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Introdução
O presente trabalho, tem como tema: Autoridade dos Supervisores. Cabe Ainda salientar que a
escola é o lugar responsável pela acção educativa por ser o local onde ocorre a educação formal,
assim torna-se campo fértil para estudos voltados à compreensão de relações educativas que
ocorrem em seu interior. Nesse contexto, o Supervisor Escolar torna-se figura importante porque
está intrinsecamente ligado ao ato de ensinar e aprender, nesse sentido o supervisor e o professor
são coautores do processo de ensino e aprendizagem. Entendemos que o supervisor escolar, ao
desenvolver acções intervencionistas, favorece o fortalecimento do ensino e da aprendizagem
escolar a partir do incentivo de acções educativas capazes de contribuir para o desenvolvimento
pessoal e profissional dos professores.
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1.Autoridade dos Supervisores

1.1.Conceitos:

1.1.1.Autoridade
Segundo DICIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA (2002:78) “autoridade é poder de
mandar; pessoas que exercem o poder”.

Para WEBER apud SERGIOVANNI e STARRAT (1986:147) “autoridade é a submissão


voluntária das pessoas, baseada na crença de que é legítimo ao designada impor a sua vontade
aos subordinados”.

Segundo SILVA (1996) apud BROCHURA de ADMINISTRAÇÃO (44) “autoridade é um tipo


de poder e baseia se no reconhecimento da legitimidade ou legalidade da tentativa de exercer
influencia”.

Para STONER e FREEMAN (1999:254) apud BROCHURA de ADMINISTRAÇÃO (idem)


“autoridade formal um tipo de poder. Mas o facto de, formalmente, ser atribuído alguém, que
tem determinado nível hierárquico, o direito de dizer aos outros o que eles têm de fazer, não
implica que eles o façam”.

1.1.2.Supervisor e a Supervisão
Segundo DICIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA (2002:582) “supervisor é aquele que
supervisiona ou aconselha”.

Para MINED (2004:16) “supervisor é a pessoa formalmente designada para apoiar e controlar a
implementação dos curricula e a instrução no sentido de desenvolver a qualidade de
aprendizagem dos alunos”.

Para MINED (idem:14) “supervisão é uma actuação de monitorização sistemática de práticas


pedagógicas, sobretudo através de procedimento de reflexão e experimentação”.
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Supervisão é uma palavra formada por dois vocábulos: super (sobre), e visão (acção de ver), o
que indica “[...] atitude de ver com mais clareza uma acção.” (ANDRADE, 1979:9)

Significa olhar de cima, ter uma visão global do todo, incluindo as partes. Nesse sentido, a actual
concepção da supervisão educacional diz respeito a formar competências profissionais, assim
como articular a gestão pedagógica em razão dos processos de ensino-aprendizagem almejados
pela escola. Esse olhar para o todo que a supervisão deve ter ajudará na consecução de uma
gestão coesa e parceira nesse processo de organização escolar.

Importância da Supervisão

A supervisão impõe-se sempre que de uma mesma tarefa participem duas ou mais pessoas, em
empreendimento solidário. Definidos os objectivos, há que coordenar os esforços individuais de
modo a evitar omissões e corrigir superposições. É o que ocorre no ensino, desde que a escola de
uma só classe se diferencie e as escolas se multipliquem, compondo sistemas. Da actuação do
supervisor irá depender a harmonia do conjunto e dela há de resultar maior eficiência.

O supervisor tem, na assistência às decisões relativas a esses aspectos, uma de suas principais
atribuições.

Assim, mesmo quando possamos dispor de professores bem preparados, a supervisão destaca-se
como função essencial. Através dela espera-se coordenar os esforços de todos os participantes do
processo educacional à luz dos objectivos educacionais e com efeitos de crescimento desses
mesmos participantes.

A profissão do Supervisor

A profissão de Supervisor Escolar ou Supervisor Educacional sempre foi carregada de


indefinições tanto é que embora este profissional contribua decisivamente para o êxito das
práticas educativas no contexto escolar.

A escola, como espaço de formação humana, trabalha com o desenvolvimento das múltiplas
potencialidades dos indivíduos possibilitando a construção de melhores formas de ser, fazer e
conviver do homem em sociedade. Tais mudanças são possíveis, graças aos profissionais que
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actuam na escola, colaborando eficazmente para torná-la a escola de qualidade que todos
almejam.

Sendo assim, o supervisor escolar, é um dos profissionais que contribui directamente para o
sucesso da escola, através de suas observações e intervenções junto a uma equipe de outros
profissionais, na busca do desenvolvimento da escola como um todo.

Atentando para essa responsabilidade é que o supervisor traz consigo, a missão de liderar sua
equipe tendo como principal função a de mediador e articulador de todo o processo de ensino e
aprendizagem dos alunos.

O trabalho do supervisor escolar, portanto, aliena-se diante das reais contribuições que poderiam
ser desenvolvidas, por uma série de circunstâncias advindas dos sistemas educativos e das
imposições ideológicas postas no espaço escolar, na medida em que ele não só tem como função
primeira de fiscalizar, vigiar, mas também buscar orientar o docente na sua prática pedagógica.

Neste sentido, a escola precisa respeitar as diversidades étnico-culturais de cada um de seus


integrantes, sejam alunos e ou professores e as secretarias de educação devem organizar equipes
de supervisores de ensino para auxiliar as escolas no cumprimento de suas tarefas no contexto
educacional objectivando descentralizar suas acções, o que condiz com a actuação supervisora.

“Cabe-se evidenciar que sua função não se reduz apenas a decisões estratégicas
de implantação de planos curriculares ou relativos ao processo de ensino e
aprendizagem. O supervisor escolar deverá se transformar em supervisor
educacional com condições de perceber a realidade contextual e, a partir dela,
assessorando os órgãos de decisão em nível da planificação central da política
educacional do País, quer assessorando os órgãos de legislação em educação,
redireccionando e redefinindo valores; deverá ser capaz de desenvolver e criar
métodos de análise para detectar a realidade e, com isso, gerar estratégias para a
acção; deverá ser capaz de desenvolver e adoptar esquemas conceituais
autónomos e não dependentes, diferentes de muitos que vêm sendo empregados
como modelo, pois um modelo de supervisão não serve a todas as realidades”.
(GIANCATERINO, 2010).

1.2. Poder e Autoridade


Para SERGIOVANNI e STARRAT (1986:147) “poder refere se a capacidade da pessoa de
influenciar o processo de tomada de decisão”.

Poder e Autoridade são conceitos relacionados e difíceis de separar na prática. Enquanto a


autoridade dignifica o direito que a pessoa tém de agir ou de exigir que os outros ajam em nome
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dos propósitos da empresa, o poder é a capacidade de exercer influencia ou a capacidade de


mudar comportamento ou atitudes dos outros na tomada de decisão da instituição.

1.3.Tipos de Autoridade segundo WEBER


Segundo SERGIOVANNI e STARRAT (idem:148) “Max Weber distingue três tipos de
autoridade com base em sua aceitação como uma orientação de valores comum para um grupo
particular”. Eles são descritos da seguinte forma:

 Autoridade Tradicional: Esta base de autoridade é legitimada pela crença na santidade


de tradição.
É caracterizada pela existência de pessoas ou casta de indivíduo, que geralmente fundamentam na
hereditariedade, é predestinada a governar aos outros.
O exemplo clássico de autoridade tradicional é o “direito divino dos reis”.

 Autoridade Carismática: Esta base de autoridade repousa sobre uma profissão de fé que
considera os pronunciamentos de um determinado líder inspirado em poderes
sobrenaturais.
Em organizações contemporâneas, o inovador, o defensor de novos movimentos educacionais e
sociais pode canalizar a base de poder carismático.
Os movimentos carismáticos eventualmente se desenvolvem em sistema de administração
tradicional ou burocrático.

 Autoridade Legal: A base desta autoridade é legitimada por uma crença forma na
supremacia das normas e das leis.
Este é caracterizado pela presença de conjunto de princípios de regras impessoais e universais e
não na lealdade do líder carismático ou tradicional.

Para SERGIOVANNI e STARRAT (1986:149) “temos presenciado recentemente o


aparecimento de uma quarta fonte de autoridade organizacional”:
 Autoridade Profissional: ela é baseada em normas e habilidades profissionais.
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A autoridade profissional é semelhante a autoridade legal no sentido em que ambas são


legitimadas por códigos, regulamentos e normas.

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1.4.Autoridade do Supervisor e Dirigentes das escolas ou Instituições Educativas


Segundo SERGIOVANNI e STARRAT (idem:149) existem dois tipos gerais de autoridade nas
Escolas:
 Autoridade Formal, e;
 Autoridade Funcional.

Autoridade Funcional

Para KNOW.NET/CIENCECONEMPR/GESTÃO/AUTORIDADE “Autoridade Funcional


corresponde ao poder de comandar, coordenar e controlar os subordinados que
desenvolvam tarefas específicas dentro de uma determinada área funcional. É, desta
forma, uma das bases de funcionamento de qualquer organização, seja ela
empresarial, associativa, religiosa, política, militar, ou outra”.

Autoridade Formal

Segundo KNOW.NET/CIENCECONEMPR/GESTÃO/AUTORIDADE “autoridade Formal


fundamenta-se em leis aceitas de comum acordo, que criam figuras de autoridade
dotadas de poder de comando. O seguidor obedece à lei incorporada na figura de
autoridade, não a pessoa que ocupa o cargo. A lei é instrumento para possibilitar a
convivência social e também inclui o poder de forca para a obediência”.

Peabody, resumindo o trabalho de Weber, Urwick, Simon, Bennis e Presthus, identifica quatro
categorias gerais de autoridade:
1a – Autoridade Legal;
2a – Autoridade de Posição incluindo as Sanções inerentes da Posição;
3a – Autoridade de Competência Profissionais incluindo Habilidades Técnicas e Experiências, e;
4a – Autoridade da Pessoa incluindo Lideranças e Experiências.
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Segundo essa formulação, as bases de Autoridade Formal são: Autoridade Legal e Autoridade
de Posição incluindo as Sanções inerentes da Posição, e;
As bases de Autoridade Funcional são: Autoridade de Competência Profissionais incluindo
Habilidades Técnicas e Experiencias e Autoridade da Pessoa incluindo Lideranças e Experiencias
e as habilidades de Relações Humanas.

A supervisão escolar é um mecanismo de garantia para execução do que foi planejado, exigindo
um profissional preparado para o exercício desta função, visto que ele acaba desempenhando
diversas funções dentro da sua função precípua, fato que reflecte a sua própria diversidade de
conceituação e posição política, pois com a evolução do processo de ensino e aprendizagem o
supervisor passa a trabalhar também com a assessoria ao professor mediando às relações entre
este e seus alunos, estabelecendo uma acção pedagógica de parceria para a superação de
problemas surgidos no âmbito escolar.

1.4.1. Estrutura das Formulações de Peabody


Autoridade Formal Autoridade Funcional

Legalidade Posição Competência Pessoa


Autoridade Autoridade
Racional, do tradicional.
conhecimento
Weber (a) Legal técnico e
experiências.
Cargo Hierárquico Autoridade
Ordem legal ou Carismática
profissional
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Pessoal,
Urwick (b) Formal, conferida Técnica implícita no conferida pela
pela organização. conhecimento ou na antiguidade ou
habilidade especial pela
popularidade

Autoridade de Técnicas,
Simon (c ) Autoridade legal, Autoridade de confiança persuasão
aprovação social Sanções (competências (quando distinta
técnicas) da autoridade).

Bennis (d) Incumbência de Conhecimentos de Conhecimento de


papel critérios e aspectos
desempenho humanos de
administração.

Deferências Papel formal ou Especialidade Aproximação


Presthus (e) generalizada para posição técnica com os
com a autoridade subordinados,
capacidade de
intervir nas
necessidades
individuais.
Fonte: SERGIOVANNI e STARRAT (1986:150)

1.5.As Bases de Poder em Supervisão


O poder, por outro lado, pelo menos em sentido administrativo, é dirigido para conquista da
submissão de indivíduo ou do grupo, aos superiores da organização.

Para French e Raven apud SERGIOVANNI e STARRAT (1986:155) “identificam e descrevem


três base de poder em supervisão”:
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 Poder de Recompensa: as recompensas são motivações que os supervisores usam para


estimular os professores e outros funcionários das instituições Educativas. Essas podem
ser: as promoções, os incentivos morais, as progressões nas carreiras tanto como outras.

 Poder de Especialista: é a base de poder semelhante a base de autoridade de


competências, é a capacidade de ordenar a submissão baseando se no conhecimento,
informações e qualificações profissionais. Os administradores ou Supervisores que têm a
capacidade de comandar a admiração e o respeito dos outros operam com base no poder
referente. Embora este facto de poder muitas vezes seja o resultado do poder especialista,
isto é, respeitamos e admiramos a competência de um indivíduo. O poder referente é,
apesar disso, conceitualmente independente do poder de especialista, muitos Supervisores
ganham o apoio de outras pessoas simplesmente porque são admirados como indivíduos.

 Poder Legitimo: refere se a prorrogativa administrativa de comando e de influência, com


um direito de cargo. Deriva se da posição formal de autoridade em que o indivíduo pode
se encontrar dentro da organização, ou seja, ocorre quando os subordinados reconhecem o
supervisor o direito que está legalmente habilitado a exercer a influência dentro de certos
limites e o subordinado tem obrigação de aceitar esse poder

O papel do Supervisor
A importância do supervisor no âmbito escolar se dá pelo fato de ter um olhar aguçado sobre a
realidade a qual está directamente envolvido e que lhe dá condições de actuar nela, com vistas a
optimizar situações permitindo mudanças no ensino e em toda a estrutura da escola,
transformando-se numa via de acesso indispensável para o sucesso da educação escolar.

O supervisor escolar desempenha extremo papel de articulador das ideias e mudanças a serem
desencadeadas na escola, pois, este profissional precisa estar inserido numa teia de significados
que sejam materializados em suas acções, por meio do “desenvolvimento de novas perspectivas,
ideias, opiniões, atitudes, etc.” (LÜCK, 2008:21), fazendo com que suas práticas adquiram valor
e contribuam para a transformação e alcance de metas positivas na educação escolar.
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O supervisor, enquanto tal é um profissional que, desempenhando realmente um papel importante


nos processos transformacionais da escola, com medidas estratégicas intervencionistas, uma vez
que possui um olhar específico e direccionado ao foco do que se propõe, tanto quanto ao fato de
tomar decisões perante o contexto experienciado no dia-a-dia escolar.

A Supervisão Escolar é provida por profissional habilitado para tal e tem como principais
atribuições:
 socializar o saber docente, estimulando a troca de experiências entre os segmentos da
comunidade escolar, a discussão e a sistematização da prática pedagógica, viabilizando o
trânsito teoria-prática, de forma a qualificar a prática docente;
 discutir permanentemente o aproveitamento escolar e a prática docente, buscando
colectivamente o conhecimento e a compreensão do processo ensino e a aprendizagem e
suas dificuldades, problematizando o quotidiano escolar e elaborando propostas de
intervenção nessa realidade;
 assessorar individual e colectivamente o corpo docente no trabalho pedagógico
interdisciplinar;
 coordenar e participar dos Conselhos de Classe, juntamente com o Serviço de Orientação
Escolar – SOE, tendo em vista a análise do aproveitamento da turma como um todo e do
aluno, levantando alternativas de trabalho e execução;
 proceder na análise de currículos escolares de alunos transferidos, indicando os
procedimentos necessários às adaptações curriculares;
 assessorar o Conselho Escolar, Direcção e professores em assuntos pertinentes à
supervisão escolar.
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Conclusão

A supervisão Educacional (ou Escolar) constitui um trabalho profissional que tem o compromisso
juntamente com os professores de garantir os princípios de liberdade e solidariedade humana, no
pleno desenvolvimento do educando, no seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho e, para isso assegurar a qualidade do Processo de Ensino e
Aprendizagem. A Supervisão Escolar tem a “ função meio”, que garantiria a eficiência da tarefa
educativa, através do controle da produtividade do trabalho docente e dai assegura a manutenção
de estrutura ou regime de actividades Educacionais.

A supervisão também dinamiza e influencia conscientemente sobre determinado contexto


educacional, com a finalidade de ajudar, manter e desenvolver uma programação planejada e
projectada colectivamente na garantia de uma educação de Qualidade.

Os supervisores da Educação ou Escolares têm dois tipos de Autoridade (Autoridade Formal e


Funcional) e que estão subdivididos em quatro categorias, que são: Autoridade Legal; Autoridade
de Posição incluindo as Sanções inerentes da Posição; Autoridade de Competência Profissionais
incluindo Habilidades Técnicas e Experiências, e Autoridade da Pessoa incluindo Lideranças e
Experiências.
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Bibliografia

BROCHURA de ADMINISTRAÇÃO, Texto de apoio de administração e gestão. S/ano.

DICIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA, Dicionário Universal. 3a edição, Maputo-


Moçambique, 2002.

GIANCATERINO, R. Supervisão escolar e gestão democrática. Supervisão escolar e gestão


democrática: um elo para o sucesso escolar. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2010.

LÜCK, H. Ação integrada: administração, supervisão e orientação educacional. 26 ed.


Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

Ministério de Educação, Manual de Apoio à Supervisão Pedagógica, Maputo- Moçambique,


2003.

SERGIOVANNI, Thomas J. e STARRAT, Robert J., Supervisão: Perspectivas Humanas, 2a


edição, São Paulo, 1986.

http://WWW. KNOW.NET/CIENCECONEMPR/GESTÃO/AUTORIDADE, consultado no dia


20 de Agosto, as 20h:10 minutos.
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Índice
Introdução.....................................................................................................................................3

1.Autoridade dos Supervisores.....................................................................................................4

1.1.Conceitos:...............................................................................................................................4

1.1.1.Autoridade...........................................................................................................................4

1.1.2.Supervisor e a Supervisão....................................................................................................4

1.2. Poder e Autoridade................................................................................................................5

1.3.Tipos de Autoridade segundo WEBER..................................................................................6

1.4.Autoridade do Supervisor e Dirigentes das escolas ou Instituições Educativas.....................7

1.4.1. Estrutura das Formulações de Peabody..............................................................................8

1.5.As Bases de Poder em Supervisão..........................................................................................9

Conclusão....................................................................................................................................12

Bibliografia………………………………………………………………………………….13

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