Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DIREITO - 8°A/N
REVISÃO CRIMINAL
ALINE PEGORARO
GRASIELE
JAMILE KOSTETZER
REGIANE
JOINVILLE – SC
MAIO/2011
10 REVISÃO CRIMINAL
Como regra, uma vez, transitada e julgada a sentença, já que dela não é mais cabível
recurso, opera-se a coisa julgada, que confere caráter de imutabilidade da decisão. Exigência
fundamental à segurança jurídica, já que impede que a questão seja discutida novamente.
Tamanha sua importância que a coisa julgada tem previsão constitucional no artigo 5°,
XXXVI, no entanto no processo penal, exatamente porque se trabalha com a liberdade das
pessoas, há uma incessante busca pela verdade real.
20 CONCEITO
Vê-se, portanto, que embora relacionada, no capítulo que trata de recursos no CPP, a
revisão não tem, em absoluta, a natureza jurídica de recurso, já que só é possível após o
transito e julgado da decisão. Compara-se que o recurso, ao contrário, pressupõe exatamente a
não ocorrência do transito e julgado.
De tal modo, pode-se dizer que a sentença absolutória, uma vez transitada e julgado,
jamais poderá ser alterada.
Assim, por exemplo se o réu é definitivamente absolvido e, no dia seguinte ao trânsito
e julgado, admite a prática do crime, nada mais poderá ser feito, face à imutabilidade da
sentença absolutória.
10 CABIMENTO
20 LEGITIMIDADE
A revisão pode ser pedida pelo réu ou seu procurador legalmente habilitado e o menor de
21 anos tem que estar representado. Poder ser proposta, na ausência do réu, pelo ascendente,
descendente, cônjuge ou irmão. O seguimento, entretanto, somente pode ser processar por
meio do advogado. Este recurso não é nada mais que o resultado de um erro judicial.
30 PRESSUPOSTOS E PRAZOS
É pressuposto que a sentença tenha transitado em julgado e que não caiba mais recurso
(exceto habeas corpus), inclusive do tribunal do júri, tendo em vista a amplitude de defesa,
sendo cabível a qualquer tempo (art. 622 CPP). Têm que estar presentes a possibilidade
jurídica do pedido, a legitimidade e o interesse .Não há prazo para interposição da revisão
criminal após não ser o trânsito em julgado da decisão. Mesmo que o réu já tenha cumprido
pena, ou que já tenha morrido, ainda assim cabe a revisão, pois ele visa restabelecer a
credibilidade do acusado.A revisão criminal pode ser ampla ou limitada, caso em que o réu
busca apenas a redução da pena.
40 ADMISSIBILIDADE
50 COMPETÊNCIA
70 EFEITOS E INDENIZAÇÃO