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DEUS 2
É VISTO, O AMOR É SENTIDO E ONDE VIDAS SÃO TRANSFOMADAS! Rev.
Maksuel Silva
O QUE É DISCIPULADO?
”O termo discipulado vem do latim discipulatu e significa “aprender”,
“aprendizagem”, prática de determinadas funções como exercício preliminar
para o desempenho delas”.
Percebe-se, então, que o discipulado é um processo de ensino-
aprendizagem, onde o que ensinar aprende com o que é ensinado e vice-
versa.
O objetivo é formar novos discipuladores, já que a Visão não pode parar.
DISCIPULADO DE CRISTO.
INTRODUÇÃO:
Lição 1
TOTAL DEPRAVAÇÃO
Lição 2
ELEIÇÃO
INCONDICIONAL
Deus, antes de assentar a fundação do mundo, de acordo com Seu propósito eterno
e imutável, e a deliberação secreta e o prazer de sua vontade, escolheu em Cristo
para a glória eterna, por Sua graça e amor, sem qualquer outra coisa na criatura
como uma condição ou causa que O movesse a isso - (Cap X CFW).
A doutrina da eleição incondicional é consequência natural da doutrina da
depravação total. Se de fato o homem está morto e preso em cativeiro, e cego,
então a solução para todas essas condições está fora dele mesmo. Pode o morto se
levantar?
Se, entretanto, alguns homens e mulheres de fato são levantados de sua morte
espiritual – “nascidos de novo” como coloca o Evangelho de João – e uma vez que
são incapazes de operar essa obra por si mesmos, então devemos concluir que foi
Deus que os levantou.
Se o homem é incapaz de se salvar em decorrência da queda em Adão ter sido total,
e se somente Deus pode salvar, e se todos não são salvos então a conclusão tem
que ser que Deus não escolheu salvar a todos.
(Dt 7.7 – Não vos teve o SENHOR afeição, nem vos escolheu porque fôsseis
mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos,
2 Tm 1.9 – que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as
nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada
em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos,
Rm 9.11 – E ainda não eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado o
bem ou o mal (para que o propósito de Deus, quanto à eleição, prevalecesse,
não por obras, mas por aquele que chama),
Jesus ensinou a doutrina da Eleição incondicional. (Lc 4.25-27).
O que fizeram as autoridades quando ouviram isso de Jesus? (Lc 4. 28-30).
João 15.16 - Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos
escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso
fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele
vo-lo conceda
Romanos 9.15,21 - Pois ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me
aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter
compaixão. Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro
fazer um vaso para honra e outro, para desonra?
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Efésios 1.4-5 - assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo,
para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou
para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o
beneplácito de sua vontade,
Os arminianos dizem que a Eleição é condicional. Deus escolheu aqueles que
sabiam – responderiam ao evangelho, por causa do livre arbítrio o homem
escolheria a Deus ou não.
Mas como podemos explicar estes textos e outros? Nós aceitamos a Cristo,
por que primeiro Ele nos escolheu. (Ef 2.10; At 13.48). Explica esses textos
de outra forma!
“Se for eleito então posso pecar à vontade, pois sou escolhido e não vou
perder minha salvação. Vou para o mundo e depois eu volto para Igreja”.
(objeções dos que não aceitam a doutrina da Eleição).
2 Pedro 1.10 -11
Rm 6.1-23.
Romanos 11.7 - Que diremos, pois? O que Israel busca, isso não conseguiu;
mas a eleição o alcançou; e os mais foram endurecidos,
2 Ts 2.13-14 - Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós,
irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio
para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade, para o que
também vos chamou mediante o nosso evangelho, para alcançardes a glória
de nosso Senhor Jesus Cristo.
2 Tm 1.9-10 - que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não
segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça
que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos, e manifestada,
agora, pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual não só
destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o
evangelho,
João 6.37 - Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a
mim, de modo nenhum o lançarei fora.
João 6. 44,45 - Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o
trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos profetas: E serão
todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que da parte do Pai tem
ouvido e aprendido, esse vem a mim.
Lição 3
EXPIAÇÃO LIMITADA
É uma doutrina que tem sido sustentada por alguns dos maiores mestres da
tradição cristã, entre eles Agostinho, Próspero de Aquitaine, Pedro o
Lombardo, Tomás de Aquino, bem como Calvino e toda a tradição calvinista
após ele.
Agostinho (354-430) - Agostinho de Hipona, o maior de todos os pais da
igreja, ensinou a maioria dos elementos da expiação definida e foi o “primeiro
grande defensor da eficácia e do particularismo da graça de Deus”.
Próspero (aproximadamente 390-460) - teólogo francês, vivendo em
Marselha na época da erupção da controvérsia semi-Pelagiana em 426.
Pedro, o Lombardo (1100-1160) - ele ensinou que a morte de Cristo foi
“suficiente” para redimir todos, mas “eficiente” somente “para os eleitos”.
Tomás de Aquino (1224) - Em sua grande obra, Summa Theologiae, ensinou
sem ambiguidade que Cristo morreu eficazmente somente pelos eleitos.
A Expiação Limitada está relacionada ao fato central do evangelho, isto é, o
propósito da morte de Cristo na Cruz. Está relacionada a Salvação do
homem. A pergunta que surgiu na formulação da doutrina é essa: QUEM
DEVE SER SALVO? A resposta é claro; “ O HOMEM”. Mas o ensinamento
bíblico sobre o homem mostrou que, em seu estado natural o homem é
completamente incapaz de salvar a si mesmo.
Se o homem não possui capacidade de Salvar a si mesmo, e existem
homens e mulheres que são salvos, logo alguém os salvou. E somente Deus
tem poder para Salvar. “ISTO É ELEIÇÃO” (Rm 9.11).
Para que esta salvação fosse perfeita e satisfatória, era necessária para
purificação dos pecados dos eleitos uma EXPIAÇÃO, que foi realizada por
Cristo na Cruz. “CRISTO SUPORTOU O CASTIGO, E OBTEVE SALVAÇÃO”.
Ele suportou o castigo de quem, e adquiriu a salvação para quem? Há
três possibilidades:
Cristo morreu para salvar a todos os homens sem distinção.
Cristo morreu para salvar a ninguém em particular.
Cristo morreu para salvar a alguns.
A primeira diz que todos os homens serão salvos.
A segunda é dos arminianos que diz que a obra de Cristo na Cruz foi
para todos os homens, mas, sua obra na cruz não se torna eficiente até que o
homem “se decida por” Cristo, e seja salvo em conseqüência dessa
aceitação.
A terceira é a defesa Calvinista, que diz que Cristo morreu eficazmente para
salvar a um certo número de pecadores que mereciam o inferno, em quem o
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Pai já havia fixado seu Amor graciosamente e por eleição. Jesus pagou a
dívida desses eleitos, e por eles satisfez a justiça de Deus.
É este terceiro ponto que chamamos de EXPIAÇÃO LIMITADA
Ef 1.4 – assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para
sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor
João 17.9 – É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles
que me deste, porque são teus;
Mt 26.28 - porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado
em favor de muitos, para remissão de pecados.
Ef 5.25- Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a
si mesmo se entregou por ela,
Rm 4.24,25 – mas também por nossa causa, posto que a nós igualmente nos
será imputado, a saber, a nós que cremos naquele que ressuscitou dentre os
mortos a Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por causa das nossas
transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação.
João 6.37 - Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a
mim, de modo nenhum o lançarei fora.
Mt 22.14 – Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.
Mateus 24:31 - E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de
trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a
outra extremidade dos céus.
João 10. 11 Jesus diz, “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida
pelas ovelhas”. No 15 Jesus declara, “Eu dou a minha vida pelas ovelhas”.
E em contraste com este sacrifício voluntário por Suas ovelhas, há o fato
apresentado no verso 26 de que algumas pessoas não são ovelhas de Jesus.
Jesus diz, “Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas”. A
distinção que Jesus faz é muito clara. Ele fala de dois grupos de pessoas:
Suas ovelhas e aqueles que não são Suas ovelhas. Pelo primeiro grupo,
Jesus deu a Sua vida; Ele morreu pelas Suas ovelhas. Pelo último grupo,
Jesus não morreu; eles não são Suas ovelhas. Portanto, também, eles não
crêem nEle. Novamente aqui é muito claro que o pagamento que Jesus fez
pelo pecado na cruz é um pagamento por um grupo específico de pessoas —
não um pagamento pelos pecados de todo mundo.
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Lição 4
IRRESISTÍVEL
GRAÇA
João 6.37 - Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a
mim, de modo nenhum o lançarei fora.
João 6.44,45 – Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o
trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos profetas: E serão
todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que da parte do Pai tem
ouvido e aprendido, esse vem a mim.
Romanos 8.14 – Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são
filhos de Deus.
Gl 1.15,16 – Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me
chamou pela sua graça, aprouve revelar seu Filho em mim, para que eu o
pregasse entre os gentios, sem detença, não consultei carne e sangue,
1 Pe 2.9 – Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de
propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele
que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
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1 Pe 5.10 -Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua
eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de
aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar.
Atos 16 -. “Paulo pregou e falou aos ouvidos de Lídia, mas o Espírito Santo
abriu e falou ao coração de Lídia”.
Os arminianos crêem que o homem pode resistir o chamado ao evangelho
de Deus. Isto é, resistir os dois chamados.
EXEMPLOS DO AT: foram chamados e não houve a possibilidade da recusa.
Abraão.
Davi.
Moisés.
Jeremias.
JONAS.
Para que serve este chamado de Deus?
É um chamado para a comunhão de Jesus Cristo 1 Co 1.9.
Para herdarem bênçãos 1Pe 3.9.
Para a liberdade Gl 5.13.
Para Paz 1 Co 7.15.
Para Santidade 1 Ts 4.7.
Para uma esperança única Ef 4.4.
Para a vida eterna 1 Tm 6.12.
Para o reino e glória de Deus 1 Ts 2.12.
Existem três forças trabalhando na questão da salvação do homem:
A vontade do homem.
A vontade do diabo.
A vontade de Deus.
Qual será a vitoriosa?
Se a vontade de Deus não for vitoriosa na questão de nossa salvação, então
a vontade do diabo o será, pois o diabo é mais forte do que nós.
Se Deus na conversão persuadisse só moralmente, então não
apresentaria um poder tão grande na salvação dos homens quanto o diabo na
destruição deles. De quem será a vontade vitoriosa?
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Lição 5
PERSEVERANÇA
DOS SANTOS.
SACRAMENTOS.
O QUE É UM SACRAMENTO?
A palavra sacramento não se encontra na Escritura. É derivada do termo
latino sacramentum.
Sacramento é uma santa ordenança instituída por Cristo, na qual, mediante
sinais perceptíveis, a graça de Deus em Cristo e os benefícios da aliança da
graça são representados, selados e aplicados aos crentes, e estes, por sua
vez, expressam sua fé e sua fidelidade a Deus. (Berkhof)
BATISMO
O batismo corresponde à circuncisão praticada na antiga aliança. A
circuncisão foi instituída como sinal e selo do pacto estabelecido com Abraão
(Gn 17.9-14; Rm 4.11-13). E o batismo é o sinal e selo da nossa aliança,
estabelecida por Jesus Cristo.
O batismo significa e sela nossa união com Cristo. (Rm 6.4-5).
O batismo significa e sela a nossa participação nas bênçãos do pacto da
graça. A promessa principal deste pacto é que Deus será o nosso Deus e
também da nossa descendência (Gl 4.7).
O batismo significa e sela a promessa de pertencermos ao Senhor (1 Pe 2.9).
O batismo é um meio de graça.
A Igreja não sabe de nenhum outro meio senão o Batismo que assegura
a entrada para a eterna bem-aventurança..." Pág. 320, #1257
"Os fiéis são nascidos de novo pelo Batismo..." Pág. 311, #1212
Não podemos aceitar essa idéia.... o batismo não salva ninguém – quem salva é
somente Jesus Cristo. O problema está no significado do batismo e não na forma.
SACRAMENTOS DA ICAR
Por que do batismo se exige muita água e na Santa Ceia é aceito um minúsculo
cálice e pão?
Mais uma vez o que importa não é a forma e sim o significado e o que ela
representa.
Lição 8
CONHECENDO A PALAVRA DE DEUS.
Quem escreveu a Bíblia?
=> Homens escolhidos por Deus registraram o ensino que o Senhor a eles
revelou, Lucas 1:1-4, Atos 1:1-2, 1 Pedro 1:10-12 e 2 Pedro 1:18-21
=> Cerca de 36 ou 40 escritores que viveram em tempos e lugares diferentes,
mas cujos escritos revelam perfeita harmonia.
Originalmente a Bíblia fora escrita em três línguas, a saber: hebraica,
aramaica e grega. Alguns comentadores dizem que provavelmente Abraão
deixou de usar a velha língua semítica — A caldaica — a qual era a da sua
própria terra (Gên. 12:1-5), quando saiu de Ur, e adotou a língua dos
cananeus, em cujo meio foi morar. A sua descendência — os hebreus — mais
tarde, durante o cativeiro em Babilônia, deixou de falar a língua hebraica e
adotou a caldaico-aramaica, a qual continuou a ser falada até os tempos de
Jesus Cristo.
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Esta língua cananéia, que Abraão usou, era, provavelmente, a mesma ou
alguma forma dela, que foi conhecida mais tarde como hebraica. Parece que a
língua hebraica foi chamada «a língua de Canaã» (Is. 19:18). Algumas das
tabuinhas de Tel-el-Amarna, descobertas em 1887 no Egito, assim chamadas pelo
nome do lugar em que foram achadas, com data de 400 anos mais ou menos depois
de Abraão, são escritas em boa língua cananéia ou língua hebraica.
A Língua do Velho Testamento
Com poucas exceções, o Velho Testamento foi escrito na língua hebraica.
Esta era a língua do povo de Israel e é chamada «a língua judaica» (II Reis 18:26).
Três períodos em que se divide a história do desenvolvimento da língua.
1) O período em que foi escrito o Pentateuco. É o da língua hebraica falada
no tempo de Moisés.
2) O período em que a língua alcançou o ponto do seu maior desenvolvimento
em pureza e refinamento. Neste foram escritos os livros de Juízes, Samuel, Reis,
Crônicas, Salmos dê Davi, Provérbios e os demais livros de Salomão e as profecias
de Isaías, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum e Habacuque.
3) O período em que foram escritos os demais livros de profecias, assim
como os de Ester, Esdras e Neemias. Durante esta época, palavras, frases e línguas
estrangeiras tinham sido incorporados à hebraica.
O Cânon do Antigo Testamento foi formado num período aproximado de
1.046 anos - de Moisés a Esdras. Moisés começou a escrever o Pentateuco cerca
de 1491 a.C., Esdras surge por volta de 445 a.C.
A Língua do Novo Testamento
Os livros do Novo Testamento foram escritos originalmente na língua grega,
conhecida como helênica, porque os gregos eram chamados helenos ou o povo de
Helas. Depois da grande conquista de Alexandre Magno, rei da Macedônia, filho de
Filipe e de Olímpia, a língua grega, numa forma helênica, espalhou-se em toda parte
do Egito e do Oriente, e tornou-se a língua vernácula dos hebreus que residiam nas
colônias de Alexandria e outras partes.
O nome Bíblia foi usado pela primeira vez por Crisóstomo no século IV. É
derivado de «Biblos», uma palavra grega que significa livros.
O nome Testamento não se encontra como um título na Bíblia. E derivado do
latim testamentum. Na língua grega esta palavra significa concerto (Heb. 7:22). A
mesma palavra é usada em II Coríntios 3:6, 14 como Testamento.
Os nomes internos são:
A Palavra de Deus (Heb. 4:12)
A Escritura de Deus (Êx. 32:16)
As Sagradas Letras (II Tim. 3:15)
A Lei (Mat. 12:5)
A Escritura da Verdade (Dan. 10:21)
As Palavras de Vida (At. 7:38)
A Bíblia é uma verdadeira biblioteca de 66 livros, 39 livros no AT e 27 no NT.
Nesses 66 livros notamos o trabalho de aproximadamente 40 pessoas de diversas
vocações. Ao escrever, cada escritor manifesta o seu próprio estilo e características.
0 trabalho de todos levou uns 1.600 anos — desde 1500 antes de Jesus
Cristo, quando Moisés começou a escrever (Êx. 17:14), entre as trovoadas do Sinai,
até 97 D.C quando o apóstolo João, escreveu o Apocalipse. Todos os autores
escreveram inspirados pelo Espírito Santo. Entretanto, há na Bíblia um só plano, que
de fato mostra que havia um só autor divino, guiando os humanos.
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A Bíblia Contém
6 Livros
TOBIAS (200 a.C.) - É uma história novelística sobre a bondade de Tobiel (pai de Tobias) e
alguns milagres preparados pelo anjo Rafael.
· justificação pelas obras - 4:7-11; 12:8
· mediação dos Santos - 12:12
· superstições - 6:5, 7-9, 19
· um anjo engana Tobias e o ensina a mentir 5:16 a 19
JUDITE (150 a.C.) É a História de uma heroína viúva e formosa que salva sua cidade
enganando um general inimigo e decapitando-o. grande heresia é a própria história onde os
fins justificam os meios.
BARUQUE (100 a.D.) - Apresenta-se como sendo escrito por Baruque, o cronista do profeta
Jeremias, numa exortação aos judeus quando da destruição de Jerusalém. Porém, é de
data muito posterior, quando da segunda destruição de Jerusalém, ano 70 d. C.
Traz entre outras coisas, a intercessão pelos mortos - 3:4.
ECLESIÁSTICO (180 a.C.) - É muito semelhante ao livro de Provérbios, não fosse as tantas
heresias:
· justificação pelas obras - 3:33,34
· trato cruel aos escravos - 33:26 e 30; 42:1 e 5
· incentiva o ódio aos Samaritanos - 50:27 e 28
SABEDORIA DE SALOMAO (40 a.D.) - Livro escrito com finalidade exclusiva de lutar
contra a incredulidade e idolatria do epicurismo (filosofia grega na era Cristã).
Apresenta:
o corpo como prisão da alma - 9:15
· doutrina estranha sobre a origem e o destino da alma 8:19 e 20
· salvação pela sabedoria - 9:19
CÂNON: É uma palavra grega e significa literalmente "Vara reta de medir"; no sentido
religioso Cânon não significa aquilo que mede, mas aquilo que serve de regra ou norma.
FORMAÇÃO DO CANON
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Primeiro Concílio de Nicéia, realizado no ano 325 d.C., é considerado o
primeiro grande Concílio da Igreja. O Bispo Atanásio de Alexandria, elaborou o
documento que definiria os 27 livros que compõem o Novo Testamento da Bíblia
Sagrada.
LIÇÃO 9
MORDOMIA CRISTÃ.
Provérbios 3.9-10.
“Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua
renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os
teus lagares”.
A doutrina da Mordomia Cristã é muito abrangente, pois ela trata de como o
cristão administra seu tempo, seu corpo, sua vida pessoal, sua vida familiar,
sua vida profissional e também trata de como o cristão administra os seus
bens.
A administração dos bens e principalmente ao se tratar dos dízimos e ofertas,
é onde muitas pessoas ao longo dos anos tem pecado contra o nosso Deus.
Há pelo menos três correntes de pensamento a respeito dos dízimos:
São os chamados “legalistas”, que afirmam que o dízimo é coisa do passado,
do Antigo testamento, do período da lei. A desculpa é que “não estamos
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debaixo da lei, mas sim da graça, devemos obediência ao Novo Testamento e
não ao Antigo.
São os chamados “liberais”, que afirmam que o dízimo é coisa figurada na
quantia e no seu exercício. O dízimo pode ser 10%, 20%, 50% da receita, do
tempo ou dos talentos pessoais, ou até mesmo você dar quanto pode ou
quanto sobra. Tudo depende de você.
São os chamados “Reformados”, que afirmam que a bênção do dízimo está
na fidelidade da sua contribuição e do seu valor Biblicamente estipulado.
Esses verdadeiramente sabem que, sendo crentes e obedientes à Palavra;
Deus os fará prosperar material e espiritualmente.
DEFINIÇÃO DE DÍZIMOS E OFERTAS.
LIÇÃO: 10
IGREJA PRESBITERIANA
DO BRASIL
TEXTO: Atos 4.23-31
QUEM SOMOS E DE ONDE VIEMOS?
Precisamos entender que temos uma IDENTIDADE. Essa identidade tem a
ver com as raízes, a história.
Infelizmente muitos presbiterianos ignoram a sua identidade, não sabem
exatamente quem são, como igreja. Não conhecem suas origens históricas,
teológicas, denominacionais e desta forma tem dificuldades de posicionar em
questões complexas.
QUEM SOMOS?
A IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL – (sigla IPB) – É uma federação
de igrejas que têm em comum uma HISTÓRIA, uma forma de GOVERNO,
uma TEOLOGIA, bem como um PADRÃO DE CULTO e de vida
comunitária.
Históricamente, a IPB pertence à família das igrejas reformadas ao redor do
mundo, tendo surgido no Brasil em 1859, como fruto do trabalho missionário
da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos. Suas origens mais remotas
encontra-se nas reformas protestantes suíça e escocesa, no século 16,
lideradas por personagens como Ulrico Zuínglio (1484-1531), João Calvino e
João Knox.
O nome “Igreja Presbiteriana” vem da maneira como a igreja é administrada,
ou seja, através de “presbíteros” eleitos pelas comunidades locais. Essas
comunidades são governadas por um “Conselho” de presbíteros e estes
oficiais também integram os concílios superiores da igreja, que são os
PRESBITÉRIOS, OS SÍNODOS E O SUPREMO CONCÍLIO.
Quanto a sua teologia, a IPB é herdeira do pensamento do reformador
João Calvino (1509-1564) – e das notáveis formulações confessionais
(Confissão de Fé e Catecismos) elaboradas pelos reformados nos
séculos 16 e 17. Dentre estas se destacam os documentos elaborados
pela Assembleia de Westminster, reunida em Londres na década de
1640. Esses documentos são adotados oficialmente pela IPB como os
seus símbolos de fé ou padrões doutrinários.
O culto presbiteriano caracteriza-se por sua SIMPLICIDADE, ênfase
Teocêntrica (centralidade do Deus triúno), reverencia, hinos com conteúdo e
a prioridade da pregação.
EM QUE CREMOS
Nós cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus, inerrante, infalível e
suficiente; única regra de fé e conduta;
Nós cremos no único Deus vivo e verdadeiro, soberano criador e
sustentador de todas coisas: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo;
Nós cremos que Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio ao mundo, encarnou-
se e viveu em total obediência à lei de Deus e morreu em nosso lugar, para
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ser o nosso Salvador e Senhor;
Nós cremos que Jesus ressuscitou dentre os mortos e está à direita de
Deus Pai, de onde intercede por nós, sendo o único Mediador entre Deus e
os homens;
Ø Nós cremos que somos salvos exclusivamente pela graça de Deus e não
pelas nossas obras;
Nós cremos que recebemos a salvação pela fé em Jesus Cristo e não
pelos nossos méritos ou mesmo pelas benemerências dos santos que
viveram antes de nós;
Nós cremos que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Por
isso, todos, em toda parte, precisam se arrepender e colocar sua confiança
exclusivamente em Cristo para a salvação;
Nós cremos que todo aquele que vem a Jesus Cristo, pela fé, e nele crê
tem a vida eterna e jamais perecerá eternamente;
Nós cremos que o dia de receber a Cristo é hoje, visto que depois da
morte não há mais chance de salvação, uma vez que depois dela vem o juízo
e então, cada um vai ter que prestar conta da sua vida;
Nós cremos que Jesus Cristo vai voltar em glória e todos aqueles que
nele creram receberão um corpo transformado e reinarão com ele para todo o
sempre, enquanto aqueles que se mantiveram rebeldes e recusaram a sua
oferta de salvação serão banidos para sempre da face de Deus.
A IMPLANTAÇÃO DO PRESBITERIANISMO NO BRASIL (1859).
Chegou ao Brasil resultado do pioneirismo e desprendimento do Rev. Ashbel
Green Simonton (1833 - 1867). Nascido em West Hanover, na Pensilvânia.
Inicialmente pensou em ser professor ou advogado. Alcançado por um reavivamento
em 1855, fez sua profissão de fé e pouco depois ingressou no seminário de
Princenton. Candidatou-se perante a Junta de Missões estrangeiras da IP do
Estados Unidos, citando o Brasil. Dois meses após a sua ordenação, embarcou para
o Brasil, chegando ao Rio de Janeiro em 12 de Agosto de 1859, aos 26 anos de
idade.
Em 22 de Abril de 1860, Simonton dirigiu o seu primeiro culto em português.
Em janeiro de 1862, recebeu os primeiros membros, sendo fundada a Igreja
Presbiteriana do Rio de Janeiro. No breve período em que viveu no Brasil, Simonton,
auxiliado por alguns colegas, fundou o primeiro jornal evangélico do país (imprensa
evangélica 1864), criou o primeiro Presbitério 1865 e organizou o primeiro seminário
do Brasil em 1867.
Morreu vitimado pela febre amarela aos 34 anos, em 1867. (sua esposa havia
morrido três anos antes).
Principais colaboradores da implantação do Presbiterianismo:
Alexander L. Blackford (cunhado de Simonton) – em 1865 organizou as
igrejas de São Paulo e Brotas.
Francis J.C Schneider – trabalhou com imigrantes alemães em Rio Claro (SP)
e foi missionário na Bahia.
George W. Chamberlain – grande evangelista pastor em São Paulo.
O homem que mais contribui para organização de igrejas nos primeiros 10
anos foi o Rev. José Manoel da Conceição (1822 - 1873), um ex-sacerdote que se
tornou o primeiro brasileiro a ser ordenado ministro do evangelho em 1865.
Hoje a igreja caminha com mais de 4000 igrejas e mais de 4000
congregações.
IGREJA PRESBITERIANA DE MANGARATIBA – UM LUGAR ONDE... DEUS 28
É VISTO, O AMOR É SENTIDO E ONDE VIDAS SÃO TRANSFOMADAS! Rev.
Maksuel Silva
LIÇÃO 11
IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL – O SISTEMA DE GOVERNO
PRESBITERIANO.
ATOS 15
A Igreja Presbiteriana adota um sistema representativo de governo.
Existe o sistema Episcopal, Congregacional e Presbiteriano.
No sistema Episcopal uma só pessoa decide.
No Congregacional todos tomam parte das decisões.
No sistema presbiteriano, os membros reunidos em assembleia elegem os
seus representantes. E estes formam os concílios.
Os concílios em ordem crescentes são: Conselho, Presbitério, Sínodo e
Supremo Concilio.
O GOVERNO DA IGREJA LOCAL
Não há uma determinação do numero mínimo de membros para a
organização de uma igreja Presbiteriana, mas a Constituição da IPB preceitua que
“uma comunidade de cristãos poderá ser organizada em Igreja, somente quando
oferecer garantias de estabilidade, não só quanto ao numero de crentes professos,
mas também quanto aos recursos indispensáveis a manutenção regular de seus
encargos, inclusive as causas gerais e disponha de pessoas aptas para os cargos
eletivos” (CIPB Art. 5º.)
O governo, a disciplina e a administração de uma IPB são exercidos pelo
Conselho. Pastor e Presbíteros. Auxiliados pelos Diáconos. Eleitos por um mandato
de 5 anos.
A Junta Diaconal cuida da ordem do templo e seus arredores e da assistência
social.
Alguns atos do Conselho dependem da aprovação dos membros da Igreja,
reunidos em assembleia.
PRESBITÉRIO
Um grupo de igrejas de uma determinada região formam o Presbitério. Toda
IPB pertence a um Presbitério. O Presbitério é uma assembleia de pastores e
presbíteros. Os pastores são membros do presbitério e os presbíteros são
representantes das igrejas. Cada igreja manda um representante (Presbítero eleito
pelo conselho) junto ao Presbitério. São necessários, no mínimo, quatro igrejas e
quatro pastores para a formação de um Presbitério. Os Presbitérios reúnem-se,
ordinariamente, pelo menos uma vez por ano.
O Presbitério supervisiona o trabalho dos pastores e dos Conselhos.
Principais atribuições: 1- Organizar igrejas locais; 2- ordenar pastores e dar-lhe
transferência para outro presbitério; 3- designar os pastores para as igrejas; 4 –
julgar os atos dos Conselhos.
O SÍNODO
Um grupo de Presbitérios de uma determinada região formam um
sínodo. Todo presbitério pertence a um sínodo. São necessários no mínimo 3
presbitérios para organizar um sínodo. Os representantes são eleitos pelos
presbitérios, pastores e presbíteros.
Os Sínodos reúnem-se, ordinariamente, nos anos ímpares. As principais
funções de um Sínodo são: organizar, constituir ou dissolver os Presbitérios;
julgar os atos dos Presbitérios.
O SUPREMO CONCÍLIO
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É VISTO, O AMOR É SENTIDO E ONDE VIDAS SÃO TRANSFOMADAS! Rev.
Maksuel Silva
O Supremo Concílio é o maior concilio da IPB. Reúne-se ordinariamente, de
quatro em quatro anos, nos anos pares. Representantes de todos os Presbitérios.
Para se orientar no governo e na disciplina, os concílios têm a Constituição.
O bom funcionamento desse sistema depende em muito da assembleia, se
ela elegerem para o presbiterato as pessoas com as melhores qualificações para
exercer este ofício, a igreja terá um Conselho, piedoso, temente a Deus,
competente, dedicado e operoso.
LIÇÃO 12 –
COMPROMISSO CRISTÃO...
DECLARAÇÃO DE FÉ, PROMESSAS E COMPROMISSOS.
O compromisso do presbiteriano autêntico tem duas dimensões: espirituais e
institucional. A dimensão espiritual diz respeito ao seu relacionamento pessoal
com Jesus Cristo; e a dimensão institucional, ao seu relacionamento com a
igreja. O plano de Deus para a nossa salvação inclui a igreja como organização
instituída pelo Senhor Jesus para reunir e congregar seu povo. O verdadeiro
cristão pertence a igreja invisível e deve pertencer também a igreja visível.
Quem recebe Jesus como Salvador e Senhor deve confessar isso diante dos
homens. Mateus 10.32,33. É por isso, que exigimos a pública profissão de fé
daqueles que pedem o batismo.
Mas, o que é profissão de fé?
É uma cerimônia pública, onde o crente faz uma declaração de fé, reconhece
deveres, faz promessas e assume o compromisso com a igreja e com Jesus
Cristo.
Na cerimônia de profissão de fé, a pessoa que está sendo recebida como
membro de uma IPB faz a seguinte declaração de fé, que inclui também
promessas e compromissos:
Creio em um só Deus que subsiste em três pessoas: o Pai, criador de todas
as coisas visíveis e invisíveis; o Filho, que foi concebido por obra do Espírito
Santo e nasceu da virgem Maria, o qual morreu pelos nossos pecados e
ressuscitou para nossa justificação; e o Espírito Santo, santificador das
nossas almas e doador da vida.
Creio que as Escrituras Sagradas do Antigo e Novo Testamento são a
Palavra de Deus e a única regra de fé e pratica dada por ele a igreja.
Confesso que fui concebido em pecado, que por natureza, sou incapaz de
cumprir perfeitamente a lei de Deus.
Creio que o sangue de Cristo me purifica de todo o pecado, e que não há
outro caminho para se achegar a Deus, a não ser por Jesus.
Estou agora sinceramente arrependido do mal que tenho feito diante de Deus
e resolvido a fazer uso diligente de todos os meios de graça por ele
ordenados para o bem de seu povo, e a seguir os preceitos de sua lei,
deixando de fazer o que ele me proíbe em sua Palavra, e fazendo toda a sua
vontade auxiliado por sua graça.
Prometo agora como membro desta igreja, me sujeitar sempre á disciplina, e
as autoridades nela constituídas para o ensino e governo, enquanto forem
fiéis as Sagradas Escrituras.
A Profissão de fé não é o ponto final do testemunho público do crente; é
o ponto de partida (Mt 5.13-16).
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COMPROMISSO COM A IGREJA.
A IPB estabelece normas de conduta e de comportamento para seus
membros, e exige deles o cumprimento de alguns deveres.
São deveres dos membros da Igreja, conforme o ensino e o espírito de
Nosso Senhor Jesus Cristo:
Viver de acordo com a doutrina e prática da Escritura sagrada;
Honrar e propagar o Evangelho pela vida e pela palavra;
Sustentar a Igreja e as suas Instituições, moral e financeiramente;
Obedecer as autoridades da Igreja, enquanto estas permanecerem fiéis
as Sagradas Escrituras;
Participar dos trabalhos e reuniões da sua Igreja, inclusive assembléias.
COMPROMISSO COM JESUS
O que diz Lucas 9.23?
Mateus 10.37?
João 3.3?
Lucas 9.60?
Lucas 9.62?
Mateus 15.8?
João 6.67
Mateus 7.21-23.
Muitas pessoas se julgam cristãs, mas, na realidade, são apenas admiradoras
de Jesus Cristo. Outras gostam de Jesus e, por isto, pensam ser cristã. Mas,
o verdadeiro cristão é aquele que tem compromisso com Jesus.
Esse compromisso – leva o cristão a abandonar qualquer outra forma de
culto. (idolatria). Sl 115; Isaias 44. – Romanos 14
Qualquer imagem de escultura, quadro, objeto, adesivos é abominável diante
de Deus. (Ap. 22.14,15).
CONCLUSÃO:
Um dos maiores problemas da igreja em nossos dias é a falta de
compromisso de seus membros. Falta seriedade com a Palavra de Deus.
Falta responsabilidade com a igreja. Falta compromisso com Jesus Cristo. O
resultado disso é uma fraqueza generalizada dos membros da igreja que
resulta no enfraquecimento da própria igreja.
Bibliografia
Breve Catecismo de Westminster
Catecismo Maior de Westminster
Confissão de Fé de Westminster
As Institutas – João Calvino
Teologia Sistemática – Lois Berkhof
Cinco Pontos do Calvinismo – Seaton
História da IPB – Julio Andrade Ferreira