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Yuri José Oliveira Moraes1, Antonio Almeida Silva2, Rômulo Pierre Batista dos Reis3
Marcelo Cavalcanti Rodrigues4
1. Universidade Federal de Campina Grande, Unidade Acadêmica de Eng. Mecânica, Campina Grande - PB, Brasil,
E-mail: yurijmoraes@gmail.com¹.
2. Universidade Federal de Campina Grande, Unidade Acadêmica de Eng. Mecânica, Campina Grande - PB, Brasil,
E-mail: antonio.almeida@ufcg.edu.br².
3. Universidade Federal de Campina Grande, Unidade Acadêmica de Eng. Mecânica, Campina Grande - PB, Brasil,
E-mail: soromulo@hotmail.com³.
4. Universidade Federal da Paraíba, Unidade Acadêmica de Eng. Mecânica, João Pessoa - PB, Brasil,
E-mail: marcelo.labii@gmail.com4.
Resumo
As vibrações de natureza mecânica são fenômenos importantes do mundo físico, e seus efeitos podem
ser verificados no nosso cotidiano, seja na indústria ou em estruturas de construção civil. Geralmente,
tais oscilações são indesejáveis e podem vir a causar a falha ou o próprio colapso estrutural. Com o
intuito de conter estes efeitos, tem-se estudado técnicas que venham a minimizar as suas implicações,
que vão desde atuadores passivos, até controladores de materiais avançados e inteligentes. As ligas
com memória de forma (LMF) se enquadram nestes tipos de materiais tendo a superelasticidade (SE)
como uma de suas principais propriedades, que ocorre pelas transformações reversíveis de fases
sólidas no material, dando a ele a capacidade de dissipar energia mecânica. Esta dissipação pode ser
aplicada para atenuar passivamente vibrações em sistemas estruturais. Este estudo tem o objetivo de
analisar um sistema passivo de absorção de vibrações em um pórtico de edifício de dois andares, a
partir da incorporação de minimolas helicoidais superelásticas de Nitinol, para atenuação da
transmissibilidade de vibração do sistema quando submetido a ações de natureza transiente. Em
caráter experimental foi realizada uma análise modal com o intuito de se prever o comportamento
dinâmico do sistema, no qual foram obtidas as amplitudes de aceleração para três tipos de sinais de
abalos sísmicos simulados em quatro configurações distintas da estrutura. Numa determinada
situação, usando minimolas superelásticas, as análises dos espectros de frequência mostraram uma
redução na transmissibilidade de até 55% para o primeiro modo de vibrar e 78% para o segundo modo
de vibração, quando comparados à configuração sem atuadores, e estes valores aumentaram para 82%
e 86% respectivamente, na configuração que incorpora o dobro de minimolas superelásticas,
validando a análise e o método de controle passivo empregado.
Palavras chave: Controle passivo de vibrações, Ligas com Memória de Forma (LMF), Estrutura tipo
pórtico, Abalos sísmicos.
XIII CIBEM – 2017 Lisboa
(b)
Figura 2: Acelerações de base aquisitadas durante abalo
sísmico. (a) Terremoto de El-Centro, 1940; (b) Terremoto
Figura 1: Tipo de carregamento transiente ou sísmico. ocorrido na Cidade do México, 1964.
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parte da deformação é mantida, isto é, uma pseudoelasticidade para a elasticidade comum das
deformação pseudoplástica é notada. Neste ponto, ligas metálicas é o fato de que na superelasticidade
promovendo um aquecimento acima de uma o final do ciclo histerético ou descarga não retornar
determinada temperatura, transformando para uma pelo mesmo percurso da carga, gerando assim um
fase estável, ocorre à recuperação da forma original, ciclo de dissipação de energia [15].
caracterizando o efeito, que pode ser repetido Em princípio tanto a superelasticidade quanto o
inúmeras vezes sem que as propriedades do material efeito de forma são observados em uma mesma
se alterem [15]. amostra, dependendo assim da temperatura do
A segunda propriedade destas ligas metálicas e ensaio e do seu histórico termomecânico, contanto
de grande interesse para aplicações de engenharia, e que a tensão crítica para as variações da rede
no qual será objeto de estudo deste trabalho é a cristalina seja alta. A superelasticidade ocorre
propriedade da superelasticidade. Nesta a LMF se sempre com temperaturas acima da temperatura que
encontra em um estado mais forte e estável, de mais marca o fim da mudança de fase Austenita (Af),
alta temperatura, na qual deformações de alta enquanto que o efeito de memória de forma ocorre
magnitude são também recuperadas, todavia agora na sequência de uma deformação abaixo da
por meio de simples ciclos de carregamento e temperatura que marca o fim da fase Martensita
descarregamento do material. (Mf) [15].
Mantendo-se um determinado nível de calor as A figura 5 evidencia a principal forma de
transformações reversíveis de fases cristalográficas constatação do comportamento superelástico, que é
são conseguidas apenas pela aplicação de tensão a aplicação de uma tensão crescente quando em
mecânica, e não mais dependem da variação de condições isotérmicas, a partir de um ponto
temperatura. Associado a este fenômeno está à qualquer, ainda na fase Austenita. Desta forma
capacidade de dissipação de energia, que ocorre obtém-se um diagrama tensão/deformação, para
pela formação da histerese mecânica. carga e descarga.
Uma ampla seleção de LMF’s está disponível no
mercado, porém somente apenas algumas delas
foram desenvolvidas em escala comercial. A partir
da descoberta do Nitinol em 1963, várias LMF’s
foram investigadas e adaptadas para atender a
requisitos específicos, tais como módulo de
elasticidade e resistividade elétrica, como para o uso
de sensores e atuadores, por exemplo. Atualmente
mais de 90% de todas as suas aplicações estão
baseadas nas ligas de NiTi, NiTiCu ou ligas de
NiTiNb [16].
A figura 4 ilustra a aplicação de um tipo de LMF,
anexadas a asa abaixo na forma de fitas, e usada no
Figura 5: Curva clássica de uma LMF destacando as
controle aeroespacial. tensões críticas de transformações de fases cristalinas.
4. Materiais e Metodologia
(a) (b)
Figura 7: Sistemas com 2GDL. (a) Modelo de braço
robótico; (b) Modelo massa-mola de um pórtico de edifício. Figura 8: Modelo estrutural adotado e montagem final.
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4.2. Caracterização das Minimolas LMF-NiTi Tabela 1: Parâmetros dimensionais dos elementos atuadores.
Tipos de 𝑳𝒖 𝑳𝒐 𝑵𝒆 𝑽𝒎
Neste estudo foram utilizados elementos Atuadores (mm) (mm) (Und.) (mm³)
elásticos do tipo molas helicoidais fabricadas em
aço e minimolas helicoidais de (LMF–NiTi) que Molas de Aço 15,0 21,0 47 41,47
apresentam efeito superelástico. No segundo caso o
acréscimo de amortecimento na estrutura foi devido M7 - Individual 2,5 7,0 07 2,494
à propriedade termomecânica da pseudoelasticidade M12 - Individual 7,5 12,0 26 7,481
presentes nestas ligas.
As minimolas LMF originalmente tem função M7 - Dupla 2,5 23,0 14 4,987
ortodôntica e são comercializadas pela empresa M12 - Dupla 7,5 29,0 52 14,96
Dental Morelli. Na figura 9 é evidenciado um tipo
de minimola usada no estudo, a M7. Os ensaios foram realizados para quatro tipos de
configurações distintas, como pode ser observado
na tabela 2, juntamente com o volume total de
material presente em cada configuração adotada.
Sem Atuadores - -
(a) (b)
Figura 9: Minimola M7 (LMF–NiTi). (a) Proporção Molas de aço 165,8 mm³ -
comparativa; (b) Comprimento entre olhais e útil da minimola.
Minimolas LMF Individuais 19,95 mm³ 88%
Foi selecionado dois tipos de minimolas devido Minimolas LMF Duplas 39,89 mm³ 76%
a diferentes deformações sofridas pela estrutura.
Adotou-se as minimolas M7 e M12 de comprimento 4.3. Incorporação dos Elementos na Estrutura
útil de 2,5mm e 7,5mm a serem incorporadas no 2º
e 1º pavimentos respectivamente, obtendo-se assim Com relação à incorporação destes elementos
maior eficiência de dissipação de energia. As molas atuadores, foi realizado o procedimento de forma
de aço comum usadas para fins de comparação que os mesmos fossem acoplados nas diagonais do
possuem 15,0 mm de comprimento útil. A figura 10 sistema a partir da conexão de quatro fios de aço
revela os modelos reais de todos os atuadores comum (tirantes) fixados aos olhais das minimolas
utilizados nos ensaios experimentais. e conectados nos pisos da estrutura por meio de
ancoragem na base, no primeiro e segundo piso
respectivamente, através dos parafusos de fixação.
Os tirantes de aço comum receberam um pré-
tensionamento inicial, de modo que deformassem as
minimolas em um determinado nível, permitindo
que as mesmas estivessem em uma região de regime
superelástico. Este pré-tensionamento ou Offset foi
obtido mediante aferições realizadas com um
instrumento do tipo paquímetro.
Tomando como hipótese que as minimolas
possuam uma rigidez bem menor que a dos fios de
aço, pode-se considerar que o acréscimo de
amortecimento estrutural imposto ao sistema,
deverá ser associado a elas, sendo os fios apenas
Figura 10: Conjunto dos elementos incorporados no sistema.
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elementos de fixação, desconsiderando desta forma de sinais modelo Agilent® 37670A, e manipulados
qualquer deformação nos mesmos. no software comercial Matlab®.
Neste estudo foram analisados três tipos de
abalos sísmicos que ocorreram na América do Norte
nos anos de 1979 a 1994, com tremores de terra
variando de 6,4 a 7,2 na escala de magnitude de
momento (Mw), que substitui a escala Richter (Ml).
A montagem real do experimento é mostrada na
figura 12.
(a) (b)
Figura 11: Esquema de acoplamento das minimolas LMF
na estrutura. (a) Procedimento de aferição da deformação das
minimolas LMF individuais; (b) Modelo real do pré-
tensionamento ou Offset das minimolas duplas.
Figura 12: Montagem da estrutura sob abalos sísmicos.
A figura 11(a) ilustra o procedimento de aferição
para o Offset das minimolas individuais. Na figura O primeiro terremoto analisado foi o sismo de
11(b) pode ser vista a adição de mais uma minimola Northridge que ocorreu na região da grande Los
LMF neste atuador, quatro no total da estrutura, Angeles, Califórnia, no dia 17 de janeiro de 1994 às
evidenciando a configuração de minimolas duplas. 04h30min hora local, com uma magnitude de 6,7 na
Estas minimolas foram acopladas e dispostas escala (Mw). O epicentro teve uma duração de 10 a
simetricamente em pares formando uma associação 20 segundos a uma profundidade de 18.3Km. O
de minimolas em paralelo. Percebe-se que o terremoto recebeu este nome devido à região onde
elemento se alonga até uma determinada amplitude se pensava ser o epicentro do sismo, porém foi
correspondente a seu ponto de Offset, onde é travada descoberto mais tarde que o mesmo ocorreu na
a armação. Neste ponto quando solicitada, a região vizinha de Reseda [20]. Na figura 13 tem-se
estrutura irá deslocar-se expandindo o elemento, o sinal de entrada correspondente a este sismo.
ocorrendo à transformação direta/Martensítica, a
transformação reversa/Austenítica é conseguida
quando o elemento é descarregado, passando pelo
ponto central e formando o laço histerético.
(a) (b)
(a) (b)
5. Resultados e Discussões
Nas figuras 17(a) à 17(d) pode ser observado as sistema sem atuadores e com as molas de um aço
respostas no tempo para a estrutura submetida ao convencional.
terremoto de El- Centro. Em uma análise modal os espectros se mostram
Já nas figuras 18(a) à 18(d) são vistos as repostas coerentes, com um pequeno aumento de frequências
no tempo também em todas as configurações para o naturais para a estrutura anexada com configurações
sistema submetido ao abalo de Mendoncino. de maior rigidez estrutural.
(c) (d)
Figura 18: Resposta no tempo para o abalo sísmico de
Mendoncino. (a) Sem atuadores; (b) Molas de aço;
(c)Minimolas LMF individuais; (d) Minimolas LMF duplas.
Figura 20: Espectro de frequências em todas configurações
adotadas para o terremoto de El-Centro com referência ao
Pode-se perceber que a resposta de aceleração no 2º Piso e primeiro modo de vibração.
tempo para o sistema sem a presença de atuadores
apresenta um sinal muito mais denso e com maiores
amplitudes de aceleração, quando comparado com
os sinais gerados para a estrutura com a presença
das minimolas superelásticas. Este fato é devido à
propriedade de dissipação de energia evidenciada
neste estudo, podendo ser melhor visualizada nas
figuras 19, 20 e 21 apresentadas a seguir e a partir
dos seus respectivos espectros de frequência em
todos os terremotos e para as quatro configurações
adotadas.
Com intuito de facilitar a exposição dos
resultados foram evidenciados inicialmente os picos
de resposta correspondentes ao primeiro modo de Figura 21: Espectro de frequências em todas configurações
vibração que está associado a primeira frequência adotadas para o terremoto de Mendoncino com referência ao
natural da estrutura. 2º Piso e primeiro modo de vibração.
Desta forma, analisando os espectros pode-se
notar um grau significativo de atenuação dos picos De forma análoga pode-se visualizar nas figuras
de aceleração quando a incorporação das minimolas 22, 23 e 24 apresentadas abaixo os picos de resposta
superelásticas individuais e duplas, comparando o referentes ao segundo modo de vibrar da estrutura
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que está associado a sua segunda frequência natural, descrevem os parâmetros obtidos para os dois
para todos os terremotos analisados e em todas as modos de vibração do sistema.
configurações adotadas.
Tabela 3: Transmissibiladades de acelerção para a estrutua
submetida ao terremoto de Northridge.
𝑯(𝒘)𝟏 𝑯(𝒘)𝟐
Config. 𝝎𝒏𝟏 𝝎𝒏𝟐
Adotadas Hz 𝑻𝒂 % Hz 𝑻𝒂 %
R R
Sem
3,03 0,42 - 8,29 0,07 -
Atuadores
Molas de
3,20 0,49 + 8,96 0,04 43
Aço
Minimolas
LMF 3,25 0,19 55 9,14 0,02 71
Individuais
Figura 22: Espectro de frequências em todas configurações
adotadas para o terremoto de Northridge com referência ao Minimolas
2º Piso e segundo modo de vibração. LMF 3,59 0,12 71 10,48 0,01 86
Duplas
𝑯(𝒘)𝟏 𝑯(𝒘)𝟐
Config. 𝝎𝒏𝟏 𝝎𝒏𝟐
Adotadas Hz 𝑻𝒂 % Hz 𝑻𝒂 %
R R
Sem
2,96 0,19 - 8,26 0,07 -
Atuadores
Molas de
3,22 0,46 + 8,84 0,04 43
Aço
Minimolas
LMF 3,45 0,11 42 10,77 0,01 86
Duplas
𝑯(𝒘)𝟏 𝑯(𝒘)𝟐
Config. 𝝎𝒏𝟏 𝝎𝒏𝟐
Adotadas Hz 𝑻𝒂 % Hz 𝑻𝒂 %
R R
Sem
3,03 0,61 - 8,33 0,18 -
Atuadores
Pode-se concluir pela análise dos dados obtidos, [1] Correia, A. A. Vibrações de Sistema com 1 Grau
que a incorporação de elementos superelásticos se de Liberdade, Dinâmica. Instituto Superior Técnico,
mostra eficiente no controle passivo de vibrações jan. 2007.
em estruturas submetidas a este tipo de solicitação,
[2] Yánez, P. A. L. Análise Sísmica de Edifícios
porém como o sinal de abalos sísmicos em geral é
predominantemente transiente e aleatório não se pela Técnica do Meio Contínuo. São Carlos, SP:
tornou possível utilizar todo o potencial (área) do USP, 1992. 198 p. Tese de Doutorado em
laço histerético das minimolas, diminuindo assim o Engenharia de Estruturas, Escola de Engenharia de
poder de dissipação de energia na estrutura. São Carlos da Universidade Federal de São Paulo,
Contudo, os valores de redução se mostraram 1992.
superiores para as duas configurações de minimolas [3] Veloso, J. A. V. Terremotos Induzidos pelo
superelásticas quando comparadas a configuração Homem. Nós fora dos eixos, Brasília, 18 set. 2012.
de molas de aço comum, validando a implantação [4] Saavedra, F. L. B. Estudo comparativo em
deste tipo de sistema para controle de vibrações em análise sísmica de estruturas de edifício. Rio de
estruturas submetidos à ação sísmica. Janeiro, RJ: UFRJ, 1991. 109 p. Dissertação de
Para as transmissibilidades de aceleração do Mestrado em Ciências da Engenharia Civil,
sistema evidenciou-se uma redução máxima de até Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1991.
55% para o primeiro modo de vibração e de 78% no [5] Haliday, D.; Resnick, R. Fundamentos de
segundo modo de vibrar, referentes ao segundo Física, volume 1: mecânica. 8º ed. Rio de Janeiro:
piso, quando a incorporação de minimolas LMF LTC, 2008. ISBN 978-85-216-1605-4.
individuais e em comparação com a estrutura sem
[6] Lopes, A. E. V. Risco Sísmico no Brasil e Seu
atuadores. Para a configuração de minimolas LMF
Impacto sobre Grandes Obras, In: Revista do
duplas estes valores de reduções foram ainda mais
Instituto de Engenharia, n. 58, abr./mai. 2010.
significativos, apresentando até 82% no primeiro
modo de vibração e até 86% no segundo modo. [7] Lopes, A. E. V. Intensidades Sísmicas de
Sugere-se para trabalhos futuros a continuação Terremotos: Formulação de Cenários Sísmicos no
dos estudos da dinâmica estrutural, entretanto com Brasil. In: Revista USP, São Paulo, n. 91, p. 90-102,
aplicações em outros tipos de sistemas estruturais e set./nov. 2011.
tipos de excitações. A caracterização e uso de outro [8] Rodrigues, L. F. G. Estudo de estratégias de
tipo de atuador passivo (fios simples ou trançados, controlo activo de vibrações para um edifício de
fitas, tiras, hastes, molas abertas, seccionadas) de dois andares. Lisboa, Portugal: FCT, 2011. 111 p.
LMF, a fim de uso como elemento de dissipação de Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil-
energia mecânica. E por fim a programação de um Perfil de Estruturas, Faculdade de Ciências e
novo sistema para incorporação dos elementos Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, 2011.
selecionados, por meio de arames, mecanismos [9] Rios, M, P. Efeito de Amortecedores no
híbridos, ou outros dispositivos, com finalidade de Comportamento Dinâmico de Edifícios Altos sob
garantir melhor desempenho de atuação. Cargas de Vento. Rio de Janeiro, RJ: PUC, 2015.
Sendo assim pode-se afirmar que os objetivos do 136 p. Dissertação de Mestrado em Engenharia
trabalho foram alcançados de forma satisfatória, Civil, Pontifícia Universidade Católica do Rio de
validando o uso das LMF’s com características Janeiro, 2015.
superelásticas no controle passivo de vibrações em
[10] Leo, D. J. Engineering Analysis of Smart
estruturas submetidas a excitações dinâmicas.
Material Systems. Department of Mechanical
Engineering, Virginia Polytechnic Institute and
Agradecimentos
State University. Virginia: Editora John Wiley &
Sons, INC., 2007, p 569.
Agradecemos ao Laboratório de Vibrações e
Instrumentação (LVI), igualmente ao Laboratório [11] Semião, L. A. P. Utilização de Ligas com
Multidisciplinar de Materiais e Estruturas Ativas Memória de Forma no Controle de Vibrações em
(LaMMEA) ambos localizados na Universidade Estruturas Inteligentes de Engenharia Civil.
Federal de Campina Grande. Lisboa, Portugal: FCT, 2010. 81 p. Dissertação de
A CAPES pelo financiamento concedido na Mestrado em Engenharia Civil-Estruturas e
forma de bolsa de estudos e investimento em Geotecnia, Faculdade de Ciências e Tecnologia da
pesquisa científica e ao CNPq através dos projetos Universidade Nova de Lisboa, 2010.
306732/2012-2 e 444039/2014-7. [12] Menna, C.; Auricchio, F.; Asprone, D.
Applications of SMA in Structural Engineering.
XIII CIBEM – 2017 Lisboa
Shape Memory Alloy Engineering, 2015. ISBN 978- Quadrados. In: IX Congresso Nacional de
0-08-099920-3. Engenharia Mecânica, Fortaleza – CE, 2016.
[13] Delaey, L.; Krishnan, R. V.; Tas, H. [25] Moraes, Y. J. O. Análise Dinâmica Aplicada ao
Thermoelasticity, Pseudoelasticity, and the Controle Passivo de Vibrações em Estrutura do
Memory Effects Associated with Martensitie Tipo Pórtico Incorporando Minimolas
Transforations: Structural and Microestructural Superelásticas de Nitinol. Campina Grande, PB.
Changes Associated with the Transformations. 114p. Dissertação de Mestrado em Engenharia
Journal of Materials Science, Part 1, n. 9, p. 1521- Mecânica – PPGEM/UAEM, UFCG, 2017.
1535, 1974.
[14] Duerig, T. W.; Melton, K. N.; StöckeL, D.;
Wayman, C. M. Engineering Aspects of Shape
Memory Alloys. 1º ed. London, England:
Butterworth-Heinemann Ltd, 1990. ISBN 0-750-
61009-3.
[15] Lagoudas, D. C. Shape Memory Alloys:
Modeling and Engineering Application. Edited by
Lagoudas, D. C., Springer, Texas, USA, 2008.
[16] Lecce, L.; Concilio, A. Shape Memory Alloy
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Biomedical Applications. Editors-in-Chief, 2015.
ISBN: 978-0-08-099920-3.
[17] Wilson, J.; Wesolowsky, M. Shape memory
alloys for seismic response modification: a state-of-
the-art review. Earthq Spectra, 2005. p 21:569.
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shape memory alloys to enhance the performance
and safety of civil infrastructure: a review. Can J
Civ Eng, 2007. 34(9):1075–1086
[19] Rao, S. S. Vibrações Mecânicas. 4ª ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. Título original:
Mechanical Vibrations. 449 p. Inclui indice. ISBN
978-85-7605-200-5.
[20] Historic Earthquakes. In: USGS Science for a
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[23] Moraes, Y. J. O. Análise Dinâmica Aplicada
ao Controle de Vibrações em Estrutura do Tipo
Pórtico Sujeita a Excitações Laterais e
Incorporando Elementos Passivos. Campina
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Engenharia Mecânica, UFCG, 2014.
[24] Moraes, Y. J. O.; Oliveira, A. G.; Silva, A. A.;
Moreira, P. I. C. Análise de Sistema Estrutural do
Tipo Pórtico Através da Função Resposta Em
Frequência (FRF) Usando o Método dos Mínimos