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Universidade do Estado do Pará

Campus XIX – Salvaterra


Centro de Ciências Sociais e Educação – CCSE
Licenciatura em História
Disciplina: História do Brasil I
Docente: Jerusa Barros
Discente: Maryeva Lopes Marinho
Data: 11/12/2021

FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala: Formação da família brasileira sob o


regime da economia patriarcal. 51 ed. São Paulo: Global, 2006. p. 64-155.

O livro Casa-grande e Senzala, é um grande trabalho de Gilberto Freyre, no


primeiro capítulo intitulado "Características gerais da colonização portuguesa do
Brasil: formação de uma sociedade agrária, escravocrata e híbrida", Freyre busca
analisar os fatores que tornaram possível a permanência e colonização portuguesa
no Brasil, tentando compreender a sociedade brasileira atual e tenta recriar o Brasil
colonial a partir das características desse período.

A seguir, o autor fala sobre os contatos culturais e sexuais dos portugueses


com os mouros durante a idade média, que foi um fator fundamental para a
facilitação da colonização.

A miscigenação, mais do que a mobilidade, foi o processo pelo qual os


portugueses compensaram-se da deficiência em massa ou volume humano para a
colonização em larga escala e sobre áreas extensíssimas. Pois além de povoar o
território, fortaleceriam os aspectos físicos da raça branca.

Freyre fala que os portugueses tiveram facilidade em se adaptar ao clima,


porém tiveram dificuldades na agricultura, pois havia muitas pragas, isso foi um
problema para os colonos. O autor fala que logo ao chegarem ao Brasil, os
portugueses se surpreenderam com o que viram inúmeras mulheres e todas elas
nuas alisando seus negros cabelos. Aquela cena remetia ao português a uma
grande excitação sexual, isso ocorre pelo fato de que as índias eram muito
parecidas com a ''moura encantada''
Segundo o autor, no período colonial no Brasil, a família patriarcal era uma
instituição muito forte, tinha poder na economia, compra de escravos e na política. A
população tinha uma péssima alimentação, falta de vitaminas, que ocorria pelo fato
de que havia uma ganância com o plantio de cana de açúcar, e assim sobrava
pouco espaço para as outras plantações. Muitos iam para os sertões na busca de
carnes, mas que chegavam com baixa qualidade devido a virgem.

Houve também a proliferação da sífilis, que chegou ao Brasil trazida pelos


primeiros portugueses que atracaram e se envolveram com as índias, mas que
devido a miscigenação se intensificou.

Neste capítulo, Freyre procurou fazer uma análise cultural e histórica sobre o
período colonial, tentando recriar os acontecimentos.

REFERÊNCIAS

FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala: Formação da família brasileira sob o


regime da economia patriarcal. 51 ed. São Paulo: Global, 2006. p. 64-155.

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