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“Batty: I've seen things you people wouldn't believe. Attack ships on fire off the shoulder of
Orion. I watched C-beams glitter in the dark near the Tannhauser gate. All those moments will
be lost in time... like tears in rain... Time to die.”
Surge ainda J.F. Sebastian, metáfora do tempo ou da fatalidade que é saber que este se
está a esgotar. Sebastian é o espelho humano dos replicantes, também para ele há uma data
próxima para o fim, um destino marcado que não pode mudar.
“Blade Runner” é composto por diversas dimensões opostas. São os habitantes de
origem oriental que pedalam pelas ruas sujas de L.A. do futuro e os carros voadores que
vagueiam ao nível do céu.
Pris, misto de sensualidade e barbárie e Rachael, delicada e inteligente, a replicante que
pensava ser humana, que sentia as suas memórias como se as tivesse vivido e chora ao ficar
ciente da sua condição. As suas memórias são uma construção, mas afinal o que são todas as
memórias se não uma construção?
Deckard e Roy Batty, perseguidor e presa, presa e perseguidor. Roy que salva Deckard
nos últimos momentos de vida, deixando a Deckard apenas dúvidas sobre a sua condição.
“Deckard: [narrando]: I don't know why he saved my life. Maybe in those last moments he
loved life more than he ever had before. Not just his life - anybody's life; my life. All he'd
wanted were the same answers the rest of us want. Where did I come from? Where am I going?
How long have I got? All I could do was sit there and watch him die. “