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Sumário

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO.......................................................................................................2
SUGESTÃO BIBLIOGRÁFICA..........................................................................................................2
1. Semântica (Significado de palavra, frase, termo).....................................................................3
2. Denotação e Conotação...........................................................................................................3
3. Coesão e Coerência Textual.....................................................................................................4
4. Ortografia Oficial......................................................................................................................4
5. Pontuação (vírgula e ponto e vírgula)......................................................................................6
6. Classes de Palavras...................................................................................................................6
7. Sintaxe (Estuda a oração).......................................................................................................14
9. BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR.................................................................................21
10. Aprofundando conhecimentos........................................................................................22
11. CRASE...................................................................................................................................23
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Compreensão e interpretação de textos. Semântica: sinonímia, antonímia, paronímia e
homonímia: significados contextuais das palavras. Denotação e conotação. Coerência
e coesão textuais. Ortografia oficial: correção ortográfica, acentuação gráfica; divisão
silábica. Pontuação e efeitos de sentido. Classes de palavras: identificação,
classificação e emprego. Correlação entre modos e tempos verbais. Crase. Sintaxe:
Estrutura da oração: Termos da oração: identificação, classificações e emprego. O
período simples e o período composto. As relações semânticas: coordenação e
subordinação. As diferentes vozes presentes no texto: Discurso direto, indireto e
indireto livre. Intertextualidade e interdiscursividade. Variação linguística e adequação
ao contexto.

SUGESTÃO BIBLIOGRÁFICA
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a base. Brasília: MEC,
2014.Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf (Língua Portuguesa, p. 67-192 e p.
498-526).
CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionário das dificuldades da língua portuguesa. 3.
ed. rev. e ampl. De acordo com a nova ortografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
2009. CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da Língua Portuguesa.
48. ed. São Paulo: Nacional, 2008.
CEREJA, William Roberto, MAGALHÃES, Tereza Cochar. Português: Linguagens São
Paulo: Atual, 2003.
CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da língua portuguesa. 3. Ed.
São Paulo: Scipione, 2010.
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 5.
ed. Rio de Janeiro: Lexikon Editora Digital, 2010.
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Prática de texto: Língua Portuguesa para
nossos estudantes. 17.ed. Petrópolis: Vozes, 2008. FARACO, Carlos Emílio et al..
Língua Portuguesa: Linguagem e Interação. Vol. 1/2/3. 3. ed. São Paulo: Editora Ática.
2016.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e
redação. São Paulo: Ática, 2007.
KOCH, I. illaça ELIA , anda Maria. Ler e compreender: os sentidos do te to. ão
Paulo Contexto, 2006. KOCH, Ingedore G. Villaça. O texto e a construção dos
sentidos. São Paulo: Contexto, 2012.
MAR IN , Dileta IL ERKNOP, L bia cliar. ortu u s instrumental – De acordo com as
atuais normas da A N . ão Paulo Atlas, .
NEVES, Maria Helena de Moura. Guia de uso do português: confrontando regras e
usos. 2. ed. São Paulo: Unesp, 2012.
SACCONI, Luiz Antônio. Nossa Gramática Completa. 31. ed. São Paulo: Nova
Geração, 2011. POSSENTI, Sírio. Questões de linguagem: passeio gramatical
dirigido. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.
SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação. 5.
Ed. São Paulo: Ática, 2006. Livros didáticos (ensino fundamental e ensino médio) -
edições atualizadas.

LÍNGUA PORTUGUESA

1. Semântica (Significado de palavra, frase, termo)

Estuda a interpretação do significado de uma palavra, frase ou termo. Se


dividem em 4 categorias:
Sinonímia – Possuem palavras com grafia diferente, pronúncia
diferente, mas significados iguais. Vulgo, sinônimos.
Ex: Alegre – Feliz

Antonímia – Possuem palavras com grafia diferente, pronúncia


diferente e significados contrários. Vulgo, antônimos.
Ex: Medo - Coragem

Paronímia – Possuem palavras semelhantes, pronúncias semelhantes e


significados diferentes.
Ex: Trafego- Tráfico
Homonímias – Se dividem em três tipos. Ambas possuem significados
diferentes.
Homógrafas: Palavra igual, pronúncia e significado diferente.
Ex: Gosto (verbo) – Gosto (substantivo)
Homófonas: Palavra e significado diferentes, mesma
pronúncia.
Ex: Sessão (tempo) – Seção (departamento)
Perfeitas: Palavra e pronúncia igual, significado diferente.
Ex: Cedo (verbo) – Cedo (advérbio de tempo)

2. Denotação e Conotação
Estuda o significado das palavras, expressões e termos.
DENOTAÇÃO: Significado tal qual consta no Dicionário.
Ex: Lua – Satélite natural da Terra.
CONOTAÇÃO: Significado figurativo ou metafórico.
Ex: Mundo da lua – distração.
3. Coesão e Coerência Textual
Coesão : Refere-se à ESTRUTURA do texto. Preocupa-se com a
utilização de palavras e termos adequados, uso correto de conectivos
(parágrafos), conjunções (orações), preposições (palavras), advérbios e
pronomes para que um texto seja de fácil leitura.
Coerência: Refere-se à ORGANIZAÇÃO DAS IDEIAS, de forma clara,
objetiva, lógica e o mais importante, que não se contradiga.

4. Ortografia Oficial
De acordo com a última reforma ortográfica realizada pela Academia
Brasileira de Letras (ABL) em vigor desde 2009 e obrigatório desde 2016.

Divisão silábica
Classificação da palavra pela quantidade de sílabas que possui. Sendo
elas:
MONOSSÍLABO: 1 sílaba ex: chão, voz,
DISSÍLABOS: 2 sílabas ex: Bala, bíceps, lembrou.
TRISSÍLABOS: 3 sílabas ex: Adjuntos, cabeça.
POLISSÍLABOS: 4 sílabas ou mais. ex: Explicativas, acabado.

OBS: Na divisão silábica, é importante atentar-se para o fato de que não há


sílabas sem vogais ou semi-vogais. As sílabas acentuadas são
chamadas de tônicas.

Acentuação gráfica
As palavras necessitam de acentos para ajudar a indicar a pronúncia
correta de sua leitura. Em geral, as palavras são compostas de sílabas
tônicas e sílabas átonas, as tônicas indicam maior tonicidade em relação às
demais. Todas as sílabas acentuadas são consideradas tônicas, mas
também existem sílabas tônicas não acentuadas.
De acordo com a sua tonicidade, as palavras são divididas em Oxítonas
(última sílaba tônica), Paroxítona (penúltima sílaba tônica) e Proparoxítona
(antepenúltima sílaba tônica).
 Oxítonas acentuadas
Acentua-se as OXÍTONAS terminadas em

A(S), E(S), O(S), EM(ENS) e ditongos. Macete: AEOEMDs

Ex: Pará, Manés, Cipó, Parabéns, Belém, chapéu.

 Paroxítonas acentuadas
Acentua-se as PAROXÍTONAS terminadas em
L I N U UM UNS X Ã ÃO OM ONS PS e ditongo.

Macetes: LINURXÃOPS e ditongo

Ex: Fácil, próton, cérum, córtex, elétrons, bíceps, estagiário.

 Proparoxítonas acentuadas
Acentua-se TODAS as PROPAROXÍTONAS .

NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO


1990 – Portugal + Brasil se juntam para
acertar as línguas.
1998 – Acordo é assinado e tem 10 anos para
entrar em vigor,
mas FHC E LULA não instauram vigor do
mesmo.
2009- Dilma instaura o novo acordo. Entra em
vigor.
2016- Torna-se obrigatório.

Mudanças realizadas

 As letras K, W, e Y entram para o nosso ALFABETO.


 O acento TREMA deixa de ser utilizado.
 PÁRA do verbo perde o acento.
 VOGAIS DUPLAS pedem o acento circunflexo (VOO, LEEM, VEEM)
 Ditongos abertos na PAROXÍTONA perdem acento. (IDEIA, JIBOIA)
 Ditongo que antecede hiato perde acento. (FEIURA)
 Prefixo com final vogal PERDE HÍFEN (exceto quando a segunda
palavra começa com H) e dobra R E S
Ex: ANTIRRAIO - ANTICONCEPCIONAL – ANTISSOLUÇOS
 COLOCA-SE hífen quando há 2 vogais iguais.
Ex: MICRO-ONDAS – ANTI-INFLAMATÓRIO
 Perde hífen vogais diferentes: ENSINOAPRENDIZAGEM

5. Pontuação (vírgula e ponto e vírgula)


Vírgula
O uso da Vírgula se dá em casos de :
o Vocativo : Maria , vem cá!
o Aposto: Larissa, pedagoga, está estudando!
o Datas e endereços: BH, 08 de março de 2020.
o Enumeração: Banana, maçã, pera.
o Oração Coordenativa Assindética: João disse, Ana sorriu, ambos
se abraçaram.
o Elipse: Eu como uva. Você, maçã.
o Orações intercaladas: Somos casados, lembrou ela, para sempre.
o Orações subj. Adj. Explicativas: O homem, que é racional, vive
pouco.
o Conjunções Adversativas e Conclusivas: Fui ao jogo, mas havia
acabado.
o Elementos explicativos: ,Isto é, Por exemplo,

OBS: A vírgula sempre vem antes do MAS ou ENTRETANTO.

Ponto e Vírgula
É utilizado, normalmente, em listas. Mas é equivalente à virgula em frases.

6. Classes de Palavras
Existem para expressar a função das palavras nas frases e textos. São no
total de dez, sendo elas:

SUBSTANTIVO: É usado para nomear coisas e seres. Se subdivide em:


 Simples: 1 palavra . Ex: Mercado
Composto: 2 palavras. Ex: Hiper-mercado

 Comum: Todas as coisas. ex: Batata


Próprio: Nomes de pessoas e lugares. ex: Larissa, Alemanha.

 Concreto: Seres e coisas independentes. ex: Homem


Abstrato: expressões dependentes de hospedeiro.ex: Amor.

 Primitivo: Originárias. ex: Pedra.


Derivado: Palavras que surgem a partir de outras. ex: Pedreiro.
 Coletivo: Plurais de coisas e animais. ex: Manada, Alcatéia,
Cardume.

 Biforme: Existe no masculino e feminino. ex: aluno e aluna.


Uniforme: Assume uma só forma.ex: o estudante e a
estudante.
Epiceno: Precisa de outra palavra para definir. ex: foca macho.

ADJETIVO: Caracteriza um substantivo ou pronome.


Ex: Menina bonita.

Pode mudar o sentido de uma frase ao ser trocado de posição:


Ex: Homem grande
Grande homem.

ADVÉRBIO: É a circunstância da ação do verbo. Pode ser de tempo,


modo, intensidade, lugar, afirmação, negação, dúvida, exclusão,
inclusão e ordem.

Ex: Coloque chocolate à gosto.

Locução adverbial: Duas ou mais palavras.

Ex: Hoje cedo.

NUMERAL: Pode se dividir em


 Ordinal: Primeiro, segundo, terceiro.
 Cardinal: Um, dois, três.
 Multiplicativo: Dobro, triplo.
 Fracionário: Meio, metade, um terço.
 Em nomes de pessoas, até décimo usa-se ordinal. Depois,
cardinal. Em leis, até nono usa-se ordinal. Depois de 10, cardinal.
Em eventos, se o número vem antes é ordinal, depois cardinal.

Ex: Papa Bento XVI (16) – Artigo dez


Décima Segunda Corrida – Festa de número dez.

ARTIGO: Define o substantivo. Se divide em :


INDEFINIDO: UM – UMA
DEFINIDO: O – A

PRONOMES: Substitui o substantivo.


o PESSOAIS

OBS: Não se pode usar dois pronomes retos juntos após preposições (entre,
perante, sem, sobre, de)
Ex: Não existe amor entre eu e ela. Correto: Entre mim e ela.
o TRATAMENTO
o POSSESSIVOS
o DEMONSTRATIVOS
o INDEFINIDOS
o INTERROGATIVOS
o RELATIVOS

VERBO
Indica ação, estados, fenômenos da natureza.

TODA PALAVRA é composta por


RADICAL + DESINÊNCIA VERBAL .
REGULARES: EX: AMOR – AMAREMOS.
IRREGULARES: SOU – SÃO – SOMOS – É

Tempos verbais:

Pretérito – IMPERFEITO, PERFEITO, MAIS QUE PERFEITO.


Presente
Futuro - DO PRESENTE, DO PRETÉRITO.

Modos verbais:
 INFINITIVO: Termina em R
 GERÚNDIO: Termina em NDO
 PARTICÍPIO: Termina em DO

Locução Verbal
Junção de dois verbos que se complementam. O primeiro verbo é chamado
AUXILIAR e o segundo PRINCIPAL.

Verbos anômalos
São aqueles que se alteram completamente ao serem conjugados, podendo se
assemelhar à conjugação de outro verbo.
Ex: SER – Fui, Fostes, Foi
IR – Fui, Fostes, Foi

Verbos Abundantes
Verbos que apresentam duas formas corretas na mesma conjugação.
Ex: Aceito – Aceitado.
Impresso – Imprimido.

Verbo Defectivo
Há problema em alguma conjugação.
Ex: COLORIR – Não existe conjugação na primeira pessoa do singular.

Vozes Verbais

ATIVA – Sujeito da ação.


PASSIVA – Sujeito sofre a ação.
REFLEXIVA – Sujeito faz e sofre a ação.
RECÍPROCA – Ação mútua.

CONJUNÇÃO: Usado para ligar as orações.

Ex: Eu vi acontecer e vou contar para ela.

PREPOSIÇÃO: Usada para ligar palavras. Se divide em:


o Essenciais: EM, PER, PARA, A, DE.
o Acidentais: A
o Contração: NAQUELE (NA + AQUELE)
o Combinação: AO (A + O )
o Crase: A preposição + A artigo.

OBS: Não se utiliza crase antes de palavras masculinas


ou de verbos de ação.

INTERJEIÇÃO: Expressão de surpresa


Ex: Oh! Meu Deus!

CLASSES VARIÁVEIS: São aquelas que se alteram conforme gênero, plural,


etc. São elas:

Substantivo, Adjetivo, numeral, artigo, pronomes, verbos, preposição.

CLASSES INVARIÁVEIS: São aquelas que NÃO se alteram conforme gênero,


plural, etc. São elas:

Advérbio, conjunção, interjeição.

7. Sintaxe (Estuda a oração)


Análise da oração (ou período – conjunto de orações), à partir da estrutura e da
sua relação semântica, ou seja, de sentido.
Básico
Frase – Coletânea de palavras que estabeleçam SENTIDO COMPLETO.
Podendo ser VERBAL (conter verbo) ou NOMINAL (não conter verbo).
Ex: Eu estou bem. Ex: Tudo ótimo!
Oração – Sentença em que o sentido gira em torno do VERBO. Só existe na
existência de verbo.
Ex: Hoje estudamos muitas questões do vestibular.
Período – Conjunto de uma ou mais orações que estabeleça uma ideia
completa. Podendo ser SIMPLES ( 1 oração) ou COMPOSTO (2 ou mais
orações).
Termos da oração: identificação, classificação e emprego.

Sujeito: Sentença ou expressão que se refira diretamente ao verbo.


Possui 4 subcategorias:
 Sujeito Simples: Possui um único núcleo, uma única palavra
importante.
Ex: As vacas malhadas pastavam na fazenda.
 Sujeito Composto: Dois ou mais núcleos, palavras
importantes.
Ex: As vacas brancas e os bois pretos pastavam na fazenda.

 Sujeito Oculto: Não aparece na oração, mas pode ser


subentendido.
Ex: Estamos felizes com a aprovação de todos.
Sujeito : NÓS.

 Sujeito Indeterminado: Não se pode explicitar o sujeito.


Ex: Compraram pão e queijo.
Sujeito: Não sabemos.
Quando houver uso do SE + verbo + PREPOSIÇÃO, o
sujeito será indeterminado.
Ex: Vendem-se livros usados.
Ex: Precisa-se de livros usados. Não existe sujeito definido.

 Oração sem sujeito: Não há sujeito possível.


Ex: Choveu em Salvador.

Ocorre com FENÔMENOS DA NATUREZA, verbo HAVER no


sentido de existir e verbo FAZER indicando tempo ou clima.

Ex: Faz anos que não a vejo. Houve muitos gritos lá fora.

OBS: Não existe a palavra Haviam, houveram,


Fazem, no sentido de existir.

Verbo na sintaxe
Em uma oração, o verbo tem duas funções:
LIGAÇÃO: Expressam estados, sentimentos e ligam sujeito à
característica.
Ex: Larissa é estudiosa. Eu estou bem. Ele permanece feliz.
SIGNIFICATIVO: Expressa ação ou fenômenos da natureza.
Ex: Ela correu feliz. O dia amanheceu bonito.

Predicado
Indica tudo o que se diz do sujeito, incluindo o verbo.
Ex: A estudante passou no concurso.
Existem três tipos de PREDICADO:
 NOMINAL: É o predicado que inclui um verbo de ligação.
Ex: Larissa está triste. (Predicado nominal)
 VERBAL: É o predicado que usa um verbo significativo.
Ex: Aqueles meninos brincavam de baralho. (Predicado
verbal)
 VERBO-NOMINAL: Verbo de ação + característica do sujeito
ou objeto.
Ex: Larissa pulou alegremente na cama-elástica. (Predicado
Verbo-nominal)

Transitividade Verbal
É a capacidade de um verbo de precisar ou não de um complemento para
fazer sentido. Só existe transitividade verbal para verbos significativos,
verbos de ligação não apresentam transitividade.

1. Intransitivo: NÃO precisa de COMPLEMENTO.


Ex: Vovó morreu em pé. (Em pé é advérbio e não complemento).

2. Transitivo: Precisa de COMPLEMENTO.


DIRETO – O complemento não inicia com preposição. O
complemento é chamado de OBJETO DIRETO.
Ex: Larissa comeu brigadeiro.
INDIRETO- O complemento inicia com preposição. O
complemento é chamado de OBJETO INDIRETO.
Ex: Ela necessita de um médico.
BITRANSITIVO – Precisa de dois complementos, um OBJETO
DIRETO e um OBJETO INDIRETO.
Ex: Larissa convidou os pais para visita-la.
o Verbos que são transitivos diretos e usam PREPOSIÇÃO:

AMAR A
ESPERAR POR
o Transitivo Direto ou Indireto

ESQUECER/ LEMBRAR – ME ESQUECI/ TE LEMBREI –LEMBREI ALGO A


ALGUÉM (BI)
AGRADECER, PERDOAR e PAGAR
Coisas: Direto – Pessoas: Indireto.
o Bitransitivo

PREFERIR algo a alguém. (NÃO SE USA “DO QUE”)


INFORMAR algo a alguém.
Regência Verbal
Questões desse tipo exige que o estudante observe a transitividade do verbo
para saber se existe preposição antes do “QUE” ou não.
EX: O planejamento econômico é fundamental para o sucesso financeiro, o
que envolve o ato de pesquisar melhores oportunidades.
Regência Nominal
Substantivos e seus complementos. Observar a transitividade do nome.
ACESSÍVEL A/ ACESSO A –PARA/ ACOSTIMADO A- COM.
Termos da Sintaxe (acessórios)
Termos que não são essenciais à frase ou oração.
Adjunto adverbial:
Complementa o verbo trazendo Circunstância.
Ex: Hoje, estudei muito em minha casa.
Adjunto Adnominal:
Se relaciona ao verbo de um elemento (sujeito, objeto,adjunto adverbial)
Ex: Os cachorros bravos morderam a cerca com força.
Complemento Nominal:
Completa substantivo abstrato, sempre iniciado de preposição.
Ex: Eu tenho medo da morte.
Predicativos do sujeito:
Característica momentânea do sujeito, normalmente dentro do predicado.
Ex:Todos correram entusiasmados a maratona.
Predicativo do objeto:
Característica momentânea do objeto.
Ex:Comprei um carro quebrado.
Vocativo:
Chama algo ou alguém, sempre isolado por vírgulas.
Ex: O que farei, meu Deus?
Aposto:
Explica ou justifica termo anterior, normalmente separado por vírgula.
Ex: Larissa, concurseira, estudou muito este ano.
Agente da Passiva
Termo que age na oração.
Vozes verbais : 1. ATIVA: Faz a ação.
2. PASSIVA: Sofre a ação.
3. REFLEXIVA: Faz e sofre a ação.

PERÍODO COMPOSTO
Frase composta de duas orações juntas, dois verbos. Se dividem em
Coordenadas e Subordinadas.
Coordenadas:
Frases que estão ligadas, mas tem sentido sozinhas, são independentes.
Podem ser de dois tipos:
Assindéticas (pontuações, vírgulas): Ligadas por pontuação como
“Cheguei, comi, deitei.”
Sindéticas: Ligadas por conjunção, que se divide em 5 categorias:
1. ADITIVA: Sentido de adição.
Ex: Gostava muito de doce E comia todos os dias.
2. ADVERSATIVA: Indica oposição.
Ex: Sempre foi estudioso, todavia não se adaptou à nova escola.
3. ALTERNATIVA: Indica possibilidade disso ou daquilo.
Ex: Estude ou não sairá nesse sábado.
4. CONCLUSIVA: Conclui a frase. Após o verbo da segunda oração.
Ex: Estudou como nunca fizera antes, conseguiu, pois, a aprovação.
5. EXPLICATIVA: Explica a frase inicial. Antes do verbo da segunda oração.
Ex: Conseguiu a aprovação, pois estudou como nunca fizera antes.

Subordinadas
Orações dependentes uma da outra para fazerem sentido.
Se divide em três categorias com subcategorias.
1. ADJETIVA
Caracteriza a oração principal. São ligadas por pronomes relativos (Que,
quem, quando, cujo, a qual). Se divide em duas subcategorias:
o Explicativa: Tem vírgula e refere-se ao todo.
Ex: Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem salários.
o Restritiva: Não tem vírgula. Refere-se a uma parte.

Ex: Os artistas que declararam seu voto foram certificados.


2. SUBSTANTIVA
Tem função sintática para a oração principal, função de substantivo. Se
divide em seis subcategorias:
o Subjetiva: Função de sujeito para a oração principal. Ligada por QUE
ou SE. A primeira não tem sujeito.
Ex: É obvio – que eu serei aprovada.
o Objetiva direta: Complemento do verbo.

Ex: Todos sabemos que seremos aprovados.


o Objetiva indireta: Complemento do verbo com preposição.

Ex: Larissa gosta de quem se esforça sempre.


o Completiva nominal: Complementa o substantivo abstrato com
preposição.
Ex: Eu tenho certeza de que passarei no concurso.
o Predicativa: Complementa verbo de ligação.

Ex: A certeza é que o contrato virá.


o Apositiva: Vem sempre após ( : ) seguidos de QUE ou SE.

Ex: Temos um só desejo : que passemos no concurso.


3. ADVERBIAIS
Funciona como adjunto adverbial da primeira. Se divide em 9 subcategorias.
o Causal: Indica causa da primeira.

Ex: A cidade foi alagada porque o rio transbordou.


o Consecutiva: Indica consequência. TAL QUE, TANTO QUE,
TAMANHO QUE.
Ex: O rio transbordou tanto que a cidade foi alagada.
o Condicional: Indica condição (se, caso, desde que)

Ex: Deixe um recado se você sair.


o Concessiva: Indica fato contrário. Embora, a menos que, se bem que.

Ex: Embora tivesse chovido muito, fomos ao parque.


o Conformativa: Conformidade, COMO, CONFORME.

Ex: Tudo ocorreu conforme era esperado.


o Comparativa: Comparação (Igual a)

Não estudamos como obstinados estudam.


o Finais: Finalidade. Para quê, afim de que.

Ex: Sentei para que pudesse almoçar.


o Temporal: Tempo (assim que)

Ex: Eu me sinto seguro assim que tranco a casa.


o Proporcional: A medida que, quanto mais.

Fico mais inteligente à medida que estudo.

VOZES DO TEXTO
Modo de caracterizar o discurso de um texto narrativo.
o DISCURSO DIRETO

O narrador pausa a sua fala para citar a fala do personagem. Há (: e _ ou “)


Ex: Resolveu telefonar.
_ Alô, quem fala?
o DISCURSO INDIRETO

O narrador interfere na fala do personagem. Narra em terceira pessoa.


Caracterizado pela Conjunção QUE.
Ex: O réu afirmou que era inocente.
o DISCURSO INDIRETO LIVRE

Narrador onisciente, com falas próprias. A mudança de Direto para


indireto não se dá com travessão nem dois pontos.
Ex: O despertador tocou. Vamos lá, eu sei que consigo!

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
Capacidade da língua de se transformar de acordo com a história (tempo), com
a sociedade (grupo), com a região (contexto) e estilo (formal/informal). As
línguas são heterogêneas e variáveis.
Exemplos:
o Histórica – A língua evolui com o tempo.

Vossa mercê – Vosmecê – Você.


Pharmácia – Farmácia.
Photografia – Fotografia – Foto.
o Regional: Palavras distintas com mesmo significado e variação fonética
(R, S)
AIPIM, MACAXEIRA, MANDIOCA.
VINA – SALSICHA
CUSCO- CACHORRO.
o Social: Relacionado ao grupo que pertence, idade, sexo.

Bonito – Pão – Broto- Gato


Namorado – Ficante – Crush - @
o Estilo: Situação de uso da língua- formal ou informal.

Você – Vossa senhoria.

9. BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR


LÍNGUA PORTUGUESA

A língua portuguesa é um dos componentes curriculares da área de


linguagens da educação básica. Possui perspectiva ENUNCIATIVA-
DISCURSIVA, conforme os antigos PCNS. O centro é o texto e o seu Contexto.
Preza pela ampliação do letramento de todos os alunos.
A internet se coloca nesses novos tempos como espaço livre e
democrático das informações e opiniões, nesse sentido, como espaço social é
permeada por conflitos. A função da escola, nesse contexto é contemplar as
diversas formas de linguagem de forma crítica e reflexiva, abordando seus
usos e seus limites, além da beleza da pluralidade de ideias e da diversidade.
Além disso, a escola aborda os multiletramentos na cultura digital, a
hipertextualidade presente na hipermídia, as mais de 250 línguas faladas no
Brasil tidas como patrimônio cultural e linguístico de nosso povo, criticando com
veemência o preconceito linguístico.
Eixos de integração: Práticas da linguagem, leitura, Ampliação de repertório,
Produção de texto, oralidade, Análise linguística e semiótica, campos de
atuação.
Direitos humanos e Tecnologias da Informação, Comunicação e
desenvolvimento são temas transversais a serem tratados.
Objetivos dos anos iniciais do ensino fundamental:
2 anos iniciais: Alfabetização + Consciência fonológica+ Conhecimento
alfabético e suas relações. Diferenciação de símbolos de signos. Leitura global.
3 últimos anos: Ortografização, leitura e escuta, produção de texto, Oralidade,
análise linguística e semiótica, campos de atuação.
As habilidades são divididas em 1ª ao 5ª – 1 e 2ª – 3ª ao 5ª
Objetivos dos anos finais do ensino fundamental:
Sai dos objetivos o campo de atuação “ Vida cotidiana” e entra “ Jornalístico-
Midiático”. A formação é voltada para a análise da língua, de forma crítica e
para a autonomia.
As habilidades são divididas em 6ª ao 9ª - 6 e 7ª – 8ª e 9ª
Objetivos do ensino médio:
Todos os campos de atuação são inclusos. Aprofundar a análise da linguagem
seu funcionamento. Alargar as referências estéticas, éticas e políticas. Pós-
verdade e efeito bolha: Impacto da fidedignidade dos conteúdos. Rejeição do
discurso de ódio. Progressão de aprendizagens e habilidades. Não há divisão
de anos para o trabalho. Flexível.

10. Aprofundando conhecimentos

Perguntas diretas: Uso do ponto de interrogação.


Ex: Por que você está chorando?
Perguntas indiretas: Não há interrogação, mas há o por que separado.
Ex: Gostaria de saber por que você estava chorando.
Tipos de questões
Questões de inferência: Não estão expressas no texto mas podem ser
deduzidas por pistas textuais.
Questões de recorrência: Explícito no texto.
Modalizadores textuais
Palavras que expressa a opinião do autor: Adjetivos, “cumpre”, “impõe”.

Gênero Textual Tipo textual


Expressa a função e a forma do Expressa a categoria do texto, sua
texto, sua concretização do tipo linguagem. Modo de ser escrito,
textual, seu exemplo. metodologia e estrutura.
TIPOLOGIA TEXTUAL
TIPO TEXTUAL DESCRIÇÃO GÊNERO
NARRATIVO Conta uma história cronológica. Conto, crônica,
Geralmente no passado. relato.

DESCRITIVO Descreve uma coisa ou produto. Folheto,


Possui adjetivos. anúncio,
cardápio. Diário,
relatos. Carta de
Pero Vaz sobre
o Brasil.
DISSERTATIVO Expõe uma ideia, contém Textos
EXPOSITIVO explicação, emprega linguagem científicos,
OBJETIVA (não tem visão do resumos
autor) acadêmicos.
Bula de
remédio,
DISSERTATIVO Expõe uma ideia, contém Ensaios, Teses,
ARGUMENTATIVO explicação, emprega linguagem Críticas,
SUBJETIVA (argumentos da Editoriais.
visão do autor)
DISSERTATIVO Expõe uma ideia, contém Notícia.
INFORMATIVO explicação, emprega linguagem
OBJETIVA (sem a visão do
autor). Traz algo NOVO.
INJUNTIVO Dá instruções de como realizar Manuais,
algo. Tutoriais,

DIDÁTICO Ensina algo. Livro Didáticos

DIALOGAL Apresenta um diálogo, Entrevista


perguntas e respostas.

NORMATIVO Apresenta regras, normas. Leis

11. CRASE

Macetes: Artigo + Preposição.


Nunca vem antes de um pronome (Você, eu, tu, ele, nós, vós, eles) porque
pronome não tem artigo.
Substituir a palavra feminina por masculina. Caso o A se altere para AO(S),
há a crase.
Ex: Pedi – Verbo bitransitivo
Pedi recomendação à dentista = Pedi recomendação ao padeiro.
Substituir por PARA ou PARA A. Se necessitar do A, existe crase.
Ex: Irei à Bahia = Irei para a Bahia. Irei a Paris = Irei para Paris.
Substituir por VOLTAREI DE ou VOLTAREI DA.
Ex: Irei à lagoa = Voltarei da Lagoa. Irei a Goiás = Voltarei de Goiás.
Preposição antes, não tem crase.
Ex: DESDE, PARA, ATÉ, APÓS, ENTRE.
Crase é FACULTATIVA antes de pronome possessivo adjetivo.
Ex: Seu, sua.
Crase não existe antes de artigo numeral
Ex: Uma, um.

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