratos, o
70
CORPOS CETÔNICOS
cérebro).
O que é cetoadaptação?
energia.
NÃO.
- Para quem já atingiu o seu peso, 150 gramas de carboidratos por dia,
consegue mantê-lo.
possa nos fazer mal é a real dieta da moda. Isso é a grande interrupção
profissionais de saúde.
colesterol.
colesterol, adoeciam.
pelo consumo de açúcar (as pessoas que comiam mais gordura eram
as mesmas que comiam mais açúcar). Então, você não pode dizer qual
EVIDÊNCIAS.
de nível 1 e 2.
homens.
CONCLUSÕES
Após uma media de 8,1 anos, uma intervenção dietética que reduziu o
consumo total de gordura e aumentou o consumo de vegetais, frutos e grãos
NÃO reduziu os riscos de doença coronariana, derrame ou doença
cardiovascular em mulheres pós-menopáusicas.
74
científicas publicadas.
Gordura monoinsaturada
É aquela que tem uma ligação dupla entre dois átomos de carbono, isto
é, não está saturada com átomos de hidrogênio.
Gordura poliinsaturada
1 – Cigarro
77
3 – Doenças auto-imunes
4 – Sedentarismo
5 – Obesidade
6 – Poluição
7 – Stress
2 – HDL: aumento
se usarmos medicamentos).
Então, é incrível o que eu vou dizer para vocês: não há e nunca houve
nenhum estudo prospectivo e randomizado que jamais tenha mostrado que o
colesterol ideal era o abaixo de 200 mg/dL ou que o LDL ideal era abaixo de
130 ou 100 mg/dL. Isso foi tudo especulação tirada da cabeça de alguns
“experts”. Era mais ou menos o seguinte: “pacientes que tinham o colesterol
elevado e reduziam o seu colesterol, reduziam o risco cardiovascular.
Portanto, nós devemos reduzir o colesterol quanto mais, melhor”. Mas essa
segunda parte nunca foi provada e o fato é que a gente vê as estatísticas
mostrando que as pessoas que têm colesterol MUITO ALTO têm um risco
elevado, mas que as pessoas que o têm MUITO BAIXO, também têm um risco
elevado. E isso não é novo; isso faz décadas que é sabido. Então, finalmente,
dá para perder um pouquinho o medo de ter uma taxa de colesterol total de
220 mg/dL.
Conclusão:
cardiovascular.
Carb.
Por exemplo: existem pessoas cujo LDL está numa partícula grande e
outras, o LDL está em partículas pequenas, mas todas têm o mesmo nível de
colesterol LDL.
Nos exames de sangue a gente não detecta isso. Não nos exames de
sangue atuais que nós temos disponíveis no Brasil.
cardiovasculares.
A primeira referência sobre perda de peso que se tem notícia foi escrita em
Segundo o Dr. Souto, o Dr. Robert Atkins, quando escreveu seu livro, em
1972, não foi o pioneiro. Ele havia lido um espetacular artigo do Dr. Pennington,
publicado em 1953, no American Journal of Clinical Nutrition, com o título: “O
Tratamento da Obesidade com Dietas Caloricamente Irrestritas”, que indicava a
restrição de carboidratos. O Dr. Atkins tratou a sua própria obesidade com
sucesso e começou a tratar seus pacientes. Então, já existe, há mais de 150 anos,
o uso terapêutico da restrição de carboidratos no manejo do sobrepeso e da
obesidade.
Poderíamos dizer que não é apenas mais uma dieta dentre as centenas
que já existem por aí, prometendo resultados mirabolantes. É um novo estilo
de vida que vai nos proteger contra centenas de doenças, inclusive auto-
imunes e além de haver uma imensa melhora na nossa saúde em geral,
também massageia o nosso ego, porque vai reduzir bastante o nosso
manequim.
menos do que ingeríamos por dia. Devemos evitar todo tipo de fritura, uma
vez ela provoca o surgimento de moléculas inflamatórias silenciosas que, com
o passar do tempo, vão minando todos os nossos órgãos internos.
- Carnes de qualquer tipo (de animais orgânicos – aqueles tratados sem ração
devido aos altos índices de hormônios e antibióticos contidos nela, como,
também, no caso de carne de boi aqueles em cujos pastos não tenham sido
usados agrotóxicos).
- Excluir cereais – (arroz – alto teor glicêmico -, milho, aveia e trigo) – inclusive
todos os integrais, além daqueles que estão muito em voga, hoje em dia –
nosso código genético não foi criado para nos alimentarmos com grãos -,
carboidratos e açúcar.
Por fim, se for agradável para alguns saberem, atores famosos como
Matthew McConaughey, Megan Fox, Jessica Biel e a cantora Miley Cyrus (ex-
Hanna Montana) estão entre os que seguem esta dieta.
86
Biscoitos – 90 (*)
Bolos – 87 (*)
Crackers – 99 (*)
Cuscuz – 93
Glicose – 138
Maltose - 105
Mel - 104
87
Milho – 98
Sacarose – 87
Tapioca – 115
Abóbora cozida - 75
All Bran – 60
Arroz branco – 81
Arroz integral – 79
Aveia – 78 (*)
Banana – 83
Batata doce – 77
Ervilhas 68 (*)
Inhame - 73
Kiwi – 75
Lactose - 65
Laranja – 62
Laranja (suco) - 74
Manga – 80
Melancia – 72
Melão – 65
88
Musli - 80
Passas - 64
Pipoca – 79 (*)
Ameixas – 39
Amendoim – 21 (*)
Castanha de caju – 22
Cenoura cozida – 58
Cenoura crua – 16
Damasco seco – 44
Frutose – 32
Lentilhas – 38 (*)
Maçã – 52
Maçã (suco) - 58
Mandioca – 46
Morango – 40
Papaia – 59
Pêra – 54
Pêssego - 42
89
Spaguete – 59 (*)
Tomate (sopa) – 54
Toranja ( o grapefruit) - 25
Uva - 46
Observações:
3 – Se não desejar adotar a dieta Low Carb, não se preocupe; continue gordo
e... Doente!
Algodão................................50%...............................0%
Amendoim............................32%..............................0%
Cártamo................................74%..............................0%
Gergelim...............................42%..............................0%
Girassol................................65%...............................0%
Milho....................................54%...............................0%
Soja.....................................51%...............................7%
“Canola”...............................20%...............................9%
Noz......................................52%...............................1%
Linhaça................................14%........................... 57%
Peixe......................................0%...........................100%
Por essas e por outras, defenda a sua saúde evitando, o quanto antes,
que a margarina e todas as gorduras hidrogenadas invadam o seu corpo.
SÓ DEPENDE DE VOCÊ!
95
2 – SEBO ANIMAL
3 – ÁCIDO SULFÚRICO
4 – LEITE DE VACA
5 – SODA CÁUSTICA
6 – ÁCIDO BENZÓICO
8 – GALATO PROPILA
12 – ESTABILIZANTES ARTIFICIAIS
Outras observações:
bastante rapidamente, em 2 a 3 semanas; por isso, mesmo que não haja uma
Frutosamina
absorção êntero-hepática)
a partir do intestino)
a - Vitamina B6 – 50 mg/dia
período seu nível estiver abaixo ou igual a 50 ng/ml, repetir a mesma do-
==========0==========
dieta.
98
Funções
Sinais de deficiência
HTTP://www.esmeraldazul.com/pt/blog/coenzima-q10-o-que-e-para-que-
serve/#sthash.5pA5uFCh.dpuf (Wikipédia – Enciclopédia livre.
100
porções)
porções)
APOLIPOPROTEÍNA B (11)
AMILOPECTINA (1)
1 – Abortamentos
de controle)
o previsto)
13 – Anormalidades capilares:
a – Alopecia areata
107
glúten):
16 – Anormalidades hormonais/endócrinas:
e – Hipo ou hipertireoidismo
a – Dermatite herpetiforme
c – Doença celíaca
108
e – Doença de Graves
g – Miastenia gravis
i – Síndrome de Down
j – Síndrome Sicca
controle):
a – Artralgia
b – Artrite indiferenciada
c – Artrite juvenil
d – Artrite reumatóide
e – Poliartrite soronegativa
20 – Asma
21 – Ataxia
27 – Autismo
e – Anticorpos antimitocondriais
go vulgar
32 – Câncer:
110
b – Câncer cerebral
c – Câncer de bexiga
d – Câncer de próstata
e – Câncer testicular
g – Linfoma de células B
reduzida)
40 – Colite ulcerativa
42 – Crescimento insuficiente
44 – Deficiência de cálcio
47 – Deficiência de magnésio
48 – Deficiência de selênio
49 – Deficiência de zinco
50 – Deficências minerais:
b – Deficiência de ferro
e – Deficiência de selênio
f – Deficiência de zinco
51 – Deficiências vitamínicas:
b – Deficiência de vitamina A
d – Deficiência de vitamina B6
e – Deficiência de vitamina D
f – Deficiência de vitamina E
52 – Demência pré-senil
112
glúten)
57 – Desgranulação de mastócitos
59 – Diarréia crônica
60 – Disartria
63 – Dislexia
64 – Distensão/inchaço abdominal
a – Agressividade
b – Ansiedade
113
c – Autismo
e – Esquizofrenia
f – Impulsividade
g – Inquietação, impaciência
h – Irritabilidade
i – TDAH
67 – Distúrbios gastrintestinais:
a – Colite ulcerativa
b – Diarréia crônica
d – Doença de Crohn
de dor)
f – Enjôo e vômito
g – Esteatorréia
h – Estomatite angular
i – Flatulência
j – Hemorragia gastrintestinal
m – Insuficência pancreática
n – Macroglossia
r – Úlceras gástricas
68 – Distúrbios ginecológicos:
a – Amenorréia
b – Menarca tardia
c – Menopausa precoce
d – Puberdade tardia
a – Ataxia/Ataxia mioclônica
c – Atrofia cerebral
d – Deterioração intelectual
e – Epilepsia
f – Esclerose múltipla
h – Neuromiopatia progressiva
i – Neuropatia axonal
j – Neuropatia óptica
k – Neuropatia periférica
l – Parestesia
m – Polineuropatia
70 – Distúrbios obstétricos:
a – Abortamentos
c – Infertilidade
d – Natimortos
f – Subfertilidade
entes celíacos)
idênticos)
d – DC potencial
glúten)
76 – Doença de Crohn
116
77 – Doença de Graves
78 – Doença hepática (15 vezes mais freqüente na DC; 47% dos adul-
a – Cirrose biliar
80 – Doenças atópicas:
a – Asma
b – Eczema
c – Rinite alérgica
d – Urticária crônica
81 – Doenças autoimunes:
a – Alopécia areata
c – Dermatomiosite
i – Hipoparatireoidismo
k – Miastenia gravis
n – Síndrome de Sjögren-Larsson
doença celíaca)
q – Vitiligo
82 – Doenças cardíacas:
d – Pericardite recorrente
83 – Doenças de pele:
a – Dermatite herpetiforme
b – Eczema
118
c – Pênfigo bolhoso
d – Psoríase
e – Pústulas palmo-plantares
f – Urticária crônica
g – Vasculite cutânea
84 – Doenças ósseas:
d – Hiperparatireoidismo secundário
e – Hipocalcemia
f – Hipocalemia
i – Osteomalácia
j – Osteopenia
Paget)
85 – Doenças pancreaticobiliares:
a – Duodenite crônica
b – Estenose papilar
d – Insuficiência pancreática
e – Pancreatite
f – Papilite
cionais)
88 – Eczema
92 – Epilepsia:
Hunt)
93 – Esclerose múltipla
94 – Esteatorréia
97 – Fadiga crônica
98 – Flatulência
mucosa intestinal)
110 – Hipocalcemia
111 – Hipocomplementemia
ta sem glúten)
113 – Hipogonadismo
tentes)
a – Colecistoquinina
c – Secretina
cos)
epitélio da mucosa)
o risco volta quase ao normal depois de cinco anos sob dieta sem
glúten)
124 – Lúpus eritematoso (de 0,3 a 1,3% dos pacientes com DC)
125 – Má absorção:
d – Fadiga crônica
e – Hemoglobina baixa
plo)
celíacas)
ma no intestino delgado
fágico
137 – Natimortos
139 – Nefropatias:
c – Proteinúria
d – Síndrome nefrótica
142 – Osteomalácia
145 – Parestesia
150 – Polimiosite
151 – Polineuropatia
154 – Psoríase
por exemplo)
peso e fadiga)
mal)
doença celíaca)
a – Calcificação cerebral
b – Deterioração mental
c – Distúrbios de visão
d – Dor de cabeça
e – Epilepsia
a – Autismo
b – Demência
c – Deterioração mental
d – Distração
e – Esquizofrenia
f – Incapacidade de concentração
g – Incapacidade intelectual
h – Letargia mental
i – Síndrome de Down
j – TDA
k – TDHA
a – Ansiedade
176 – Suicídio
182 – Urticária
183 – Vasculite
185 – Vitiligo
127
E P Í L O G O (1)
Portanto, sob muitos aspectos, nós temos para com o trigo uma dívida
de gratidão, por ele ter impulsionado a civilização humana numa trajetória que
nos trouxe à nossa moderna era tecnológica. Ou será que não?
Enquanto isso, você, com seu poder como consumidor, tem a liberdade
de exercer sua proclamação de emancipação da Barriga de Trigo.
Bibliografia:
Carb e Palestrante).
Paleodiário).
Biodinâmica).