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IGREJA PRESBITERIANA DE MANGARATIBA – UM LUGAR ONDE...

DEUS 2
É VISTO, O AMOR É SENTIDO E ONDE VIDAS SÃO TRANSFOMADAS! Rev.
Maksuel Silva

O QUE É DISCIPULADO?
 ”O termo discipulado vem do latim discipulatu e significa “aprender”,
“aprendizagem”, prática de determinadas funções como exercício preliminar
para o desempenho delas”.
 Percebe-se, então, que o discipulado é um processo de ensino-
aprendizagem, onde o que ensinar aprende com o que é ensinado e vice-
versa.
 O objetivo é formar novos discipuladores, já que a Visão não pode parar.

DISCIPULADO DE CRISTO.

 Escolheu – em nenhum dos evangelhos os discípulos não demonstraram


vontade, ou iniciativa de ir atrás de Jesus, mas o próprio Jesus foi quem os
escolheu. No texto de João 6.60-70, mostra que havia muitos discípulos e que
muitos não haviam sido escolhidos.
 Preparou – com o ensino (Mc 4.10); com o exemplo (Mc 1.21-27); provava
(4.35-41); com relacionamento; abre sua intimidade para os discípulos
(Mc10.32-34). Percebemos logo nos primeiros capítulos de Atos o quanto o
discipulado de Cristo foi eficiente na vida dos apóstolos.
 Delegou – Enviou os discípulos para fazerem o mesmo que Ele fez. O
discípulo faz com que o ministério do mestre cresça.

INTRODUÇÃO:

 Cremos que o homem é totalmente incapaz de salvar a si mesmo devido à


queda no jardim do Éden ter sido total.
 Se não pode salvar-se, então Deus tem que salva-lo. Se Deus tem que
salvar, então tem que ser livre para salvar a quem Ele quer. Se Deus
determinou salvar a quem Ele quer, então foi para estes que Cristo fez a
expiação na cruz. Se Cristo morreu por eles, então o Espírito Santo
efetivamente chamá-los-á para a salvação. Se a salvação é de Deus desde o
início, então o fim também será de Deus, e os salvos perseverarão até o fim.
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Lição 1

TOTAL DEPRAVAÇÃO

 Para chegarmos à salvação precisamos fazer uma avaliação correta do


estado em que o homem se encontra. Se acreditarmos que a queda do
homem no jardim do Éden foi só parcial, então é provável que fiquemos
satisfeitos com uma salvação que seja atribuível parcialmente ao homem e
parcialmente a Deus.
 Perspectivas erradas sobre uma doença sempre trarão consigo
perspectivas erradas sobre uma cura. Perspectivas erradas sobre a corrupção
da natureza humana sempre trarão consigo perspectivas erradas sobre o
antídoto e cura daquela corrupção.
 Afirmamos que o estado do homem era de total depravação, e, portanto havia
total incapacidade do homem para obter ou contribuir a favor de sua própria
salvação.
 Quando dizemos TOTAL DEPRAVAÇÃO, não queremos dizer que todo
homem é tão mau quanto poderia ser, nem que o homem seja incapaz de
reconhecer a vontade de Deus; nem ainda que seja incapaz de fazer o bem
para os seus semelhantes, ou até de ser submisso externamente ao culto de
Deus.
 O que queremos dizer é que quando o homem caiu no Jardim, caiu em sua
totalidade. A personalidade do homem foi afetada como um todo pela Queda,
e o pecado atinge a todas as faculdades – a vontade, o entendimento, as
afeições.
 Não há nada de bom no homem que leve Deus a salvá-lo.

PASSEMOS A OBSERVAR O QUE A BÍBLIA DIZ:

 ROMANOS 5.12 -Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado


no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os
homens, porque todos pecaram.
 EFÉSIOS 2.1 - Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e
pecados,
 A situação do homem sem Deus é esta – MORTOS

 2 Tm 2.25-26 - disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa


de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem
plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles
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vontade.
 PRESOS - AGRILHOADOS

 Mc 4.11-12 – 11 Ele lhes respondeu: A vós outros vos é dado conhecer o


mistério do reino de Deus; mas, aos de fora, tudo se ensina por meio de
parábolas, 12 para que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e
não entendam; para que não venham a converter-se, e haja perdão para eles.
 CEGO E SURDO…

 Romanos 6:17 Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado,


contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes
entregues;
 Romanos 6:20 Porque, quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos
em relação à justiça.
 ESCRAVOS DO PECADO.

 1 Co 2.14 - Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus,


porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem
espiritualmente.
 IGNORANTE…

 Sl 51.5 - Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe.


 PECAMINOS POR NATUREZA

Esse é o estado natural do homem. Portanto, devemos perguntar:

 Podem os MORTOS se levantar?


 Podem os PRESOS se libertar?
 Podem os SEGOS dar-se visão, ou os SURDOS audição?
 Podem os ESCRAVOS se remir?
 Podem os IGNORANTES ensinar a si mesmos?
 Podem os PECAMINOSOS POR NATUREZA mudar a si mesmos?

 O quadro é de morte espiritual.


 Mas o Senhor opera o milagre – tanto com o Fisicamente morto, quanto com
o espiritualmente morto.
 Salvação, por sua própria natureza, tem que ser DO SENHOR. João 14.6;
17.3; Atos 4.12.
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Lição 2

ELEIÇÃO
INCONDICIONAL

 Deus, antes de assentar a fundação do mundo, de acordo com Seu propósito eterno
e imutável, e a deliberação secreta e o prazer de sua vontade, escolheu em Cristo
para a glória eterna, por Sua graça e amor, sem qualquer outra coisa na criatura
como uma condição ou causa que O movesse a isso - (Cap X CFW).
 A doutrina da eleição incondicional é consequência natural da doutrina da
depravação total. Se de fato o homem está morto e preso em cativeiro, e cego,
então a solução para todas essas condições está fora dele mesmo. Pode o morto se
levantar?
 Se, entretanto, alguns homens e mulheres de fato são levantados de sua morte
espiritual – “nascidos de novo” como coloca o Evangelho de João – e uma vez que
são incapazes de operar essa obra por si mesmos, então devemos concluir que foi
Deus que os levantou.
 Se o homem é incapaz de se salvar em decorrência da queda em Adão ter sido total,
e se somente Deus pode salvar, e se todos não são salvos então a conclusão tem
que ser que Deus não escolheu salvar a todos.

PASSEMOS A OBSERVAR O QUE A BÍBLIA DIZ:

 (Dt 7.7 – Não vos teve o SENHOR afeição, nem vos escolheu porque fôsseis
mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos,
2 Tm 1.9 – que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as
nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada
em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos,
 Rm 9.11 – E ainda não eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado o
bem ou o mal (para que o propósito de Deus, quanto à eleição, prevalecesse,
não por obras, mas por aquele que chama),
 Jesus ensinou a doutrina da Eleição incondicional. (Lc 4.25-27).
 O que fizeram as autoridades quando ouviram isso de Jesus? (Lc 4. 28-30).

 João 15.16 - Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos
escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso
fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele
vo-lo conceda
 Romanos 9.15,21 - Pois ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me
aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter
compaixão. Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro
fazer um vaso para honra e outro, para desonra?
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 Efésios 1.4-5 - assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo,
para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou
para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o
beneplácito de sua vontade,
 Os arminianos dizem que a Eleição é condicional. Deus escolheu aqueles que
sabiam – responderiam ao evangelho, por causa do livre arbítrio o homem
escolheria a Deus ou não.
 Mas como podemos explicar estes textos e outros? Nós aceitamos a Cristo,
por que primeiro Ele nos escolheu. (Ef 2.10; At 13.48). Explica esses textos
de outra forma!
 “Se for eleito então posso pecar à vontade, pois sou escolhido e não vou
perder minha salvação. Vou para o mundo e depois eu volto para Igreja”.
(objeções dos que não aceitam a doutrina da Eleição).
 2 Pedro 1.10 -11
 Rm 6.1-23.
 Romanos 11.7 - Que diremos, pois? O que Israel busca, isso não conseguiu;
mas a eleição o alcançou; e os mais foram endurecidos,
 2 Ts 2.13-14 - Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós,
irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio
para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade, para o que
também vos chamou mediante o nosso evangelho, para alcançardes a glória
de nosso Senhor Jesus Cristo.
 2 Tm 1.9-10 - que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não
segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça
que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos, e manifestada,
agora, pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual não só
destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o
evangelho,
 João 6.37 - Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a
mim, de modo nenhum o lançarei fora.
 João 6. 44,45 - Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o
trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos profetas: E serão
todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que da parte do Pai tem
ouvido e aprendido, esse vem a mim.

 E as Crianças que morrem na infância?


 As Eleitas são regeneradas e salvas por Cristo, por meio do Espírito Santo que
opera quando, onde e como lhe apraz (CFW Cap X. III).
 Gn 17.7 - Estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência no
decurso das suas gerações, aliança perpétua, para ser o teu Deus e da tua
descendência.
 Atos 2.39 - Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os
que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar.

Existem pessoas dentro da Igreja que não são salvos?


 Mateus 22.14;
 Mt 13.20-22; 24-30
 João 6.64-66;
 2 Pe 2. 1-4
 1 Jo 2.19;
 1 Jo 4.1-6.
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 Lição 3


 EXPIAÇÃO LIMITADA


 É uma doutrina que tem sido sustentada por alguns dos maiores mestres da
tradição cristã, entre eles Agostinho, Próspero de Aquitaine, Pedro o
Lombardo, Tomás de Aquino, bem como Calvino e toda a tradição calvinista
após ele.
 Agostinho (354-430) - Agostinho de Hipona, o maior de todos os pais da
igreja, ensinou a maioria dos elementos da expiação definida e foi o “primeiro
grande defensor da eficácia e do particularismo da graça de Deus”.
 Próspero (aproximadamente 390-460) - teólogo francês, vivendo em
Marselha na época da erupção da controvérsia semi-Pelagiana em 426.
 Pedro, o Lombardo (1100-1160) - ele ensinou que a morte de Cristo foi
“suficiente” para redimir todos, mas “eficiente” somente “para os eleitos”.
 Tomás de Aquino (1224) - Em sua grande obra, Summa Theologiae, ensinou
sem ambiguidade que Cristo morreu eficazmente somente pelos eleitos.
 A Expiação Limitada está relacionada ao fato central do evangelho, isto é, o
propósito da morte de Cristo na Cruz. Está relacionada a Salvação do
homem. A pergunta que surgiu na formulação da doutrina é essa: QUEM
DEVE SER SALVO? A resposta é claro; “ O HOMEM”. Mas o ensinamento
bíblico sobre o homem mostrou que, em seu estado natural o homem é
completamente incapaz de salvar a si mesmo.
 Se o homem não possui capacidade de Salvar a si mesmo, e existem
homens e mulheres que são salvos, logo alguém os salvou. E somente Deus
tem poder para Salvar. “ISTO É ELEIÇÃO” (Rm 9.11).
 Para que esta salvação fosse perfeita e satisfatória, era necessária para
purificação dos pecados dos eleitos uma EXPIAÇÃO, que foi realizada por
Cristo na Cruz. “CRISTO SUPORTOU O CASTIGO, E OBTEVE SALVAÇÃO”.
 Ele suportou o castigo de quem, e adquiriu a salvação para quem? Há
três possibilidades:
 Cristo morreu para salvar a todos os homens sem distinção.
 Cristo morreu para salvar a ninguém em particular.
 Cristo morreu para salvar a alguns.
 A primeira diz que todos os homens serão salvos.
 A segunda é dos arminianos que diz que a obra de Cristo na Cruz foi
para todos os homens, mas, sua obra na cruz não se torna eficiente até que o
homem “se decida por” Cristo, e seja salvo em conseqüência dessa
aceitação.
 A terceira é a defesa Calvinista, que diz que Cristo morreu eficazmente para
salvar a um certo número de pecadores que mereciam o inferno, em quem o
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Pai já havia fixado seu Amor graciosamente e por eleição. Jesus pagou a
dívida desses eleitos, e por eles satisfez a justiça de Deus.
 É este terceiro ponto que chamamos de EXPIAÇÃO LIMITADA

PASSEMOS A OBSERVAR O QUE A BÍBLIA DIZ:

 Ef 1.4 – assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para
sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor
 João 17.9 – É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles
que me deste, porque são teus;
 Mt 26.28 - porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado
em favor de muitos, para remissão de pecados.
 Ef 5.25- Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a
si mesmo se entregou por ela,
 Rm 4.24,25 – mas também por nossa causa, posto que a nós igualmente nos
será imputado, a saber, a nós que cremos naquele que ressuscitou dentre os
mortos a Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por causa das nossas
transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação.
 João 6.37 - Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a
mim, de modo nenhum o lançarei fora.
 Mt 22.14 – Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.
 Mateus 24:31 - E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de
trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a
outra extremidade dos céus.
 João 10. 11 Jesus diz, “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida
pelas ovelhas”. No 15 Jesus declara, “Eu dou a minha vida pelas ovelhas”.
E em contraste com este sacrifício voluntário por Suas ovelhas, há o fato
apresentado no verso 26 de que algumas pessoas não são ovelhas de Jesus.
Jesus diz, “Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas”. A
distinção que Jesus faz é muito clara. Ele fala de dois grupos de pessoas:
Suas ovelhas e aqueles que não são Suas ovelhas. Pelo primeiro grupo,
Jesus deu a Sua vida; Ele morreu pelas Suas ovelhas. Pelo último grupo,
Jesus não morreu; eles não são Suas ovelhas. Portanto, também, eles não
crêem nEle. Novamente aqui é muito claro que o pagamento que Jesus fez
pelo pecado na cruz é um pagamento por um grupo específico de pessoas —
não um pagamento pelos pecados de todo mundo.
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Lição 4

IRRESISTÍVEL
GRAÇA

 Se os homens são incapazes de salvar a si mesmos devido sua natureza


degenerada, e se Deus Se propôs a salva-los, e Cristo realizou sua salvação,
então segue logicamente que Deus deve também prover os meios para
chamá-los aos benefícios desta salvação que obteve para eles.
 Esta doutrina não foi formulada da mente de homens, mas ela é uma
interpretação lógica e clara da Bíblia. Por exemplo, podemos citar Romanos
8.30. Deus não somente elegeu para salvação; também chamou aqueles que
Lhe agradou a eleger.
 O QUE SIGNIFICA GRAÇA IRRESISTIVEL? Sabemos que quando o
chamado do evangelho ocorre em uma Igreja, ou em outro lugar, ou pela
leitura da Palavra de Deus, nem todos atendem. Nem todos ficam
persuadidos do pecado e sua necessidade de Cristo.
 Cremos que existem dois chamados: um chamado exterior e um chamado
interior. O chamado exterior pode ser descrito como a palavra do pregador,
essa pode não causar efeito nenhum no homem. Mas se vier acompanhado
do chamado interior, esse pode ser descrito como a ação do Espírito Santo,
pois é ele que convence do pecado.
 E quando o espírito Santo chama um homem, ou mulher ou jovem por Sua
Graça, esse chamado é irresistível: não pode ser frustrado, é a manifestação
da graça irresistível de Deus.

PASSEMOS A OBSERVAR O QUE A BÍBLIA DIZ:

 João 6.37 - Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a
mim, de modo nenhum o lançarei fora.
 João 6.44,45 – Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o
trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos profetas: E serão
todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que da parte do Pai tem
ouvido e aprendido, esse vem a mim.
 Romanos 8.14 – Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são
filhos de Deus.
 Gl 1.15,16 – Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me
chamou pela sua graça, aprouve revelar seu Filho em mim, para que eu o
pregasse entre os gentios, sem detença, não consultei carne e sangue,
 1 Pe 2.9 – Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de
propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele
que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
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 1 Pe 5.10 -Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua
eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de
aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar.
 Atos 16 -. “Paulo pregou e falou aos ouvidos de Lídia, mas o Espírito Santo
abriu e falou ao coração de Lídia”.
 Os arminianos crêem que o homem pode resistir o chamado ao evangelho
de Deus. Isto é, resistir os dois chamados.
 EXEMPLOS DO AT: foram chamados e não houve a possibilidade da recusa.
 Abraão.
 Davi.
 Moisés.
 Jeremias.
 JONAS.
 Para que serve este chamado de Deus?
 É um chamado para a comunhão de Jesus Cristo 1 Co 1.9.
 Para herdarem bênçãos 1Pe 3.9.
 Para a liberdade Gl 5.13.
 Para Paz 1 Co 7.15.
 Para Santidade 1 Ts 4.7.
 Para uma esperança única Ef 4.4.
 Para a vida eterna 1 Tm 6.12.
 Para o reino e glória de Deus 1 Ts 2.12.
 Existem três forças trabalhando na questão da salvação do homem:
 A vontade do homem.
 A vontade do diabo.
 A vontade de Deus.
 Qual será a vitoriosa?
 Se a vontade de Deus não for vitoriosa na questão de nossa salvação, então
a vontade do diabo o será, pois o diabo é mais forte do que nós.
 Se Deus na conversão persuadisse só moralmente, então não
apresentaria um poder tão grande na salvação dos homens quanto o diabo na
destruição deles. De quem será a vontade vitoriosa?
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Lição 5

PERSEVERANÇA
DOS SANTOS.

 Aqueles a quem Deus aceitou em Cristo, eficazmente serão chamados e


santificados por Seu Espírito, aqueles que receberam a fé, não podem cair
total ou cabalmente do estado de graça, mas certamente perseverarão nela
até o fim, e serão eternamente salvos.
 Se o homem não pode salvar a si mesmo, então Deus precisa salva-lo. Se
todos não são salvos, então Deus não salvou a todos. Se Cristo pagou pelos
pecados, então foi pelos pecados daqueles que são salvos. Se Deus tem a
intenção de revelar essa salvação em Cristo aos corações daqueles a quem
escolheu para salvar, então Ele proverá meios de fazê-lo com eficácia. Se,
portanto, tendo determinado salvar, morrido para salvar, e chamado para a
salvação aqueles que jamais poderiam salvar a si mesmos, também
preservará os salvos para a vida eterna, para glória de Seu nome.
 O que nós queremos dizer, é que uma vez salvo, salvo para sempre. O
homem não perde a Salvação. Esta é uma garantia dada por Cristo quando
venceu a morte e nos deu vida nova.

PASSEMOS A OBSERVAR O QUE A BÍBLIA DIZ:


 Rm 8.29-31 - Porquanto aos que de antemão conheceu, também os
predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele
seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses
também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que
justificou, a esses também glorificou. Que diremos, pois, à vista destas
coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
 Fp 1.6 - Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em
vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.
 Rm 8.35-39 – Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou
angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?
 36 Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo,
fomos considerados como ovelhas para o matadouro.
 37 Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio
daquele que nos amou.
 38 Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os
anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os
poderes,
 39 nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá
separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.
 João 6.39 – E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de
todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia.
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 João 10.28,29 – Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém
as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que
tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar.
 Romanos 5.10 – Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com
Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados,
seremos salvos pela sua vida;
 Romanos 8.1 - Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em
Cristo Jesus.
 Esta é a marca que distingue o crente: que ele pertence a Cristo; que é
perseverante nas coisas de Cristo; que procura “fazer cada vez mais firme a
sua vocação e eleição”. O Crente em Cristo pode cair em tentação, mas o
Senhor... não deixará tentar acima do que pode, antes com a tentação dará
também o escape, de modo que o crente saia dela e prossiga de novo nas
coisas que dizem respeito a sua salvação para a glória de Cristo (1 Co 10.13).
 2 Tm 1.12; 4.18.
 MAS OS QUE SE DESVIAM?
 A Bíblia registra diversos casos de apostasia (1 Tm 1.19,20; 2 Tm 2.17,18;
4.10; 2 Pe 2.1,2)
 . A Bíblia ensina que há pessoas que professam a fé e que, todavia, não
pertencem a fé (Rm 9.6; 1 Jo 2.19).
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Lição 6

SACRAMENTOS.
 O QUE É UM SACRAMENTO?
 A palavra sacramento não se encontra na Escritura. É derivada do termo
latino sacramentum.
 Sacramento é uma santa ordenança instituída por Cristo, na qual, mediante
sinais perceptíveis, a graça de Deus em Cristo e os benefícios da aliança da
graça são representados, selados e aplicados aos crentes, e estes, por sua
vez, expressam sua fé e sua fidelidade a Deus. (Berkhof)

QUAIS SÃO OS SACRAMENTOS?


 SACRAMENTOS DO AT:
 CIRCUNCISÃO (Gn 17.9-14 ) E A PÁSCOA (Ex 12).
 SACRAMENTOS DO NT:
 BATISMO (Mt 28.19 ) E SANTA CEIA. (Mt 26. 26-30; Mc 14. 22-26;Lc 22.14-
20)

BATISMO
 O batismo corresponde à circuncisão praticada na antiga aliança. A
circuncisão foi instituída como sinal e selo do pacto estabelecido com Abraão
(Gn 17.9-14; Rm 4.11-13). E o batismo é o sinal e selo da nossa aliança,
estabelecida por Jesus Cristo.
 O batismo significa e sela nossa união com Cristo. (Rm 6.4-5).
 O batismo significa e sela a nossa participação nas bênçãos do pacto da
graça. A promessa principal deste pacto é que Deus será o nosso Deus e
também da nossa descendência (Gl 4.7).
 O batismo significa e sela a promessa de pertencermos ao Senhor (1 Pe 2.9).
 O batismo é um meio de graça.

 O SIGNIFICADO DA PALAVRA GREGA.


 Nos clássicos, na Septuaginta (Antigo Testamento – traduzido para o
grego), no Novo Testamento e nos escritos dos pais gregos), empregam-se
as palavras Bápto e Baptízo, de acordo com estas duas palavras não há
autorização alguma, nem razão alguma, para pretender que o mandamento
de batizar seja um mandamento de imergir.
 Com o surgimento dos anabatistas é que se defende a tese de que
“batizar é imergir, e imergir é batizar”.
 Significados da palavra Bápto:
 Imergir- 2- tingir imergindo. 3- Tingir sem levar em conta o modo como se faz .
4- Dourar, esmaltar, como uma cerâmica é coberta por alguma matéria. 5-
Molhar, umedecer ou lavar. 6- Temperar.
 Quanto ao clássico Baptízo, significa:
 Imergir ou afundar. 2- Inundar ou cobrir de água
 Molhar completamente, 3- umedecer. 4- Derramar ou alagar.
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 SIGNIFICADO DAS PALAVRAS.
 Aspersão: Ato de aspergir, borrifo, respingo.
 Efusão: entornado, derramado.
 Imersão: Afundar; penetração na água ou em outro líquido qualquer,
mergulhar,
 Se olharmos com atenção iremos reconhecer que o significado das
palavras Bapto e baptizo, refere-se aos três sentidos.

 O MODO CORRETO DO BATISMO.

 Há irmãos afirmando que o mergulhar, seguida da imersão é o único


modo certo do batismo. Nesta questão surgem duas perguntas: (1) Que é
essencial no simbolismo do batismo? e (2) é a imersão o único modo correto
do batismo?
 Para muitos o essencial no simbolismo do batismo é a imersão. Se a pessoa
não foi imersa, não existiu batismo.
 De acordo com a Escritura é a ideia de purificação
como o essencial no simbolismo do batismo (Sl 51.7:
Ez 36.25).
 Afirmamos que o modo é inteiramente sem importância uma vez que a ideia
fundamental da purificação acha expressa no rito. Jesus não prescreveu um
modo certo de batismo, e a Bíblia nunca dá ênfase a qualquer modo
específico. A palavra usada por Jesus não significa necessariamente
“imergir”, mas pode significar também “purificar pela lavagem”.
 A purificação foi frequentemente, se não geralmente, efetuada pela
aspersão durante os tempos do Antigo Testamento (Nm 8.7; 19.13,18-20; Sl
51.7; Ez 36.25; Hb 9.10,13).
 Certamente o batismo do Espírito Santo não se realizou pela imersão 1
Co 12.13); nem os batismos mencionado em 1 Co 10.1-2).
 Não é provável que as multidões que acorreram a João Batista e três
mil convertidos no dia de pentecostes fossem batizados por imersão. Nem
parece que este modo fosse seguido nos casos mencionados em (At 9.18;
10.47; 16.33,34).
 João batizava em Enom, “porque ali havia muitas águas”, “isto prova que ele
batizava por imersão”; dizem alguns.
 Quanto ao registro de que “João estava também batizando em Enom, perto
de Salim, porque havia ali muitas águas, e para lá concorria o povo e era
batizado” (Jo 3.23).
 Enom, em árabe é Ain, que significa fonte. Muitas águas aqui, portanto,
significa muitas fontes de água. Enom era o lugar apropriado para João
batizar, já que multidões iam até ele, e essas multidões precisavam de água
para beber e para higiene pessoal.
BATISMO INFANTIL
 A Nova Aliança além de não excluir os judeus e as crianças, inclui de forma
explícita as mulheres que não podiam ser circuncidadas, mas, podem ser batizadas
e os gentios. De forma que a partir da Nova Aliança vemos famílias inteiras serem
batizadas em nome do Senhor Jesus. As famílias de Lídia (At 16:15); de Estéfanas
(1Co 1:16) e do carcereiro de Filipos (At 16:31-33).
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 A Bíblia Narra Batismos Infantis - Em 1 Coríntios 10.1,2, as Escrituras dizem
que os israelitas, ao saírem do Egito, foram batizados na nuvem e no mar, e o
verso seis acrescenta: “estas cousas se tornaram exemplos para nós”.
 Não Há Proibição Bíblica Para o Batismo Infantil - Como já vimos, o Senhor
Jesus ordenou que batizássemos as nações, o que inclui os infantes, mas em
lugar nenhum Jesus ou os apóstolos proibiram o batismo infantil; se não está
proibido, é porque não só pode como deve ser realizado batismos em
crianças.
A História da Igreja Cristã Comprova a Prática do Batismo Infantil
 Justino, o mártir (89-166 d.C.) “O batismo é a circuncisão do Novo
Testamento”.
 Orígenes de Alexandria (184-254 d.C.) dizia: “Segundo o costume da igreja, o
batismo é aplicado às crianças pequenas”.
 Tertuliano (200 d.C.) combateu o batismo infantil, o que prova que ele era
amplamente praticado em seu tempo, disse ele: “Por causa da natureza, da
disposição e também da idade das pessoas é muito mais proveitoso adiar o
batismo.
 Cipriano (258 d. C.) declarou a Fido: “E assim, caríssimo irmão, foi a decisão
final do nosso Concílio (em Cartago) que ninguém deveria ser impedido de
ser batizado... e mui especialmente para crianças pequenas e recém
nascidos”. Esta decisão foi tomada pelo Concílio de Cartago, em 254 d.C.
 Agostinho (354-430 d.C.) foi o maior dos doutores da igreja antiga e, em sua
luta contra o pelagianismo, declarou: “Os pelagianos nunca ousaram negar o
batismo infantil, porque eles sabem que, se o negassem, teriam contra si toda
a igreja”. Depois ainda afirmou: “toda a igreja está praticando o batismo
infantil” e disse que este uso foi “herdado dos apóstolos”.
 Pelágio (330 d.C.) disse: “Nunca ouvi de um herético ímpio que tivesse
afirmado que recém-nascidos não deveriam ser batizados”. (Isto porque ele
não viveu no nosso século.)
 Refutando o Erro
 A maioria daqueles que negam o batismo às crianças o fazem sob o
argumento de que elas não podem exercer fé pessoal, e se apoiam em textos
como: Marcos 16.16; Atos 2.41; Atos 8.12,37; Atos 16.31-33.
 Estes textos só se aplicam aos adultos e aí é que está o erro de
interpretação.
 “Não se exige a fé das crianças pelo fato delas não ter essa capacidade de
declaração. (Precisamos entender que esta desqualificação (Fé) para o
batismo, também a exclui da salvação (Marcos 16.16; João 3.18,36)”. Não
crer será...
 Os que não aceitam o batismo infantil e insistem em negar este sacramento
aos pequeninos por falta de fé, terão de, pelo mesmo motivo, atirá-los ao
inferno.

PORTANTO, BATIZAMOS AS CRIANÇAS…


 1. O Novo Testamento não ordena nem proíbe explicitamente o batismo de
crianças.
 2. Os defensores do batismo de filhos de crentes apontam para a
continuidade entre a circuncisão e o batismo como sinais da fé.
 3. A maioria dos batismos registrados no Novo Testamento era de adultos
convertidos, da primeira geração de cristãos, os quais, é claro, não poderiam
ter sido batizados quando crianças.
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 4. O registro dos batismos no Novo Testamento inclui batismo de "famílias",
as quais provavelmente incluíam as crianças.
 5. A história da igreja testifica quanto à prática universal, sem controvérsias,
do batismo de filhos de crentes no segundo século.

PORQUE BATIZAMOS PESSOAS VINDO DA ICAR


 Salvação pelo Batismo. "O Decreto Sobre Ecumenismo, do Segundo
Conselho do Vaticano, explica:
 "O próprio Senhor afirma que Batismo é necessário para salvação." Pág.
320, #1257

A Igreja não sabe de nenhum outro meio senão o Batismo que assegura
a entrada para a eterna bem-aventurança..." Pág. 320, #1257

"Os fiéis são nascidos de novo pelo Batismo..." Pág. 311, #1212

"Através do Batismo nós somos livres do pecado e renascidos como filhos de


Deus; nós nos tornamos membros de Cristo, e somos incorporados à Igreja..."
Pág. 312, #1213

O Batismo não só purifica de todos os pecados, mas também faz o


neófito 'uma nova criatura,' um filho adotivo de Deus, que tem se tornado
um 'participante da natureza divina,' membro de Cristo e co-herdeiro com ele,
e um templo do Espírito Santo." Pág. 322, #1265

"Pelo Batismo todos os pecados são perdoados, o pecado original e todos os


pecados pessoais, como também toda a punição pelo pecado." Pág.
321, #1263 (Veja a pág. 257, #985)

Não podemos aceitar essa idéia.... o batismo não salva ninguém – quem salva é
somente Jesus Cristo. O problema está no significado do batismo e não na forma.

SACRAMENTOS DA ICAR

 BATISMO: Celebra o nascimento de um novo cristão e sua entrada na igreja.


 EUCARISTIA: Celebra a comunhão com Cristo e com os irmãos.
 RECONCILIAÇÃO OU PENITENCIA: Celebra a conversão, o perdão do Pai
e a volta para a Igreja.
 UNÇÃO DOS ENFERMOS: Celebra a esperança.
 ORDEM: Celebra a dedicação total de alguns cristãos ao serviço da igreja e
de sua missão.
 MATRIMONIO: Celebra o amor conjugal e a formação de um novo lar cristão,
unido pelo amor de Deus.
 CRISMA: Celebra o crescimento do cristão, que se torna adulto na fé,
membro ativo e co-responsável na vida e na missão da igreja.
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Lição 7

SACRAMENTOS. SANTA CEIA -

QUAL SACRAMENTO É MAIS IMPORTANTE. O BATISMO OU SANTA CEIA?


Os dois são importantes – instituídos por Jesus Cristo.

Por que do batismo se exige muita água e na Santa Ceia é aceito um minúsculo
cálice e pão?
Mais uma vez o que importa não é a forma e sim o significado e o que ela
representa.

Páscoa e Santa Ceia.

 Elementos usados na comemoração da Páscoa. O cordeiro e os pães asmos


e mais 4 elementos: 1- Uma taça de água salgada, para lembrar as lágrimas
derramadas no Egito e as águas salgadas do mar Vermelho. 2 – várias ervas
amargas, para recordar a amargura da escravidão. 3 – uma massa feita de maçã,
romã, tâmara e nozes, para recordar o barro que usavam no Egito para fazer tijolos;
pedaços de casca de canelas eram colocados na sopa para lembrar a palha que
usavam para secar e queimar os tijolos. 4- quatro copos de vinho, para recordar-lhes
as quatro promessas registradas em Ex 6.6,7.
 A páscoa apontava, ao mesmo tempo, para o passado e para o futuro. Era a
comemoração da saída do Egito e a prefiguração do sacrifício do Messias. O
Cordeiro pascal apontava para Jesus. Mas o futuro tinha chegado. Jesus seria
sacrificado no dia seguinte, como o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo
João 1.29. Seria estabelecida uma nova aliança entre Deus e seu povo, onde os
laços de sangue seriam substituídos por laços de fé. Na antiga aliança, o povo era
constituído pelos descendentes de Abraão; na nova aliança, é constituído por todos
aqueles que recebem Jesus como salvador e senhor (Jo 1.11,12; Gl 3.7-9).
Portanto, era necessário substituir a páscoa por uma celebração que representasse
a nova situação.
 SIGNIFICADO DA SANTA CEIA.
 É o Sacramento que comemora e proclama o sacrifício único, perfeito e
completo que Cristo fez para a nossa redenção. A Ceia do Senhor é uma
representação simbólica da morte de Cristo (1 Co 11.23-26), um símbolo da nossa
participação no sacrifício e na vitoria de Cristo (Jo 6.53) e, também, um símbolo da
união espiritual de todos os crentes. A ceia do Senhor é um meio de graça, isto é,
um meio que Deus usa para nos alimentar espiritualmente, promovendo o nosso
crescimento espiritual.
 Os elementos da Santa Ceia são: 1 - Pão e vinho que representam o corpo e
o sangue de Cristo. 2 – os atos do ministro que, imitando a Cristo (MT 26.26), tomam
o pão e o vinho, dá graças e distribui aos crentes simbolizando a oferta que o senhor
faz ao seu povo. 3 – os atos dos comungantes estendendo a mão para receber o
pão e o vinho, simbolizando que ele reconhece a necessidade que tem de se
alimentar espiritualmente do sacrifício de Cristo.

 A PRESENÇA DE JESUS NOS ELEMENTOS DA CEIA.


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 1 – A ICAR afirma que, mediante a consagração dos elementos, pelo
sacerdote, a substância do pão (hóstia) se transforma em corpo de Cristo. E a
substância do vinho se transforma em sangue de Cristo. Por isso, esta
doutrina é chamada transubstanciação.
 2 – Os Luteranos entendem que o pão continua sendo pão e o vinho continua
sendo vinho. Mas, junto com as substâncias do pão e do vinho, no ato da
celebração, estão também as substancias da carne e do sangue de Cristo.
Essa doutrina é chamada de consubstanciação.
 3 – Para Zwínglio a Santa Ceia é simplesmente um memorial do que Cristo
fez pelos pecados e um ato de reafirmação de fé do participante. Essa
doutrina é chamada de memorial. É a doutrina adotada pela maioria das
igrejas batistas e pentecostais.
 4 - Para Calvino a Santa Ceia não era simplesmente um memorial. Jesus
está presente espiritualmente no pão e no vinho. Esta presença espiritual é
tão real como o pão e o vinho. Por isso, ao participar do pão e do vinho, o
crente participa espiritualmente do corpo e do sangue de Jesus. E assim
como pão e vinho alimentam o corpo, a presença espiritual de Jesus na Ceia
alimenta espiritualmente o participante. Essa doutrina é chamada de
presença espiritual de Cristo.

Lição 8
CONHECENDO A PALAVRA DE DEUS.
 Quem escreveu a Bíblia?
 => Homens escolhidos por Deus registraram o ensino que o Senhor a eles
revelou, Lucas 1:1-4, Atos 1:1-2, 1 Pedro 1:10-12 e 2 Pedro 1:18-21
 => Cerca de 36 ou 40 escritores que viveram em tempos e lugares diferentes,
mas cujos escritos revelam perfeita harmonia.
 Originalmente a Bíblia fora escrita em três línguas, a saber: hebraica,
aramaica e grega. Alguns comentadores dizem que provavelmente Abraão
deixou de usar a velha língua semítica — A caldaica — a qual era a da sua
própria terra (Gên. 12:1-5), quando saiu de Ur, e adotou a língua dos
cananeus, em cujo meio foi morar. A sua descendência — os hebreus — mais
tarde, durante o cativeiro em Babilônia, deixou de falar a língua hebraica e
adotou a caldaico-aramaica, a qual continuou a ser falada até os tempos de
Jesus Cristo.
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 Esta língua cananéia, que Abraão usou, era, provavelmente, a mesma ou
alguma forma dela, que foi conhecida mais tarde como hebraica. Parece que a
língua hebraica foi chamada «a língua de Canaã» (Is. 19:18). Algumas das
tabuinhas de Tel-el-Amarna, descobertas em 1887 no Egito, assim chamadas pelo
nome do lugar em que foram achadas, com data de 400 anos mais ou menos depois
de Abraão, são escritas em boa língua cananéia ou língua hebraica.
 A Língua do Velho Testamento
 Com poucas exceções, o Velho Testamento foi escrito na língua hebraica.
Esta era a língua do povo de Israel e é chamada «a língua judaica» (II Reis 18:26).
 Três períodos em que se divide a história do desenvolvimento da língua.
 1) O período em que foi escrito o Pentateuco. É o da língua hebraica falada
no tempo de Moisés.
 2) O período em que a língua alcançou o ponto do seu maior desenvolvimento
em pureza e refinamento. Neste foram escritos os livros de Juízes, Samuel, Reis,
Crônicas, Salmos dê Davi, Provérbios e os demais livros de Salomão e as profecias
de Isaías, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum e Habacuque.
 3) O período em que foram escritos os demais livros de profecias, assim
como os de Ester, Esdras e Neemias. Durante esta época, palavras, frases e línguas
estrangeiras tinham sido incorporados à hebraica.
 O Cânon do Antigo Testamento foi formado num período aproximado de
1.046 anos - de Moisés a Esdras. Moisés começou a escrever o Pentateuco cerca
de 1491 a.C., Esdras surge por volta de 445 a.C.
 A Língua do Novo Testamento
 Os livros do Novo Testamento foram escritos originalmente na língua grega,
conhecida como helênica, porque os gregos eram chamados helenos ou o povo de
Helas. Depois da grande conquista de Alexandre Magno, rei da Macedônia, filho de
Filipe e de Olímpia, a língua grega, numa forma helênica, espalhou-se em toda parte
do Egito e do Oriente, e tornou-se a língua vernácula dos hebreus que residiam nas
colônias de Alexandria e outras partes.
 O nome Bíblia foi usado pela primeira vez por Crisóstomo no século IV. É
derivado de «Biblos», uma palavra grega que significa livros.
 O nome Testamento não se encontra como um título na Bíblia. E derivado do
latim testamentum. Na língua grega esta palavra significa concerto (Heb. 7:22). A
mesma palavra é usada em II Coríntios 3:6, 14 como Testamento.
 Os nomes internos são:
 A Palavra de Deus (Heb. 4:12)
 A Escritura de Deus (Êx. 32:16)
 As Sagradas Letras (II Tim. 3:15)
 A Lei (Mat. 12:5)
 A Escritura da Verdade (Dan. 10:21)
 As Palavras de Vida (At. 7:38)
 A Bíblia é uma verdadeira biblioteca de 66 livros, 39 livros no AT e 27 no NT.
Nesses 66 livros notamos o trabalho de aproximadamente 40 pessoas de diversas
vocações. Ao escrever, cada escritor manifesta o seu próprio estilo e características.
 0 trabalho de todos levou uns 1.600 anos — desde 1500 antes de Jesus
Cristo, quando Moisés começou a escrever (Êx. 17:14), entre as trovoadas do Sinai,
até 97 D.C quando o apóstolo João, escreveu o Apocalipse. Todos os autores
escreveram inspirados pelo Espírito Santo. Entretanto, há na Bíblia um só plano, que
de fato mostra que havia um só autor divino, guiando os humanos.
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A Bíblia Contém
6 Livros

A Bíblia foi Escrita por 3 Escritores

A Bíblia Levou 1 Séculos para ser Escrita


 A mais antiga versão que existe é a septuaginta. Esta é uma tradução livre.
Foi feita em 285 a.C. em Alexandria.
 No segundo século, o latim suplantou o grego e ficou sendo por muitos anos
a língua diplomática da Europa. Foi preparada uma versão latina. A sua
história e origem são desconhecidas. O Velho Testamento foi vertido da
Septuaginta, e ao Novo Testamento faltavam os seguintes livros: Hebreus,
Tiago e II Pedro. Tertuliano e os seus contemporâneos usaram-na livremente.
 A Vulgata
 No ano 383, São Jerônimo era um dos mais sábios do seu tempo, sendo
secretário de Damasus, Bispo de Roma; este o convidou para corrigir e
melhorar a Bíblia latina. Aquele sábio completou a revisão do Novo
Testamento. Depois da morte de Damasus, Jerônimo mudou-se para Belém,
onde fundou um mosteiro. Aí, no 80° ano de sua vida, começou uma nova
tradução do Velho Testamento, do hebraico para o latim. Esta é conhecida
como a Vulgata, e ficou sendo a base de todas as traduções por mais de
1.000 anos.
 Tradução de Almeida.
 João Ferreira de Almeida nasceu em 1628 no local chamado Torre de
Tavares, Portugal. Em 1642, encontrando-se na Indonésia, aceitou a fé da
Igreja Reformada Holandesa pela profunda impressão que causou em seu
espírito a leitura dum folheto espanhol.
 Aos 16 anos Almeida iniciou sua obra de tradução do Novo Testamento,
usando as versões italiana, francesa, espanhola e latina. Este trabalho
perdeu-se. A tradução definitiva que foi publicada em 1681 foi feita
diretamente do grego.
 Em 1819 a Bíblia completa de João Ferreira de Almeida foi publicada em um
só volume pela primeira vez, com este título: «A Bíblia Sagrada, contendo o
Novo e o Velho Testamentos, traduzida em português por João Ferreira de
Almeida, ministro pregador do Santo Evangelho em Batávia — Londres.
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ANTIGO TESTAMENTO
 Pentateuco = 5 livros  - Históricos = 12
 Gênesis livros
 Êxodo  Josué
 Levítico  Juízes
 Números  Rute
 Deuteronômio  1º e 2º Samuel
 1º e 2º Reis
 1º e 2º Crônicas
 Poéticos = 5 livros  Esdras
 Jó  Neemias
 Salmos  Ester
 Provérbios
 Eclesiastes  - Profetas menores =
 Cantares de 12 livros
Salomão  Oséias
 Profetas maiores = 5  Joel
livros  Amós
 Isaías  Obadias
 Jeremias  Jonas
 Lamentações  Miquéias
 Ezequiel  Naum
  Daniel  Habacuque
 Sofonias
 Ageu
 Zacarias
 Malaquias
 NOVO TESTAMENTO
Bibliográficos – Evangelhos Histórico
- Sinóticos
Atos
Mateus
Marcos
Lucas
João

Epístolas Paulina Epístolas Gerais


Romanos Hebreus
I Coríntios Tiago
II Coríntios I Pedro
Gálatas II Pedro
Efésios I João

Filipenses II João
Colossenses III João
I Tessalonicenses Judas
II Tessalonicenses
I Timóteo
II Timóteo Revelação
Tito
Filemom Apocalípse
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 APÓCRIFOS
 Foi em 1546 d.C, no concílio católico na cidade de Trento, que a Igreja Romana
declarou inspirados tais livros, sendo a partir desta data, para católicos,
considerados livros autorizados. O que significa dizer que neles há, para o
catolicismo, doutrinas de Deus.
 APÓCRIFO significa sem autenticidade ou de autoria duvidosa. Usa-se este termo
para dizer que tal obra não tem sua autenticidade comprovada.
 DEUTEROCANÔNICOS significa dizer que estes livros fazem parte da segunda
(deutero) relação. –
Os livros apócrifos da bíblia católica foram inseridos para justificar as doutrinas católicas,
que são divergentes do Cânon. A bíblia católica tem sete livros a mais no Velho Testamento
(compostos no período intertestamentário) e acréscimos nos livros de Ester e Daniel.

Estes livros têm ensinamentos estranhos ao cristianismo, tais como:

TOBIAS (200 a.C.) - É uma história novelística sobre a bondade de Tobiel (pai de Tobias) e
alguns milagres preparados pelo anjo Rafael.
· justificação pelas obras - 4:7-11; 12:8
· mediação dos Santos - 12:12
· superstições - 6:5, 7-9, 19
· um anjo engana Tobias e o ensina a mentir 5:16 a 19

JUDITE (150 a.C.) É a História de uma heroína viúva e formosa que salva sua cidade
enganando um general inimigo e decapitando-o. grande heresia é a própria história onde os
fins justificam os meios.

BARUQUE (100 a.D.) - Apresenta-se como sendo escrito por Baruque, o cronista do profeta
Jeremias, numa exortação aos judeus quando da destruição de Jerusalém. Porém, é de
data muito posterior, quando da segunda destruição de Jerusalém, ano 70 d. C.
Traz entre outras coisas, a intercessão pelos mortos - 3:4.
ECLESIÁSTICO (180 a.C.) - É muito semelhante ao livro de Provérbios, não fosse as tantas
heresias:
· justificação pelas obras - 3:33,34
· trato cruel aos escravos - 33:26 e 30; 42:1 e 5
· incentiva o ódio aos Samaritanos - 50:27 e 28

SABEDORIA DE SALOMAO (40 a.D.) - Livro escrito com finalidade exclusiva de lutar
contra a incredulidade e idolatria do epicurismo (filosofia grega na era Cristã).
Apresenta:
o corpo como prisão da alma - 9:15
· doutrina estranha sobre a origem e o destino da alma 8:19 e 20
· salvação pela sabedoria - 9:19

1 MACABEUS (100 a.C.) - Descreve a história de 3 irmãos da família "Macabeus", que no


chamado período ínterbíblico (400 a.C. 3 a.D) lutam contra inimigos dos judeus visando a
preservação do seu povo e terra.

II MACABEUS (100 a.C.) - Não é a continuação do 1 Macabeus, mas um relato paralelo,


cheio de lendas e prodígios de Judas Macabeu. 15:38-39 O autor do livro pede desculpas.

CÂNON: É uma palavra grega e significa literalmente "Vara reta de medir"; no sentido
religioso Cânon não significa aquilo que mede, mas aquilo que serve de regra ou norma.

FORMAÇÃO DO CANON
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 Primeiro Concílio de Nicéia, realizado no ano 325 d.C., é considerado o
primeiro grande Concílio da Igreja. O Bispo Atanásio de Alexandria, elaborou o
documento que definiria os 27 livros que compõem o Novo Testamento da Bíblia
Sagrada.

CRITÉRIOS FORMAÇÃO DO CANON.


 O critério da originalidade - Autoria apostólica. Além desse círculo de
testemunhas oculares, só foram aceitos o apóstolo Paulo e alguns discípulos
de apóstolos.
 A concordância com os fundamentos da fé - Os primeiros séculos da igreja
cristã são marcados pela batalha a favor da verdade das afirmações
teológicas. As igrejas ameaçadas pelos ensinos dos falsos mestres.
 Reconhecimento geral - escritos que durante os primeiros séculos tiveram
aceitação geral nas igrejas.

LIÇÃO 9
MORDOMIA CRISTÃ.

Provérbios 3.9-10.
 “Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua
renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os
teus lagares”.
 A doutrina da Mordomia Cristã é muito abrangente, pois ela trata de como o
cristão administra seu tempo, seu corpo, sua vida pessoal, sua vida familiar,
sua vida profissional e também trata de como o cristão administra os seus
bens.
 A administração dos bens e principalmente ao se tratar dos dízimos e ofertas,
é onde muitas pessoas ao longo dos anos tem pecado contra o nosso Deus.
 Há pelo menos três correntes de pensamento a respeito dos dízimos:
 São os chamados “legalistas”, que afirmam que o dízimo é coisa do passado,
do Antigo testamento, do período da lei. A desculpa é que “não estamos
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debaixo da lei, mas sim da graça, devemos obediência ao Novo Testamento e
não ao Antigo.
 São os chamados “liberais”, que afirmam que o dízimo é coisa figurada na
quantia e no seu exercício. O dízimo pode ser 10%, 20%, 50% da receita, do
tempo ou dos talentos pessoais, ou até mesmo você dar quanto pode ou
quanto sobra. Tudo depende de você.
 São os chamados “Reformados”, que afirmam que a bênção do dízimo está
na fidelidade da sua contribuição e do seu valor Biblicamente estipulado.
Esses verdadeiramente sabem que, sendo crentes e obedientes à Palavra;
Deus os fará prosperar material e espiritualmente.
 DEFINIÇÃO DE DÍZIMOS E OFERTAS.

A palavra hebraica para “dízimo” (ma’aser) significa literalmente “a décima


parte”.
O que a Bíblia nos ensina sobre a Mordomia dos bens e dos dízimos?
 COMO O ANTIGO TESTAMENTO VER A QUESTÃO DO DÍZIMO.
 Muito tempo antes da lei ser dada por Deus, Abraão já havia entregado a
Melquisedeque o dízimo (Gênesis 14). Cai por terra o pensamento que o
dízimo é coisa da lei, vemos que bem antes da lei nós encontramos a prática
do dízimo.
 O rei de Salém (Gn 14. 18-24), era sacerdote de Deus; abençoou a Abraão, e
o texto diz: “E de tudo lhe deu Abraão o dízimo”. Neste texto aprendemos que
o dízimo é um profundo reconhecimento de que somos mordomos dos bens
que o Senhor nos confiou
 Com isso destacamos:
 Foi a primeira referência Bíblica a respeito dos Dízimos nas Escrituras.
Abraão aprendeu que deveria devolver o que pertence ao Senhor.
 A postura de Abraão diz algo para nós:
 Foi voluntária, sem exigência da lei.
 Foi uma expressão do reconhecimento das bênçãos divinas, e de que o
Senhor é legítimo dono de todas as coisas (v 22).
 Foi uma expressão de gratidão a Deus.
(1) Na Lei de Deus, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte
das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas
como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (Lv 27.30-32; Nm
18.21,26; Dt 14.22-29; Lv 27.30). O dízimo era usado primariamente para cobrir
as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes.
 2) No âmago do dízimo, achava-se a idéia de que Deus é o dono de tudo (Ex
19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a
Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém
possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27;
1Co 4.7). Nas leis sobre o dízimo, Deus estava simplesmente ordenando que
os seus lhe devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.
 3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas
oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico
descreve várias oferendas rituais: o holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de
manjares (Lv 2; 6.14-23), a oferta pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo
pecado (Lv 4.1—5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14—6.7; 7.1-10).
DIZIMOS NO AT:
 Gênesis 28:22 e a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de
tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo.
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 Levítico 27:32 No tocante às dízimas do gado e do rebanho, de tudo o que
passar debaixo do bordão do pastor, o dízimo será santo ao SENHOR.
 Números 18:26 Também falarás aos levitas e lhes dirás: Quando receberdes
os dízimos da parte dos filhos de Israel, que vos dei por vossa herança, deles
apresentareis uma oferta ao SENHOR: o dízimo dos dízimos.
 Ageu – 1. 6 Tendes semeado muito e recolhido pouco; comeis, mas não
chega para fartar-vos; bebeis, mas não dá para saciar-vos; vestis-vos, mas
ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o para pô-lo num saquitel
furado.
7 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Considerai o vosso passado.
8 Subi ao monte, trazei madeira e edificai a casa; dela me agradarei e serei
glorificado, diz o SENHOR.
9 Esperastes o muito, e eis que veio a ser pouco, e esse pouco, quando o
trouxestes para casa, eu com um assopro o dissipei. Por quê? —diz o SENHOR
dos Exércitos; por causa da minha casa, que permanece em ruínas, ao passo
que cada um de vós corre por causa de sua própria casa.
10 Por isso, os céus sobre vós retêm o seu orvalho, e a terra, os seus frutos.
 (Ml 3. 7-12).

 O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO.


 O que Jesus disse em Mt 5.17-20; Mt 23.23. Jesus não omitiu a prática
dos dízimos nem das ofertas. Ensinou no templo junto do gazofilácio, e
aos seus discípulos que deveriam dar a César o que é de césar, e a Deus
o que é de Deus.
 Devolver o que pertence ao Senhor é um exemplo de fé. Hebreus 7. 1-10: Se
o dízimo fosse uma prática nociva a igreja de Cristo, jamais seria mencionada
nestes termos. Em 1 Coríntios 9.9-14, a Bíblia ensina: “os que pregam o
evangelho que vivam do evangelho”.
 2 Coríntios 9.6-15- “Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o
que semeia com fartura com abundância também ceifará. Cada um contribua
segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade;
porque Deus ama a quem da com alegria”.
 O NT apresenta o dízimo como uma prática da igreja primitiva. Em Atos, os
crentes de Jerusalém extremamente confiantes na volta do Senhor Jesus,
davam tudo o que tinham para suprir as necessidades dos mais pobres: (At 2.
44-45), (Atos 4. 32-37).
 Lc. 6.38 - dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida,
transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que
tiverdes medido vos medirão também.
 1 Co 16. 1-2. Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como
ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós
ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para
que se não façam coletas quando eu for.
 As razões para entregarmos o que pertence ao Senhor são incontáveis, e o
crente que procura entender com a mente espiritual não têm dúvidas, mas os
que amam o dinheiro sobre todas as coisas, ou não amam a causa de Cristo,
tem também as suas razões para não contribuir. Preferem dar ao diabo em
vícios, jogos, loteria e acabam gastando muito mais.
 William Colgate, quando criança dava 10 centavos de cada dólar recebido.
Algum tempo depois foi para Nova York trabalhar e fez um acordo com
Deus sobre a fidelidade. Conta-se que à medida que seus negócios
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prosperavam, ele foi aumentando sua contribuição, primeiro para 20%, depois
para 50% e depois para 90%. Depois que os filhos já estavam todos formados
e com vida própria ele passou a dar 100% da sua renda para Deus. Foi um
dos maiores sustentadores de missionários em todo o tempo.

LIÇÃO: 10
IGREJA PRESBITERIANA
DO BRASIL
 TEXTO: Atos 4.23-31
 QUEM SOMOS E DE ONDE VIEMOS?
 Precisamos entender que temos uma IDENTIDADE. Essa identidade tem a
ver com as raízes, a história.
 Infelizmente muitos presbiterianos ignoram a sua identidade, não sabem
exatamente quem são, como igreja. Não conhecem suas origens históricas,
teológicas, denominacionais e desta forma tem dificuldades de posicionar em
questões complexas.
 QUEM SOMOS?
A IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL – (sigla IPB) – É uma federação
de igrejas que têm em comum uma HISTÓRIA, uma forma de GOVERNO,
uma TEOLOGIA, bem como um PADRÃO DE CULTO e de vida
comunitária.
 Históricamente, a IPB pertence à família das igrejas reformadas ao redor do
mundo, tendo surgido no Brasil em 1859, como fruto do trabalho missionário
da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos. Suas origens mais remotas
encontra-se nas reformas protestantes suíça e escocesa, no século 16,
lideradas por personagens como Ulrico Zuínglio (1484-1531), João Calvino e
João Knox.
 O nome “Igreja Presbiteriana” vem da maneira como a igreja é administrada,
ou seja, através de “presbíteros” eleitos pelas comunidades locais. Essas
comunidades são governadas por um “Conselho” de presbíteros e estes
oficiais também integram os concílios superiores da igreja, que são os
PRESBITÉRIOS, OS SÍNODOS E O SUPREMO CONCÍLIO.
 Quanto a sua teologia, a IPB é herdeira do pensamento do reformador
João Calvino (1509-1564) – e das notáveis formulações confessionais
(Confissão de Fé e Catecismos) elaboradas pelos reformados nos
séculos 16 e 17. Dentre estas se destacam os documentos elaborados
pela Assembleia de Westminster, reunida em Londres na década de
1640. Esses documentos são adotados oficialmente pela IPB como os
seus símbolos de fé ou padrões doutrinários.
 O culto presbiteriano caracteriza-se por sua SIMPLICIDADE, ênfase
Teocêntrica (centralidade do Deus triúno), reverencia, hinos com conteúdo e
a prioridade da pregação.
 EM QUE CREMOS
 Nós cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus, inerrante, infalível e
suficiente; única regra de fé e conduta;
Nós cremos no único Deus vivo e verdadeiro, soberano criador e
sustentador de todas coisas: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo;
Nós cremos que Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio ao mundo, encarnou-
se e viveu em total obediência à lei de Deus e morreu em nosso lugar, para
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ser o nosso Salvador e Senhor;
Nós cremos que Jesus ressuscitou dentre os mortos e está à direita de
Deus Pai, de onde intercede por nós, sendo o único Mediador entre Deus e
os homens;
Ø Nós cremos que somos salvos exclusivamente pela graça de Deus e não
pelas nossas obras;
Nós cremos que recebemos a salvação pela fé em Jesus Cristo e não
pelos nossos méritos ou mesmo pelas benemerências dos santos que
viveram antes de nós;
Nós cremos que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Por
isso, todos, em toda parte, precisam se arrepender e colocar sua confiança
exclusivamente em Cristo para a salvação;
Nós cremos que todo aquele que vem a Jesus Cristo, pela fé, e nele crê
tem a vida eterna e jamais perecerá eternamente;
Nós cremos que o dia de receber a Cristo é hoje, visto que depois da
morte não há mais chance de salvação, uma vez que depois dela vem o juízo
e então, cada um vai ter que prestar conta da sua vida;
 Nós cremos que Jesus Cristo vai voltar em glória e todos aqueles que
nele creram receberão um corpo transformado e reinarão com ele para todo o
sempre, enquanto aqueles que se mantiveram rebeldes e recusaram a sua
oferta de salvação serão banidos para sempre da face de Deus.
 A IMPLANTAÇÃO DO PRESBITERIANISMO NO BRASIL (1859).
 Chegou ao Brasil resultado do pioneirismo e desprendimento do Rev. Ashbel
Green Simonton (1833 - 1867). Nascido em West Hanover, na Pensilvânia.
Inicialmente pensou em ser professor ou advogado. Alcançado por um reavivamento
em 1855, fez sua profissão de fé e pouco depois ingressou no seminário de
Princenton. Candidatou-se perante a Junta de Missões estrangeiras da IP do
Estados Unidos, citando o Brasil. Dois meses após a sua ordenação, embarcou para
o Brasil, chegando ao Rio de Janeiro em 12 de Agosto de 1859, aos 26 anos de
idade.
 Em 22 de Abril de 1860, Simonton dirigiu o seu primeiro culto em português.
Em janeiro de 1862, recebeu os primeiros membros, sendo fundada a Igreja
Presbiteriana do Rio de Janeiro. No breve período em que viveu no Brasil, Simonton,
auxiliado por alguns colegas, fundou o primeiro jornal evangélico do país (imprensa
evangélica 1864), criou o primeiro Presbitério 1865 e organizou o primeiro seminário
do Brasil em 1867.
 Morreu vitimado pela febre amarela aos 34 anos, em 1867. (sua esposa havia
morrido três anos antes).
 Principais colaboradores da implantação do Presbiterianismo:
 Alexander L. Blackford (cunhado de Simonton) – em 1865 organizou as
igrejas de São Paulo e Brotas.
 Francis J.C Schneider – trabalhou com imigrantes alemães em Rio Claro (SP)
e foi missionário na Bahia.
 George W. Chamberlain – grande evangelista pastor em São Paulo.
 O homem que mais contribui para organização de igrejas nos primeiros 10
anos foi o Rev. José Manoel da Conceição (1822 - 1873), um ex-sacerdote que se
tornou o primeiro brasileiro a ser ordenado ministro do evangelho em 1865.
 Hoje a igreja caminha com mais de 4000 igrejas e mais de 4000
congregações.
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LIÇÃO 11
 IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL – O SISTEMA DE GOVERNO
PRESBITERIANO.
 ATOS 15
 A Igreja Presbiteriana adota um sistema representativo de governo.
 Existe o sistema Episcopal, Congregacional e Presbiteriano.
 No sistema Episcopal uma só pessoa decide.
 No Congregacional todos tomam parte das decisões.
 No sistema presbiteriano, os membros reunidos em assembleia elegem os
seus representantes. E estes formam os concílios.
 Os concílios em ordem crescentes são: Conselho, Presbitério, Sínodo e
Supremo Concilio.
 O GOVERNO DA IGREJA LOCAL
 Não há uma determinação do numero mínimo de membros para a
organização de uma igreja Presbiteriana, mas a Constituição da IPB preceitua que
“uma comunidade de cristãos poderá ser organizada em Igreja, somente quando
oferecer garantias de estabilidade, não só quanto ao numero de crentes professos,
mas também quanto aos recursos indispensáveis a manutenção regular de seus
encargos, inclusive as causas gerais e disponha de pessoas aptas para os cargos
eletivos” (CIPB Art. 5º.)
 O governo, a disciplina e a administração de uma IPB são exercidos pelo
Conselho. Pastor e Presbíteros. Auxiliados pelos Diáconos. Eleitos por um mandato
de 5 anos.
 A Junta Diaconal cuida da ordem do templo e seus arredores e da assistência
social.
 Alguns atos do Conselho dependem da aprovação dos membros da Igreja,
reunidos em assembleia.
 PRESBITÉRIO
 Um grupo de igrejas de uma determinada região formam o Presbitério. Toda
IPB pertence a um Presbitério. O Presbitério é uma assembleia de pastores e
presbíteros. Os pastores são membros do presbitério e os presbíteros são
representantes das igrejas. Cada igreja manda um representante (Presbítero eleito
pelo conselho) junto ao Presbitério. São necessários, no mínimo, quatro igrejas e
quatro pastores para a formação de um Presbitério. Os Presbitérios reúnem-se,
ordinariamente, pelo menos uma vez por ano.
 O Presbitério supervisiona o trabalho dos pastores e dos Conselhos.
Principais atribuições: 1- Organizar igrejas locais; 2- ordenar pastores e dar-lhe
transferência para outro presbitério; 3- designar os pastores para as igrejas; 4 –
julgar os atos dos Conselhos.
 O SÍNODO
 Um grupo de Presbitérios de uma determinada região formam um
sínodo. Todo presbitério pertence a um sínodo. São necessários no mínimo 3
presbitérios para organizar um sínodo. Os representantes são eleitos pelos
presbitérios, pastores e presbíteros.
 Os Sínodos reúnem-se, ordinariamente, nos anos ímpares. As principais
funções de um Sínodo são: organizar, constituir ou dissolver os Presbitérios;
julgar os atos dos Presbitérios.
 O SUPREMO CONCÍLIO
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 O Supremo Concílio é o maior concilio da IPB. Reúne-se ordinariamente, de
quatro em quatro anos, nos anos pares. Representantes de todos os Presbitérios.
 Para se orientar no governo e na disciplina, os concílios têm a Constituição.
 O bom funcionamento desse sistema depende em muito da assembleia, se
ela elegerem para o presbiterato as pessoas com as melhores qualificações para
exercer este ofício, a igreja terá um Conselho, piedoso, temente a Deus,
competente, dedicado e operoso.

LIÇÃO 12 –
COMPROMISSO CRISTÃO...
DECLARAÇÃO DE FÉ, PROMESSAS E COMPROMISSOS.
O compromisso do presbiteriano autêntico tem duas dimensões: espirituais e
institucional. A dimensão espiritual diz respeito ao seu relacionamento pessoal
com Jesus Cristo; e a dimensão institucional, ao seu relacionamento com a
igreja. O plano de Deus para a nossa salvação inclui a igreja como organização
instituída pelo Senhor Jesus para reunir e congregar seu povo. O verdadeiro
cristão pertence a igreja invisível e deve pertencer também a igreja visível.
 Quem recebe Jesus como Salvador e Senhor deve confessar isso diante dos
homens. Mateus 10.32,33. É por isso, que exigimos a pública profissão de fé
daqueles que pedem o batismo.
 Mas, o que é profissão de fé?
 É uma cerimônia pública, onde o crente faz uma declaração de fé, reconhece
deveres, faz promessas e assume o compromisso com a igreja e com Jesus
Cristo.
 Na cerimônia de profissão de fé, a pessoa que está sendo recebida como
membro de uma IPB faz a seguinte declaração de fé, que inclui também
promessas e compromissos:
 Creio em um só Deus que subsiste em três pessoas: o Pai, criador de todas
as coisas visíveis e invisíveis; o Filho, que foi concebido por obra do Espírito
Santo e nasceu da virgem Maria, o qual morreu pelos nossos pecados e
ressuscitou para nossa justificação; e o Espírito Santo, santificador das
nossas almas e doador da vida.
 Creio que as Escrituras Sagradas do Antigo e Novo Testamento são a
Palavra de Deus e a única regra de fé e pratica dada por ele a igreja.
 Confesso que fui concebido em pecado, que por natureza, sou incapaz de
cumprir perfeitamente a lei de Deus.
 Creio que o sangue de Cristo me purifica de todo o pecado, e que não há
outro caminho para se achegar a Deus, a não ser por Jesus.
 Estou agora sinceramente arrependido do mal que tenho feito diante de Deus
e resolvido a fazer uso diligente de todos os meios de graça por ele
ordenados para o bem de seu povo, e a seguir os preceitos de sua lei,
deixando de fazer o que ele me proíbe em sua Palavra, e fazendo toda a sua
vontade auxiliado por sua graça.
 Prometo agora como membro desta igreja, me sujeitar sempre á disciplina, e
as autoridades nela constituídas para o ensino e governo, enquanto forem
fiéis as Sagradas Escrituras.
 A Profissão de fé não é o ponto final do testemunho público do crente; é
o ponto de partida (Mt 5.13-16).
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 COMPROMISSO COM A IGREJA.
 A IPB estabelece normas de conduta e de comportamento para seus
membros, e exige deles o cumprimento de alguns deveres.
 São deveres dos membros da Igreja, conforme o ensino e o espírito de
Nosso Senhor Jesus Cristo:
 Viver de acordo com a doutrina e prática da Escritura sagrada;
 Honrar e propagar o Evangelho pela vida e pela palavra;
 Sustentar a Igreja e as suas Instituições, moral e financeiramente;
 Obedecer as autoridades da Igreja, enquanto estas permanecerem fiéis
as Sagradas Escrituras;
 Participar dos trabalhos e reuniões da sua Igreja, inclusive assembléias.
 COMPROMISSO COM JESUS
 O que diz Lucas 9.23?
 Mateus 10.37?
 João 3.3?
 Lucas 9.60?
 Lucas 9.62?
 Mateus 15.8?
 João 6.67
 Mateus 7.21-23.
 Muitas pessoas se julgam cristãs, mas, na realidade, são apenas admiradoras
de Jesus Cristo. Outras gostam de Jesus e, por isto, pensam ser cristã. Mas,
o verdadeiro cristão é aquele que tem compromisso com Jesus.
 Esse compromisso – leva o cristão a abandonar qualquer outra forma de
culto. (idolatria). Sl 115; Isaias 44. – Romanos 14
 Qualquer imagem de escultura, quadro, objeto, adesivos é abominável diante
de Deus. (Ap. 22.14,15).
 CONCLUSÃO:
 Um dos maiores problemas da igreja em nossos dias é a falta de
compromisso de seus membros. Falta seriedade com a Palavra de Deus.
Falta responsabilidade com a igreja. Falta compromisso com Jesus Cristo. O
resultado disso é uma fraqueza generalizada dos membros da igreja que
resulta no enfraquecimento da própria igreja.
Bibliografia
Breve Catecismo de Westminster
Catecismo Maior de Westminster
Confissão de Fé de Westminster
As Institutas – João Calvino
Teologia Sistemática – Lois Berkhof
Cinco Pontos do Calvinismo – Seaton
História da IPB – Julio Andrade Ferreira

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