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Dia da Mulher
POR QUÊ?
Dia da Mulher
POR QUÊ?
Primeira Edição
VENDA PROIBIDA
Todo o material é disponibilizado gratuitamente pelo PIBID do Núcleo de Ciências e Humanidades -
E. E. Luís dos Santos, Metalúrgico/UFABC.
São Paulo
2021
Dia da Mulher - Por quê?
Olá, garotas/es!
Olá, garotos/es!
Alan M. Silva
Caroline Lucena
Gabriella M. Lunardelli
Milena G. Ludwig
Nicole de P. Cerqueira
Pedro A. Costa
Weslley D. Gomes
Sumário...
Glossário 07
Agradecimentos 10
Corpo e Gênero! 11
Os Tipos de Violência 28
Ciclo da violência 33
Respostas 48
Quem Somos? 49
Referências Bibliográficas 51
Dia da Mulher - Por quê?
Glossário
Ubuntu: Palavra nativa do idioma Zulu. Pode ser traduzida como “Eu
sou porque nós somos”, é uma ideia de que nos humanizamos por
meio de outras pessoas.
Cisgenero: É quem tem uma identidade de gênero idêntica ao sexo
biológico que foi atribuído à nascença. Uma oposição ao
transgênero.
Transgênero: Uma pessoa que não se identifica com o gênero que
lhe foi atribuído ao nascer por conta de seu sexo.
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Dia da Mulher - Por quê?
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Dia da Mulher - Por quê?
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Dia da Mulher - Por quê?
Agradecimentos
Rebecca Gaia
Hainra Asabi
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Dia da Mulher - Por quê?
Corpo e Gênero!
Para dar início ao nosso material, decidimos abordar um tema que diz
respeito a todos nós, que se relaciona e se entrelaça com a nossa existência
e de, alguma forma, dita a nossa essência, exercendo controle em como
vivemos e como podemos viver. Atualmente o corpo exerce inúmeras
funções sociais, como dizer se você está dentro ou fora dos padrões de
beleza, em qual papel de gênero vão te colocar assim que você nascer, quem
e como você pode (ou não) desejar e assim por diante. Mas, será que todas
essas convenções sociais, de fato, deveriam exercer todo esse poder sob os
nossos corpos? Como nos livrar disso?
Hora da Leitura!
O QUE (NÃO) É SER MULHER?
(Parte 1)
Não existe forma não sexista de responder “o que é ser mulher”. Essa
pergunta geralmente vem acompanhada de uma resposta cheia de
estereótipos/padrões de gênero. A resposta mais comum é: “eu me entendi
mulher, porque desde pequena minha mãe me mandava cumprir com todos os
afazeres domésticos
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Dia da Mulher - Por quê?
Hora da Leitura!
O QUE (NÃO) É SER MULHER?
(Parte 2)
Por esse (e por outros motivos) que dizemos que o patriarcado serve para
manter o capitalismo em pé: ele naturaliza toda essa relação de opressão que
desempenha um papel importantíssimo para o capital.
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Dia da Mulher - Por quê?
PRODUTIVIDADE NO TRABALHO
Tempo de trabalho de homens Mulheres na pandemia
Tempo de trabalho de mulheres
relatam que a cada
hora trabalhada tem 26
Tempo produtivo de homens
minutos de
Tempo produtivo de mulheres improdutividade,
0 20 40 60 homens, 12.
Escola Nacional de Administração Pública (Enap)
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Dia da Mulher - Por quê?
Hora da Leitura!
O QUE (NÃO) É SER MULHER?
(Parte 3)
Ainda a respeito do que é naturalizado, isso tudo se estende para “vários
campos” da vida da mulher, um deles é o campo da sexualidade. No sistema
capitalista, o importante é ter cada vez mais pessoas aptas a venderem sua
força de trabalho no mercado para contribuir com o lucro dos “grandões”,
então a cada nascimento (desde que não venha de uma família de herdeiros)
vem ao mundo um trabalhador que dará seu sangue para que esses
interesses sejam seguidos. É justamente nesse ponto do “nascer” que
encontramos mais uma característica da opressão feminina: são designadas
ao papel de mãe, é imposto que cada uma queira engravidar e, caso
questionem isso, são vistas como “não mulheres”. Há um controle sobre
corpos femininos em nome dos interesses desse sistema, pois a mulher não
pode decidir se quer ou não ter relações sexuais para contribuir com a vinda
de mais um ser humano no mundo, isso é visto como uma obrigação e “ai” de
quem questionar.
"Sem trabalho doméstico não remunerado, o Estado capitalista teria que arcar,
por exemplo, com restaurantes, lavanderias e escolas públicas em tempo integral
em grande escala, de modo a atender à massa da classe trabalhadora. Outra
opção seria aumentar significativamente o salário mínimo, de tal forma que um
trabalhador pudesse pagar por alguns serviços necessários à reprodução da sua
força de trabalho. Ambas as alternativas implicariam em um ônus significativo
que afetaria diretamente os lucros do capital"
- CISNE, Mirla. 2012, p. 116
http://www.uern.br/professor/mirlacisne
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Dia da Mulher - Por quê?
4. Em sua opinião, de onde vem o argumento que diz que se a mulher fez
sexo e engravidou ela tem a obrigação de arcar com o dever de "ser mãe" a
qualquer custo? E por que existe uma pressão social para as mulheres serem
mães?
Hora da Leitura!
O QUE (NÃO) É SER MULHER?
(Parte 4)
Desse controle da sexualidade, vem a cobrança de ser mãe e também a de
estar sempre atraente. A indústria da beleza adora essa ideia de que mulheres
precisam estar bem apresentadas para agradar os olhos de quem as vê, a
prova disso é a quantidade de mulheres, cis e trans, que morrem no meio de
procedimentos estéticos. Um caso recente e que ilustra muito bem isso tudo
é o de Lorena Muniz, uma mulher trans pernambucana que veio para São
Paulo para colocar próteses nos seios e acabou falecendo por
irresponsabilidade das pessoas que estavam trabalhando naquela cirurgia:
quando o ar condicionado da sala entrou em curto circuito e começou a pegar
fogo, todos se retiraram do local e a deixaram ali sozinha, sedada e
inconsciente. Essa mesma clínica é famosa por ter muitas complicações no
pós e/ou pré cirurgia, mas realiza esses procedimentos por um preço muito
baixo, então muitas acabam se arriscando mesmo assim. Longe de ser um
caso isolado, isso ilustra como toda essa imposição doentia faz com que
várias mulheres arrisquem a própria vida em nome de um padrão imposto, em
nome da regra de “estar sempre agradável aos olhos de quem a vê”. Com isso
tudo, muitos sonhos, como foi com Lorena, acabam se tornando pesadelo.
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Dia da Mulher - Por quê?
Hora da Leitura!
O QUE (NÃO) É SER MULHER?
(Parte 5)
Há várias outras formas de destacar a limitação em uma definição de
“mulher” ligada diretamente a tudo isso que nos é imposto. Antes de descobrir
o que somos, descobrimos o que não somos. É importante que cada pessoa se
questione e traga a mesma reflexão para as pessoas ao redor: quando foi que
você se entendeu como você? Com que certeza você se afirma como o que
você é? O ideal seria que cada um pudesse ser e agir como quiser, mas
sabemos que a realidade é outra: você precisa se afirmar enquanto alguma
coisa, porque o “alguma coisa” possui papéis importantes para a manutenção
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Dia da Mulher - Por quê?
de toda uma lógica carregada por essa estrutura social que, infelizmente,
ainda está em pé. De nada adianta também renunciar a essas imposições de
forma individual. Somos seres sociais, vivemos em uma sociedade e isso
significa que tudo é coletivo. A solução é, portanto, pensar em alternativas
coletivas que caminhem para a construção de uma sociedade mais justa e
igualitária.
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Dia da Mulher - Por quê?
Minhas Reflexões...
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Uma das mulheres negras mais importantes da Escritora brasileira. Quando criança chegou até
história do Brasil, uma verdadeira guerreira, um a ser acusada de bruxaria, pois as pessoas
símbolo de luta! Dandara caçava, lutava alegavam que ‘’uma menina negra não poderia
capoeira, montava estratégias de defesa para o saber tanto’’. Sendo subestimada a vida inteira,
Quilombo e ainda treinava outras pessoas para a chegou a trabalhar como catadora de latinhas e
luta. Tomou a frente de lutas e defendeu seu morava com sua família na favela do Canindé.
povo. Lutava pela liberdade de todos os Gostava de escrever diários e poesias. Seu livro
escravizados e, apesar de existirem muitos mais famoso é o Quarto de despejo: Diário de
ataques ao Quilombo, nunca desistiu. Mesmo uma Favelada.
quando foi cercada pelo exército portugues, Carolina foi a primeiríssima mulher negra do
continuou firme em seus ideais e deu sua vida Brasil a vender um milhão de cópias de livros no
pelo que acreditava, virando lenda e sendo mundo!
lembrada até hoje. Apesar de ter sido Através de sua literatura virou inspiração para
assassinada, suas ideias vivem até hoje. várias outras mulheres e meninas, mostrando
que é - sim! - possível ser uma escritora mesmo
com todas as dificuldades que uma mulher
negra periférica vive.
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Nascida em São Paulo, Anita sempre gostou de Musa rebelde. Foi poeta, escritora, dramaturga,
pintar. Não era nada fácil, pois a artista tinha cartunista, desenhista e militante política. Foi
uma atrofia em uma de suas mãos. Porém isso homenageada até mesmo por Rita Lee em uma
não era o suficiente para parar uma artista tão de suas músicas. Filiada ao partido comunista
talentosa. Apesar de todas as dificuldades, ela brasileiro. Em 1931, Pagu se torna a primeira
persistiu. Foi estudar arte na Alemanha, onde presa política do Brasil, por participar de um
conheceu obras como as de Van Gogh e muitos comício em defesa da greve dos Estivadores de
outros artistas. Voltou para o Brasil carregando Santos. Além de presa, foi torturada pela polícia
uma grande bagagem de conhecimentos de Getúlio Vargas. Dizem que chegou a ser presa
artísticos. Suas pinturas eram conhecidas por mais de 20 vezes durante toda sua vida! Mesmo
serem super coloridas e com muita com toda a repressão da ditadura da Era Vargas,
personalidade. Pagu é mais uma das mulheres inspiradoras que
Apesar de seu enorme talento, depois de sua não desistiu de seus ideais, lutou pelo que
primeira exibição, a artista foi fortemente acreditava com todas as forças e nos instiga até
criticada por Monteiro Lobato (o escritor hoje.
racista). Em sua crítica, o homem chegou a dizer
que as obras dela eram ‘’produto do cansaço e
do sadismo’’. As críticas foram tão fortes que
Anita pensou em desistir, porém uma mulher
forte segue sempre fazendo o que acredita,
mesmo tendo que nadar contra a corrente. Sua
coragem revolucionou o mundo da arte e, até
nos dias atuais, é considerada uma das pintoras
brasileiras mais importantes da história.
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Uma das mais importantes sambistas Nascida em Maceió, Nise revolucionou a história
brasileiras. da psiquiatria no Brasil e no mundo. Foi uma das
Dona Ivone ficou orfã ainda quando muito primeiras mulheres a se formar em medicina.
criança. Estudava em um internato onde Dedicou sua vida à sua profissão. Foi presa pela
participava do coral. Mais tarde, aprendeu a polícia de Getúlio Vargas, com acusação de ler
tocar cavaquinho com seu companheiro. livros comunistas em seu escritório. A psiquiatra
Trabalhou com Nise da Silveira, uma das era completamente contra os métodos cruéis
mulheres mais importantes do movimento usados nos tratamentos dos pacientes daquela
antimanicomial do Brasil. Lá eles travam a arte época, como o uso de camisa de força, a
como remédio para a mente. lobotomia, tratamento de choque, etc. Foi ela
O samba era um lugar muito machista, parecia quem fundou a sessão terapêutica ocupacional.
impossível o reconhecimento de uma mulher Acreditava que a arte era o remédio da mente
(ainda mais negra) nesse gênero musical. Mas doente. Criou ateliês de pintura para auxiliar em
não era impossível para Dona Ivone… ela se seus tratamentos.
tornou a primeira cantora e compositora de Em 1952 é criado o Museu do Inconsciente, que
samba-enredo do Brasil! Abriu caminho para expunha e preservava as pinturas de seus
muitas outras mulheres. Caminhou contra o pacientes, que existe até hoje!
vento e nos encantou com suas mais lindas Fundou a Casa das Palmeiras, que era uma casa
músicas. de reabilitação para antigos pacientes de
clínicas psiquiátricas, onde as pessoas podiam
usar de sua criatividade livremente e ser
possível que eles conseguissem voltar a
interagir socialmente.
Nise foi pioneira em psicologia Junguiana no
Brasil. Uma das figuras mais importantes na luta
antimanicomial. Revolucionária. Podemos ver e
sentir os afetos de sua luta até hoje! Nise é mais
uma das mulheres inspiradoras do Brasil!
‘’Sempre fui obediente; Mas não pude resistir; Foi numa roda de
samba; Que eu juntei-me aos bambas; Pra me distrair’’
- Dona Ivone Lara. Alguém me avisou. (5m04s)
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Erika é uma mulher negra e trans. Ativista dos Co-vereadora da bancada feminista do PSOL,
movimentos negro e LGBT+. Foi eleita como Carolina é travesti, negra, mulher intersexo e
vereadora de São Paulo, com 50.508 votos! Além convive com HIV. Até o ano passado, era a única
disso, foi a primeira mulher trans a ocupar um mulher trans inscrita no programa de pós-
lugarzinho na Câmara Municipal de São Paulo. graduação da UFABC, cursando mestrado em
Cresceu na periferia da grande cidade e passou Ciências Humanas e Sociais. Foi na periferia
por todos os sofrimentos que uma jovem, negra, onde morava que ela teve seus primeiros
periférica e trans poderia passar. Infelizmente, contatos com movimentos sociais. Junto com
como é a realidade de muitas garotas trans pelo outras pessoas LGBT+ foi que ela conseguiu
mundo, Erika foi expulsa de casa e o único passar por cima das opressões diárias que
caminho que viu foi a prostituição. Mas venceu sofriam na escola. Apesar de ter sofrido muito
esse caminho turbulento e hoje nos lembra que em sua infância, com várias mutilações por
corpos negros, trans e periféricos existem e conta de sua interssexualidade; de ter sofrido
resistem. Mostra que todas as mulheres podem machismo, homofobia, racismo e de todos esses
ocupar todos os lugares, pois todas temos o traumas, Carolina seguiu firme e hoje inspira
direito de viver com dignidade. muitas outras pessoas que podem olhá-la e ver
que existem sim pessoas como eles, que
seguem lutando.
"É importante ressaltar que na maior cidade da país a transfobia (seja ela
banal, articulada, feita pelo terror ou pela negligência médica) nos coloca
como alvo do ódio disseminado na sociedade por esse clima fascistóide.
Somos alvos na esquina, nas nossas casas ou em clínicas…"
Retirado do Twitter: IARA, Carolina (@Carolinalarade1). 23/03/2021, 19:33.
https://pt.org.br/nota-de-solidariedade-a-co-vereadora-carolina-iara/
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Deputada estadual de São Paulo, educadora e Professora de história e filosofia. Mestre em
artista plástica, Erica é também uma mulher comunicação social e doutora em antropologia
trans e negra. Criada em uma família de política e social. Dedicou seus trabalhos às
militantes. Mesmo com pouco dinheiro para sua questões de gênero e etnia. Sua participação no
candidatura e nenhum tempo na TV, Erica foi a Movimento Negro Unificado (MNU) foi de extrema
primeira mulher trans eleita como deputada em importância, ela foi uma das fundadoras desse
SP, com mais de 55 mil votos. Sua luta é contra a movimento. Também militou em muitas outras
homofobia, o racismo, o machismo e a organizações sociais. Foi até indicada para ser
transfobia. Fundadora do quilombo urbano membro do Conselho Nacional dos Direitos da
Aparelha Luzia, que é resistência negra e LGBT+, Mulher (CNDM), por conta de todo o seu histórico
que promove produções artísticas e intelectuais. de lutas em defesa das mulheres negras. Por
Em seu mandato, pensa também nas pessoas causa de suas lutas feministas e antirracistas
em situação de rua. tão importantes é que Lélia é uma mulher tão
inspiradora e revolucionária em sua época.
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Djamila é professora, filósofa, escritora, Katiúscia Ribeiro é filósofa pela UFRJ, Mestra em
feminista negra e ativista social. Seus livros são ensino pela CEFET/RJ, atua como coordenadora
reflexo de como seus pensamentos são geral do Laboratório Geru Maa de Africologia e
importantes e reforçam as lutas feministas e Estudos Ameríndios da UFRJ. Além disso
antirracistas. Luta para que o racismo estrutural também é professora da Escola de Magistratura
seja mais entendido e, com isso as pessoas do Rio de Janeiro.
possam ter mais consciência dele e ter mais Vinda de uma família militante do movimento
condições de lutar contra ele. Ela faz denuncias negro, Katiúscia aprendeu sobre a sua realidade
sobre a realidade das mulheres e homens e as formas de transformação e lutas desde
negros na sociedade brasileira., onde, por jovem, hoje, além de continuar com a sua
muitas e muitas vezes o jovem negro sofre militância, usa de seus estudos sobre a Africa e
diversos tipos de agressão e exclusão. A filósofa a filosofia africana para colocar em prática os
mostra que a luta é para todas. seus ideais e levar conhecimento para a
comunidade.
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Era conhecida, também, como Rainha Kambinda, Jerá é pedagoga, foi professora e diretora da
nome que faz referência a uma nação africana escola indígena Gwyra Pepó, agricultora e
chamada Kabinda e também à Nação Cambinda liderança indigena no extremo sul de SP. Realiza
de maracatu. Raquel tinha uma herança cultural documentários e vários projetos culturais. Luta
muito forte, por ter vindo de uma família que já para mudar o cenário dentro das aldeias, onde a
estava muito inserida na cultura popular. Nos maioria dos líderes são homens, para que mais
anos 40, a cultura negra era muito perseguida mulheres indígenas possam ser ouvidas. Reflete
no Brasil, porém sua família sempre resistiu. Ao sobre coisas que vem de fora da aldeia, projetos
lado da bíblia, sua família deixava uma cópia do voltados para o fortalecimento cultural.
livro O Capital, de Marx! Raquel aprendeu várias Enfrentou o cacique e sua própria mãe, pois
danças folclóricas, jongo e muitas outras. queria dedicar sua vida a outras coisas além do
Participou do Teatro Popular Brasileiro e se casamento e da maternidade. Apesar disso, sua
apresentou em vários países. Criou o Teatro ligação com a aldeia se fortaleceu quando teve
Popular Solano Trindade, em homenagem ao seu contato com as pessoas de fora, quando viu que
pai, que era um espaço multicultural e de as culturas e costumes eram muito diferentes.
preservação da cultura negra. Foi uma das Na aldeia todo mundo se conhece e se ajudam,
fundadoras do Movimento de Artes da Praça da na cidade ninguém se conhece, há pessoas
República. Deu aula no Teatro Negro e na passando fome e morando na rua. Por conta
UNICAMP. Já foi carnavalesca e figurinista de disso, ela luta pelo fortalecimento cultural de
escola de samba. Raquel passou sua vida se seu povo, luta pela resistência de seu povo e sua
dedicando a todos os tipos de artes que podia, cultura, pelas mulheres e crianças. Jerá é uma
sua existência era sinônimo de resistência e mulher indigena que inspira muitas outras a
preservação de sua cultura. Hoje, ela é continuar e a mostrar suas vozes e as vozes de
inspiração para que seus projetos e muitos suas culturas.
outros sigam e surjam.
"Minha luta diária é para ser reconhecida como sujeito, impor minha
existência numa sociedade que insiste em negá-la."
- Djamila Ribeiro; (RIBEIRO, Djamila. A luta de Djamila Ribeiro. Uol, 06/03/2015.
https://istoe.com.br/djamila-ribeiro-vai-representar-o-twitter-no-mp-apos-filha-receber-ameaca/
‘’Para qualquer frente de luta o ser corpo e seu espírito tem que estar
fortalecidos’’
Jera Guarani: (Retirado do You Tube GUARANI, Jera. Modos de viver guarani e o cultivo de
sementes crioulas com Jera Guarani.
http://maranha.com.br/portfolio/cartografia/
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Dia da Mulher - Por quê?
Hora da Leitura!
O Que seria um ato de violência contra as pessoas que se identificam
com o gênero feminino?
As violências praticadas contra as pessoas que se identificam com o gênero
feminino se traduzem nos mais adversos cenários, tanto em uma família,
quanto em um ambiente de trabalho. Essa opressão é um ato que produz
qualquer tipo de dano físico, psicológico ou emocional. Todas essas formas de
violência não possuem uma hierarquia, pois todos acabam influenciando nas
demais etapas. São raras as exceções em que podemos afirmar que, em um
feminicídio, antes não ocorreu eventos de dano psicológico, menosprezo,
agressão física, sexual, etc. Todas as etapas de violência sobre o gênero
feminino acabam por gerar riscos à vida, de modo a não ser cabível uma
hierarquização. Devido a isso, devemos saber identificar quando estamos
presenciando ou vivenciando uma situação de violência, de modo a precaver
a possibilidade de ocorrer dano ao bem-estar psicológico, físico ou até o óbito
da vítima.
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Dia da Mulher - Por quê?
Tipos de violência
Até esse momento, podemos perceber que há várias ocorrências
relacionadas contra as mulheres. Vemos corriqueiramente nos noticiários
reportagens sobre agressões, práticas de feminicídios e atos misóginos,
entretanto devemos ter em aquiescência que não são somente esses atos
que são considerados como agressões.O o ato de ferir alguém não começa e
termina somente na agressão física, mas também na violência moral,
psicológica, econômica, sexual e simbólica. Compreender essas formas de
violência nos ajuda a fortalecer a nossa percepção para saber identificar
esses atos nos outros e também na gente, de modo a buscar sempre evitar a
prática de qualquer tipo de violência
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Dia da Mulher - Por quê?
Violência psicológica:
Violência Física:
Essa ação remete a qualquer tipo de dano ou sofrimento físico que infrinja a
integridade da mulher. Ela se traduz de muitas maneiras, por meio de
espancamentos, estrangulamentos ou sufocamentos, lesões com objetos
cortantes ou perfurantes, queimaduras, tortura, desde a aparição de
hematomas, feridas, queimaduras até a um empurrão, ações de sacudir,
apertar os braços etc.
A violência física geralmente é um dos estágios mais graves, quando o
agressor está na fase mais avançada a forçar a morte da mulher. Em
situações como essa, o recomendado é a denúncia na delegacia das
mulheres, um ambiente voltado justamente para a melhor condução da
ocorrência.
Violência Sexual:
Essa prática engloba tudo o que envolve o direito da mulher de decidir sobre
a sua sexualidade e gênero, desde as mulheres trans quanto as cis, ela inclui
todo tipo de contato da mulher com o ato sexual e com a sua sexualidade. Ou
seja, nesse sentido a violência sexual se expõe em casos em que se força a
mulher a praticar qualquer ato sexual sem o seu consentimento, sendo isso
denominado estupro. Vale ressaltar que a violência sexual pode ocorrer em
todos os cenários, dentro de um casamento, de uma família e de um
ambiente de trabalho. Seguem mais alguns exemplos de violência sexual:
impedir o uso de métodos contraceptivos ou forçar a mulher a abortar, forçar
o matrimônio, gravidez ou prostituição por meio de coação, chantagem,
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Dia da Mulher - Por quê?
Violência Simbólica:
É a ação de reconhecer e transmitir estereótipos e mensagens que
transmitem e favorecem a discriminação sobre as mulheres. Quando se
reconhecem estereótipos do tipo: “meninas não brincam de carrinho”,
“mulheres não dirigem” ,“lugar de mulher é na cozinha”, “mulher não joga
bola” se contribui com a naturalização de todas as violências citadas acima,
pois a partir do momento em que se tira o direito das mulheres escolherem
as suas vontades, se retira o bem mais precioso que é a sua liberdade de
expressão.
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Dia da Mulher - Por quê?
Com certeza você já ouviu falar da lei Maria da Penha. Mas vamos ver
o quanto você sabe sobre ela?
1. Você sabe quando a lei foi criada?
(a) 27 de fevereiro de 1996
(b) 5 de janeiro de 1992
(c) 6 de outubro de 1985
(d) 7 de agosto de 2006
(e) 2 de dezembro de 1999
(a) Verdadeiro
(b) Falso
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Dia da Mulher - Por quê?
Você Sabia?
De acordo com a ONU, a Lei Maria da Penha é uma das mais avançadas no
mundo para a proteção da mulher. No Brasil, essa Lei é a principal ferramenta
legislativa na luta contra a violência de gênero.
Ciclo da Violência :
AUMENTO DA TENSÃO:
Nesse primeiro momento, o agressor mostra-se tenso e irritado por coisas
insignificantes, chegando a ter acessos de raiva. Ele também humilha a
vítima, faz ameaças e destrói objetos.
A mulher tenta acalmar o agressor, fica aflita e evita qualquer conduta que
possa “provocá-lo”. As sensações são muitas: tristeza, angústia, ansiedade,
medo e desilusão são apenas algumas.
Em geral, a vítima tende a negar que isso está acontecendo com ela, esconde
os fatos das demais pessoas e, muitas vezes, acha que fez algo de errado
para justificar o comportamento violento do agressor ou que “ele teve um dia
ruim no trabalho”, por exemplo. Essa tensão pode durar dias ou anos, mas
como ela aumenta cada vez mais, é muito provável que a situação levará à
Fase 2.
33
Dia da Mulher - Por quê?
ATO DE VIOLÊNCIA:
Esta fase corresponde à explosão do agressor, ou seja, a falta de controle
chega ao limite e leva ao ato violento. Aqui, toda a tensão acumulada na Fase
1 se materializa em violência verbal, física, psicológica, moral ou patrimonial.
Nesse momento, ela também pode tomar decisões − as mais comuns são:
buscar ajuda, denunciar, esconder-se na casa de amigos e parentes, pedir a
separação e até mesmo suicidar-se. Geralmente, há um distanciamento do
agressor.
ARREPENDIMENTO E COMPORTAMENTO
CARINHOSO:
Também conhecida como “lua de mel”, essa fase se caracteriza pelo
arrependimento do agressor, que se torna amável para conseguir a
reconciliação. A mulher se sente confusa e pressionada a manter o seu
relacionamento diante da sociedade, sobretudo quando o casal tem filhos.
Em outras palavras: ela abre mão de seus direitos e recursos, enquanto ele
diz que “vai mudar”.
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Dia da Mulher - Por quê?
NÃO SE CALE!
Quando a vítima silencia diante da violência, o agressor não se sente
responsabilizado pelos seus atos – isso sem contar o fato de que a sociedade,
em suas diversas práticas, reforça a cultura patriarcal e machista, o que
dificulta a percepção da mulher de que está vivenciando o ciclo da violência.
SAIA DO CICLO!
Com o tempo, os intervalos entre uma fase e outra ficam menores, e as
agressões passam a acontecer sem obedecer à ordem das fases. Em alguns
casos, o ciclo da violência termina com o feminicídio, que é o assassinato da
vítima.
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Minhas Reflexões...
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Dia da Mulher - Por quê?
Para justificar o fato do corpo feminino ser cotidianamente visto como não
merecedor de respeito, trouxemos um Quiz com algumas situações que
provavelmente todos conhecemos, para que você marque as coisas que já
fez. Levando em consideração que fomos criados em uma sociedade
machista, racista e classista, nossos atos e pensamentos podem ainda estar
impregnados com esse tipo de valores. Para que possamos pensar em como
melhorar a sociedade, devemos primeiro mudar nossos próprios hábitos e
desconstruir esses pensamentos. Por isso alguns exemplos de atos e ideias
machistas corriqueiros foram colocados no Quiz para que possamos
repensá-los e trabalhar na mudança dos mesmos. Lembramos que não existe
resposta certa e há também outros tipos de machismo que podem estar
mais escondidos e velados dentro dos indivíduos. Não se esqueça: o
machismo machuca, humilha e mata!
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Dia da Mulher - Por quê?
Justificou o assédio que uma mulher sofreu por Disse que um homem condenado por estupro vai
conta da roupa que ela vestia? virar “mulherzinha” na cadeia?
Disse que algo era inferior, e disse que era algo de Considerou vergonhoso um homem com salário
“menininha”? inferior de uma mulher?
Deixou que as mulheres da sua casa (mãe, filha, Disse que fofoca é coisa de mulher?
esposa, irmã e outras) fizessem todas tarefas da
casa sozinhas? Já disse que Futebol e Carro são coisas de
homem?
Disse que homens são melhores amigos que
mulheres? Chamou de grossa uma mulher que falou de
maneira assertiva?
Sugeriu que a mulher precisava de sexo pra ficar
mais calma?
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Dia da Mulher - Por quê?
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Dia da Mulher - Por quê?
Capital - SP
1º Delegacia de Polícia Rua Vieira Ravasco, 26,
de Defesa da Mulher - Cambuci 24 horas (11) 3275-8000
Centro CEP 01518-030
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Dia da Mulher - Por quê?
Mapa do Acolhimento
Somos uma rede de solidariedade que conecta mulheres que sofrem ou sofreram
violência de gênero. Há psicólogas e advogadas dispostas a ajudá-las de forma
voluntária.
E Agora, José?
O Programa “E Agora, José?” é um trabalho desenvolvido na ampliação e fortalecimento
da Rede de Proteção às mulheres e no desenvolvimento de projetos educacionais e de
formação para mulheres e homens, visando a equidade de gênero e investindo no
trabalho com homens autores de violência de gênero.
https://proec.ufabc.edu.br/cursos/cursos-de-extensao/17-curso-de-promotoras-legais-populares-sbc
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Dia da Mulher - Por quê?
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Dia da Mulher - Por quê?
preconceito e desconfiança.
eletrochoque e lobotomia.
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Dia da Mulher - Por quê?
Malala (2015)
O documentário coloca um olhar sobre os
eventos que aconteceram com Malala
Yousafzai, uma jovem paquistanesa
atacada pelo Talibã por falar sobre a
educação das mulheres e suas
consequências, incluindo seu discurso na http://www.adorocinema.com/filmes/filme-236619/
ONU.
http://leitorcompulsivo.com.br/2017/08/15/resenha
totalitário em que as mulheres são vítimas
-o-conto-da-aia-margaret-atwood/
preferenciais de opressão, tornando-se
propriedade do governo, e o
fundamentalismo se fortalece como força
política, ganhou status de oráculo dos EUA
da era Trump.
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Dia da Mulher - Por quê?
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Dia da Mulher- Por quê?
Respostas
Quiz Você é machista? (p. 22 )
Resposta: Com certeza você disse sim para pelo menos uma das
questões. Todos nós somos machistas. O machismo é estrutural, ou
seja, é cultural e pertencente à nossa sociedade, tendo sido
normalizado por muitas décadas. Tenho certeza de que agora você irá
repensar muitas dessas falas.
3.Verdadeiro
4.Falso
5.Verdadeiro
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Dia da Mulher- Por quê?
Quem somos?
Caroline Lucena
Tenho 22 anos e curso Bacharelado em Ciências e
Humanidades na UFABC desde 2019. Entrei como bolsista do
PIBID em 2020. Meu objetivo é devolver pra comunidade
aquilo que um dia me beneficiou e tentar ajudar de alguma
forma as pessoas que se parecem comigo.
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Dia da Mulher- Por quê?
Nathalia de Oliveira
Tenho 29 anos. Sou Supervisora PIBID, Professora de Filosofia e
Professora Coordenadora de área na E.E Luís dos Santos,
Metalúrgico. Sou também Mestranda em Filosofia na UFABC,
Diretora de Relações Pedagógicas da APROFFIB, Especialista em
Ensino de Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos
(2019) e Licenciada em Filosofia pela Universidade Metodista de
São Paulo (2014). Fui estudante bolsista do subprojeto de
Filosofia no PIBID Metodista de 2012 à 2014.
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Dia da Mulher- Por quê?
Referências Bibliográficas
A guerreira que viveu no Brasil e preferiu a morte a escravidão. Observatório do terceiro setor,
24/01/2018, disponível em:
https://www.google.com/amp/s/observatorio3setor.org.br/noticias/dandara-guerreira-queviveu-no-
brasil-e-preferiu-morte-a-escravidao/amp/ Acesso em 28 de março de 2021
Angela Davis. Mulheres, raça e classe. Tradução de Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2016
BEAUVOIR, Simone. O Segundo sexo – fatos e mitos; tradução de Sérgio Milliet. 4 ed.
São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1949
Carolina Iara. Híbrida, A covereadora de São Paulo, Carolina Iara (PSOL) 19/01/2021, disponível em:
https://revistahibrida.com.br/2021/01/29/visibilidade-trans-13-artistas-ativistas-e-influenciadores-
para-conhecer/caroliara/
CISNE, Mirla. Gênero, divisão sexual do trabalho e serviço social. 1. ed. São Paulo: Outras Expressões, 2012.
Djamila Ribeiro. Isto é, Filósofa Djamila Ribeiro faz boletim de ocorrência após ameaças contra a filha
28/07/2020, disponível em: https://istoe.com.br/djamila-ribeiro-vai-representar-o-twitter-no-mp-apos-
filha-receber-ameaca/ acesso em 19/05/2021
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Dia da Mulher- Por quê?
Dona Ivone Lara. Terra, Rainha do samba, Dona Ivone Lara morre aos 97 anos
17/04/2018, disponível em:https://www.terra.com.br/diversao/musica/aos-97-anos-morre-no-rio-
dona-ivone-lara,cfda44673ba1a565d482e17f4c4aad37im4xe1tw.html acesso em 19/05/2021
FEDERICI, Silvia. "O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista", Tradução
Coletivo Sycorax.
Hibisco Roxo – Chimamanda Ngozi Adichie, Literalmente Uai, 13/09/2017 disponível em:
https://www.literalmenteuai.com.br/resenha-hibisco-roxo-chimamanda-ngozi-adichie/
Homem, Maria., & Calligaris, Contardo. (2019). Coisa de menina? Uma conversa sobre gênero,
sexualidade, maternidade e feminismo. Campinas, SP: Papirus 7 Mares. (Coleção Papirus Debates)
HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir. A teoria como prática libertadora. Editora: WMF MARTINS FONTES,
2017, p. 83 – 102.
Jerá Guarani. Maranha, Cartografia de Direitos Humanos 2017, disponível em: acesso em 19/05/2021
JESUS, Carolina Maria. Quarto de despejo: diário de uma favelada. São Paulo: Ática, 2005.
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Dia da Mulher- Por quê?
Tipos de violência contra las mujeres. Ayuda en Accíon, 05/07/2018. Disponível em:
https://ayudaenaccion.org/ong/blog/mujer/tipos-violencia-mujeres/ Acesso em 29 de março de 2021
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DIA DA MULHER - Por quê?
Este material foi pensado especialmente por nós do PIBID, para
colocar em pauta assuntos muito importantes, mas
infelizmente não tão discutidos quanto deveriam ser:
machismo, abuso e opressão.
Apesar de dar uma atenção especial à violência contra a
mulher, é importante lembrar que qualquer pessoa, de
qualquer gênero pode sofrer os abusos aqui mencionados. A
violência pode ocorrer de diversas formas e esperamos que o
uso deste material facilite o seu reconhecimento. Desejamos
também ajudar as pessoas a analisar sua realidade e a si
mesmas e a questionar os comportamentos e os ideais que
sustentam a nossa sociedade.