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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOҪAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAҪÃO À DISTȂNCIA

Tema para Trabalho I: Tipo de Instituições Educacionais

Hemoglobina Zacarias Ussumane - 748211604

Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

Disciplina: Praticas Pedagógicas I

Ano de Frequência: 1º Ano

Turma: F

Docente: Mavuto Manuel Sargilo Teblo

Cuamba, Novembro de 2021


Folha de feedback
Categorias Indicadores Padrões Classificações
Pontuações Nota de tutor Subtotal
máximas

Estrutura Aspetos Capa 0.5


organizacionais Índice 0.5
Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Introdução Contextualização 1.0
(indicação clara do
problema)
Descrição dos 1.0
objetivos
Metodologia 2.0
adequada ao objeto
do trabalho
Análise e Articulação e 2.0
discussão domínio de
discurso
académico
(expressão escrita
Conteúdo
cuidada, coerência/
coesão textual)
Revisão 2.0
bibliográficas
nacionais e
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos 20.
dados
Conclusão Contributos 2.0
teóricos práticos
Aspetos gerais Formatação Paginação, tipo e 1.0
tamanho de letra,
paragrafo,
espaçamento entre
linhas

Referências Norma de APA Rigor e coerência 4.0


bibliográficas 6ª edição em das citações/
citações e referências
bibliografia bibliográficas

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice

Introdução ........................................................................................................................................ 4

1. Tipo de Instituições Educacionais ............................................................................................ 5

1.1. Educação e Instrução ............................................................................................................ 5

1. Formação .................................................................................................................................. 9

Conclusão ...................................................................................................................................... 10

Referências bibliográficas ............................................................................................................. 11

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Introdução

O referente trabalho é da cadeira de práticas pedagógicas I do curso de licenciatura em ensino de


geografia e fala sobre tipos de instituições educacionais.

Desde a Grécia antiga, a preocupação dos governos e Estados em relação à educação tem sido a
de encontrar instituições específicas para responder aos objetivos e finalidades que se pretendem
para cada tipo de Educação.

No entanto, para o referente trabalho tem como objetivo:

 Problematizar os conceitos de educação, formação e instrução identificando as


finalidades de cada um;
 Caracterizar as instituições educacionais;
 Distinguir as instituições de educação escolar e as de educação extraescolar;
 Relacionar a educação escolar e a educação extraescolar em Moçambique.

Quando a metodologia de elaboração, usou-se o método de consulta de referencias bibliográficas.

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1. Tipo de Instituições Educacionais
1.1.Educação e Instrução

Desde a Grécia antiga, a preocupação dos governos e Estados em relação à educação tem sido a
de encontrar instituições específicas para responder aos objetivos e finalidades que se pretendem
para cada tipo de Educação.

Educação existe nas representações dos indivíduos, na vivência de cada povo, daí que é difícil
termos uma visão uniforme de educação porque ela é fruto das relações sociais e culturais de um
determinado povo, região ou comunidade.

A palavra educação tem sido utilizada, ao longo do tempo, com dois sentidos: Social e individual.

Do ponto de vista social, é a ação que as gerações adultas exercem sobre gerações jovens,
orientando sua conduta, por meio da transmissão do conjunto de conhecimento, normas, valores,
crenças, usos e costumes aceites pelo grupo social.

Nesse sentido, o termo educação tem sua origem no verbo latino educare, que significa laimentar,
criar. Esse verbo expressa, portanto, a ideia de que a educação é algo externa, concedido a
alguém. Assim concebida, a educação é uma manifestação da cultura e depende do contexto
histórico e social em que está inserida.

Assim sendo, os seus fins variam, portanto com as épocas e as sociedades. “ Não há grupo
nenhum, por mais rudimentar que seja sua cultura, que não empreenda esforços, e um ou de outro
tipo, para educar suas crianças e jovens “ Em suma, a educação, como facto social, possibilita
que as aquisições culturais do grupo sejam transmitidas as novas gerações, contribuindo assim,
para a subsistência do grupo como tal.

Do ponto de vista individual, a educação refere-se ao desenvolvimento das aptidões e


potencialidades de cada individuo, tendo em vista o aprimoramento da sua
personalidade. Nesse sentido, o termo educação se refere ao verbo latino educare, que
significa fazer sair, conduzir para fora. O verbo latino expressa, nesse caso, a ideia de
estimulação e liberação das forças latentes. Como podemos verificar, nos dois sentidos a
palavra educação está ligada ao aspeto formativo, Araújo (s/d, p. 11).

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De recordar que a educação, acontece tanto na escola como na família, no grupo de amigos, na
rua, no bar, em casa, em todos lugares está presente a educação nas diferentes formas de
manifestação (formal, não-formal e informal). É essencialmente na educação formal que está
presente a educação escolar, já no sentido mais amplo, a educação em quando fenómeno social,
integra todas componentes descritas anteriormente.

De acordo com Nivagara, (s/d) diz que:

No âmbito do processo de formação do homem, os termos educação e instrução


são inseparáveis. De facto, a instrução é a transmissão/mediação de
conhecimentos, capacidades, habilidades; podemos também defini-la como sendo
o processo e o resultado da assimilação de conhecimentos sistemáticos, assim
como das ações e procedimentos inerentes a eles. Por seu turno, a educação, pela
sua característica fundamental, é o desenvolvimento/formação de
comportamento, atitude e convicções; isto é, a formação de traços/sinais da
personalidade, (Pág. 11).

De acordo com o ponto de vista deste autor, podemos deduzir que é impossível, no verdadeiro
sentido, educar sem instruir e vice-versa, daí que, como se reflete na figura abaixo, a educação e a
instrução estão intrinsecamente unidos e se relacionam dialeticamente no PEA, apesar de que o
alcance dos objetivos da educação é resultado mais que o ensino, é resultado de todo o conjunto
de influências que atuam sobre o aluno/educando.

A instrução tem como enfoque principal o objetivo de desenvolver nos alunos o saber e o saber
fazer, enquanto que quando falamos da educação se tem em vista o desenvolvimento do saber ser
e estar.

Ao realizarmos a educação, ao mesmo tempo se instrui (quem poderia ser bem educado diante de
pessoas idosas se não pudesse lembrar, enunciar, as regras principais de comportamento que se
espera desse indivíduo diante dessa situação?);

O mesmo vemos que ao instruir (ex.: para condução de uma viatura) o indivíduo deve ser
educado para o respeito das normas (neste caso, de trânsito rodoviário), sem as quais a condução
automobilística se transformaria num autêntico problema para a circulação e bem-estar das
pessoas.

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O professor ao ensinar seus alunos desenvolve neles atitudes, convicções, hábitos, para além de
leva-los a assimilação de conhecimentos e desenvolvimento de capacidades e habilidades.

Este é o propósito educativo e instrutivo do processo de ensino e aprendizagem, o que faz com
que tenhamos como recomendação fundamental que o professor, de qualquer disciplina e com
base em qualquer que seja o conteúdo, deve assumir como sua obrigação profissional educar aos
alunos, não se limitando apenas a mediação de conteúdos para serem assimilados simplesmente
como conhecimentos.

Para o efeito, o professor deverá fazer recurso das potencialidades educativas do conteúdo e, na
base deste, ao planificar as suas aulas incorporar objetivos educativos (do saber ser e estar, ou
seja, do domínio afetivo) e instrutivos (do saber e saber fazer, isto é, respetivamente dos
domínios cognitivo e psicomotor).

O ensino é uma atividade intencional, já o dissemos e temos que dizê-lo sempre. Por isso a sua
realização pressupõe uma planificação antempada, evitando-se que ocorra pura e simplesmente
sob os desígnios da improvisação. Neste sentido o professor conta com uma variada e
diversificada documentação de apoio a começar dos programas e manuais do professor e dos
alunos, passando pelo resto da bibliografia que posa existir a tratar sobre os aspectos da aula em
causa ; de igual modo, as características pessoais, dos seus alunos e da escola em que se encontra
devem ser tidos em conta.

Pelo ponto de vista de Araújo (s/d), sustenta que:


A escola (educação) institucionalizada surge, pela primeira vez, com Quintiliano
(educador romano). Na sua concepção, o objetivo principal da educação consiste
em formar o cidadão, ou seja, formar para a cidadania para se tornar em Homem
completo e culto que também sabe falar (retórica), pensar e fazer e que, sobre
tudo, deve ter uma cultura enciclopédica de grande gabarito (saber tu o de tudo).
Assim, a educação se mistura com a cultura e sobrepõem-se mutuamente, (Pág.
25).
Educação- processo social amplo de influências e inter-relações, compreende situações
intencionais e acasos.

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Ensino- ações meios e condições para a realização intencional da instrução. É importante vincar a
intencionalidade de quem ensina, isto é dos objetivos, dos meios, dos conteúdos e das condições
da sua realização.

Instrução- Formação e desenvolvimento intelectual mediante domínio de um determinado corpo


de conhecimentos.

A educação, neste caso, é o produto de uma intencionalidade educativa devidamente antecipada e


preparada pelo professor, e constitui uma resposta infiel a formação no sentido de que resulta da
própria síntese do estudante feita com base em processos de descoberta pessoal do conhecimento.

O mesmo não pode ser dito em relação à instituição prisional que, sendo um espaço de
educação/correção entram em jogo muitos factores que desembocam numa pedagogia incidente
em repreensão e coerção, se bem que desta forma podemos considerar as suas metodologias de
trabalho ou a sua orientação filosófica de trabalho.

Na instituição prisional a educação, embora inscrevendo-se no quadro da reinserção social,


(quase que) não dá uma margem de manobra em termo de liberdade do educando (o prisioneiro)
em participar colaborativa e voluntariamente nas tarefas da sua educação ou mesmo reabilitação
ético – moral.

A instrução, por sua vez, denota processos de ensino que culminam em reproduções literais da
aprendizagem mesmo em contextos diferentes, correspondendo a uma resposta externa à pessoa-
sujeito do processo.

As instituições educacionais não têm mesmos objetivos e finalidades educacionais: umas


veiculam processos de educação repreensivos inscritos na reinserção social, outras veiculam o
ensino como uma força transformadora das culturas e do desenvolvimento socioeconómico,
cultural e político.

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1. Formação

A formação também se refere ao modo como uma pessoa foi criada na sua infância e
adolescência, isto é, à educação que recebeu. Exemplo: “Aquela senhora é muito bem formada”
(é educada e tem modos elegantes).

Na atualidade, a noção de formação costuma ser associada à ideia de formação acadêmica ou


profissional, que compreendem cursos com o objetivo da inserção e reinserção laboral e
atualização (reciclagem) de conhecimentos.

A formação acadêmica é algo muito importante para se desempenhar determinadas funções,


sendo que para muitas delas é se faz obrigatória. A formação acadêmica é um processo pelo qual
o estudante passa a fim de desenvolver as habilidades e competências necessárias, bem como,
para aperfeiçoar seus conhecimentos. Desse modo, o estudante adquire o que precisa para
desempenhar uma atividade profissional.

O objetivo da formação profissional consiste em aumentar e adequar o conhecimento e as


habilidades dos trabalhadores ao longo da vida. Em geral, existem três tipos de formação
profissional: a formação profissional específica ou inicial (destinada aos estudantes que decidem
iniciar-se na vida ativa), a formação profissional ocupacional (para pessoas desempregadas que
desejam reintegrar-se no mundo do trabalho) e a formação profissional contínua (para os
trabalhadores no activo que querem adquirir maiores competências e que procuram atualizar
permanentemente as suas capacidades, contribuindo assim para aumentar as possibilidades de
empregabilidade).

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Conclusão

Concluiu-se que educação é processo social amplo de influências e inter-relações, compreende


situações intencionais e acasos.

Ensino são ações meios e condições para a realização intencional da instrução. É importante
vincar a intencionalidade de quem ensina, isto é dos objetivos, dos meios, dos conteúdos e das
condições da sua realização.

Instrução é formação e desenvolvimento intelectual mediante domínio de um determinado corpo


de conhecimentos.

A educação, neste caso, é o produto de uma intencionalidade educativa devidamente antecipada e


preparada pelo professor, e constitui uma resposta infiel a formação no sentido de que resulta da
própria síntese do estudante feita com base em processos de descoberta pessoal do conhecimento.

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Referências bibliográficas

Araújo, E. A. (s/d). Didáctica Geral. Beira: UCM/CED.

Araújo, E. A. (S/d). Praticas Pedagógicas I. Beira: UCM/CED.

Da Silva, S. C., Silva, S. d., & Araújo, T. A. (2009). A Pratica Pedagógica no Ensino da
Geografia Sob a Prespetiva Docente no Contexto do Rio Potengi. São Paulo: UFP.

Dos Santos, J. I., Lima, G. A., & de Oliveira, D. A. (2014). A Didática e o Ensino de Geografia:
UM Olhar sobre a Pratica Docente e Aprendizagem. Brasília: ISBN.

Ferreira, A. A., Rodrigues, S. X., & Jesus, J. N. (2011). A Importância da Pratica de Ensino em
Geografia. São Paulo: EDIPE.

Lino, B. (2011). Instrução, Educação e Formação. São Paulo: UM.

Nivagara, D. D. (s/d). Didáctica Geral. Maputo: UP/CED.

Ramos, M. G. (2012). Importância dos Recursos Didáticos para o Ensino da Geografia no


Ensino Fundamental nas Series Finais. Brasília: UAB.

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