1. ÍNDICE GERAL
I. PREFÁCIO ...........................................................................................................13
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................14
2. OBJECTIVOS .........................................................................................................15
2. INFRA-ESTRUTURA ..........................................................................................153
3. CONCLUSÕES .....................................................................................................203
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Localização da futura ponte ferroviária. ..........................................................16
Figura 2: Perfil transversal do rio Umbeluzi; ..................................................................17
Figura 3: Processo construtivos VS vão livre..................................................................23
Figura 4: Secção transversal ...........................................................................................29
Figura 5: Representação esquemática do comboio-tipo. .................................................31
Figura 6: Representação esquemática da forca de lacete. ...............................................33
Figura 7: Representação esquemática das acções em guardas e passeios. ......................33
Figura 8: Acções permanentes .........................................................................................36
Figura 9: Carga uniformemente distribuida nos passeios. ...............................................37
Figura 10: Carga concentrada nos dois passeios .............................................................38
Figura 11: Carga concentrada num só passeio. ...............................................................39
Figura 12: Acção do comboio-tipo. .................................................................................40
Figura 13: Sequência de cálculo. .....................................................................................41
Figura 14: Geometria da secção transversal. ...................................................................43
Figura 15: Cargas permanentes. ......................................................................................45
Figura 16: Cargas variáveis: comboio-tipo. ....................................................................48
Figura 17:Cargas variáveis: sobrecarga em passeios. .....................................................51
Figura 18: Carga variável: sobrecarga actuando num só passeio. ...................................54
Figura 19: Cargas permanentes para verificar a altura da ponte. ....................................59
Figura 20: Definição do andamento do cabo equivalente. ..............................................68
Figura 21: Cargas equivalentes uniformemente distribuídas de pré-esforço. .................69
Figura 22: Cargas equivalentes pontuais de pré-esforço. ................................................70
Figura 23: Sistema estático com acção da carga permanente na fase 1. .........................71
Figura 24: Diagrama de Momentos devido a acção da carga permanente na fase 1. ......71
Figura 25: Sistema estático com acção da cargas equivalentes de pré-esforço na fase 1.
.........................................................................................................................................71
Figura 26: Diagrama de Momentos devido a acção da cargas equivalentes de pré-esforço
na fase 1. ..........................................................................................................................71
Figura 27:Sistema estático com acção da carga permanente na fase 2 ...........................72
Figura 28: Diagrama de Momentos devido a acção da carga permanente na fase 2. ......72
Figura 29: Sistema estático com acção da carga permanente considerando que construiu-
se o tabuleiro de uma única vez até a fase 2. ...................................................................72
Figura 68: Diagrama de Momentos devida a acção das cargas equivalentes de pré-esforço
considerando que construiu-se o tabuleiro de uma única vez até a fase 5.......................95
Figura 69: Sistema estático com cargas do balastro e outros elementos permanentes. .100
Figura 70: Sistema estático com carga permanente bruta. ............................................100
Figura 71: Sistema estatico com carga de pre-esforco considerando um cabo continuo.
.......................................................................................................................................101
Figura 72: Sistema estático com acção do comboio-tipo ..............................................102
Figura 73: Perímetro efectivo para avaliação da torção. ...............................................129
Figura 74: Diagrama dos esforços transversos devido às cargas permanentes. ............130
Figura 75: Reações de apoio..........................................................................................164
Figura 76: Coeficientes de forma. .................................................................................165
Figura 77: Sistema estático do pilar com actuação do vento. ........................................167
Figura 78: Sistema estático do pilar com actuação conjunta das acções do vento e da agua.
.......................................................................................................................................169
Figura 79: Concepção do encontro ................................................................................183
Figura 80:Quantificação das acçõe ...............................................................................184
Figura 81:Pré-dimensionamento....................................................................................184
Figura 82:Planta do encontro.........................................................................................185
Figura 83;Fase construtiva.............................................................................................186
Figura 84:Base do encontro ...........................................................................................187
Figura 85: Verificação de excentricidade ......................................................................189
Figura 86: Verificação da estabilidade de talude (Bishop)............................................190
Figura 87:Parede de coroamento ...................................................................................191
Figura 88: Figure 4:Resultado-esforços VS ponto de aplicação ...................................191
Figura 89: Esforços na parede testa ...............................................................................193
Figura 90:Esforços na Base da Fundação ......................................................................195
Figura 91: Estabilidade externa .....................................................................................200
ÍNDICE DE TABELAS:
Tabela 1:Determinação de características geométricas ...................................................30
Tabela 2:Cargas permanentes ..........................................................................................34
Tabela 3:Cargas variáveis................................................................................................35
Tabela 4: Cargas pemanentes na secção transversal .......................................................35
Tabela 5: Cargas variáveis na secção transversal ............................................................36
Tabela 6:Quadro resumo dos esforços.............................................................................40
Tabela 7: Fórmulas de cálculo para carregamento simétrico ..........................................42
Tabela 8: Fórmulas de cálculo para carregamento assimétrico .......................................42
Tabela 9: Valores auxiliares calculados. .........................................................................44
Tabela 10: Resumo de esforços internos. ........................................................................53
Tabela 11: Resumo de esforços internos. ........................................................................58
Tabela 21: Faixa de valores de pré-esforço para verificar a descompressão nas fibras
inferiores. .........................................................................................................................64
Tabela 22: Faixa de valores de pré-esforço para verificar a descompressão nas fibras
superiores. ........................................................................................................................66
Tabela 12: Redistribuição dos esforços devida acção da carga permanente até a fase 2.
.........................................................................................................................................75
Tabela 13: Redistribuição dos esforços devida acção da equivalentes de pré-esforço até
a fase 2. ............................................................................................................................78
Tabela 14: Redistribuição dos esforços devida acção da carga permanente até a fase 3.
.........................................................................................................................................82
Tabela 15: Redistribuição dos esforços devida acção do pré-esforço até a fase 3. ........83
Tabela 16: Redistribuição dos esforços devida acção da carga permanente até a fase 4 86
Tabela 17: Redistribuição dos esforços devida acção da carga permanente até a fase 5.
.........................................................................................................................................90
Tabela 18: Redistribuição dos esforços devida acção do pré-esforço até a fase 5. .........92
Tabela 19: Redistribuição dos esforços devida acção da carga permanente até a fase 6.
.........................................................................................................................................95
Tabela 20: Redistribuição dos esforços devida acção do pré-esforço até a fase 6. .........97
Tabela 23: Pré-esforço na secção dos apoios. ...............................................................103
Tabela 24: Pré-esforço nos vãos. ...................................................................................103
Tabela 25: Cabos de reforço. .........................................................................................104
Tabela 26: Resumo das perdas instantâneas. .................................................................117
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1: Diagrama de esforços tranversos....................................................................37
Gráfico 2: Diagrama de mpomentos flectores ................................................................37
Gráfico 3: Diagrama de esforços transversos. .................................................................38
Gráfico 4: Diagrama de momentos flectores ...................................................................38
Gráfico 5: Diagrama de esforços transversos. .................................................................38
Gráfico 6: Diagrama de momentos flectores. ..................................................................39
Gráfico 7: Diagrama de esforços transverso ..................................................................39
Gráfico 8: Diagrama de momentos flectores. ..................................................................39
Gráfico 9: Diagrama de momentos flectores. ..................................................................40
Gráfico 10: Diagrama de esforços transversos. ...............................................................46
Gráfico 11: Diagrama de momentos flectores. ................................................................46
Gráfico 12: Diagrama de esforços transversos. ...............................................................48
Gráfico 13: Diagrama de momentos flectores. ................................................................49
Gráfico 14: Diagrama de esforços transversos. ...............................................................51
Gráfico 15: Diagrama de momentos flectores. ................................................................51
Gráfico 16: Diagrama de esforços transversos. ...............................................................54
Gráfico 17: Diagrama de momentos flectores. ................................................................54
Gráfico 18: Diagrama de momentos flectores. ................................................................59
Gráfico 19:Redistribuição dos esforços devida acção da carga permanente até a fase 2.
.........................................................................................................................................77
Gráfico 20:Redistribuição dos esforços devida acção do pré-esforço até a fase 2. .........79
Gráfico 21: Redistribuição dos esforços devida acção da carga permanente até a fase 3.
.........................................................................................................................................82
Gráfico 22: Redistribuição dos esforços devida acção da carga permanente até a fase 3.
.........................................................................................................................................83
Gráfico 23: Redistribuição dos esforços devida acção da carga permanente até a fase 4.
.........................................................................................................................................87
Gráfico 24: – Redistribuição dos esforços devida acção da carga permanente até a fase
.........................................................................................................................................88
Gráfico 25: Redistribuição dos esforços devida acção da carga permanente até a fase 5.
.........................................................................................................................................91
Gráfico 26: Redistribuição dos esforços devida acção da carga permanente até a fase 5.
.........................................................................................................................................93
Gráfico 27: Redistribuição dos esforços devida acção da carga permanente até a fase 6
.........................................................................................................................................96
Gráfico 28: Redistribuição dos esforços devida acção da carga permanente até a fase 6.
.........................................................................................................................................98
Gráfico 29: Diagrama de Momentos finais devida acção do peso próprio. ...................99
Gráfico 30: Sistema estático com cargas do balastro e outros elementos permanentes.
.......................................................................................................................................100
Gráfico 31: Diagrama do esforco transverso devida a accao da carga permanente bruta
.......................................................................................................................................100
Gráfico 32: Diagrama de Momentos totais devida a accao o pre-esforco. ...................101
Gráfico 33: Diagrama de esforço transverso devida a acção do pre-esforco. ...............101
Gráfico 34: Envolvente de momentos devida a acção do comboio-tipo. ......................102
Gráfico 35: Envolvente de esforcos transversos devida a accao do comboio-tipo. ......102
Gráfico 36: Parábola 1 (0<x<40m)................................................................................105
Gráfico 37: Parábola 2 (40<x<66,9m)...........................................................................106
Gráfico 38:Parábola 3 (66,9<x<105m)..........................................................................107
Gráfico 39:Parábola 4 (105<x<135m)...........................................................................108
Gráfico 40: Parábola 5 (135<x<175m)..........................................................................109
Gráfico 41: Parábola 6 (175<x<205m)..........................................................................110
Gráfico 42: Parábola 7(205<x<240m)...........................................................................111
Gráfico 43: Parábola 8 (240<x<275m)..........................................................................112
Gráfico 44: Parábola 9 (275<x<310m)..........................................................................113
Gráfico 45: Parábola 10 (310<x<340m)........................................................................114
Gráfico 46: Parábola 11 (340<x<375m)........................................................................115
Gráfico 47: Diagrama dos esforços transversos devido ao comboio tipo. ....................131
Gráfico 48: Andamento do cabo equivalente. ...............................................................133
Gráfico 49: Diagrama de esforços transversos devido ao pré-esforço unitário. ............135
Gráfico 50: Diagrama de esforços transversos. .............................................................167
Gráfico 51: Diagrama de momentos flectores. ..............................................................168
Gráfico 52: Diagrama de esforços transversos. .............................................................171
Gráfico 53: Diagrama de momentos flectores. ..............................................................171
I. PREFÁCIO
No âmbito da disciplina de Pontes que por sua vez também é o Projecto do Curso, o
grupo foi colocado o desafio de elaborar um projecto de uma ponte localizada na bacia
do Umbeluzi (rio Umbeluzi) em Boane.
1. INTRODUÇÃO
A presente memória é referente ao projecto executivo da ponte ferroviária sobre o rio
Umbeluzi, localizada localizada ao 𝐾𝑚 37 + 700 da Linha de Goba, em Moçambique.
A linha ferroviária de Goba, efectua a ligação entre o porto de Maputo e a Suazilândia,
representando elevada importância para países interinos sem ligação a portos
internacionais.
2. OBJECTIVOS
2.1.GERAL
Dimensionamento de uma ponte ferroviaraia, com tabuleiro em caixao sobre o rio
Umbeluzi.
2.2.ESPECÍFICOS
Delimitar a bacia do rio Umbeluzi
Fazer o estudo de cheias do rio Umbeluzi
Conceber o tipo de ponte a implantar no rio.
Dimensionar a ponte
3.2.TOPOGRAFIA
3.3. RASANTE
De modo a permitir a drenagem das águas pluviais foi adoptada uma inclinação
longitudinal de 0,5%. Está prevista uma junta de dilatação em material de borracha com
500 mm de espessura na extremidade móvel do tabuleiro, de modo a garantir o livre
movimento do mesmo.
3.4.PERFIL TRANSVERSAL
Para o pré-dimensionamento da secção transversal da ponte, foi tomado como base as
recomendações patentes na apresentação Aula de pontes – Tipo de Superestrutura (Pag.
Dois passeios com 1,60m de largura cada, feitos em lajetas de betão acoplado ao
caixão;
Uma via estreita com 4,4m de largura, com o balastro em basalto e o sistema de
carris;
Guarda-rodas, guarda balastros e vigas de bordadura em betão, guarda-corpos e
guarda de segurança metálicos
3.5.GEOLOGIA
de 375,00 m, foi adoptado o sistema estático em viga contínua constituída por quatro
tramos centrais iguais de 67 m e dois vãos extremos iguais com 53,4 m.
A opção por este esquema estático foi motivada pela dimensão do vão livre, pela
rentabilidade dos tabuleiro em caixão e por razões ambientais, não pretendendo criar um
“obstáculo a visão”.
3.7.SUPERESTRUTURA
A superestrutura é em tabuleiro em caixão de betão armado e pré esforçado. A opção
por este tipo de laje deve-se a necessidade de ter vão de comprimentos
consideravelmente grandes (acima dos 50m) consequentemente a redução do número de
pilares e melhoria da resistência por aumento da altura útil.
3.8.INCLINAÇÃO
Foi prevista uma inclinação transversal do banzo superior de 2,5% que garante o
escoamento transversal das águas.
3.9.ACABAMENTOS
Serão usadas chapas de cofragem lisas que deixarão uma superfície que não precise de
tratamento especial, i.e., acabamentos.
3.10. PASSEIOS
Os passeios serão de betão leve, com uma largura de 1.60m e terão uma espessura variável
com o mínimo de 0.20m na extremidade.
3.11. GUARDA-BALASTROS
3.12. GUARDA-CORPOS
Para a protecção dos peões está prevista a colocação de guarda-corpos, constituídos por
elementos metálicos. Prevê-se que estes tenham comprimentos iguais e uma separação
aos 40 m, abrangendo a ponte em todo seu comprimento da ponte, e colocadas junto das
vigas de bordadura nos passeios. A altura destes é de 1.20m.
Para permitir um bom escoamento das águas pluviais, para além das inclinações
transversais referida, serão instalados tubos de queda que estarão localizados junto aos
apoios (encontros e pilares) dum e do outro lado do tabuleiro, totalizando catorze tubos
de queda.
3.15. PILARES
Os pilares serão em betão armado pelo facto destes apresentarem boas características
técnicas e económicas. Adoptou-se pilares vazado com semicírculos nas extremidades,
na zona Central e Maciço tipo parede, maciços, com secção oval na zona da extremidade.
3.16. ENCONTROS
Foram adoptados encontros aparentes, constituídos por muros testa (em consola) e muros
avenida encastrados no muro testa. Os mesmos foram dimensionados de forma a:
3.18. FUNDAÇÕES
Foi considerada a obra na classe I e as acções correspondentes estipuladas pelo RSA para
pontes desta classe e para a zona territorial onde se localiza.
4.1.TABULEIRO
No que diz respeito aos estados limites, fixaram-se para o tabuleiro as seguintes condições
de verificação da segurança:
4.2.PILARES
A segurança dos pilares foi verificada em relação aos estados últimos de resistência,
utilizando-se as mesmas combinações de acções consideradas no cálculo do tabuleiro.
4.3.FUNDAÇÕES
A segurança exterior das fundações do pilar foi verificada através da comparação entre
as tensões actuantes e as tensões admissíveis.
4.4.ENCONTROS
Em relação aos encontros, a sua segurança global foi verificada em relação aos estados
limites de equilíbrio, a segurança das peças de betão armado foi verificada em relação aos
estados limites últimos de resistência e a segurança das fundações foi verificada através
da comparação entre as tensões actuantes e as tensões admissíveis.
A segurança para os restantes elementos estruturais foi verificada quer por estados limites
últimos de resistência (caso das peças de betão armado) quer por tensões admissíveis
(caso das tensões nos aparelhos de apoio).
5. PROCESSOS CONSTRUTIVO
5.1.TABULEIRO
do vão mais 1/5 do vão seguinte, ficando, nesta fase, o 1/5 do vão seguinte a funcionar
como estrutura em consola.
A cadência de trabalhos deve ser constante. A velocidade de execução que permite obter
um maior rendimento é de ciclos semanais. As tarefas devem ser realizadas da seguinte
forma:
2ª Feira – Esticamento dos cabos
3ª Feira – Avanço do cimbre
4ª e 5ª Feira – Colocação da armadura
6ª Feira – Betonagem
Sábado e Domingo – Cura do Betão
5.3.FUNDAÇÕES
Na fase inicial da execução da ponte, serão feitas escavações para o movimento de terras,
precedidas de remoção da terra vegetal, limpeza e o respectivo transporte para o
vazadouro. As escavações serão feitas até a profundidade das cotas do projecto em toda
superfície que se pretende construir.
5.4.ENCONTROS
6. ACABAMENTOS
7. ETAPAS DA CONSTRUÇÃO
Abertura de caboucos;
Introdução do betão de limpeza;
Montagem das armaduras;
Montagem da cofragem;
Betonagem.
Montagem da armadura;
Colocação da cofragem;
Betonagem.
Para a montagem dos aparelhos de apoio no topo dos pilares será necessário que os
operadores se apoiem nas chapas metálicas dos caveletes sem por em risco a sua
integridade física. Para os encontros o acesso a mesa de apoio é mais fácil não sendo
necessários dispositivos ascensores.
Montagem da cofragem;
Montagem da armadura;
Betonagem da laje.
8. MATERIAIS
8.1.SUPERESTRUTURA
Betão da classe B40;
Aço macio A400 NR;
Armadura de pré-esforço 1860/1690.
8.2.INFRA-ESTRUTURA
Betão da classe B35 para os encontros e suas fundações, e B30 para os pilares e
suas fundações;
Aço macio A400 NR.
Memória
de
Cálculo
ACHIRAFE, BENHANE, BERNARDO, GARRINE, MUSSUAL 28
Projecto de Pontes – Ponte Ferroviária de Tabuleiro em Caixão
1. SUPERESTRUTURA
1.1.DEFINIÇÃO DA SECÇÃO TRANSVERSAL
6,100
7,600
0,450 0,450
0,200
0,750 0,800 0,800 2,000 0,800 0,800 0,750
0,100
1
4 5 6 32
0,197
0,45
3,700
2,707
3,150
0,245
8
9
0,250
0,350 0,350
0,450 2,000 0,450
3,600
𝐴𝑐 = 6,454 𝑚2
𝐴𝑖𝑥𝑌𝑖 14,3824
𝑌𝑐 = = = 2,228 𝑚
𝐴𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 6,454
𝑋𝑐 = 0
𝐼𝑥 11,546
𝑊𝑥, 𝑖𝑛𝑓 = = = 5,18 𝑚3
𝑌𝑐 2,228
3,601
3,550
3,465
3,332
3,299
𝐼𝑥 11,546
𝑊𝑥, 𝑠𝑢𝑝 = = = 7,844 𝑚3
1,727
ℎ − 𝑌𝑐 3,7 − 2,228
0,330
0,125
H Nr. Ai 2
B Aiyi Ixi totais Ai(yG-yi)
i de yi [m] Ixi [m4]
[m] [m] [m2] [m3] [m4] [m4]
figs.
6,1
1 0,3 1 1,8300 3,5500 6,4965 0,0137 0,0137 3,1961
0
0,7
2 0,2 2 0,3000 3,6000 1,0800 0,0005 0,0010 0,5643
5
0,7
3 0,1 2 0,0760 3,4650 0,2633 0,0012 0,0023 0,1162
5
4 0,8 0,2 2 0,1580 3,3300 0,5261 0,0028 0,0057 0,1917
0,4
5 0,2 2 0,1780 3,3000 0,5874 0,0003 0,0006 0,2049
5
6 0,8 0,2 2 0,1580 3,3300 0,5261 0,0028 0,0057 0,1917
0,4
7 3 2 2,7600 1,7250 4,7610 1,0125 2,0250 0,6995
5
0,3 0,24
8 2 0,0860 0,3300 0,0284 0,0004 0,0009 0,3100
5 5
9 3,6 0,2 1 0,9080 0,1250 0,1135 0,0024 0,0024 4,0174
Soma 6,4540 14,3824 1,0367 2,0549 9,4914
𝐵 × 𝐻 × 𝐿 𝑥 𝛾𝑏𝑒𝑡ã𝑜
𝑇𝑟𝑎𝑣𝑒𝑠𝑠𝑎𝑠 (𝑏𝑒𝑡ã𝑜) =
𝐿𝑖𝑛𝑓𝑙𝑢ê𝑛𝑐𝑖𝑎
0,19 × 0,2 × 1,75× 25 𝑘𝑁
= = 2,56
0,65 𝑚
Onde:
𝑄 = 180 𝑘𝑁
𝑞 = 50 𝑘𝑁/𝑚
Cujos valores reduzidos são obtidos através dos seguintes coeficientes:
𝜓0 = 0,8; 𝜓1 = 0,6; 𝜓2 = 0,4
2,16
𝜑 = 1+ ( − 0,27)
√𝑙 − 0,2
1,1 ≤ 𝜑 ≤ 2
𝑛
1 1
𝐿𝑚é𝑑𝑖𝑜 = ∑ 𝑙𝑖 = 𝑥 (53,5 + 67 + 67 + 67 + 67 + 53,5) = 62,5 𝑚
𝑛 6
𝑖=1
2,16
𝜑 = 1+ ( − 0,27) = 0,95
√100 − 0,2
Seja 𝜑𝑀 = 1,1.
2 2,16
𝜑 = 1 + 𝑥( − 0,27) = 0,97
3 √100 − 0,2
1,07 ≤ 𝜑 ≤ 1,67
Seja: 𝜑𝑉 = 1,07
1.2.2.3.FORÇA CENTRÍFUGA
Não é aplicável a presente ponte, dado que a mesma tem um traçado retilíneo.
𝐹𝑎 = 0,25 × 𝑆𝑐
𝐹𝑓 = 0,20 × 𝑆𝑐
Ponte carregada
h = 23,2 + 3,5 = 26,7 𝑚
Daí resulta:
𝑤 = 1,5 × 0,88 = 1,32 𝑘𝑁/𝑚2
Ponte descarregada
ℎ = 23,2 𝑚
𝑤𝑘(ℎ) = 1,46 𝑘𝑁/𝑚2
𝛿𝑓 = 1,2 (Segundo o anexo I secção 3.5 – Quadro I-XIII).
Daí resulta:
i Ação 𝑔𝑖 [𝑘𝑁/𝑚]
1 𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑝𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 6,454 × 25 = 163,625
2 𝑏𝑎𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 0,35 x 4 x 16,5= 23,1
3 𝑡𝑟𝑎𝑣𝑒𝑠𝑠𝑎𝑠 2,56
4 𝑐𝑎𝑟𝑟𝑖𝑠 2 × 0,6 = 1,2
5 𝑔𝑢𝑎𝑟𝑑𝑎 − 𝑏𝑎𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 2 × 1,5 = 3
6 𝑔𝑢𝑎𝑟𝑑𝑎 − 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜𝑠 2 × 1,2 = 2,4
Acções permanentes
Acções variáveis
Acçoes em passeios
O regulamento preconiza no artigo 55, acções para passeios e guardas em pontes
ferroviárias que deve considerar-se uma sobrecarga uniformemente distribuída
ou uma carga concentrada conforme mais desfavorável, cujos valores
característicos são, respectivamente, 2𝑘𝑁/𝑚2 e 10 𝑘𝑁.
0,450 0,450
0,200
0,750 0,800 0,800 2,000 0,800 0,800 0,750
0,088
0,244 2,700 0,184
3,700
0,250
0,350 0,350
0,450 2,000 0,450
E valores auxiliares
[𝑚]
𝑏 7,60
𝑏𝑜 4,10
𝑏𝑘 1,75
𝑏𝑠 3,40
𝑏𝑢 3,20
𝑑 3,42
𝑡𝑜 0,36
𝑡𝑠 0,45
𝑡𝑢 0,27
𝜑 8𝑜
Momentos de inércia
Longitudinal Transversal
𝑡3 0,363
Io = 120 = = 0,003888
12
𝑡𝑜 ×(𝑏𝑜 +2𝑏𝑘 )3 0,36×(4,1+2×1,75)3 𝑡3 0,453
Io = = = 13,17 Is = 12𝑠 = = 0,00759375
12 12 12
𝑡𝑠 ×𝑏𝑠3 0,45×3,43 𝑡3 0,273
Is = = = 1,47 Iu = 12𝑢 = = 0,00164025
12 12 12
3
𝑡𝑢 ×𝑏𝑢 0,27×3,23
Iu = = = 0,74
12 12
𝑡𝑜 ×𝑏𝑢 0,36×3,2
𝛼o = 𝑡 2 = 0,45×3,4×4,12 = 6,14446583
𝑠 ×𝑏𝑠 ×𝑏0
𝑡𝑢 ×𝑏 3 0,27×7,63
𝛼u = = = 0,56470588
𝑡𝑠 ×𝑏𝑠 0,45×3,4
𝐼 ×𝑏 1,47×4,1
𝑟o = 𝐼𝑆 ×𝑏𝑜2 = 0,74×4,12 = 2,35523897
𝑢 0
𝐼𝑆 ×𝑏𝑢 1,4739×4,1
𝑟u = = = 4,35729847
𝐼𝑜 ×𝑏𝑠 13,1692×3,4
𝑏 3,20
ß = 𝑏𝑢 = 4,10 = 0,7804878
𝑜
𝑏𝑜 +𝑏𝑢 2 4,1+3,2 2
g = √𝑑 2 + ( ) = √3,422 + ( ) = 5,00188964
2 2
𝑞𝐴 = 𝑞𝐵 = 52,37
𝑚𝐴 = 𝑚𝐵 =0,73
𝑞𝑅 = 𝑞𝐴 + 𝑞𝐵 =104,74
𝑚𝑅 = 𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 = 1,46
Caso 27. a)
BANZO SUPERIOR
𝑞𝑅 104,74
𝑛𝐴𝐵 = 𝑛𝐴𝐸 + 𝑡𝑎𝑛𝜑 = 7,36 + 𝑡𝑎𝑛8° = 14,72
2 2
𝑞 104,74
𝑛5 = 𝑛𝐴𝐵 − 8𝑙𝑅 𝑡0 𝑏02 𝑧𝑠 = 23,27 − 0,36 × 4,12 ×1,472 = 4,619
𝑥 8×11,546
ALMA
𝑞
𝑅 104,74
𝑛𝐴𝐷 = − 2𝑐𝑜𝑠𝜑 = − 2𝑐𝑜𝑠8° = −52,88
𝑞𝑅 𝑡𝑠 × 𝑏 × 𝑧𝑠2 𝑡𝑠 × 𝑧𝑠3
𝑛𝑠 = 𝑛𝐴𝐷 + ( + )
𝑙𝑥 2𝑐𝑜𝑠𝜑 3𝑐𝑜𝑠 2 𝜑
104,74 0,45 × 7,6 × 1,4722 0,45 × 1,4723
= −53,23 + ( + ) = −14,51
11,546 2𝑐𝑜𝑠8° 3𝑐𝑜𝑠 2 8
BANZO INFERIOR
𝑛𝐷𝐶 = 0
𝑞𝑅 104,74
𝑛10 = 𝑡𝑢 𝑏𝑢2 (𝑑 − 𝑧𝑠 ) = × 0,27 × 3,22 × (3,42 − 1,472) = 6,107
8𝑙𝑥 8 × 11,546
CASO 27.b)
BANZO SUPERIOR
𝑘3 = 1+2𝑟𝑜 +2𝑟𝑢 +3𝑟𝑜𝑟𝑢 = 1+2×2,355 + 2× 4,357 + 3× 2,335 × 4,357 = 44,94
ALMA
𝑚𝑅 1,46
𝑚𝐴𝐷 = 𝑚𝐴𝐵 + = −0,16 + = 0,57
2 2
𝑟0 𝑚𝑅 2,355 1,46
𝑚𝐷 = − × =− × = −0,038
𝑘3 2 44,94 2
BANO INFERIOR
𝑚𝐷 = −0,038
𝑛𝑢 = −𝑛𝑜= −3,037
𝑞𝐴 = 𝑞𝐵 = 90,0
𝑚𝐴 = 𝑚𝐵 = 84,37
𝑞𝑅 = 𝑞𝐴 + 𝑞𝐵 = 180
𝑚𝑅 = 𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 = 168,74
CASO 27. A)
CONSOLA
𝑞𝑅 180
𝑛𝐴𝐸 = 𝑡0 𝑏𝑘2 𝑧𝑠 = × 0,36 × 1,752 × 1,472 = 12,65
2𝑙𝑥 2 × 11,546
BANZO SUPERIOR
𝑞𝑅 180
𝑛𝐴𝐵 = 𝑛𝐴𝐸 + 𝑡𝑎𝑛𝜑 = 22,69 + 𝑡𝑎𝑛8° = 25,30
2 2
𝑞𝑅 180
𝑛5 = 𝑛𝐴𝐵 − 𝑡0 𝑏02 𝑧𝑠 = 25,30 − 0,36 × 4,12 × 1,472 = 7,94
8𝑙𝑥 8 × 11,546
ALMA
𝑞𝑅 180
𝑛𝐴𝐷 = − =− = −90,88
2𝑐𝑜𝑠𝜑 2𝑐𝑜𝑠8°
𝑞𝑅 𝑡𝑠 × 𝑏 × 𝑧𝑠2 𝑡𝑠 × 𝑧𝑠3
𝑛𝑠 = 𝑛𝐴𝐷 + ( + )
𝑙𝑥 2𝑐𝑜𝑠𝜑 3𝑐𝑜𝑠 2 𝜑
BANZO INFERIOR
𝑛𝐶𝐷 = 0
𝑞𝑅 180
𝑛10 = 𝑡𝑢 𝑏𝑢2 (𝑑 − 𝑧𝑠 ) = × 0,27 × 3,22 × (3,42 − 1,472) = 8,91
8𝑙𝑥 8 × 11,546
CASO 27.b)
BANZO SUPERIOR
ALMA
𝑚𝑅 168,74
𝑚𝐴𝐷 = 𝑚𝐴𝐵 + = −18,237 + = 66,24
2 2
𝑟0 𝑚𝑅 2,355 168,74
𝑚𝐷 = − × =− × = −4,40
𝑘3 2 45.21 2
BANO INFERIOR
𝑚𝐷 = −4,40
𝑛𝑢 = −no −= −220,74
𝑞𝐴 = 𝑞𝐵 = 10,0
𝑚𝐴 = 𝑚𝐵 = 18,0
𝑞𝑅 = 𝑞𝐴 + 𝑞𝐵 = 20,0
𝑚𝑅 = 𝑚𝐴 + 𝑚𝐵 = 36,0
CONSOLA
𝑞𝑅 20
𝑛𝐴𝐸 = 𝑡0 𝑏𝑘2 𝑧𝑠 = × 0,36 × 1,752 × 1,472 = 1,41
2𝑙𝑥 2 × 11,546
BANZO SUPERIOR
𝑞𝑅 20
𝑛𝐴𝐵 = 𝑛𝐴𝐸 + 𝑡𝑎𝑛𝜑 = 1,41 + 𝑡𝑎𝑛8° = 2,81
2 2
𝑞𝑅 20
𝑛5 = 𝑛𝐴𝐵 − 𝑡0 𝑏02 𝑧𝑠 = 2,81 − 0,36 × 4,12 × 1,472 = 0,88
8𝑙𝑥 8 × 11,546
ALMA
𝑞𝑅 20
𝑛𝐴𝐷 = − =− = 10,10
2𝑐𝑜𝑠𝜑 2𝑐𝑜𝑠8°
𝑞𝑅 𝑡𝑠 × 𝑏 × 𝑧𝑠2 𝑡𝑠 × 𝑧𝑠3
𝑛𝑠 = 𝑛𝐴𝐷 + ( + )
𝑙𝑥 2𝑐𝑜𝑠𝜑 3𝑐𝑜𝑠 2 𝜑
20 0,45 × 7,6 × 1,4722 0,45 × 1,4723
= −10,10 + ( + ) = −2,77
11,546 2𝑐𝑜𝑠8° 3𝑐𝑜𝑠 2 8
BANZO INFERIOR
𝑛𝐶𝐷 = 0
𝑞𝑅 20
𝑛10 = 𝑡𝑢 𝑏𝑢2 (𝑑 − 𝑧𝑠 ) = × 0,27 × 3,22 × (3,42 − 1,472) = 0,99
8𝑙𝑥 8 × 11,546
CASO 27.b)
BANZO SUPERIOR
ALMA
𝑚𝑅 36
𝑚𝐴𝐷 = 𝑚𝐴𝐵 + = −3,88 + = 14,13
2 2
𝑟0 𝑚𝑅 2,355 36
𝑚𝐷 = − × =− × = −0,94
𝑘3 2 44.94 2
BANO INFERIOR
𝑚𝐷 = −0,94
𝑛𝑢 = −no = − 47,09
CAS6 28, a)
BANZO SUPERIOR
𝑏
0× 𝑅 𝑞 4,1×10
𝑛𝐴𝐵 = 4(1+𝛽)𝑑 = 4(1+0,78)×3,42 = 1,68 kN
ALMA
(2 + 𝛽)𝑏𝑠× 𝑞𝑅 (2 + 0,78) × 3,4 × 10
𝑛𝐴𝐷 = = = 3,88
4(1 + 𝛽)𝑑 4(1 + 0,78)
𝛽 × 𝑏𝑠 × 𝑞𝑅 0,78 × 3,4 × 10
𝑛𝐷𝐴 = = = 1,09
4(1 + 𝛽)𝑑 4(1 + 0,78) × 3,42
BANZO INFERIOR
𝑛𝐶𝐷 = −𝛽𝑛𝐷𝐴 = −0,78 × 1,68 = −1,31
CASO 28, b)
Valores auxiliares
𝑚𝑅 18
𝑛𝐴𝐵 = = = 1,48
2𝑑(1 + 𝛽) 2 × 3,42 × (1 + 𝛽)
ALMA
𝑚𝑅 18
𝑚𝐴𝐷 = 𝑚𝐴𝐵 + = −3,95 + = 5,05
2 2
𝑟0 𝑚𝑅 2,335 18
𝑚𝐷 = − × =− × = −0,79
𝑘4 2 26,55 2
𝑠 2 × 𝑚𝐴𝐵
𝑛𝐴𝐷 = × 𝑐𝑜𝑠𝜗 + × 𝑐𝑜𝑠𝜑 − 𝑛𝐴𝐵 𝑠𝑖𝑛𝜑
2 𝑏0
0,903 2 × 5,05
= × 0,78 + × 0,78 − 1,48 × 𝑠𝑖𝑛8° = −1,41
2 4,1
𝑚𝑅 × 𝑏𝑠 18 × 3,4
𝑛𝐷𝐴 = 𝑛𝐴𝐷 + = −1,41 + = 1,04
𝑑(𝑏0 + 𝑏𝑢 ) 3,42(4,1 + 3,2)
BANO INFERIOR
𝑚𝐷 = −0,79
CASO 28, c)
Valor auxiliar
𝑘5 = 2 + 2𝛽 + 2𝛽 2 + 𝑟0 + 𝑟𝑢 𝛽 2
BANZO SUPERIOR
𝑏0 × 𝑞𝑅 4,1 × 10
𝑛𝐴𝐵 = = = 1,68 𝑘𝑁
4(1 + 𝛽)𝑑 4(1 + 0,78) × 3,42
ALMA
𝑚𝐴 = 6,09
2𝑚𝐷 2×1,83
𝑛𝐷𝐴 = × 𝑐𝑜𝑠𝜑 + 𝑛𝐷𝐶 𝑠𝑖𝑛𝜑 = × 𝑐𝑜𝑠8° + (−0,30 × 𝑠𝑖𝑛8°) =0,79 kN
𝑟𝑢 4,357
𝑏𝑠 𝑞𝑅 3,4 × 10
𝑛𝐴𝐷 = 𝑛𝐷𝐴 − = 0,79 − = −2,03
2(1 + 𝛽)𝑑 2(1 + 0,78) × 3,42
BANO INFERIOR
𝑚𝐷 = 1,10
CASO 28, d)
Valor auxiliar
𝑘5 = 9,76
BANZO SUPERIOR
𝑚𝑅 𝑚𝐷 18 −0,34
𝑚𝐴𝐵 = − + =− + = −3,70
2(1 + 𝛽) 𝛽 2 × (1 + 0,78) 0,78
ALMA
𝑚𝑅 18
𝑚𝐴𝐷 = 𝑚𝐴𝐵 + = −3,70 + = 5,30
2 2
𝑛𝐴𝐷 = −1,2
BANO INFERIOR
𝑚𝐷 = −0,34
𝑏𝑠 𝑚𝑅 3,4 × 18
𝑛𝐷𝐶 = 𝑛𝐷𝐴 − = −1,2 − = −1,2
𝑑(𝑏0 + 𝑏𝑢 ) (4,1 + 3,2) × 3,42
𝑀𝑠𝑑
𝑑≥√
μ × b × 𝑓𝑐𝑑
Para:
𝑑 = 3,7 – 0,2 = 3,5
𝐵40, 𝑓𝑐𝑑 = 23,3 𝑀𝑝𝑎
𝑀𝑠𝑑 = 9026948 𝑘𝑁𝑚
1,5×83360,8
3,5 = √μ×1×23,3×103 → μ = 0,438
O μ ideal é de 0,25, portanto, achamos que está o valor de 0,438 ainda pode-se aceitável.
Combinação de Acções
𝑛 𝑛
𝛾𝑔 = 1,35
𝛾𝑞 = 1,5
BANZO SUPERIOR
Acção de base: sobrecarga do Comboio-tipo
No apoio
𝑀𝑠𝑑 = −1,35 × 21,13 = −28,53𝑘𝑁𝑚
À ½ VÃO
𝑀𝑠𝑑 = 1,35 × 9,66 + 1,5 × 1,1 × 135 = 235,79 𝑘𝑁𝑚
À ½ vão
𝑀𝑠𝑑 = 10,39 − 1,5 × 1,1 × 11 = −7,76 𝑘𝑁𝑚
Dados:
𝜇 = 0.15
𝑏=1𝑚
𝑓𝑐𝑑 =23,3𝑀𝑝𝑎
𝑀𝑠𝑑
𝑑=√
𝜇 × 𝑏 × 𝑓𝑐𝑑
𝑀𝑠𝑑 = 235,79𝑘𝑁𝑚/𝑚
235,79
𝑑≥ √ ≥ 0,26𝑚
0,15𝑥1𝑥23,3𝑥103
ℎ = 0,35𝑚 𝒐𝒌!
Consola
46,68
𝑑 ≥ √ ≥ 0,12𝑚
0,15𝑥1𝑥23,3𝑥103
ℎ = 0,35𝑚 𝒐𝒌!
Alma
110,07
𝑑 ≥ √ ≥ 0,18𝑚
0,15𝑥1𝑥23,3𝑥103
ℎ = 0,45𝑚 𝒐𝒌!
Banzo inferior
7,3113
𝑑 ≥ √ ≥ 0,05𝑚
0,15𝑥1𝑥23,3𝑥103
Dados
𝑊𝑥,𝑖 = 5.18𝑚3
𝑊𝑥,𝑠 = 7.85𝑚3
𝐵40/𝐴400
Ambiente Moderadamente Agressivo
∆P∞=15%
𝑡 = 𝑡𝑜
𝑃𝑜 𝑀𝑡𝑜𝑡,0 𝑀𝑔
+ − − ≤0
𝐴𝑐 𝑊𝑥,𝑠𝑢𝑝 𝑊𝑥,𝑠𝑢𝑝
𝑃𝑜 𝑀𝑡𝑜𝑡,∞ 𝑀𝑔
− − + ≤ −0.8𝑓𝑐𝑑
{ 𝐴𝑐 𝑊𝑥,𝑖𝑛𝑓 𝑊𝑥,𝑖𝑛𝑓
𝑡 = 𝑡∞
𝑃∞ 𝑀𝑡𝑜𝑡,0 𝑀𝑐𝑜𝑚𝑏
−
+ − ≤ −0.8𝑓𝑐𝑑
𝐴𝑐 𝑊𝑥,𝑠𝑢𝑝 𝑊𝑥,𝑠𝑢𝑝
𝑃∞ 𝑀𝑡𝑜𝑡,∞ 𝑀𝑐𝑜𝑚𝑏
− − + ≤0
{ 𝐴𝑐 𝑊𝑥,𝑖𝑛𝑓 𝑊𝑥,𝑖𝑛𝑓
Tabela 12: Faixa de valores de pré-esforço para verificar a descompressão nas fibras
inferiores.
Determinação do pré-esforço
Secção
Fase i-j 𝑀𝑔, 𝑖 𝑀𝑔, 𝑗 𝑀𝑡𝑜𝑡, 𝑖 𝑀𝑡𝑜𝑡, 𝑗 𝑃𝑚𝑖𝑛 𝑃𝑚𝑎𝑥
Fase 1-
50712.20 25767.89 1.96 1.47 13329.78 68207.39
2
Fase 2-
25767.89 32715.68 1.47 1.60 16019.72 100915.47
3
𝒙 = 𝟐𝟓 𝒎
Fase 3-
32715.68 30840.95 1.60 1.58 15230.76 85263.69
4
Fase 4-
30840.95 31344.15 1.58 1.59 15412.28 84880.09
5
Fase 5-
31344.15 30466.25 1.59 1.59 14993.14 83875.16
6
Fase 1-
--- --- --- --- --- ---
𝒙 = 𝟗𝟎 𝒎
2
Fase 2-
51038.35 28339.61 1.79 1.39 15177.88 89212.65
3
Fase 3-
49744.40 29499.80 1.60 1.38 15915.62 129643.98
4
Fase 4-
29499.80 34631.35 1.38 1.47 17927.80 182435.34
5
Fase 5-
34631.35 33592.06 1.47 1.47 17412.77 136505.11
6
Fase 1-
--- --- --- --- --- ---
2
Fase 2-
--- --- --- --- --- ---
3
𝒙 = 𝟐𝟐𝟓 𝒎
Fase 3-
--- --- --- --- --- ---
4
Fase 4-
51229.81 27351.70 1.84 1.38 14743.16 82085.90
5
Fase 5-
27351.70 30269.56 1.38 1.44 15914.91 167084.27
6
Fase 1-
--- --- --- --- --- ---
2
𝒙 = 𝟐𝟗𝟓 𝒎
Fase 2-
--- --- --- --- --- ---
3
Fase 3-
--- --- --- --- --- ---
4
𝑡 = 𝑡𝑜
𝑃𝑜 𝑀𝑡𝑜𝑡,0 𝑀𝑔
−− + ≤ −0.8𝑓𝑐𝑑
𝐴𝑐 𝑊𝑥,𝑠𝑢𝑝 𝑊𝑥,𝑠𝑢𝑝
𝑃𝑜 𝑀𝑡𝑜𝑡,∞ 𝑀𝑔
− + − ≤0
{ 𝐴𝑐 𝑊𝑥,𝑖𝑛𝑓 𝑊𝑥,𝑖𝑛𝑓
𝑡
= 𝑡∞
𝑃∞ 𝑀𝑡𝑜𝑡,0 𝑀𝑐𝑜𝑚𝑏
− − + ≤0
𝐴𝑐 𝑊𝑥,𝑠𝑢𝑝 𝑊𝑥,𝑠𝑢𝑝
𝑃∞ 𝑀𝑡𝑜𝑡,∞ 𝑀𝑐𝑜𝑚𝑏
− + − ≤ −0.8𝑓𝑐𝑑
{ 𝐴𝑐 𝑊𝑥,𝑖𝑛𝑓 𝑊𝑥,𝑖𝑛𝑓
Tabela 13: Faixa de valores de pré-esforço para verificar a descompressão nas fibras
superiores.
Determinação do pre-esforço
Secção
Fase i-j Mg,i Mg,j Mtot,i Mtot,j Pmin Pmax
Fase 1-
-14886.00 -67866.08 0.99 2.03 24594.91 80076.62
2
Fase 2-
𝒙 = 𝟓𝟑. 𝟓 𝒎
Fase 3-
-68552.80 -54121.91 1.85 1.69 21881.00 65450.64
4
Fase 4-
-54121.91 -57994.67 1.69 1.77 22847.34 60739.00
5
Fase 5-
-57994.67 -34499.56 1.77 1.76 13646.14 59949.20
6
Fase 1-
--- --- --- --- --- ---
2
Fase 2-
--- --- --- --- --- ---
3
𝒙 = 𝟏𝟖𝟕. 𝟓 𝒎
Fase 3-
-14886.00 -68197.82 1.11 2.24 23213.47 48425.98
4
Fase 4-
-68197.82 -53781.62 2.24 1.97 19857.67 47306.15
5
Fase 5-
-53781.62 -56651.03 1.97 2.01 20683.45 46069.69
6
Fase 1-
--- --- --- --- --- ---
2
Fase 2-
--- --- --- --- --- ---
3
𝒙 = 𝟐𝟓𝟒. 𝟓 𝒎
Fase 3-
--- --- --- --- --- ---
4
Fase 4-
-14886.00 -68366.19 0.80 1.83 26402.79 10655972.05
5
Fase 5-
-68366.19 -57734.10 1.83 1.72 23155.65 66543.11
6
Fase 3-
--- --- --- --- --- ---
4
Fase 4-
--- --- --- --- --- ---
5
Fase 5-
-14886.00 -48111.81 1.14 1.86 18387.46 44120.14
6
26402.79𝑘𝑁 ≤ 𝑃𝑜 ≤ 44120.14𝑘𝑁
Adopta-se 𝑷𝒐 = 𝟑𝟎𝟎𝟎𝟎𝒌𝑵.
𝒅𝟐 𝒚
Troço Faixa (m) Equações dos cabos 𝒒𝒆𝒒 = 𝑷
𝒅𝒙𝟐
AB 0≤x≤40.1 𝑦(𝑥) = 0.0046𝑥 2 − 0.1879𝑥 + 0.0932 0.0092P
𝑦(𝑥) = −0.0056𝑥 2 + 0.1547𝑥
BC 40.1≤x≤66.9 -0.0112P
− 0.0036
CD 66.9≤x≤107.1 𝑦(𝑥) = 0.0045x 2 − 0.1772𝑥 + 0.0078 0.0090P
𝑦(𝑥) = −0.0053x 2 + 0.1531𝑥
DE 107.1≤x≤133.9 -0.0106P
− 0.0416
EF 133.9≤x≤174.1 𝑦(𝑥) = 0.0045x 2 − 0.176𝑥 + 0.0559 0.0090P
𝑦(𝑥) = −0.0047x 2 + −0.1427𝑥
FG 174.1≤x≤200.9 -0.0094P
− 0.0018
GH 200.9≤x≤241.1 𝑦(𝑥) = 0.0045x 2 − 0.176𝑥 + 0.0559 0.0090P
𝑦(𝑥) = −0.0053x 2 + 0.1531𝑥
HI 241.1≤x≤267.9 -0.0106P
− 0.0416
IJ 267.9≤x≤308.1 𝑦(𝑥) = 0.0045x 2 − 0.1772𝑥 + 0.0078 0.0090P
𝑦(𝑥) = −0.0056𝑥 2 + 0.1547𝑥
JK 308.1≤x≤334.9 -0.0112P
− 0.0036
KL 334.9≤x≤375 𝑦(𝑥) = 0.0046𝑥 2 − 0.1879𝑥 + 0.0932 0.0092P
𝑷𝒙 = 𝑷 𝑷𝒚 = 𝑷𝒔𝒆𝒏𝜽
Troço Faixa (m) y(x)
P -0.1879
AB 0≤x≤40.1 𝑦(𝑥) = 0.0046𝑥 2 − 0.1879𝑥 + 0.0932
-P 0.1810
P -0.1810
BC 40.1≤x≤66.9 𝑦(𝑥) = −0.0056𝑥 2 + 0.1547𝑥 − 0.0036
-P 0.1488
P -0.1488
CD 66.9≤x≤107.1 𝑦(𝑥) = 0.0045x 2 − 0.1772𝑥 + 0.0078
-P 0.1846
P -0.1846
DE 107.1≤x≤133.9 𝑦(𝑥) = −0.0053x 2 + 0.1531𝑥 − 0.0416
-P 0.1345
P -0.1345
EF 133.9≤x≤174.1 𝑦(𝑥) = 0.0045x 2 − 0.176𝑥 + 0.0559
-P 0.1858
𝑦(𝑥) = −0.0047x 2 + −0.1427𝑥 P -0.1858
FG 174.1≤x≤200.9
− 0.0018 -P -0.1858
P 0.1858
GH 200.9≤x≤241.1 𝑦(𝑥) = 0.0045x 2 − 0.176𝑥 + 0.0559
-P -0.1345
P 0.1345
HI 241.1≤x≤267.9 𝑦(𝑥) = −0.0053x 2 + 0.1531𝑥 − 0.0416
-P -0.1846
P 0.1846
IJ 267.9≤x≤308.1 𝑦(𝑥) = 0.0045x 2 − 0.1772𝑥 + 0.0078
-P -0.1488
P 0.1488
JK 308.1≤x≤334.9 𝑦(𝑥) = −0.0056𝑥 2 + 0.1547𝑥 − 0.0036
-P -0.1810
P 0.1810
KL 334.9≤x≤375 𝑦(𝑥) = 0.0046𝑥 2 − 0.1879𝑥 + 0.0932
-P -0.1879
.
a) Acção do pre-esforço
Figura 25: Sistema estático com acção da cargas equivalentes de pré-esforço na fase 1.
Figura 29: Sistema estático com acção da carga permanente considerando que
construiu-se o tabuleiro de uma única vez até a fase 2.
b) Acção do pre-esforço
𝜑∞
𝑀∞ = ∑ 𝑀𝑠,𝑖 − (𝑀𝐸 − ∑ 𝑀𝑠,𝑖 )
1 + 𝜌𝜑∞
Assumindo que o coeficiente de fluência seja 𝜑∞ = 2.5 e que idade do betão no instante
de solicitação é 𝑡 = 90 𝑑𝑖𝑎𝑠, tem-se:
Tabela 14: Redistribuição dos esforços devida acção da carga permanente até a fase 2.
-80000
-60000
-40000
Momentos (kNm)
-20000
20000
40000
60000
80000
0 20 40 60 80 100 120 140 160
x (m)
ME M0 Minfinito
Nota: No gráfico acima, são apresentados os dados da tabela de forma resumida, e nela
esão contidos os valores dos momentos resultantes de construção do tabuleiro por
sobreposicao directa sem considerar os efeitos de fluência (𝑀𝑜 ), os momentos resultantes
considerando que o tabuleiro foi executado de uma única vez até a fase 2 (𝑀𝐸 ) e os
momentos finais apos o final da fase 2 (𝑀∞ ). Segundo Schlaich, o diagrama de esforços
finais pode ser obtido como uma combinação linear dos diagramas obtidos no final de
cada fase de construção com os correspondentes à entrada em funcionamento de toda a
estrutura em simultâneo (SILVA, 2009).
Tabela 15: Redistribuição dos esforços devida acção da equivalentes de pré-esforço até
a fase 2.
-2,5
-2
Momentos (kNm)
-1,5
-1
-0,5
0
0,5
1
1,5
2
2,5
0 20 40 60 80 100 120 140 160
x (m)
ME Minfinito Mo
Figura 38: Sistema estático com acção da carga permanente considerando que
construiu-se o tabuleiro de uma única vez até a fase 3.
b) Acção do pre-esforço
Figura 40: Sistema estático com acção da cargas equivalentes de pré-esforço na fase 3.
Figura 42: Sistema estático como cargas equivalentes considerando que construiu-se o
tabuleiro de uma única vez até a fase 3.
Figura 43: Diagrama de Momentos devida a acção das cargas equivalentes de pré-
esforço considerando que construiu-se o tabuleiro de uma única vez até a fase 3.
Nas tabelas abaixos, estão apresentados valores dos esforços nas secções representativas,
dado que a partir da fase 3 em diante existem várias secções para uma malha de 5 em 5
metros, o que dificultaria a compreensão do leitor visto que as tabelas ocupariam mais de
duas páginas. Os gráficos estão apresentados os valores dos esforços numa malha de 5
em 5 metros para melhor compreensão.
Tabela 16: Redistribuição dos esforços devida acção da carga permanente até a fase 3.
Gráfico 21: Redistribuição dos esforços devida acção da carga permanente até a fase 3.
-100000,0
-80000,0
-60000,0
Momentos (kNm)
-40000,0
-20000,0
0,0
20000,0
40000,0
60000,0
80000,0
0,0 50,0 100,0 x (m) 150,0 200,0 250,0
ME Mo Minfinito
Tabela 17: Redistribuição dos esforços devida acção do pré-esforço até a fase 3.
Gráfico 22: Redistribuição dos esforços devida acção da carga permanente até a fase 3.
0,50
0,00
-0,50 0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0
-1,00
-1,50
-2,00
-2,50
x (m)
ME M0 Minfinito
Figura 46: Sistema estático com acção da carga permanente considerando que
construiu-se o tabuleiro de uma única vez até a fase 4
Figura 48: Sistema estático com acção da cargas equivalentes de pré-esforço na fase 4
Figura 50: Sistema estático como cargas equivalentes considerando que construiu-se o
tabuleiro de uma única vez até a fase 4.
Figura 51: Diagrama de Momentos devida a acção das cargas equivalentes de pré-
esforço considerando que construiu-se o tabuleiro de uma única vez até a fase 4.
Tabela 18: Redistribuição dos esforços devida acção da carga permanente até a fase 4
-60000,00
-40000,00
-20000,00
0,00
20000,00
40000,00
60000,00
80000,00
0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0 300,0
ME M0 Minfinito
b) Acção do pre-esforço
Figura 52: Redistribuição dos esforços devida acção do pré-esforço até a fase 4.
-0,5
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
0 50 100 150 200 250 300
Título do Eixo
c) Acção do pre-esforço
Figura 57; Sistema estático com acção da cargas equivalentes de pré-esforço na fase 5.
Figura 60: Diagrama de Momentos devida a acção das cargas equivalentes de pré-
esforço considerando que construiu-se o tabuleiro de uma única vez até a fase 5.
Tabela 19: Redistribuição dos esforços devida acção da carga permanente até a fase 5.
Gráfico 25: Redistribuição dos esforços devida acção da carga permanente até a fase 5.
-20000,00
0,00
20000,00
40000,00
60000,00
80000,00
0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0 300,0 350,0 400,0
x (m)
ME Ms,1 Ms,2 Ms,3 Ms,4 Ms,5 M0 Minfinito
Tabela 20: Redistribuição dos esforços devida acção do pré-esforço até a fase 5.
-0,500
0,000
0,500
1,000
1,500
2,000
2,500
3,000
0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0 300,0 350,0 400,0
Título do Eixo
ME Ms,1 Ms,2 Ms,3 Ms,4 Ms,5 M0 Minfinito
b) Acção do pre-esforço
Figura 65: Sistema estático com acção da cargas equivalentes de pré-esforço na fase 6.
Figura 68: Diagrama de Momentos devida a acção das cargas equivalentes de pré-
esforço considerando que construiu-se o tabuleiro de uma única vez até a fase 5
Tabela 21: Redistribuição dos esforços devida acção da carga permanente até a fase 6.
Gráfico 27: Redistribuição dos esforços devida acção da carga permanente até a fase 6
-80000,00
-60000,00
Momentos (kNm)
-40000,00
-20000,00
0,00
20000,00
40000,00
60000,00
80000,00
0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0 300,0 350,0 400,0
x (m)
Tabela 22: Redistribuição dos esforços devida acção do pré-esforço até a fase 6.
-1,000
-0,500
0,000
0,500
1,000
1,500
2,000
2,500
0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0 300,0 350,0 400,0
x (m)
ME Ms,1 Ms,2 Ms,3 Ms,4 Ms,5 Ms,6 M0 Minfinito
Admite-se com que com base na norma ASTM A 416 (Catálogo DSI-DYWIDAG)
Dados:
𝑓𝑝𝑢𝑘 = 1860𝑀𝑃𝑎
𝑓𝑝0,1𝑘 = 1670𝑀𝑃𝑎
𝐴𝑐𝑠 = 140𝑚𝑚2
𝜎′𝑝,𝑜 ≤ 0.75𝑓𝑝𝑢𝑘
𝜎′𝑝,𝑜 ≤ 0.85𝑓𝑝0,1𝑘
∆𝑃′𝑜 = 12%
𝑃′𝑜
0.75𝑓𝑝𝑢𝑘 2
𝐴𝑝 ≥ → {247.19𝑐𝑚2 → 𝐴𝑝 ≥ 247.19𝑐𝑚2
𝑃′𝑜 242.92𝑐𝑚
{0.85𝑓𝑝0,1𝑘
𝐴𝑝
𝑁 = 𝑖𝑛𝑡 (𝐴 ) + 1 = 177 𝑐𝑜𝑟𝑑𝑜𝑒𝑠
𝑐𝑠
Acção do pré-esforço
Acção do Comboio-tipo
Os esforços devida acção do peso líquido foi determinado quando se fez a análise da
fase de construção, que correspondem os momentos finais após a conclusão da fase
-60000,00
Momentos (kNm)
-40000,00
-20000,00
0,00
20000,00
40000,00
0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0 300,0 350,0 400,0
x (m)
Minfinito
Gráfico 30: Sistema estático com cargas do balastro e outros elementos permanentes.
Nota: A análise do esforço transverso transverso não foi feita da mesma forma que o
momento flector devido ao nível de complexidade na apresentação dos dados e dos
resultados, porque numa dada secção o esforço tranverso pode tomar dois valores
diferentes (secção dos apoios). Assim, a análise do esforço transverso é feita considerando
o peso bruto do tabuleiro (peso liquido e outros elementos permanentes).
Gráfico 31: Diagrama do esforco transverso devida a accao da carga permanente bruta
-1,000
0,000
1,000
2,000
3,000
0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0 300,0 350,0 400,0
Minfinito
2. Esforco transverso
Figura 71: Sistema estatico com carga de pre-esforco considerando um cabo continuo.
Nota: As sobrecargas devida acção do comboio tipo foram consideradas com base no
RSA art. 50 e foram afectadas com coeficiente dinâmico uma vez que são cargas
dinâmicas.
Como na secção dos apoios o valor do pré-esforço na excedeu o valor obtido na fase de
construção, não haverá necessidade de colocar armadura de reforço.
Nas secções do meio vão (com exceção da secção a 20m do apoio 1) os valores de pré-
esforço excederam o definido no processo construtivo, daí a necessidade de aplicar
reforço na estrutura.
Este reforço será uma armadura correspondente a diferença entre os valores de pré-
esforço obtidos na fase de serviço e a fase de serviço.
′
𝑃0 ′ 68207.39 KN
𝜎 𝑃𝑜 = = = 2485.69 𝑀𝑝𝑎
𝐴𝑃 140 × 196 × 10−6
𝑦 ′ = −0.006𝑥 + 0.118
𝑦 ′ = −0.006𝑥 + 0.348
= 𝑃′ × 0.90 → ∆𝑃 = 0.10 × 𝑃′
𝑦 ′ = −0.006𝑥 + 0.57
= 𝑃′ × 0.90 → ∆𝑃 = 0.10 × 𝑃′
𝑦 ′ = −0.01𝑥 + 1.266
= 𝑃′ × 0.92 → ∆𝑃 = 0.08 × 𝑃′
𝑦 ′ = −0.006𝑥 + 0.963
= 𝑃′ × 0.90 → ∆𝑃 = 0.10 × 𝑃′
𝑦 ′ = 0.004𝑥 − 1.024
= 𝑃′ × 0.95 → ∆𝑃 = 0.005 × 𝑃′
𝑦 ′ = −0.004𝑥 + 1.198
𝛽 = 𝑦 ′ (205) − 𝑦 ′ (240) = 0.378 − 0.238 = 0.14
= 𝑃′ × 0.81 → ∆𝑃 = 0.19 × 𝑃′
𝑦 ′ = 0.008𝑥 − 2.027
= 𝑃′ × 0.92 → ∆𝑃 = 0.08 × 𝑃′
𝑦 ′ = −0.002𝑥 + 1.707
= 𝑃′ × 0.95 → ∆𝑃 = 0.05 × 𝑃′
0,4
0,2
0
300 310 320 330 340 350 Série1
-0,2
Polinômio (Série1)
-0,4
-0,6
-0,8
-1
𝑦 ′ = 0.004𝑥 − 2.813
= 𝑃′ × 0.91 → ∆𝑃 = 0.09 × 𝑃′
𝑦 ′ = −0.006𝑥 + 2.284
= 𝑃′ × 0.93 → ∆𝑃 = 0.07 × 𝑃′
Po ( x)1 Po ( x)1 * AP
Onde:
( x) s.EP
Po ( x) 2. P' o . p.(a x) p k a
x P' o . p
Onde:
∆σP0(x) - perda de pré-esforço devido a reentrada das cunhas no ponto “x”.
∆s- reentrada das cunhas = 4mm
a – comprimento ao longo do qual a perda se faz sentir;
I Sistema
x(m) ß(rad) %Ds (x) s ,fr(x) e(m) P0(x) Mg(KN/m) s (x) s (x) Ds (x) s ,fr,d(x) p a Ds (x) %s (x) s ,fr,e,d %Ds ,fr,e,d
0 0 0 2485.7 0.09 12.87593 37318.58 -292.798184 -0.292798184 0.426086909 2485.273913 0.00095 18.1744 48.6893 3.453144431 2436.58 3.47028596
10 0.1 2.85 2450.9015 1.06 12.69567 13585.34 -1249.99517 -1.249995168 1.819022819 2449.082477 0.00095 18.1744 21.8993 1.553144431 2427.18 4.47736295
13.4 0.134 3.819 2439.07001 1.08 12.63438 47729.41 -4466.24335 -4.466243353 6.499383983 2432.570626 0.00095 18.1744 12.7907 0.907144431 2419.78 4.99261419
20 0.2 5.7 2416.103 0.63 12.51541 35654.06 -1947.13608 -1.947136081 2.833518923 2413.269481 0.00095 18.1744 -4.8907 -0.346855569 2418.16 5.47042084
25 0.25 7.125 2398.70375 0.03 12.42529 5677.94 -16.6740591 -0.016674059 0.024264489 2398.679486 0.00095 18.1744 0 0 2398.68 7.12601157
27.1 0.271 7.7235 2391.396065 0 12.38743 5966.94 -1.91934174 -0.001919342 0.002793072 2391.393272 0.00095 18.1744 0 0 2391.39 7.7236168
27.1 0 - - - - - - - - - - - - - - -
30 0.0232 3.2908 3677.67 1 19.05033 17908.91 -1555.15605 -1.555156046 2.263100216 3675.4069 0.005358 6.29158 42.9159 3.043680561 3632.49 6.39601681
35 0.0632 4.5258 3622.409982 1.55 18.76408 35622.11 -4787.26688 -4.787266882 6.966545089 3615.443437 0.005358 6.29158 -20.352 -1.443435439 3635.80 3.27468252
40 0.1032 5.7608 3607.330632 1.77 18.68597 48532.28 -7445.37751 -7.445377514 10.83469116 3596.495941 0.005358 6.29158 0 0 3675.41 6.06115204
45 0.1432 6.9958 3592.251282 1.76 18.60786 54295.61 -8281.48973 -8.281489726 12.05142162 3580.19986 0.005358 6.29158 0 0 3615.44 7.33128381
50 0.1832 8.2308 3577.171932 1.64 18.52975 54924.41 -7805.97635 -7.805976347 11.35944319 3565.812489 0.005358 6.29158 0 0 3596.50 8.54835374
53.5 0.2112 9.0953 3566.616387 1.67 18.47507 49769.74 -7203.46829 -7.203468294 10.48265908 3556.133728 0.005358 6.29158 0 0 3580.20 9.38921047
55 0.2232 9.4658 3562.092582 1.3 18.45164 49809.59 -5611.83334 -5.611833339 8.16647389 3553.926108 0.005358 6.29158 0 0 3565.81 9.69506057
60 0.2632 10.7008 3547.013232 0.69 18.37353 38949.24 -2330.44186 -2.330441861 3.391314649 3543.621917 0.005358 6.29158 0 0 3556.13 10.7964104
65 0.3032 11.9358 3531.933882 0.05 18.29542 22336.78 -99.534699 -0.099534699 0.144845271 3531.789037 0.005358 6.29158 0 0 3553.93 11.939901
66.9 0.3184 12.4051 3526.203729 0 18.26574 0.50 -2.83014182 -0.002830142 0.00411849 3526.199611 0.005358 6.29158 0 0 3543.62 12.4052168
c , p 0 ( x) c (t , t 0 )
1 1
p 0 ( x) 2
Onde:
t0- idade do betão à data em que foi aplicado o pré-esforço = 0;
t- idade do betão à data em que se pretende determinar as perdas de pré-esforço = 28;
cs (t , t 0 ) extensão devida à retracção livre do betão entre as idade t0 e t (sinal negativo para encurtamento);
cs (t , t0 ) 0,00025
α- coeficiente de homogeneização aço-betão
Ep 195
5.82
Ec , 28 33.5
p0 g tensão na armadura devida ao pré-esforço inicial e às ou c (t , t 0 ) coeficiente de fluência do betão na idade t, correspondente
M g1 2
c , g ( x) .e( x)
I
Po ( x) Po ( x).e 2 ( x)
c, Po ( x)
Ac I
p ,t t0 ,r ( x) perda de tensão na armadura de pré-esforço, na secção x, devida à relaxação entre t e t0, calculada para uma tensão inicial
dada por:
P ( x) po g 0,3. pt , s c r
I Sistema
x(m) s (fr,e,d) Mg(KN/m) e(m) s ( c,g(x)) Po(x) s c,po(x) s ((po+g)(x)) s (p,r(x)) Ds ( p,r(x))) Ds ( pt,s+c+r(x))) % Perdas s p(x)
0 2485.274 18659.29 0.09 0.1453971 6.32478 -0.984413868 2486.120124 2374.282798 121.8198861 149.6898861 6.02307397 2335.584
10 2449.082 6792.67 1.06 0.6233965 6.1445238 -1.54979671 2452.710645 2342.501933 120.1828216 148.9028216 6.07994312 2300.18
13.4 2432.571 23864.71 1.08 2.2315049 6.0832367 -1.556880835 2445.557985 2336.092306 119.8323412 126.8223412 5.21351117 2305.748
20 2413.269 17827.03 0.63 0.9723834 5.9642675 -1.129073465 2418.928753 2310.331626 118.5275089 135.5375089 5.61634372 2277.732
25 2398.679 2838.97 0.03 0.0073739 5.8741394 -0.910612579 2398.722402 2290.781825 117.5373977 145.5173977 6.06656281 2253.162
27.1 2391.393 2983.47 0 0 5.8362856 -0.904289683 2391.393272 2283.780575 117.1782703 144.7582703 6.05330257 2246.635
27.1 - - - - - - - - - - - -
30 3677.67 8954.45 1 0.7752775 6.1166441 -1.477308761 3682.182115 3516.686965 180.4269236 202.6869236 5.51128632 3474.983
35 3622.41 17811.06 1.55 2.3902282 6.0385331 -2.191693618 3636.32111 3473.312661 178.1797344 189.4097344 5.22883206 3433
40 3607.331 24266.14 1.77 3.7187069 5.9604221 -2.540268853 3628.973506 3466.643628 177.8197018 180.1497018 4.99398919 3427.181
45 3592.251 27147.80 1.76 4.1368081 5.882311 -2.489000785 3616.327505 3454.676197 177.2000477 178.7000477 4.97459765 3413.551
50 3577.172 27462.20 1.64 3.8993952 5.8042 -2.250917937 3599.866412 3438.893675 176.3934542 185.1334542 5.17541392 3392.038
53.5 3566.616 24884.87 1.67 3.5980723 5.7495223 -2.27914441 3587.557168 3427.059431 175.7903012 180.5403012 5.06194896 3386.076
55 3562.093 24904.80 1.3 2.8031373 5.726089 -1.725058843 3578.406841 3418.112675 175.3419352 220.7919352 6.19837722 3341.301
60 3547.013 19474.62 0.69 1.1634188 5.6479779 -1.107926841 3553.78433 3394.168734 174.1354321 228.7354321 6.44867716 3318.278
65 3531.934 11168.39 0.05 0.048348 5.5698669 -0.864215656 3532.215267 3373.278243 173.0785481 230.9585481 6.53915265 3300.975
66.9 3526.204 0.25 0 0 5.5401847 -0.858411019 3526.203729 3367.524561 172.7839827 230.8739827 6.54738071 3295.33
𝑃0 = 30 𝑀𝑁
30𝑀𝑁
𝑃0′ = = 4,26 𝑀𝑁
0,88 × 8
𝐹𝑠𝑑 = 1,35 × 𝑃0′ = 1,35 × 5,68 = 5,75 𝑀𝑁
𝐴1 0,81
𝑃𝑐𝑅𝑑 = 𝑓𝑐𝑑 × √ = 23,3 × 103 × √ = 61,36 𝑀𝑁⁄𝑚2
𝐴0 0,1168
a) Cálculo de armaduras
Direcção x
𝑎0 = 0,365 𝑚
𝑎1 = 1,00 𝑚
𝑎0 0,365
𝐹𝑡1,𝑠𝑑,𝑥 = 0,3 × 𝐹𝑠𝑑 × (1 − ) = 0,3 × 5750 × (1 − ) = 1095,375 𝐾𝑁
𝑎1 1,00
𝐹𝑡1,𝑠𝑑,𝑥 1095,375
𝐴𝑠,𝑥 = = = 31,48 𝑐𝑚2
𝑓𝑠𝑦𝑑 348 × 103
31,48 𝑐𝑚2
= 6,30 𝑐𝑚2 [6∅12 (𝐴𝑠,𝑒𝑓𝑓 = 6,79 𝑐𝑚2 )]
5
𝑎0 = 0,32𝑚
𝑎1 = 1,00𝑚
𝑎0 0,32
𝐹𝑡1,𝑠𝑑,𝑦 = 0,3 × 𝐹𝑠𝑑 × (1 − ) = 0,3 × 5750 × (1 − ) = 1173 𝐾𝑁
𝑎1 1,00
33,71 𝑐𝑚2
= 6,74 𝑐𝑚2 [6∅12 (𝐴𝑠,𝑒𝑓𝑓 = 6,79 𝑐𝑚2 )]
5
Fórmulas:
Msd
μ =
𝑏𝑑2 𝑓𝑐𝑑
𝐴𝑓
𝜔 = 𝑏𝑑𝑓𝑠𝑦𝑑
𝑐𝑑
ωbd𝑓𝑐𝑑
A> 𝑓𝑠𝑦𝑑
Dados.
Aço A400NR
𝑓𝑠𝑦𝑑 = 348 𝑀𝑃𝑎
Betão B40
𝑓𝑐𝑑 = 23,3 𝑀𝑃𝑎
𝑏=1𝑚
A'/A = 1 (de modo a atender o processo construtivo)
Banzo Superior
No apoio
ℎ = 0,45 𝑚
𝑆𝑒𝑗𝑎 𝑑 = 0.40 𝑚
No meio vão
ℎ = 0,30 𝑚
𝑠𝑒𝑗𝑎 𝑑 = 0,25 𝑚
𝜌 (𝐴400) = 0,15
𝜌𝑏𝑑
𝐴𝑠, 𝑚í𝑛 =
100
𝑨𝒔,𝒎𝒊 𝑨
𝑴𝒔𝒅 𝒅 𝑨
𝝁 𝝎 𝒏 ∅ 𝒂𝒅𝒐𝒑𝒕𝒂𝒅𝒐
[𝒌𝑵𝒎] [𝒎] [𝒄𝒎𝟐]
[𝒄𝒎𝟐] [𝒄𝒎𝟐]
Apoi 0,00
0,40 0,012 1,5 6,00 ∅𝟏2@𝟏𝟓 7,54
o 45.03 5
½ 0,17
235,79 0,25 0,162 29,46 3,75 ∅25@15 32,72
vão 6
Alma
ℎ = 0,5 𝑚
𝑆𝑒𝑗𝑎 𝑑 = 0,45𝑚
𝑆𝑒𝑗𝑎 𝑑 = 0,15 𝑚
𝑨
𝑴𝒔𝒅 𝒅 𝑨 𝑨𝒔,𝒎𝒊𝒏[𝒄𝒎
𝝁 𝝎 ∅ 𝒂𝒅𝒐𝒑𝒕𝒂𝒅𝒐[𝒄𝒎
[𝒌𝑵𝒎] [𝒎] [𝒄𝒎𝟐] 𝟐]
𝟐]
𝐹𝑙𝑎𝑐 = 60 𝑘𝑁
Ponte descarregada
ℎ𝑤 = ℎ𝑡𝑎𝑏𝑢𝑙𝑒𝑖𝑡𝑜 + ℎ𝑏𝑎𝑙𝑎𝑠𝑡𝑟𝑜 + ℎ𝑡𝑟𝑎𝑣𝑒𝑠𝑠𝑎𝑠 + ℎ𝑐𝑎𝑟𝑟𝑖𝑙
= 3,7 + 0,35 + 0,2 + 0,11 = 4,36 𝑚
ℎ𝑤 4,36
𝑡𝑤 = 𝑤 × ℎ𝑤 × ( – 𝑦𝑔) = 1,68 × 4,36 × ( − 2,228)
2 2
= − 0,35 𝑘𝑁𝑚/𝑚
1 1
𝑡𝑤, 𝑚𝑎𝑥 = × 𝑡𝑤 × 𝑙𝑚𝑎𝑥 = × 23,879 × 67 = 799,95𝑘𝑁𝑚.
2 2
1,4
𝑇𝑝 = 10 × (3,8 − ) = 31𝑘𝑁𝑚
2
1.11.5. EFEITO DA CARGA UNIFORMEMENTE DISTRIBUÍDA NOS GUARDA
CORPOS
𝐹𝑔 = 1 𝑘𝑁/𝑚
𝑡𝑔 = 𝐹𝑔 × (ℎ − 𝑌𝐺 + ℎ𝑔𝑢𝑎𝑟𝑑𝑎 − 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜) = 1 × (3,7 – 2,228 + 1,2)
= 2,774𝑘𝑁𝑚/𝑚
1
𝑇𝑔, 𝑚𝑎𝑥 = × 𝑡𝑔 × 𝑙𝑚𝑎𝑥 = 0,5 × 2,774 × 67 = 92,929 𝑘𝑁𝑚.
2
As cargas permanentes não causam momentos torsores pelo facto da sua simetria.
𝛾𝑞 = 1,5
𝜓0,𝑙𝑎𝑐 = 0,8; 𝜓0,𝑤 = 0,4; 𝜓0,𝑝 = 𝜓0,𝑔 = 0
𝑇𝑠𝑑 = 1,5 × (31 + 92,929 + 0,4 × 799,95+ 0,8 × 127,92) = 819,366 𝑘𝑁𝑚
𝑇𝑠𝑑 =1,5×127,92=191,88𝑘𝑁𝑚
A situação mais desfavorável e tendo como acção de base a sobrecarga no passeio. Para
o dimensionamento de armaduras devido ao momento torsor usar-se-á:
𝑈𝑒𝑓 = 14,1𝑚;
𝑇𝑠𝑑 = 0 + 𝑇𝑡𝑑
𝑇𝑡𝑑 = 𝑇𝑠𝑑
𝐴𝑠𝑡
1353,43 𝑘𝑁𝑚 = 2 × 14,208 × ( ) × 348000
𝑠
𝐴𝑠𝑡 2
= 1,37 𝑐𝑚 ⁄𝑚
𝑠
O cálculo das armaduras que irão absorver o esforço transverso será considerado na
situação da acção simultânea das acções permanentes (incluindo o pré-esforço) e das
sobrecargas, então o diagrama dos esforços transversos é o correspondente às cargas
combinadas para a combinação fundamental de acções, e considerando também a parcela
do esforço transverso hiperestático.
Para o diagrama dos esforços transversos devido aos esforços externos, a equação
utilizada foi a seguinte:
Figura 74: Diagrama dos esforços transversos devido às cargas permanentes.
1,5
1
0,5
0
-0,5 0 50 100 150 200 250 300 350 400
-1
-1,5
-2
𝑑2𝑦
𝑞𝑒𝑞 = 𝑃
𝑑𝑥 2
𝑃𝑥 = 𝑃𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑃𝑦 = 𝑃𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑑𝑦
𝑡𝑎𝑛𝜃 = 𝑑𝑥 | = 0.1879
𝑥=0
𝑑𝑦
𝑡𝑎𝑛𝜃 = 𝑑𝑥 | = 0.1879
𝑥=0
𝑑𝑦
𝑡𝑎𝑛𝜃 = 𝑑𝑥 | = −0.2941
𝑥=133.9
𝑑𝑦
𝑡𝑎𝑛𝜃 = 𝑑𝑥 | = −0.1158
𝑥=200.9
𝑑𝑦
𝑡𝑎𝑛𝜃 = 𝑑𝑥 | = −0.1158
𝑥=267.9
𝑑𝑦
𝑡𝑎𝑛𝜃 = 𝑑𝑥 | = −0.15106
𝑥=334.9
𝑑𝑦
𝑡𝑎𝑛𝜃 = 𝑑𝑥 | = −0.1879
𝑥=375
Então, pode-se fazer uma tabela considerando apenas os valores dos esforços nas secções
críticas.
∅𝑙
𝑑𝑠 = ℎ – 𝑐 − ∅𝑡 −
2
0,02
𝑑𝑠 = 3,7 − 0,03 − 0,008 – = 3,652
2
𝑉𝑖𝑠𝑜 = 𝑃∞ × 𝑡𝑎𝑛 𝛼𝑥
𝑡𝑎𝑛 𝛼𝑥 = 𝑦𝑥′
Secção 1
Secção 2
Secção 3
Secção 4
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝜏2 × 𝑏𝑤 × 𝑑𝑠
Onde:
𝜏2 =𝑓 𝐵40 =7000𝐾𝑃𝑎
𝑏𝑤 =1,0𝑚
𝑑𝑠 =3,65𝑚
𝑉𝑠𝑑 = 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟á𝑣𝑒𝑙 = 13556,14𝐾𝑁
Então:
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝜏2 × 𝑏𝑤 × 𝑑𝑠
1 1
∅ < × 𝑏𝑤 → 0,1𝑚 < × 1,0 → 0,1𝑚 < 0,125𝑚,
8 8
𝑒𝑛𝑡𝑎𝑜 𝑏𝑤 = 1,0𝑚
Neste caso, a situação de compressão nas bielas de betão está verificada. O esforço
instalado é menor que o admissível.
Considerações iniciais:
𝑊𝑖 = 5,18 𝑚2
𝐴 = 6,454 𝑚2
Aço A400 → 𝑓𝑠𝑦𝑑 = 348 𝑀𝑃𝑎
O termo corrector da Teoria de Mörsch (𝑉𝑐𝑑 ) para estruturas sujeitas à esforços de torção
circular associada a esforço transverso se obtém de modo seguinte:
Determinação de 𝜏𝑣 𝑒 𝜏𝑇 :
Para Seção 1:
Dados:
Vsd = 8345,59 kN
Msd = 15586,46 kNm
𝑇𝑠𝑑
𝜏𝑡 =
2 × 𝐴𝑒𝑓 × ℎ𝑒𝑓
2,7 + 3,6
𝑑𝑒𝑓 = = 3,15
2
𝑎𝑒𝑓 = 3,15
𝑑𝑒𝑓 3,15
ℎ𝑒𝑓 = 2 × = 2× = 0.525 𝑚
12 12
Pela expressão:
𝑇𝑠𝑑
𝜏𝑡 =
2 × 𝐴𝑒𝑓 × ℎ𝑒𝑓
1353,43
𝜏𝑡 = = 129,91 𝑘𝑝𝑎
2 × 9,9225 × 0,525
Então:
𝑀0
𝑉𝑐𝑑 = 𝜏1 × 𝑏𝑤 × 𝑑𝑠 × (1 + )
𝑀𝑠𝑑
𝑃∞ =30702kN
𝑊𝑖 5,18
𝑀0 = 𝑃∞ × (𝑒𝑥=3,65 + ) = 30702 × (−0,53 + ) = 8369,45𝐾𝑁𝑚
𝐴 6,454
𝑀0
𝑉𝑐𝑑 = 𝜏1 × 𝑏𝑤 × 𝑑𝑠 × (1 + )
𝑀 𝑠𝑑
𝑀 8369,45
(1 + 𝑀 0 ) = (1 + 15586,46 ) = 1,537
𝑠𝑑
Logo:
𝐴𝑠𝑤
𝑉𝑤𝑑 = 0,9 × 𝑑𝑠 × × 𝑓𝑠𝑦𝑑
𝑠
𝐴𝑠𝑤
3296,545 = 0,9 × 3,65 × × 348000
𝑠
𝐴𝑠𝑤 𝑐𝑚2
= 28,84
𝑠 𝑚
𝑇𝑠𝑑 =0+𝑇𝑡𝑑
𝑇𝑡𝑑 = 𝑇𝑠𝑑
Então:
𝐴𝑠𝑡 𝑐𝑚2
= 2,11
𝑠 𝑚
Para Seção 2:
Vsd = -12522,732 kN
Msd = 58443,16 kNm
𝑉𝑠𝑑 12522,732
𝜏𝑣 = = = 3430,89 𝐾𝑝𝑎
𝑏𝑤 × 𝑑 1 × 3,65
Pela expressão:
𝑇𝑠𝑑
𝜏𝑡 =
2 × 𝐴𝑒𝑓 × ℎ𝑒𝑓
1353,43
𝜏𝑡 = = 129,91 𝑘𝑝𝑎
2 × 9,9225 × 0,525
Então:
𝑀0
𝑉𝑐𝑑 = 𝜏1 × 𝑏𝑤 × 𝑑𝑠 × (1 + )
𝑀 𝑠𝑑
𝑇𝑐𝑑 =0
𝑃∞ =29592,5 kN
𝑊𝑖 5,18
𝑀0 = 𝑃∞ × (𝑒𝑥=49,85 + ) = 29592,5 × (0,986 + )
𝐴 6,454
= 52929,235 𝐾𝑁𝑚
𝑀0
𝑉𝑐𝑑 = 𝜏1 × 𝑏𝑤 × 𝑑𝑠 × (1 + )
𝑀 𝑠𝑑
𝑀 52929,235
(1 + 𝑀 0 ) = (1 + ) = 1,91
𝑠𝑑 58443,16
𝐴𝑠𝑤
𝑉𝑤𝑑 = 0,9 × 𝑑𝑠 × × 𝑓𝑠𝑦𝑑
𝑠
𝐴𝑠𝑤
6248,382 = 0,9 × 3,65 × × 348000
𝑠
𝐴𝑠𝑤 𝑐𝑚2
= 54,66
𝑠 𝑚
𝑇𝑠𝑑 =0+𝑇𝑡𝑑
𝑇𝑡𝑑 = 𝑇𝑠𝑑
Então:
𝐴𝑠𝑡 𝑐𝑚2
= 2,11
𝑠 𝑚
Vsd = 13556,14 kN
Msd = 57961,91 kNm
𝑉𝑠𝑑 13556,14
𝜏𝑣 = = = 3714,01 𝐾𝑝𝑎
𝑏𝑤 × 𝑑 1 × 3,65
Pela expressão:
𝑇𝑠𝑑
𝜏𝑡 =
2 × 𝐴𝑒𝑓 × ℎ𝑒𝑓
1353,43
𝜏𝑡 = = 129,91 𝑘𝑝𝑎
2 × 9,9225 × 0,525
Então:
𝑀0
𝑉𝑐𝑑 = 𝜏1 × 𝑏𝑤 × 𝑑𝑠 × (1 + )
𝑀𝑠𝑑
𝑇𝑐𝑑 =0
𝑃∞ = 21137,5 kN
𝑊𝑖 5,18
𝑀0 = 𝑃∞ × (𝑒𝑥=57,15 + ) = 21137,5 × (0,995 + )
𝐴 6,454
= 37996,83 𝐾𝑁𝑚
𝑀 37996,83
(1 + 𝑀 0 ) = (1 + ) = 1,66
𝑠𝑑 57961,91
Logo:
𝐴𝑠𝑤
𝑉𝑤𝑑 = 0,9 × 𝑑𝑠 × × 𝑓𝑠𝑦𝑑
𝑠
𝐴𝑠𝑤
8117,66 = 0,9 × 3,65 × × 348000
𝑠
𝐴𝑠𝑤 𝑐𝑚2
= 71,01
𝑠 𝑚
𝑇𝑠𝑑 =0+𝑇𝑡𝑑
𝑇𝑡𝑑 = 𝑇𝑠𝑑
𝐴𝑠𝑡 𝑐𝑚2
= 2,11
𝑠 𝑚
Para Seção 4:
Vsd = - 13077,498 kN
Msd = 61188,73 kNm
𝑉𝑠𝑑 13077,498
𝜏𝑣 = = = 3582,876 𝐾𝑝𝑎
𝑏𝑤 × 𝑑 1 × 3,65
Pela expressão:
𝑇𝑠𝑑
𝜏𝑡 =
2 × 𝐴𝑒𝑓 × ℎ𝑒𝑓
1353,43
𝜏𝑡 = = 129,91 𝑘𝑝𝑎
2 × 9,9225 × 0,525
Então:
𝑀0
𝑉𝑐𝑑 = 𝜏1 × 𝑏𝑤 × 𝑑𝑠 × (1 + )
𝑀 𝑠𝑑
𝑇𝑐𝑑 =0
𝑃∞ = 21920 kN
𝑊𝑖 5,18
𝑀0 = 𝑃∞ × (𝑒𝑥=116,85 + ) = 21920 × (0,984 + ) = 39162,34 𝐾𝑁𝑚
𝐴 6,454
𝑀0
𝑉𝑐𝑑 = 𝜏1 × 𝑏𝑤 × 𝑑𝑠 × (1 + )
𝑀𝑠𝑑
𝑀 39162,34
(1 + 𝑀 0 ) = (1 + 61188,73 ) = 1,64
𝑠𝑑
Logo:
𝐴𝑠𝑤
𝑉𝑤𝑑 = 0,9 × 𝑑𝑠 × × 𝑓𝑠𝑦𝑑
𝑠
𝐴𝑠𝑤
7690,10 = 0,9 × 3,65 × × 348000
𝑠
𝐴𝑠𝑤 𝑐𝑚2
= 67,27
𝑠 𝑚
𝑇𝑠𝑑 =0+𝑇𝑡𝑑
𝑇𝑡𝑑 = 𝑇𝑠𝑑
Então:
𝐴𝑠𝑡 𝑐𝑚2
= 2,11
𝑠 𝑚
Esforço
Transverso
seção Momento Vwd Tld Total Por cada lado Adopamos
Tursor da alma
1 1,37 28,84 2,11 32,32 16,16 Ø8@15cm
2 1,37 54,66 2,11 58,12 29,06 Ø10@15cm
3 1,37 71,01 2,11 74,49 37,25 Ø12@15cm
4 1,37 67,27 2,11 70,75 35,375 Ø12@15cm
Depois de se proceder a combinação das acções que causam momentos torsores na viga,
e determinados os momentos torsores mais desfavoráveis ao longo do tabuleiro, pôde-se
chegar aos seguintes valores:
Apoios Centrais:
𝑇𝑟𝑑 =𝑇𝑙𝑑
𝐴
𝑇𝑙𝑑 = 2 × 𝐴𝑒𝑓 ×𝑈 𝑠𝑙 × 𝑓𝑠𝑦𝑑
𝑒𝑓
Apoios Centrais:
Como:
𝐴𝑠𝑙
𝑇𝑙𝑑 = 2 × 𝐴𝑒𝑓 × × 𝑓𝑠𝑦𝑑
𝑈𝑒𝑓
𝐴𝑒𝑓 = 9,9225 𝑚2
𝑈𝑒𝑓 = 14,1𝑚
𝐴𝑠𝑙
1353,43 = 2 × 9,9225 × × 348000
14,1
𝐴𝑠𝑙 = 27,63𝑐𝑚2
Como:
𝐴𝑠𝑙
𝑇𝑙𝑑 = 2 × 𝐴𝑒𝑓 × × 𝑓𝑠𝑦𝑑
𝑈𝑒𝑓
2. INFRA-ESTRUTURA
2.1.APARELHOS DE APOIO
Produto sintético;
Resistente à corrosão;
Resistente ao rápido envelhecimento
5243,48
𝑁= = 2621,74 𝑘𝑁
2
𝑁 2621,74
𝜎𝑐 = ≤ 1,0 − 1,5 𝑘𝑁⁄𝑐𝑚2 → ≤ 0,015 𝑘𝑁⁄𝑚𝑚2 → 𝑎 × 𝑏
𝑎×𝑏 𝑎×𝑏
≥ 174783 𝑚𝑚2
Segundo o catálogo da VSL acima citado, optou-se por um aparelho de apoio de Neoprene
retangular do tipo B, por ser o mais usual e economicamente viável, com as seguintes
características:
Referência: B 500x500x99
Área: 250000 𝑚𝑚2
Largura:𝐿 = 500 𝑚𝑚
Comprimento: 𝐵 = 500 𝑚𝑚
Espessura: H= 99 𝑚𝑚
Bordos verticais = 2,5 𝑚𝑚
Bordos horizontais = 7,5 𝑚𝑚
Carga máxima: V=375 𝑡𝑜𝑛 = 3,75 𝑀𝑁
Número de camadas de Neoprene: 𝑛 = 6
Número de camadas de reforço em aço: 𝑛 = 7
Espessura das camadas de Neoprene:ℎ𝑛 = 11 𝑚𝑚
Espessura da camada de aço = 𝑒𝑎 =4 𝑚𝑚
Deslocamento máximo horizontal: 49,7 mm
Massa: 79 𝐾𝑔
Especificações do material:
Módulo de elasticidade transversal: 𝐺𝑛 = 0,1 𝑘𝑁⁄𝑐𝑚2
𝑁
𝜎𝑐 = ≤ 1,0 − 1,5 𝑘𝑁⁄𝑐𝑚2
𝑎×𝑏
2621,74
𝜎𝑐 = = 1,05 𝑘𝑁⁄𝑐𝑚2
50 × 50
𝑎×𝑏 50 × 50
𝑆𝑖 = = = 11,36
(𝑎 + 𝑏) × 2 × ℎ𝑛 (50 + 50) × 2 × 1,1
1,5 × 𝜎𝑐
𝜏𝑐 = ≤ 3 × 𝐺𝑛
𝑆𝑖
1,5 × 𝜎𝑐 1,5 × 1,05
𝜏𝑐 = = = 0,14 ≤ 3 × 0,1 = 0,3 𝑘𝑁⁄𝑐𝑚2 𝑂𝑘!
𝑆𝑖 11,36
As acções de curta duração são basicamente aquelas devidas aos movimentos bruscos ou
interrupção de movimento do comboio, respectivamente os movimentos de arranque e
frenagem. Neste contexto, o RSA preconiza no seu Artigo n° 54 algumas considerações
destes esforços em relação à sobrecarga devido ao comboio-tipo, sendo que as cargas
horizontais que causam o arranque são tomadas de 25% das sobrecargas, e às que causam
a frenagem são tomadas de 20% das sobrecargas.
𝐹 =4×𝑄+𝑞
𝐹 = 4 × 180 + 2 × 50 × 368,3
𝐹 = 37580 𝑘𝑁
𝐻𝑐𝑑 = 25% × 𝐹
𝐻𝑐𝑑 = 0,25 × 𝐹
𝐻𝑐𝑑 = 0,25 × 37580
𝐻𝑐𝑑 = 9395 𝑘𝑁
A forca de frenagem 𝐻𝑐𝑑 devera ser dividida pelos dois aparelhos de apoio que estão no
pilar mais solicitado.
9395
𝐻𝑐𝑑 = = 4697,5 𝑘𝑁
2
𝐻𝑐𝑑 4697,5
𝜏𝑐𝑑 = = = 1,88 𝑘𝑁
𝐴 50 × 50
𝜆(𝐻 = 70 %) = 1,5
𝑢 = 21,24 𝑚
Entao:
2 × 6,454
ℎ0 = 1,5 × = 91 𝑐𝑚
21,24
Com:
𝛽𝑠 (𝑡1 ) = 𝛽𝑠 (28 𝑑𝑖𝑎𝑠) = 0,02
E assim obtêm-se:
𝜀𝑐𝑠 (𝑡, 𝑡0 ) = 𝜀𝑐𝑠0 × [𝛽𝑠 (𝑡1 ) − 𝛽𝑠 (𝑡0 )]
∆𝑟𝑒𝑡𝑟𝑎𝑐𝑎𝑜 = 𝜀𝑐𝑠 × 𝑙
1 𝜑(𝑡, 𝑡0 )
𝜀𝑐,𝑡𝑜𝑡 (𝑡, 𝑡0 ) = 𝜎𝑐,𝑡0 × [ + ]
𝐸𝑐,𝑡0 𝐸𝑐,28
𝑃0 30
𝜎𝑐,𝑡0 = = = 4,65 𝑀𝑃𝑎
𝐴𝑐 6,454
′ ′ ′
𝐸𝑐,𝑡0
= 𝐸𝑐,𝑡14
+ 25% × 𝐸𝑐,𝑡14
′ ′
𝐸𝑐,𝑡0
= 1,25 × 𝐸𝑐,𝑡14
′
𝐸𝑐,𝑡0
= 1,25 × 28,48 = 35,6 𝐺𝑃𝑎
′ ′
𝐸𝑐,28 = 1,25 × 𝐸𝑐,28
′
𝐸𝑐,28 = 1,25 × 33,5 = 41,88 𝐺𝑃𝑎
Coeficiente de fluência
Função 𝛽𝑎 (𝑡0 )
𝑓𝑐,𝑡0
𝛽𝑎 (𝑡0 ) = 0,8 × (1 − )
𝑓𝑐,𝑡∞
0,85 × 35
𝛽𝑎 (𝑡0 ) = 0,8 × (1 − ) = 0,33
1,45 × 35
Coeficiente 𝜑𝑑
𝜑𝑑 ≅ 0,4
Função 𝛽𝑑 (𝑡 − 𝑡0 )
𝛽𝑑 (𝑡 − 𝑡0 ) = 0,42
Coeficiente 𝜑𝑓
𝜑𝑓 = 𝜑𝑓1 × 𝜑𝑓2
𝜑𝑓1 (𝐻 = 70%) = 2,0
Função 𝛽𝑓 (𝑡)
𝛽𝑓 (𝑡 = 28 𝑑𝑖𝑎𝑠) = 0,23
𝜑𝑐 (𝑡, 𝑡0 ) = 0,52
∆𝑇 = ±15°𝐶
𝑙 = 120,5 𝑚
∆𝑡𝑒𝑚𝑝 = 𝛼 × ∆𝑇 × 𝑙
∆𝑡𝑒𝑚𝑝 = ±18 𝑚𝑚
2.1.6. FLAMBAGEM
∑ ℎ𝑛 = 6 × 1,1 = 6,6 𝑐𝑚
𝑏
5< < 10
∑ ℎ𝑛
𝑏 50
= = 7,6 𝑜𝑘!
∑ ℎ𝑛 6,6
2.2.JUNTAS DE DILATAÇÃO
∆𝑟𝑒𝑡𝑟𝑎𝑐𝑎𝑜 = 𝜀𝑐𝑠 × 𝑙
∆𝑙,𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 = 0,19 𝑚𝑚
∆𝑡𝑒𝑚𝑝 = 𝛼 × ∆𝑇 × 𝑙
∆𝑡𝑒𝑚𝑝 = ±56 𝑚𝑚
Um dos pilares está posicionado na zona do leito principal e os restantes estão localizados
no leito de cheia. Todos os pilares estão encastrados a fundação a uma profundidade de
2.5m do fundo (principal ou leito de cheias, conforme a situação).
Pilar 1 2 3 4 5
Altura (m) 12.50 7 7 7 7
O pilar posicionado no leito de cheia levar fundação indirecta, ao passo que os outros
pilares serão dimensionados para uma fundação directa.
Os pilares serão em betão armado pelo facto destes apresentarem boas características
técnicas e económicas.
Adoptou-se pilares do tipo parede, maciços, com secção oval.
Os pilares serão do tipo parede com secção alongada com semi-círculos nas
extremidade.
Recomenda-se que a dimensão da secção do pilar, na direcção longitudinal do tabuleiro,
da ordem de 0.6ha a 0.8ha (relação obtida do REBAP), em que ha representa a altura da
superestrutura na secção sobre o apoio, conduz, em geral,a um bom equilíbrio de
dimensões no alçado da ponte.
A largura do pilar foi considerada igual à largura do banzo inferior. O pilar terá secção
constante.
As acções apenas serão quantificadas para um pilar representativo p1 (o maior de todos),
a armadura desse pilar será considerada a mesma para todos os outros pilares e os seus
esforços serão usados para dimensionar as fundações dos outros pilares.
Acções a considerar
Peso do tabuleiro
Peso do Pilar
Comboio-tipo
Forcas de Lacete
Forcas de Frenagem
Água
Vento
Peso do Pilar
𝑃𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟 = 𝛾𝑏𝑒𝑡𝑎𝑜 ∗ 𝐴𝑐 = 172𝑘𝑁/𝑚
Comboio-tipo
A reacção do comboio tipo foi definida com base na envolvente dos esforços transversos.
𝑅𝑐 = 5243.48𝑘𝑁/𝑚
Forcas de Lacete
Forcas de Frenagem
Como os apoios dos pilares são móveis, as acções horizontais são definitas com sendo as
que são transmitidas devido ao atrito entre o tabuleiro e o aparelho de apoio.
𝑅𝑙 = 270𝑘𝑁
Onde;
𝑤𝑘 = 1,2 × 0.9 = 1,08𝑘𝑁/𝑚2
𝑃𝑤 = 𝛿×𝑓 ×𝑤
Sendo:
𝑏 = 2,2 𝑚
𝛿𝑓 = 0,5 para ângulo de incidência do vento de 900
Assim sendo:
𝑃𝑤1 = 𝛿𝑓 𝑤𝑘
𝑃𝑤 1 = 0,5 × 1.08 = 0,54𝑘𝑁/𝑚2
Pilar 1
Reacção do tabuleiro e peso próprio
𝑁 = 13 368.7 + 172*12.5 = 15518.7𝑘𝑁
Vento & Agua
Observação:
É aceite o pré-dimensionamento face a deformação.
Observação:
É aceite o pré-dimensionamento face ao esforço de compressão.
Face a esbelteza
Face a esbelteza- os pilares são isolados e comportam-se como de nós moveis nas
duas direcções. O coeficiente de esbelteza é 1 (k=1).
l = 12.5m
𝑙 𝑏 2.2 12.4
= (𝑟𝑥 = = = 0.64 ) = = 15.6319.375 < 25
𝑟𝑥 √12 √12 0.64
𝑙 ℎ 3.6 12.5
= (𝑟𝑦 = = = 1.04 ) = = 12.02 < 25
𝑟𝑦 √12 √12 1.04
𝑎1 𝑎
Seja: = ℎ2 = 0.05
ℎ1 2
𝜇𝑦
𝜂=
𝜇𝑥
Com base no resultado do 𝜔, constata-se que o betao resiste por si só. Adopta-se armadura
minima.
Adopta-se 70∅16.
Direcção Y-Y
𝑉𝑠𝑑 = 1.5 × 270 = 405 𝑘𝑁
Direcção X-X
𝑉𝑠𝑑 = 1.5 × 74.9 = 112.35𝑘𝑁 < 𝑉𝑐𝑑 = 8 707.5𝐾𝑁
⇒ não precisa de armadura para o esforço transverso!
Adopta-se Armadura mínima
0.9𝑑 = 3.24𝑚
𝑠𝑚𝑎𝑥 = 𝑚𝑖𝑛 { → 𝑠𝑚𝑎𝑥 = 30𝑐𝑚
30𝑐𝑚
ℎ − 2𝑐
𝑁= + 1 = 6𝑟𝑎𝑚𝑜𝑠
𝑠
𝐴𝑠𝑤
𝐴𝑠 = = 0.55𝑐𝑚2 → ∅10@30𝑐𝑚
𝑁
2.4.FUNDAÇÕES
2.4.1. FUNDAÇÃO DO PILAR
𝑁𝑠𝑑 = 28 815, 46 𝐾𝑁
{𝑀𝑠𝑑,𝑥 = 5 066,07 𝐾𝑁
𝑀𝑠𝑑,𝑦 = 1 546,95 𝐾𝑁
Coesão: c 0 kN
m2
Tensão admissível do solo: Adm
solo
= 600 kPa
Adopte-se e = 2.7m
e 2 e 2 2,5 5m
1
h 0.40 m h 0.40 m
e e1 5 5
1
h 1,67 h 2,50 h 2,50m
3 2 3 2
h 1,5φ h 1,80 m
−4 3
(1.22 × 𝜋)
𝑁𝑟𝑑 = 49.1 × 10 × 348 × 10 + 0.85 × 16.7 × = 1724.73 𝐾𝑁
4
𝑁𝑠𝑑 28815.46
𝑁𝑢𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎𝑠 = = = 2 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎𝑠
𝑁𝑟𝑑 17762.85
𝑁𝑠𝑑,𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠𝑎𝑜 15 345.89
𝜎𝑐,𝑐𝑜𝑚𝑝 = = = 19.97𝑀𝑝𝑎 < 1.2𝑓𝑐𝑑 = 20𝑀𝑝𝑎
𝐴𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎×(sin 𝛼)2 1.13 × (sin 42.8)2
Análise ao corte/punçoamento:
𝑑1 = 2.4𝑚
{ 𝑑2 = 2.4𝑚
1.5𝑣𝑚𝑎𝑥 = 1.5 × 1.65 = 2.475𝑚
Sabendo que
𝑏2 = 𝑏1 + 𝑑1 = 2.2 + 2.4 = 4.6𝑚 > 𝑏 ′ = 2.7𝑚 → 𝐴𝑑𝑜𝑝𝑡𝑜: 𝑏2 = 2.7𝑚
1
Vrd = 2 × 5 × 103 × 2.7 × 2.4= 16 200KN > 𝑉𝑠𝑑 = 𝑁1 = 15 345,89𝐾𝑁
d=2.4m
𝑉1 = 1.65 + 0.15 × 3.8 = 2.22𝑚
Armadura principal
Tabela 2:
𝑀 21.02387
𝜇 = 𝑑2 𝑠𝑑 = = 2.6
×𝑏 2.42
→ 𝜌 = 0.799
Armadura construtiva
1 2
Asy 400,93 40,09cm 20 @15
10 2 camada
𝐴𝑠 = 0.1 × 191.76 = 19.1𝑐𝑚2 → 4∅25
Armadura a ser colocada nas duas direcções.
NSd,compressao 10212,37kN
A c,estaca 1,13m 2
m in 0,15 % A400
0,15
As ,m in m in Ac 1,13 10 4 16 ,95 cm 2 : 6 20 @ 18 ok!
100
m ax 8%
8
As ,m ax m ax Ac 1,13 10 4 904 cm 2 : 11332 @ 7 ok!
100
Armadura transversal
Solo da fundação
𝜎𝑎𝑑𝑚 = 500𝐾𝑝𝑎
Betao (B35
Sobrecarga=10KN/𝑚2
Carga proveniente do tabuleiro=3965,72KN
Carga proveniente do comboio tipo=2148,77KN
Figura 81:Pré-dimensionamento
Fase construtiva
Nesta fase considera-se que as acções dos matérias, impulso da agua e do solo,
sobrecargas são as acções que atuam sobre o encontro.
A presente analise é feita considerando que 60% de execução do encontro.
Esforcos internos:
𝑀 = 14,77 𝑘𝑁𝑚/𝑚; 𝑁 = −121,87 𝑘𝑁/𝑚; 𝑉 = 33,42 𝑘𝑁/𝑚
Profundidade da secção transversal:
ℎ = 0,90 𝑚
Forças internas :
𝑀 = 79,46 𝑘𝑁𝑚/𝑚; 𝑁 = 0,00 𝑘𝑁/𝑚; 𝑉 = 79,46 𝑘𝑁/𝑚
Espessura:
ℎ = 0,80 𝑚
Fase de serviço
A verificação é feita para cada elemento que constitui o encontro, e não se considerou o
efeito do impulso passivo e do impulso de agua(nível de máxima cheia), por serem
favoráveis.
Forças internas :
Espessura:
ℎ = 0,50 𝑚
Ao momento flector:
𝑀
𝑠𝑑 51,9
𝑑 ≥ √0.15∗𝑓 = √0.15∗23.3∗103 = 0.12𝑚 < 0,5𝑚 𝑂𝑘
𝑐𝑑
Seja:
ℎ = 0.50𝑚
𝑑 = ℎ − 𝑐 = 0,5 − 0,03 = 0,47
Cálculo de armadura
Armadura mínima:
𝜌∗𝑏∗𝑑 0,17∗1∗0,47
𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛 = = = 7,99𝑐𝑚2 (∅6@25)
100 100
𝑆𝑑 𝑁 250,18
𝜈 = 𝑏∗ℎ∗𝑓 = 1.0∗0,5∗23.3∗103 = 0.014
𝑐𝑑
𝑀 51,9
𝜇 = 𝑏∗ℎ2𝑆𝑑 = 1.0∗0.52 ∗23.3∗103 = 0.01 → 𝜔 = 0 → 𝐴𝑠 = 𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛
∗𝑓 𝑐𝑑
𝑎 0.09 𝐴`
= ≈ 0.1; = 1 ⇒ Á𝑏𝑎𝑐𝑜 23 }
ℎ 0,9 𝐴
Esforço transverso
Vsd=
Armadura
𝛼∗𝑙 2.4∗4
A deformação: ℎ ≥ 30𝜂 = = 0.32𝑚 ≺ 0,9𝑚 𝑂𝑘!
30∗1
Ao momento flector:
𝑀
𝑠𝑑 364,4
𝑑 ≥ √0.15∗𝑓 = √0.15∗23.3∗103 = 0,32𝑚 < 0,9𝑚 𝑂𝑘!
𝑐𝑑
Seja:
ℎ = 0.90𝑚
𝑑 = ℎ − 𝑐 = 0,9 − 0,03 = 0,87
Armadura mínima:
𝜌𝑑𝑏 0,17∗0,87∗1
𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛 = = = 14,8 ∗ 10−4 𝑐𝑚2
100 100
∅16@12,5cm
𝑀 364,4
𝜇 = 𝑏∗ℎ2𝑆𝑑 = 1.0∗0.92 ∗23.3∗103 = 0.02 → 𝜔 = 0 → 𝐴𝑠 = 𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛
∗𝑓 𝑐𝑑
𝑎 0.09 𝐴`
= ≈ 0.1; = 1 ⇒ Á𝑏𝑎𝑐𝑜 23 }
ℎ 0,9 𝐴
Esforço transverso
Esforços internos:
Espessura:
ℎ = 1,00 𝑚
Forças internas :
𝑀 = 136,61 𝑘𝑁𝑚/𝑚; 𝑁 = 0,00 𝑘𝑁/𝑚; 𝑉 = 105,56 𝑘𝑁/𝑚
Espessura:
ℎ = 0,30 𝑚
M estabiliza dor
Fs 1 .5
M derrubador
Fs
M estabilizador
MG MP MQ
i 1 trafego MR3
M derrubador MI solo MItrafego MH1
* Fv
Fs 1.5
F H
BARNES, G.E. Soil Mechanics-Principles and Practice; Mamillan Press Ltda 2ªEdição.
Londres, 2007.
RITO, Armando; JAE- Direcção dos Serviços de Pontes, Anteprojecto- peças desenhadas.