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REDAÇÃO NOTA 1000!

A Redação do Enem:

A redação na prova do Enem equivale à metade do valor total da média final de todo o exame.
Portanto, produzir um bom texto que se atenha às exigências do Exame Nacional do Ensino
Médio é crucial.

O tipo exigido pela proposta de produção no Enem é um texto dissertativo-argumentativo que


interaja com as questões sociais, políticas, culturais e científicas, a partir de uma situação-
problema. Para tanto, qualquer fuga ao tema proposto ou oposição aos direitos humanos e à
cidadania será motivo para a redação ser desconsiderada.

Cinco competências norteiam a avaliação na prova de redação do Enem:

1. Domínio da norma-padrão da língua escrita.


2. Compreender a proposta e utilizar conceitos de diversas áreas do conhecimento no
desenvolvimento do tema, sempre respeitando as estruturas do texto dissertativo-
argumentativo. Esse tipo textual exige que haja um posicionamento reflexivo e crítica
acerca de determinada proposta ou mesmo ao expressar opiniões coerentes e claras.
3. Selecionar, relacionar e organizar as ideias é de suma importância, assim como
interpretar as informações, os fatos, as opiniões e os argumentos com o objetivo de
defender um ponto de vista. Isso você pode exercitar ao fazer o rascunho e selecionar
quais são as ideias que constarão em seu texto e os argumentos que você utilizará
para defender o seu ponto de vista.
4. Demonstrar conhecimento acerca dos mecanismos necessários à construção da
argumentação. Esses mecanismos são compostos por coesão textual e vocabulário
simples e direto que atenda aos objetivos do texto. Não pense que utilizar “palavras
bonitas” significa domínio desses mecanismos, somente as utilize se você tem
convicção em aplicá-las no texto.
5. A situação-problema exigirá que você elabore uma solução para o problema,
mostrando respeito aos valores humanos, considerando a diversidade sociocultural. É
esperando que sejam apresentadas possíveis soluções para o problema e que elas
sejam coerentes com os argumentos, informações e opiniões apresentadas. Nesse
momento é preciso muito cuidado para não apresentar soluções que sejam previstas
em leis – caso faça isso, sugira cobrança mais efetiva dessas leis – nem tampouco, não
ser preconceituoso com as soluções apresentadas.

Agora que você sabe quais são os aspectos avaliados na redação do Enem, tente produzir um
texto objetivo e coerente a partir do seu conhecimento de mundo. Boa produção!
FONTE: COLA DA WEB
Manual para escrever um bom texto dissertativo-argumentativo:
Definição:

Em linhas gerais, esta é uma redação opinativa, ou seja, o autor tenta convencer o leitor
sobre seu ponto de vista diante de determinado assunto expondo algumas explicações e
argumentos ao longo do texto para demonstrar que seu raciocínio tem coerência.

Na maioria das vezes, este texto é formado por quatro ou cinco parágrafos, dos quais dois
ou três dedicam-se exclusivamente à argumentação, enquanto o primeiro e o último à
introdução e conclusão, respectivamente. Veja como escrevê-los a seguir:

Introdução

O primeiro parágrafo deve envolver o leitor, despertar curiosidade para que ele leia o texto
inteiro. Por isso, você deve utilizar maneiras criativas de transmitir as
informações necessárias para situar seu leitor do tópico que sua redação tratará. Uma
maneira de fazer isto é usar citações de personalidades relevantes, porque assim você
demonstra conhecimento prévio sobre o assunto e traz legitimidade ao seu ponto de vista.
Contudo, tenha cuidado: a citação é apenas um artifício e não deve ocupar todo o seu
parágrafo.

“Toda vez que você vai trabalhar um texto de caráter informativo, como o dissertativo-
argumentativo, a primeira coisa que se tem a fazer é mostrar sobre o que vamos falar. A partir
disso, o aluno pode pegar um gancho e apresentar sua tese” explica a professora Andrea
Lanzara, do Cursinho da Poli, em São Paulo. Além disso, é importante que sua
introdução não faça muitos rodeios, para que sua tese fique clara desde o início. Seja
objetivo também quando for contextualizá-la, explicando os motivos para que aquele seja um
problema de relevância nacional. Você pode fazer isso seguindo o que os jornalistas chamam
de lead, isto é, responda de cara as perguntas: “O que? Quando? Como? Onde? Por quê?”

Argumentação

É neste momento que você desenvolve sua tese, ou seja, apresenta fatos consistentes que
corroboram seu ponto de vista. No entanto, não acredite no mito “quanto mais informações,
melhor”. A verdade é que, para um bom desempenho, o candidato deve saber identificar quais
são seus argumentos mais fortes e explorá-los, de maneira que estes promovam uma
reflexão no leitor. Selecione os dados a serem adicionados no seu texto seguindo o que a
professora sugere: “trabalhe com informações que tenham íntima relação com o tema e que
estejam ao mesmo tempo justificando o ponto de vista desse aluno.”

Lembre-se que os parágrafos não são meras partes do texto, sem ligação alguma. Na verdade,
é exatamente o oposto. Seus parágrafos, mais do que destrinchar o tema, devem funcionar
como uma introdução do seguinte. Portanto, demonstre a conexão entre eles até para se
certificar de que seu raciocínio ficará evidente para o seu leitor e de que há uma sequência
lógica na sua redação.

Para a professora Andrea, a argumentação pode ser desenvolvida de várias maneiras desde
que o raciocínio dedutivo do candidato fique claro ao leitor: “o importante é que ele desenvolva
o raciocínio clássico do tipo dissertativo-argumentativo, isto é, que ele apresente a tese na
introdução e no desenvolvimento, a argumentação”.
Conclusão

Geralmente, o último parágrafo apresenta um resumo dos pontos desenvolvidos na sua


dissertação, como uma espécie de retrospectiva, apresentando os motivos de por que esses
argumentos foram vitais no seu texto. Essa é a alternativa mais utilizada, pois dá a impressão
de que a redação está completa, além garantir que o leitor tenha compreendido sua tese.

Na prova do Enem, a proposta de redação costuma apresentar um problema para o estudante.


Por isso, não se esqueça de que, na sua conclusão, você deve obrigatoriamente sugerir
soluções viáveis para resolvê-lo. E lembre-se da dica da professora Andrea Lanzara: “na hora
de concluir, o aluno não pode se esquecer da proposta de intervenção social, que respeite os
direitos humanos, porque desrespeito a esses direitos anula a proposta de redação”.
Os 10 pecados na REDAÇÃO:

A redação precisa ser clara e concisa e em processos seletivos é um dos fatores mais
quantificados, entretanto, quem nunca passou pela situação de ver a folha em branco e não
conseguir transformar a ideia em palavras. E o incrível é que isso tem grande probabilidade de
acontecer no dia da prova do processo seletivo!

Assim, seguir as sugestões da proposta textual é uma boa maneira de sair desse “branco”, pois
algumas vêm acompanhadas de coletâneas de textos que são bastante úteis no
direcionamento da escrita. Vale ressaltar que é importante respeitar o texto solicitado, seja
ele: dissertação, artigo de opinião, carta argumentativa, editorial, narração, entrevista etc.

Conhecer os principais pecados da redação também se torna fundamental, pois permite


conhecer as falhas mais comuns a fim de evitá-las no texto, pois, nem sempre, dominar as
técnicas de escrita resulta em um bom desempenho na redação. Portanto, é de suma
importância saber o que não se deve escrever para que sejam evitadas falhas e deslizes – a
todo custo, que coloquem a redação em xeque.

Confira os erros mais comuns na produção textual:

1. Fuga do tema

Fugir ao tema solicitado pela prova é motivo para invalidar o texto, a FUVEST, por exemplo,
informa em seu manual de candidatos que a fuga completa ao tema anula a redação. Veja o
exemplo abaixo sobre esse pecado. A proposta pedia uma dissertação sobre a utilização de
animais em experimentos científicos, porém o candidato dissertou sobre o uso dos animais no
trabalho e em ambientes de entretenimento.

“Desde a colonização os animais estiveram ao lado da população, sendo utilizado como tração
em transporte inicialmente na cana-de-açúcar e depois da mineração para o litoral do país, ao
mesmo tempo serviu para a diversão como em touradas ou rinhas de galos, o que é mais
comum no Brasil”.

2. Uso de gírias

Utilizar gírias é aceitável em situações de comunicação informal no dia a dia com amigos e
colegas. Em alguns textos narrativos também é aceita nos diálogos entre alguns personagens.
Mas, em dissertações, artigos de opinião ou carta argumentativa usar gírias é algo que não
cabe, pois é inadequado, uma vez que esses gêneros pedem uma linguagem formal.
3. Gênero textual diferente do solicitado

Adotar o gênero textual solicitado na prova é de suma importância para não “zerar” e este é
considerado um dos erros mais cometidos pelos estudantes. Por exemplo, a proposta pede
uma dissertação e o candidato faz um poema ou crônica. A característica pertinente da
dissertação é a defesa de uma tese por meio de argumentos lógicos e convincentes.

No exemplo abaixo a proposta pedia uma narração sobre personagens que se deslocariam de
um país a outro em função dos movimentos migratórios, porém o candidato expôs suas ideias
através da dissertação do tema.

“Quando pensamos na palavra ‘fronteira’ é quase inevitável relacioná-la ao limite geográfico


de uma região. Porém, se analisarmos esse termo com mais cautela, veremos que ele possui
um significado muito mais amplo do que apenas o de ‘divisa’.”

4. Linguagem prolixa

Os candidatos devem evitar uma sofisticação artificial no texto escrito, pois o vestibular exige
que a linguagem utilizada seja cabível a alguém que concluiu o ensino médio. Rui Barbosa
certa vez proferiu as seguintes palavras a um ladrão que ousava entrar em sua residência para
roubar-lhe uns pratos:

“Se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com
minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei
à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.”

Provavelmente o ladrão não conseguiu compreender a linguagem rebuscada do jurista, mas


não sabemos se toda essa história é verídica.

5. Deslizes de ortografia e concordância

Na prova de redação espera-se que o candidato corresponda às expectativas de


conhecimentos e opiniões adequados para quem concluiu o ensino médio, portanto, deve ter
a capacidade de demonstrar isso através da escrita clara, concisa e coerente, de modo que
seus argumentos sejam pertinentes. Atentar-se à concordância verbal e concordância nominal
também é de extrema importância para evitar um “pecado” fatal, pois expressões como “pra
mim fazer” não são aceitas, haja vista que “mim” não conjuga verbo.

6. Clichês e frases feitas

Devem ser evitadas a todo custo, pois não trazem informações novas e costumam revelar falta
de criatividade por parte do emissor. Em uma redação, espera-se que o candidato utilize o
vasto vocabulário da língua portuguesa para expressar suas ideias, de maneira que evite frases
feitas como: “fechar com chave de ouro”, “chave para a felicidade”, “o tiro saiu pela culatra”,
“dar a volta por cima” etc.
7. Letra ilegível

Escrever legível é de suma importância para a estética textual, do mesmo modo que colabora
para a organização e compreensão do texto. Errou uma palavra? Risque-a e continue
escrevendo.

8. Raciocínio desarticulado

É preciso evitar o uso de conectivos e relações semânticas indevidas entre palavras e


expressões, pois isso prejudica a compreensão do texto. Veja o exemplo abaixo em que a
conjunção “enquanto” foi empregada de maneira inadequada, pois deveria ter sido
empregado o conectivo “como”:

“O cinema, enquanto veículo da mídia e meio de comunicação, é um fórum social de


relevância incomparável. Em seus múltiplos aspectos, o cinema abarca e trabalha diversas
dimensões da vida humana, o que se refere em seus papeis enquanto forma de
entretenimento objeto de concepção e expressão artística, sua atuação formativa e
doutrinadora sociocultural e mesmo psicológica.”

9. Verbos no imperativo

Expressões que denotem ordem ou diálogo com o leitor não devem ser utilizadas. Pois, assim
o candidato foge da proposta de dissertação, deixando para o leitor a responsabilidade de
pensar acerca do texto.

10. Aglomerado de informações

Na redação do vestibular é necessário que o candidato faça uma seleção das informações
pertinentes à proposta e fale sobre elas, a fim de evitar que o excesso de informações
prejudique a qualidade e a compreensão do texto.

Referência:

ALBUQUERQUE, Evaneide Nóbrega. Os 10 pecados da redação. Revista Língua Portuguesa:


Especial Redação. São Paulo, Ed. 5, p. 24-29, agosto 2011. (com adaptações.)

Por: Miriã Lira


ARMADILHAS TEXTUAIS:

Cacófatos, Cacos e Cacoetes

Os textos, muitas vezes, aprontam armadilhas. Cacófato é palavra de origem grega que
significa mau som. Ele se forma pela aproximação de sílabas de duas ou mais palavras, criando
uma nova palavra que, em boa parte, é desagradável. Vejamos alguns exemplos:

A mais tradicional é ela tinha. A famosa latinha. Há muitas latinhas, para todos os lados. E que
tal a frase: É aquele guri lá. Uma denúncia, por evidente, mas há um gorila no meio, o que
pode piorar a situação. De qualquer maneira não pense nunca nisso. Pensar em caniços pode
ser bom, mas devemos esperar a hora de pescar. Pescaria lembra comida, e que tal na vez
passada. Uma vespa assada deve ser bom negócio.

No plano esportivo, o centroavante não marca gol. O que realmente que o centroavante fez?
Realmente, há atacantes que só fazem isso! O jogador Zinho, ex-seleção, atual Grêmio, cria
tantos problemas que já ninguém mais dá bola pra ele. Chuta Zinho, passa Zinho, Ataca Zinho,
Sofre Zinho... E o Cafu, lateral também da Canarinho, é problemático. Fulano não deu a bola,
mas Cafu deu. Sim, senhor, seu Cafu, isto lá são horas...

Tem também o “boom” da bolsa de Nova Iorque.

Se você não tiver nada pra fazer agora, aproveite. Nada melhor do que o Vale a Pena Ver de
Novo e uma chuvinha por cima.

Nossa!?
Como se escrevem os nomes próprios?

Vamos começar pelas autoridades. Celso Luft, em seu Novo Guia Ortográfico, cita Artur de
Almeira Torres e Zélio dos Santos Jota, que escreveram o Vocabulário Ortográfico de Nomes
Próprios. Vamos examinar com atenção:

“Nomes e sobrenomes estão sujeitos às mesmas regras ortográficas vigentes para os nomes
comuns e dentro dessas normas devem ser registrados os nascidos na vigência do acordo
ortográfico”.

É preciso que se diga, no entanto, que somente em assinatura a pessoa pode (não se obriga,
portanto) manter a grafia constante da certidão. Assim, um cidadão registrado Raphael
Assumpção de Souza terá seu nome representado por Rafael Assunção de Sousa em qualquer
circunstância. Em assinatura, porém, se desejar, continuará a assinar daquele outro modo.

Não redundará confusão ou perda de direitos assinar-se, o citado cidadão, Rafael Assunção de
Sousa? Absolutamente. Pode acarretar aborrecimento tão somente por falta de compreensão
alheia. Afinal de contas, o que de fato individualiza o cidadão não há de ser apenas seu nome,
mas uma série de características, constantes em documentos oficiais, como filiação data de
nascimento, (...)

Então, com o perdão da Jeniffer, ou Jennifer, ou seja, lá como for, mas vocês, meninas, são
equívocos ortográficos. Erro que será levado, literalmente, ao túmulo.

Bebetinho, na Copa de 94, comemorou um gol homenageando seu filho recém-nascido:


Mattheus era o nome da vítima. Em primeiro lugar, o pobre garoto terá de passar o resto da
vida explicando como se escreve o nome.

O que há de errado com Mateus? É muito simples, não é mesmo? O brasileiro tem mania de
criar o seu sistema linguístico. Onde há lei, nós fugimos dela. Afinal, pô, eu sou dono do meu
nome. É verdade, mas o nome deve ser grafado em alguma língua, e, cá no Brasil, fala-se o
Português. Pois, pois...

A famosa Diana sempre foi simplesmente Diana para os espanhóis e para os portugueses. No
Brasil, pronunciamos “Daiana”.

Vivemos para importar, de carros a cigarros, de palavras à música. Faz parte da nossa
natureza.
Taleban, Talibã, Taliban?

Santo Deus, ou por Maomé?! Que confusão danada a imprensa está fazendo. Devemos
sempre preferir as formas aportuguesadas. Ao menos deveríamos agir assim. Logo, prefira
Talibã.

Em primeiro lugar, não existe uma forma rígida para a preferência desse I, trata-se de uma
tendência das línguas latinas, no momento de converter o E original, transforma-se em I.

Em segundo lugar, a nasalização final em Português é com TIL. Vejamos os exemplos de


Maracanã, satã, maçã e sutiã. Não escreveríamos Maracanan, satan, maçan.

Assim, aquele grupo das moças saúvas, o Tchan, ao menos deveria ser Tchã. Trata-se de
equívoco ortográfico. Não estético, é claro.
Conselhos úteis para elaboração de uma redação:

A primeira frase que o aluno deve ter em mente é a seguinte: Em uma dissertação, nada é
proibido, nada é obrigatório; tudo depende de bom-senso. Portanto use sua inteligência, no
momento de escrever uma redação.

Evite repetições de sons, de palavras e de ideias.

Palavras terminadas em ção, são, ssão, dade, mente provocam eco na sua redação.

A repetição de palavras denota vocabulário escasso.

A repetição de ideias demonstra falta de cultura, de conhecimento geral.

Em vez de substituir as repetições por sinônimos, reestruture o período, pois a ideia


continuará sendo repetida.

Reestruturar o período significa reescrevê-lo, dando outra formação sintática. Por exemplo,
em vez de escrever O homem está destruindo a Natureza, sem pensar no seu próprio futuro
reestruture para Destrói-se a Natureza, sem se importar com o futuro.

Evite o exagero de conectivos (conjunções e pronomes relativos).


Por dois motivos: para evitar a repetição e para não elaborar períodos muito longos.

Não generalize; seja específico.


Utilize argumentos concretos, fatos importantes. Uma redação cheia de generalizações
demonstra à falta de cultura de seu autor, a falta de conhecimentos gerais, a falta de contato
com a realidade atual. Para evitar esse problema, leia bastante; leia jornais, revistas, livros;
assista a programas de reportagens, a filmes; interesse-se pela cultura; alimente sua
inteligência .

Não faça afirmações incoerentes.


Como Os jovens estão totalmente sem informações hoje...; Ninguém gosta de ler...; Não há
escritores bons hoje em dia.... A incoerência também demonstra falta de conhecimento.
Não faça afirmações levianas.
Como Todo político é corrupto...

Não afirme o que não pode ser provado.

Não escreva períodos muito curtos nem muito longos.

Evite mais de dois períodos por linha, ou seja, não coloque mais do que dois pontos finais em
uma mesma linha.

Evite escrever mais de duas linhas sem um ponto final sequer.

Não faça parágrafos muito curtos nem muito longos.


O ideal seria que os parágrafos contivessem, no mínimo, 4 linhas e, no máximo, 7 linhas.

Estruture adequadamente os períodos.


Períodos mal-estruturados demonstram falta de conhecimento da língua.

Observe a pontuação.
Nunca coloque vírgula entre o sujeito e o verbo, nem entre o verbo e o seu complemento.

Não use expressões populares e cristalizadas pela população.


A dissertação é um trabalho técnico, portanto não se admitem expressões populares.
Expressões cristalizadas são frases comuns a qualquer cidadão, de qualquer nível cultural.

Não use expressões vulgares.


Por ser um trabalho técnico, não há espaço para vulgaridades.

Não use linguagem figurada.


Todas as palavras da dissertação devem ser usadas em seu sentido exato.

Se for usar título, faça-o por meio de expressão curta.


Alguns concursos vestibulares exigem título na dissertação. Se for o caso, use poucas palavras
e só coloque ponto final, se usar verbo.

Cuidado com usos de conjunções: mas, porém, contudo são adversativas, indicam fatores
contrários; portanto, logo são conclusivas; pois é explicativa, e não causal.

Não deixe os parágrafos soltos.


Há de haver ligação entre eles. A ausência de elementos coesivos entre orações, períodos e
parágrafos é erro grave.

Não use a palavra eu nem a palavra você e evite a palavra nós.


A dissertação deve ser impessoal. Não se dirija ao examinador, como se estivesse conversando
com ele.
Não use palavras estrangeiras nem gírias.
Por ser trabalho técnico, use apenas palavras da Língua Portuguesa.

Atente para não elaborar frases ambíguas.


Se houver duplo sentido em uma frase, como o examinador saberá por qual optar?

Atente para não entrar em contradição.


Preste atenção a tudo o que for exposto na redação, para não dizer o contrário mais à frente.

Lembre-se de que há quatro palavras muito importantes:

Originalidade e Criatividade - Não trabalhe com exemplos muito simples ou comuns; seja
criativo. Use sua inteligência.

Homem e Sociedade - Tudo o que for colocado em sua redação deve ser importante para a
sociedade de um modo geral, e não apenas a você ou a um pequeno grupo de pessoas.
Dez passos para fazer uma boa redação:

1º) Planeje bem o texto, cada parágrafo deverá conter um enfoque do tema;

2º) Evite idéias prontas, clichês, frases feitas: a cada dia que passa, de sol a sol, na sociedade
em que vivemos, atualmente, nos dias de hoje, o governo deve tomar uma providência;

3º) não esqueça o título, afinal um trabalho sem título é muito estranho. Entretanto, atente
como de faz o título;

4º) obedeça sempre ao número de linhas solicitado. Cuidado com o tamanho da letra, não faça
roda de carreta;

5º) faça a sua melhor letra, qualquer tipo serve, no entanto procure não misturar tipos;

6º) evite rasuras, mas, se elas ocorrerem, coloque o erro entre parênteses;

7º) use linguagem formal, você não está no boteco da esquina para empregar coloquialidades
como parar para pensar, tem tudo a ver...

8º) não interrompa o processo da frase enfiando um ponto no lugar errado. A frase tem um
ritmo, logo não use ponto antes de pois, o qual, sendo que;

9º) procure não utilizar interrogações. Geralmente, elas têm respostas óbvias;

10º) não converse com o corretor. Redação em vestibular não é carta para a mãe.

No mais, é fazer o sinal da cruz e partir para o abraço.


Estrutura de uma Redação:

Estrutura de uma Descrição


CARACTERÍSTICAS Situa seres e objetos no espaço (fotografia)
A perspectiva do observador focaliza o ser ou objeto, distingue seus
INTRODUÇÃO
aspectos gerais e os interpreta.
Capta os elementos numa ordem coerente com a disposição em que
DESENVOLVIMENTO eles se encontram no espaço, caracterizando-os objetiva e
subjetivamente, física e psicologicamente na redação.
Não há um procedimento específico para conclusão. Considera-se
CONCLUSÃO
concluído o texto quando se completa a caracterização.
Uso dos cinco sentidos: audição, gustação, olfato, tato e visão, que,
RECURSOS combinados, produzem a sinestesia. Adjetivação farta, verbos de estado,
linguagem metafórica, comparações e prosopopéias.
Sensibilidade para combinar e transmitir sensações físicas (cores,
O QUE SE PEDE formas, sons, gostos, odores) e psicológicas (impressões subjetivas,
comportamentos). Pode ser redigida num único parágrafo.

Estrutura de uma Narração


CARACTERÍSTICAS Situa seres e objetos no tempo (história)
INTRODUÇÃO Apresenta as personagens, localizando-as no tempo e no espaço.
Através das ações das personagens, constroem-se a trama e o suspense,
DESENVOLVIMENTO
que culminam no clímax da redação.
Existem várias maneiras de concluir-se uma narração. Esclarecer a trama
CONCLUSÃO
é apenas uma delas.
Verbos de ação, geralmente no tempo passado; narrador personagem,
RECURSOS
observador ou onisciente; discursos direto, indireto e indireto livre.
Imaginação para compor uma história que entretenha o leitor,
O QUE SE PEDE provocando expectativa e tensão. Pode ser romântica, dramática ou
humorística.
Estrutura de uma Dissertação - ENEM -
CARACTERÍSTICAS Discute um assunto apresentando pontos de vista e juízos de valor.
INTRODUÇÃO Apresenta a síntese do ponto de vista a ser discutido (tese).
Amplia e explica o parágrafo introdutório. Expõe argumentos que
DESENVOLVIMENTO evidenciam posição crítica, analítica, reflexiva, interpretativa, opinativa
sobre o assunto.
Retoma sinteticamente as reflexões críticas ou aponta as perspectivas
CONCLUSÃO
de solução para o que foi discutido.
Linguagem referencial, objetiva; evidências, exemplos, justificativas e
RECURSOS
dados.
Capacidade de organizar idéias (coesão), conteúdo para discussão
O QUE SE PEDE (cultura geral), linguagem clara, objetiva, vocabulário adequado e
diversificado.

A Crônica na estrutura de uma redação

Da descrição, a crônica tem a sensibilidade impressionista; da narração, imaginação (para o


humor ou a tensão); e da dissertação, o teor crítico. A crônica pode ser narrativa, narrativo-
descritiva, humorística, lírica, reflexiva, ou combinar essas variantes com as singularidades do
assunto. Desenvoltura e intimidade na linguagem aproximam o texto do leitor. E um gênero
breve (curta extensão), que não tem estrutura definida. Toda possibilidade de criação é
permitida nesse tipo de redação, que corresponde a um flagrante do cotidiano, em seus
aspectos pitorescos e inusitados, a uma abordagem humorística, a uma reflexão existencial, a
uma passagem lírica ou a um comentário de interesse social.
COMO FAZER UMA INTRODUÇÃO:

Antes de começarmos a estudar a introdução, teremos que nos ater a dois aspectos muito
importantes: o tema e o título:

Tema: É o assunto sobre o qual se escreve, ou seja, a ideia que será defendida ao longo da
dissertação. Deve-se ter o tema como um elemento abstrato. Nunca se refira a ele como parte
da dissertação

Título: É uma expressão, geralmente curta e sem verbo, colocada antes da dissertação. Se não
houver verbo no título, não se usa ponto final. Não se deve pular linha depois do título. A
colocação de letras maiúsculas em todas as palavras, menos artigos, preposições e conjunções,
é facultativa.

Apesar de o título ser importante para uma dissertação, julgo ser também perigoso, pois,
como o estudante não está acostumado a dissertar, pode equivocar-se e dar um título que não
corresponda ao âmago da redação. Portanto acredito que o ideal seria colocar título apenas
quando o vestibular o exigir.

Introdução: A Introdução é a informação do assunto sobre o qual a dissertação tratará. O


parágrafo introdutório é fundamental. Precisa ser bem claro e chamar a atenção para os
tópicos mais importantes do desenvolvimento.
- Como fazer uma Introdução -

REGRAS:

O primeiro parágrafo da redação pode ser feito de diversas maneiras diferentes:

01) Trajetória histórica:

Traçar a trajetória histórica é apresentar uma analogia entre elementos do passado e do


presente.
Já que uma analogia será apresentada, então os elementos devem ser similares; há de haver
semelhança entre os argumentos apresentados, ou seja, só usaremos a trajetória histórica,
quando houver um fato no passado que seja comparável, de alguma maneira, a outro no
presente.

Quando apresentar a trajetória histórica na introdução, deve-se discutir, no desenvolvimento,


cada elemento em um só parágrafo. Não misture elementos de épocas diferentes em um
mesmo parágrafo. A trajetória histórica torna convincente a exemplificação; só se deve usar
esse argumento, se houver conhecimento que legitime a fonte histórica.

02) Comparando social, geográfica ou historicamente.

Também é apresentar uma analogia entre elementos, porém sem buscar no passado a
argumentação. É comparar dois países, dois fatos, duas personagens, enfim, comparar dois
elementos, para comprovar o tema.

Lembre-se de que se trata da introdução, portanto a comparação apenas será apresentada


para, no desenvolvimento, ser discutido cada elemento da comparação em um parágrafo.

03) Conceituando ou definindo uma ideia ou situação.

Em alguns temas de dissertação surgem palavras-chave de extrema importância para a


argumentação. Nesses casos, pode-se iniciar a redação com a definição dessa palavra, com o
significado dela, para, posteriormente, no desenvolvimento, trabalhar com exemplos de
comprovação.

04) Contestando uma ideia ou citação, contradizendo, em partes.

Quando o tema apresenta uma ideia com a qual não se concorda inteiramente, pode-se
trabalhar com este método: concordar com o tema, em partes, ou seja, argumentar que a
ideia do tema é verdadeira, mas que existem controvérsias; discutir que o assunto do tema é
polêmico, que há elementos que o comprovem, e elementos que discordem dele, igualmente.
Não se esqueça de que o desenvolvimento tem que ser condizente com a introdução, estar em
harmonia com ela, ou seja, se trabalhar com esse método, o desenvolvimento deve conter as
duas comprovações, cada uma em um parágrafo.

05) Refutando o tema, contradizendo totalmente.

Refutar significa rebater os argumentos; contestar as asserções; não concordar com algo;
reprovar; ser contrário a algo; contrariar com provas; desmentir; negar. Portanto refutar o
tema é escrever, na introdução, o contrário do que foi apresentado pelo tema. Deve-se tomar
muito cuidado, pois não é só escrever o contrário, mas mostrar que se é contra o que está
escrito. O ideal, nesse caso, é iniciar a introdução com Ao contrário do que se acredita...

Não se esqueça, novamente, de que o desenvolvimento tem que ser condizente com a
introdução, estar em harmonia com ela, ou seja, se trabalhar com esse método, o
desenvolvimento deve conter apenas elementos contrários ao tema. Cuidado para não cair em
contradição. Se for, na introdução, favorável ao tema, apresente, no desenvolvimento, apenas
elementos favoráveis a ele; se for contrário, apresente apenas elementos contrários.

06) Elaborando uma série de interrogações.

Pode-se iniciar a redação com uma série de perguntas. Porém, cuidado! Devem ser perguntas
que levem a questionamentos e reflexões, e não perguntas vazias que levem a nada ou apenas
a respostas genéricas.
As perguntas devem ser respondidas, no desenvolvimento, com argumentações coerentes e
importantes, cada uma em um parágrafo. Portanto use esse método apenas quando já possuir
as respostas, ou seja, escolha primeiramente os argumentos que serão utilizados no
desenvolvimento e elabore perguntas sobre eles, para funcionar como introdução da
dissertação.

07) Transformando a introdução em uma pergunta.

O mesmo que a anterior, mas com apenas uma pergunta.

08) Elaborando uma enumeração de informações.

Quando se tem certeza de que as informações são verídicas, podem-se usá-las na introdução
e, depois, discuti-las, uma a uma, no desenvolvimento.

09) Caracterizando espaços ou aspectos.

Pode-se iniciar a introdução com uma descrição de lugares ou de épocas, ou ainda com uma
narração de fatos. Deve ser uma curta descrição ou narração, somente para iniciar a redação
de maneira interessante, curiosa. Não se empolgue!! Não transforme a dissertação
em descrição, muito menos em narração.
10) Resumo do que será apresentado no desenvolvimento.

Uma das maneiras mais fáceis de elaborar a introdução é apresentar o resumo do que se vai
discutir no desenvolvimento. Nesse caso, é necessário planejar cuidadosamente a redação
toda, antes de começá-la, pois, na introdução, serão apresentados os tópicos a serem
discutidos no desenvolvimento. Deve-se tomar o cuidado para não se apresentarem muitos
tópicos, senão a dissertação será somente expositiva e não argumentativa. Cada tópico
apresentado na introdução deve ser discutido no desenvolvimento em um parágrafo inteiro.
Não se devem misturá-los em um parágrafo só, nem utilizar dois ou mais parágrafos, para se
discutir um mesmo assunto. O ideal é que sejam apresentados somente dois ou três temas
para discussão.

11) Paráfrase.

A maneira mais fácil de elaborar a introdução é valendo-se da paráfrase, que consiste em


reescrever o tema, utilizando suas próprias palavras. Deve- se tomar o cuidado, para não
apenas se substituírem as palavras do tema por sinônimos, pois isso será demonstração de
falta de criatividade; o melhor é reestruturar totalmente o tema, realmente utilizando "SUAS"
palavras.

Observe o que traz o Michaelis - Moderno Dicionário da Língua Portuguesa, quanto à definição
da palavra paráfrase: Explicação ou tradução mais desenvolvida de um texto por meio de
palavras diferentes das nele empregadas. Portanto sua frase deve ser mais desenvolvida que a
frase apresentada como tema, e as palavras devem ser diferentes, e não sinônimas.

Frases-modelo, para o início da introdução:

Apresento, aqui, algumas frases que podem ajudar, para iniciar a introdução. Não tomem
estas frases como receita infalível. Antes de usá-las, analise bem o tema, planeje
incansavelmente o desenvolvimento, use sua inteligência, para ter certeza daquilo que será
incluso em sua dissertação. Só depois disso, use estas frases:

É de conhecimento geral que...

Todos sabem que, em nosso país, há tempos, observa- se...

Nesse caso, utilizei circunstância de lugar (em nosso país) e de tempo (há tempos). Isso é só
para mostrar que é possível acrescentar circunstâncias diversas na introdução, não
necessariamente estas que aqui estão. Outro elemento com o qual se deve tomar muito
cuidado é o pronome se. Nesse caso, ele é partícula apassivadora, portanto o verbo deverá
concordar com o elemento que vier à frente (sing. ou pl.)
Cogita-se, com muita frequência, de...
O mesmo raciocínio da anterior, agora com a circunstância de modo (com muita
frequência).
Muito se tem discutido, recentemente, acerca de...
Muito se debate, hoje em dia,...
Partícula apassivadora novamente. Cuidado com a concordância.
O (A)... é de fundamental importância em ...
É de fundamental importância o (a) ...
É indiscutível que ... / É inegável que...
Muito se discute a importância de...
Comenta-se, com frequência, a respeito de...
Não raro, toma-se conhecimento, por meio de..., de
Apesar de muitos acreditarem que... (refutação)
Ao contrário do que muitos acreditam ... (refutação)
Pode-se afirmar que, em razão de ...( devido a, pelo )...
Ao fazer uma análise da sociedade, busca-se descobrir as causas de...
Talvez seja difícil dizer o motivo pelo qual...
Ao analisar o (a, os, as)... , é possível conhecer o (a, os, as)... , pois...
Desenvolvimento de uma Redação:

O desenvolvimento é a redação propriamente dita. No desenvolvimento, o aluno deverá


discutir os argumentos apresentados na Introdução. Em cada parágrafo, escreve-se sobre um,
e somente um argumento.

Os parágrafos argumentativos da redação, além do que estudamos juntamente com a


introdução, podem ser feitos de diversas maneiras diferentes:

01) Hipótese:

Apresentar hipótese no desenvolvimento é a tentativa de buscar soluções, apontando


prováveis resultados. Na hipótese, o aluno mostra estar interessado pelo assunto e disposto a
encontrar soluções, para melhorar a situação. Com a hipótese, praticamente, não se corre o
risco de apenas expor o assunto.

02) Paralelismo:

Trabalhar com o paralelismo, no desenvolvimento, é apresentar um mesmo assunto com


diferentes enfoques, é apresentar correspondência entre ideias ou opiniões diferentes em
relação ao mesmo argumento. Por exemplo, em se tratando de informática, discutir sobre o
mercado de trabalho, não apenas argumentando que a máquina tomou o lugar do homem,
mas também apresentando o aumento de emprego na área, os recursos técnicos disponíveis, a
comodidade, etc...

03) Bilateralidade:

Trabalhar com a bilateralidade é apresentar aspectos positivos e aspectos negativos, pontos


favoráveis e pontos desfavoráveis do argumento. É trabalhar com os "prós e contras", sem dar
ênfase a apenas um deles.

Procure trabalhar com apenas dois parágrafos no desenvolvimento: um com os aspectos


favoráveis; outro com os desfavoráveis.

04) Oposição de ideias:

Trabalhar com oposição de ideias é explorar com o mesmo interesse crítico dois pólos que
sustentam a discussão. Por exemplo, em se tratando de educação infantil, explorar a educação
masculina e a educação feminina com o mesmo interesse, mostrando as diferenças existentes.

05) Causas e consequências:

Trabalhar com causas e consequências é apresentar, em um parágrafo, os aspectos que


levaram ao problema discutido e, em outro parágrafo, as suas decorrências.
06) Exemplificação:

Seja qual for a introdução, a exemplificação é a maneira mais fácil de desenvolver a


dissertação.
Devem-se apresentar exemplos concretos, que sejam importantes para a sociedade.
Argumente sobre personagens históricas, artísticas, políticas, sobre fatos históricos, culturais,
sociais importantes.

Frases-modelo, para o desenvolvimento:

Apresento, aqui, algumas frases que podem ajudar, para iniciar o desenvolvimento. Não
tomem estas frases como receita infalível. Antes de usá-las, analise bem o tema, planeje
incansavelmente o desenvolvimento, use sua inteligência, para ter certeza daquilo que será
incluso em sua dissertação. Só depois disso, use estas frases:

Frases Modelo:

Frases para parágrafos causas e consequências:

 Ao se examinarem alguns..., verifica-se que... . Pode-se mencionar, por exemplo,...


 Em consequência disso, vê-se, a todo instante, ...

Frases para parágrafos prós e contras:

 Alguns argumentam que... Além disso... Isso sem contar que...


 Outros, porém,... Há registros históricos de... que...

Frases para parágrafos trajetória históricas:

 Antigamente, quando... , percebia-se que...


 Atualmente, observa-se que...
 Em consequência disso, nota-se...

Outras frases:

 Dentre os inúmeros motivos que levaram o... é incontestável que...


 A observação crítica de fatos históricos revela o porquê de...
 Fazendo um estudo de... , percebe-se, por meio de...
Ligação entre os parágrafos do desenvolvimento:

É muito importante que os parágrafos do desenvolvimento tenham ligação, a fim de que não
transformem a dissertação em uma sequencia de parágrafos desconexos. Segue, a seguir, uma
série de frases para a ligação entre os parágrafos.

 Além disso...
 Outro fator existente...
 Outra preocupação constante...
 Ainda convém lembrar...
 Por outro lado...
 Porém, mas, contudo, todavia, no entanto, entretanto...
CONCLUSÃO DA REDAÇÃO:

CONCLUSÃO (parte mais importante!) - A conclusão é a parte mais importante do ENEM, pois
é nela que o candidato irá propor as SOLUÇÕES VIÁVEIS para o Problema em desenvolvimento.
Dicas de como fazer uma CONCLUSÃO:

A conclusão deve ser sucinta, conter apenas 01 parágrafo e deve retomar a ideia principal,
desenvolvida no texto, de forma convincente.

A conclusão deve conter a síntese de tudo o que foi apresentado no texto, e não somente em
relação às ideias apresentadas no último parágrafo do desenvolvimento.

Não se devem acrescentar informações novas na conclusão, pois, se ainda há informações a


serem inclusas, o desenvolvimento ainda não terminou.

Maneiras de se fazer o parágrafo da conclusão:

01) Retomada da tese:

A conclusão é a apresentação da visão geral do assunto tratado, portanto pode-se retomar o


que foi apresentado na introdução e/ou no desenvolvimento, relembrando a redação como
um todo. É uma espécie de fechamento em que se parece dizer de acordo com os
exemplos/argumentos/tópicos que foram apresentados no desenvolvimento, pode-se concluir
que realmente a introdução é verdadeira.

02) Perspectiva:

Pode-se também apresentar possíveis soluções para os problemas expostos no


desenvolvimento, buscando prováveis resultados (É preciso. É imprescindível. É necessário.),
trabalhando com a conscientização geral. Por exemplo: É imprescindível que, diante dos
argumentos expostos, todos se conscientizem de que ...

03) Oração Coordenada Conclusiva

Pode-se ainda iniciar a conclusão com uma conjunção coordenativa conclusiva - logo,
portanto, por isso, por conseguinte, então - apresentando, posteriormente, soluções para os
problemas expostos no desenvolvimento.
Frases-modelo, para o início da conclusão:

Apresento, aqui, algumas frases que podem ajudar, para iniciar a conclusão. Não tomem estas
frases como receita infalível. Antes de usá-las, analise bem o tema, planeje incansavelmente o
desenvolvimento, use sua inteligência, para ter certeza daquilo que será incluso em sua
dissertação. Só depois disso, use estas frases:

 Em virtude dos fatos mencionados...


 Por isso tudo...
 Levando-se em consideração esses aspectos...
 Dessa forma...
 Em vista dos argumentos apresentados...
 Dado o exposto...
 Tendo em vista os aspectos observados...
 Levando-se em conta o que foi observado...
 Em virtude do que foi mencionado...
 Por todos esses aspectos...
 Pela observação dos aspectos analisados...
 Portanto... / logo... / então...

Após a frase inicial, pode-se continuar a conclusão com as seguintes frases:

 ... é-se levado a acreditar que ...


 ... entende-se que ...
 ... conclui-se que ...
 ... percebe-se que ...
 ... resta aos homens ...
 ... é imprescindível que todos se conscientizem de que ...
 ... é preciso que ...
 ... é necessário que ...
 ... faz-se necessário que ...
Pronomes Demonstrativos na Dissertação:

Usos de este, esta, isto, esse, essa, isso na redação.

01) Este, esta, isto:

Usa-se este, esta, isto, para referir-se a frase ou oração posterior, ou seja, frase que ainda será
escrita, e para referir-se ao elemento imediatamente anterior, ou seja, elemento que acabou
de ser escrito. Ex. Atenção a estas palavras: O fumo é prejudicial à saúde.
O fumo é prejudicial à saúde. Esta deve ser preservada sempre, portanto não fume.

02) Esse, essa, isso:

Usa-se esse, essa, isso, para referir-se a frase ou oração anterior, ou seja, frase que já foi
escrita. Ex.: O fumo é prejudicial à saúde. Isso já foi comprovado cientificamente.
 Como fazer uma boa Redação:

Dominar a arte da escrita é um trabalho que exige prática e dedicação. No entanto, conhecer
seu lado teórico é muito importante. Aqui você encontra um resumo desta teoria com dicas
de como fazer uma redação de qualidade. Aplique-a em seu trabalho mas não se esqueça:
você precisará fazer a sua parte, isto é, escrever.

SIMPLICIDADE

Use palavras conhecidas e adequadas. Escreva com simplicidade. Para que se tenha bom
domínio, prefira frases curtas. Amarre as frases, organizando as ideias. Cuidado para não
mudar de assunto de repente. Conduza o leitor de maneira leve pela linha de argumentação.

CLAREZA

O segredo está em não deixar nada subentendido, nem imaginar que o leitor sabe o que você
quer dizer. Evidencie todo o conteúdo da sua escrita. Lembre-se: você está comunicando a sua
opinião, falando de suas ideias, narrando um fato. O mais importante é fazer-se entender.

OBJETIVIDADE

Você tem que expressar o máximo de conteúdo com o menor número de palavras possíveis.
Por isso não repita ideias, não use palavras demais ou outras coisas que só para aumentem as
linhas. Concentre-se no que é realmente necessário para o texto. A pesquisa prévia ajuda a
selecionar melhor o que se deve usar.

UNIDADE

Não esqueça, o texto deve ter unidade, por mais longo que seja. Você deve traçar uma linha
coerente do começo ao final do texto. Não pode perder de vista essa trajetória. Por isso, muita
atenção no que escreve para não se perder e fugir do assunto. Eliminar o desnecessário é um
dos caminhos para não se perder. Para não errar, use a seguinte ordem: introdução,
argumentação e conclusão da ideia.
COERÊNCIA

A coerência (coesão) entre todas as partes de seu texto é fator primordial para se escrever
bem. É necessário que elas formem um todo. Para isso, é necessário estabelecer uma ordem
para que as ideias se completem e formem o corpo da narrativa. Explique, mostre as causas e
as consequências.

Exemplos: Obedecer a uma ordem cronológica é uma maneira de se acertar sempre, apesar de
não ser criativa. Nesta linha, parta do geral para o particular, do objetivo para o subjetivo, do
concreto para o abstrato. Use figuras de linguagem para que o texto fique interessante. As
metáforas também enriquecem a redação.

ÊNFASE

Procure chamar a atenção para o assunto com palavras fortes, cheias de significado,
principalmente no início da narrativa. Use o mesmo recurso para destacar trechos
importantes. Uma boa conclusão é essencial para mostrar a importância do assunto escolhido.
Remeter o leitor à ideia inicial é uma boa maneira de fechar o texto.

LEIA E RELEIA

Lembre-se, é fundamental pensar, planejar, escrever e reler seu texto. Mesmo com todos os
cuidados, pode ser que você não consiga se expressar de forma clara e concisa. A pressa pode
atrapalhar. Com calma, verifique se os períodos não ficaram longos, obscuros. Veja se você
não repetiu palavras e ideias. À medida que você relê o texto, essas falhas aparecem, inclusive,
erros de ortografia e acentuação. Não se apegue ao escrito. Refaça se for preciso. Não tenha
preguiça, passe tudo a limpo quantas vezes forem necessárias. No computador, esta tarefa se
torna mais fácil. Faça sempre uma cópia do texto original. Assim você se sentirá à vontade para
corrigir quanto quiser, pois sabe que sempre poderá voltar atrás.

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