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CAPITULO II

A FORMAÇÃO DO PSICOTERAPEUTA NA TERAPIA VIVENCIAL: UM


ASPECTO GERAL.

UM ASPECTO GERAL DA FORMAÇÃO

O psicoterapeuta existencialista deve ter uma formação adequada para


estar presentes a constante responsabilidade, a busca de desenvolvimento
pessoal e o aprimoração cada vez mais da sensibilidade, da mesma maneira
que o preparo teórico e técnico adequado. Portanto, conseguindo apreender o
momento do seu cliente e a forma de como conduzir a entrevista.
De acordo Erthal (2013), o iniciante precisa desenvolver uma relação a
seu cliente já é vivenciada pela relação estabelecida como supervisor.
Portanto, o comportamento observador como o grau de relacionamento, a
empatia, a capacidade de reflexão e crítica, a flexibilidade, o nível de
concentração e o conhecimento, é uma ênfase dada na relação desde o início
da entrevista.
Sendo assim, a formação de um psicoterapeuta existencial se apresenta
em quatro fases, segundo Erthal (2013):
1. Estudo da Filosofia Existencial.
2. Estudo da Psicologia Existencial.
3. Estudo da Teoria da Prática Psicoterápica.
4. Prática propriamente dita.

Sendo os dois primeiros determinam a base teórica necessária à


compreensão do ser humano. O terceiro é o pré-prático apresentar treinar os
iniciantes no método fenomenológico e nas atitudes básica que deve
desenvolver desde as respostas terapêuticas à compreensão da dinâmica do
cliente. E a última etapa é a supervisão, que pode ser realizada individualmente
ou em grupo.
De acordo Erthal (2013), a supervisão é uma forma de avaliar, corrigir e
refletir sobre a sua experiência. Sendo baseado na experiência, o supervisor
reflete junto com o supervisando, na relação de supervisão, relação
terapêutica, não apenas a que foi vivida, mais também a que está sendo vivida
naquele momento, refletindo, nesta forma, no aqui e agora, a relação a relação.
Propõe que o terapeuta seja submetido a uma psicoterapia,
experimentando o papel do paciente-terapeuta, e obtendo assim melhor
desenvolvimento na empatia, vencendo os possíveis temores de uma
identificação sem retorno (ERTHAL, 2013).
Portanto, a psicoterapia favorece o trabalho de supervisão que estaria
mais voltada para aspectos técnicos do treinamento, sem os grandes
desgastes que os problemas pessoais acarretam.
Segundo o Rogério Buys (1987), existem dois tipos de trabalhos
enfocados na prática, sendo a: dimensão relacional, que focaliza tanto a
experiência do terapeuta quanto a experiência do cliente; e a relação vivência
aprendizagem, ou seja, isto é, o supervisor pode intervir tanto na maneira
experimental, focalizando os sentimentos do psicoterapeuta ou do cliente,
como pode intervir didaticamente a nível teórico-técnico.
Segundo autora Erthal (2013), a intervenção didática tem uma dupla
função no contexto da supervisão, referente tanto como o nível teórico quanto
técnico: ao mesmo tempo em que aprofunda a visão crítica, oferece
instrumentos comportamentais para trabalhar com o seu cliente em
psicoterapia.
Por fim, o objetivo é fazer que o jovem psicoterapeuta chegasse à ultima
etapa com conhecimento e atitude necessários para a compreensão do
comportamento. Sendo que a supervisão lapidará esse conhecimento
aumentando ainda mais a capacidade empática (ERTHAL, 2013).

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