Autoras:
Aline Brancalhão
Luciana Baia Lopes
Rosana Perleto dos Santos
Thais Toldo Antonagi
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Caderno do Professor
A coleção didática do Sistema de Ensino Objetivo
(6.o ao 9.o ano)
1. Apresentação
A coleção didática do Sistema Objetivo de Ensino para o Ensino Fundamental é o resultado de uma sólida
experiência na elaboração de materiais didáticos e em sua efetiva utilização. Os Cadernos do Aluno e os
Livros do Professor são concebidos por coordenadores e professores de nossa equipe pedagógica,
profissionais com comprovada experiência na área educacional e atuantes em sala de aula. Isso torna possível
oferecer materiais didáticos com alto grau de aplicabilidade, na medida em que resultam de um profundo e
intencional diálogo entre a teoria e a prática no desenvolvimento das aulas e das propostas de atividades.
Além de oferecer as condições necessárias para a compreensão dos fenômenos envolvidos nas relações
que se estabelecem durante a progressão dos processos de aprendizagem, nosso objetivo central é assegurar
que as ações pedagógicas fundadoras de nossa proposta teórico-metodológica ocorram em contextos
verdadeiramente significativos.
Partimos da concepção de que, nos dias atuais, não é mais possível reconhecer o processo de
ensino-aprendizagem apenas como mera transferência de informação. É preciso ir além, criando condições
para que o aluno assuma um papel ativo na construção do conhecimento e seja também um produtor de
“saber”. Da mesma forma, é necessário assegurar que o professor possa atuar como mediador desse
processo, com habilidades aprimoradas para capacitar os alunos a aprenderem de maneira progressivamente
autônoma, estimulando o pensamento reflexivo e a capacidade analítica dos objetos de conhecimento
vinculados a seus contextos de uso real. Assumimos, assim, nosso respeito ao aluno, concebido como sujeito
livre, competente, criativo e apto à realização de novas descobertas.
Identificamos que tais princípios – seguramente comprometidos com a formação integral do aluno e
amparados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) – estão alinhados às competências gerais da
Educação Básica determinadas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC)1. Destacamos que a noção de
competência é definida pelo documento como sendo
1 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de
aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo
que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de
Educação (PNE).
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Considerando esses pressupostos, a BNCC apresenta as dez competências gerais da educação básica
para cujo desenvolvimento os diferentes componentes do currículo devem concorrer. São elas:
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para
entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão,
a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de
práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e
digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao
entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, refle-
xiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar infor-
mações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe
possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos
de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si
mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e
reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
10.Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando
decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
(BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Brasília, DF, 2017.)
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2. Proposta didático-metodológica
A proposta didático-metodológica desta coleção é dar suporte ao desenvolvimento de um processo de
ensino-aprendizagem em que haja o predomínio da experimentação, da descoberta e da coautoria na
construção do conhecimento.
Procurou-se organizar, nas diferentes disciplinas, sequências didáticas que favoreçam os alunos com o
exercício da reflexão e a mobilização de recursos cognitivos, saberes e informações a serem aplicados em
situações de aprendizagem.
A ênfase desta coleção didática está no percurso de aprendizagem a ser empreendido pelos alunos, e
não apenas nos seus resultados. Abandonou-se o formato mais corriqueiro de apresentação do conteúdo no
início dos módulos, seguido de exercícios, em favor de atividades nas quais os alunos são envolvidos de fato
no processo de aprendizagem. Considera-se que a aprendizagem é mais significativa quando o aluno atua
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como protagonista, ou seja, assume um papel ativo e mobiliza habilidades cognitivas para explorar e descobrir
novos conhecimentos. Nisto se dá a incorporação de novos saberes e também se amplia o conhecimento
que ele tem de si próprio e da realidade como um todo, criando-se condições para uma atuação social mais
consciente. Espera-se que o aluno, ao assumir um papel ativo na própria aprendizagem, desenvolva a
metacognição, isto é, adquira domínio progressivo sobre suas habilidades cognitivas e sobre seu processo
de aprendizagem.
Como hoje se considera que há variados estilos de aprendizagem, elaboramos atividades bastante
diversificadas, de modo a atender a diferentes formas de aprender. Assim, assegura-se também que os alunos
participem ativa e efetivamente da construção de sua aprendizagem, envolvendo-se em aulas mais dinâmicas,
de forma a ampliar a motivação e estimular o interesse desses aprendentes pelos assuntos tratados.
Sabe-se que os conceitos são interiorizados na medida do significado de que são revestidos no processo de
sua apreensão pelos alunos. Importa, pois, a sua contextualização e o quanto os alunos estão envolvidos e são
desafiados a se integrar na construção coletiva do conhecimento. Com isso em vista, são oferecidas
situações-problema e atividades desafiantes a serem solucionadas pelos alunos, como forma de assegurar seu
envolvimento e a mobilização dos conhecimentos e das habilidades requeridas. O objetivo é que o aluno não
apenas tenha acesso às informações, mas também aprenda a lidar com elas para aplicá-las em situações
concretas.
O ponto de partida se dá na valorização do conhecimento prévio do aluno como alicerce importante para
a construção do conhecimento de registro acadêmico e científico. Com essa finalidade, criam-se condições
para que as novas informações possam articular-se com o conhecimento preexistente, desestabilizá-lo e
assim possibilitar aos alunos a construção de novos saberes, promovendo situações de aprendizagem que
os levem a ampliar seus conhecimentos.
Exposto a uma situação-problema, o aluno mobiliza novos saberes, pois um problema é uma situação
possível de ser resolvida, mas o indivíduo não dispõe, de antemão, de uma estratégia ou procedimento já
estruturado para solucioná-la. Com frequência, é possível chegar à solução por meio de mais de uma
estratégia ou procedimento. A situação-problema, por sua complexidade, geralmente se constitui em um
desafio instigante, mas com grau de dificuldade compatível com o repertório do aluno, quando etapas
anteriores foram consolidadas. Dar oportunidade ao surgimento de uma diversidade de posições encaminha
a possibilidade de haver um conflito cognitivo e, em consequência, promover o desenvolvimento intelectual
e a aprendizagem. Para solucionar situações-problema com pertinência e eficácia, dá-se a mobilização de um
conjunto de recursos, tais como conceitos, habilidades e atitudes. Trata-se de uma estratégia para a qual é
necessário e conveniente recorrer a procedimentos multíplices, como levantar hipóteses, analisar dados,
buscar recursos para a resolução e estabelecer relações, assumindo a complexidade da questão em estudo.
Isso implica também o comprometimento com valores éticos e sociais.
Ainda que a resposta certa não seja o único objetivo a ser alcançado, o compromisso com o saber
acadêmico e científico encaminha a necessidade da validação do conhecimento construído pelos alunos. Para
isso, este deve ser relacionado com os conhecimentos estabelecidos e nesse processo se dão a ampliação
e a reorganização dos seus saberes.
Algumas atividades de aprendizagem das sequências didáticas foram elaboradas para serem
necessariamente feitas em grupo, e isso deve ser respeitado. Considera-se que trabalhar em grupo não seja
apenas importante, mas sim fundamental. Na realização de atividades em duplas, ou em grupos, é favorecida
a interação entre os alunos, o que possibilita o confronto de pontos de vista e a troca de ideias entre eles.
Nelas os alunos são solicitados a planejar trabalhos, expor suas ideias, ouvir e analisar as dos outros, elaborar
sínteses e formular conceitos, realizando assim um enriquecedor percurso de aprendizagem. Enfatiza-se,
nesse caso, a aprendizagem colaborativa. Além de ser uma estratégia pedagógica, é também caminho de
preparação para o exercício responsável da cidadania ao dar ao aluno a oportunidade de se posicionar
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socialmente, no contexto escolar, de forma ativa. Como se observa pelo exposto, essas atividades são
valiosas oportunidades de desenvolvimento de habilidades socioemocionais, tais como empatia, colaboração,
liderança, entre outras.
Sugerimos formas diferenciadas para organizar os agrupamentos de alunos, a fim de enriquecer os
processos de aprendizagem e também superar as suas dificuldades. Podem-se organizar duplas, trios, quartetos
e grandes grupos em círculo ou meia-lua e combinar essas formas de organização em momentos diferentes.
3. Avaliação
Para adequar-se à proposta de trabalho desta coleção, deve-se entender a avaliação como parte do
processo de aprendizagem. Durante todo o tempo, o aluno deve ser acompanhado, observado, questionado
e estimulado a buscar respostas. Nesse percurso, é possível identificar avanços ou resultados nos vários
processos de aprendizagem em questão, como também fazer levantamento de novas necessidades, planejar
e executar ações, melhorando o atendimento aos alunos. Nesse sentido, a função principal da avaliação não
é atribuir uma nota ou um conceito de acordo com a quantidade de conteúdos aprendidos, mas reorientar a
aprendizagem. Para alcançar esse objetivo, o ato de avaliar não pode ser mecânico; deve ser processual e
reflexivo, voltado para identificar os níveis de aprendizagem alcançados nos conteúdos curriculares em
desenvolvimento assim como nas habilidades a serem construídas, a fim de, se necessário, ajustarem-se ou
alterarem-se os processos em curso. Avaliar é reorientar a prática docente sempre que necessário, é oferecer
ao professor subsídios concretos para saber como prosseguir com sua ação educativa. Nessa visão, os erros
se tornam objetos de estudo, pois revelam a natureza das representações ou estratégias elaboradas pelo
estudante em seu percurso de aprendizagem. Seguramente, para avaliação das habilidades construídas,
instrumentos de avaliação específicos devem ser considerados.
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O aluno desenvolve uma atividade inicial que deve permitir-lhe identificar e organizar seus
conhecimentos prévios sobre o tema, bem como aguçar sua curiosidade e interesse por eles.
Pode constituir parâmetro para que se autoavalie e monitore os próprios progressos.
Para o professor, ter noção clara dos conhecimentos prévios dos alunos permite-lhe planejar
as aulas de maneira a aprofundar e ampliar conceitos, esclarecer aspectos mal compreen-
didos e desfazer imprecisões conceituais preconcebidas pelos alunos.
O aluno desenvolve atividades que têm como propósito facilitar o percurso de um raciocínio
e, por meio da exploração (como questões a responder, hipóteses a testar), chegar à descober-
ta, ou seja, a novos saberes. É importante que o professor não elimine questões nem junte
aspectos tratados isoladamente em uma única pergunta com o intuito de encurtar o processo.
Exposto a uma situação que exige dele uma resposta nova, original, diferente do exercício
de simples compreensão ou de aplicação reprodutiva de algo já dado, o aluno é solicitado a
mobilizar os novos conhecimentos, habilidades e atitudes.
No Portal Objetivo, são oferecidas orientações aos alunos para todas as tarefas. As
marcadas com o ícone “tarefanet” são construídas de forma a permitir a autocorreção por
parte deles.
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Por meio dessa plataforma, com acesso pelo Portal Objetivo, alunos e professores dispõem
do conteúdo digitalizado dos Cadernos de Atividades, Games e demais materiais didáticos.
Jogo digital disponível no Conteúdo On-line, relacionado a assuntos presentes nos cadernos
de atividades.
Cabe salientar que as seções didáticas apresentadas, embora tenham propósitos centrais diferentes umas
das outras, não são estanques nem se esgotam em si mesmas. Por exemplo, as atividades propostas em
“Suas experiências”, embora tenham como foco central a identificação e a organização dos saberes prévios,
já podem criar condições para alguma nova descoberta; da mesma forma, o desenvolvimento das atividades
de “Sua criação” ou a “Ampliação dos saberes” dão continuidade ao processo de exploração e descoberta,
possibilitando a construção de novos saberes.
Além das seções estruturantes do processo de aprendizagem, há outras marcações de atividades que
sinalizam de que formas estas se integram nas sequências didáticas organizadas. Algumas se repetem nas
diferentes disciplinas (“Pense no assunto”, “Atividade em grupo”, “Sua contribuição ao grupo” etc.) e outras
são específicas de algumas delas.
O professor pode planejar seu trabalho e organizar a duração de cada sequência didática, acompanhando
as sugestões de número de aulas previstas que são apresentadas em tabela no fim de cada caderno de
orientação ao professor. É certo que acompanhar o processo de aprendizagem impõe alguma flexibilidade a
partir das reações dos alunos às atividades, demandando do professor uma atenção constante. Respeitando-se
os interesses dos alunos e o seu ritmo de aprendizagem, o tempo destinado a cada atividade e a duração da
sequência podem ser encurtados ou ampliados.
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1. Pontos de Partida
A Matemática, hoje, não pode mais ser vista apenas como uma ciência abstrata, com alto grau de
complexidade e às vezes inacessível a alguns, mas sim como uma área de conhecimento com um papel
destacado na formação escolar. O conhecimento gerado nessa área do saber é fruto da construção humana
na sua interação constante com o contexto natural, social e cultural. Devido à sua forma de pensamento
estruturado e ao raciocínio rigoroso que promove, é um saber necessário a todas as disciplinas e ciências,
desde a Filosofia até as mais profundas elaborações da Física, da Química ou da Biologia.
Ensinamos Matemática para integrar o aluno à sociedade em que vive, proporcionando-lhe conhecimentos
básicos de teoria e prática. As características dessa disciplina permitem desenvolver o rigor, a precisão, a
ordem, a clareza, a iniciativa, a perseverança, a responsabilidade, o senso de investigação e criação, a crítica
e uso correto da linguagem. Pretende-se contribuir para a formação do pensamento lógico e propiciar aos
alunos situações de aprendizagem favoráveis ao desenvolvimento de competências, tais como a capacidade
de resolver problemas, investigar, analisar e enfrentar novas situações e desafios.
O curso de Matemática deve objetivar não só o desenvolvimento de habilidades referentes à prática
cotidiana do cálculo e do raciocínio lógico, mas também a compreensão por parte do aluno de que esse
componente curricular faz parte do rico e complexo corpo científico, fruto do esforço coletivo de toda a
humanidade. Uma das formas de se fazer isso é tornar as aulas mais interessantes e motivadoras. Os alunos
deverão construir os conceitos matemáticos com o professor, e não recebê-los como algo pronto, acabado
e absolutamente mistificado. Como nos mostram os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs):
(…) a matemática pode dar sua contribuição à formação do cidadão ao desenvolver metodologias
que enfatizem a construção de estratégias, a comprovação e justificativa de resultados, a criatividade,
a iniciativa pessoal, o trabalho coletivo e a autonomia advinda da confiança na própria capacidade
para enfrentar desafios.
(PCN, Brasil, 1998).
A Matemática é uma ciência que relaciona situações práticas do nosso cotidiano por meio de técnicas
precisas e exatas. Ao longo dos últimos anos, vem sendo construída e aperfeiçoada, investigando novas
situações. O desafio para aqueles que a ensinam é instigar os alunos a olhar ao redor e notar sua presença
nos contornos, nas medidas, nas operações básicas usadas constantemente, levando-os a perceber que ela
é considerada uma das ciências mais aplicadas em nosso cotidiano.
Aprender Matemática é possível sim, desde que o professor consiga fazer do seu saber matemático um
desafio, usando como principal instrumento a pergunta instigante que possibilita a busca de saídas para
aprender conceitos, levantar hipóteses, discutir e buscar estratégias de resolução diferenciadas, deixando o
aluno expor sem receio suas hipóteses.
Diante dessa premissa, cabe a nós, professores, organizar situações de aprendizagem que ofereçam
condições para que o desejo de aprender adquira um tom de emergência e seja articulado ao conhecimento
já existente, contribuindo para a construção de novos saberes.
Tal desafio deve levar o aluno a refletir e/ou explicitar o que sabe, ou mesmo escolher entre uma coisa
ou outra, excluir, incluir, relacionar, comparar, operacionalizar, planificar, confirmar, posicionar-se diante de
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uma necessidade interna ou externa. Esses exemplos representam algumas ferramentas conjunturais
facilitadoras no processo de construção do conhecimento.
Muitas vezes ouvimos: “Não entendo Matemática. Não gosto de Matemática. Tenho pavor dessa
matéria”. Talvez esses problemas com a disciplina tenham resultado de uma aprendizagem, em sala de aula,
sem significado, sem ligação com situações cotidianas, em que não foram consideradas as condições sociais,
cognitivas e culturais dos alunos.
Sabemos que é a necessidade de encontrar soluções para os problemas do dia a dia que nos leva a buscar
caminhos alternativos de resolução, como aconteceu no passado, quando o homem construiu seus primeiros
conhecimentos matemáticos.
É muito importante que o professor valorize o conhecimento trazido pelos alunos e promova situações
que os levem a ampliá-lo, desenvolvendo a capacidade de resolver problemas, raciocinar, criticar e avaliar
situações segundo uma determinada lógica.
Quando a capacidade de refletir é deixada de lado na prática educacional, o que se produz é um indivíduo
incapaz de raciocinar logicamente, que não poderá, evidentemente, refletir de maneira crítica e autônoma.
A Matemática é vista habitualmente como uma ciência exata, pura e que tem na lógica sua base de
comparação verdadeira. Seu domínio envolve números, possibilidades, formas, algoritmos, variações e
transformações, mas a concepção de que é constituída apenas de um conjunto de regras, de cálculos
aritméticos e de demonstrações geométricas está sendo abandonada para dar lugar ao conceito de
Matemática significativa, em que o aluno aprende a raciocinar lógica e matematicamente e se interessa em
resolver problemas, criando condições de atuar no meio em que vive.
Todas as situações propostas nessa matéria devem direcionar o aluno a construir conceitos matemáticos,
discutir, expor oralmente e por escrito ideias importantes, saber elaborar conclusões, levantar hipóteses,
buscar e registrar informações. Pensamos matematicamente quando calculamos, contamos, medimos,
relacionamos logicamente, testamos, utilizamos métodos e procedimentos, analisamos e resolvemos
situações-problema que oferecem a oportunidade de estabelecer relações lógicas entre outros temas e
conceitos de estrutura da Matemática e de outras áreas do conhecimento.
A Matemática é uma ciência viva, aplicada diariamente, desde o momento em que despertamos, e todo
conhecimento dessa área é fruto da construção humana. As concepções que dizem respeito à Matemática
e ao seu ensino foram mudando nos últimos dez anos. Hoje, entende-se que é uma ciência que compreende
diferentes linguagens e modos de pensar e que deve ser apreendida de forma coletiva e cooperativa.
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4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e
culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las
e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e
resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e
resultados.
7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com base em
princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade de opiniões de
indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
Matemática na BNCC
Observando a coerência com os objetivos gerais e específicos determinados pelos Parâmetros
Curriculares Nacionais e pela Base Nacional Comum Curricular os cadernos do 6.o ao 9.o ano se articulam
em torno de cinco unidades temáticas:
• Números: nesta unidade há o anseio que os alunos possam resolver problemas envolvendo os conjuntos
numéricos como: naturais, inteiros e racionais. Associando a temática exercícios contextualizados
juntamente com geometria, os alunos perceberão a necessidade de outro conjunto numérico: os
irracionais. Incluindo também o reconhecimento dos números reais, bem como saber comparar e ordenar
na reta numérica. Compete ainda a esta unidade o cálculo de porcentagens, juros, descontos e acréscimos
incluindo assim assuntos diversos de educação financeira, integrando ainda o uso de tecnologias digitais.
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A necessidade de contagem e como isso ocorre durante todos os anos sendo aprofundado ano a ano
tem o objetivo de ser um processo de aprendizagem linear, considerando suas experiências já adquiridas
nos anos iniciais e ampliando para outros domínios.
A forma como será apresentada apesar das unidades temáticas serem organizadas separadamente se
mostrará de forma a complementar tanto como ferramenta de apoio para a resolução de problemas ou
como assunto principal, fazendo com que possamos contemplar a Competência 5 que valida estratégias
e resultados através das ferramentas matemáticas utilizadas.
Compete ainda a essa unidade reconhecer as diversas funções sociais do número, isso é, que um mesmo
número pode apresentar significados diferentes dependendo do contexto que está inserido, encadeando
o pensamento matemático de muitas formas, como a habilidade com leitura, escrita, comparação, entre
outros. Assim será atendida a Competência 2 que visa desenvolver o raciocínio lógico, valorizando o
intuitivo, o raciocínio estruturado baseado nas operações aritméticas, o cálculo mental, a aproximação, o
cálculo proporcional, a ordem de grandeza, entre outros, produzindo assim argumentos convincentes.
Uma maneira de abordarmos a experiência com números é por meio da História da Matemática fazendo
com que o aprendizado se torne mais significativo e mostrando que a necessidade de contagem,
medições e organização se dá desde a pré-história, na qual há os primeiros registros de marcações em
ossos e paredes de cavernas. Demonstrando assim que a Matemática é uma ciência humana, fruto das
necessidades e preocupações de diferentes culturas dialogando com a Competência 1.
Um recurso muito utilizado em nossos cadernos de atividades é a utilização de jogos como forma de
aprendizado e assimilação de determinados conteúdos, criando a oportunidade de cálculo mental,
raciocínio lógico e o enfrentamento de desafios. Desta forma criamos a oportunidade de desenvolvermos
a Competência 8 contribuíndo para uma interação de forma cooperativa, busca de soluções para
problemas, respeitando a maneira de pensar do colega e aprendendo com eles.
Cabe ressaltar que no decorrer desta unidade temática serão abordados assuntos de educação financeira.
Eles serão incorporados abordando conceitos básicos de economia e finanças, visando à educação
financeira dos alunos.
Os assuntos que podem ser discutidos são taxas de juros, inflação, aplicações financeiras (rentabilidade
e liquidez de um investimento) e impostos. Devemos idenfiticar a diferença entre Matemática financeira
e educação financeira: enquanto a primeira utiliza aplicações da Matemática para análises de questões
relacionadas a dinheiro, a segunda visa à formação de comportamento do indivíduo em relação às finanças.
Em síntese, a educação financeira que a BNCC tem como objetivo é a formação do comportamento do
aluno envolvendo dimensões culturais, sociais, políticas e psicológicas, além de econômica, como
questões de consumo, tomada de decisões e capacidade de planejamento financeiro.
• Álgebra: esta unidade tem a finalidade de desenvolver um pensamento matemático especial, o algébrico.
Este ramo da Matemática é fundamental para que o aluno consiga montar modelos matemáticos para
compreensão, representação e análises de relações quantitativas de grandezas com utilização de letras,
construindo uma linguagem que seja capaz de estabelecer generalizações para a resolução de problemas
com equações e inequações.
Para os anos finais cabe aos alunos distinguir as diferentes variáveis numéricas em uma expressão,
identificar propriedades e saber difundir, investigar a regularidade de uma sequência numérica, mostrar o
valor desconhecido em uma sentença algébrica e estabelecer a variação entre duas grandezas.
Tais saberes podem auxiliar no desenvolvimento computacional tendo em vista que a álgebra corrobora
para traduzir uma situação em outras linguagens, como a transformação de situações-problemas
apresentadas em linguagem gramatical para linguagem simbólica, algoritmos, fórmulas, tabelas e gráficos
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• Geometria: o objetivo desta unidade é que o aluno reflita e perceba que este ramo da Matemática está
relacionado com diversas áreas do conhecimento, podendo resolver problemas do mundo físico. A
unidade traz o estudo de posição e deslocamento no espaço, formas e relações entre elementos de
figuras planas e espaciais, propiciando assim o desenvolvimento do pensamento geométrico dos alunos.
Após terem estudado a base nos anos iniciais, nos anos finais o ensino de Geometria será para solidificar
e ampliar a aprendizagem, abordando transformação e ampliações/reduções de figuras geométricas
planas, de modo a estender para os conceitos de congruência e semelhança. É preparado assim para
desenvolver conceitos como triângulos semelhantes e congruentes, traduzindo este conhecimento para
a construção de demonstrações simples e podendo contribuir para o raciocínio hipotético-matemático.
É de extrema importância destacar nesta unidade sua relação com a Álgebra, sendo abordada com a
utilização de figuras geométricas planas em malhas quadriculadas, estendendo para o conceito de plano
cartesiano e verificando então o sistema de equações do 1.o grau, a extensão dos conjuntos numéricos
e a reta numerada, utilizando sempre que possível um software.
Manter o conceito da interligação faz com que os ramos do conhecimento não fiquem desconectados e
que o aluno possa compreender essas relações de forma orgânica. Assim contemplamos a Competência
3, que relaciona, constrói e amplia os ramos da Matemática com outras áreas do conhecimento.
• Grandezas e medidas: nesta unidade propõe-se trabalhar a agregação da Matemática com outras áreas
do conhecimento como ciências (densidade, grandezas e escala do sistema solar, notação científica, entre
outros) e Geografia (escalas, densidade demográfica, coordenadas geográficas, entre outros). Além de
utilizar a álgebra como ferramenta e noções de geometria para ampliações de conhecimento.
Após considerarmos que os alunos terão iniciado a base nos anos iniciais, tem-se que a expectativa para
os anos finais seja que eles possam identificar e distinguir: comprimento, área, volume, ângulos e suas
características.
Ademais, terá a introdução de medidas de capacidade em computadores, tendo em vista uma grandeza
corriqueira na sociedade moderna. O entendimento das unidades como: bit, byte, kilobyte, megabyte,
gigabyte ou terabyte fará com que o aluno perceba a aplicação da Matemática na tecnologia.
• Probabilidade e estatística: esta última unidade tem como abordagem problemas da vida cotidiano, das
ciências e da tecnologia. Proporcionando ao aluno por meio de dados de probabilidade e estatística a
capacidade de coletar, organizar, analisar, interpretar dados em diferentes contextos, tomar opiniões e
decisões apropriadas de acordo com os fatos explorados.
Destacamos a possibilidade da utilização de instrumentos eletrônicos como a calculadora sendo uma
ferramenta para os cálculos principalmente de aproximação, com o intuito de avaliar e comparar
resultados. A utilização de planilhas eletrônicas é de extrema importância para a construção de tabelas,
gráficos e cálculos de tendência de medida central. E para contextualizar e trazer os assuntos para o
cotidiano, o acesso ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fará com que eles
compreendam a realidade e se apoiem em textos e dados ricos em informações reais.
Com isso, colaboramos para o desenvolvimento da Competência 4, que se mostra no modo de investigar,
organizar, representar e comunicar informações relevantes dentro das práticas sociais, fazendo com que
os alunos possam interpretá-las, avaliá-las e criticá-las eticamente.
Contudo, cabe ainda ressaltar a inclusão da Competência 7, que pode ser trabalhada nesta unidade ou
em qualquer outra mencionada anteriormente, que visa ao desenvolvimento ou discussão de projetos
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para lidar com a diversidade, questões da atualidade e de urgência social, com base nos princípios éticos,
democráticos, sustentáveis e solidários, respeitando opiniões de indivíduos ou grupos sociais sem
preconceito de qualquer natureza.
A BNCC traz também as habilidades socioemocionais que serão trabalhadas ao longo das atividades e as
indicaremos quando contempladas de acordo com a relação mencionada a seguir:
I) Autonomia
II) Responsabilidade
III) Argumentação
IV) Negociação
V) Consciência socioambiental
VI) Ética
VII) Autocuidado
VIII) Empatia
IX) Diálogo
X) Resolução de conflitos
XI) Cooperação
XII) Respeito
XIII) Tolerância
XIV) Flexibilidade
XV) Resiliência
XVI) Solidariedade
XVII) Tomada de decisão
Cabe ressaltar que outras habilidades são trabalhadas nas interações sociais (entre alunos e entre alunos
e professores). Desenvolver as habilidades socioemocionais dos alunos fortalece e aponta caminhos de como
eles devem lidar com seus sentimentos, como tomar decisões responsáveis e como podem aprimorar suas
qualidades no processo de formação humana.
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3. Atividades de Aprendizagem
Há vários estudos sobre quais seriam as razões para que a Matemática faça parte do currículo escolar.
Uma das razões seria desenvolver o raciocínio aplicável ao estudo de qualquer assunto ou temática e o
pensamento crítico e ao mesmo tempo criativo.
Os motivos para a inclusão da Matemática no currículo escolar não são aleatórios, nem recentes, mas
decorrem de normas ligadas a correntes filosóficas que retomam a Antiguidade.
A crença de que a Matemática desenvolve o raciocínio lógico sustenta-se filosoficamente nas ideias de
Platão (427-347 a.C.), para quem um mundo real não se constituía senão de aparências. Para ele, existiria um
mundo das Formas ou Ideias onde estariam os modelos ideais dos objetos do mundo físico ou das situações
que o homem deveria se esforçar para alcançar. Do ponto de vista platônico, a Matemática trataria apenas de
objetos do mundo das ideias, e o trabalho do matemático seria o de “descobrir” as relações já existentes
entre os objetos do mundo ideal.
A justificativa de que essa ciência está presente no cotidiano e tem aplicações na vida prática fundamenta-se
nas ideias de Aristóteles (384-322 a.C.), cujo ponto de vista se contrapõe ao de Platão, por considerar que a
Matemática seria constituída de construções elaboradas pelos matemáticos a partir da percepção dos objetos
do mundo real. Dessa forma, as verdades matemáticas poderiam ser comprovadas mediante as experiências
do mundo real.
A Matemática, como ferramenta para as outras ciências, baseia-se nas ideias de Descartes (1596-1650),
nas quais ela era condição para o desenvolvimento de qualquer ramo do conhecimento, de tal modo que sem
sua existência as demais ciências não seriam possíveis. Assim, o objetivo de ensinar/aprender essa matéria
estaria na procura do equilíbrio constante entre seus aspectos formativo e informativo.
Contudo, não podemos conceber a Educação como um simples ato de transmitir informação para o aluno,
mas sim como um instrumento capaz de torná-lo um indivíduo construtor de seu próprio conhecimento e
pensamento crítico, que saiba tomar suas próprias decisões e viver em uma sociedade que se encontra em
constante processo de crescimento e transformação.
Considerando o aluno agente da construção de sua aprendizagem, apresentamos o material de
Matemática com atividades, jogos, laboratórios, desafios, tarefas e uma extensa lista de exercícios de revisão.
Sempre que possível, os temas são abordados a partir de situações reais e significativas para o aluno,
valorizando seus conhecimentos prévios sobre o assunto tratado. Após cada módulo, o aluno é levado a agir
reflexivamente, discutindo possíveis soluções com seus colegas e professor.
As atividades visam à construção e à consolidação do conhecimento e possibilitam vários caminhos de
resolução que devem ser explorados pelo professor. É importante que o aluno seja valorizado e incentivado
a buscar diferentes resoluções, para que se torne confiante em sua capacidade de resolver problemas.
XVI
Orientacao_C1_8oA_Matematica_Gabriela_2021 03/12/2020 08:54 Página XVII
Ao resolver problemas, muitas vezes o empenho do aluno resulta de atitudes positivas do professor,
como:
– pedir que grifem as informações realmente importantes do problema;
– valorizar o processo de resolução e não a resposta final;
– deixar que cheguem ao resultado final por meio de tentativas e estratégias.
O cálculo escrito e o mental, além do hábito de fazer estimativas, são competências que devem ser
trabalhadas com a turma.
Assim, cabe ao professor criar estratégias interessantes e diversificadas que atinjam as diferentes formas
de elaboração do pensamento lógico-matemático do aluno.
Nas aulas de Desenho Geométrico os alunos entrarão em contato com um conjunto de técnicas para a
construção de formas geométricas com régua, compasso e esquadro na busca de desenhos mais precisos
que favorecem o processo de ensino-aprendizagem.
Para melhor organização dos alunos, essas aulas poderão ser ministradas uma vez por semana, para que
nesse dia os materiais imprescindíveis para a aula não sejam esquecidos por eles.
As sequências didáticas geralmente se iniciam com uma atividade lúdica, que busca os conhecimentos
prévios dos alunos e serve como ponto de partida para o trabalho do professor.
Além das atividades estruturantes do processo de aprendizagem – “Suas experiências”, “Exploração e
descoberta”, “Ampliação dos saberes” –, já descritas na apresentação geral da coleção no caderno de
Matemática, temos:
As tarefas objetivam que o aluno revise o que foi feito em classe, habitue-se a uma atividade
sistemática de estudo, teste os conhecimentos adquiridos na aula e pratique a leitura e
interpretação dos enunciados das questões.
Trata-se de questões abertas, que se distribuem por todos os módulos. Nessas atividades, os
alunos são convidados a refletir e discutir com o grupo sobre a questão proposta,
desenvolvendo sua organização mental e escrita e apresentando suas conclusões a todos.
Trata-se de atividades que o aluno irá elaborar e resolver conforme a proposta do item, na qual
trocará informações e conhecimentos com seus colegas.
Apresenta questões que aparecem ao final de cada módulo, as quais possibilitam o uso de
estratégias diferentes para a resolução. Elas devem ser propostas, primeiramente, para serem
resolvidas de forma individual e, depois, para a discussão do grupo todo, a fim de que juntos
os alunos levantem hipóteses, troquem informações e testem seus conhecimentos.
…os jogos podem contribuir para um trabalho de formação de atitudes – enfrentar desafios, lançar-se à
busca de soluções, desenvolvimento da crítica, da intuição, da criação de estratégias e da possibilidade
de alterá-las quando o resultado não é satisfatório – necessário para a aprendizagem da Matemática. (PCN,
Matemática, 1998)
XVII
Orientacao_C1_8oA_Matematica_Gabriela_2021 04/12/2020 08:12 Página XVIII
Esse recurso didático possibilita uma série de reflexões em que algumas questões são
abordadas, como:
– Onde foi que eu errei?
– Que outro ou outros caminhos poderiam determinar meu sucesso?
Nesse método, a postura do professor deve ser problematizadora no sentido de promover o
processo de reflexão e construção do conhecimento do seu aluno. O levantamento de
hipóteses, estratégias e o questionamento do grupo fazem parte de um momento enriquecedor
no espaço de sala de aula.
Durante os jogos, o professor poderá observar as dificuldades matemáticas com facilidade, o
que ajudará no diagnóstico e tomada de providências.
O filósofo Huizinga, no seu livro Homo ludens, diz:
Podemos resumir as características formais do jogo, sabendo que: ele é livre deliberadamente assumido como
não sério tomado às margens da vida dita habitual, mas inteiramente capaz de absorver o jogador e colocá-lo
numa situação de vivência integral da ordem e de fazê-lo mobilizar todo seu arsenal ético. Promove a socialização
pela cumplicidade e parceria, além de reforçar a sacralização do momento”.
Quando jogamos, raciocinamos com alegria.
Traz problemas de aplicação que retratam situações reais do dia a dia, como também aqueles
vinculados a outras ciências que exigem o uso da Matemática para serem resolvidos.
Tem como objetivo:
• fazer com que o aluno aprenda conceitos, técnicas e a linguagem matemática;
• comunicar ideias abstratas.
A educação financeira tem como objetivo conscientizar os alunos sobre o uso dos recursos
financeiros de forma adequada e saudável. Acima de tudo, deve ensinar que a responsabilidade
social e a ética precisam estar sempre presentes no ganho e no uso do dinheiro. Os PCNs
recomendam que o ensino deve ser voltado para as atividades que envolvam o cotidiano dos
alunos. Com base no dia a dia, prepara-se, assim, o cidadão do futuro.
Agora é a sua vez: Este é o espaço de que o aluno dispõe para apresentar suas conclusões
por meio da escrita ou de um desenho sobre o questionamento apresentado.
XVIII
Orientacao_C1_8oA_Matematica_Gabriela_2021 03/12/2020 08:54 Página XIX
Acreditar que a simples repetição dos conteúdos matemáticos aprendidos em sala de aula, na forma de
exercícios e problemas, é o bastante para que tenhamos um aluno preparado já não é uma concepção
adequada de ensino-apredizagem. Hoje, a construção do conhecimento matemático a partir da resolução de
problemas permite prepará-lo para o exercício pleno do pensamento matemático, levando-o a ampliar seus
conhecimentos, vivenciar e saber resolver situações do dia a dia, além de ajudá-lo perceber que a construção
da História dos Números nasceu da necessidade de problemas que foram surgindo à medida que o homem
enfrentou questões de ordem prática como divisão de terras, por exemplo.
São entendidas como problemas as situações que requerem o desenvolvimento de certos procedimentos
para se chegar a um resultado, isto é, a solução não está pronta, mas é possível construí-la. É de suma
importância que os professores saibam como trabalhar com essa metodologia, que é uma das mais eficientes
a serem desenvolvidas em sala de aula.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) situam a resolução de problemas como eixo organizador no
processo de ensino e aprendizagem, resumindo essa metodologia nos seguintes princípios:
• A situação-problema é o ponto de partida das atividades matemáticas e não uma definição e deve
favorecer situações em que os alunos precisem desenvolver algum tipo de estratégia para resolvê-la;
• Só há problema se o aluno for levado a interpretar o enunciado da questão que lhe é posta e a estruturar
a situação que lhe é apresentada;
• Nesse momento, por meio de aproximações sucessivas de um conceito aprendido, são construídos
outros e outros que levam o aluno a construir um campo de conceitos que toma sentido num campo
de problemas e não a um conceito isolado em resposta a um problema particular;
• A resolução de problemas não é uma atividade a ser desenvolvida em paralelo ou como uma aplicação
da aprendizagem, mas uma orientação para a aprendizagem, pois proporciona o contexto em que se
podem aprender conceitos, procedimentos e atitudes matemáticas.
Para que a resolução de problemas se estabeleça, é preciso envolver o aluno em um real desafio. A partir
de sua vivência em seu grupo sociocultural, os alunos trazem para a escola ferramentas básicas para
classificar, ordenar, quantificar e medir. A Matemática deve valorizar esse conhecimento para que o aluno se
torne um agente na transformação do seu ambiente. O aluno deve desenvolver habilidades que permitam
provar os resultados encontrados, testar seus efeitos e observar que existem inúmeros caminhos para a
resolução. A resposta encontrada deve ser correta, significativa e articulada.
De acordo com os PCNs, resolver um problema pressupõe que o aluno:
• Elabore um ou vários procedimentos de resolução (como realizar simulações, fazer tentativas, formular
hipóteses);
• Compare seus resultados com o de outros alunos;
• Valide seus procedimentos.
Quando o professor planeja seu trabalho envolvendo a resolução de problemas, é primordial que
estabeleça os objetivos a serem alcançados.
Para Polya (1978), essa resolução segue as seguintes etapas:
1. Compreender o problema;
2. Elaborar um plano para resolvê-lo;
3. Executar o plano;
4. Fazer o retrospecto ou verificação.
XIX
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4. Avaliação
A avaliação é um processo contínuo que ocorre nas mais diversas situações, diante da necessidade de
tomar decisões, desde as mais simples até as mais complexas. A rotina da avaliação feita no dia a dia inicia-se
pela verificação das informações sobre uma determinada situação e, então, mediante a análise dessas
informações, é tomada uma decisão.
A avaliação tem sido uma questão desafiadora para os alunos e para o professor. O ato de avaliar ocorre
mesmo antes de se iniciar o ano letivo, quando o professor pressupõe concepções acerca de um
planejamento adequado à faixa etária dos alunos e das possibilidades cognitivas esperadas em um
determinado ano escolar. Por meio da avaliação é possível identificar avanços e/ou resultados nos vários
processos de aprendizagem em curso, como também fazer levantamento de novas necessidades, planejar
e executar, elevando o padrão de qualidade do atendimento dos alunos.
Um processo de avaliação tem como finalidade, portanto, conhecer melhor o grupo, identificar níveis de
aprendizagem, adequar processos, julgar sistematicamente com base na coleta de dados, para a manutenção
ou mudança dos diferentes cursos de ação em desenvolvimento.
O processo de construção do conhecimento não é linear, e os alunos aprendem de acordo com ritmos e
estilos diferentes. Dessa forma, a decisão sobre como os próximos conteúdos serão desenvolvidos deverá
basear-se nos resultados do processo de avaliação.
5. Referências Bibliográficas
BOYER, Carl Benjamin. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blucher, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: 2017
BRASÍLIA: MEC/Secretaria de Educação Básica, 1998. Parâmetros Curriculares Nacionais.
D’AMBROSIO, Ubiratan. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e matemática. São Paulo:
Summus, 1995.
DANTE, L. L. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. 2.a ed. São Paulo: Ática, 1998.
Estudos de Avaliação Educacional, v. 17, n. 33, jan/abr. 2006.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens. 4.a ed. São Paulo: Perspectiva, 2000.
MEIRIEU, Philippe. Aprender… sim, mas como? Trad. Vanise P. Dresch. 7.a ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
1998.
ONUCHIC, Lourdes de La Rosa. “Ensino-Aprendizagem de Matemática através da Resolução de Problemas”.
In: Maria Aparecida Viggiani Bicudo (org.). Pesquisa em Educação Matemática. São Paulo: Ed. UNESP, 1999,
p. 199-218.
POLYA, George. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1978.
ROONEY, Anne. A história da Matemática: desde a criação das pirâmides até a exploração do infinito.
Trad. Mario Fecchio, São Paulo, M. Books, 2012.
VAN DE WALLE, John A. A Matemática no Ensino Fundamental: formação de professores e aplicação
em sala de aula. Trad. Paulo Henrique Colonese – 6.a ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
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CADERNO 2 – UNIDADE 2
Módulo 5 – NÚMEROS CADERNO 4 – UNIDADE 4
5. Divisibilidade Módulo 12 – GRANDEZAS E MEDIDAS
5.1. Paridade de um número natural 12. Problemas envolvendo unidades de medida
5.2. Critérios de divisibilidade 12.1. Unidades de medida de comprimento
5.3. Múltiplos de um número natural 12.2. Unidades de medida de massa
5.4. Números primos 12.3. Unidades de medida de área
5.5. Decomposição de um número natural em fatores 12.4. Unidades de medida de volume e capacidade
primos 12.5. Unidades de medida de tempo
12.6. Unidades de medida de temperatura
5.6. Divisores de um número natural
5.7. Mínimo múltiplo comum (m.m.c.)
Módulo 13 – ÁLGEBRA
5.8. Máximo divisor comum (m.d.c.)
13. Igualdade
13.1. Linguagem simbólica
Módulo 6 – NÚMEROS
13.2. Princípios de equivalência da igualdade
6. Frações
13.3. Divisão de um inteiro em partes desiguais
6.1. A ideia de fração
6.2. Equivalência Módulo 14 – PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
6.3. Simplificação de frações 14. Trabalhando com probabilidades e gráficos
6.4. Comparação de frações 14.1. Probabilidade clássica
6.5. Tipos de frações 14.2. Tabelas e gráficos
XXII
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Módulo 7 – GEOMETRIA
7. Trabalhando com geometria
7.1. Congruência de triângulos
7.2. Propriedades dos quadriláteros
7.3. Simetrias de translação, reflexão e rotação
XXIII
Orientacao_C1_8oA_Matematica_Gabriela_2021 03/12/2020 08:54 Página XXIV
Procedimento: Após retomado o conteúdo visto anteriormente, expandir para as novas propriedades
que complementam o conteúdo proposto.
Procedimento: Recordar com os alunos as operações de multiplicação e divisão de números reais pelas
potências de dez, a fim de facilitar a assimilação do conceito de notação científica. Por meio do laboratório
de Matemática, relacionar as representações de números reais por potências de base dez com a
representação simplificada em notação científica.
Objetivos: Os alunos deverão ler e interpretar corretamente problemas que envolvam grandezas “muito
grandes” ou “muito pequenas” e representá-las em notação científica, além de relacionar essa notação
com a representação matemática presente em outras áreas do conhecimento. O professor deverá
explorar o conhecimento prévio dos alunos em relação às unidades de medidas mencionadas nos
exemplos e exercícios, a fim de recordar as regras para conversão destas em outras unidades maiores
ou menores.
Procedimento: Recordar, sempre que for preciso, as regras de arredondamento de números decimais
e a conversão de algumas unidades de medida de comprimento, massa e capacidade.
XXV
Orientacao_C1_8oA_Matematica_Gabriela_2021 03/12/2020 08:54 Página XXVI
Objetivos: Os alunos deverão realizar operações de multiplicação e divisão com números escritos em
notação científica e simplificar os resultados obtidos. Ler e interpretar problemas que envolvam
operações com números expressos em notação científica usando as regras das potências de mesma
base.
Procedimento: Por meio das regras das operações de potências de mesma base, simplificar expressões
que contenham essas propriedades e em seguida expressar os resultados em notação científica.
2.1.Expressões algébricas
Procedimento: Resolução de problemas que envolvam área e perímetro de figuras planas. Laboratório:
Utilizar a folha anexa I recortando as peças do Tangram, e criar figura com todas as peças, colando-as no
espaço em branco, calculando seu perímetro. O aluno deve trocar o caderno com o colega, para fazer a
correção.
Objetivos: A partir dos valores que são atribuídos às letras, obter o valor numérico das expressões
algébricas, utilizando as propriedades das operações além de elaborar e resolver problemas que envolvam
tais objetos de conhecimentos.
Procedimento: Seria interessante utilizar o iPad ou o laboratório de Informática para realizar essa
atividade no Excel. Trabalhar, se possível, com os professores de Educação Física e Ciências para fazer
o cálculo do IMC e FCM, utilizando a massa, a altura e a idade de cada aluno e fazendo a interpretação
da tabela dada. Na faixa etária de nossos alunos, a tabela sofre uma pequena variação, por isso a
necessidade de interagir com as disciplinas de Educação Física e Ciências.
XXVI
Orientacao_C1_8oA_Matematica_Gabriela_2021 03/12/2020 08:54 Página XXVII
2.3.Definição de polinômios
Procedimento: Fazer com que o aluno perceba que, na soma e na subtração de polinômios, somam-se
os termos semelhantes.
Procedimento: Para facilitar a compreensão, o professor deve realizar paralelamente uma divisão de
números inteiros, levando o aluno a perceber a regularidade do processo.
XXVII
Orientacao_C1_8oA_Matematica_Gabriela_2021 04/12/2020 08:12 Página XXVIII
Procedimento: Por meio de exercícios de construção, fazer com que o aluno assimile o conceito de
bissetriz e a partir daí consiga resolver problemas mais elaborados, como os que envolvem expressões
algébricas.
3.2. Mediatriz
Objetivos: Identificar e construir alturas, bissetrizes, medianas e mediatrizes de um triângulo com o uso
de régua e compasso, compreender cada conceito e aplicar propriedades relacionadas a alguns dos
pontos notáveis.
Procedimento: Construir dois dos pontos notáveis do triângulo, por meio de dobraduras, para que eles
visualizem o ponto de encontro das cevianas, assim determinando o incentro e o baricentro. Podemos
explorar a propriedade do baricentro, como centro de gravidade.
XXVIII
Orientacao_C1_8oA_Matematica_Gabriela_2021 03/12/2020 08:54 Página XXIX
(EF08MA17)
Aplicar os conceitos de media-
triz e bissetriz como lugares
geométricos na resolução de
problemas.
XXIX
Orientacao_C1_8oA_Matematica_Gabriela_2021 03/12/2020 08:54 Página XXX
XXX
Orientacao_C1_8oA_Matematica_Gabriela_2021 03/12/2020 08:54 Página XXXI
XXXI
Orientacao_C1_8oA_Matematica_Gabriela_2021 03/12/2020 08:54 Página XXXII
99 Intervalos em ⺞, ⺪, ⺡ e ⺢
100 Intervalos em ⺞, ⺪, ⺡ e ⺢
101 Explorando as inequações
115 Ajuste
XXXII
Orientacao_C1_8oA_Matematica_Gabriela_2021 03/12/2020 08:54 Página XXXIII
144 Ajuste
145 Ajuste
XXXIII
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Anotações
XXXIV
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XXXV
Orientacao_C1_8oA_Matematica_Gabriela_2021 03/12/2020 08:54 Página XXXVI
XXXVI
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C1_8o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF.qxp 03/12/2020 09:42 Página 2
Sumário
Autoras:
Aline Brancalhão
Luciana Baia Lopes
Rosana Perleto dos Santos
Thais Toldo Antonagi
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DATA: _____/_____/_____
Módulo
5
1 Operações envolvendo potenciação e radiciação
Ingimage/Fotoarena
As bactérias são micro-organismos unicelulares e procariontes, sem exceção. Só podem ser vistas ao
microscópio. A maioria delas vive de forma isolada, porém algumas espécies podem formar colônias.
As bactérias podem ser encontradas nos mais diferentes ambientes, ou seja, nas águas, na terra, no
ar, em lugares extremos, como fendas de vulcões submarinos, ou dentro de outros seres vivos.
3
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de 5 horas? 31 = 3
32 = 3 . 3 = 9
Resp.: A estimativa seria de 32 bactérias. 33 = 3 . 3 . 3 = 27
34 = 3 . 3 . 3 . 3 = 81
35 = 3 . 3 . 3 . 3 . 3 = 243
36 = 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 = 729
4
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Potenciação
Lembrando a nomenclatura:
Expoente
32 = 9
Base Potência
I) Sinais da potência
Exemplos:
a) 24 = 16 "Ou seja:
Expoente par, potência
b) (–2)2 = 4
positiva e expoente
c) 23 = 8 ímpar, conserva o sinal
d) (–2)3 = –8 da base!"
Sempre que o expoente de uma potência for zero, para qualquer valor da base,
diferente de zero, o resultado da potência será igual a 1.
a0 = 1, a ∈ *
5
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Exemplos:
a) 70 = 1
0
冢 冣 =1
3
b) – –––
8
c) 5,40 = 1
Sempre que o expoente de uma potência for 1, para qualquer valor da base,
o resultado será igual à própria base.
a1 = a, a ∈
Exemplos:
a) 131 = 13
b) (–3,6)1 = –3,6
1
冢 冣 = –––
4 4
c) –––
1111
Uma multiplicação de potências de mesma base pode ser escrita na forma de uma única
potência: conservando-se a base e somando-se os expoentes.
am . an = am+n, a ∈ ; m, n ∈
Exemplos:
a) 53 . 58 = 511
b) (–2)4 . (–2)6 = (–2)10
c) (2,5)9 . (2,5)2 = 2,511
Uma divisão de potências de mesma base pode ser escrita na forma de uma única potência:
conservando-se a base e subtraindo-se os expoentes.
am : an = am–n, a ∈ *; m, n ∈
6
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Exemplos:
a) 912 : 94 = 98
b) (–6)8 : (–6)2 = (–6)6
20 5 15
冢 冣 冢 冣 冢 冣
1 1 1
c) ––– : ––– = –––
7 7 7
(am)n = am.n, a ∈ ; m, n ∈
Exemplos:
a) (22)3 = 26
b) [(–5)4]3 = (–5)12
3 1 3
冤冢 冣冥 冢 冣
1 1
c) – ––– = – –––
9 9
冢 冣
1 n
a–n = ––– , a ∈ *; n ∈
a
Exemplos:
1
冢 冣
1 1
a) 2–1 = ––– = –––
2 2
3
冢 冣
1 1
b) 4–3 = ––– = –––
4 64
–2 2
冢 冣 冢 冣 = –––4
2 3 9
c) ––– = –––
3 2
7
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(a . b)n = an . bn, a, b; n ∈
E se a base for uma divisão, teremos:
an
冢 冣
a n
––– = ––– , a ∈ , b ∈ *; n ∈
b bn
Exemplos:
a) (2 . 5)3 = (2 . 5) . (2 . 5) . (2 . 5) = 2 . 2 . 2 . 5 . 5 . 5 = 23 . 53 = 8 . 125 = 1 000
123 144424443
potência 3 fatores
de produto
1 3 13
冢 冣
1 1 1 1
b) ––– = ––– . ––– . ––– = ––– = –––
4 4 4 4 43 64
123 1442443
potência 3 fatores
da divisão
Exemplos:
1 2
––
a) 92 = 兹苵苵苵苵
91 = 3
1 4
––
b) 16 4 = 兹苵苵苵苵
161 =2
1 3
––
c) (– 64) 3 = 兹苵苵苵苵苵苵
– 641 =–4
8
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Resumindo, temos:
Propriedades Exemplos
a0 = 1 70 = 1
a1 = a 91 = 9
am . an = am+n 2 3 . 2 4 = 27
am : an = am–n 5 8 : 5 2 = 56
an 23
冢 冣 冢 冣
a n 2 3 8
––– = ––– ––– = ––– = ––––
b bn 7 73 343
冢 冣
1
冢 冣
1 n 1 1
a–n = ––– 4–1 = ––– = –––
a 4 4
m n 1
––
兹苵苵苵苵 –– 2
an = am 16 2 = 兹苵苵苵苵
161 =4
Radiciação
radical
raiz
2
índice
25 = 5
radicando
2
冢 冣
4 2 2 4
––– = ––– , pois ––– = –––
49 7 7 49
3
兹苵苵苵苵苵苵苵苵苵
–0,001 = –0,1, pois (–0,1)3 = –0,001
兹苵苵苵苵
–4 não existe no conjunto dos números reais, pois não existe um
número real que, elevado ao quadrado, resulte em –4.
兹苵苵苵
a = b, pois a ∈ + e b2 = a
冦 sese nn éé par ⇒ a ∈ e n ∈ *
n
兹苵苵苵
a = b equivale a bn = a +
ímpar ⇒ a ∈
10
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Ingimage/Fotoarena
Ingimage/Fotoarena
Ingimage/Fotoarena
Ingimage/Fotoarena
11
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Além desses fractais, há outros que são construídos de forma mais simples. Temos o Fractal Triminó,
que é obtido por meio de sequências numéricas. Veja:
Outro fractal é o Triângulo de Sierpinsky, descrito pelo matemático Waclaw Sierpinsky em 1915. Ele
é construído a partir de um triângulo inicial e a regra de construção é: dividir o triângulo em quatro
partes iguais e retirar a parte central. A regra é aplicada infinitas vezes.
1 1
2 3
3 9
Orientação didática:
Professor, caso queira
4 33 = 27
trabalhar mais com
fractais com os
5 34 = 81 alunos, há softwares
gratuitos disponíveis,
como: Fraqtive,
6 35 = 243 Mandelbulber,
FractalNow e Xaos.
12
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c) (–12)1 = –12
b) (0,7)10 . (0,7)6 = (0,7)16
d) (–8)2 = 64
8 2
冢 冣 冢 冣
2 2
= 冢– ––– 冣
2 6
c) – ––– : – –––
11
11 11
4
冢 冣=
2 16
e) ––– ––––
5 625
d) 115 : 11 = 114
f) (–11)3 = –1331
e) (55)2 = 510
g) (–1,2)2 = 1,44
f) [(–9)3]4 = (–9)12
h) 2–2 = 冢 ––– 冣 = –––
1 2 1
2 4
13
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1 2 1
g) 冢8 2 冣
–– –– 4
=8 d) 81 4 = 兹苵苵苵苵
811 = 3
2
–– 3 3
3
3. Aplique a propriedade de potência de e) 8 = 兹苵苵苵
82 = 兹苵苵苵
64 = 4
produto e resolva.
a) (3 . 5)2 = 32 . 52 = 9 . 25 = 225
3
–– 2 2
f) 9 2 = 兹苵苵苵
93 = 兹苵苵苵苵苵
729 = 27
3x = 1 5x = 3 125 2x = 2
c) (5 . 2)4 = 54 . 24 = 625 . 16 = 10 000
x = 0; x = 5; x = 1
1
–– 3
b) 兹苵苵苵苵苵
3
b) 8 3 = 兹苵苵苵
81 = 2 –27 = –3
3
c) 兹苵苵苵苵苵苵苵苵
0,008 = 0,2
1
–– 3
3
c) 125 = 兹苵苵苵苵苵
1251 = 5
14
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9. Determine o valor do ∎.
4 1
a) 兹苵苵
1
d) –––––– = ––– ∎ = 15
10
10 000
∎ = 225
5
e) 兹苵苵苵苵苵苵
243 = 3
3
b) 兹苵苵苵苵苵苵
729 = ∎
∎=9
a) 兹苵苵苵
––
2 = 22 ∎
c) 兹苵苵苵苵苵苵
625 = 5
∎=4
3 8
b) 兹苵苵苵苵
––
48 = 4 3
∎
d) 兹苵苵苵苵苵苵苵
1024 = 2
∎ = 10
7 9
c) 兹苵苵苵苵
––
19 = 1 7
10. Calcule:
3
a) 4兹苵苵苵苵
25 + 5 兹苵苵苵苵
27 =
=4.5+5.3=
5 3
d) 兹苵苵苵苵苵
––
= 20 + 15 =
123 = 12 5 = 35
3 4 c) 兹苵苵苵苵苵苵苵苵苵苵苵苵
43 + 152 =
b) 1 – 兹苵苵苵苵
16 =
3 = 兹苵苵苵苵苵苵苵苵苵苵苵
64 + 225 =
= 兹苵苵苵苵苵苵
1–2=
3 = 兹苵苵苵苵苵
289 =
= 兹苵苵苵苵
–1 =
= 17
= –1
11. Agora que você já aprendeu que a radiciação é uma potenciação com expoente fracionário,
elabore um exercício com esse conhecimento. Troque de caderno com um amigo para que ele resolva
o que você elaborou, e você resolva o que o seu amigo elaborou. Não se esqueça de conferir se ele
acertou!
DATA: _____/_____/_____
Orientação didática: Professor, neste momento
os alunos poderão ampliar suas habilidades
socioemocionais respeito e tolerância.
Uno da potência
A4
O Uno de potência segue as mesmas regras do jogo original, com a única diferença de que os
números do jogo estão em forma de potência.
Números de jogadores: de 2 a 6.
Material: Destaque as folhas do anexo 1 e recorte as cartas.
Objetivo: Ser o primeiro jogador a ficar sem cartas na mão, agindo para impedir que os demais
jogadores consigam o mesmo.
Regras:
• Cada jogador recebe 7 cartas e as cartas restantes ficam sobre a mesa, sendo virada apenas uma
para que o jogo possa iniciar-se.
• O jogo se inicia no sentido horário, começando com o jogador à esquerda daquele que distribuiu
as cartas. Cada um, na sua vez, deve jogar uma carta de mesmo número, ou mesma cor, ou mesmo
símbolo, da carta que está na mesa. O jogador seguinte faz o mesmo, com base na carta colocada
pelo jogador anterior.
• Caso o jogador não possua nenhuma carta que possa ser colocada, deve comprar uma carta da
mesa. Caso ela também não sirva, deve continuar comprando cartas até encontrar uma compatível
com o momento do jogo.
• Ao jogar a penúltima carta, o jogador deve avisar, falando aos outros jogadores “UNO”. Caso não
fale, é obrigado a comprar 2 cartas. O jogo acaba quando um dos jogadores ficar sem cartas na mão.
Cartas especiais: Algumas cartas não apresentam números. Elas possuem símbolos que mudam o
andamento do jogo.
• + 2: o jogador deve comprar 2 cartas e o próximo jogador continua.
• Curinga das cores: pode ser jogada na mesa em qualquer momento do jogo e o jogador escolhe a
cor que quer para o jogador seguinte.
• Curinga + 4: o jogador seguinte compra 4 cartas e o próximo jogador continua colocando a cor da
carta que quem descartou o Curinga + 4 escolher.
(Disponível em: <https://www.laboratoriosustentaveldematematica.com/2017/04/uno-de-potencia-para-download.html>.
Acesso em: 25 ago. 2019. Adaptado.)
17
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Parte A
De acordo com cada produto abaixo, Agora, reescreva cada produto da coluna
descubra por qual potência de 10 foi multiplicado anterior, substituindo os números pela represen-
cada número e preencha os espaços. tação em forma de potência.
a) 3 . ____________
1 000 = 3 000 a) 3 . ____________
103 = 3 000
b) 7 . ____________
100 = 700 b) 7 . ____________
102 = 700
c) 1,5 . ___________
1 000 000 = 1 500 000 c) 1,5 . ___________
106 = 1 500 000
d) 2,42 . __________
10 = 24,2 d) 2,42 . __________
101 = 24,2
e) 5,5 . ___________
100 = 550 e) 5,5 . ___________
102 = 550
Conclusão:
Todo número maior que 10 pode ser escrito por meio de um produto de potência de base 10.
Assim, observando a relação entre o expoente da potência de 10 e a quantidade de casas
deslocadas pela vírgula à esquerda, preencha os quadradinhos com seus respectivos expoentes inteiros
positivos.
4
a) 45 300 = 4,53 . 10
2
b) 680 = 6,8 . 10
6
c) 2 000 000 = 2 . 10
3
d) 5370,2 = 5,37 . 10
5
e) 750000,2 = 7,5 . 10
18
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Parte B
Escreva cada número decimal a seguir na Agora, escreva cada produto da coluna
forma de fração decimal e, em seguida, substitua anterior como um produto de dois fatores, sendo
o denominador pela respectiva representação de um deles potência de base 10 com expoente
potência de base 10. negativo.
–3
2 2
a) 0,002 = ––––––– = ––––– a) 0,002 = 2 . 10
1 000 103
–1
5 5
b) 0,5 = –––– = ––––– b) 0,5 = 5 . 10
10 101
–2
4 4
c) 0,04 = ––––– = ––––– c) 0,04 = 4 . 10
100 102
–5
6 6
d) 0,00006 = ––––––– = ––––– d) 0,00006 = 6 . 10
100 000 105
–4
72 72
e) 0,00072 = ––––––– = ––––– e) 0,00072 = 7,2 . 10
100 000 105
Conclusão:
Todo número decimal entre 0 e 1 pode ser escrito por meio de um produto de potência de base 10.
Assim, observando a relação entre o expoente da potência de 10 e a quantidade de casas
deslocadas pela vírgula à direita, preencha os quadradinhos com seus respectivos expoentes inteiros
negativos.
–4
a) 0,0003 = 3 . 10
–5
b) 0,000065 = 6,5 . 10
–3
c) 0,00412 = 4,12 . 10
–1
d) 0,7 = 7 . 10
–2
e) 0,02 = 2 . 10
19
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6 000 000 =
=
= 6 . 1 000 000
6
= 6 . 10
6 milhões = 6 . 106
A notação científica consiste em representar um número racional por meio de um produto de dois
fatores, sendo um deles um número racional maior ou igual a 1 e menor que 10 e o outro uma potência
de 10 com expoente positivo ou negativo.
Matematicamente, um número escrito em notação científica deve seguir o seguinte modelo:
x . 10n
com 1 ≤ x < 10 e n ∈
Se x for um número decimal, ele deverá ser representado por apenas duas casas decimais. Para isso,
usamos as regras do arredondamento de números decimais vistas anteriormente.
20
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Essa forma de escrever os números é muito utilizada, principalmente nas áreas relativas à ciência,
para representar de maneira mais simples números muito grandes ou muito pequenos por meio das
potências de 10.
Qualquer número pode ser escrito em notação científica. Vejamos:
Outros exemplos:
a) 52 000 = 5,2 . 104
b) 35 = 3,5 . 101 ou 3,5 . 10
c) 563 800 = 5,64 . 105
d) 234 = 2,34 . 102
Outros exemplos:
a) 256,2 = 2,56 . 102
b) 52,7 = 5,27 . 10
c) 20 045,89 = 2,00 . 104
d) 7 618,5 = 7,62 . 103
21
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Outros exemplos:
a) 0,00005 = 5 . 10–5
b) 0,01234 = 1,23 . 10–2
c) 0,00000004786 = 4,79 . 10–8
Podemos escrever os números naturais de 1 a 9 também em notação científica, veja alguns exemplos:
1 = 1 . 100
2 = 2 . 100
3 = 3 . 100
4 = 4 . 100
e asism por diante.
Ingimage/Fotoarena
O asteroide se aproximará
o suficiente para que os cientistas
possam observar detalhes
Com base nessas informações,
de sua superfície
a menor distância que o
Terra asteroide YU 55 passou da
Proximidade
da Terra superfície da Terra é igual a:
325 mil km
a) 3,25 . 102 km
b) 3,25 . 103 km
Asteroide YU 55
Asteroide YU 55 c) 3,25 . 104 km
Tamanho: 400m Passagem:
de diâmetro,
equivalente ao
8 de novembro
às 21h28min
d) 3,25 . 105 km
tamanho de um (horário de Brasília)
porta-aviões e) 3,25 . 106 km
23
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3. Observe a tabela da população aproximada (em milhões de habitantes) dos seis países mais populosos
do mundo e a tabela da superfície (km2) dos seis países que possuem a maior superfície. Escreva em notação
científica, com arredondamento de duas casas decimais, a população e a superfície de cada país.
População em População em Superfície Superfície (km2) em
País País
milhões de hab. notação científica km2 notação científica
China 1385 1,39 . 109 Federação Russa 17 098 242 1,71 . 107
Estados Unidos 329 3,29 . 108 Estados Unidos 9 833 517 9,83 . 106
4. Para medir distâncias referentes ao sistema solar e até mesmo em outras partes do Universo, os
cientistas usam o ano-luz, que é a unidade de medida referente à distância que a luz percorre em um
ano no vácuo. Esse comprimento equivale a aproximadamente 9,5 trilhões de quilômetros. A velocidade
da luz é a coisa mais rápida que existe, ou que pelo menos se conseguiu estudar até hoje. Para termos
uma ideia, o Sol está a uma distância de 8 minutos-luz da Terra, e a Lua está a uma distância de 1 segundo-luz.
Escreva em notação científica o valor do ano-luz.
1 ano-luz = 9,5 trilhões de km = 9 500 000 000 000 km = 9,5 . 1012 km Ao concluir o item anterior,
você já pode realizar em casa a tarefa 2
“Notação científica”.
A 8e9
1.3. Problemas envolvendo notação científica
(EF08MA01) DATA: _____/_____/_____
24
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Já sabemos que os astros estão agrupados em galáxias que têm bilhões de estrelas e quantidades
enormes de matéria interestelar, formando nuvens de gases. Sabemos também que muitas dessas estrelas
formam sistemas de planetas, satélites e cometas.
A Terra faz parte de uma galáxia – a Via Láctea – formada por, aproximadamente, cento e cinquenta
bilhões de estrelas, das quais cerca de seis mil são visíveis a olho nu. Nossa galáxia tem formato de espiral,
com um diâmetro de cem mil anos-luz.
Ano-luz é uma unidade de medição de grandes distâncias. Cada ano-luz é a distância que a luz
percorre em um ano no vácuo, a trezentos mil quilômetros por segundo. Assim, a distância percorrida
pela luz em um ano nessas condições é de, aproximadamente, nove trilhões e quinhentos bilhões de
quilômetros.
Uma das estrelas dessa galáxia é o Sol, uma estrela anã, de cor amarelada e de quinta grandeza.
Dele, recebemos luz e calor e sem ele nenhuma forma de vida existiria na Terra.
Assim, o sistema solar (onde se encontra a Terra), como você pode ver, é constituído pelo Sol – nossa
estrela –, por outros oito planetas, além de satélites, asteroides e meteoritos. Ele representa um pequeno
ponto da Via Láctea – nossa galáxia.
De acordo com o texto acima, qual a maneira mais fácil de representar os números expressos?
São números muito grandes para serem escritos. Por essa razão, em muitas situações que envolvem
a ciência e outras áreas do conhecimento, precisamos exprimir grandes quantidades ou até mesmo
pequenas quantidades de forma mais simplificada. Para isso, usamos os números escritos em notação
científica, pois sua representação facilita os cálculos e simplifica os resultados. Vejamos alguns exemplos:
Exemplo 1
A distância da Terra ao Sol é de aproximadamente 149 milhões de km. Escreva esta distância em
quilômetros e em metros usando a notação científica.
Relembrando:
1 km = 1000 m
1 m = 100 cm
1 cm = 10 mm
Resolução:
149 milhões de km = 149 000 000 km = (1,49 . 108) km
149 milhões de km = 149 000 000 000 m = (1,49 . 1011) m
25
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Exemplo 2
O tamanho médio do diâmetro de uma célula é de aproximadamente 1 milionésimo de metro, ou
seja, 0,000001 m. Represente este valor usando notação científica em metros, centímetros e milímetros.
Resolução:
0,000001 m = (1 . 10–6) m
0,000001 m = 0,0001 cm = (1. 10–4) cm
0,000001 m = 0,001 mm = (1 . 10–3) mm
Exemplo 3
Uma pessoa bebe em média 1,5 litro de água por dia. Quantos litros e quantos mᐉ de água esta
pessoa bebe em um mês de 30 dias?
Resolução: Relembrando:
Em 30 dias, esta pessoa bebe 1,5 . 30 = 45 litros de água.
1,5 45 litros = (4,5 . 101) litros 1 litro = 1 000 mᐉ
litro
45 litros = 45 000 mᐉ = (4,5 . 104) mᐉ
Exemplo 4
A massa da Terra é de aproximadamente 6 sextilhões de toneladas. Expresse este valor em toneladas,
quilogramas e gramas.
Relembrando:
1 t = 1 000 kg
1 kg = 1 000 g
Resolução:
6 sextilhões de toneladas = (6 . 1021) t =
= (6 . 1024) kg = (6 . 1027) g
26
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Comprimento
A partir de 1790, foi criado o sistema métrico decimal, que procurava unificar padrões e procedimentos de medida.
Como peça fundamental desse novo sistema, o metro, cuja abreviatura é m, foi definido como um décimo de milionésimo
da distância entre o Polo Norte e o Equador terrestre. Mais tarde, por motivos de ordem prática, essa definição do padrão
foi abandonada, e o metro passou a ser definido como a distância entre duas finas linhas gravadas perto das extremidades
de uma barra de platina, chamada metro-padrão, que era guardada no Bureau Internacional de Pesos e Medidas.
Com o decorrer do tempo e do desenvolvimento da ciência e da tecnologia, foi necessária a criação de um padrão mais
preciso. Em 1960, o metro foi redefinido como 1 650 763,86 comprimentos de onda de certa luz vermelho-alaranjada emitida
por alguns átomos de criptônio-86, em tubo de descarga gasosa. A partir daquela época, o número acima foi escolhido para
representar o comprimento da barra de ferro-padrão.
Em 1983, a necessidade de precisão na tomada de medidas chegou a tal ponto que mesmo o padrão de criptônio-86 se
tornou pouco satisfatório, e o SI adotou a definição atual: o metro é a distância percorrida pela luz, no vácuo, durante um
1
intervalo de tempo igual a –––––––––––– de segundo.
299 792 458
(Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/padrao-comprimento.htm>.
Acesso em: 6 nov. 2017.)
Vivemos, comemos e respiramos dentro de um corpo humano, que é constituído de setenta e cinco por cento de água.
Desde que nascemos essa máquina maravilhosa realiza coisas maravilhosas. Veja: babamos cento e quarenta e cinco litros
[em média] de saliva antes de completarmos um ano.
Engatinhamos cento e cinquenta quilômetros [em média] até completarmos dois anos de vida. Nos primeiros dez anos,
aprendemos uma palavra nova a cada duas horas. Até os dez anos, nosso coração já bateu trezentos e setenta e oito milhões
[em média] de vezes.
Gastamos, comendo, três anos e meio da nossa vida. Nossas unhas vão crescer vinte e oito metros [em média], durante
o tempo em que vivermos. Passamos seis meses só usando o banheiro. Eliminamos ao longo da vida quarenta mil litros [em
média] de urina.
Ninguém se vê livre de passar doze anos em frente à televisão, dois anos e meio ao telefone e beijando duas semanas
sem parar. Nossos cabelos crescerão novecentos e cinquenta quilômetros [em média], sendo que mais de dois metros apenas
pelo nariz e dezenove quilogramas [em média] de pele morta são eliminados pela superfície do corpo.
Produzimos duzentos bilhões [em média] de glóbulos vermelhos a cada dia. Até os vinte e um anos respiramos o
equivalente a três milhões e meio [em média] de balões de ar. Lágrimas, então, derramamos sessenta e cinco litros [em
média], o que equivale a um milhão, oitocentas e cinquenta mil gotas [em média]. Cada lágrima tem massa de trinta e cinco
miligramas [em média] e é constituída de noventa e nove por cento de água e mais de oitenta ingredientes, como açúcares
27
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e antissépticos que correm por seis microcanais finos como um fio de cabelo. Passamos oito anos de vida no trabalho. Vamos
memorizar o nome de duas mil pessoas e apenas cento e cinquenta chamaremos de amigos. No decorrer da vida sexual
teremos mais ou menos duas mil e quinhentas relações, em média com cinco pessoas. Piscamos quatrocentos e quinze
milhões [em média] de vezes durante a vida, protegendo os olhos que distinguem mais de um milhão de cores diferentes.
Casando, teremos sessenta por cento de chance de dar certo no casamento. Na média criaremos dois filhos e cinco netos e
quando crescerem só dois dos nossos dez bisnetos lembrarão nosso nome. A média de vida dos brasileiros é de setenta anos.
Nosso corpo é uma máquina resistente. De vez em quando pare para ouvir seu corpo! É uma linda sinfonia.
(Dr. Drauzio Varella)
1. De acordo com o texto, escreva em notação científica cada um dos itens abaixo:
a) O número de vezes que piscamos (em média) durante a vida.
Quatrocentos e quinze milhões = 4,15 . 108
(3,5 . 101) mg
(3,5 . 10–2) g
(3,5 . 10–5) kg
c) O número de vezes que nosso coração bateu (em média) até os dez anos de idade.
Trezentos e setenta e oito milhões de vezes = 3,78 . 108 de vezes
d) O quanto nossas unhas vão crescer (em média), durante o tempo em que vivermos, em m, cm e mm.
(2,8 . 10) m
(2,8 . 103) cm
(2,8 . 104) mm
2. De acordo com o texto “Viagem ao interior do corpo humano”, produzimos duzentos bilhões (em
média) de glóbulos vermelhos a cada dia. Qual será a quantidade de glóbulos vermelhos em nosso
organismo produzida em uma semana?
Produção em um dia:
200 bilhões = 2 . 1011
Em uma semana, teremos: 2 . 1011 . 7 = 14 . 1011 = 1,4 . 1012 glóbulos vermelhos.
28
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Para cada respectiva igualdade indicada abaixo, faça a representação em notação científica:
São Paulo-SP
OBJ-0102
5. Theo queria descobrir qual a espessura de uma folha de seu livro de Matemática. Sabendo-se que
seu livro tem 500 páginas e 3 cm de espessura, qual a espessura de uma folha deste livro em notação
científica?
500 páginas : 2 = 250 folhas
3 : 250 = 0,012 cm = 1,2 . 10–2 cm
A 10 a 12
1.4. Transformação e simplificação de expressões DATA: _____/_____/_____
(EF08MA01)
Orientação didática: professor, recorde com seus alunos as propriedades de potências de mesma base.
102
b) ––––– = 105
10−3
c) (103)4 = 1012
Frequentemente, no nosso dia a dia, usamos algumas notações, ou unidades de medida, seguidas
de um prefixo. Se não tivermos noção do que cada um deles significa, poderemos colocar-nos em
situações muitas vezes inusitadas.
Utilizamos muito os prefixos quando relacionamos as distâncias, por exemplo. Vamos relembrá-los:
A partir da unidade-padrão, que é o metro, temos seus múltiplos e submúltiplos seguidos dos
prefixos: quilo, hecto, deca, deci, centi e mili.
Tais prefixos também são utilizados para outras unidades de medidas, como: massa, volume,
capacidade e área.
30
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am . an = am + n
am : an = am – n
(am)n = am . n
Exemplo 1:
Determine o valor, em notação científica, do quociente entre 1 mega e 1 giga.
1M 1 . 106
–––– = –––––––– = 1 . 10–3
1G 1 . 109
31
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Exemplo 2:
Determine o valor, em notação científica, do produto de 2M por 5G.
(2M) . (5G) = 2 . 106 . 5 . 109 = 2 . 5 . 106 . 109 = 10 . 106 . 109 = 1 . 1016
Exemplo 3:
2M . 4da
Determine o valor de ––––––––––.
4m . 4µ
Assim:
(2M) . (4da) 2 . 106 . 4 . 101 8 . 107
–––––––––– –––––––––––––––– ––––––––– = 0,5 . 1016 = 5 . 10–1 . 1016 = 5 . 1015
= =
(4m) . (4µ) 4 . 10–3 . 4 . 10–6 16 . 10–9
Exemplo 4:
A medida do diâmetro equatorial da Terra é de aproximadamente 1,28 . 104 km.
A medida do comprimento de uma caneta fechada com tampa é de 15 cm. De quantas canetas
deste tipo precisaríamos para totalizar o diâmetro equatorial da Terra? Resolva este problema com os
dados expressos em notação científica, fazendo o arredondamento para duas casas decimais.
Para sabermos quantas canetas são necessárias, devemos fazer o quociente entre o diâmetro
equatorial da Terra e o comprimento da caneta. Para isso, essas medidas precisam estar expressas nas
mesmas unidades. Então, temos:
(1,28 . 104) km = (1,28 . 109) cm
1,28 . 109
–––––––––– ≈ 0,85 . 108 ≈ 85 000 000 canetas
1,5 . 10
32
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O que é um nanômetro?
Na verdade, um nanômetro é uma medida como outra qualquer. Assim como você já deve conhecer o centímetro, o
metro e o quilômetro, agora está na hora de ser apresentado ao nanômetro. Explicar com palavras o que é um nanômetro
é simples, basta dizer que ele equivale a um bilionésimo de metro, mas isso não explica realmente o que é o nanômetro. Por
isso, elaboramos uma imagem que dá uma ideia do quão pequeno é o nanômetro, confira.
Imagine se pudéssemos aumentar medidas numa mesma proporção. Ao aumentar o nanômetro, ele deveria ficar com
o tamanho de uma bola de futebol. Em compensação, uma moeda de 1 centavo (que mede aproximadamente 1,7 cm) seria
maior do que a Lua. Ou seja, a relação entre um nanômetro e uma moeda de 1,2 cm seria o mesmo que comparar uma bola
de futebol com a Lua. Fantástico, não é mesmo?
Através desta comparação, fica bem claro o porquê da alta complexidade ao se trabalhar na escala de nanômetros. Essa
tecnologia só existe em laboratórios e indústrias com equipamentos de alta precisão, afinal, são necessárias máquinas muito
precisas para trabalhar com componentes tão pequenos, os quais são invisíveis aos nossos olhos.
(1P) . (1T)
d) ––––––––– = 1 . 1018
1G
1 . 1015 . 1 . 1012 1 . 1027
–––––––––––––––– = –––––––– = 1 . 1018
1 . 10 9 1 . 109
(1M) . (1µ)
g) ––––––––– = 5 . 10–3
(2h)
1 . 106 . 1 . 10–6 1 . 100
––––––––––––––– = –––––––– = 0,5 . 10–2 = 5 . 10–3
(1µ) . (1c) 2 . 102 2 . 102
e) ––––––––– = 1 . 10–9
1da
1 . 10–6 . 1 . 10–2 1 . 10–8
–––––––––––––––– = –––––––– = 1 . 10–9
1 . 101 1 . 101
No Portal Objetivo
Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO
(www.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT8F101.
1
2 ––
冤冢 冣 冥
2 2 4
b) ( F ) ––– = –––
7 49
c) ( V ) 兹苵苵苵苵
182 = 18
1. Assinale verdadeiro (V) ou falso (F) para as
d) ( V ) 兹苵苵苵
22 = 2
sentenças:
2
1 2 3 12
) 冢5 冣
––
a) ( V
2
=5 e) ( F ) ––– = –––
5 10
35
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冢 冣 冢 冣
1 1 –– ––
3 2
––– – ––– 8 + 51 + 40 . 9
4 4
1 1
–– ––
3 2
8 + 51 + 40 . 9 =
–1 0
冢 冣 冢 冣=
1 1 3
––– – ––– = 兹苵苵苵
8 + 5 + 1 . 兹苵苵苵
9 =
4 4
=2+5+1.3=
=4–1=
=3 =7+3=
= 10
兹苵苵苵
9 +1–5=
=3+1–5= 6. (PUC-SP) – O número de elementos distintos
= –1 da sequência 24, 42, 4–2, (–4)2, (–2)4, (–2)–4 é:
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4
24 = 16
42 = 16
2
冢 冣 = –––
1 1
4–2 = –––
4 16
(–4)2 = 16
(–2)4 = 16
4
冢 冣 = –––
1 1
(–2)–4 = – –––
2 16
Resposta: B
4. A sentença 兹苵苵苵 9 + 兹苵苵苵苵
16 = 兹苵苵苵苵
25 é verdadeira
ou falsa? Por quê?
兹苵苵苵
9 + 兹苵苵苵苵
16 = 3 + 4 = 7
36
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7. (UFPA) – Simplificando a expressão 10. Para cada uma das medidas expressas,
[29 : (22 . 2)3]–3, obtém-se: represente-as em notação científica:
a) 2 b) 2–30 c) 2–6
a) 0,0000000000135 = 1,35 . 10–11
d) 1 e) 236
d) 0,3 = 3 . 10–1
37
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12. Um grão de arroz tem massa de 20 mg em a) (1M) . (1µ) = 1 . 106 . 1 . 10–6 = 1 . 100 = 1
média. Um pacote de 1 kg tem em média quantos
grãos de arroz? Escreva em notação científica os
dados do problema.
20 mg = 2 . 10 mg
1 kg = 1 . 100 kg = 1 . 106 mg
50 000 = 5 . 104
1M 1 . 106
Resolvendo, temos: b) ––––– = –––––––– = 1 . 1012
1 . 10–6
1 . 106 1µ
–––––––– = 0,5 . 105 = 50 000 = 5 . 104
2 . 10
39
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a) 0,0026 cb b) 0,026 µb
c) 0,26 kb d) 2,6 db
e) 26 pb
40
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Módulo
5
2 Estudo dos polinômios
DATA: _____/_____/_____
41
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2b
2a 2a
2p = 8a + 4b
b)
a a
Lembre-se de que
perímetro é a soma
das medidas dos
lados de um
polígono.
b
2b
2p = 8a + 6b
a a
a a
b b
a a
42
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c)
2b 2b
2a 2a
2p = 10a + 8b
a a a
a
b b
a a
b
b
d)
2b 2b
2a 2a
2a 2a
2a a a a
b b
a a a
2p = 16a + 6b
43
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44
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2. Recorte as peças do Tangram do anexo 2 no final do caderno. Depois, crie uma figura e determine
o seu perímetro.
Orientação didática: Professor, sugerimos que, para a correção do perímetro, haja a troca dos cadernos entre os alunos.
45
C1_8o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF.qxp 03/12/2020 09:42 Página 46
Exemplo:
Para x = 2
b) Qual a expressão algébrica que representa a comprimento = 2 + 3
largura do campo? comprimento = 5 m
Largura = a + 3b largura = 2 m
46
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• Quando uma expressão algébrica contém variável ou variáveis no interior de um radical, chama-se
expressão algébrica irracional.
3
兹苵苵苵苵苵苵苵
a+b 10 兹苵苵苵
x 兹苵苵苵苵苵苵苵苵苵苵
2x – 2y
47
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3. A figura abaixo é constituída de dois retân- a) Quando x = 5, 6x será maior que 4x?
gulos e um quadrado. Sim, 6 . 5 > 4 . 5
30 > 20
b) E quando x = –3?
Não, 6 . (– 3) < 4 . (– 3)
– 18 < – 12
c) E quando x = 0,5?
Sim, 6 . 0,5 > 4 . 0,5
3>2
6 4
––– > –––
3 3
4. Analise a situação:
Professor,
é verdade que 6x Não posso responder a
é maior que 4x? essa pergunta se eu não
souber o valor de x.
E2
A B C D E F
1 Chocolate branco Chocolate com leite Chocolate meio amargo Preço unitário Total
2 10 8 5 4,5 = (A2 + B2 + C2)* D2
3
4
5
6
7
8
Na planilha acima, a fórmula contida na célula E2 indica que os valores das células A2, B2 e C2
devem ser adicionados e o resultado obtido ser multiplicado pelo valor de D2.
• Calcule o valor do total de chocolates vendidos.
(10 + 8 + 5). 4,5 = R$ 103,50
Faça os cálculos de acordo com as células que estão em destaque nas planilhas eletrônicas a seguir.
1.
49
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Orientação didática: Professor, esta aula poderá ser realizada na sala de informática, se for possível. Devemos orientar os alunos para
o fato de que na planilha Excel o asterisco (*) é utilizado para a multiplicação e a barra (/), para a divisão.
50
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x xy z
Observe alguns exemplos: 3) Valor numérico de ––– + ––– – –––
2 3 4
1) Valor numérico de 2x + 5x2 para x = 1.
V. N. = 2 . 1 + 5 . 12 para x = 10, y = 30 e z = 50.
V. N. = 2 + 5
V. N. = 7
10 10 . 30 50
V. N. = ––– + ––––––– – –––
y 2 3 4
2) Valor numérico de 8x – ––– para
2
V. N. = 5 + 100 – 12,5
x = – 5 e y = 100. V. N. = 92,5
51
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40 18
3 V. N. = –––– + ––––
3.x –9 –––
2
15 3 10
400 + 54
V. N. = –––––––––
30
x 3 1 5 454
––– – –––
2
–––
4
–––
2 V. N. = ––––
2 30
227
V. N. = ––––
7 15
2x2 + 6x 0 –––
2
80
b)
a b a2 – b2 10a – 5b
–2 7 –45 –55
0 8 –64 –40
2 9 –77 –25
52
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32 + 5,5
M = –––––––––
5
37,5
M = ––––––
5
M = 7,5
53
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6. Agora que você já aprendeu sobre valor numérico, elabore um exercício com esse conhecimento.
A expressão criada deverá ter parênteses e pelo menos quatro das operações. Troque de caderno com
um amigo para que ele resolva o que você elaborou, e você, o que o seu amigo criou. Confiram os
resultados!
A 17 e 18
2.3. Definição de polinômios DATA: _____/_____/_____
No fim de semana, Renato saiu com os pais para visitar um stand de vendas de um condomínio de
apartamentos. Chegando lá, seus pais ficaram interessados em saber o perímetro da área ocupada pelo
condomínio e, para isso, consultaram a planta baixa, na qual a = 10m e b = 15m eram as informações
dadas.
4b-a
4a+4b
55
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As expressões algébricas que vimos até agora são chamadas de polinômios. Esses polinômios
recebem nomes específicos conforme o número de termos que possui.
• Exemplos:
a) 3y ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯→ polinômio de 1 termo (ou monômio)
b) 3x + 2y ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯→ polinômio de 2 termos (ou binômio)
c) 4x2 + 4x + 4 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯→ polinômio de 3 termos (ou trinômio)
d) x3 + 2y + 4xy + 5z + 2xz ⎯→ polinômio de 5 termos
• Cada termo algébrico possui um coeficiente numérico e uma parte literal. Vejamos:
a) 2 x b) 4xyz c) x2y
2 : coeficiente numérico 4 : coeficiente numérico 1: coeficiente numérico
x : parte literal xyz : parte literal x2y: parte literal
• Grau de um polinômio
Para determinar o grau de um polinômio de apenas 1 variável, devemos observar seu termo de
maior grau, sendo ele não nulo. Veja:
a) x2 + 2x ⎯⎯⎯⎯→ polinômio do 2.o grau na variável x.
b) 8a3 + 4a2 + 3a ⎯→ polinômio do 3.o grau na variável a.
1. Complete a tabela:
Monômio Coeficiente Parte literal
x2 1 x2
2p = 10y + 6
–10 x3 y3 z2 –10 x3 y3 z2
6 xy 6 xy
4. Represente os monômios abaixo:
15 xy2z 15 xy2z
a) O dobro de x .
2x
A 19 a 21
2.4. Adição e subtração de polinômios DATA: _____/_____/_____
A simplificação de uma expressão algébrica em que aparecem monômios semelhantes (ou seja,
termos semelhantes) pode ser feita por meio da adição ou da subtração dos coeficientes numéricos,
preservando-se a parte literal.
Exemplos:
1) 2 a2 + 4 a2 – a2 = 5 a2, em que 2, 4 e –1 são os coeficientes numéricos e a2 é a parte literal.
58
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2) 6a – 2a = 4a
a a a a a a
a a a a
– =
a a
3. Para os jogos disputados entre escolas, os alunos do Colégio Objetivo fizeram uma bandeira do
time de futebol, conforme mostram as figuras.
figura I figura II
2p = 10b + 4c
2p = 10b + 6c + 8a + 2b + 4c
2p = 8a + 12b + 10c
59
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Ao subtrair um polinômio,
estamos fazendo adição do
oposto desse polinômio.
Portanto, os termos que
serão subtraídos deverão
estar representados entre
parênteses, para que se
invertam os sinais de todos
os termos.
2p = y – 5 + y – 3 + x + x + x + 3 + y – 5 + x + 6 + x + y – 3 + x + 4
2p = 6x + 4y – 3
60
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2. Calcule:
b) a soma entre x2 + 7x + 10 e 8x2 − 5x + 12
x2 + 7x + 10 + 8x2 − 5x + 12 =
= 9x2 + 2x + 22
61
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A 22 a 24
2.5. Multiplicação de polinômios DATA: _____/_____/_____
A = 2 . (3x + 4)
A = 6x + 8
V = a1 . a1 . a1 V = a3
O produto de dois monômios é obtido pelo produto dos coeficientes numéricos dos
monômios dados e o produto das partes literais dos respectivos monômios.
Por exemplo, a multiplicação de 2ax2 por 9ax pode ser feita de duas maneiras:
62
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Por exemplo, o produto de 5xy por 4x − 11y + 3z pode ser feito de duas maneiras.
Por exemplo, a multiplicação de x2 + 5x por x3 + 2x2 − x pode ser feita de duas maneiras:
1.o modo:
63
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i) (a + b) . (2a + 3b) =
3. Calcule o volume do prisma abaixo:
2a2 + 3ab + 2ab + 3b2 = 2a2 + 5ab + 3b2
V = x . (x + 3) . (x + 1)
V = (x2 + 3x) . (x + 1)
2. Efetue as operações reduzindo os termos V = x3 + 4x2 + 3x
semelhantes:
a) (2x + 6) . (x2 – 5x + 4) =
= 2x3 – 10x2 + 8x + 6x2 – 30x + 24 =
= 2x3 – 4x2 – 22x + 24
c) (3x3 – 2x + 1) . (4x – 3) =
12x4 – 9x3 – 8x2 + 10x – 3
A 25 a 27
2.6. Divisão de polinômios DATA: _____/_____/_____
a) x5 : x2 = x3
b) 6y3 : 2y2 = 3y
Certamente você se recorda de como fazemos um algoritmo para efetuar uma divisão numérica.
Observe como realizamos o método longo da divisão:
572 2
–4 286
–––
17
–16
––––
12
– 12
–––––
0
Na propriedade fundamental da divisão, temos que o produto do quociente pelo divisor somado
com o resto é igual ao dividendo.
Dividendo = Quociente . Divisor + Resto
O processo de divisão de polinômios é semelhante ao processo de divisão que você realiza utilizando
números.
65
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Antes de começarmos a divisão pelo método da chave, é necessário que os polinômios sejam
colocados na ordem decrescente dos expoentes da variável e que os termos que estão faltando sejam
colocados com coeficiente zero.
1.o passo: Divida o termo de maior grau do dividendo pelo termo de maior grau do divisor.
O resultado é o primeiro termo do quociente.
2.o passo: Multiplique o primeiro termo do quociente pelo polinômio do divisor e subtraia
o resultado do dividendo. O resultado é o resto parcial da divisão.
3.o passo: Repita o processo do 1.o passo para o resto parcial. O resultado encontrado é
o 2.o termo do quociente.
4.o passo: Repita o processo do 2.o passo para o resto parcial, ou seja, multiplique o
segundo termo do quociente pelo polinômio do divisor e subtraia do resto parcial.
5.o passo: Repita o 3.o e o 4.o passo até que o resto seja zero (divisão exata) ou até
que o resto seja um polinômio de grau menor do que o grau do divisor.
66
C1_8o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF.qxp 04/12/2020 08:24 Página 67
Exemplos de aplicação:
1. O prisma possui volume igual a V = 4a3 + 2a2 e sua altura é de h = 4a + 2. Assim, calcule a área da
base. Lembre-se de que Volume = área da base x altura.
V = Abase . h
4a3 + 2a2 = Abase . (4a + 2)
Abase = (4a3 + 2a2) : (4a + 2)
4a3 + 2a2 4a + 2
– 4a3 – 2a2 a2
–––––––––––
0
Abase = a2
x2 + 5x + 6 x+3
comprimento: x + 3 – x2 – 3x x+2
–––––––––––
2x + 6
– 2x – 6
––––––––
0
largura ᐉ = x + 2
Gênio precoce
Na idade em que você joga videogames, Galois estudava. O matemático Evariste Galois
(1811-1832) foi um dos destaques dessa ciência por seu conhecimento elevado ainda na
adolescência, quando muita gente não quer nem chegar perto dos números.
Ele chegou até a questionar os professores e abandonar as aulas para estudar por livros
de gênios já consagrados, pois se considerava um nível acima daquilo tudo.
Naquela época, ele inventou um ramo totalmente novo da matemática, a teoria dos
grupos, na qual constava a resposta sobre como resolver uma equação do 5.o grau ou mais sem
utilizar a transformação dos radicais, mas buscando as raízes da fórmula.
(Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br/matematica/21304-7-fatos-curiosos-sobre-a-matematica.htm>.
Acesso em: 13 out. 2016. Adaptado.)
68
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1. Efetue:
a) 20x6 : 2x5 =
= 10x
b) 35a10 : (– 7a4) =
= – 5a6
g) 6x2 – x – 1 2x – 1
6x2 – x – 1 2x – 1
– 2
6x + 3x 3x + 1
––––––––––
2x – 1
– 2x + 1
––––––––
0
c) 44y5 : 4y =
= 11y4
h) x4 – 2x3 – 14x2 – 5x x2 + 3x + 1
x4 – 2x3 – 14x2 – 5x x2 + 3x + 1
– 4
x – 3x3 – x2 x2 – 5x
d) (10m3 + 5m2) : 5m = ––––––––––
– 5x3 – 15x2 – 5x
= 2m2 + 1m
5x3 + 15x2 – 5x
–––––––––––––––
0
69
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Quociente = x + 3
V.N. = 6 + 3
V.N. = 9
4x3 – 12x2 + 9x 2x – 3
–
4x3 + 6x2 2x2 – 3x
–––––––––––––––––
– 6x2 + 9x
6x2 – 9x
––––––––––––
0
No Portal Objetivo
Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO
(www.objetivo.br) e, em “localizar”, digite MAT8F102.
70
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71
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Determine:
a) P1 + P2
x2 + 4x + 10 + 5x2 – 12
Resp.: O perímetro é 3x + 6. = 6x2 + 4x – 2
b) P2 – P3
5x2 – 12 – (2x2 – 6x + 5)
= 5x2 – 12 – 2x2 + 6x – 5
= 3x2 + 6x – 17
72
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9. Marcos alinhou algumas garrafas, como 11. Deseja-se construir uma calçada em torno do
mostra a figura abaixo: jardim da figura abaixo. Determine a área dessa
calçada.
x 34 cm
a) (x + 3) . (x + 2) ( c ) 4x – 6
b) (x2 – 2x + 10) . (x + 1) ( a ) x2 + 5X + 6
c) x3 + 3x – 5 – (x3 – x + 1) ( b ) x3–x2 + 8x+10
d) x . (4x + 6) ( d ) 4x² + 6x
73
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d) x . (x + 5) . (x – 1) =
= (x2 + 5x) . (x – 1) =
= x3 – x2 + 5x2 – 5x =
= x3 + 4x2 – 5x a) Calcule o volume da parte B.
x . x . (x + 1)
= x2 . (x + 1)
= x3 + x2
74
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75
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b) AB – 10C =
20. Determine a expressão algébrica que = (6x2 – 13x + 5) . (5x – 3) – 10 (2x + 5) =
= 30x3 – 18x2 – 65x2 + 39x + 25x – 15 – 20x – 50 =
representa a área desse terreno. = 30x3 – 83x2 + 64x – 15 – 20x – 50 =
= 30x3 – 83x2 + 44x – 65
(5x + 4) . (x + 10)
= 5x2 + 50x + 4x + 40
= 5x2 + 54x + 40
76
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23. O volume de um prisma é dado pela 25. Efetue a divisão abaixo e responda às
expressão x3 – 7x2 + 16x – 12. Determine a área perguntas:
da base desse prisma sabendo que sua altura é –5x4 + 3x3 – 2x – 3 x–2
x – 3. + 5x4 – 10x3 –5x3 – 7x2 – 14x – 30
––––––––––––––––
(x3 – 7x2 + 16x – 12) : (x – 3) = x2 – 4x + 4 – 7x3 – 2x – 3
+ 7x3 – 14x2
––––––––––––––––
x3 – 7x2 + 16x – 12 x–3 – 14x2 – 2x – 3
–x3 + 3x2 x2 – 4x + 4 + 14x2 – 28x
–––––––––––– –––––––––––––––––
– 4x2 + 16x
– 30x – 3
4x2 – 12x
––––––––––––– + 30x – 60
4x – 12 –––––––––––––
– 4x + 12 – 63
–––––––––
0
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26. Utilizando o método da chave, calcule os 27. Ao adicionarmos os polinômios 3x2 – 10x – 15
seguintes quocientes: e –5x2 – 5x + 16, obtemos como soma o
a) x3 – 6x2 + 11x – 6 x–3 polinômio Ax2 + Bx + C. Nessas condições,
– x3 + 3x2 x2 – 3x + 2 determine o valor de A + B + C.
––––––––––––––––
– 3x2 + 11x 3x2 – 10x – 15 + (–5x2 – 5x + 16) =
+ 3x2 – 9x = 3x2 – 10x – 15 – 5x2 – 5x + 16 =
–––––––––––––––– = –2x2 – 15x + 1
+ 2x – 6 Então: A = –2, B = –15 e C = 1
– 2x + 6 Logo: A + B + C = –16
–––––––––––––
0x + 0
78
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3 1
29. Dados os polinômios P1 = 3x3 + –– x2 + –– x 32. Sendo A = x . (2x + 3) e B = (x + 4) . (2x – 3),
4 2
determine os polinômios:
3
e P2 = –– x3 – 2x2 + 5, determine P1 + P2. a) A – B
2
A – B = 2x2 + 3x – (2x2 + 5x – 12)
A – B = 2x2 + 3x – 2x2 – 5x + 12
9 5 1
–– x3 – –– x2 + –– x + 5 A – B = –2x + 12
2 4 2
b) –10 . (A – B)
= – 10 . (–2x + 12) =
= 20x – 120
30. Calcule a diferença entre os polinômios
5x3 – 2x2 + x – 3 e 2x3 – 3x2 – 4x + 7.
5x3 – 2x2 + x – 3 – (2x3 – 3x2 – 4x + 7) =
= 5x3 – 2x2 + x – 3 – 2x3 + 3x2 + 4x – 7 =
= 3x3 + x2 + 5x – 10
79
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Módulo
5
3 Ângulos e polígonos
A 28 e 29
3.1. Bissetriz DATA: _____/_____/_____
(EF08MA15)
a) Com a régua meça a distância entre os pontos A1 e A2 e determine um ponto que divida esta
distância ao meio. Repita este mesmo procedimento com os pontos B1 e B2, C1 e C2, até F1 e F2.
80
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^
d) Com o auxílio do transferidor determine a medida do ângulo PQR.
Resp.: 60°.
e) Qual a relação da medida dos dois ângulos formados pela semirreta construída no item c e a medida
^
do ângulo PQR?
^
Resp.: A medida dos ângulos encontrados possui a metade da medida do ângulo PQ R.
Conclusão:
^
A semirreta construída recebe o nome de bissetriz do ângulo PQR.
Bissetriz de um ângulo é a semirreta com origem no vértice desse ângulo que o divide em dois
ângulos congruentes.
Construção da bissetriz
81
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2.o) Com a ponta seca do compasso posicionada no vértice V do ângulo, trace um arco de abertura
qualquer, que corta os dois lados do ângulo, definindo os pontos A e B.
3.o) Com a mesma abertura do compasso e centro em A e B, trace dois arcos, de modo que se
interceptem em C.
4.o) Trace uma semirreta com origem no vértice V e passando pelo ponto C. A semirreta VC é a bissetriz
^ ^ ^
do ângulo AV B, pois os ângulos AV C e CV B têm a mesma medida.
82
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2. Qual a medida de cada ângulo obtido quando encontramos a bissetriz de um ângulo de 95°?
Resp.: Cada ângulo terá 47,5°.
→ → ^ ^
3. Na figura, determine a medida de x e y, sabendo que OD e OE são bissetrizes de AOB e BOC,
respectivamente.
B 2x = 20° 5y = 35°
D 20° 35°
x = –––– y = ––––
2 5
E x = 10° y = 7°
A
20º 2x C
35º
5y
^ ^
4. A semirreta VA é a bissetriz do ângulo CV D. Sabendo que o ângulo AV C tem medida igual a 80°,
^
determine a medida de CV D.
^
A medida de CV D é 80° . 2, ou seja, 160°.
83
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→ ^ → ^
a) OC é bissetriz de AOB b) OP é bissetriz de QOR
x = 10° x = 8°
→ ^
6. Determine o valor de x e y na figura a seguir, sabendo que OB é bissetriz do ângulo COP.
84
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A 30 e 31
3.2. Mediatriz DATA: _____/_____/_____
(EF08MA15) e (EF08MA17)
Resp.: É possível que o aluno meça o comprimento com a régua e o divida por dois.
Construção de mediatriz
––
1.º) Primeiro, considere um segmento de reta AB.
2.º) Com o compasso, faça uma abertura que seja um pouco maior que a metade do segmento, coloque
a ponta seca em B e trace um arco de cima do segmento até abaixo dele. Permanecendo com a
mesma abertura, coloque a ponta seca em A e faça o mesmo procedimento.
85
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3.º) Os arcos traçados se cruzam e determinam dois pontos, um acima e outro abaixo do segmento.
––
Com a régua, una esses dois pontos. Essa reta traçada é a mediatriz do segmento AB.
Mediatriz de um segmento de reta é uma reta perpendicular que passa pelo ponto médio desse
segmento.
86
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A B
2. Para construir um tipo de armação de pipa, é necessário fazer medições e construí-la utilizando
varetas de bambu e linha para as amarrações.
Construa uma ampliação da figura duplicando suas medidas.
Lugares geométricos
Bissetriz
Vocês acabaram de ver que a bissetriz de um ângulo é a semirreta com origem no vértice desse
ângulo que o divide em dois ângulos congruentes.
A bissetriz de um ângulo é o lugar geométrico dos pontos que equidistam dos lados desse
ângulo.
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Mediatriz
Vocês acabaram de ver que a mediatriz de um segmento é uma reta perpendicular que passa pelo
ponto médio.
E também definimos que mediatriz é uma reta perpendicular a um lado do triângulo que passa pelo
seu ponto médio.
A mediatriz de um segmento é o lugar geométrico dos pontos do plano que equidistam das
extremidades desse segmento.
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90
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2. O mapa mostra três cidades do Ceará. Será construído um hospital entre essas cidades e sua
localização deverá ter a mesma distância entre Fortaleza, Caucaia e Maracanaú. Localize o ponto exato
em que o hospital deverá ser construído.
91
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DATA: _____/_____/_____
3.3. Construção dos ângulos notáveis e polígonos regulares
(EF08MA15) e (EF08MA16) A 32 a 35
a) x = 60º ( B )
x^
b) x = 90º ( A )
x^
x^ x^
c) x = 45º ( C ) x^
x^
d) x = 30º ( D )
x^
x^
x^
92
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2. Centro no vértice O, abertura qualquer, traça-se um arco que corta o lado já traçado, definindo o
ponto A.
93
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1. Traça-se um ângulo de 60° (vide construção 1. Traça-se uma reta r. Marque o ponto O
anterior). (vértice do ângulo).
^
O ângulo BOC é um ângulo de 90º (ângulo
reto).
2. Em seguida, trace-se a sua bissetriz.
3. Traça-se a bissetriz do ângulo reto (90°).
^ ^
Os ângulos COA e BOC medem 30°.
→ ^
Então, OF é a bissetriz do ângulo BOC.
94
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95
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^
4. Pronto! O ângulo de 45° está formado. É o ângulo COA (30° + 15°).
1. Triângulo equilátero
Vamos observar passo a passo a construção de um triângulo equilátero de 4 cm de lado.
A B
96
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III) Com a ponta seca em A trace um arco, depois ainda com a mesma abertura de 4 cm, com a
ponta seca em B trace um arco de modo que intercepte o primeiro formando o ponto C.
A B
IV) Perceba que os pontos marcados serão os vértices do triângulo. Una os pontos A, B e C e obtenha
o triângulo equilátero ABC.
A 4cm B
2. Quadrado
Vamos observar passo a passo a construção de um quadrado de 5 cm de lado.
A B
97
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II) Utilizando o compasso, construa no ponto A uma semirreta perpendicular ao segmento AB.
Orientação didática: professor, neste momento
os alunos podem também construir o ângulo
de 90º usando o deslizamento de esquadro
visto no 6o. ano.
A B
A B
A B
A B
98
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IV) Com o uso do compasso, transporte o lado do quadrado, ou seja, 5 cm em cada uma das
semirretas perpendiculares criadas e marque os pontos C e D, respectivamente.
D C
A B
V) Os pontos marcados são os vértices do quadrado. Una os pontos C e D obtendo o quadrado ABCD.
D C
A B
5cm
3. Pentágono regular
Vamos observar passo a passo a construção de um pentágono regular de 4 cm de lado.
A B
99
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II) Utilizando o compasso com abertura de 4 cm, coloque a ponta seca em A e faça uma
circunferência. Repita o mesmo procedimento com a ponta seca em B. Marque o ponto C e o
ponto D nas intersecções obtidas, como mostra a figura a seguir.
A B
A B
–– ––
IV) Com a ponta seca em D e abertura DA ou DB, construa um arco que encontre as duas circunfe-
rências em E e F. Marque o ponto G na intersecção da mediatriz com o arco EAF .
G
A B
E D F
100
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H C I
G
A B
E D F
––
VI) Com a ponta seca do compasso em H e abertura de AB (4 cm), construa um arco que intercepte
a mediatriz no ponto J. Proceda da mesma maneira com a ponta seca em I.
H C I
G
A B
E D F
m
4c
H C I
G
A B
E D F
101
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a) 120°
1.o) 2.o) 3.o)
b) 15º
102
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c) 75°
1.°) 2.°) 3.°)
d) 105°
103
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e) 22°30’
A 5 cm B
104
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b) Quadrado de 6 cm de lado.
D C
A B
6cm
J
5 cm 5 cm
H C I
5 cm 5 cm
G
A B
5 cm
E D F
105
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I) II) III) B
60º 60º
60º
IV) C B V) C B VI) C B
A D A D A
E F E F
1º passo: Utilizando a régua, faça uma reta suporte e com a utilização do compasso construa um ângulo de 60°.
3º passo: Marque os pontos A e B na intersecção das semirretas com a circunferência (se necessário, prolongue as semirretas do
–––
4º passo: Usando o compasso, com abertura AB , coloque a ponta seca em B e trace o ponto C (C diferente de A).
5º passo: Com a mesma abertura e ponta seca em C, trace o ponto D, e assim sucessivamente, traçando os pontos E e F.
6º passo: Usando a régua, trace os segmentos AB, BC, CD, DE, EF e FA.
106
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Resposta possível
⎯→
Marque os pontos A e B
na intersecção das
semirretas com a
circunferência
⎯→
––
Com abertura AB , coloque
a ponta seca do compasso
em B e trace C
⎯→
Com a mesma abertura e ponta seca do
compasso em C, trace D, e assim
sucessivamente, traçando E e F
⎯→
Fim
107
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Museu Soumaya
I) Faça um segmento suporte e posicione o esquadro com a abertura de 60º conforme a figura.
01
9
8
7
6
5
4
3
2
60º
1
0
108
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II) Faça um segmento de reta a partir do vértice A demarcado como na figura a seguir.
01
9
8
7
6
5
4
3
2
60º
1
0
A
Construa um hexágono regular a partir do seu ângulo central de 60º com a medida do lado que
preferir. Personalize-o com lápis de cor.
C B
60º
D A
E F
A 36 a 38 DATA: _____/_____/_____
3.4. Pontos notáveis de um triângulo
• Passo 1: Tomando o triângulo amarelo que você recortou, faça uma dobra, de forma que o lado
AB se sobreponha ao lado AC, como mostra a sequência das figuras 1 e 2.
A
A A
B C C B C
I
figura 1 figura 2 figura 3
• Passo 2: Desdobre e reforce o segmento de reta formado com lápis e régua. Cole-o no retângulo
abaixo, marque os vértices A, B e C e o ponto I, como na figura 3.
^
O segmento AI é a bissetriz do triângulo relativa ao ângulo A .
Da mesma forma, podemos encontrar as outras duas bissetrizes internas relativas aos vértices B e C.
B C
I
110
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A A
B C H C B C
H
H
• Passo 2: Desdobre o triângulo como mostra a figura 3. Reforce com o lápis e com a régua o
segmento AH, indique o ângulo reto e cole-o no retângulo abaixo, indicando os vértices A, B e C
e o ponto H.
B C
H
A A A
B C B C
M B M
111
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• Passo 2: Desdobre e reforce o segmento de reta formado, com lápis e régua, como na figura 3.
Cole-o no retângulo abaixo e marque os vértices A, B e C e os pontos M e N, como na figura 3.
B C
M
• Passo 1: Tomando o triângulo azul que você recortou, faça o mesmo procedimento da atividade
3 para encontrar a mediatriz relativa ao lado BC.
• Passo 2: Desdobre e faça uma outra dobra, de forma que se una o ponto M com o vértice A,
como mostra a sequência das figuras 1 e 2.
A A A
B M C M B M C
C
• Passo 3: Reforce o segmento de reta formado, com lápis e régua, como mostra a figura 3.
Cole-o no retângulo a seguir e marque os vértices A, B e C e o ponto M, como na figura 3.
Da mesma forma, podemos encontrar as outras duas medianas relativas aos lados AB e AC.
112
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B M C
Conclusão:
• A _________________
altura de um triângulo é o segmento de reta perpendicular a um dos seus lados
• A _________________
mediana de um triângulo é um segmento de reta que une um vértice do triângulo
• A ____________________________
bissetriz interna de um triângulo é a semirreta que parte de um vértice do
triângulo ao seu lado oposto, dividindo este ângulo em dois outros ângulos congruentes (de
mesma medida).
• A _____________________
mediatriz de um triângulo é a reta perpendicular que passa pelo ponto médio
113
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bissetriz mediana
altura mediatriz
Ponto Médio
da Base
Mediana de um triângulo é o segmento de reta que une um vértice ao ponto médio do lado
oposto.
B C
M
–– ––– ––
BM ≅ MC ⇒ M é o ponto médio de BC
––– ––
AM é a mediana relativa ao lado BC do ΔABC
114
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B C
S
^ ^
BAS ≅ CAS
→ ^
AS é a bissetriz relativa ao ângulo A
Mediatriz é uma reta perpendicular a um lado do triângulo que passa pelo seu ponto médio.
B C
M1
––
M1 é o ponto médio de BC
Altura de um triângulo é o segmento de reta que une um vértice ao lado oposto (ou ao seu
prolongamento), formando um ângulo de 90°.
B C
H
–– ––
AH ┻ BC
–– ––
AH é a altura relativa ao lado BC
115
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Ponto de
Nome Imagem Características
Intersecção
bissetriz
altura
No triângulo acutângulo, o ortocentro é
interno à figura.
No triângulo retângulo, coincide com o
Ortocentro Alturas
ortocentro vértice do ângulo reto.
No triângulo obtusângulo, se localiza no
exterior da figura.
C B
116
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Triangulação
–– –– ^ ^
2. Na figura abaixo, identifique a mediana, a bissetriz e a altura, sabendo que BP = PC e BA N = NA C.
––
AH = ____________________________
altura
→
AN = ____________________________
bissetriz
––
AP = ____________________________
mediana
–– ––
3. Na figura, N e P são os pontos médios dos lados AC e BC, respectivamente. Se G é o baricentro do
triângulo ABC, AP = 6 cm e GN = 1,5 cm, obter, em centímetros, AG, GP, BG e BN.
–– ––
Como AP mede 6 cm, temos 3GP = 6 cm, então GP = 2 cm e AG mede 4 cm.
–– ––
Como GN mede 1,5 cm, temos BG = 2 . 1,5 = 3 cm e
BN = 1,5 + 3 = 4,5 cm.
118
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––
4. No triângulo, AM é mediana. Nessas condições, é incorreto afirmar que:
a) AB = 15 cm b) BC = 22 cm c) BM = 22 cm d) AC = 19 cm
–––
Como AM é a mediana, então BM = MC.
2x – 3 = x + 4
2x – x = 4 + 3
x=7
Resposta: C
–– ––
5. No triângulo ABC, da figura abaixo, AM e CN são medianas que se interceptam no ponto G. Sendo
AG = 10 cm e CN = 18 cm, calcule x, y e z.
119
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→
a) AN é uma bissetriz do triângulo ABC:
C
→ ^
Como AN é bissetriz de A , y = 40°.
65º
No triângulo ANB, temos:
N
x + 40° + 35° = 180°
x + 75° = 180°
x^
x = 180° – 75°
y^
x = 105°
40º 35º
A B
––
b) FP é uma altura do triângulo EFG:
E
50º
y = 90°
No triângulo EFP, temos:
x + 90° + 50° = 180°
x + 140° = 180°
P
x = 40°
y^
x^
65º
G F
No Portal Objetivo
Ao concluir o item anterior, você já
pode realizar em casa a tarefa 14 Para saber mais sobre o assunto, acesse o
“Pontos notáveis de um triângulo”. PORTAL OBJETIVO (www.objetivo.br)
e, em “localizar”, digite MAT8F103.
120
C1_8o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF.qxp 03/12/2020 09:43 Página 121
5x + 12° = 7x
12° = 7x – 5x
12° = 2x
x = 6°
^
med(BA M) = 7 . 6 = 42°
^
então: med(BA C) = 42° . 2 = 84°
a) b)
c)
c)
121
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3. Luís e Carlos estavam brincando de caça ao tesouro num lugar curioso, por seu formato, pois os
contornos da Praia Azul e da Praia Branca lembravam os lados de um ângulo. Luís disse para Carlos que
o tesouro estava enterrado num lugar que ficava à mesma distância das duas praias. Onde Luís enterrou
o tesouro? Justifique-o.
Resp.: Luís enterrou o tesouro na bissetriz do ângulo imaginado, pois a bissetriz divide o ângulo ao meio.
122
C1_8o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF.qxp 03/12/2020 09:43 Página 123
→
4. Nas construções a seguir, identifique o caso em que a semirreta OT é a bissetriz de alguns dos
ângulos dados.
Orientação didática: O aluno poderá construir a bissetriz do ângulo dado ou medir com transferidor.
a) b)
c)
→ ^
Resp.: Item c. OT é bissetriz do ângulo BOE.
5. Determine a medida do ângulo formado pela bissetriz da bissetriz do ângulo de medida igual a 130°.
Faça o desenho.
130° : 2 = 65°
65° : 2 = 32,5° ou 32°30’
123
C1_8o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF.qxp 03/12/2020 09:43 Página 124
––
a) Em I, BD é bissetriz do triângulo ABC. ( F )
––
b) Em II, FH é mediana do triângulo EFG. ( V )
––
c) Em III, IM é altura relativa ao ângulo ^I do triângulo IJK. ( V )
––
d) Em IV, OQ é bissetriz do triângulo NOP. ( V )
–– ––
e) Em V, SU é bissetriz do triângulo RST, pois une o ponto médio U do lado RT do triângulo ao vértice
oposto. ( F )
^ mede
7. No triângulo ABC a seguir, o ponto R é o encontro da bissetriz com a altura. Sabe-se que A
^ mede 30º. Determine as medidas dos seguintes ângulos:
70º e C
^ ^
a) AHC ______
90° b) SAC ______
35°
^ ^
c) ARC ______
125° d) AS B ______
65°
^ ^
e) ACH ______
20° f) BCH ______
10°
124
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––
• No lado BC, a mediatriz forma dois ângulos cujas medidas
somam 180°.
x + 4x = 180°
5x = 180° Sabendo-se que o baricentro divide a mediana em segmentos com
x = 36° proporção de 2:1, temos que x = 6 cm. Além disso, a mediana
––– ––
• No lado AB , a mediatriz forma dois ângulos retos. No triân- intercepta o lado AB no ponto médio, portanto AB = 12 cm.
gulo retângulo DMB, o ângulo B mede 54° (180° – 90° – 36°). Então, o perímetro (2p) do triângulo ABC é igual a:
x + x + 2x + x + 4 =
• No triângulo ABC, o ângulo C mede 51° (180° – 75° – 54°). 6 + 6 + 2.6 + 6 + 4 = 34 cm
125
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ao interior do triângulo.
obter uma circunferência que passe pelos três pontos. Para que
126
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127
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e) (10–2)–2 = 104
1
–– 3
3
b) 216 = 兹苵苵苵苵苵苵
2161 = 6
f) [(–9)6]4 = (–9)24
1
–– 4
4
c) 16 = 兹苵苵苵苵苵
161 = 2
1
4. Qual é o valor da expressão 6–1 + ––– ?
2
1
6–1 + –– =
2
–– 2
3 3
3
d) 8 = 兹苵苵苵苵
82 = 兹苵苵苵苵
64 =4 1 1
= –– + –– =
6 2
1+3
= ––––– =
3
–– 6
2 2
2
e) 9 = 兹苵苵苵苵
93 = 兹苵苵苵苵苵
729 = 27
4 2
= –– = ––
6 3
3. Reduza as potências aplicando as proprie- Para recuperar o resultado que estava na tela, o
dades. pai deverá apertar as teclas:
a) 48 . 46 = 414 2 2 2 2
a) x , 1 , – e x b) x , – , 1 e x
2 2 2 2
b) (1,2)6 . (1,2)4 = (1,2)10 c) x , + , 1 e x d) x , 1 , + e x
Resposta: B
128
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1. Escreva os números a seguir em notação Em 2016, a população era de 206 milhões = 206 000 000 =
= 2,06 . 108
científica:
Em 2017, a população era de 207,6 milhões = 207 600 000 =
a) 248 000 = 2,48 . 105 = 2,08. 108
f) 6 = 6 . 100
b) 54 milhões = 54 000 000 = 5,4 . 107
g) 0,45 = 4,5 . 10–1
c) 345 milésimos = 0,345 = 3,45 . 10–1
2. O gráfico abaixo mostra a população do Brasil
em milhões de habitantes nos anos de 2001 a
d) 7 centésimos de milésimos = 0,00007 = 7 . 10–5
2017.
EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO NO BRASIL
Em 2001, o país tinha mais de 172 milhões de habitantes. Em 2017, e) 69 mil = 69 000 = 6,9 . 104
há mais de 207 milhões de habitantes.
207,6
204,4 206,0
201,0
202,7
f) 3,56 bilhões = 3 560 000 000 = 3,56 . 109
193,9
191,4 190,7192,3
189,6
186,7
184,1 183,9
181,5
176,8
174,6
172,3 4. Escreva o numeral correspondente a cada
representação em notação científica:
a) 1,67 . 107 = 16 700 000
2001
2011
2002
2012
2004
2010
2014
2003
2006
2007
2008
2009
2013
2016
2017
2005
2015
129
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Essa é uma pergunta que ainda não tem resposta definitiva. Se o Universo realmente for infinito, como afirmam os
estudos mais aceitos pela maioria dos astrônomos, o número de estrelas também não terá fim, e obviamente esse total será
maior que a quantidade de grãos de areia na Terra. Mas a questão não é tão simples assim. “Se somarmos o número de
estrelas na região do chamado Universo observável, uma área com raio de 15 bilhões de anos-luz em que a radiação é
captável por nossos telescópios, teremos um total que oscila entre 1 sextilhão e 1 septilhão de estrelas – o número 1 seguido
por uma fileira de 21 e de 24 zeros, respectivamente”, diz o astrônomo Laerte Sodré Júnior, da Universidade de São Paulo
(USP). Achou muito? Pois se essa quantidade nos servir de comparação, os grãos de areia da Terra provavelmente levam a
melhor. “Só para dar uma ideia, se considerarmos grãos com um diâmetro médio de 0,4 milímetro, caberia 1 septilhão de
grãos em uma área desértica quadrada, com 100 quilômetros de lado e 3,2 quilômetros de profundidade. Não é uma área
tão grande: se somarmos toda a areia das praias, dos desertos e do fundo dos oceanos, o total de grãos deve ser muito
maior que o de estrelas no Universo observável”, afirma Laerte. No final, essa confusão confirma a célebre frase de Hamlet,
personagem criada há quatro séculos pelo dramaturgo inglês William Shakespeare: “Há mais coisas entre o céu e a terra do
que pode sonhar nossa vã filosofia”.
(Disponível em: <https://mundoestranho.abril.com.br/ambiente/existem-mais-graos-de-areia-na-terra-ou-estrelas-no-ceu/>.
Acesso em: 9 nov. 2017.)
De acordo com o texto, escreva em notação 4. Os alunos do Colégio Objetivo têm 5 aulas
científica: diárias, com duração de 50 minutos cada uma.
Qual o tempo em minutos e em segundos que os
1. O raio do universo observável. alunos estudam diariamente nesse colégio?
Expresse esses números em notação científica:
Resp.: 15 bilhões de anos-luz. = 15 000 000 000 = 1,5 . 1010
50 . 5 = 250 minutos de aula = 2,5 . 102 min
250 . 60 = 15 000 segundos de aula = 1,5 . 104 s
130
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5. Os átomos possuem dimensões muito pequenas, tão pequenas que, se imaginássemos 100 milhões
de pessoas reduzidas ao tamanho de um átomo e as colocássemos enfileiradas, esta fila teria o tamanho
aproximado de 1 centímetro apenas.
0 1 2
6. (ENEM) – As exportações de soja do Brasil totalizaram 4,129 milhões de toneladas no mês de julho
de 2012 e registraram um aumento em relação ao mês de julho de 2011, embora tenha havido uma
baixa em relação ao mês de maio de 2012.
A quantidade, em quilogramas, de soja exportada pelo Brasil no mês de julho de 2012 foi de:
a) 4,129 . 103
b) 4,129 . 106
c) 4,129 . 109
d) 4,129 . 1012
e) 4,129 . 1015
131
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1,28 . 104
1. Efetue as operações e escreva os resultados ––––––––– = 0,32 . 107 = 3,2 . 106
4 . 10–3
em notação científica:
a) 2 . 103 . 9 . 102 = 18 . 105 = 1,8 . 106
6 . 1023
e) ––––––––– = 1,5 . 103 b) 1M . 1µ = 106 . 10–6 = 100 = 1 . 100
4 . 1020
132
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a
a a a
2a
a
2p = 16a
2p = 14 x
133
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a)
x=–2 V.N.
V.N.
x y
––– + –––
4 3
2x2 – x3
5
( )
1
V.N. = ––– + – –––
4 3
11
V.N. = –––
12
V.N.
c)
a = –10
V.N. b=4
2x2– x3
V.N. = 2 . (–2)2 – (–2)3
V.N. = 2 . 4 + 8
V.N. = 16
10a – b2
V.N.
10a – b2
V.N. = 10 . (–10) – 42
V.N. = –100 – 16
V.N. = –116
134
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25 x3 25 x3
–14 x2 y3 z –14 x2 y3 z
5 xz 5 xz
9 xyz3 9 xyz3
4. Classifique as expressões em monômio,
binômio, trinômio ou polinômio:
2. Represente os monômios abaixo:
a) 2x2 + 3y: Binômio
a) O quádruplo de y: 4y
b) 3xz + 2y – 4x + 8x2: Polinômio
c) 9xyzw: Monômio
2x
b) A quinta parte do dobro de x: ––––
5
d) x2 + 2x + 1: Trinômio
x+2y+z 2xz
6x+2z b) y²
y² + 0y +0y0
135
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A = 6xz + 4yz
136
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1. Determine a expressão algébrica que representa a área de um retângulo de base 9ab e altura 3ac.
A = 9ab . 3ac
A= 27 a2 b c
A = (x + 2y) . (x + 2y)
A = x2 + 4xy + 4y2
A = (6x + 1) . xy = 6x2y + xy
A = (5y + 3x) . 2xy = 10xy2 + 6x2y
= 10 xy2 + 6x2y – (6x2y + xy)
= 10xy2 + 6x2y – 6x2y – xy
= 10xy2 – xy
V = 27 x3y3z3
137
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h = 2x + 1
b) (x2 – 8x + 7) (x – 7)
x2 – 8x + 7 x–7
x2 + 7x x–1 3. Determine a expressão algébrica que
––––––––
– x+ 7 representa a área da base de um prisma de
+ x– 7
–––––––– volume x3 – 64 e altura x – 4.
0
x3 + 10x2 + 29x + 20 x2 + 5x + 4
– x3 – 5x2 – 4x x+5
–––––––––––––
5x2 + 25x + 20
– 5x2 – 25x – 20
–––––––––––––––––– 4. Determine a expressão algébrica que
0
representa a altura de um prisma de volume 20x3
e área da base 4x2.
20x3
h = –––––– = 5x
4x2
138
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TAREFA 11 Bissetriz
2. Traçando a bissetriz de um ângulo de 70°, qual será a medida de cada ângulo obtido?
Resp.: Cada ângulo medirá 70° : 2, ou seja, 35°.
→
3. Determine o valor de x nas figuras a seguir, sabendo que OT é a bissetriz interna dos ângulos.
a) b)
5x – 3° = 4x + 4° 3x + 5° = 2x + 20°
5x – 4x = 4° + 3° 3x – 2x = 20° – 5°
x = 7° x = 15°
139
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^ →
4. Determine a medida do ângulo AOB sabendo que OC é a sua bissetriz e que ela determina com os
^
lados do ângulo AOB ângulos de medida 28,5°.
^
A medida de AOB é 28,5° . 2, ou seja, 57°
→ ^
5. Sendo OM a bissetriz de COD, calcule ^x e ^y:
M
D
38º x^ C
y^
y - 30º
B O A
→ ^
Sendo OM a bissetriz de COD, o ângulo x vale 38°. Então:
y + 38° + 38° + y – 30° = 180°
2y = 180° – 46°
2y = 134°
y = 67°
Portanto: x = 38° e y = 67°
→ ^
6. Sabendo que OX é a bissetriz do ângulo AOC, determine a medida de ^x + ^y.
x^ y^
20º 25º
O A
y = 25°
20° + x + 25° + 25° = 180°
x = 180° – 70°
x = 110°
Portanto: x + y = 135°
140
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TAREFA 12 Mediatriz
2. Em um novo projeto de quadro de bicicleta, uma empresa colocará um suporte para garrafas de
água no ponto médio do aro horizontal. Localize exatamente o ponto de instalação.
141
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142
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D C
a) Triângulo equilátero de 3 cm de lado.
A 3 cm B
A B
J
3 cm 3 cm
H C I
3 cm 3 cm
G
A B
3 cm
E D F
143
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–– –– ––
1. Na figura, o triângulo ABC é retângulo em A; M é o ponto médio do lado BC; e AM = MC. Então,
a medida de α, em graus, é:
^
Como AM = MC, o triângulo AMB é isósceles e portanto med(BA M) = 50°
Assim: α + 50° + 50° = 180°
α = 80°
Resposta: A
–––
2. No triângulo abaixo, AH é altura. Calcule as medidas de ^x e ^y:
A
x^ y^
30º 50º
B H C
144
C1_8o_Ano_Matematica_Gabriela_2021_PROF.qxp 03/12/2020 09:43 Página 145
^ ––
3. Se o ângulo BC A mede 50°, determine 5. Sabendo-se que AH é a altura relativa ao lado
quanto mede o ângulo PQR. O ponto Q é qual ––
BC do triângulo ABC, é correto afirmar que as
ponto notável do triângulo ABC? Justifique-o.
medidas de ^x e ^y são, nessa ordem:
A
x^
28º
y^ x^
B C
H
a) 62º e 28º
b) 149º e 59º
PQR = 130o
c) 59º e 149º
d) 28º e 62º
das alturas.
–– ^
G = 180° – 100° – 20° = 60°
a) em II, AD é bissetriz. ^
–– O ângulo GE H mede 30° (180° – 90° – 60°)
b) em I, AD é altura. ^
Então, o ângulo EOG mede 120° (180° – 30° – 30°)
––
c) em III, AD é mediana.
––
d) em IV, AD é mediatriz.
Resposta: A
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Anotações
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Anexo 1
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Anexo 1
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Ö4 2+Ö25 Ö 9+22
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Ö4 2+Ö25 Ö9+2 2
Ö4 2+Ö25 Ö 9+22
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__
Ö25 32 81
__
Ö25 32 81
Ö25 32 81
__
__ __
Ö2 2 Ö49.0 740
__ __
Ö 22
Ö49.0 74 0
Ö2 2 Ö49.0 740
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Anexo 1
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Ö36+3 Ö49-1 Ö64
__ ___ __
Ö36+3 Ö49-1 Ö 64
Ö36+3 Ö49-1 Ö64
___ ___ __
_ _
3.Ö9 0 2
9-Ö9
_ _
3.Ö9 02 9-Ö9
3.Ö9 02 9-Ö9
_ _
__ _
23 Ö 24 Ö9
__ _
23 Ö24 Ö9
23 Ö 24 Ö9
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Anexo 2
Peças do Tangram para colagem
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