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Levando em consideração que a prática da democracia busca respeitar as decisões tomadas ao

se levar como base o maior número de votos possíveis a respeito de um assunto, liderança ou
mesmo criação de leis e normas, a minha sugestão é que, levando em consideração que a
grande maioria dos alunos são menores de idade e, portanto, têm um responsável por si, seus
pais e responsáveis deveriam ser consultados preliminarmente a respeito da aceitação ou não
de que seus filhos pudessem participar de discussões a respeito de sexualidade, que por ser
algo de foro bastante íntimo, que diz respeito à forma escolhida por cada família
individualmente, para educar os seus filhos, e levando em consideração que muitos pais
frequentemente manifestam-se contrariamente a que seus filhos participem de tais assuntos
fora do âmbito familiar, em respeito não apenas aos direitos individuais, mas também aos da
família, já que defendemos os direitos das minorias, e cada família, por corresponder a um
núcleo cultural ímpar, constitui-se uma minoria, e portanto, também têm o direito de terem
seus princípios e valores respeitados, nada mais justo que cada família decida se deseja que
tais assuntos sejam tratados com seus filhos no âmbito familiar, ou se consideram que isto
também ocorra no ambiente escolar. Na minha opinião, cada responsável deveria ser
consultado, e se possível a escola deveria ser resguardada com a assinatura de um termo para
que se evitassem litígios posteriores. Sem o conhecimento aberto, e consentimento dos pais
ou responsáveis, parecerá que a decisão de ministrar determinados assuntos delicados e que
infinitas visões podem ser apresentadas, estará sendo empurrada de cima para baixo, sem o
conhecimento e autorização dos responsáveis, e por vezes inclusive causando
constrangimentos àqueles que possuem uma cultura mais voltada a preservação da pureza
infantil até determinada fase de suas vidas, daqueles que optam por educar seus filhos visando
a castidade e comedimento.

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