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Autores:
Aline Brancalhão
Luciana Baia Lopes
Magda Tanjioni Cruz Bertolini
Maria Ignez Affonso Gerote
Rosana Perleto dos Santos
Silvia Regina Kyassu Bovino
Thais Toldo Antonagi
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Caderno do Professor
A coleção didática do Sistema de Ensino Objetivo
(6.o ao 9.o ano)
1. Apresentação
A coleção didática do Sistema Objetivo de Ensino para o Ensino Fundamental é o resultado de uma sólida
experiência na elaboração de materiais didáticos e em sua efetiva utilização. Os Cadernos do Aluno e os
Livros do Professor são concebidos por coordenadores e professores de nossa equipe pedagógica,
profissionais com comprovada experiência na área educacional e atuantes em sala de aula. Isso torna possível
oferecer materiais didáticos com alto grau de aplicabilidade, na medida em que resultam de um profundo e
intencional diálogo entre a teoria e a prática no desenvolvimento das aulas e das propostas de atividades.
Além de oferecer as condições necessárias para a compreensão dos fenômenos envolvidos nas relações
que se estabelecem durante a progressão dos processos de aprendizagem, nosso objetivo central é assegurar
que as ações pedagógicas fundadoras de nossa proposta teórico-metodológica ocorram em contextos
verdadeiramente significativos.
Partimos da concepção de que, nos dias atuais, não é mais possível reconhecer o processo de
ensino-aprendizagem apenas como mera transferência de informação. É preciso ir além, criando condições
para que o aluno assuma um papel ativo na construção do conhecimento e seja também um produtor de
“saber”. Da mesma forma, é necessário assegurar que o professor possa atuar como mediador desse
processo, com habilidades aprimoradas para capacitar os alunos a aprender de maneira progressivamente
autônoma, estimulando o pensamento reflexivo e a capacidade analítica dos objetos de conhecimento
vinculados a seus contextos de uso real. Assumimos, assim, nosso respeito ao aluno, concebido como sujeito
livre, competente, criativo e apto à realização de novas descobertas.
Identificamos que tais princípios – seguramente comprometidos com a formação integral do aluno e
amparados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) – estão alinhados às competências gerais da
Educação Básica determinadas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC)1. Destacamos que a noção de
competência é definida pelo documento como sendo
1 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de
aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo
que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de
Educação (PNE).
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Considerando esses pressupostos, a BNCC apresenta as dez competências gerais da educação básica
para cujo desenvolvimento os diferentes componentes do currículo devem concorrer. São elas:
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para
entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão,
a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de
práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e
digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao
entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, refle-
xiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar infor-
mações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe
possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos
de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si
mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e
reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
10.Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando
decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
(BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Brasília, DF, 2017.)
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2. Proposta didático-metodológica
A proposta didático-metodológica desta coleção é dar suporte ao desenvolvimento de um processo de
ensino-aprendizagem em que haja o predomínio da experimentação, da descoberta e da coautoria na
construção do conhecimento.
Procurou-se organizar, nas diferentes disciplinas, sequências didáticas que favoreçam os alunos com o
exercício da reflexão e a mobilização de recursos cognitivos, saberes e informações a serem aplicados em
situações de aprendizagem.
A ênfase desta coleção didática está no percurso de aprendizagem a ser empreendido pelos alunos, e
não apenas nos seus resultados. Abandonou-se o formato mais corriqueiro de apresentação do conteúdo no
início dos módulos, seguido de exercícios, em favor de atividades nas quais os alunos são envolvidos de fato
no processo de aprendizagem. Considera-se que a aprendizagem é mais significativa quando o aluno atua
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como protagonista, ou seja, assume um papel ativo e mobiliza habilidades cognitivas para explorar e descobrir
novos conhecimentos. Nisto se dá a incorporação de novos saberes e também se amplia o conhecimento
que ele tem de si próprio e da realidade como um todo, criando-se condições para uma atuação social mais
consciente. Espera-se que o aluno, ao assumir um papel ativo na própria aprendizagem, desenvolva a
metacognição, isto é, adquira domínio progressivo sobre suas habilidades cognitivas e sobre seu processo
de aprendizagem.
Como hoje se considera que há variados estilos de aprendizagem, elaboramos atividades bastante
diversificadas, de modo a atender a diferentes formas de aprender. Assim, assegura-se também que os alunos
participem ativa e efetivamente da construção de sua aprendizagem, envolvendo-se em aulas mais dinâmicas,
de forma a ampliar a motivação e estimular o interesse desses aprendentes pelos assuntos tratados.
Sabe-se que os conceitos são interiorizados na medida do significado de que são revestidos no processo de
sua apreensão pelos alunos. Importa, pois, a sua contextualização e o quanto os alunos estão envolvidos e são
desafiados a se integrar na construção coletiva do conhecimento. Com isso em vista, são oferecidas
situações-problema e atividades desafiantes a serem solucionadas pelos alunos, como forma de assegurar seu
envolvimento e a mobilização dos conhecimentos e das habilidades requeridas. O objetivo é que o aluno não
apenas tenha acesso às informações, mas também aprenda a lidar com elas para aplicá-las em situações
concretas.
O ponto de partida se dá na valorização do conhecimento prévio do aluno como alicerce importante para
a construção do conhecimento de registro acadêmico e científico. Com essa finalidade, criam-se condições
para que as novas informações possam articular-se com o conhecimento preexistente, desestabilizá-lo e
assim possibilitar aos alunos a construção de novos saberes, promovendo situações de aprendizagem que
os levem a ampliar seus conhecimentos.
Exposto a uma situação-problema, o aluno mobiliza novos saberes, pois um problema é uma situação
possível de ser resolvida, mas o indivíduo não dispõe, de antemão, de uma estratégia ou procedimento já
estruturado para solucioná-la. Com frequência, é possível chegar à solução por meio de mais de uma
estratégia ou procedimento. A situação-problema, por sua complexidade, geralmente se constitui em um
desafio instigante, mas com grau de dificuldade compatível com o repertório do aluno, quando etapas
anteriores foram consolidadas. Dar oportunidade ao surgimento de uma diversidade de posições encaminha
a possibilidade de haver um conflito cognitivo e, em consequência, promover o desenvolvimento intelectual
e a aprendizagem. Para solucionar situações-problema com pertinência e eficácia, dá-se a mobilização de um
conjunto de recursos, tais como conceitos, habilidades e atitudes. Trata-se de uma estratégia para a qual é
necessário e conveniente recorrer a procedimentos multíplices, como levantar hipóteses, analisar dados,
buscar recursos para a resolução e estabelecer relações, assumindo a complexidade da questão em estudo.
Isso implica também o comprometimento com valores éticos e sociais.
Ainda que a resposta certa não seja o único objetivo a ser alcançado, o compromisso com o saber
acadêmico e científico encaminha a necessidade da validação do conhecimento construído pelos alunos. Para
isso, este deve ser relacionado com os conhecimentos estabelecidos e nesse processo se dão a ampliação
e a reorganização dos seus saberes.
Algumas atividades de aprendizagem das sequências didáticas foram elaboradas para serem
necessariamente feitas em grupo, e isso deve ser respeitado. Considera-se que trabalhar em grupo não seja
apenas importante, mas sim fundamental. Na realização de atividades em duplas, ou em grupos, é favorecida
a interação entre os alunos, o que possibilita o confronto de pontos de vista e a troca de ideias entre eles.
Nelas os alunos são solicitados a planejar trabalhos, expor suas ideias, ouvir e analisar as dos outros, elaborar
sínteses e formular conceitos, realizando assim um enriquecedor percurso de aprendizagem. Enfatiza-se,
nesse caso, a aprendizagem colaborativa. Além de ser uma estratégia pedagógica, é também caminho de
preparação para o exercício responsável da cidadania ao dar ao aluno a oportunidade de se posicionar
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socialmente, no contexto escolar, de forma ativa. Como se observa pelo exposto, essas atividades são
valiosas oportunidades de desenvolvimento de habilidades socioemocionais, tais como empatia, colaboração,
liderança, entre outras.
Sugerimos formas diferenciadas para organizar os agrupamentos de alunos, a fim de enriquecer os
processos de aprendizagem e também superar as suas dificuldades. Podem-se organizar duplas, trios, quartetos
e grandes grupos em círculo ou meia-lua e combinar essas formas de organização em momentos diferentes.
3. Avaliação
Para adequar-se à proposta de trabalho desta coleção, deve-se entender a avaliação como parte do
processo de aprendizagem. Durante todo o tempo, o aluno deve ser acompanhado, observado, questionado
e estimulado a buscar respostas. Nesse percurso, é possível identificar avanços ou resultados nos vários
processos de aprendizagem em questão, como também fazer levantamento de novas necessidades, planejar
e executar ações, melhorando o atendimento aos alunos. Nesse sentido, a função principal da avaliação não
é atribuir uma nota ou um conceito de acordo com a quantidade de conteúdos aprendidos, mas reorientar a
aprendizagem. Para alcançar esse objetivo, o ato de avaliar não pode ser mecânico; deve ser processual e
reflexivo, voltado para identificar os níveis de aprendizagem alcançados nos conteúdos curriculares em
desenvolvimento assim como nas habilidades a serem construídas, a fim de, se necessário, ajustarem-se ou
alterarem-se os processos em curso. Avaliar é reorientar a prática docente sempre que necessário, é oferecer
ao professor subsídios concretos para saber como prosseguir com sua ação educativa. Nessa visão, os erros
se tornam objetos de estudo, pois revelam a natureza das representações ou estratégias elaboradas pelo
estudante em seu percurso de aprendizagem. Seguramente, para avaliação das habilidades construídas,
instrumentos de avaliação específicos devem ser considerados.
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O aluno desenvolve uma atividade inicial que deve permitir-lhe identificar e organizar seus
conhecimentos prévios sobre o tema, bem como aguçar sua curiosidade e interesse por eles.
Pode constituir parâmetro para que se autoavalie e monitore os próprios progressos.
Para o professor, ter noção clara dos conhecimentos prévios dos alunos permite-lhe planejar
as aulas de maneira a aprofundar e ampliar conceitos, esclarecer aspectos mal compreen-
didos e desfazer imprecisões conceituais preconcebidas pelos alunos.
O aluno desenvolve atividades que têm como propósito facilitar o percurso de um raciocínio
e, por meio da exploração (como questões a responder, hipóteses a testar), chegar à descober-
ta, ou seja, a novos saberes. É importante que o professor não elimine questões nem junte
aspectos tratados isoladamente em uma única pergunta com o intuito de encurtar o processo.
Exposto a uma situação que exige dele uma resposta nova, original, diferente do exercício
de simples compreensão ou de aplicação reprodutiva de algo já dado, o aluno é solicitado a
mobilizar os novos conhecimentos, habilidades e atitudes.
No Portal Objetivo, são oferecidas orientações aos alunos para todas as tarefas. As
marcadas com o ícone “tarefanet” são construídas de forma a permitir a autocorreção por
parte deles.
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Por meio dessa plataforma, com acesso pelo Portal Objetivo, alunos e professores dispõem
do conteúdo digitalizado dos Cadernos de Atividades, Games e demais materiais didáticos.
Jogo digital disponível no Conteúdo On-line, relacionado a assuntos presentes nos cadernos
de atividades.
Cabe salientar que as seções didáticas apresentadas, embora tenham propósitos centrais diferentes umas
das outras, não são estanques nem se esgotam em si mesmas. Por exemplo, as atividades propostas em
“Suas experiências”, embora tenham como foco central a identificação e a organização dos saberes prévios,
já podem criar condições para alguma nova descoberta; da mesma forma, o desenvolvimento das atividades
de “Sua criação” ou a “Ampliação dos saberes” dá continuidade ao processo de exploração e descoberta,
possibilitando a construção de novos saberes.
Além das seções estruturantes do processo de aprendizagem, há outras marcações de atividades que
sinalizam de que formas estas se integram nas sequências didáticas organizadas. Algumas se repetem nas
diferentes disciplinas (“Pense no assunto”, “Atividade em grupo”, “Sua contribuição ao grupo” etc.) e outras
são específicas de algumas delas.
O professor pode planejar seu trabalho e organizar a duração de cada sequência didática, acompanhando
as sugestões de número de aulas previstas que são apresentadas em tabela no fim de cada caderno de
orientação ao professor. É certo que acompanhar o processo de aprendizagem impõe alguma flexibilidade a
partir das reações dos alunos às atividades, demandando do professor uma atenção constante. Respeitando-se
os interesses dos alunos e o seu ritmo de aprendizagem, o tempo destinado a cada atividade e a duração da
sequência podem ser encurtados ou ampliados.
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1. Pontos de Partida
A Matemática, hoje, não pode mais ser vista apenas como uma ciência abstrata, com alto grau de
complexidade e às vezes inacessível a alguns, mas sim como uma área de conhecimento com um papel
destacado na formação escolar. O conhecimento gerado nessa área do saber é fruto da construção humana
na sua interação constante com o contexto natural, social e cultural. Devido à sua forma de pensamento
estruturado e ao raciocínio rigoroso que promove, é um saber necessário a todas as disciplinas e ciências,
desde a Filosofia até as mais profundas elaborações da Física, da Química ou da Biologia.
Ensinamos Matemática para integrar o aluno à sociedade em que vive, proporcionando-lhe conhecimentos
básicos de teoria e prática. As características dessa disciplina permitem desenvolver o rigor, a precisão, a
ordem, a clareza, a iniciativa, a perseverança, a responsabilidade, o senso de investigação e criação, a crítica
e uso correto da linguagem. Pretende-se contribuir para a formação do pensamento lógico e propiciar aos
alunos situações de aprendizagem favoráveis ao desenvolvimento de competências, tais como a capacidade
de resolver problemas, investigar, analisar e enfrentar novas situações e desafios.
O curso de Matemática deve objetivar não só o desenvolvimento de habilidades referentes à prática
cotidiana do cálculo e do raciocínio lógico, mas também a compreensão por parte do aluno de que esse
componente curricular faz parte do rico e complexo corpo científico, fruto do esforço coletivo de toda a
humanidade. Uma das formas de se fazer isso é tornar as aulas mais interessantes e motivadoras. Os alunos
deverão construir os conceitos matemáticos com o professor, e não recebê-los como algo pronto, acabado
e absolutamente mistificado. Como nos mostram os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs):
(…) a matemática pode dar sua contribuição à formação do cidadão ao desenvolver metodologias
que enfatizem a construção de estratégias, a comprovação e justificativa de resultados, a criatividade,
a iniciativa pessoal, o trabalho coletivo e a autonomia advinda da confiança na própria capacidade
para enfrentar desafios.
(PCN, Brasil, 1998).
A Matemática é uma ciência que relaciona situações práticas do nosso cotidiano por meio de técnicas
precisas e exatas. Ao longo dos últimos anos, vem sendo construída e aperfeiçoada, investigando novas
situações. O desafio para aqueles que a ensinam é instigar os alunos a olhar ao redor e notar sua presença
nos contornos, nas medidas, nas operações básicas usadas constantemente, levando-os a perceber que ela
é considerada uma das ciências mais aplicadas em nosso cotidiano.
Aprender matemática é possível sim, desde que o professor consiga fazer do seu saber matemático um
desafio, usando como principal instrumento a pergunta instigante que possibilita a busca de saídas para
aprender conceitos, levantar hipóteses, discutir e buscar estratégias de resolução diferenciadas, deixando o
aluno expor sem receio suas hipóteses.
Diante dessa premissa, cabe a nós, professores, organizar situações de aprendizagem que ofereçam
condições para que o desejo de aprender adquira um tom de emergência e seja articulado ao conhecimento
já existente, contribuindo para a construção de novos saberes.
Tal desafio deve levar o aluno a refletir e/ou explicitar o que sabe, ou mesmo escolher entre uma coisa
ou outra, excluir, incluir, relacionar, comparar, operacionalizar, planificar, confirmar, posicionar-se diante de
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uma necessidade interna ou externa. Esses exemplos representam algumas ferramentas conjunturais
facilitadoras no processo de construção do conhecimento.
Muitas vezes ouvimos: “Não entendo Matemática. Não gosto de Matemática. Tenho pavor dessa
matéria”. Talvez esses problemas com a disciplina tenham resultado de uma aprendizagem, em sala de aula,
sem significado, sem ligação com situações cotidianas, em que não foram consideradas as condições sociais,
cognitivas e culturais dos alunos.
Sabemos que é a necessidade de encontrar soluções para os problemas do dia a dia que nos leva a buscar
caminhos alternativos de resolução, como aconteceu no passado, quando o homem construiu seus primeiros
conhecimentos matemáticos.
É muito importante que o professor valorize o conhecimento trazido pelos alunos e promova situações
que os levem a ampliá-lo, desenvolvendo a capacidade de resolver problemas, raciocinar, criticar e avaliar
situações segundo uma determinada lógica.
Quando a capacidade de refletir é deixada de lado na prática educacional, o que se produz é um indivíduo
incapaz de raciocinar logicamente, que não poderá, evidentemente, refletir de maneira crítica e autônoma.
A Matemática é vista habitualmente como uma ciência exata, pura e que tem na lógica sua base de
comparação verdadeira. Seu domínio envolve números, possibilidades, formas, algoritmos, variações e
transformações, mas a concepção de que é constituída apenas de um conjunto de regras, de cálculos
aritméticos e de demonstrações geométricas está sendo abandonada para dar lugar ao conceito de
Matemática significativa, em que o aluno aprende a raciocinar lógica e matematicamente e se interessa em
resolver problemas, criando condições de atuar no meio em que vive.
Todas as situações propostas nessa matéria devem direcionar o aluno a construir conceitos matemáticos,
discutir, expor oralmente e por escrito ideias importantes, saber elaborar conclusões, levantar hipóteses,
buscar e registrar informações. Pensamos matematicamente quando calculamos, contamos, medimos,
relacionamos logicamente, testamos, utilizamos métodos e procedimentos, analisamos e resolvemos
situações-problema que oferecem a oportunidade de estabelecer relações lógicas entre outros temas e
conceitos de estrutura da Matemática e de outras áreas do conhecimento.
A Matemática é uma ciência viva, aplicada diariamente, desde o momento em que despertamos, e todo
conhecimento dessa área é fruto da construção humana. As concepções que dizem respeito à Matemática
e ao seu ensino foram mudando nos últimos dez anos. Hoje, entende-se que é uma ciência que compreende
diferentes linguagens e modos de pensar e que deve ser apreendida de forma coletiva e cooperativa.
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4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e
culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las
e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e
resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e
resultados.
7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com base em
princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade de opiniões de
indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
Matemática na BNCC
Observando a coerência com os objetivos gerais e específicos determinados pelos Parâmetros
Curriculares Nacionais e pela Base Nacional Comum Curricular, os cadernos do 6o. ao 9o. ano se articulam em
torno de cinco unidades temáticas:
• Números: nesta unidade há o anseio que os alunos possam resolver problemas envolvendo os conjuntos
numéricos como: naturais, inteiros e racionais. Associando à temática exercícios contextualizados
juntamente com geometria, os alunos perceberão a necessidade de outro conjunto numérico: os
irracionais. Inclui-se também o reconhecimento dos números reais, bem como saber comparar e ordenar
na reta numérica. Compete ainda a esta unidade o cálculo de porcentagens, juros, descontos e acréscimos
incluindo assim assuntos diversos de educação financeira, integrando ainda o uso de tecnologias digitais.
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A necessidade de contagem e como isso ocorre durante todos os anos, sendo aprofundada ano a ano,
tem o objetivo de ser um processo de aprendizagem linear, considerando suas experiências já adquiridas
nos anos iniciais e ampliando para outros domínios.
A forma como será apresentada apesar das unidades temáticas serem organizadas separadamente se
mostrará de forma a complementar tanto como ferramenta de apoio para a resolução de problemas ou
como assunto principal, fazendo com que possamos contemplar a Competência 5 que valida estratégias
e resultados por meio das ferramentas matemáticas utilizadas.
Compete ainda a essa unidade reconhecer as diversas funções sociais do número, isso é, que um mesmo
número pode apresentar significados diferentes dependendo do contexto que está inserto, encadeando
o pensamento matemático de muitas formas como a habilidade com a leitura, escrita, comparação, entre
outros. Assim será atendida a Competência 2 que visa desenvolver o raciocínio lógico, valorizando o
intuitivo, o raciocínio estruturado baseado nas operações aritméticas, o cálculo mental, a aproximação, o
cálculo proporcional, a ordem de grandeza, entre outros, produzindo assim argumentos convincentes.
Uma maneira de abordarmos a experiência com números é por meio da História da Matemática fazendo
com que o aprendizado se torne mais significativo e mostrando que a necessidade de contagem,
medições e organização se dá desde a pré-história em que houve os primeiros registros de marcações
em ossos e paredes de cavernas. Demonstra-se assim que a Matemática é uma ciência humana, fruto
das necessidades e preocupações de diferentes culturas, dialogando com a Competência 1.
Um recurso muito utilizado em nossos cadernos de atividades é a utilização de jogos como forma de
aprendizado e assimilação de determinados conteúdos, criando a oportunidade de cálculo mental,
raciocínio lógico e o enfrentamento de desafios. Desta forma criamos a oportunidade de desenvolvermos
a Competência 8 contribuindo para uma interação de forma cooperativa, busca por soluções para
problemas, respeitando a maneira de pensar do colega e aprendendo com eles.
Cabe ressaltar que no decorrer desta unidade temática serão abordados assuntos de educação financeira.
Eles serão incorporados abordando conceitos básicos de economia e finanças, visando à educação
financeira dos alunos.
Os assuntos que podem ser discutidos são taxas de juros, inflação, aplicações financeiras (rentabilidade
e liquidez de um investimento) e impostos. Devemos idenfiticar a diferença entre Matemática financeira
e educação financeira: enquanto a primeira utiliza aplicações da Matemática para análises de questões
relacionadas a dinheiro, a segunda visa à formação de comportamento do indivíduo em relação às finanças.
Em síntese, a educação financeira que a BNCC tem como objetivo é a formação do comportamento do
aluno envolvendo dimensões culturais, sociais, políticas e psicológicas, além de econômica, como
questões de consumo, tomada de decisões e capacidade de planejamento financeiro.
• Álgebra: esta unidade tem a finalidade de desenvolver um pensamento matemático especial, o algébrico.
Este ramo da Matemática é fundamental para que o aluno consiga montar modelos matemáticos para
compreensão, representação e análises de relações quantitativas de grandezas com utilização de letras,
construindo uma linguagem que seja capaz de estabelecer generalizações para a resolução de problemas
com equações e inequações.
Para os anos finais cabe aos alunos distinguir as diferentes variáveis numéricas em uma expressão,
identificar propriedades e saber difundir, investigar a regularidade de uma sequência numérica, mostrar o
valor desconhecido em uma sentença algébrica e estabelecer a variação entre duas grandezas.
Tais saberes podem contribuir para o desenvolvimento computacional tendo em vista que a Álgebra auxilia
na tradução de uma situação em outras linguagens, como a transformação de situações-problemas
apresentadas em linguagem gramatical para linguagem simbólica, algoritmos, fórmulas, tabelas e gráficos,
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• Geometria: o objetivo desta unidade é que o aluno reflita e perceba que este ramo da Matemática está
relacionado com diversas áreas do conhecimento, podendo resolver problemas do mundo físico. A
unidade traz o estudo de posição e deslocamento no espaço, formas e relações entre elementos de
figuras planas e espaciais, propiciando assim o desenvolvimento do pensamento geométrico dos alunos.
Após terem estudado a base nos anos iniciais, nos anos finais o ensino de Geometria será para solidificar
e ampliar a aprendizagem, abordando transformação e ampliações/reduções de figuras geométricas
planas, de modo a estender para os conceitos de congruência e semelhança, preparando-se assim o
desenvolvimento de conceitos como triângulos semelhantes e congruentes, traduzindo esse
conhecimento para a construção de demonstrações simples e podendo contribuir para o raciocínio
hipotético-matemático.
É de extrema importância destacar nesta unidade sua relação com a Álgebra, sendo abordada com a
utilização de figuras geométricas planas em malhas quadriculadas, estendendo para o conceito de plano
cartesiano e verificando então o sistema de equações do 1.o grau, a extensão dos conjuntos numéricos
e a reta numerada, utilizando sempre que possível um software.
Manter o conceito da interligação faz com que os ramos do conhecimento não fiquem desconectados e
que o aluno possa compreender essas relações de forma orgânica. Assim, contemplamos a Competência
3, que relaciona, constrói e amplia os ramos da Matemática com outras áreas do conhecimento.
• Grandezas e medidas: nesta unidade, propõe-se trabalhar a agregação da Matemática com outras áreas
do conhecimento como ciências (densidade, grandezas e escala do sistema solar, notação científica, entre
outros) e Geografia (escalas, densidade demográfica, coordenadas geográficas, entre outros), além de
utilizar a Álgebra como ferramenta e noções de Geometria para ampliações de conhecimento.
Após considerarmos que os alunos terão iniciado a base nos anos iniciais, tem-se que a expectativa para
os anos finais seja que eles possam identificar e distinguir comprimento, área, volume, ângulos e suas
características.
Ademais, terá a introdução de medidas de capacidade em computadores, tendo em vista uma grandeza
coerente com a sociedade moderna. O entendimento das unidades como: bit, byte, kilobyte, megabyte,
gigabyte ou terabyte fará com que o aluno perceba a aplicação da Matemática na tecnologia.
• Probabilidade e estatística: esta última unidade tem como abordagem problemas da vida cotidiana, das
ciências e da tecnologia, proporcionando ao aluno, por meio de dados de probabilidade e estatística, a
capacidade de coletar, organizar, analisar, interpretar dados em diferentes contextos, tomar opiniões e
decisões apropriadas de acordo com os fatos explorados.
Destacamos a possibilidade da utilização de instrumentos eletrônicos como a calculadora sendo uma
ferramenta para os cálculos, principalmente de aproximação, com o intuito de avaliar e comparar
resultados. A utilização de planilhas eletrônicas é de extrema importância para a construção de tabelas,
gráficos e cálculos de tendência de medidas centrais. E para contextualizar e trazer os assuntos para o
cotidiano, o acesso ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fará com que eles
compreendam a realidade e se apoiem em textos e dados ricos em informações reais.
Com isso, estamos desenvolvendo a Competência 4, que se mostra no modo de investigar, organizar,
representar e comunicar informações relevantes dentro das práticas sociais, fazendo com que os alunos
possam interpretá-las, avaliá-las e criticá-las eticamente.
Contudo, cabe ainda ressaltar a inclusão da Competência 7 que pode ser trabalhada nesta unidade ou em
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qualquer outra mencionada anteriormente, que trata do desenvolvimento ou discussão de projetos para
lidar com a diversidade, questões da atualidade e de urgência social, com base em princípios éticos,
democráticos, sustentáveis e solidários, respeitando opiniões de indivíduos ou grupos sociais sem
preconceito de qualquer natureza.
A BNCC traz também as habilidades socioemocionais que serão trabalhadas ao longo das atividades e
indicaremos quando contempladas de acordo com a relação mencionada a seguir:
I) Autonomia
II) Responsabilidade
III) Argumentação
IV) Negociação
V) Consciência socioambiental
VI) Ética
VII) Autocuidado
VIII) Empatia
IX) Diálogo
X) Resolução de conflitos
XI) Cooperação
XII) Respeito
XIII) Tolerância
XIV) Flexibilidade
XV) Resiliência
XVI) Solidariedade
XVII) Tomada de decisão
Cabe ressaltar que outras habilidades são trabalhadas nas interações sociais (entre alunos e entre alunos
e professores). Desenvolver as habilidades socioemocionais dos alunos fortalece e aponta caminhos de como
eles devem lidar com seus sentimentos, como tomar decisões responsáveis e como podem aprimorar suas
qualidades no processo de formação humana.
3. Atividades de Aprendizagem
Há vários estudos sobre quais seriam as razões para que a Matemática faça parte do currículo escolar.
Uma das razões seria desenvolver o raciocínio aplicável ao estudo de qualquer assunto ou temática e o
pensamento crítico e ao mesmo tempo criativo.
Os motivos para a inclusão da Matemática no currículo escolar não são aleatórios, nem recentes, mas
decorrem de normas ligadas a correntes filosóficas que retomam a Antiguidade.
A crença de que a Matemática desenvolve o raciocínio lógico sustenta-se filosoficamente nas ideias de
Platão (427-347 a.C.), para quem um mundo real não se constituía senão de aparências. Para ele, existiria um
mundo das Formas ou Ideias no qual estariam os modelos ideais dos objetos do mundo físico ou das
situações que o homem deveria esforçar-se para alcançar. Do ponto de vista platônico, a Matemática trataria
apenas de objetos do mundo das ideias, e o trabalho do matemático seria o de “descobrir” as relações já
existentes entre os objetos do mundo ideal.
A justificativa de que essa ciência está presente no cotidiano e tem aplicações na vida prática fundamenta-se
nas ideias de Aristóteles (384-322 a.C.), cujo ponto de vista se contrapõe ao de Platão, por considerar que a
Matemática seria constituída de construções elaboradas pelos matemáticos a partir da percepção dos objetos
do mundo real. Dessa forma, as verdades matemáticas poderiam ser comprovadas mediante as experiências
do mundo real.
A Matemática, como ferramenta para as outras ciências, baseia-se nas ideias de Descartes (1596-1650),
nas quais ela era condição para o desenvolvimento de qualquer ramo do conhecimento, de tal modo que sem
sua existência as demais ciências não seriam possíveis. Assim, o objetivo de ensinar/aprender essa matéria
estaria na procura do equilíbrio constante entre seus aspectos formativo e informativo.
Contudo, não podemos conceber a educação como um simples ato de transmitir informação para o aluno,
mas sim como um instrumento capaz de torná-lo um indivíduo construtor de seu próprio conhecimento e
pensamento crítico, que saiba tomar suas próprias decisões e viver em uma sociedade que se encontra em
constante processo de crescimento e transformação.
Considerando o aluno agente da construção de sua aprendizagem, apresentamos o material de
Matemática com atividades, jogos, laboratórios, desafios, tarefas e uma extensa lista de exercícios de revisão.
Sempre que possível, os temas são abordados a partir de situações reais e significativas para o aluno,
valorizando seus conhecimentos prévios sobre o assunto tratado. Após cada módulo, o aluno é levado a agir
reflexivamente, discutindo possíveis soluções com seus colegas e professor.
As atividades visam à construção e à consolidação do conhecimento e possibilitam vários caminhos de
resolução que devem ser explorados pelo professor. É importante que o aluno seja valorizado e incentivado
a buscar diferentes resoluções, para que se torne confiante em sua capacidade de resolver problemas.
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Ao resolver problemas, muitas vezes o empenho do aluno resulta de atitudes positivas do professor,
como:
– pedir que grifem as informações realmente importantes do problema;
– valorizar o processo de resolução e não a resposta final;
– deixar que cheguem ao resultado final por meio de tentativas e estratégias.
O cálculo escrito e o mental, além do hábito de fazer estimativas, são competências que devem ser
trabalhadas com a turma.
Assim, cabe ao professor criar estratégias interessantes e diversificadas que atinjam as diferentes formas
de elaboração do pensamento lógico-matemático do aluno.
Nas aulas de Desenho Geométrico os alunos entrarão em contato com um conjunto de técnicas para a
construção de formas geométricas com régua, compasso e esquadro na busca de desenhos mais precisos
que favorecem o processo de ensino-aprendizagem.
Para melhor organização dos alunos, essas aulas poderão ser ministradas uma vez por semana, para que
nesse dia os materiais imprescindíveis para a aula não sejam esquecidos por eles.
As sequências didáticas geralmente se iniciam com uma atividade lúdica, que busca os conhecimentos
prévios dos alunos e serve como ponto de partida para o trabalho do professor.
Além das atividades estruturantes do processo de aprendizagem – “Suas experiências”, “Exploração e
descoberta”, “Ampliação dos saberes” –, já descritas na apresentação geral da coleção no caderno de
Matemática, temos:
As tarefas objetivam que o aluno revise o que foi feito em classe, habitue-se a uma atividade
sistemática de estudo, teste os conhecimentos adquiridos na aula e pratique a leitura e
interpretação dos enunciados das questões.
Trata-se de questões abertas, que se distribuem por todos os módulos. Nessas atividades, os
alunos são convidados a refletir e discutir com o grupo sobre a questão proposta,
desenvolvendo sua organização mental e escrita e apresentando suas conclusões a todos.
Trata-se de atividades que o aluno irá elaborar e resolver conforme a proposta do item, sendo
que trocará informações e conhecimentos com seus colegas.
Apresenta questões que aparecem ao final de cada módulo, as quais possibilitam o uso de
estratégias diferentes para a resolução. Elas devem ser propostas, primeiramente, para serem
resolvidas de forma individual e, depois, para a discussão do grupo todo, a fim de que juntos
os alunos levantem hipóteses, troquem informações e testem seus conhecimentos.
…os jogos podem contribuir para um trabalho de formação de atitudes – enfrentar desafios, lançar-se à
busca de soluções, desenvolvimento da crítica, da intuição, da criação de estratégias e da possibilidade
de alterá-las quando o resultado não é satisfatório – necessário para a aprendizagem da Matemática. (PCN,
Matemática, 1998)
XVII
Orientacao_C1_7oA_Matemat_Gabriela_2021_PROF.qxp 30/11/2020 21:07 Página XVIII
Esse recurso didático possibilita uma série de reflexões em que algumas questões são
abordadas, como:
– Onde foi que eu errei?
– Que outro ou outros caminhos poderiam determinar meu sucesso?
Nesse método, a postura do professor deve ser problematizadora no sentido de promover o
processo de reflexão e construção do conhecimento do seu aluno. O levantamento de
hipóteses, estratégias e o questionamento do grupo fazem parte de um momento enriquecedor
no espaço de sala de aula.
Durante os jogos, o professor poderá observar as dificuldades matemáticas com facilidade, o
que ajudará no diagnóstico e tomada de providências.
O filósofo Huizinga, no seu livro Homo ludens, diz:
Podemos resumir as características formais do jogo, sabendo que: ele é livre, deliberadamente assumido como
não sério, tomado às margens da vida dita habitual, mas inteiramente capaz de absorver o jogador e colocá-lo
numa situação de vivência integral da ordem e de fazê-lo mobilizar todo seu arsenal ético. Promove a socialização
pela cumplicidade e parceria, além de reforçar a sacralização do momento”.
Quando jogamos, raciocinamos com alegria.
Traz problemas de aplicação que retratam situações reais do dia a dia, como também aqueles
vinculados a outras ciências que exigem o uso da Matemática para serem resolvidos.
Tem como objetivo:
• fazer com que o aluno aprenda conceitos, técnicas e a linguagem matemática;
• comunicar ideias abstratas.
A educação financeira tem como objetivo conscientizar os alunos sobre o uso dos recursos
financeiros de forma adequada e saudável. Acima de tudo, deve ensinar que a responsabilidade
social e a ética precisam estar sempre presentes no ganho e no uso do dinheiro. Os PCNs
recomendam que o ensino deve ser voltado para as atividades que envolvam o cotidiano dos
alunos. Com base no dia a dia, prepara-se, assim, o cidadão do futuro.
Agora é a sua vez: Este é o espaço de que o aluno dispõe para apresentar suas conclusões
por meio da escrita ou de um desenho sobre o questionamento apresentado.
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Orientacao_C1_7oA_Matemat_Gabriela_2021_PROF.qxp 30/11/2020 21:07 Página XIX
Acreditar que a simples repetição dos conteúdos matemáticos aprendidos em sala de aula, na forma de
exercícios e problemas, é o bastante para que tenhamos um aluno preparado já não é uma concepção
adequada de ensino-apredizagem. Hoje, a construção do conhecimento matemático a partir da resolução de
problemas permite prepará-lo para o exercício pleno do pensamento matemático, levando-o a ampliar seus
conhecimentos, vivenciar e saber resolver situações do dia a dia, além de ajudá-lo perceber que a construção
da História dos Números nasceu da necessidade de problemas que foram surgindo à medida que o homem
enfrentou questões de ordem prática, como divisão de terras, por exemplo.
São entendidas como problemas as situações que requerem o desenvolvimento de certos procedimentos
para se chegar a um resultado, isto é, a solução não está pronta, mas é possível construí-la. É de suma
importância que os professores saibam como trabalhar com essa metodologia, que é uma das mais eficientes
a serem desenvolvidas em sala de aula.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) situam a resolução de problemas como eixo organizador no
processo de ensino e aprendizagem, resumindo essa metodologia nos seguintes princípios:
• A situação-problema é o ponto de partida das atividades matemáticas e não uma definição e deve
favorecer situações em que os alunos precisem desenvolver algum tipo de estratégia para resolvê-la;
• Só há problema se o aluno for levado a interpretar o enunciado da questão que lhe é posta e a estruturar
a situação que lhe é apresentada;
• Nesse momento, por meio de aproximações sucessivas de um conceito aprendido, são construídos
outros e outros que levam o aluno a construir um campo de conceitos que toma sentido num campo
de problemas e não a um conceito isolado em resposta a um problema particular;
• A resolução de problemas não é uma atividade a ser desenvolvida em paralelo ou como uma aplicação
da aprendizagem, mas uma orientação para a aprendizagem, pois proporciona o contexto em que se
podem aprender conceitos, procedimentos e atitudes matemáticas.
Para que a resolução de problemas se estabeleça, é preciso envolver o aluno em um real desafio. A partir
de sua vivência em seu grupo sociocultural, os alunos trazem para a escola ferramentas básicas para
classificar, ordenar, quantificar e medir. A Matemática deve valorizar esse conhecimento para que o aluno se
torne um agente na transformação do seu ambiente. O aluno deve desenvolver habilidades que permitam
provar os resultados encontrados, testar seus efeitos e observar que existem inúmeros caminhos para a
resolução. A resposta encontrada deve ser correta, significativa e articulada.
De acordo com os PCNs, resolver um problema pressupõe que o aluno:
• Elabore um ou vários procedimentos de resolução (como realizar simulações, fazer tentativas, formular
hipóteses);
• Compare seus resultados com o de outros alunos;
• Valide seus procedimentos.
Quando o professor planeja seu trabalho envolvendo a resolução de problemas, é primordial que
estabeleça os objetivos a serem alcançados.
Para Polya (1978), essa resolução segue as seguintes etapas:
1. Compreender o problema;
2. Elaborar um plano para resolvê-lo;
3. Executar o plano;
4. Fazer o retrospecto ou verificação.
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4. Avaliação
A avaliação é um processo contínuo que ocorre nas mais diversas situações, diante da necessidade de
tomar decisões, desde as mais simples até as mais complexas. A rotina da avaliação feita no dia a dia inicia-se
pela verificação das informações sobre uma determinada situação e, então, mediante a análise dessas
informações, é tomada uma decisão.
A avaliação tem sido uma questão desafiadora para os alunos e para o professor. O ato de avaliar ocorre
mesmo antes de se iniciar o ano letivo, quando o professor pressupõe concepções acerca de um
planejamento adequado à faixa etária dos alunos e das possibilidades cognitivas esperadas em um
determinado ano escolar. Por meio da avaliação é possível identificar avanços e/ou resultados nos vários
processos de aprendizagem em curso, como também fazer levantamento de novas necessidades, planejar
e executar, elevando o padrão de qualidade do atendimento dos alunos.
Um processo de avaliação tem como finalidade, portanto, conhecer melhor o grupo, identificar níveis de
aprendizagem, adequar processos, julgar sistematicamente com base na coleta de dados, para a manutenção
ou mudança dos diferentes cursos de ação em desenvolvimento.
O processo de construção do conhecimento não é linear, e os alunos aprendem de acordo com ritmos e
estilos diferentes. Dessa forma, a decisão sobre como os próximos conteúdos serão desenvolvidos deverá
basear-se nos resultados do processo de avaliação.
5. Referências Bibliográficas
BOYER, Carl Benjamin. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blucher, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: 2017
BRASÍLIA: MEC/Secretaria de Educação Básica, 1998. Parâmetros Curriculares Nacionais.
D’AMBROSIO, Ubiratan. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e matemática. São Paulo:
Summus, 1995.
DANTE, L. L. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. 2a. ed. São Paulo: Ática, 1998.
Estudos de Avaliação Educacional, v. 17, n. 33, jan/abr. 2006.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens. 4.a ed. São Paulo: Perspectiva, 2000.
MEIRIEU, Philippe. Aprender… sim, mas como? Trad. Vanise P. Dresch. 7.a ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
1998.
ONUCHIC, Lourdes de La Rosa. “Ensino-Aprendizagem de Matemática através da Resolução de Problemas”.
In: Maria Aparecida Viggiani Bicudo (org.). Pesquisa em Educação Matemática. São Paulo: Ed. UNESP, 1999,
p. 199-218.
POLYA, George. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1978.
ROONEY, Anne. A história da Matemática: desde a criação das pirâmides até a exploração do infinito.
Trad. Mario Fecchio, São Paulo, M. Books, 2012.
VAN DE WALLE, John A. A Matemática no Ensino Fundamental: formação de professores e aplicação
em sala de aula. Trad. Paulo Henrique Colonese – 6.a ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
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CADERNO 2 – UNIDADE 2
Módulo 5 – NÚMEROS CADERNO 4 – UNIDADE 4
5. Divisibilidade Módulo 12 – GRANDEZAS E MEDIDAS
5.1. Paridade de um número natural 12. Problemas envolvendo unidades de medida
5.2. Critérios de divisibilidade 12.1. Unidades de medida de comprimento
5.3. Múltiplos de um número natural 12.2. Unidades de medida de massa
5.4. Números primos 12.3. Unidades de medida de área
5.5. Decomposição de um número natural em fatores 12.4. Unidades de medida de volume e capacidade
primos 12.5. Unidades de medida de tempo
12.6. Unidades de medida de temperatura
5.6. Divisores de um número natural
5.7. Mínimo múltiplo comum (m.m.c.)
Módulo 13 – ÁLGEBRA
5.8. Máximo divisor comum (m.d.c.)
13. Igualdade
13.1. Linguagem simbólica
Módulo 6 – NÚMEROS
13.2. Princípios de equivalência da igualdade
6. Frações
13.3. Divisão de um inteiro em partes desiguais
6.1. A ideia de fração
6.2. Equivalência Módulo 14 – PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
6.3. Simplificação de frações 14. Trabalhando com probabilidades e gráficos
6.4. Comparação de frações 14.1. Probabilidade clássica
6.5. Tipos de frações 14.2. Tabelas e gráficos
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Módulo 7 – GEOMETRIA
7. Trabalhando com geometria
7.1. Congruência de triângulos
7.2. Propriedades dos quadriláteros
7.3. Simetrias de translação, reflexão e rotação
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Procedimento: Apresentar a atividade Suas experiências e por meio dela retomar os conceitos já vistos,
buscando os conhecimentos que eles já possuem. Reforçar a importância da compreensão e do
significado de cada palavra. A partir da compreensão, utilizar os problemas reais já existentes no caderno
para dialogar com estes conceitos. Deixar que os alunos reflitam sobre os caminhos das resoluções,
contribuindo para que eles mesmos identifiquem seus próprios erros e acertos. O enfoque não é o
algoritmo, mas sim o raciocínio.
Sugestão: Convidar o aluno à reflexão, pedindo-lhe que explique cada conceito e manipule as operações,
aproximando-se cada vez mais delas.
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Orientacao_C1_7oA_Matemat_Gabriela_2021_PROF.qxp 30/11/2020 21:07 Página XXVI
para resolução de diferentes problemas, inclusive cálculo mental. Resolver e elaborar problemas que
envolvam estes conceitos de porcentagem e perceber que há diferentes caminhos de resolução para um
mesmo problema.
Procedimento: Apresentar a atividade Suas experiências e por meio dela retomar os conceitos que
envolvem porcentagem, buscando os conhecimentos que eles já possuem. Deixar que os alunos reflitam
sobre os caminhos das resoluções, contribuindo para que eles mesmos identifiquem seus próprios erros
e acertos. Em seguida, propor diferentes problemas para que os alunos tenham o máximo de
experimentações envolvendo as frações, incluindo o contexto de educação financeira.
Procedimento: Por meio da seção Suas experiências, retomar o conceito de fração, bem como os
termos adotados na sua representação. A partir daí, pode-se pedir que os alunos tragam de suas
experiências diferentes contextos que envolvem as frações.
Atividades sugeridas: Trazer em papéis os diferentes significados da fração e problemas que abordem
esses diferentes contextos. Pedir que os alunos, em grupo, relacionem essas informações.
Procedimento: Essas páginas apresentam situações cotidianas em que aparecem números negativos
e positivos, acompanhados dos seus respectivos sinais. Ressaltar que o zero não é positivo nem
negativo. Deve ser entendido como uma referência entre os números positivos e negativos. É
importante, neste momento, mostrar aos alunos o significado das reticências à direita e à esquerda da
sequência de números inteiros.
Convém destacar o significado do asterisco (*) que quando empregado ao lado de um símbolo de
conjunto numérico, indica a exclusão do zero.
Exemplo: ⺞* = {1, 2, 3, 4,...}
⺪ = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, ...} ⺪* = {..., -3, -2, -1, 1, 2, ...}
XXVI
Orientacao_C1_7oA_Matemat_Gabriela_2021_PROF.qxp 30/11/2020 21:07 Página XXVII
Objetivos: Associar cada elemento do conjunto dos números inteiros com um ponto da reta numérica
comparando e ordenando-os.
Apresentar o conceito de módulo, ou valor absoluto, de um número inteiro. Estabelecer critérios de
comparação de números inteiros em diversos contextos..
Sugestão:
Promova uma discussão coletiva, para que no fechamento da atividade, os alunos consigam perceber o
zero com referencial na localização dos números positivos e negativos e que em qualquer reta de escalas
diferentes está explícita a simetria dos números.
A partir do texto abaixo, comente e proponha uma discussão sobre a questão a seguir.
• O que acontece com os alimentos que estão no freezer de supermercados que não estão seguindo
a norma descrita acima?
Todos os alimentos acondicionados a temperaturas acima de –8°C devem ser inutilizados para o consumo pelo
supermercado, pois o seu descongelamento e o posterior recongelamento comprometem a sua integridade, além
de provocarem perda de nutrientes e o aumento das chances de multiplicação microbiana.
XXVII
Orientacao_C1_7oA_Matemat_Gabriela_2021_PROF.qxp 30/11/2020 21:07 Página XXVIII
Laboratório: Antes de iniciar a atividade, peça que os alunos expliquem com suas próprias palavras o
que eles entendem por simetria.
Objetivos: Compreender, por meio da simetria dos números inteiros em relação ao zero, o que são
números opostos ou simétricos.
Procedimento: A representação dos números inteiros na reta numérica permite aos alunos observar
mais facilmente que números inteiros que diferem quanto ao sinal são opostos ou simétricos.
Uma forma de abordar essa ideia é pedir-lhes que desenhem uma reta numérica dos números inteiros,
recortem-na e assinalem nela um número com uma marca vermelha.
Depois, devem dobrar a reta recortada no ponto zero e observar em qual número a marca vermelha
ficou.
Procedimento: Trabalhar coletivamente a adição excluir com os alunos. Deixe que eles completem os
espaços e discutam os resultados. Estimule os alunos a prever se a solução do problema será positiva
ou negativa.
Em ampliação dos saberes: No estudo das propriedades da adição de números inteiros, é importante
ressaltar que, para um bom desenvolvimento de cálculos e de estratégias de cálculo mental, é necessário
conhecer e aplicar propriedades das operações aritméticas, bem como identificar as situações em que
essas propriedades são válidas ou não.
XXVIII
Orientacao_C1_7oA_Matemat_Gabriela_2021_PROF.qxp 30/11/2020 21:07 Página XXIX
Para analisar o comportamento dos sinais em uma divisão com números inteiros, é preciso retomar a
compreensão da divisão como operação inversa da multiplicação.
Objetivos: Compreender a potência como multiplicação de fatores iguais e suas propriedades. Entender
a raiz quadrada como a operação inversa da potência de 2.
Professor, peça que os alunos façam a representação geométrica da pergunta: Que número inteiro
representa a raiz quadrada de 30? Existe a possibilidade de formar uma figura geométrica, cuja área seja
igual a 30? Alguma dessas possibilidades é um quadrado?
Sugestão de atividade: Outro laboratório possível seria o de levar para a sala uma jarra de água e 3 ou
4 copos vazios e iguais. Sem muitos detalhes, pedir que 3 ou 4 alunos (um para cada copo) venha até a
mesa do professor e lhe sirva um copo de água. Em seguida, pode-se comparar os copos obtidos, abrindo
a discussão para a necessidade de acordar primeiramente o que é considerado um copo cheio. Pode-se
em seguida, repetir a experiência, combinando que um copo cheio possui um dedo de água vazio. Após
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Orientacao_C1_7oA_Matemat_Gabriela_2021_PROF.qxp 30/11/2020 21:07 Página XXXI
os alunos encherem os copos, a olho, medir com um copo medidor os volumes obtidos. É esperado
que mesmo assim os valores não sejam iguais, pois os “dedos vazios” são imprecisos, há um volume
de água perdido no transporte de água do copo para o copo medidor e a leitura do medidor também não
é precisa, por conta de sua escala.
Objetivos: Reconhecer e calcular áreas de figuras, compreender os cálculos utilizados para diferentes
áreas e identificar os passos necessários para calcular a área de qualquer polígono.
Resolver e elaborar problemas que envolvem o cálculo de área de figuras planas que podem ser
decompostas por quadrados, retângulos e/ou triângulos utilizando os procedimentos a seguir.
Procedimento: a partir das áreas já conhecidas do quadrado e do retângulo, desenvolver as áreas dos
outros polígonos. O conceito central aqui abordado é o de equivalência entre as figuras. Apresentar a
contagem de quadrados para a formação de áreas, por intermédio da resolução de problemas para compor
e decompor figuras planas e da aplicação de propriedades e fórmulas, no intuito de permitir que se chegue
à solução como resumo de raciocínio.
Procedimento: Proponha a seguinte situação, antes de fazer a leitura do texto, e peça-lhes que tentem
resolvê-la (pode ser no caderno, ou na prática – enchendo latinhas ou garrafas de vários tamanhos):
Renata terá de encher de água um aquário que apresenta as seguintes medidas: 70 cm de comprimento,
40 cm de altura e 30 cm de largura (o ideal seria levar uma caixa: a medida é sugestão). Qual o volume
de água necessário para encher o aquário?
Uma sugestão de atividade complementar: Pedir que os alunos providenciem objetos como latas, caixas
de leite e embalagens. Providenciar réguas, trenas e fita métrica.
Orientá-los sobre como fazer as medições e preencher a tabela abaixo. Auxilie-os com o resultado e
registre no caderno a conclusão.
Caixa de leite
Caixa de creme
de leite
Caixa de sabão em pó
XXXI
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(EF07MA07)
Representar por meio de um fluxograma os
passos utilizados para resolver um grupo de
problemas.
(EF07MA08)
Comparar e ordenar frações associadas às
ideias de partes de inteiros, resultado da
divisão, razão e operador.
(EF07MA09)
Utilizar, na resolução de problemas, a as-
sociação entre razão e fração, como a fração
2/3 para expressar a razão de duas partes de
uma grandeza para três partes da mesma ou
três partes de outra grandeza.
XXXII
Orientacao_C1_7oA_Matemat_Gabriela_2021_PROF.qxp 30/11/2020 21:07 Página XXXIII
Unidades Objeto de
Módulo temáticas Objetivo didático aprendizagem Habilidades (BNCC)
(BNCC) (BNCC)
XXXIII
Orientacao_C1_7oA_Matemat_Gabriela_2021_PROF.qxp 30/11/2020 21:07 Página XXXIV
Unidades Objeto de
Módulo temáticas Objetivo didático aprendizagem Habilidades (BNCC)
(BNCC) (BNCC)
XXXIV
Orientacao_C1_7oA_Matemat_Gabriela_2021_PROF.qxp 30/11/2020 21:07 Página XXXV
94 Plano cartesiano
95 Plano cartesiano
96 Plano cartesiano
Multiplicação dos vertices de um polígono no
97 (EF07MA19)
plano cartesiano
Multiplicação dos vertices de um polígono no
3 20 98 (EF07MA19)
plano cartesiano
Multiplicação dos vertices de um polígono no
99 (EF07MA19)
plano cartesiano
23 113 Ajuste
114 Ajuste
115 Ajuste
XXXVII
Orientacao_C1_7oA_Matemat_Gabriela_2021_PROF.qxp 30/11/2020 21:07 Página XXXVIII
116 Desigualdades
117 Desigualdades
(EF07MA24), (EF07MA25),
26 128 Condição de existência de um triângulo
(EF07MA26) e (EF07MA28)
29 143 Ajuste
144 Ajuste
145 Ajuste
XXXVIII
Orientacao_C1_7oA_Matemat_Gabriela_2021_PROF.qxp 30/11/2020 21:07 Página XXXIX
Anotações
XXXIX
Orientacao_C1_7oA_Matemat_Gabriela_2021_PROF.qxp 30/11/2020 21:07 Página XL
Anotações
XL
C1_7o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF.qxp 27/11/2020 22:31 Página 1
C1_7o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF.qxp 02/12/2020 10:08 Página 2
Sumário
Autoras:
Aline Brancalhão
Luciana Baia Lopes
Magda Tanjioni Cruz Bertolini
Maria Ignez Affonso Gerote
Rosana Perleto dos Santos
Silvia Regina Kyassu Bovino
Thais Toldo Antonagi
C1_7o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF.qxp 27/11/2020 22:31 Página 3
DATA: _____/_____/_____
Módulo
5
1 Aplicações da Matemática
Gianni Muratore/Alamy/Fotoarena
SFL Travel/Alamy/Fotoarena
3
C1_7o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF.qxp 27/11/2020 22:31 Página 4
DATA: _____/_____/_____
1.1. Múltiplos e divisores de um número natural
A1 e A2 (EF07MA01)
Orientação didática: Professor, neste módulo será abordado o assunto múltiplos e divisores, que o aluno já viu
parcialmente no 6.o ano. No entanto, o enfoque aqui, alinhado com as habilidades da BNCC, é que o aluno seja
capaz de resolver e elaborar problemas envolvendo as noções de múltiplos e divisores por meio do raciocínio e
não necessariamente por meio de algoritmos, frisando com isso a importância da compreensão dos conceitos e
não o decorar de regras. No entanto, se os alunos se sentirem confortáveis com o uso dos algoritmos, eles podem
ser utilizados. Cabe a você fazer a leitura do perfil de seus alunos.
Relembrando regras de divisibilidade Orientação didática: Professor, nesta seção pretendemos relembrar as principais
regras de divisibilidade que não exigem grandes operações. Se julgar interessante, relembre as demais regras.
45 123 210
1. Sem efetuar a divisão, você consegue saber se este número é divisível por 2? Justifique-o.
Sim. Como seu último algarismo é zero, o número é par, sendo, portanto, divisível por 2.
2. Sem efetuar a divisão, você consegue saber se este número é divisível por 3? Justifique-o.
Sim. Somando os algarismos que compõem o número (9+6+3), obtemos 18, que é um valor divisível por 3. Portanto, o número também o
será.
3. E por 5? Justifique-o.
Sim. Todo número cujo último algarismo é zero ou cinco é divisível por 5.
Conclusão:
Complete a oração a seguir com os termos do quadro ao lado. divisão exata
divisível quociente
Dizemos que um número é _______________ por outro quando o
quociente
_______________ natural
é um número ________________ de resto zero, ou seja, divisível
divisão exata
quando ocorre uma __________________. natural
4
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6.0
O conjunto dos
6.1 múltiplos sempre se inicia
6.2 no zero e é infinito.
6.3
6.4
6.5
O múltiplo de um número natural é o produto desse número por um número natural qualquer.
Os divisores naturais de 108 serão os divisores cujo resto na divisão é zero e o quociente é um
número natural.
Temos então que os divisores de 108 são: 1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 18, 27, 36, 54 e 108, ou seja, os
valores que estão dentro das chaves e os quocientes das divisões de resto zero.
Divisores de um número natural é o conjunto formado por todos os divisores de um número natural,
ou seja, por todos aqueles valores que ao dividir o número resultam em um quociente natural com
resto zero.
5
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Observe os conjuntos dos múltiplos dos números 5 e 7 e, em destaque, seus múltiplos comuns.
M(5) = {0; 5; 10; 15; 20; 25; 30; 35; 40; 45; 50; 55; 60; 65; 70; 75; ...}
M(7) = {0; 7; 14; 21; 28; 35; 42; 49; 56; 63; 70; 77; 84; 91; 98; ...}
O mínimo múltiplo comum entre 5 e 7 é o primeiro valor não nulo comum entre os múltiplos.
Assim:
Este m.m.c. também poderia ser
m.m.c. (5, 7) = 35
obtido pelo produto entre os valores. Isso
ocorre toda vez que os números forem
primos entre si, ou seja, possuírem
Ar
apenas o 1 como divisor comum.
te s
G rá
ficas -
Objetivo
O máximo divisor comum entre 18 e 24 é o maior dos valores destacados acima. Assim:
m.d.c.(18, 24) = 6
Ter a noção de múltiplo e divisor nos auxilia na resolução de diferentes tipos de problemas.
Acompanhe os exemplos:
1. Carlos trabalha como responsável pela montagem de embalagens de uma fábrica de cadernos. Ele
recebe o número total de mercadoria e tem de decidir quantos cadernos irá colocar em cada pacote.
Suponha que ele tenha recebido um carregamento com 120 cadernos e que ele irá repassar essas
mercadorias para uma loja, de forma que cada pacote contenha no máximo 12 cadernos e que não
haja pacotes desiguais. De que maneira ele pode empacotar esses cadernos?
Para facilitar a visualização, podemos fazer uma divisão adaptada por chaves. Observe:
120 1 2 3 4 5 6 8 10
os quocientes também
0 120 60 40 30 24 20 15 12
fazem parte dos divisores.
resto
Assim, o conjunto dos divisores de 120 são:
D(120)= {1; 2; 3; 4; 5; 6; 8; 10; 12; 15; 20; 24; 30; 40; 60; 120}
Resp: Carlos então pode montar pacotes individuais, pacotes com 2 cadernos, 3 cadernos, 4, 5, 6, 8,
10 ou 12 cadernos. Note que no enunciado foi solicitado um número máximo de 12 cadernos
por pacote.
6
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2. Fabiana está com a filha doente. A médica receitou que ela tomasse dois remédios: A e B. O remédio
A deverá ser tomado a cada 6 horas e o remédio B a cada 8 horas. Determine os horários de cada
medicamento, supondo que sua filha comece a tomar os dois remédios às 6 horas da manhã.
O medicamento A deverá ser tomado às 6h, 12h, 18h e 24h. Já o medicamento B deverá ser tomado
às 6h, 14h e 22h.
3. Sabe-se que dois planetas executam órbitas de 12 e 18 anos, respectivamente. Suponha que um
astrônomo consiga avistá-los alinhados neste ano. Determine após quantos anos esse alinhamento
voltará a acontecer.
4. Uma professora de Inglês deseja separar as suas duas turmas, de 12 e 18 alunos, respectivamente,
em grupos, de forma que cada grupo contenha a mesma quantidade de alunos. Sabendo que ela
pretende formar os grupos com a maior quantidade de alunos, sem que sobre nenhum deles, determine
o número de alunos que ela deverá colocar em cada grupo. Posteriormente, determine quantos grupos
ao todo ela obterá.
Percebemos que o maior divisor comum entre 12 e 18 é o 6. Logo, a maior quantidade possível de
alunos por grupo é 6.
Para descobrir o número de grupos, podemos fazer:
12 : 6 = 2
18 : 6 = 3
Logo, ela obterá um total de 2 + 3 grupos, ou seja, 5 grupos.
7
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Orientação didática: Professor, esse é um momento para o aluno ampliar a autonomia e a flexibilidade que são habilidades
socioemocionais.
8
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1. Rubens, pai de Mariana, foi questionado sobre a sua idade. Observe o que ele respondeu:
“A minha idade está entre 40 e 60 anos, sendo divisível por três. Ela está situada entre um múltiplo de
28 e um múltiplo de 30.”
Determine a idade de Rubens.
Múltiplos de 28 neste intervalo: 28 . 2 = 56
Múltiplos de 30 neste intervalo: 30 . 2 = 60
Valores neste intervalo são: 57, 58 e 59.
Como queremos divisível por 3, só pode ser o 57. Note que o 60 não entra neste intervalo, porque o texto utiliza o termo “estar entre”.
Logo, a idade de Rubens é 57.
2. Maria Lúcia ganha R$ 40,00 de mesada todo mês. Ela adora comer um salgado na escola, mas ela
sabe que com esta quantia não é possível comer todos os dias lá, uma vez que cada salgado custa
R$ 4,00 e o total extrapolaria a sua quantia (considere que haja em média 4 semanas letivas no mês).
Supondo que ela vai organizar-se para comprar ao menos uma vez por semana um salgado, e que
isso vá ocorrer toda semana, determine quantos dias, no máximo, ela pode comer na escola sem que
ela precise pedir mais dinheiro aos seus pais. E para este número máximo de dias possíveis ainda lhe
sobrará dinheiro?
Ela terá 40:4 para gastar por semana, ou seja, R$10,00. Como 10 não é múltiplo de 4, temos que ela poderá comer duas vezes na semana, pois
4 . 2 = 8, sobrando R$ 2,00 por semana, ou seja, R$ 8,00 no mês.
Resp.: Assim, ela pode comer dois dias por semana na escola e lhe sobrarão R$ 8,00.
3. Numa estação rodoviária, os ônibus para a cidade A partem de 6 em 6 horas e para a cidade B, de
8 em 8 horas. Numa ocasião, um ônibus para a cidade A partiu junto com outro para a cidade B. Qual
o menor tempo possível para que isso aconteça de novo?
Percebemos que 0 e o 24 são múltiplos comuns, logo, após 24 horas, isso irá acontecer novamente.
Resp.: O menor tempo possível para que isso aconteça de novo é 24 horas.
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4. Três rolos de barbante que medem, respectivamente, 24m, 84m e 90m, foram cortados em pedaços
iguais e de maior comprimento possível. Qual é o comprimento de cada um desses pedaços?
Encontrando os divisores de cada valor, temos:
24 1 2 3 4 84 1 2 3 4 6 7 90 1 2 3 5 6 9
24 12 8 6 84 42 28 21 14 12 90 45 30 18 15 10
Assim, temos:
D(24) = {1; 2; 3; 4; 6; 8; 12; 24}
D(84) = {1; 2; 3; 4; 6; 7; 12; 14; 21; 28; 42; 84}
D(90) = {1; 2; 3; 5; 6; 9; 10; 15; 18; 30; 45; 90}
6. Agora é a sua vez de criar um problema envolvendo os conceitos vistos até aqui. Este problema
deve utilizar a ideia de múltiplo e divisor de um número natural, incluindo as noções de mínimo
múltiplo comum ou máximo divisor comum. Pode ser uma charada ou problemas cotidianos.
Em seguida, troque com um colega e peça-lhe que ele resolva o seu problema e você resolva o dele.
Resposta pessoal.
A respeito do valor 40%, assinale a(s) afirmação(ões) verdadeira(s). Faça os cálculos para comprovar:
I. ( ) Esta porcentagem é equivalente a 40 partes de 100 de um todo qualquer.
II. ( ) Esta porcentagem é equivalente a 4 partes de 10 de um todo qualquer.
III. ( ) Esta porcentagem é equivalente a 40 partes de 10 de um todo qualquer.
IV. ( ) Esta porcentagem corresponde a 20 partes de 50 de um todo qualquer.
V. ( ) Esta porcentagem corresponde a 60 partes de 100 de um todo qualquer.
VI. ( ) Esta porcentagem corresponde a 400 partes de 1000 de um todo qualquer.
VII. ( ) Esta porcentagem corresponde a 8 partes de 20 de um todo qualquer.
VIII. ( ) Esta porcentagem corresponde a 3 partes de 5 de um todo qualquer.
40 : 10 4:2 2
40% = –––––––– = –––––– = –– → itens I e II verdadeiros e itens III e VIII falsos.
100 : 10 10 : 2 5
40 : 2 20 . 3 60
––––––– = ––––––– = –––– → item IV verdadeiro e V falso.
100 : 2 50 . 3 150
40 . 10 400
–––––––– = –––––– → item VI verdadeiro.
100 . 10 1000
40 : 5 8
––––––– = ––– → item VII verdadeiro.
100 : 5 20
Porcentagem
Você já viu no 6.º ano que porcentagem é uma
fração cujo denominador é 100. Por exemplo:
35 4
35% = ––– 4% = –––
100 100
11
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Neste módulo iremos explorar um pouco mais os problemas que envolvem porcentagens.
Exemplos
1. Um eletrodoméstico que custa R$ 1 200,00 está sendo vendido com um desconto de 20% se o cliente
pagar à vista. Qual o valor deste eletrodoméstico após o desconto?
O valor integral do eletrodoméstico corresponde a 100%, logo o valor com o desconto corresponde
a 100% – 20%, ou seja, 80%.
Assim, ao invés de calcular primeiro o desconto e depois subtrair do valor inicial do eletroméstico, outra
forma possível de se encontrar o valor final é pelo cálculo de 80% de 1200. Observe:
80 . 1200 96000
80% de 1200 = ––––––––– = –––––– = 960
100 100
2. Marcelo ganhava de mesada R$ 50,00, quando tinha 13 anos. Aos 15 anos seus pais resolveram
aumentar em 25% essa quantia. Quanto será o valor da sua nova mesada?
Podemos afirmar que o valor de sua nova mesada corresponde ao valor antigo (100%) acrescido do
aumento (25%). Logo, a sua nova mesada equivale a 125% da mesada antiga. Desta forma, para
encontrar o novo valor, basta fazer 125% de 50:
12
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Para calcular esses acréscimos ou decréscimos, poderíamos utilizar outras operações, como por
exemplo, a multiplicação de decimais, uma vez que:
70 96,6
• 70% = ––––– = 0,70 ou 0,7 • 96,6% = ––––– = 0,966
100 100
112 103,4
• 112% = ––––– = 1,12 • 103,4% = ––––– = 1,034
100 100
.2 10% de 340 = 34 .2
.7 .7
20% de 340 = 68
70% de 340 = 238
Sabemos também que 1 é a centésima parte de 100, assim, 1% de qualquer valor será a sua
centésima parte, valor encontrado dividindo-se o valor correspondente a 100% por 100. Observe:
6% de 400 = 24
13
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400 : 10 40
a) 400 em relação a 1000 = ––––––––– = ––––– = 40%
1000 : 10 100
36 : 12 3
b) 36 em relação a 1200 = ––––––––– = ––––– = 3%
1200 : 12 100
7 28 0 0
1. Calcule cada porcentagem a seguir usando a) 7% de 2800 = –––– . –––––– = 196
1 0 0 1
cálculo mental.
a) 10% de 200 = 20
26 30 780
c) 20% de 40 = 8 b) 26% de 30 = ––––– . ––––– = ––––– = 7,8
100 1 100
e) 50% de 25 = 12,5
14
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68 25 0
c) 68% de 250 = ––––– . ––––– = 170 4. Para o valor de 4500, determine 28% de
1 0 0 1
acordo com a sequência abaixo:
114 6 0 684
d) 114% de 60 = ––––– . ––––– = ––––– = 68,4 III. 1% de 4500 = 45
10 0 1 10
10% de 120 = 12
120 – 12 = 108
correspondente a R$ 108,00.
15
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8 4 600
8% de 4 600 = ––––– . –––––– = 368
100 1
Alternativa: C
8. Elabore um problema que envolva acréscimo ou decréscimo simples. Escolha uma situação
problema, dê um valor inicial e peça para encontrarem o valor final. Troque de caderno com
algum colega para resolver o problema dele e ele o seu. Discuta depois os resultados com o
seu professor.
Orientação didática: Professor, a fim de facilitar o uso de tecnologias para diferentes contextos, a partir de agora os exercícios pedem
o uso de calculadora, trazendo dados reais e contas com valores aproximados. Neste momento o aluno pode ampliar também suas
16
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O Imposto de Renda retido na fonte (IRRF) é um tributo que incide sobre seus rendimentos.
Ele deve ser apurado e retido pela fonte pagadora, ou seja, a pessoa física ou jurídica responsável
por fazer o pagamento ou repasse de valores a um determinado contribuinte. Na prática,
podemos dizer que o IRRF é uma antecipação do Imposto de Renda.
Para ficar mais claro, vamos entender como foi feita a retenção do Imposto de Renda (2019) de um
trabalhador. Vamos considerar que ele recebesse um salário de R$ 4 mil por mês. Pelo valor que recebe
mensalmente, ele é obrigado a pagar o Imposto de Renda.
Como este trabalhador é obrigado a pagar o Imposto de Renda, a empresa em que ele trabalha
tem o dever de fazer a retenção no pagamento mensal. O cálculo feito pela empresa será feito em duas
etapas, porque será necessário, primeiro, descontar o valor do INSS do salário para só então calcular o
IRRF. Confira no exemplo:
De R$ 1 045,01 a R$ 2 089,60 9%
17
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Logo, o trabalhador contribuirá para o INSS com a quantia de R$ 560,00, para o IRRF com a quantia
de R$ 161,20, recebendo ao final R$ 3 440,00 – R$ 161,20, ou seja R$ 3 278,80.
O desconto do IRRF ocorrerá todos os meses e será maior naqueles em que houver pagamentos
maiores, como 13.º salário e férias. No início do ano, a empresa entregará ao trabalhador o informe de
rendimentos, no qual estarão registrados todos os valores pagos e retidos.
(Disponível em: <https://artigos.toroinvestimentos.com.br/irpf/imposto-de-renda-2019-declaracao>.
Acessado em: 13 jun. 2019. Adaptado.)
18
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a) O valor do salário após o desconto do INSS. a) O valor do salário após o desconto do INSS.
88% de 2600,00 = 0,88 . 2600,00 = 2288,00 86% de 3400,00 = 0,86 . 3400,00 = 2924,00
b) O valor do imposto de renda retido na fonte. b) O valor do imposto de renda retido na fonte.
7,5% de 2288,00 – 142,80 = 171,60 – 142,80 = 28,80 15% de 2924,00 – 354,80 = 438,60 – 354,80 = 83,80
c) O valor final do salário após esses descontos. c) O valor final do salário após esses descontos.
2288,00 – 28,80 = 2259,20 2924,00 – 83,80 = 2840,20
Orientação didática: Professor, utilize essa seção para retomar o conceito de fração.
3
Luana comprou uma pizza e comeu –– dela.
8
19
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c) E se a pizza tivesse 1200 gramas, quantos gramas da pizza ela teria consumido?
1200 : 8 = 150
150 . 3 = 450
ou
3 3 . 1200 3600
–– de 1200 = ––––––– = ––––– = 450
8 8 8
20
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Lembre-se de que o
denominador nunca
pode ser zero.
Explorando a fração
A fração é a forma de representar um número fracionário, ou seja, um número
que surgiu para representar uma parte não inteira de um todo. É importante lembrar
que o número de cima do traço da fração é chamado de numerador, enquanto o de
baixo é o denominador. Ela pode ser utilizada em diversas situações, como:
3
Outro exemplo de parte de um inteiro foi dado na seção Suas experiências, na qual a fração ––
8
representou 3 fatias de uma pizza dividida em 8 partes e o mesmo raciocínio foi usado para calcular
massas parciais em relação à massa total da pizza.
Por exemplo, se sabemos que o dobro de um número é igual a 10, podemos dizer que o número é
5, pois 10 dividido por 2 é 5. No entanto, se soubéssemos que o triplo de um número é igual a 10, o
número seria 10 dividido por 3, o que resulta numa dízima periódica. Em vez de colocar o resultado na
10
forma de dízima, poderíamos indicá-lo pela fração –– . Neste caso, então, esta fração representa o
3
resultado da divisão de 10 por 3.
10 10
10 ÷ 5 = –– = 2 e 10 ÷ 3 = –– = 3,333…
5 3
21
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4
• A razão entre o número de meninas e total de alunos é –– , pois:
7
meninas 20 20 : 5 4
–––––––– = –––– = –––––– = ––
total 35 35 : 5 7
total – meninas = 35 – 20 = 15
meninos 15 15 : 5 3
–––––––– = –– = –––––– = ––
total 35 35 : 5 7
meninos 15 15 : 5 3
–––––––– = –– = –––––– = ––
meninas 20 20 : 5 4
22
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Operador
Já em relação à figura original, os lados da figura B possuem metade das medidas de seus lados,
1
o que podemos indicar por uma divisão por 2 ou por uma multiplicação por –– . Ou seja:
2
1 4
4 . –– = –– = 2
2 2
1 5
5 . –– = –– = 2,5
2 2
1
E, portanto, a figura B tem dimensões 2 x 2,5 e neste caso, dizemos que o operador é –– .
2
23
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Já vimos que fluxograma é um tipo de diagrama que descreve algum processo. É muito comum em
área de atendimento ao público, como por exemplo em hospitais ou lanchonetes, a presença de um
fluxograma para ajudar a orientar os funcionários.
Observe o exemplo a seguir:
Note que neste tipo de linguagem há alguns símbolos adotados. Veja os significados deles:
24
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Crie um fluxograma para representar como calcular uma fração de algum todo, por exemplo,
3 2
–– de 150, –– de 2800, tendo o cuidado de, caso a conta não dê exata, considerar o resultado
5 7
na forma decimal, com arredonadamento para a sua segunda casa decimal.
Resposta possível.
25
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Determine:
a) A quantidade de horas que ela passa dormindo.
b) fração de quantidade.
Como Pedro gastou com seu lanche a metade da metade de sua 1 24
–– . ––––– = 8 horas
mesada, que corresponde a 1/4 da mesada, temos: 3 1
1 200
–––– . 200 = –––– = 50
4 4
25
25% de 200 = –––– . 200 = 50
100
Total: 8 + 6 + 4 = 18
Sobram 24 – 18 = 6 horas.
26
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3. Suponha que sua professora tenha utilizado Observe a figura a seguir para responder às
8 atividades de mesmo peso para fechar uma das questões 5, 6 e 7.
notas de sua avaliação. Destas 8 atividades, você
fez 6. Groselha é o nome de uma fruta e entre os
seus possíveis usos está o xarope de groselha, que
Determine:
está à venda no mercado. Observe o rótulo do
a) A fração que representa a quantidade de
suco.
atividades que você fez.
6: 2 3
––– = ––
8: 2 4
27
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8. Algumas escolas de Ensino Médio públicas requerem a execução de um vestibulinho, que é uma
Elabore um problema que tenha a mesma estrutura do enunciado anterior, troque de caderno
com um colega para resolver o problema que ele elaborou e ele resolver o que você criou
utilizando o mesmo procedimento do item anterior. Discuta depois os resultados obtidos e
outras possibilidades de resolução.
Orientação didática: Professor, neste momento discuta com a classe que os diferentes exercícios elaborados por todos os alunos podem
ser resolvidos utilizando os mesmos procedimentos.
28
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9. Numa escola foi feito um levantamento em cada sala de 7.º ano para saber quantos alunos teriam
interesse em participar de um desafio de Matemática. Para começar a brincadeira, foi pedido que cada sala
formulasse uma maneira de dizer essa quantidade utilizando a ideia de fração.
Observe as respostas dadas:
Sabendo que todas as turmas possuem a mesma quantidade de alunos, coloque em ordem crescente
a quantidade de alunos interessados de cada turma.
3 6 20 2 4 4 8 1 5
Na turma A são ––– , ou seja, ––– ; na turma B são –––– , ou seja, ––– = ––– ; na turma C são ––– , ou seja, ––– e na turma D é ––– , ou seja, ––– .
10 20 100 10 20 10 20 4 20
4 5 6 8
Assim, ––– < ––– < ––– < ––– , o que significa B < D < A < C.
20 20 20 20
29
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10. (UERJ)
Suponha que a garçonete tenha decidido misturar água ao café com leite do “seu” Almeida. Num copo
de 300 mᐉ, colocou 20 mᐉ de água pura e completou o restante de acordo com o pedido do freguês.
Em comparação com a porção solicitada de café com leite, pode-se afirmar que “seu” Almeida bebeu
a menos uma quantidade de leite igual a:
a) 5 mᐉ b) 10 mᐉ c) 15 mᐉ d) 20 mᐉ
75
Porção que deveria tomar de leite: ––––– . 300 = 225 mᐉ.
100
75
Porção que lhe foi servida de leite: ––––– . 280 = 210 mᐉ.
100
Logo, “seu” Almeida bebeu: 225 – 210 = 15 mᐉ a menos de leite.
Resposta: C
No Portal Objetivo
Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO
(www.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT7F101.
30
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31
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resto 0 120 60 40 30 24 20 15 12
Cartolina: 20 : 2 = 10
Botões: 60 : 5 = 12
Tecido: 600 : 50 = 12
Logo, ela consegue formar no máximo 10 grupos, pois não há
cartolina suficiente para mais.
32
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7. (ETEC) – Pensando em contribuir com uma 8. Em uma caixa, há um certo número de boli-
alimentação mais saudável para a sua família, o nhas. Sabe-se que essa quantidade é divisível por
Sr. João está planejando uma horta em um espaço 18, por 24 e por 36. Sabendo-se que se trata de
retangular de 1,56 m por 84 cm, disponível em seu um valor entre 100 e 150, quantas bolinhas há na
quintal. urna?
• Ele inicia o preparo da horta dividindo o Podemos primeiramente encontrar os múltiplos do maior valor
que esteja no intervalo pedido. Desta forma, temos:
comprimento e a largura do terreno em partes
36 . 3 = 108
iguais, todas de mesma medida inteira, quando 36 . 4 = 144
Agora basta verificar qual desses valores também é múltiplo de 18
expressas em centímetros.
e 24. Desta forma, temos:
• Dessa maneira, o Sr. João formou, na superfície 18 . 5 = 90
18 . 6 = 108
do terreno, um quadriculado composto por qua-
18 . 7 = 126
drados congruentes de modo que as medidas das 18 . 8 = 144
24 . 4 = 96
arestas de cada quadrado tivessem o maior valor
24 . 5 = 120
possível. Sua intenção é plantar, no centro de cada 24 . 6 = 144
Assim, percebemos que só o 144 é múltiplo de 18 e 24 simulta-
quadrado obtido, uma única muda.
neamente.
33
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9. Determine:
34 5100
a) 34% de 150 = –––– . 150 = ––––– = 51
100 100
12 75
b) 12% de 75 = ––– . ––– = 9
100 1
260 : 5 52 : 13 4
a) 260 em relação a 6 500 = ––––––––– = ––––––––– = –––– = 4%
6500 : 5 1300 : 13 100
75 : 5 15 : 3 5
b) 75 em relação a 1 500 = ––––––––– = ––––––– = –––– = 5%
1500 : 5 300 : 3 100
11. Vamos determinar 125% de 440 sem precisar montar as contas? Siga a sequência:
12. Júlia foi a um shopping em tempos de promoções. Viu que uma bota que queria muito estava com
desconto de 15%. Sabendo que o preço original da bota é de R$ 120,00, determine o preço com o
desconto.
Júlia vai pagar (100 – 15)% do preço integral, ou seja, 85%. Assim, podemos fazer:
85 120 10 200
85% de 120 = ––––– . ––––– = ––––––– = 102
100 100 100
34
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13. (SARESP) – Uma máquina fotográfica 15. Uma pessoa recebia R$ 4 000,00 por mês. Se
custava R$ 500,00. No dia dos pais, numa ela teve um aumento de 9% em seu salário, quanto
promoção, foi vendida com um desconto de 10% passou a ganhar?
e, logo depois, em cima do novo preço sofreu um 9 4 000
9% de 4 000 = –––– . –––––– = 360
aumento de 10%. O seu preço atual, em reais, é: 100 1
c) 495,00 d) 515,00
500 . 0,1 = 50
500 – 50 = 450
450 . 0,1 = 45
450 + 45 = 495
Resposta: C
14. Em janeiro de 2018 o salário mínimo Resp: Ela passou a ganhar R$ 4 360,00.
35
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17. Ricardo foi a uma loja de departamentos, na 19. Porcentagem é algo muito útil no dia a dia.
qual lhe ofereceram o cartão da loja. Na primeira Você viu no 6º ano que ela corresponde a uma
compra, ele conseguirá 12% de desconto. O valor fração cujo denominador é 100.
sem o desconto é de R$ 250,00. Supondo que a) Determine 20% de 480 de duas formas:
Ricardo tenha aceitado o cartão, quanto pagará utilizando a multiplicação de frações e depois a
nesta primeira compra? multiplicação de decimais.
20 480 9 600
12 250 3000 = 30
12% de 250 = –––– . –––– = ––––– –––– . –––– = –––––– = 96
100 1 100
100 1 100
0,20 . 480 = 96
250 – 30 = 220
40 17000
––––– . ––––––– = 6 800
100 1
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5
c) Determine essas duas quantidades de uma b) ––
4
terceira forma.
9
c) ––
4
4
a) ––
5
1
–– 5 multiplicar dividir
5
37
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b) a razão entre a quantidade de chorume e de 23. Durante uma viagem de 180 minutos, um
fertilizante pronto; 1 1
avião utiliza –– do tempo para levantar voo e ––
1 9 12
–––
6
desse mesmo tempo na aterrizagem. Determine
a quantos minutos esses dois momentos corres-
pondem.
1
––– de 180 = 20
9
1
––– de 180 = 15
12
38
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Resposta: E
39
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DATA: _____/_____/_____
Módulo
5
2 Conjunto dos números inteiros
A 9 a 11
2.1. Conjunto dos números inteiros relativos
(EF07MA03)
Observe a numeração que está escrita dentro das figuras e complete as vazias, formando uma sequência:
4 5 6 7
0 1 2 3
–8 –6 –2
–4 0 2 4 6
–5 –1 3 5 7
–3 1 9
–20 –15 –5 0 10 15
–10 5
–8 –4 0 6 8
–2 2 4
–30 –20 0 20 30 40
–10 10
–36 –18 0 9 18
–27 –9 27
–55 –44 –22 0 22
–33 –11 11
–16 –9 –4 1
–1 0 4 9
Conclusão:
a) Quais são as características dos números que foram preenchidos nas sequências?
Foram utilizados números positivos e números negativos. Não foram utilizados números decimais e frações, apenas inteiros.
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c) Qual a importância dos números inteiros no nosso dia a dia? Dê exemplo de seu uso no cotidiano.
Os números inteiros são de extrema importância no nosso dia a dia, não apenas para a representação de números negativos, mas também
para seus diversos usos, como em equações e notação científica, por exemplo, para medir temperaturas, contar dinheiro, entre outros.
DATA: _____/_____/_____
Egípcios
Os egípcios não conheciam os números inteiros, mas já os evidenciavam
Figura 1
Gregos
Na Grécia, a Matemática contou com a ajuda de Tales de Mileto (624 –
Figura 2
Árabes
Na civilização árabe tivemos uma forte influência do comércio,
Figura 3
Por conta da forte prática do comércio e aplicação na resolução de equações, os números negativos
foram vistos como entes matemáticos, desde meados do século XVIII, e fazem parte de nossos estudos
nos dias de hoje.
41
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5–8=?
Para mostrar o quão presentes estão os números negativos em nossa vida, vejamos
em que mais os utilizamos:
As temperaturas, registradas no Brasil em graus Celsius, que são representadas
por °C.
As temperaturas acima de zero são representadas com números positivos, e as
abaixo de zero, por números negativos.
A idade do planeta Terra é estimada em cerca de 4,5 bilhões de anos. É muito comum utilizarmos
a expressão antes de Cristo e depois de Cristo para datar eventos históricos.
Por exemplo, o surgimento da roda se deu por cerca de 3500 anos antes de Cristo (3500 a.C.),
enquanto a invenção do sorvete se deu por volta de 2000 anos antes de Cristo (2000 a. C.). Já em
2002 d.C. o Brasil conquistou o pentacampeonato da Copa do Mundo de Futebol. Representando esses
dados na linha do tempo, temos:
Conclusão:
Os números inteiros negativos são –1, –2, –3, –4, –5, ...
O conjunto formado pelos inteiros positivos, pelos inteiros negativos e pelo zero é chamado de
conjunto dos números inteiros.
Este conjunto é representado pela letra ⺪.
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2. Giovana tem um saldo de R$ 400,00. Represente seu saldo (em números positivos e negativos) se ela:
3. Uma equipe de basquete marcou 580 pontos e sofreu 640 pontos em um torneio. Use números
inteiros positivos e negativos para indicar:
c) Saldo final: – 60
44
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Figura 6
+ 8 848
5. O Saara é o maior deserto do mundo. Localiza-se na região norte da África. Seu território estende-se
pelos seguintes países: Egito, Marrocos, Argélia, Líbia, Tunísia, Mauritânia, Mali, Níger, Sudão e Chade.
Sua temperatura pode chegar a 50° C acima de zero, durante o dia, e a 5°C abaixo de zero, durante a
noite, dependendo da época do ano. Use números inteiros positivos e negativos para indicar:
Figura 7
c) a variação de temperatura
entre esses extremos: – 55° C
6. Por volta de 800 anos da nossa era, Al-Khawarizmi, de nacionalidade persa, criou as bases teóricas
da Álgebra moderna. Por volta de 250 antes de Cristo o grego Euclides fundamentou a Geometria. Sua
obra prima, Os Elementos, é o segundo livro mais traduzido na história, atrás somente da Bíblia. Utilize
números inteiros para representar:
Orientação didática: Caso haja curiosidade, Vênus, o segundo em proximidade com o Sol, é mais quente que o
pequeno Mercúrio, devido a seu formidável efeito estufa descontrolado, que o superaquece.
Vejamos as temperaturas dos planetas na figura anterior, que estão em Fahrenheit e Celsius, e
observemos que os planetas não são mostrados em escala.
Com base nas informações, faça o que se pede:
a) Considerando a temperatura média do planeta Terra, de aproximadamente 15°C, represente na reta
numérica esta temperatura e a temperatura que o planeta Mercúrio pode atingir ao longo do dia.
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DATA: _____/_____/_____
• Estabelecemos uma unidade de medida para determinar a distância entre dois números
consecutivos.
r
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4
0
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r
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4
0
Orientação didática:
Reforce a informação sobre
a divisão da reta em espaços
de mesma medida.
| 3 | = 3 (lê-se módulo de 3)
Outros exemplos:
Como estamos falando de distância,
| 10 | = 10 podemos concluir que o módulo é sempre
| –8 | = 8 positivo. Outra conclusão que podemos
tirar é a de que o módulo de 0 é 0, pois
|0| = 0
este dista 0 unidade dele mesmo.
| –5 | = 5
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• Uma temperatura de 10 graus acima de zero é maior que uma temperatura de 5 graus acima de
zero.
+10 > + 5
Qualquer número inteiro positivo é maior que qualquer número inteiro negativo ou zero.
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Entre dois números inteiros negativos, o maior número é aquele que está menos distante do
zero, ou seja, o maior é aquele que possui o menor módulo.
Entre dois números inteiros quaisquer, o maior é aquele que está à direita na reta numérica
inteira.
-1 0 1
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2. A figura seguinte é uma reta numérica que mostra a posição de dois carros, A e B, em relação à
cidade do Rio de Janeiro (origem). Sabendo que cada intervalo corresponde a 40 km, determine:
b) 7 ______
> –7 b) O sucessor de –1: 0
c) 0 ______
> –3
c) O antecessor de 15: 14
e) 20 ______
> –7
f) –30 ______
> –31
d) O sucessor de +100: 101
g) 2 ______
> –8
51
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“A mente, essa ninguém pode “Muitas palavras não indicam “Escutas e serás sábio. O começo
escravizar.” necessariamente muita sabedoria.” da sabedoria é o silêncio.”
Maria Firmina, primeira romancista Tales de Mileto, filósofo, Pitágoras, matemático e filósofo
brasileira (1825-1917) matemático, engenheiro, homem grego. (582 a.C. – 497 a.C.)
da Grécia Antiga
(c. 624 a.C. – c.556 a.C.)
a) Coloque em ordem crescente os números inteiros que representam os seis anos que aparecem no
texto (os de nascimento e morte de Maria Firmina, Tales de Mileto e Pitágoras).
–624 < –582 < – 556 < – 497 < 1825 < 1917
c) Quantos anos se passaram entre o ano da morte de Pitágoras e o do nascimento de Maria Firmina?
497 + 1825 = 2322 anos
8. Responda:
a) | +2 | = 2 c) | –18 | = 18 e) | 0 | = 0 g) | +20 | = 20
9. Responda:
a) Se | x | = 3, então x = –3 ou 3
b) Se | Δ | = 7, então Δ = –7 ou 7
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10. Se A = | –10 | e B = | 4 | , determine o valor 11. Quais são os números inteiros que têm
de: módulo menor que | –4 |?
| –4 | = 4
a) A + B = 10 + 4 = 14 b) A . B = 10 . 4 = 40
A 10 5
c) ––– = ––– = ––– = 2,5 d) A – B = 10 – 4 = 6 Resp.: Os números são –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3
B 4 2
Laboratório: Simetria
1. Foram traçados eixos sobre as figuras que representam placas de trânsito. Em quais delas os eixos
são de simetria?
a) b) c)
Sim
d) e) f)
Sim
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2. Desenhe a figura simétrica ao desenho abaixo 3. Trace todos os eixos de simetria possíveis dos
em relação à reta s: polígonos.
a)
b)
c)
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DATA: _____/_____/_____
Note que os números + 4 e –4 estão associados a pontos que estão à mesma distância do zero, ou
seja, eles possuem módulos iguais, porém estão situados em lados opostos na reta.
Dois números inteiros que estão à mesma distância da origem são chamados de números inteiros
opostos ou simétricos.
Exemplos:
a) O oposto ou simétrico do 10 é –10.
b) O oposto ou simétrico do –15 é 15.
c) O oposto do oposto de –2 é –2, pois: A distância entre um
número e o seu oposto
Oposto de –2 = 2
será sempre o dobro
Oposto de 2 = –2
do módulo do número.
| b – a| = | c |
| 11 – 3 | = | –3 |
| 8 | = | –3 |
8 = 3 Falsa
4. Em relação ao exercício anterior, o que podemos afirmar sobre os números representados pelos
pontos A e E?
5. Dois números são opostos ou simétricos e a distância entre eles é de 18 unidades. Quais são esses
dois números?
6. As localizações da casa de Laura e do parque que ela frequenta estão indicadas abaixo.
a) Represente com números inteiros a localização da casa e do parque. Esses números são opostos?
Casa: –5
Parque: +6
Resp.: Os números não são opostos.
b) Qual seria a distância entre a casa e o parque, se cada espaço da reta representasse 100 metros?
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| + 10 | = 10 | –60 | = 60
| –17 | = 17 | –48 | = 48 c) Dívida de R$ 5000,00: – 5 000
| + 57 | = 57 | –10 | = 10
| + 102 | = 102 | –721 | = 721 d) Um valor a receber de R$ 88,00: +88
___________
–3°C
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6. Represente em cada item os números inteiros relativos que estão representados nas letras A, B e C.
a)
I) A = –3
II) B = +3
III) C = –1
b)
I) A = –9
II) B = –2
III) C = –6
58
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Identifique
a) o maior número inteiro negativo: –8
c) o módulo de –4: 4
d) o simétrico de –5: +5
e) o oposto de 3: –3
59
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a) –100 ______
> –101. d) +20 ______
< +24. f) +39 ______
> –2.
b) –825 ______
< –807. e) –354 ______
> –355. g) –10 ______
< –9.
c) +188 ______
> –188.
11. (ENCCEJA-MEC) – Praticamente, todos os jornais diários que circulam em nosso país apresentam
dados sobre o tempo e a temperatura. Numa dessas informações aparecem os seguintes dados de
algumas cidades brasileiras sobre o tempo e as temperaturas máxima e mínima previstos para certo dia
do mês de maio.
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a) De acordo com o texto, onde a escrita surgiu primeiramente, pensando nos anos citados?
Resp.: Surgiu primeiramente com os sumérios, cerca de 3 000 a.C.
13. O gráfico abaixo mostra o resultado financeiro de uma empresa nos últimos anos:
61
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a) –1: 1
b) + 8: 8
c) –11: 11
d) + 6: 6
e) –2: 2
–11 –8 –6 –2 –1 0 1 2 6 8 11
(FMTM-MG) – XYZ4 e X4YZ representam dois números inteiros positivos de quatro algarismos.
Se X4YZ excede XYZ4 em 288 unidades, então Z – Y é igual a:
a) –3 b) –1 c) 1 d) 3 e) 5
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DATA: _____/_____/_____
Módulo
5
3 Operações com números inteiros
Já vimos a importância dos números inteiros no nosso dia a dia, suas diversas aplicações e o quanto
eles colaboram para expressarmos um resultado de contagem.
Observe a tabela a seguir, que representa o orçamento financeiro de Rebeca para o mês de
dezembro:
Descrição Valores
b) o valor total dos gastos de Rebeca no mês de dezembro. Represente essa soma com número inteiro;
185 + 50 = R$ 235,00
–235
d) Sabendo que a mãe de Rebeca cobriu o gasto da filha no mês de dezembro, com o combinado de
Rebeca pagar no mês seguinte, determine quanto sobrará de mesada para Rebeca após acertar a
dívida com a mãe.
100 + 100 – 35 = R$ 165,00
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Material:
• 1 lata (de bala);
• cola;
• tesoura;
• duas tiras numeradas (anexo 1), como mostrado abaixo.
Cole as duas tiras ao redor da lata, de modo que cada tira fique em uma parte diferente da lata
(parte inferior e superior).
As tiras estão demarcando os números positivos e negativos; os zeros foram substituídos por setas
(devem estar posicionadas conforme a figura).
Observe como
fazemos para calcular
com a lata!
a) (+8) + (+3)
1.º) Girando a tampa, coloque a seta (lembrando que ela equivale a zero) em cima do 8 na tira
inferior.
2.º) Em seguida observe o número da tira inferior correspondente ao número 3 da tira superior.
Então? Descobriu? O resultado é +11.
b) (–5) + (+9)
1.º) Girando a tampa, coloque a seta em cima do –5 na tira inferior.
2.º) Você verá que a resposta é o número encontrado na tira inferior correspondente ao número 9
na tira superior.
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DATA: _____/_____/_____
-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8
+5 +3
+8
• A partir do zero na reta numérica, deslocamos 5 unidades no sentido positivo (primeira parcela);
como o segundo número é positivo, deslocamos mais 3 unidades.
• Logo, o deslocamento foi de 8 unidades.
Conclusão:
2. Certo dia na cidade de Caxias do Sul-RS, os termômetros marcaram a temperatura de –4°C, durante
o dia. De madrugada, a temperatura baixou 2°C. Qual foi a temperatura registrada durante a madrugada?
Nesta situação, devemos calcular (–4) + (–2). Vamos acompanhar o cálculo na reta numérica.
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Observe que:
• (+10) + (+7) = + 17 soma dos módulos
sinal comum às parcelas
3. Theo possuía 8 camisetas e deu 2 camisetas para seu irmão. Com quantas camisetas ele ficou?
Nesta situação, devemos calcular (+8) + (–2). Vamos acompanhar na reta numérica, preenchendo
os quadradinhos.
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4. Durante um torneio de futebol, uma equipe sofreu 5 gols e marcou 1 gol. Qual foi o saldo de gols
desta equipe no torneio?
Nesta situação, devemos calcular (–5) + (+1). Vamos acompanhar o cálculo na reta numérica.
Observe que:
• (–24) + (+ 9) = –15 diferença entre os módulos dos números
sinal negativo, pois –24 está mais distante do 0 do que +9
67
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Propriedades da adição
1) Propriedade comutativa
Podemos efetuar uma adição de números inteiros, colocando-os em qualquer ordem, ou seja, a
ordem das parcelas não altera a soma.
• (+20) + (– 8) = + 12
ou
• (– 8) + (+ 20) = +12
2) Propriedade associativa
Podemos adicionar três ou mais parcelas, associando-as de maneiras diferentes e, ainda assim,
obteremos a mesma soma.
• [(–30) + (+5)] + 10 = – 25 + 10 = – 15 Essa propriedade serve para
14243 fazermos as associações que
– 25 acharmos mais convenientes.
ou Por exemplo: começarmos
adicionando as parcelas de
• (–30) + [(+5) + 10] = –30 + 15 = – 15
123 mesmo sinal!
+ 15
ou
4) Propriedade do fechamento
A soma de dois números inteiros sempre será um número inteiro:
• (+ 5) + (+ 13) = + 18 • (+ 9) + (– 10) = – 1
• (– 12) + (+ 6) = – 6 • (– 2) + (– 15) = – 17
Essas propriedades da adição também são válidas para o conjunto dos números naturais (⺞). Além
delas, o conjunto ⺪ tem outra propriedade:
68
C1_7o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF.qxp 27/11/2020 22:32 Página 69
Observe que eliminamos o sinal de + e deixamos apenas o próprio sinal das parcelas sem os
parênteses, uma após a outra.
Quando tivermos muitas parcelas para somar, poderemos adicionar todas de mesmo sinal, ou seja,
todas de sinais positivos e depois todas de sinais negativos, e calcular normalmente.
g) (+5) + (–13) = –8
i) (+15) + (–13) = +2
j) (–20) + (–19) = –39
69
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b) Juntando os prejuízos da lanchonete, teremos b) A Primeira Era Imperial da China se deu entre
que valor? 221 a.C. e 589 d.C. Quantos anos durou?
–680 – 200 = –880 + 221 + 589 = 810
c) Ao final do trimestre, Pedro teve saldo positivo 4. As tabelas representam extratos de contas
ou negativo na lanchonete? bancárias. Observe e responda qual será o saldo
+ 1400 – 680 – 200 = + 520 final de cada conta?
a)
= –160,00
c)
Responda:
a) A data da primeira inscrição conhecida que
inclui o zero para indicar uma posição vazia no
número foi em 876 d.C. Quantos anos já se * = 850,00
* = – 860,00
70
C1_7o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF.qxp 27/11/2020 22:32 Página 71
5. Determine o número inteiro que devemos 7. Efetue os cancelamentos utilizando uma das
colocar no lugar do x para que sejam verdadeiras propriedades:
as igualdades:
a) x + (+20) = +28 x = + 8 a) 9 – 10 + 9 – 3 + 10 = 9 + 9 – 3 = + 15
b) x + (–12) = +25 x = + 37 b) – 28 + 66 – 21 – 66 + 28 – 51 = – 21 – 51 = – 72
Orientação didática: Professor, a partir de agora deixaremos de utilizar o termo relativo entendendo que a com-
preensão do zero como referencial já foi adquirida.
Os fusos horários formam uma divisão em que o globo terrestre é “fatiado” em vinte e quatro
pedaços, com cada um medindo 15º de longitude. Assim, cada fuso equivale a uma hora e, à medida que nos
deslocamos entre cada uma dessas faixas, o horário se altera. Os fusos são medidos em GMT, sigla para "Greenwich
Mean Time".
Sendo a Terra uma esfera (ainda que não uma esfera perfeita, devido ao seu formato geoide), ela é dividida em 360º,
ficando 180º para o Hemisfério Oeste e 180º para o Hemisfério Leste. O marco zero, ou seja, o ponto que separa um
hemisfério do outro é o Meridiano de Greenwich.
Figura 8
72
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2. Uma pessoa está em Nova Iorque, localizada no fuso horário –5GMT, e, às 20h, irá viajar para Los
Angeles, no fuso –8GMT; considerando o tempo de viagem de duas horas, ela chegará a seu destino
em qual horário?
3. Uma pessoa está em Manaus, localizada no fuso horário – 4GMT, e, às 8h, irá viajar para Fernando
de Noronha, no fuso – 2GMT; considerando o tempo de viagem de três horas, ela chegará a seu destino
em qual horário?
73
C1_7o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF.qxp 27/11/2020 22:32 Página 74
DATA: _____/_____/_____
Observe as situações:
1. O inverno em alguns países será bem rigoroso, conforme previsão publicada no jornal:
• Paris: (+ 17) – (+ 4) = + 17 – 4 = 13
oposto de + 4
• Barcelona: (+ 10) – (– 5) = + 10 + 5 = 15
oposto de – 5
• Madri: (+ 3) – (– 9) = + 3 + 9 = 12
oposto de – 9
E (-4) 0 F (+9)
––
A medida EF é dada pela subtração:
(+ 9) – (– 4) = + 9 + 4 = + 13
oposto de – 4
––
Logo, a medida (EF ) = 13. 10 = 130 metros.
Então, a distância entre eles é de 130 metros.
Conclusão:
Subtrair dois números inteiros é o mesmo que adicionar o primeiro com o oposto do segundo.
1. Calcule as subtrações.
a) (+ 5) – (+ 3) = + 5 – 3 = + 2 d) (+ 27) – (– 8) = + 27 + 8 = + 35
75
C1_7o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF.qxp 27/11/2020 22:32 Página 76
Figura 11
Montevidéu: (+ 5) – (– 3) = + 5 + 3 = + 8
Assunção: (+ 13) – (– 1) = + 13 + 1 = + 14
5. Observe as igualdades:
I) 8 – (– 1) = 9
II) – 50 – (– 2) = – 52
III) 30 – 40 = – 70
Federico Pozzi/Flickr
Classifique-as em verdadeiras (V) ou falsas (F) e
justifique sua resposta com cálculos.
I) 8 + 1 = 9 (V)
II) – 50 + 2 = – 48 (F)
III) 30 – 40 = – 10 (F)
76
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a) (– 20) – ( ) = – 50
Resp: + 30 c) 10 + [– 19 – (– 40 + 12) + (– 28)] – (+ 49 – 30) =
= 10 + [ – 19 – (– 28) – 28 ] – (+ 19) =
= 10 + [ – 19 + 28 – 28] – 19 =
= 10 + [ – 19] – 19 =
= 10 – 19 – 19 =
= 10 – 38 =
b) ( ) – (– 35) = – 100 = – 28
Resp: – 135
c) 70 – ( )=0
Resp: + 70
Ao concluir o item anterior, você
já pode realizar em casa a tarefa 8
“Subtração de números inteiros”.
77
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Orientação didática: Professor, neste momento o aluno poderá ampliar DATA: _____/_____/_____
algumas habilidades socioemocionais, tais como a tomada de decisão
e o respeito.
Quem somar 50 pontos primeiro ganha; se ninguém alcançar a pontuação após a utilização de todos os
hexágonos, ganha quem fizer mais pontos.
Os hexágonos escolhidos pelos alunos podem fazer parte de outro hexágono já utilizado em jogadas
anteriores (ou seja, dois triângulos).
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As teclas de memória de uma calculadora padrão nos permitem fazer cálculos mais elaborados para
utilizarmos no nosso dia a dia. Vejamos um exemplo:
• Mariana foi ao supermercado e levou R$ 36,00. Vejamos a lista de compras e os preços dos
produtos:
79
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6 36 36 na x 5 de latas de creme de
M+ 36 memória leite pelo preço unitário
3 3 Multiplica a quantidade 4 4 e retira o resultado da
x 3 de açúcar pelo preço quantia registrada
2 2 por kg e retira o = 20 Exibe o valor
= 6 resultado da quantia M– 20 acumulado na
M– 6 registrada MR –2 memória
4 4 Multiplica a quantidade
x 4 de farinha pelo preço
Orientação didática: Professor, há outras formas de se obter
3 3 por kg e retira o esse resultado. Conforme a calculadora, pode aparecer M 2,
resultado da quantia que significa – 2.
= 12
M– 12 registrada
80
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DATA: _____/_____/_____
1. A conta bancária de Luíza encontra-se com saldo zero. Ela fez três
depósitos seguidos de R$ 50,00 nesta mesma conta.
Para saber a quantia depositada nesta conta, podemos efetuar este cálculo com uma multiplicação:
3 . (+ 50) = + 150
2. Um time de futebol participou de um torneio de quatro rodadas e obteve saldo de gols igual a – 2
em cada um dos jogos.
(– 2) + (– 2) + (– 2) + (– 2)
Para saber o valor do saldo de gols deste time, podemos efetuar este
cálculo com uma multiplicação:
4 . (– 2) = – 8
81
C1_7o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF.qxp 27/11/2020 22:32 Página 82
(– 50): (+ 2) = – 25
O quociente de dois números inteiros é um número que, multiplicado pelo divisor, tem como
produto o dividendo.
Assim:
(+ 50) : (+ 2) = + 25, pois (+ 25) . (+ 2) = + 50
(– 50) : (– 2) = + 25, pois (+ 25) . (– 2) = – 50
(+ 50) : (– 2) = – 25, pois (– 25) . (– 2) = + 50
(– 50) : (+ 2) = – 25, pois (– 25) . (+ 2) = – 50
De modo geral, para efetuar a divisão exata de um número inteiro por outro número inteiro,
diferente de zero, dividimos o módulo do dividendo pelo módulo do divisor e aplicamos a mesma
regra de sinais da multiplicação.
82
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Resumindo:
Observe que:
Na multiplicação e na divisão, se a quantidade de sinais negativos for par, o resultado será positivo.
Na multiplicação e na divisão, se a quantidade de sinais negativos for ímpar, o resultado será negativo.
83
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c) ( – 8 ) . ( + 12 ) = – 96
d) ( – 7 ) . ( – 7 ) = + 49
e) ( – 2 ) . ( + 4 ) . ( + 3 ) . ( – 10 ) = + 240
g) 2 . (– 20 ) . ( + 10 ) = – 400
h) (– 4 ) . 5 . ( – 7 ) = + 140
i) (– 100) . 0 = 0
a) ( + 18 ) : ( + 3 ) = + 6
b) ( + 52 ) : ( – 4 ) = – 13
Resp.: O produto é – 24.
c) ( – 56 ) : ( + 7 ) = – 8
b) Qual é o produto da soma dos números que
d) ( – 40 ) : ( – 8) = + 5 estão em amarelo com a soma dos que estão
em laranja?
e) (+ 51 ) : ( – 3 ) = – 17 Amarelo: + 8 + 6 – 5 = + 9
Laranja: - 10 – 1 + 9 = – 2
f) ( – 99 ) : ( + 11 ) = – 9 (+ 9). (– 2) = – 18
g) (+600) : ( – 25 ) = – 24
h) ( – 750 ) : (+10) = – 75
84
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c) (–10) . x = + 100
x = – 10
–20 +40
b)
e) (– 80) : x = – 20
x=+4
–300 +75
f) x : (– 7) = + 56
x = – 392
–25
a) x . (+ 2) = + 10
x=+5
h) x : (+ 8) = – 144
x = – 1152
85
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A + 500 : – 100 = –5
B – 750 : –5 = + 150
C + 480 : +8 = + 60
Qual é o valor de A + B + C?
A=–5 B = + 150 C = + 60
– 5 + 150 + 60 =
= – 5 + 210 =
= + 205
86
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DATA: _____/_____/_____
Propriedades da multiplicação
• Propriedade comutativa: a ordem dos fatores não altera o
produto.
Exemplos:
25 . 15 = 15 . 25 = 375
Exemplo:
[(– 100) . (+ 2)] . (– 5) = (– 200) . (– 5) = +1000
14243
Ou seja,
[(– 100) . (+ 2)] . (– 5) = (– 100) . [(+ 2) . (– 5)]
Exemplos:
(+ 15) . (+ 1) = (+ 1) . (+ 15) = + 15
(– 9) . (+ 1) = (+ 1) . (– 9) = – 9
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Veja:
Exemplos:
(+ 5) . (+ 8) = + 40, e + 40 ∈ ⺪
(– 6) . (+ 11) = – 66, e – 66 ∈ ⺪
+1 . (– 35) = – 35, e – 35 ∈ ⺪
Propriedades da divisão
A divisão não tem as propriedades associativa e comutativa, elemento neutro, fechamento e
distributiva à esquerda.
Observe que:
• (+ 5) : (+ 2) ≠ (+ 2) : (+ 5) → Portanto, não vale a propriedade comutativa.
• 9 e 2 são números inteiros e 9 : 2 = 4,5, que não é um número inteiro → Portanto, não vale a
propriedade do fechamento.
• Propriedade distributiva à direita em relação à adição e à subtração: para uma soma algébrica
dividir um número inteiro, podemos dividir cada parcela e depois adicionar ou subtrair os
quocientes.
Exemplo:
[(+60) + (– 20 )] : (+ 5) = (+ 60) : (+ 5) + (– 20) : (+ 5) = (+ 12) + (– 4) = + 12 – 4 = + 8
88
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b) (– 1) . (+ 50) . (+ 4) . (– 100) =
= [50.4]. 100 = 200 . 100 = 20 000
b) (– 4) . (+ 87) =
= (– 4) . (80 + 7) = (– 4). 80 + (– 4). 7 = – 320 – 28 = – 348
c) (– 7) . (+ 66) =
= (– 7) . (60 + 6) = (– 7) . 60 + (– 7) . 6 = – 420 – 42 = – 462
d) (+ 35) . (– 11) =
= (– 11) . (30 + 5) = (– 11) . 30 + (– 11) . 5 = – 330 – 55 = – 385
3. Nas afirmações seguintes a, b e c são números inteiros. Classifique-as em verdadeiras (V) ou falsas (F):
a) ( V ) A igualdade a . b = b . a existe para quaisquer que sejam os números inteiros.
b) ( V ) A divisão nem sempre pode ser realizada no conjunto ⺪, por exemplo +11 e – 2 são números
inteiros, mas o resultado da divisão não é um número inteiro.
c) ( F ) A propriedade distributiva da multiplicação pode ser representada por: a. (b + c) = a . b – a . c
d) ( V ) A propriedade distributiva da divisão só existe se o divisor estiver à direita, exemplo:
(60 + 30): (– 3).
Ao concluir o item anterior, você já
pode realizar em casa a tarefa 9
“Multiplicação e divisão de números inteiros”.
89
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Gabriela ouve sete músicas sete vezes ao dia. Quantas músicas ela ouve em sete
semanas?
Em um dia Gabriela ouve 7 . 7 músicas; em uma semana são 7 . 7 . 7 músicas; então, em sete semanas são 7 . 7 . 7 . 7 = 74 = 2 401 músicas.
an = a . a . a . ... . a , com a ∈ ⺪
14243
n fatores
base
Quando o expoente for ímpar e a base for negativa, a potência sempre será um número
inteiro negativo.
Exemplos:
(– 1)0 = + 1 (– 1)2 = + 1 (– 1)4 = + 1 (– 1)6 = + 1
(– 1)1 = – 1 (– 1)3 = – 1 (– 1)5 = – 1
Exemplos:
(– 10)0 = 1 (+ 2)0 = 1 (– 15)0 = 1 (+ 5)0 = 1
90
C1_7o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF.qxp 27/11/2020 22:32 Página 91
am . an = am+n
am : an = am – n
(am)n = am .n
(a . b)n = an . bn
(a : b)n = an : bn
Vejamos:
I) (– 3)2 = (– 3) . (– 3) = + 9
II) – 32 = – (3 . 3) = – 9
Logo, (– 3)2 ≠ – 32
radical
índice 2
121 = 11 raiz Na raíz quadrada não
radicando há necessidade de
Exemplos:
escrever o índice 2,
a)
64 = 8, pois 82 = 64 2
veja: =
b)
100 = 10, pois 102 = 100
–
121 = – (+ 11) = – 11
91
C1_7o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF.qxp 27/11/2020 22:32 Página 92
Raiz cúbica
Podemos dizer que a radiciação é a operação inversa da potenciação, então, quando calculamos
a raiz quadrada, procuramos um número que, elevado ao quadrado, resulta no número inicial.
Assim, para extrairmos a raiz cúbica de um número, procuramos um número que, multiplicado
três vezes por ele mesmo, resulta no número inicial. Vejamos:
Existem também raizes com índice 4, 5, 6 e assim por diante.
Mas essas só aprenderemos mais adiante.
índice radical
3
64 = 4 raiz
radicando
Exemplos:
3 Fique esperto! Para que um número elevado ao cubo dê
a)
27 = 3, pois 33 = 27 resultado negativo, ele só pode ser negativo, ou seja,
3
b)
125 = 5, pois 53 = 125 existe raiz cúbica de número negativo.
3
Exemplo:
– 64 = – 4 → (– 4)3 = – 64
3
Demonstre seus conhecimentos e)
1 =1
3
f)
–8 = – 2
1. Calcule as potências:
3
a) (+ 4)2 = + 16 g)
1000 = 10
3
b) (+ 2)4 = + 16 h) –
–216 = + 6
c) (+ 13)0 = + 1 i)
225 = 15
d) (– 5)0 = + 1 3
j)
64 = 4
e) (– 1)12 = + 1
3. Um número inteiro x é o resultado da divisão
f) (– 5)3 = – 125
de – 108 por + 27. Nessas condições, calcule
g) (– 20)1 = – 20 a) o valor de x: x = (– 108): (+ 27) = – 4
h) (– 4)3 = – 64
b) o quadrado do número x: (– 4)2 = + 16
i) (– 10)2 = + 100
b) –
144 = –12 a) ( x )
49 d) ( )
99
3 3
b) ( )
16 e) ( )
–1
c)
x
1 =1
c) ( )
– 64 f) ( )
1000
d) –
196 = –14
Pontos A B C D E F G H I
Resposta:
6. Quais são os números inteiros cujo quadrado 9. Compare os radicais utilizando os símbolos >
é 81? ou <:
(+ 9)2 = + 81 a) –
1 _________
<
1
(– 9)2 = + 81
3
b)
25 _________
>
8
3
c)
–125 _________
> –
169
3 3
d) –
1000 _________
<
27
a) ( V ) [(+11)2]0 = 1
7. Aplicando as propriedades de potenciação de
mesma base, reduza cada expressão a uma só b) ( F ) (– 2)13 : (– 2)9 . (– 2)0 = 32
potência:
c) ( V ) – 33 = – 27
a) (– 4)3 . (– 4)6 = (– 4)9
d) ( F ) (– 1)11 = + 11
b) (+ 7)14 : (+ 7)5 = (+ 7)9
b) (8 : 2)3 = 83 : 23 = 512 : 8 = 64
Ao concluir o item anterior, você já pode
realizar em casa a tarefa 10 “Potenciação e
radiciação de um número inteiro”.
94
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3
Vejamos um exemplo: 600 : [(– 2)3 +
64 . (– 8)1]
= 600 : [– 8 + 4 . (– 8)] =
= 600 : [– 8 – 32] =
= 600 : [– 40] =
= – 15
d) a . b . c
b) a – b – c
(– 2) . (+ 20) . (– 5) =
(– 2) – (+ 20) – (– 5) = = + 200
= – 2 – 20 + 5 =
= – 22 + 5 =
= – 17
95
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2. João tinha cinco cédulas de R$ 100,00 e 5. Calcule o valor das expressões numéricas:
quatro cédulas de R$ 20,00. Ele gastou o dobro a) (– 60) : (– 15) + 3 . (– 6) – 21 : (– 3) =
de R$ 80,00. Qual é a expressão que representa = + 4 – 18 + 7 =
= – 14 + 7 =
o dinheiro que João ainda tem? =–7
a) ( ) (5 . 100 + 4 . 20) + 2 . 80
b) ( ) 5. (100 + 20) – 80
c) ( X ) (5. 100 + 4 . 20) – (2 . 80)
d) ( ) 5 + 100 . 4 + 20 – 2 . 80
144 = 12
34 = 81
X = 12. 81 = 972
Y = 972 : 4 = 243
Resp.: O valor de r é – 4.
96
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6. Agora que você aprendeu a trabalhar com todas as operações envolvendo números
inteiros, elabore um exercício, de preferência contextualizado. Depois troque de caderno
com um colega de classe para que você resolva o que ele elaborou e que seu amigo resolva
o que você criou. Não se esqueça de conferir se ele acertou!
No Portal Objetivo
Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO
(www.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT7F103.
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Resposta: A
x y x+y x–y x.y
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99
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9. Os filósofos Sócrates e Aristóteles viveram 11. Júlia tinha no banco um saldo de – R$ 340,00.
antes do nascimento de Cristo. Depositou R$ 560,00 e pagou com cheques as
Figura 9
Figura 10
seguintes quantias:
• Consulta ao dentista: R$ 150,00;
• Supermercado: R$ 220,00.
Descontando os cheques, qual será seu saldo?
–340 + 560 – 150 – 220 = –150
Sócrates Aristóteles
Nasceu em 469 a.C. Nasceu em 384 a.C.
Morreu em 399 a.C Morreu em 322 a.C
________
62 anos.
12. Calcule:
10. A escola de Luís organizou um campeonato a) (+ 80) + (+ 32) = + 80 + 32 = + 112
de Sudoku para os alunos. Vejamos a pontuação
deles na tabela seguinte:
b) (+ 67) + (– 21) = + 67 – 21 = + 46
Aluno 1.a rodada 2.a rodada Total
Luís 45 17 62
Carla 34 –14 20
c) (– 105) + (+ 90) = – 105 + 90 = – 15
Giovanna –7 –4 –11
Mariana 9 9 18
100
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a) (– 43) – (– 21) = – 43 + 21 = – 22
16. Dois números inteiros, um positivo e outro
negativo, têm como produto –12 e como soma
b) (– 88) – (– 100) = – 88 + 100 = + 12
+4. Quais são esses dois números?
(+ 6) . (– 2) = – 12
(+ 6) + (– 2) = + 6 – 2 = + 4
c) (– 30) – (– 30) = – 30 + 30 = 0
101
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18. Em uma divisão, o divisor é 25, o quociente c) (–8)0 = –1 Falsa, pois todo número elevado ao expoente
Dividendo = 25 . (– 6) + (– 2)
Dividendo = – 150 – 2
d) –42 =16 Falsa, pois –(4 .4) = –(+16) = –16.
Dividendo = – 152
102
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B –15 –12 –9 –6 –3 3 3 6 9 12 15
A
–10 –8 –6 –4 –2 2 2 4 6 8 10
–5 –4 –3 –2 –1 1 1 2 3 4 5
–5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5
5 4 3 2 1 –1 –1 –2 –3 –4 –5
10 8 6 4 2 –2 –2 –4 –6 –8 –10
C 15 12 9 6 3 –3 –3 –6 –9 –12 –15 D
a) Qual é a soma de todos os produtos da parte A com os da parte B? Como chamamos esses números?
23. Gustavo dirige uma empilhadeira de uma fábrica de sucos. Ele organiza as caixas de sucos em lotes
que, depois, são distribuídos para os mercados. Cada lote empilhado contém 5 caixas no comprimento,
5 caixas na largura e 5 caixas na altura.
a) Quantas caixas há em um lote?
53 = 125
24. Mário e Marta escolheram, em seu livro de 27. O resultado das expressões contidas na tabela
Matemática, duas expressões para resolverem. a seguir representa a pontuação obtida por um
Mário disse que a sua expressão teria o maior aluno em uma prova multidisciplinar de três
resultado. Resolva cada uma das expressões matérias. Complete a tabela, resolvendo as
escolhidas por eles e responda: Mário estava certo expressões e responda:
ou errado na sua afirmação? Português 99 : 11 = 9
Mário: 20 + (–27) + (+66) + (+56) + (–98) + (+45)
Ciências 350 : (–7) = –50
Marta: – 27 – 81 + 175 – 118 – 193 + 317
Matemática (–28) . (–3) = +84
Mário: 20 – 27 + 66 + 56 – 98 + 45 = + 62
Marta: + 73 Total de Pontos +43
Resp.: Mário estava errado, pois seu valor é menor. a) Qual foi o total de pontos obtido pelo aluno
nas três matérias?
25. Em um jogo de perguntas e respostas, cada
participante recebe (+ 8) pontos por acerto, (– 4) Resp.: O total foi de 43 pontos.
pontos por erro e zero por resposta em branco.
Se um participante deixar 5 perguntas em branco
b) Coloque em ordem crescente os valores obtidos
e acertar 10, qual será sua pontuação final,
nas notas.
sabendo que o jogo é composto por 20
perguntas? – 50 < 9 < 84
20 perguntas:
5 em branco: 0 pontos
10 acertos: + 80 pontos 28. De acordo com a posição dos números intei-
5 erradas: – 20 pontos
Total: + 60 pontos ros na reta numérica, assinale os itens com (V)
verdadeiro ou (F) falso:
Resp.: A pontuação será de 60 pontos. b 0 a
104
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30. O Brasil voltou a ter quatro fusos horários em 2013. Observe o mapa e responda:
Figura 16
105
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Uma pessoa encontra-se em Rio Branco/AC, 32. (OJSP) – Classifique em verdadeiro (V) ou
–5GMT, e irá viajar para Fernando de Noronha/PE, falso (F):
– 2GMT. Se a viagem durar cinco horas e o avião • 82 : [32 – (20 – 33)] = 4
decolar às 10 horas da manhã, qual será o horário • 25 – (–2)4 – (–2)3 – 22 = 28
local no pouso do avião? • [(–2)2]5 : [(–2)3]2 . 20 = 16
Fuso de origem: – 5GMT
• (72)0 = 0
Fuso de destino: – 2GMT a) V, F, F, F
(– 2) – (– 5) = – 2 + 5 = 3
b) V, V, V, F
10h + 5h de viagem = 15h + 3h de fuso = 18h c) V, F, V, F
d) V, V, F, V
e) F, V, F, V
Resposta: C
1 1
a) ––– b) ––– c) 1
4 2
d) (– 1)4 – (– 4)4 =
d) 2 e) 8
= + 1 – 256 =
= – 255 (24)8 232 232 232
–––––– = ––––– = –––––– = ––––– = 1
8
(4 ) 2 4 16 2
(2 ) 16 232
Resposta: C
e) (–10)5 – (+ 10)3 =
= – 100 000 – 1000
= – 101 000
106
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DATA: _____/_____/_____
Módulo
5
4 Matemática aplicada à Geometria
Legoupi/BSIP/Alamy/Fotoarena
Ingimage/Fotoarena
Este módulo aborda três importantes
contextos da Geometria.
Primeiramente, gostaríamos de trazer a discussão
das medições. Você já pensou por que existe o
metro? Você já participou de pesquisas que
envolvem medições e percebeu que alguma parte
sua não obedece a algum padrão? Você já fez
alguma receita sem utilizar copos medidores? E
deu certo? Então, se você já fez alguma dessas
atividades acima, percebeu que medir precisa-
mente nem sempre é necessário, percebeu que
nem sempre resulta em valores iguais e tudo bem!
A ciência, antes de tudo, é observação.
Em seguida, trabalharemos com volumes,
entendendo o seu conceito e praticando com
exercícios .
E por último nos aproximaremos um pouco
mais do conceito de área, utilizando estratégias
para determinar a área de figuras em formatos
diferentes.
107
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Orientação didática: Professor, neste momento o aluno poderá exercer a autonomia e a tomada
de decisão, que são algumas das habilidades socioemocionais.
Procedimento:
1. Destaque a folha do anexo e recorte a borracha. Ela será por agora seu instrumento de medida.
108
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4. Determine agora, em centímetros, a medida da largura desta folha do caderno. Utilize a estratégia
que quiser.
Cálculos:
Resposta pessoal
5. Compare o resultado encontrado com os de seus colegas. Os resultados foram exatamente iguais?
Se não foram, a que você atribui as diferenças?
Orientação didática: Professor, é esperado que os resultados não sejam iguais, nem em borrachas nem em centímetros. Em borrachas
porque a aproximação que farão é de caráter experimental e pessoal. Devemos levar em consideração a precisão do recorte, a precisão da
Em centímetros, há duas possibilidades de procedimento: utilizar o comprimento de uma borracha e multiplicar pela medida em borrachas
encontrada ou medir diretamente com a régua. Ambas as experiências também devem trazer diferenças, porque a medição da borracha
não foi exata e também porque a medição direta com a régua permite verificar que a largura pode não ficar alinhada exatamente com um
consideração estratégias pessoais. A partir daí, destaque que para este contexto essa precisão não é importante e que sempre estamos
sujeitos a aproximações, uma vez que por detrás do instrumento de medida há um ser humano com experiências e percepções pessoais.
109
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Já houve um tempo em que as pessoas utilizavam partes do corpo como unidade de medida.
Porém, com o desenvolvimento do comércio, da navegação, das construções, da agricultura, entre
outros, esses tipos de medições ficaram um tanto confusas, tornando-se inviável medir com partes do
próprio corpo.
Palmo
Pé
Passo
Medir significa fazer comparação com alguma medida adotada como padrão. No Sistema
Internacional de Unidades adotamos o padrão metro para comprimento, o padrão segundo para o
tempo e o padrão quilograma para medir massas, por exemplo. No entanto, há outros padrões
possíveis, como a jarda ou a milha.
Sistema Internacional
de Unidades (SI) é um
conjunto de formalização
de um sistema de medições
adotado mundialmente.
110
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Você sabia?
O pé, a polegada, a milha e a jarda são unidades pertencentes ao sistema métrico decimal utilizado em
países de língua inglesa. Observe as igualdades abaixo:
Pé = 30,48 cm
Polegada = 2,54 cm
Jarda = 91,44 cm
Milha terrestre = 1609 m
Milha marítima = 1852 m
Observe que:
1 pé = 12 polegadas
1 jarda = 3 pés
1 jarda
1 polegada
1 pé
Para executarmos alguma medição, normalmente adotamos algum instrumento, como uma fita
métrica, uma régua, uma balança, um termômetro etc. No entanto, tanto o processo de medição quanto
o instrumento utilizado possuem limitações.
Acompanhe a medição do lápis a seguir.
Primeiramente, precisamos decidir quais os limites do lápis serão considerados: do extremo da
borracha à ponta do lápis? Ou desconsideramos a borracha?
Considerando do extremo da borracha até a ponta do lápis, temos:
Perceba que com o instrumento adotado não é possível ter precisão exata do valor. No entanto,
não seria aceitável 14 cm exatos, nem 14,1. Ou seja, o instrumento não nos permite tanta precisão, mas
limita o nosso erro.
Neste módulo, abordaremos problemas que envolvem medidas de diferentes grandezas,
relacionadas a diferentes contextos, sendo eles científicos ou não. Trata-se de um módulo de medições.
Boa régua e bons estudos!
a)
b)
c)
Aproximadamente 77 kg.
112
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Posologia:
Adultos e crianças uma a duas cápsulas de 50 mg a cada quatro a seis horas, não
acima de 12 anos excedendo 400 mg (oito cápsulas) de dimenidrinato em 24 horas.
*dose baseada em cálculo aproximado de 1,25 mg de dimenidrinato/kg de massa corporal (por comprimido).
a) De acordo com as informações, para uma criança de 10 anos, determine quanto de remédio, em mg,
essa pessoa irá tomar se consumir três cápsulas dele, segundo a tabela.
De acordo com a tabela, 150 mg.
b) Há uma observação ao final da tabela (*). Supondo que essa criança de 10 anos possua 32 kg. De
acordo com essa massa e com a observação ao final da tabela, determine a quantidade máxima
permitida de remédio que essa pessoa pode tomar.
1,25mg/kg . 32kg = 40 mg
113
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Desta forma, faça a leitura dos termômetros a seguir e indique em que situação se encontram as pessoas
com essas medições.
a) c)
b) d)
36 cm2
Áreaquadrado = _______
Árearetângulo = ___________
12 cm . 3 cm
36 cm2
Árearetângulo = _______
Quando dois polígonos têm a mesma área, dizemos que são equivalentes.
18 cm2
Árearetângulo = __________ 18 cm2
Áreaparalelogramo = __________
115
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18 cm2
Árearetângulo = __________ 9 cm2
Áreatriângulo = __________
base . altura
Temos Árearetângulo = base . altura Logo: Áreatriângulo = –––––––––––––––
2
116
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18 cm2
Árearetângulo = __________ 9 cm2
Áreatrapézio = __________
A soma da base maior com a base menor do trapézio é igual à medida da base do retângulo.
117
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e) Podemos dizer que a altura do paralelogramo e a metade da diagonal maior do losango possuem
a mesma medida?
Sim.
f) Podemos dizer que a diagonal menor do losango e a base do paralelogramo possuem a mesma
medida?
Sim.
(diagonal maior)
Logo: Árealosango = diagonal menor . ––––––––––––––––––
2
118
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Calculando áreas
Área de uma figura é um número, associado à sua superfície, que exprime a relação existente entre
esta superfície e a de um quadrado de lado unitário. Dizemos que duas superfícies são equivalentes
quando possuem a mesma área.
Para determinar essa superfície, utilizamos como unidade padrão um quadrado de aresta 1 unidade
de medida. Este quadrado terá dimensões 1u x 1u e sua sua área será 1u2.
Assim, se este quadrado possui lado 1 cm, sua área se dará pelo produto de suas duas dimensões.
Veja:
Para outras figuras planas, podemos calcular a área determinando a quantidade de quadrados que
a compõem.
Área do retângulo
O retângulo a seguir possui 4 linhas de 6 quadradinhos.
Esta primeira forma de descobrir áreas será utilizada como base para as demais atividades deste
submódulo.
Bons estudos!
119
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Área do paralelogramo
Você já viu que a área de um retângulo de base b e altura h é dada por: Altura, em inglês, se
escreve height, cuja
medida é
representada
Árearetângulo = b . h
pela letra h.
h h h h
b b b b
h
Áreaparalelogramo = b . h
Área do triângulo
Tracejando a diagonal “d” do retângulo, obtêm-se dois triângulos:
d
h
Logo, a área de cada triângulo será a metade da área do retângulo original, descrita por:
b.h
Áreatriângulo = ––––––
2
120
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Área do trapézio
A partir de qualquer trapézio é possível, por meio de sua duplicação, unir as figuras de modo a
obter um paralelogramo. Observe:
Trapézio retângulo
Trapézio isósceles
Trapézio escaleno
A partir das representações obtidas, temos que a área de cada paralelogramo é dada por:
Áreaparalelogramo = (B + b) . h
121
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Área do losango
A partir da divisão de um losango por uma de suas diagonais, também é possível obter um
paralelogramo.
D
Assim, a área do losango é representada por d . –––. Fazendo o produto das frações, obtemos:
2
D.d
Árealosango = ––––––
2
lado → ᐉ Áreaquadrado = ᐉ2
base → b
Árearetângulo = b . h
altura → h
h base → b b.h
Áreatriângulo = –––––––
altura → h 2
b
Triângulo
122
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base → b
Áreaparalelogramo = b . h
altura → h
base maior → B
(B + b) . h
base menor → b Áreatrapézio = –––––––––––
2
altura → h
123
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b) d)
A = 8 cm2
Árearetângulo = b . h A = 8 cm2
Árearetângulo = 2 cm . 4 cm
b.h
Áreatriângulo = ––––––
Árearetângulo = 8 cm2
2
4 cm . 4 cm
Áreatriângulo = –––––––––––
2
16 cm2
Áreatriângulo = –––––––
2
Áreatriângulo = 8 cm2
c) e)
2,5 cm
4 cm
A = 5 cm2
A = 10 cm2
D.d
Árealosango = ––––––
Áreaparalelogramo = b . h
2
Áreaparalelogramo = 4 cm . 2,5 cm
4 cm . 2,5 cm
Árealosango = –––––––––––––
Áreaparalelogramo = 10 cm2 2
10 cm2
Árealosango = –––––––
2
Árealosango = 5 cm2
124
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f) b)
A = 10 cm2
(B + b) . h
Áreatrapézio = –––––––––– Área = Atriângulo de cima + 2 . Atriângulo de baixo + Aquadrado
2
6.2 2.2
Área = ––––––– + 2 . ––––––– + 2 . 2
(5 cm + 3 cm) . 2,5 cm
Áreatrapézio = ––––––––––––––––––––– 2 2
2
Área = 6 + 4 + 4
8 cm . 2,5 cm
Áreatrapézio = ––––––––––––– Área = 14 cm2
2
Áreatrapézio = 4 cm . 2,5 cm
Áreatrapézio = 10 cm2
A = 2 . A1 + A2 + A3
Área = 2 . Atriângulo + Aretângulo
1.2 2.2
2.3 A = 2 . ––––– + 1 . 2 + –––––––
Área = 2 . ––––––– + 2 . 3 2 2
2
Área = 6 + 6 A=2+2+2=6
Área = 12 cm2
Resposta: C
125
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4. Calcule a área da figura a seguir, con- 5. Uma imobiliária, a fim de festejar seu quinto
siderando cada quadradinho com 1 cm de lado. ano de sucesso, vai confeccionar 1000 chaveiros
de couro sintético para presentear seus clientes e
funcionários. O valor do couro sintético é
R$ 40,00 o metro quadrado e o chaveiro terá
ambos os lados em couro. Determine o custo do
tecido dos 1000 chaveiros, sabendo que ele terá
o formato abaixo. Considere a malha com
quadradinhos de 1 cm de lado.
A = A1 + A2 + A3 + A4 + A5 A = A1 + A2 + A3
3.2 (2 + 3) . 1 2.1 (4 . 2) (1 + 2) . 1
A = –––––– + ––––––––– + –––––– + 5 . 1 + 10 . 2 A = ––––––– + 4 . 3 + ––––––––––
2 2 2 2 2
A = 3 + 2,5 + 1 + 5 + 20 A = 4 + 12 + 1,5
A = 17,5 cm2
A = 31,5 cm2
Como serão 1000 chaveiros, com
couro em ambos os lados, po-
demos fazer:
2000 . 17,5 = 35 000 cm2
Em metros quadrados, temos
3,5 m2.
Calculando o valor:
3,5 . 40 = 140
Logo, seriam gastos R$ 140,00 em tecido.
126
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A 37 e 38 (EF07MA30)
O cubo mágico possui várias versões. Determine para cada representação de cubo mágico a seguir
quantos cubinhos compõe cada sólido (considere que todo o interior é composto por cubinhos de
mesmas dimensões que aqueles vistos nas paredes externas).
a) c)
27 cubos
125 cubos
b) d)
64 cubos 8 cubos
128
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Volume
O volume de um corpo é a porção do espaço ocupada por um sólido, por um líquido ou por um
gás.
Para calcular o volume, adotamos como unidade padrão um cubo de aresta 1 unidade de medida
e procuramos determinar quantos cubos deste cabem no sólido.
Se este cubo possui lado 1 cm, seu volume se dará pelo produto de suas três dimensões. Veja:
Para os blocos retangulares, ou seja, os paralelepípedos, o cálculo do volume pode ser obtido pela
soma dos volumes dos cubos inseridos neste sólido.
Para o sólido a seguir, por exemplo, temos duas linhas de quatro cubos ocupando duas “paredes”
de profundidade.
Assim, temos um total de 4 . 2 . 2 cubos, ou seja, 16 cubos. Como cada cubo possui 1 cm3 de
volume, o volume do bloco será 16 . 1 cm3 = 16 cm3.
Perceba que como o volume do cubo padrão é sempre 1, basta multiplicar as medidas das dimensões
que já chegamos ao volume em cm3.
Na vida cotidiana as unidades de volume mais usuais são o m3, dm3 e cm3. Você conhece a relação
entre elas?
1 metro corresponde a 10 decímetros ou 100 centímetros e 1 decímetro corresponde a
10 centímetros. Assim, para descobrir a relação cúbica entre elas, podemos elevar essas igualdades ao
cubo. Veja:
eleva-se eleva-se eleva-se
1 m = 10 dm ao cubo 1 m = 100 cm ao cubo 1 dm = 10 cm ao cubo
(1 m)3 = (10 dm)3 (1 m)3 = (100 cm)3 (1 dm)3 = (10 cm)3
1 m3 = 1000dm3 1 m3 = 1000000 cm3 1 dm3 = 1000 cm3
Neste submódulo, trabalharemos com problemas de cálculos de volume que adotam essas
grandezas.
129
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Exemplo:
6m
3m
10m
V = 10 cm . 3 cm . 6 cm
V = 180 cm3
30 . 17 . 14 = 7140 cm3
130
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3. Um tijolo baiano de 6 furos possui as dimen- 5. Qual é o sólido de maior volume: um cubo de
sões 9 cm x 14 cm x 19 cm. Qual é o volume de aresta 4 m ou um paralelepípedo retângulo de
uma unidade dele? dimensões 6 m, 4 m e 2 m?
Cubo: 43 = 64 m3
Paralelepípedo: 6 . 4 . 2 = 48 m3
9 . 14 . 19 = 2 394 cm3
131
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a)
Resposta pessoal
133
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6. Qual o volume de uma sala de 5 m de com- 9. Uma caixa de água mede 1,80 m de compri-
primento, 4 m de largura e 3 m de altura? mento, 1,70 m de largura e 0,5 m de altura. Qual
é o volume em metros cúbicos?
5 . 4 . 3 = 60 m3
Resp.: O volume é 60 m3
Resp.: O volume é de 1,53 m3.
(0,5)3 = 0,125 m3
134
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d)
(7 . 2) . (2 . 2) 14 . 4
AACD = –––––––––––––– = –––––– = 28
2 2
Atotal = 84 m2
Resposta: C
135
C1_7o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF.qxp 30/11/2020 21:58 Página 136
A(figura A) = 5
A(figura B) = 3,5
A(figura C) = 4,5
A(figura D) = 3
A(figura E) = 5
Atotal = 5 + 3,5 + 4,5 + 3 + 5 = 21
1
––– de 21 = 3,5 ⇒ figura B
6
Resposta: B
Ao realizar corretamente os cálculos do volume dessa pilha de caixas, o resultado obtido foi:
a) 0,64 m3
b) 1,6 m3
c) 6,4 m3
d) 16 m3
e) 64 m3
RESOLUÇÃO:
Temos 10 caixas cúbicas de 40 cm de aresta.
Sabe-se que 40 cm = 0,4 m
Cada caixa possui volume de 0,4 × 0,4 × 0,4 = 0,064 m3
Como temos 10 caixas: 10 x 0,064 = 0,64 m3
Resposta: A
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1. Dois ônibus partem ao mesmo tempo do 4. No sindicato da cidade onde João mora, o
terminal às 7 horas da manhã. O terminal Cape- presidente é eleito a cada 6 anos, o vice-presi-
linha sai a cada 5 minutos e o Terminal Campo dente a cada 3 anos e o secretário a cada 4 anos.
Limpo, a cada 9 minutos. Determine o horário em Se neste ano houve eleições para os três cargos,
que voltarão a sair juntos novamente. depois de quantos anos isso ocorrerá novamente?
Como um ônibus sai a cada 5 minutos e outro a cada 9 minutos, m(6) = {0, 6, 12, 18, …}
percebemos que o primeiro múltiplo comum entre eles será o 45. m(4) = {0, 4, 8, 12, 16, …}
Logo, às 7h45min sairão juntos novamente. m(3) = {0, 3, 6, 9, 12, 15, …}
O primeiro número múltiplo de 6, 3 e 4 é o 12.
balas.
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b) celular de R$ 1240,00
Resp.: 96 alunos gostam de Matemática no curso. 10% de 1240 = 124
5% de 1240 = 124:2 = 62
Novo preço: R$ 1178,00
3. (FGV-adaptada) – Uma mercadoria é ven-
dida com entrada de R$ 500,00 mais 2 parcelas
fixas mensais de R$ 580,00. Sabendo-se que à
vista a mercadoria sairia 20% mais barato,
determine o preço dessa mercadoria à vista.
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1
O operador utilizado foi –– .
3
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33 11
––– = –––
12 4
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Roma -7ºC
5. Complete as frases:
b) Qual das cidades marcou a temperatura mais
alta? Qual foi a temperatura?
a) Se +150 significa um lucro de R$150,00, –150
Resp.: Lisboa, com +11°C.
Débito ou prejuízo de R$ 150,00
significa ________________________________.
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4. Para chegar até o novelo de lã, o gato deverá deslocar-se pelo maior número que está à frente.
Escreva a sequência numérica que ele percorrerá.
b) –2 –4 –6 –8 –10 –12 –14 –16 –18 –20 d) 0 –3 –6 –9 –12 –15 –18 –21 –24 –27
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b) –14 : +14
3. Complete:
c) –117: +117
a) O oposto ou ___________________
simétrico de (–10 ) é
d) +38 : –38
(+10).
e) +x : –x
b) O simétrico ou ___________________
oposto de (+50)
f) –y : +y
é _________
–50 .
c) O zero é o ponto de simetria e o seu oposto é
2. Thalita e Gabriel estavam brincando de
_________
0 .
adivinhações de cartas. Ele colocava as cartas
sobre a mesa e ficava com apenas uma carta. d) O módulo de (–35 ) é _________
35 .O módulo de
(+35) é _________
35 . Por isso dizemos que eles
têm o mesmo valor ___________________
absoluto .
e) Se o módulo de um número inteiro é 5, os
valores possíveis desse número podem ser
_________
+5 ou _________
–5 .
5 2 –1 –6 –3
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1. Complete a tabela seguinte usando a soma: 3. Para fazer um bolo, Lúcia gastou R$ 32,00.
+ –5 +40 –13 +33 –90 Ela vendeu o bolo por R$ 80,00. Qual foi o seu
lucro?
+100 +95 +140 +87 +133 +10
2. Efetue as adições:
Resp.: Seu lucro foi de R$ 48,00.
a) (–18) + (+ 20) = + 2
b) (+ 38) + (– 39) = – 1 4. Observe a tabela da pontuação de um jogo
c) (+21) +(– 4) = + 17 de Sudoku e complete-a:
d) (+ 56) + (+ 2) = + 58
e) (– 111) +(– 8) = – 119 Jogadores 1.ª rodada 2.ª rodada Total
f) (+ 130) + 0 = + 130 Larissa + 40 – 15 + 25
g) (+ 5) +(– 89) = – 84
Pedro – 13 – 18 – 31
h) (– 100) + (– 20) = – 120
i) (+ 85) +(+ 33) = + 118 Thiago + 55 – 12 + 43
j) (+ 20) + (– 48) = – 28
Vinícius – 37 + 48 + 11
k) (+ 48) +(– 30) = + 18
5. O gráfico seguinte mostra o saldo mensal de uma empresa no primeiro semestre de um ano.
144
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Responda:
a) Em quais meses a empresa teve saldo positivo? Quanto totalizou?
500 + 300 + 200 + 600 = 1 600 milhões de reais
Resp.: Obteve saldo positivo em janeiro, fevereiro, maio e junho com R$ 1 600 000 000,00.
Resp.: Obteve saldo negativo em março e abril com – R$ 500 000 000,00.
6. Complete a tabela:
Adição Notação simplificada Resposta
(+ 39) + (– 7) + (+80) + (–12) + 39 – 7 + 80 – 12 +100
c) + 11 + 39 – 28 + 500 – 39 =
= + 11 – 28 + 500 =
= + 511 – 28 =
= + 483
145
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2. Calcule x – y:
a) x = + 9 e y = + 7
(+ 9) – (+ 7) = + 9 – 7 = + 2
Resp.: Júnior possuía R$ 247,00 em sua conta.
b) x = – 35 e y = – 13
(– 35) – (– 13) = – 35 + 13 = – 22 5. Observe o quadro de temperaturas em
algumas cidades registradas no dia 1.° de janeiro:
c) x = + 900 e y = – 460 Cidade Mínima Máxima
(+ 900) – (– 460) = + 900 + 460 = + 1360 Calgary –20 –5
Nova Iorque –5 +3
d) x = – 120 e y = + 600 Barcelona –1 +8
(– 120) – (+ 600) = – 120 – 600 = – 720
Lisboa 0 +11
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f) (– 69) : (+ 3) = – 23
b) Se a temperatura inicial do freezer for 0°C,
g) ( + 175) : (– 5) = – 35
após 4 horas, qual será a temperatura do
h) (– 100) : (– 4) = + 25
freezer?
i) (– 2) . (– 2) . (– 2) . (– 2) . (– 2) = – 32 4 . (– 8) = – 32
j) (+ 30) . (– 2) . (+ 2) . (– 30) = + 3 600
Resp.: A temperatura será de – 32°C.
Resp.: O resultado será o oposto do número multiplicado. Resp.: Deverá ao banco R$ 75,00.
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148
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6. Compare os números utilizando >, < ou =: c) – 169: não existe raiz quadrada de número negativo.
a) (– 3)3 _________
< (+ 3)3 – 27 < + 27
c) (– 1)5 _________
< + 13 –1 < + 1
d) 52 _________
> – 25 + 25 > – 25 9. Ache o valor desconhecido:
e) (+ 2)2 _________
= 22 4=4
a)
x = 11
f) – (– 5)3 _________
> – 53 + 125 > – 125 x = 121
a)
100 = 10
3
b)
– 1 = –1 c)
900 = z
z = 30
3
c)
729 = 9
3 3
d) –
8 = –2 d)
a =3
a = 27
e)
1=1
3
e)
125 = b
f)
289 = 17 b=5
g) –
36 = – 6
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1. Calcule o valor das expressões: 2. Dada a expressão 3.a + 2.b, determine o seu
a) (– 5)2 – (+ 10) . (– 8) = valor para a = – 5 e b = + 20.
= + 25 – (– 80) = 3. (– 5) + 2 . (+ 20) =
= + 25 + 80 = = – 15 + 40 =
= + 105 = + 25
b) A – B =
–4 – (– 1013) =
= –4 + 1013 =
= + 1009
150
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a) Entre 0 cm e 4 cm
b) Entre 4 cm e 5 cm
c) Entre 4,4 cm e 4,6 cm
d) Entre 4,5 cm e 4,6 cm
e) Entre 4,55 cm e 4,56 cm
Resposta: D
Resposta pessoal.
2. Justifique a escolha da alternativa anterior.
Conseguimos perceber, com certeza, que o comprimento da
formiga está entre 4 e 5 cm, logo, a alternativa A está errada. Entre 4. Sabendo que uma polegada possui 2,54 cm,
4 e 5 é verdade, mas a régua nos permite uma melhor precisão. determine o comprimento da linha medida no
Entre 4,4 e 4,6 está correto, mas conseguimos a olho nu estimar exercício 3 a partir do produto entre o número de
polegadas medidas e o valor de uma polegada.
um pouco mais. No entanto, não conseguimos uma estimativa tão
Resposta pessoal.
precisa quanto a do item E.
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b) a área verde.
50 . 50
Atriângulo = –––––––– = 1250 m2
2
152
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A = 6 . 4 = 24 cm2
b.h
Atriângulo = –––––––
2
4 cm . 2,5 cm
Atriângulo = ––––––––––––––
2
Atriângulo = 5 cm2
b) d)
A = 3 cm . 7 cm
A = 21 cm2
D.d
Alosango = –––––––
2
4 cm . 2,5 cm
Alosango = ––––––––––––––
2
Alosango = 5 cm2
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1. Uma caixa tem a forma de um paralelepípedo Sabendo que 1 m3 = 1000 ᐉ, quantos litros de
e as arestas medem 6 m, 8 m e 2 m. Qual é o água Lívya precisa para encher sua piscina?
volume da caixa em m3?
V = 4 . 8 . 1,5
V = 48 m3
6 . 8 . 2 = 96 m3 Como 1 m3 = 1 000 ᐉ então:
48 . 1000 = 48 000 litros
V = 72 cm3
4m
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Figura 8
Disponível em: <http://www.guiageo-mapas.com/fusos.htm>. Acesso em: 30 nov.
2015.
Figura 9
Disponível em: <http://vignette1.wikia.nocookie.net/epicrapbattlesofhistory/images/
4/40/Socrates-drawing.jpg>. Acesso em: 30 nov. 2015.
Figura 10
Disponível em: <http://www.liveyourmagic.com/wp-content/uploads/2014/01/Aristo
tle_Color.jpg>. Acesso em: 30 nov. 2015.
Figura 11
Disponível em: <https://pixabay.com/static/uploads/photo/2012/12/02/11/30/watch-
mountain-68225_640.jpg>. Acesso em: 30 nov. 2015.
Figura 12
Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/19/Bariloche_-
Argentina-.jpeg>. Acesso em: 30 nov. 2015.
Figura 13
Disponível em: <http://www.uolhost.uol.com.br/academia/noticias/2014/02/14/
infografico-quem-compra-pela-internet-no-brasil.html#rmcl>. Acesso em: 30 nov.
2015.
Figura 14
Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8a/Epicurus-
PergamonMuseum.png>. Acesso em: 30 nov. 2015.
Figura 15
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/07/1307249-
calcule.shtml>. Acesso em: 30 nov. 2015.
Figura 16
Disponível em: <http://teen.ibge.gov.br/mao-na-roda/localizacao-geografica.html>.
Acesso em: 30 nov. 2015.
Figura 17
Disponível em: <http://smrmidia.com.br/sobre-a-midia-supermercado>. Acesso em:
30 nov. 2015.
155
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Anotações
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Anexo 1
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158
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Anexo 2
Descobrindo as incertezas
159
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