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Oxigénioterapia

Dr. Nuno Paixao


Hospital Veterinário Central – Portugal
Ontario Veterinary College – Canada
Unidade Especial de Medicina Tactica – Medio Oriente
hvcentral@hotmail.com

Oxigénio
• Administrar sempre em pacientes
traumatizados e em estado crítico!

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Oxigénio
• Células activas necessitam de oxigénio cada 3
segundos
• Melhora a ressuscitação do cérebro, coração e tracto
gastro-intestinal
• Minoriza a lesão por reperfusão
• Menor aptose celular
• Menor infecção de feridas
• Excelente vasodilatador pulmonar diminuindo o
stress

Vias de oxigénio
• Trocas gasosas pulmonares
• Difusão dos gases entre o alvéolo e o sangue
• Transporte de gases para e das células
• Regulação da ventilação

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Hipóxia
– Diminuição dos níveis de oxigénio:
• Ar
• Sangue
• Tecidos
– Clinicamente define-se como um suprimento
inadequado de oxigénio aos tecidos

Hipóxia

• Pode resultar de:


– Oxigenação sanguínea insuficiente  Hipoxémia
– Capacidade de transporte de oxigénio dos
eritrócitos reduzida
– Diminuição do fluxo sanguíneo aos tecidos
– Aumento da necessidade de oxigénio pelos
tecidos
– Incapacidade de extracção do oxigénio por parte
dos tecidos

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Suplementação de oxigénio
• Aumenta o conteúdo de oxigénio do sangue
• Minimiza os efeitos deletéricos da hipoxémia
• Diminui o trabalho ventilatório e do miocardio

Indicações
• Hipoxémia
• Diminuição da entrega de oxigénio
• Aumento das necessidades de oxigénio
• Trauma craneano

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Hipoxémia
• Baixa inspiração de oxigénio
– Má anestesia
– Altas altitudes

Hipoxémia
• Má perfusão / ventilação:
– Tromboembolismo pulmonar
– Stress respiratório agudo
– Edema pulmonar alveolar
– Contusão pulmonar
– Neoplasia pulmonar
– Pneumonia

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Hipoxémia
• Shunt:
– Shunt cardíaco direita-esquerda
– Atalectasia

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Hipoxémia
• Incapacidade de difusão:
– Edema pulmonar intersticial
– Fibrose intersticial pulmonar
– Enfisema crônico

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Hipoxémia
• Hipoventilação:
– Depressão do sistema nervoso central
– Obstrução das vias aéreas altas
– Espasmo bronquial por anafilaxia
– Preenchimento pleural
– Dor torácica
– Distensão abdominal
– Doença neuro-muscular

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Diminuição da entrega de oxigénio


• Anemia
• Disfunção da hemoglobina:
– Carboxyhemoglobina
– Metahemoglobina
• Diminuição do fluxo sanguíneo:
– Insuficiência cardíaca congestiva
– Shock cardiovascular

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Aumento das necessidades de
oxigénio
• Hipertermia:
– Febre
– Golpe de calor
– Hipertermia maligna
• Sepsis
• Convulsões

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Trauma craneano
• Isquémia cerebral:
– Por aumento da pressão intracraniana
– Por redução da perfusão cerebral

• Processo hipermetabólico

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Suplementação de oxigénio
• Fluxo frente ás narinas e/ou boca
• Sacos; Colares e máscaras
• Cateter nasal de oxigénio
• Cateter naso faríngeo
• Cateter trans-traqueal
• Jaulas de oxigénio / Incubadoras
• Entubação endo-traqueal

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Indicações Taxa de FiO2


adminis.
Urgência 0,5 l/min 40 a 50%
Mascara 2 a 5 l/min
Breves períodos
facial
Urgência 3 a 3 l/min 25 a 40 %
Fluxo
Qdo a mascara não é tolerada
Qdo não há jaula de oxigénio 0,75 a 1 l / min 30 a 40%
Colares /
Qdo o cateter nasal não é
tendas tolerado
Terapia prolongada 100 a 150 ml/kg/min 30 a 50 %
Cateter nasal
Útil qdo paciente necessita de
acesso constante
Qdo não tolera o cateter nasal 50 ml /kg/min 40 a 60 %
Cateter intra-
Bom em obstruções de via aérea
traqueal alta
Terapia prolongada 40 a 50%
Jaula
Não invasiva
oxigénio 18

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Via aérea

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Entubação endo-traqueal

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Oxigénio trans-traqueal

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