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Ao som do Síndico, construiu o edifício do amor

Amou sem razão, um lirismo apaixonado de alívio à dor

1970, tempos de angústia, martírio e preocupação

Em um clima tão cruel, Dangelo conseguiu o ápice da emoção

Mas a vida, cruel e impiedosa, não o poupou do sofrimento

Ao som do Síndico, amor não correspondido, saudades e lamentos

Não foi nada em vão, não foi nada sem querer

Seu amor sem razão se tornou fonte lírica de inspiração

Dangelo nos mostrou o bem amar

Viciado em viver e todos os momentos colecionar

As passagens do nascer do Sol ao Luar são reflexões da vida de Dangelo

Marcos amou, amou como ninguém, com refino e muito esmero

Um amor puro, intenso e sincero

Encontrou na música esse sentimento belo

Nas suas relíquias dos bailes, relembra o romantismo nada singelo

Na estrela da meia-noite, buscou um amor que era tudo, exceto mero.

Nessa dualidade de euforia e sofrimento,

Marcos guarda cada prazer em seu pensamento

A dor não cessou sua vontade de amar


E, ao som do Síndico, o homem mais romântico se recorda de uma paixão azul da cor do
mar.

Citando Dangelo, o maior romântico

O poeta em prosa, mas com a emoção de um lindo cântico

O prazer de viver guardamos no coração

Mas, como em um celeste soneto, Dangelo nos mostrou a Paixão.

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