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O EXPERIMENTO
Material e método
O PP usado neste trabalho foi de grade de fibra, produzido pela Hellenic Petroleum
(Athenas, Grécia) para aplicações em filamentos, com densidade 0,905 g/cm³ e MFI=10 a
230ºC. O PP foi utilizado para produzir monofilamentos em uma linha com extrusora
mono rosca e fieira com dois capilares de Ø 1 mm. A pressão de saída na fieira foi medida
e monitorada por um transdutor e a temperatura da banheira de condensação
controlada.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
O módulo elástico dos mono de PP foi plotado contra a taxa de estiro (Fig.1). A função da
curva apresentada foi polinomial de ordem 4 e R²=0,974. O módulo elástico aumentou
principalmente entre taxas de estiro baixas e médias, permanecendo relativamente
constante a taxas acima de 5.
(Figura 1)
A tenacidade do mono de PP foi outro parâmetro usado para avaliar as propriedades
mecânicas para diferentes taxas de estiro. A função da curva apresentada foi linear com
R²=0,843. Para um monofilamento, a tenacidade é definida pela carga de ruptura. Como
demonstrado na Figura 2, há uma tendência de incremento da tenacidade com o
aumento da taxa de estiro.
(Figura 2)
Os resultados dos testes são apresentados na Tabela 1, onde monos de PP foram
condensados a uma temperatura constante de 25ºC mas sob taxas de estiro diferentes
na primeira zona. Comparando as propriedades mecânicas e a morfologia, baseadas na
área seccional, mostram que a área seccional diminui enquanto a cristalinidade,
tenacidade e módulo elástico do mono de PP aumentam, como resultado do aumento da
primeira taxa de estiro.
(Tabela 1)
Os efeitos da temperatura de condensação na primeira zona de estiro, nas propriedades
mecânicas dos monos de PP
(Figura 4)
Como mostrado na Fig.4, as propriedades mecânicas melhoram enquanto a temperatura
da água foi aumentada de 25 para 70ºC, mas sob a temperatura de 1ºC as propriedades
mecânicas são totalmente diferentes e são melhores se comparadas as obtidas sob 25ºC.
Portanto, uma relação não linear foi observada entre a temperatura da água nas
propriedades mecânicas dos monos de PP.
Paralelamente, a cristalinidade dos monos de PP a diferentes temperaturas da água está
demonstrada na Figura 5. Foi observada uma diminuição linear da cristalinidade como
resultado do aumento da temperatura de condensação. Supomos que este efeito pode
ser principalmente atribuído aos efeitos de nucleação durante o processo de
cristalização. De fato, o fenômeno de nucleação deve ser considerado além do efeito de
crescimento dos cristais.
(Figura 5)
(Tabela 2)
Sabemos que a taxa de estiro total em uma linha de extrusão é determinada como uma
multiplicação da primeira taxa de estiro e a segunda taxa de estiro. A este respeito,
investigamos preliminarmente a importância da segunda taxa de estiro na taxa de estiro
total. Para cada teste, seja com uma única fase de estiro, ou com duas fases, a taxa de
estiro total foi mantida constante.
De acordo com os dados apresentados na Figura 6, duas amostras foram testadas com
taxas totais de estiro de 4 ou 8,7 (obtidas em uma única fase), e uma amostra com uma
taxa total de estiro de 10 (obtida um duas fases de estiro). As amostras produzidas com
uma única fase de estiro, mas com relações de estiro de grande diferença, mostraram
praticamente a mesma curva. Portanto, aumentos na primeira fase de estiro não
produzem mudanças significativas na cristalinidade dos monos. Por outro lado, a
amostra que foi sujeita a duas fases de estiro (mas mesma magnitude da taxa total de
estiro) apresentou aumento de cristalinidade significativo. Baseado nos resultados, a
segunda fase de estiro afeta dramaticamente a cristalinidade , as propriedades
mecânicas e a estrutura do mono de PP. Em de acordo com outras literaturas, a
cristalinidade do mono de PP sem o segundo estiro ou relaxamento é claramente menor.
CONCLUSÃO