Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Portalegre
Fevereiro de 2011
Resumo
Abstract
Nowadays, the journalistic message became commercial and then industrial. It
overcome and identify as a mass communication. Another mass communication it
publicity that brings a message based in a commercial bound, witch is submitted to a
public or target, know as market niche. As we sea each message, they look alike,
A Mensagem Jornalística versus a Mensagem Publicitária 3
História e Teoria do Jornalismo
Discente: Sara Guadalupe Gingão Coelho
Docente: Luís Bonixe
because in the publicity message and in the journalistic message, it’s the public,
reader, viewer or final consumer that decides what it pleases them, if they are willing to
read it, watch it or buy it, according to personal standards. Although, those standards
could be defined by cultural, intellectual, religious, politic issues and only by age, social
and belonging groups, geographic area or even by trends and status.
And most importantly, there is a point at which both intersect for the good -
common, waking up to facts and current events, appealing to the conscience of society,
and in turn the principles of citizenship.
Índice
REVISÃO DA LITERATURA ...................................................................................................6
METODOLOGIA DESCRITIVA.............................................................................................12
OBJECTIVOS ............................................................................................................................12
RESULTADOS...........................................................................................................................12
CONCLUSÃO ............................................................................................................................15
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................16
Revisão da Literatura
A mensagem Jornalística
Cláudia Herte de Moraes (2006)1, afirma que a mensagem jornalística é primeiro
comercial e depois industrial, expandiu-se ao que se identifica como comunicação de
massa. Por sua vez, MEDINA2, reforça que a identificação da mensagem jornalística
com actividades urbana, primeiro comerciais e em seguida industriais, leva-a à sua
expansão que se identifica hoje na comunicação de massa.
Citando a última autora em cima referenciada, “a mensagem jornalística foi,
gradualmente, remetida por certos quadros contextuais indispensáveis. As experiências
passaram por análises e os dados receberam um tratamento que ia do intuitivo ao
intencional.”
Os temas que mais facilmente recebem coberturas jornalística são seleccionados
também função da competitividade do mercado dentro do qual as organizações
noticiosas operam. Apesar de os jornalistas negarem sempre as influências das pressões
comerciais no seu trabalho, estas pressões são construídas dentro da própria definição
do que merece ser notícia e do que não merece sê-lo (Robinson,1977)3.
O poder do jornalismo trabalha principalmente através da forma como
“enquadra” as situações. O enquadramento, como assinalou Robert Entman (1993,
p.51), “é o processo pelo qual os jornalistas seleccionam aspectos de uma realidade
perceptível e os tornam mais salientes num contexto comunicativo, de uma forma que
promove a definição particular de um problema, a interpretação causal, a avaliação
moral ou uma recomendação de tratamento”. Os enquadramentos primários dos media
são compreensíveis dado o seu conjunto particular de valores, mas são uma fundação
fraca para que nela se possa apoiar uma acção política.
1
www.introducãojornalismo.blog-se.com.br;
2
MEDINA, Cremilda de Araújo, Notícia: Um Produto à Venda: Jornalismo na Sociedade
Urbana e Industrial, 6ªEdição, Summus Editorial;
3
TRAQUINA, Nelson (2000), Comunicação e Linguagens – Jornalismo,
A Mensagem Jornalística versus a Mensagem Publicitária 6
História e Teoria do Jornalismo
Discente: Sara Guadalupe Gingão Coelho
Docente: Luís Bonixe
Jornalismo e Negócios
Uma empresa jornalística não deixa de ser uma empresa, portanto a
rentabilidade e o lucro estão presentes no seu dia-a-dia, e declaram a sua sobrevivência.
Também TRAQUINA (2001), parece certo do mesmo:
O jornalismo é também um negócio. Todas as empresas jornalísticas, com
excepção das empresas públicas, enfrentam mais ou mais cedo a tirania do balanço
final, ou seja, a comparação entre os custos e as receitas. As receitas provêm das
A Mensagem Jornalística versus a Mensagem Publicitária 7
História e Teoria do Jornalismo
Discente: Sara Guadalupe Gingão Coelho
Docente: Luís Bonixe
Colaboradores e Vedetas
É cada vez mais comum, nos meios de comunicação social estar presente a
figura do especialista, figura essa que é insubstituível e mantém-se actualmente como
um substituto do jornalista especializado.
Existe a consideração de colaboradores – vedetas, transformados em chamarizes
de audiências ao emprestarem à imprensa o seu prestígio social, e a problemática
relacionada com outros colaboradores, muito mais numerosos, que constituem um
verdadeiro foco de trabalho negro no sector.
4
CASTRO, João Pinto, Comunicação de Marketing, 1ªEdição, Edições Sílabo;
A Mensagem Jornalística versus a Mensagem Publicitária 8
História e Teoria do Jornalismo
Discente: Sara Guadalupe Gingão Coelho
Docente: Luís Bonixe
A promessa ao consumidor
A publicidade promete ao consumidor que ele poderá obter uma certa satisfação
em troca da aquisição e utilização do produto. A promessa é, então a razão básica que
deverá levar o consumidor a optar pela marca que é anunciada. A promessa é o factor
5
VERÍSSIMO, Jorge, PEREIRA, Francisco Costa (2004), Publicidade – O Estado da Arte em
Portugal, 1ªedição, Edições Sílabo
A Mensagem Jornalística versus a Mensagem Publicitária 9
História e Teoria do Jornalismo
Discente: Sara Guadalupe Gingão Coelho
Docente: Luís Bonixe
que torna a publicidade motivadora para o consumidor e que, por efeito, desperta o seu
interesse.
A promessa mergulha as suas raízes nas propriedades intrínsecas do produto, ou
seja, nos seus atributos e benefícios.
Para cumprir adequadamente o seu papel, a promessa seleccionada deve ser
simultaneamente, poderosa, diferenciadora e assentar em benefícios importantes para os
consumidores. Diferenciadora, porque só assim justificará a escolha da marca anunciada
em vez das suas concorrentes. Verdadeira, porque uma promessa não suportada pelo
produto só pode conduzir à ruína da marca que tem a ousadia de propô-la.
Nunca esquecer que a promessa é sempre relativa a um dado público, e a cada
público a sua promessa.
Aceitação e credibilidade
Mais uma vez, de acordo com o autor do livro “Comunicação de Marketing”6, a
credibilidade é um dos grandes problemas da publicidade. Qualquer pessoa pode dizer
qualquer coisa sobre um produto. O que é verdadeiramente difícil é lograr credibilidade,
e essa provém frequentemente da chamada comunicação indirecta, ou seja, daquilo que
é mais insinuado ou dito.
Se, em vez de se afirmar directamente a mensagem que se quer transmitir,
mostra-se algo que implicitamente a contém, dá-se ao destinatário a possibilidade de se
envolver na publicidade. Se o destinatário é convidado a ir além do óbvio, está aberta a
porta para ele processar activamente a informação e, ao envolver-se com a
comunicação, envolver-se também com o produto. Mas, para que isso possa suceder, é
indispensável que a mensagem seja rica de conteúdo e aberta a uma pluralidade de
interpretações.
Por isso, a publicidade, ao apelar para a inteligência e sensibilidade do público,
deixa aos seus destinatários a tarefa de completar a mensagem e de decidir o seu
significado e destino final. A publicidade que induz o destinatário a envolver-se é mais
eficaz, porque tanto a compreensão como a aceitação da mensagem e a sua posterior
memorização são reforçadas em consequência desse processo.
6
CASTRO, João Pinto, Comunicação de Marketing, 1ªEdição, Edições Sílabo
A Mensagem Jornalística versus a Mensagem Publicitária 10
História e Teoria do Jornalismo
Discente: Sara Guadalupe Gingão Coelho
Docente: Luís Bonixe
Logo, o sucesso de uma campanha publicitária decorre do uso que ela tem, isto
é, do modo como o destinatário reage e actua em função dela.
7
LINDON, Denis and all, Mercador XXI – Teoria e Prática do Marketing, 10ªedição, Dom
Quixote
A Mensagem Jornalística versus a Mensagem Publicitária 11
História e Teoria do Jornalismo
Discente: Sara Guadalupe Gingão Coelho
Docente: Luís Bonixe
Metodologia Descritiva
A metodologia utilizada para a realização deste artigo foi a metodologia
descritiva. Isto é, este tipo de metodologia obriga o investigador a pesquisar sobre o
problema definido, partindo do princípio que se tem pouco conhecimentos sobre o tema
em epígrafe.
Ou seja, não é mais nem menos do que um estudo exploratório do tema a
desenvolver quer em livros, artigos científicos, sítios na internet, etc.
Verbos utilizados na descrição da metodologia descritiva: explorar, observar,
especular, descobrir, examinar, descrever, expor e explicar.
Objectivos
- Caracterizar a mensagem jornalística;
- Caracterizar a mensagem publicitária;
- Compreender as suas semelhanças e as suas diferenças;
- Perceber como se enquadram na sociedade.
Resultados
A Mensagem Jornalística
A mensagem jornalística é um produto com enorme credibilidade pelo seu papel
de formadora e informadora, e também pelo modo como a sociedade vê os profissionais
jornalistas, como seres dotados de conhecimento, o que faz com que a veracidade esteja
presente nas suas palavras, notas, artigos e discurso.
8
ARAÚJO, Silva (1988), Vamos falar de Jornalismo, Temas de comunicação Social, Direcção
Geral da Comunicação Social;
9
MACQUALL, Denis (2003), Teoria da Comunicação de Massas, Fundação Calouste
Gulbenkian;
A Mensagem Jornalística versus a Mensagem Publicitária 13
História e Teoria do Jornalismo
Discente: Sara Guadalupe Gingão Coelho
Docente: Luís Bonixe
A Mensagem Publicitária
O sistema publicitário, no seu âmbito comunicacional, ao introduzir novos
produtos no mercado, promovendo a inovação e utilizando formas originais de
comunicação, está a desempenhar também um papel de formação no campo estético, na
linguagem e no sistema de valores. Em simultâneo, tornou-se um sistema de referências
identitárias, marcando normas e modos de vida e transformando-se num regulador
cultural.
É a publicidade o veículo utilizado para conduzir a mensagem ao consumidor.
A Mensagem Jornalística versus a Mensagem Publicitária 14
História e Teoria do Jornalismo
Discente: Sara Guadalupe Gingão Coelho
Docente: Luís Bonixe
Conclusão
A mensagem jornalística invoca a divulgação de uma notícia, a mensagem
publicitária invoca a divulgação de um produto/ serviço/ marca/ ideia/ instituição (que
pode surgir sob a forma de notícia), a intenção de veracidade e factualidade da
mensagem jornalística é mais forte do que a publicitária.
Tanto a mensagem jornalística como a publicitária são transmissoras de
informação e conhecimento, ambas podem evocar princípios de cidadania (por ex.:
campanha publicitária sobre hábitos ecológicos e de protecção ambiental, de apoio a
instituições sociais, documentário sobre a escassez de recursos, artigo que chame a
atenção para as causas sociais, anúncios de prevenção rodoviária, etc.), utilização mútua
do conceito de imitação (através do uso de personagens).
Ambas podem ter em comum o fenómeno da credibilidade, contudo isso varia
consoante o público – alvo; utilizam, ainda que na maioria isso possa parecer que não
acontece os mesmos processos persuasivos e em constante mudança com o objectivo de
chegar ao receptor; apresentam um carácter formativo – educativo / informativo; a
influência que ambas apresentam nos indivíduos e como consequência na sociedade é
notória; tanto uma mensagem como outra pretende retractar a realidade/actualidade; o
papel comercial também está presente nas duas mensagens; e no que passa pela
construção de sentido, tanto numa mensagem como noutra, depende da interacção
perceptiva, cognitiva e afectiva com os indivíduos.
Assim, é legítimo afirmar que as duas mensagens analisadas utilizam estilos
expressivos em linguagem, em discurso e até em imagem para captar a atenção do
público-alvo; dada a sua emergente veia comercial, a mensagem jornalística é já
considerada como comunicação de massas, tal como a publicitária.
Ambas têm como eixo central o consumidor, e geralmente, usam os mesmos
meios para chegar ao receptor (televisão, rádio, jornais e revistas, redes sociais).
Posto isto, fica claro que a mensagem jornalística e a mensagem publicitária
servem os interesses da sociedade, e fazem com que o direito à informação seja
possível, embora ela possa adoptar várias formas.
Bibliografia
Fontes Documentais
MEDINA, Cremilda de Araújo, Notícia: Um produto à Venda: Jornalismo na
Sociedade Urbana e Industrial, Summus Editorial, 6ªedição;
Artigos
SOUSA, Jorge Pedro, Porque é que as notícias são como são – Construindo
uma Teoria da Notícia, Universidade Fernando Pessoa.
Sites/links
www.introducãojornalismo.blog-se.com.br.