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1
Que julga sobre a coisa.
2
Que apreende a coisa.
3
Ou seja, não há com o que comparar.
4
Hoje seria mais comum as palavras “sintetiza” e “analisa”, pois sintetizar é compor algo; enquanto,
analisar é dividir algo. / É por isso, inclusive, que o Filósofo também diz que a composição e a divisão
estão no intelecto e não nas coisas.
5
A ideia de animal implica necessariamente sensibilidade: algo sem sensibilidade ontológica não é
propriamente animal.
falsa em ordem à composição; assim como, a coisa se diz verdadeira em ordem ao
intelecto6.
Logo, fica claro, que a verdade: (I) primeiramente se diz a respeito do intelecto
que compõe e divide; (II) secundariamente da definição das coisas, na medida em que
nelas implicam composições verdadeiras ou falsas; (III) posteriormente das coisas, na
medida em que são adequadas ao intelecto divino ou aptas naturalmente a se adequarem
ao intelecto humano; (IV) e finalmente, do homem, por sua capacidade de eleger ser
verdadeiro ou de fazer uma estimação de si ou de outros, verdadeira ou falsa, por aquilo
que diz ou faz; e assim, as vozes e aquilo que significam7 também podem receber o
predicamento de verdadeiras do mesmo modo.
VERDADE:
Comparação e Adequação
(I) (II)
Intelecto que compõe e Intelecto formador da
divide quididade
(III) (IV)
As coisas fora da mente O homem e os discursos
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Aqui, Tomás conclui essas primeiras ordenações da verdade: (1°) na composição, i.e., no intelecto que
compõe e divide em ordem anterior à definição, i.e., ao intelecto formador da quididade; (2°) no intelecto
em ordem anterior à coisa fora da mente.
7
“Voces (...) intellectus quos significant”: literalmente “as vozes e os intelectos que significam”. Verbum
e voce não são a mesma coisa: verbum é a palavra mental, o conceito intelectual, podendo aqui ser
equiparada aos intellectus quo significant; enquanto voce é a palavra exterior, vocalizada.