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20.08.2020
Documento impresso em 01/09/2020 22:02:25, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
Número de referência
ABNT NBR 16858-2:2020
107 páginas
© ABNT 2020
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Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................iv
Introdução............................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Lista de perigos significativos...........................................................................................2
5 Requisitos de projeto, de cálculos e de inspeções e ensaios........................................3
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Prefácio
A fim de permitir aos usuários da ABNT NBR 16858-2, prazo para adequação e atendimento aos seus
requisitos, é previsto que estes não sejam exigidos antes de 24 meses da publicação desta Norma. Isto
não significa, entretanto, impedimento à adequação e atendimento a esta Norma na sua íntegra por
quaisquer partes interessadas que se sintam aptas a utilizá-la a qualquer momento durante este
período.
Neste ínterim, as normas ABNT NBR NM 207:1999, ABNT NBR NM 267:2002 e ABNT NBR 16042:2012
continuam sendo aplicáveis pelo prazo de 24 meses a partir da data de publicação desta Norma, sendo
canceladas após este prazo.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários e
não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 16858-2 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-004), pela Comissão de Estudo de Elevadores (CE-004:010.013). O Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 04.03.2020 saida 04.05.2020.
A ABNT NBR 16858, sob o título geral "Elevadores — Requisitos de segurança para construção e
instalação", tem previsão de conter as seguintes partes:
Scope
This Part of ABNT NBR 16858 specifies the design rules, calculations, examinations and tests of lift
components which are referred to by other standards used for the design of passenger lifts, goods
passenger lifts, goods only lifts, and other similar types of lifting appliances.
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Introdução
Esta Parte da ABNT NBR 16858 estabelece os requisitos de segurança relacionados aos elevadores
orientados para a proteção das pessoas e objetos contra o risco de acidentes associados ao uso,
manutenção e operação de emergência dos elevadores.
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1 Escopo
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Esta Parte da ABNT NBR 16858 especifica os requisitos de projeto, cálculos, inspeções e ensaios de
componentes de elevadores de passageiros, passageiros e cargas, elevadores exclusivos de cargas e
outros tipos similares de aparelhos de elevação.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ABNT NBR IEC 60112, Método para a determinação do índice de resistência ao trilhamento e do índice
de trilhamento comparativo dos materiais isolantes sólidos
ABNT NBR IEC 60947-4-1, Dispositivo de manobra e comando de baixa tensão — Parte 4-1:
Contatores e chaves de partidas de motores — Contatores e chaves de partidas de motores
eletromecânicos
ABNT NBR IEC 60947-5-1, Dispositivos de manobra e controle de baixa tensão — Parte 5-1:
Dispositivos e elementos de comutação para circuitos de comando — Dispositivos eletromecânicos para
circuito de comando
ABNT NBR IEC 62326-1, Placas de circuito impresso — Parte 1: Especificação genérica
ABNT NBR ISO 12100:2013, Segurança de máquinas — Princípios gerais de projeto — Apreciação e
redução de riscos
IEC 60068-2-6, Environmental testing — Part 2: Tests — Test Fc: Vibration (sinusoidal)
IEC 60068-2-14, Environmental testing — Part 2-14: Tests — Test N: Change of temperature
IEC 60068-2-27, Environmental testing — Part 2-27: Tests — Test Ea and guidance: Shock
IEC 60664-1:2007, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems — Part 1:
Principles, requirements and tests
IEC 60747-5-5, Semiconductor devices — Discrete devices — Part 5-5: Optoelectronic devices —
Photocouplers
IEC 61249 (todas as partes), Materials for printed boards and other interconnecting structures
IEC 61558-1:2005, Safety of power transformers, power supplies, reactors and similar products —
Part 1: General requirements and tests
EN 10025 (todas as partes), Hot rolled products of non-alloy structural steels — Technical delivery
conditions
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
certificado de ensaio de tipo
documento emitido por um organismo aprovado que certifica que a amostra do produto em questão está
em conformidade com as disposições na Parte 1, aplicáveis a ele
3.2
componente de segurança
componente provido para atender a uma função de segurança
3.3
organismo aprovado
organização ou fabricante que opera um sistema de garantia de qualidade total aprovado para realizar
ensaios de componentes de segurança
5.1.2.1 Para os objetivos desta Parte da ABNT NBR 16858, é considerado que o laboratório realiza o
ensaio e a certificação como um órgão credenciado. Um órgão credenciado pode ser aquele de um
fabricante que opera um sistema aprovado de qualidade total assegurada. Em certos casos, o
laboratório de ensaio e o órgão de aprovação para a emissão dos certificados de ensaio de tipo podem
ser independentes. Nesses casos, os procedimentos administrativos podem ser diferentes daqueles
descritos nesta Parte da ABNT NBR 16858.
5.1.2.2 A solicitação para o ensaio de tipo deve ser realizada pelo fabricante do componente ou pelo
seu representante autorizado e deve ser endereçada para um dos laboratórios de ensaio certificados.
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5.1.2.3 O envio das amostras a serem inspecionadas deve ser realizado mediante acordo entre o
laboratório e o solicitante.
5.1.2.5 Se o laboratório encarregado dos ensaios completos de um dos componentes que requer o
fornecimento de certificado de ensaio de tipo não dispuser de meios adequados para certas inspeções
ou ensaios, ele pode, sob sua responsabilidade, encarregar outros laboratórios de executá-los, com a
concordância do solicitante.
5.1.2.6 A precisão dos instrumentos deve permitir, salvo especificação particular, que as medições
sejam realizadas com as seguintes exatidões:
d) ± 5 °C para temperaturas;
e) o equipamento registrador deve ser capaz de detectar sinais que variem no tempo de 0,01 s;
Esses procedimentos são aplicáveis aos dispositivos de travamento das portas de pavimento e portas
da cabina. É entendido que cada componente que participa do travamento das portas e da confirmação
do travamento faz parte do conjunto do dispositivo de travamento.
Este desenho deve mostrar claramente todos os detalhes relacionados à operação e à segurança do
dispositivo de travamento, incluindo:
existir;
Este desenho deve mostrar todas as partes que são importantes para a operação do dispositivo de
travamento, em particular aquelas necessárias para atender aos requisitos desta Parte da ABNT NBR
16858. Uma legenda deve indicar a lista das partes principais, o tipo do material utilizado e as
características dos elementos de fixação.
Se o ensaio for realizado em um protótipo, ele deve ser repetido mais tarde em uma peça de produção.
Se o ensaio de um dispositivo de travamento somente for possível quando o dispositivo estiver montado
na porta correspondente, o dispositivo deve ser montado em uma porta completa nas condições de
trabalho. Contudo, as dimensões da porta podem ser reduzidas em relação à peça de produção, desde
que isso não altere os resultados do ensaio.
Esta inspeção tem por objetivo verificar se os componentes mecânicos e elétricos do dispositivo de
travamento estão operando corretamente com relação à segurança e em conformidade com os
requisitos desta Parte da ABNT NBR 16858 e com os requisitos-padrão para estes dispositivos de
travamento, e se o dispositivo está em conformidade com as particularidades providas na solicitação.
a) existe, para os elementos de travamento, um engate de no mínimo 7 mm, antes que o dispositivo
elétrico de segurança atue;
b) a partir de posições normalmente acessíveis por pessoas, não pode ser possível operar o elevador
com a porta aberta ou destravada, após uma ação simples que não faça parte da operação normal
do elevador.
Estes ensaios servem para verificar a resistência mecânica dos componentes da trava e dos
componentes elétricos.
A amostra do dispositivo de travamento em sua posição normal de operação é controlada por meio dos
dispositivos normalmente utilizados para operá-lo.
A amostra deve ser lubrificada de acordo com os requisitos do fabricante do dispositivo de travamento.
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Quando houver vários meios de controle possíveis e várias posições de operação, o ensaio de fadiga
deve ser realizado na disposição que é considerada a mais desfavorável do ponto de vista das forças
nos componentes.
O número de ciclos completos de operação e o percurso dos componentes de travamento devem ser
registrados por contadores mecânicos ou elétricos.
O dispositivo de travamento deve ser submetido a 1 000 000 (± 1 %) de ciclos completos; um ciclo
corresponde a um movimento de ida e volta sobre todo o percurso possível, em ambos os sentidos.
O acionamento do dispositivo deve ser suave, sem impactos e a uma taxa de 60 (± 10 %) ciclos por
minuto.
Durante o ensaio de fadiga, o contato elétrico da trava deve fechar um circuito resistivo sob a tensão
nominal e a um valor da corrente igual ao dobro da corrente nominal.
O acionamento do dispositivo deve ser suave, sem impactos e a uma razão de 60 (± 10 %) ciclos por
minuto.
Deve ser realizado um ensaio com o dispositivo de travamento para porta de eixo vertical na posição
travada, consistindo na aplicação de uma força estática por cerca de 300 s, aumentando
progressivamente até o valor de 3 000 N.
Esta força deve ser aplicada no sentido de abertura, em uma posição correspondente à aplicada por um
usuário tentando abrir a porta. A força aplicada deve ser de 1 000 N, no caso de um dispositivo de
travamento destinado a portas corrediças.
O impacto deve corresponder a uma colisão de uma massa rígida de 4 kg em queda livre de uma altura
de 0,50 m.
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Após o ensaio de fadiga (5.2.2.2.2), ensaio estático (5.2.2.2.3) e ensaio dinâmico (5.2.2.2.4), não pode
ocorrer qualquer desgaste, deformação ou ruptura que possa prejudicar a segurança.
5.2.2.4.2.1 Este ensaio deve ser realizado após o ensaio de fadiga. Deve ser verificado se a
capacidade de interromper um circuito ativo é suficiente. O ensaio deve ser realizado em conformidade
com os procedimentos das ABNT NBR IEC 60947-4-1 e ABNT NBR IEC 60947-5-1, servindo como
base para os ensaios os valores nominais da corrente e tensão fornecidos pelo fabricante do
dispositivo.
Salvo indicação em contrário, a capacidade de interrupção de um circuito deve ser inspecionada para
ambas as condições C.A. e C.C.
Os ensaios devem ser realizados com o dispositivo de travamento em posição de trabalho. Se várias
posições forem possíveis, o ensaio deve ser realizado na posição mais desfavorável.
A amostra ensaiada deve ser provida de invólucros e fiação elétrica como utilizados no serviço normal.
5.2.2.4.2.2 Dispositivos de travamento em C.A. devem abrir e fechar 50 vezes um circuito elétrico, em
velocidade normal, e em intervalos de 5 s a 10 s, sob uma tensão igual a 110 % da tensão nominal. O
contato deve permanecer fechado por pelo menos 0,5 s.
O circuito deve ter conectadas em série uma indutância e uma resistência. Seu fator de potência deve
ser de 0,70 ± 0,05 e a corrente de ensaio deve ser 11 vezes maior que a corrente nominal indicada pelo
fabricante do dispositivo.
5.2.2.4.2.3 Dispositivos de travamento em C.C. devem abrir e fechar 20 vezes um circuito elétrico, em
velocidade normal, e em intervalos de 5 s a 10 s, sob uma tensão igual a 110 % da tensão nominal. O
contato deve permanecer fechado por pelo menos 0,5 s.
O circuito deve ter conectadas em série uma indutância e uma resistência com valores tais que a
corrente atinja 95 % do valor de estabilização da corrente de ensaio em 300 ms.
A corrente de ensaio deve ser de 110 % da corrente nominal indicada pelo fabricante do dispositivo.
5.2.2.4.2.4 Os ensaios são considerados satisfatórios se não forem produzidas trilhas de fugas ou
arcos elétricos, e se não ocorrer deterioração que possa prejudicar a segurança.
Este ensaio deve ser realizado em conformidade com o procedimento da ABNT NBR IEC 60112. Os
eletrodos devem ser conectados a uma fonte de tensão C.A. senoidal de 175 V, 50 Hz ou a uma tensão
equivalente em 60 Hz.
5.11.2.2.4).
5.2.2.4.5 Ensaios dos requisitos adequados aos contatos de segurança e sua acessibilidade
Este ensaio deve ser realizado levando em consideração a posição de montagem e o leiaute do
dispositivo de travamento, aqueles que forem mais adequados.
De acordo com os requisitos previstos nas normas que requerem a utilização desta Parte da
ABNT NBR 16858, os dispositivos que fornecem ligação mecânica direta entre as folhas
(por exemplo, ABNT NBR 16858-1:2020, 5.3.14.1) ou ligação mecânica indireta (por exemplo,
ABNT NBR 16858-1:2020, 5.3.14.2) são considerados parte do dispositivo de travamento.
Esses dispositivos devem ser submetidos aos ensaios mencionados em 5.2.2. O número de ciclos por
minuto no ensaio de fadiga deve ser adequado às dimensões da construção.
Se este dispositivo for provido de um dispositivo de segurança elétrico que permita verificar a possível
deformação da dobradiça e se, após o ensaio estático previsto em 5.2.2.2.3, existir qualquer dúvida
sobre a resistência do dispositivo, a carga deve ser aumentada progressivamente até que o dispositivo
de segurança comece a abrir. Nenhum componente do dispositivo de travamento ou da porta pode ser
danificado ou deformado permanentemente pela carga aplicada.
Se, após o ensaio estático, as dimensões e a construção não deixarem dúvidas quanto à sua
resistência, não é necessário proceder ao ensaio de resistência na dobradiça.
Deve ser provida informação detalhada sobre os materiais aplicados, os tipos de guias e as condições
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Devem ser submetidos ao laboratório dois conjuntos de garras com cunhas ou grampos e dois lances
de guias.
A disposição e os detalhes de fixação para as amostras devem ser determinados pelo laboratório, em
conformidade com o equipamento que as utiliza.
Se um mesmo conjunto de garras puder ser utilizado com diferentes tipos de guias, um novo ensaio não
é necessário, se a espessura das guias, a largura da garra necessária para o freio de segurança e a
condição da superfície (trefilada, fresada, retificada) forem as mesmas.
5.3.2.2 Ensaio
O ensaio deve ser realizado com uma prensa ou dispositivo similar, que movimente sem mudança
brusca de velocidade. Devem ser realizadas as medições de:
Devem ser traçadas marcas de referência no bloco para que sirvam de referência para determinar sua
deformação.
Após o ensaio:
a) a dureza do bloco e dos elementos de agarre deve ser comparada com os valores originais
fornecidos pelo solicitante. Outras análises podem ser realizadas em casos especiais;
b) se não tiver ocorrido fratura, deformações e outras mudanças devem ser inspecionadas (por
exemplo, trincas, deformações ou desgaste de garras, aparência da superfícies de atrito);
c) se necessário, devem ser feitas fotografias do bloco, dos elementos de agarre e das guias, para
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5.3.2.2.3 Documentos
b) o outro deve mostrar a deformação do bloco. Ele deve ser traçado de modo que possa ser
relacionado ao primeiro gráfico.
5.3.2.2.3.2 A capacidade do freio de segurança deve ser estabelecida por meio de integração da área
do gráfico força-distância.
A distância de queda livre, calculada com referência à velocidade de desarme máxima do limitador de
velocidade fixado nos requisitos previstos nas normas que requerem a utilização desta Parte da
ABNT NBR 16858 (por exemplo, ABNT NBR 16858-1:2020, 5.6.2.2.1.2) deve ser adotada.
v 12
h= + 0,1+ 0,03
2 × gn
onde
0,1 corresponde à distância percorrida durante o tempo de resposta, expressa em metros (m);
2 × K = (P + Q)1 × gn × h
2×K
(P + Q )1 =
gn × h
onde
K, K1, K2 são a energia absorvida por um bloco de freio de segurança, expressa em joules (J);
P é a soma das massas do carro vazio e dos componentes suportados pelo carro, ou seja,
parte do cabo de comando, cabos ou correntes de compensação (se existentes) etc.,
expressa em quilogramas (kg);
2×K
(P + Q )1 =
2 × gn × h
b) se o limite elástico tiver sido excedido, devem ser realizados dois cálculos e a massa admissível
mais alta pode ser adotada:
2 × K1
1) (P + Q )1 =
2 × gn × h
2 × K2
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2) (P + Q )1 =
3,5 × gn × h
O solicitante deve declarar para qual massa, em quilogramas (kg), e velocidade de desarme, em metros
por segundo (m/s) do limitador de velocidade deve ser realizado o ensaio. Se o freio de segurança for
certificado para várias massas, o solicitante deve especificá-las e também indicar se a regulagem é por
etapas ou contínua.
Convém que o solicitante escolha a massa suspensa, em quilogramas (kg), dividindo a força de
frenagem esperada, em newtons (N), por 16, tendo em vista um retardamento médio de 0,6 × gn.
5.3.3.2 Ensaio
5.3.3.2.1.1 O ensaio deve ser realizado em queda livre. Devem ser realizadas medições diretas ou
indiretas:
O laboratório deve realizar quatro ensaios com a massa (P + Q)1. Entre cada ensaio, deve ser permitido
que as peças de fricção retornem à sua temperatura normal.
A altura de queda livre deve ser calculada para corresponder à velocidade de desarme máxima do
limitador de velocidade para o qual o freio de segurança deve ser utilizado.
A atuação do freio de segurança deve ser conseguida por meios que permitam a determinação precisa
da velocidade de desarme.
Por exemplo, um cabo pode ser utilizado com um afrouxamento (uma folga) tal que possa ser
cuidadosamente calculado(a), fixado por uma bucha que pode deslizar com atrito ao longo de um cabo
liso fixo. O esforço de atrito deve ser o mesmo esforço que produziria o limitador de velocidade no cabo
operacional ligado a este freio de segurança.
Duas séries de ensaios devem ser realizadas para o valor máximo e o valor mínimo.
O solicitante deve fornecer uma equação ou um gráfico mostrando a variação da força de frenagem em
função de um determinado parâmetro.
O laboratório deve verificar por meios apropriados (na ausência de algo melhor, por uma terceira série
de ensaios para um ponto intermediário) a validade da equação proposta.
A força de frenagem que o freio de segurança é capaz de exercer para uma determinada regulagem e
tipo de guia é tomada como igual à média das forças de frenagem médias encontradas durante os
ensaios. Cada ensaio deve ser realizado em uma seção ainda não utilizada da guia.
Deve-se verificar se os valores médios encontrados durante os ensaios permanecem dentro da faixa de
± 25 % em relação ao valor da força de frenagem definida acima.
NOTA Os ensaios têm demonstrado que o coeficiente de atrito pode ser consideravelmente reduzido, se
diversos ensaios sucessivos forem realizados em uma mesma área de uma guia usinada. Isso é atribuído a uma
modificação das condições da superfície durante as sucessivas atuações do freio de segurança.
É aceitável que, em uma instalação, uma atuação não provocada do freio de segurança possa ocorrer
em um local não utilizado da guia.
Se esse não for o caso, é necessário admitir uma força de frenagem menor até que seja atingida uma
porção virgem da superfície da guia. Portanto, ocorre um deslizamento além do normal.
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Esta é uma razão a mais para não admitir uma regulagem que cause um retardamento muito pequeno
no início.
A força de frenagem que o freio de segurança é capaz de exercer deve ser calculada conforme
estabelecido em 5.3.3.2.3.1 para os valores máximo e mínimo especificados.
a) verificar a dureza do bloco e dos elementos de agarre, comparando com os valores originais
indicados pelo solicitante;
b) verificar as deformações e modificações (por exemplo, trincas, deformações ou desgaste dos
elementos de agarre, aparência de superfícies de escorregamento);
c) quando necessário, fotografar o conjunto freio de segurança, os elementos de agarre e as guias,
para identificar as deformações ou fraturas.
5.3.3.3 Cálculo da massa admissível
(P + Q )1 = FB
16
onde
Se a massa admissível calculada for maior que a massa ensaiada, esta pode ser considerada massa
admissível, desde que o retardamento médio de cada ensaio não tenha excedido 1 gn.
A massa admissível deve ser calculada para cada incremento, conforme estabelecido em 5.3.3.3.1.
A massa admissível deve ser calculada conforme estabelecido em 5.3.3.3.1 para os valores máximo e
mínimo especificados e de acordo com a equação proposta para a regulagem intermediária.
Se, durante os ensaios, os valores encontrados diferirem mais que 20 % daquele esperado pelo
solicitante, outros ensaios podem ser realizados mediante acordo entre o laboratório e o solicitante,
após a modificação da regulagem, se necessário.
a) a massa declarada utilizada para um elevador não pode exceder a massa admissível do freio de
segurança instantâneo.
No caso de freio de segurança progressivo, a massa declarada pode diferir ± 7,5 % da massa
admissível definida em 5.3.3.3. Admite-se, nestas circunstâncias, que os requisitos estabelecidos
nas normas que requerem a utilização desta Parte da ABNT NBR 16858 (por exemplo,
ABNT NBR 16858-1:2020, 5.6.2.1) são atendidos na instalação, não obstante as tolerâncias usuais
na espessura das guias, o estado da superfície etc.;
c) deve ser verificado se o percurso possível dos elementos de agarre é suficiente nas condições
mais desfavoráveis (acumulação das tolerâncias de fabricação);
d) os elementos de atrito devem estar convenientemente fixados, de modo a assegurar que estejam
no lugar no momento da atuação do freio de segurança;
e) no caso de freio de segurança progressivo, deve ser verificado se o percurso dos elementos
constituintes da mola é suficiente.
e) tipo de guia;
características do lubrificante.
b) velocidades nominais máxima e mínima dos elevadores para os quais o limitador de velocidade
pode ser utilizado;
c) valor ajustado da força de tração produzida no cabo pelo limitador de velocidade ao ser
desarmado.
a) um limitador de velocidade;
b) um cabo do tipo utilizado pelo limitador de velocidade e na condição normal na qual ele seria
instalado. O comprimento a ser fornecido é fixado pelo laboratório;
5.4.2.2 Ensaio
b) a operação do dispositivo de segurança elétrico solicitada pelas normas para uso desta Parte da
ABNT NBR 16858 (por exemplo, ABNT NBR 16858-1:2020, 5.6.2.2.1.6 a), que causa a parada da
máquina, se este dispositivo for montado no limitador de velocidade;
c) a operação do dispositivo de segurança elétrico solicitada pelas normas para uso desta Parte da
ABNT NBR 16858 (por exemplo, ABNT NBR 16858-1:2020, 5.6.2.2.1.6 b), que impede todo o
movimento do elevador quando o limitador de velocidade é desarmado;
Pelo menos 20 ensaios devem ser realizados na faixa de velocidades de desarme correspondente à
faixa de velocidades nominais do elevador, indicada em 5.4.1.b).
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Convém que os ensaios sejam realizados, na sua maioria, nos valores extremos da faixa.
Convém que a aceleração para alcançar a velocidade de desarme do limitador de velocidade seja tão
baixa quanto possível, a fim de eliminar os efeitos da inércia.
Além disso, no mínimo dois ensaios devem ser realizados com uma aceleração entre 0,9 × gn e 1 × gn, a
fim de simular uma situação de queda livre e comprovar que não tenha sido causada qualquer
deterioração no limitador de velocidade.
No decurso de 20 ensaios, as velocidades de desarme devem estar providas dentro dos limites
estabelecidos para os limitadores de velocidade nas normas que requerem a utilização desta Parte da
ABNT NBR 16858.
Se os limites previstos forem ultrapassados, pode ser realizada uma regulagem pelo fabricante do
componente e outros 20 ensaios devem ser realizados.
No decurso de 20 ensaios, a operação dos dispositivos para os quais o ensaio é requerido em 5.4.2.2.1
b) e c) deve ocorrer dentro dos limites estabelecidos nas normas que requerem a utilização desta Parte
da ABNT NBR 16858 (por exemplo, ABNT NBR 16858-1:2020, 5.6.2.2.1.6 a) e 5.6.2.2.1.6 b)).
A força tensora no cabo, produzida pelo limitador de velocidade ao desarmar, deve ser no mínimo de
300 N ou qualquer outro valor maior especificado pelo solicitante.
Convém que o ângulo de abraçamento seja de 180°, a menos que tenha sido estabelecido outro valor
no relatório do fabricante.
No caso de dispositivo que opera por agarramento do cabo, convém que seja verificado se não ocorre
deformação permanente do cabo.
c) velocidades nominais máxima e mínima dos elevadores para os quais o limitador de velocidade
pode ser utilizado;
f) força de tração que pode ser induzida no cabo pelo limitador de velocidade ao desarmar.
O solicitante deve declarar a faixa de uso previsto (velocidade de impacto máxima e massas máxima e
mínima). Deve ser incluído pelo solicitante o seguinte:
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c) informações sobre as condições ambientais de uso (temperatura, umidade, poluição etc.) e do ciclo
de vida (envelhecimento, critérios de rejeição).
a) um para-choque;
5.5.3 Ensaio
O para-choque deve ser ensaiado com o auxílio de pesos que correspondam às massas máxima e
mínima caindo em queda livre para atingir, no momento do impacto, a velocidade máxima prevista.
A velocidade deve ser registrada pelo menos no momento do impacto dos pesos. A aceleração e o
retardamento devem ser determinados em função do tempo durante todo o deslocamento dos pesos.
Os pesos devem corresponder às massas máxima e mínima e à tolerância indicada em 5.1.2.6. Eles
devem ser guiados verticalmente com o menor atrito possível.
O equipamento registrador deve ser capaz de detectar sinais com as tolerâncias indicadas em 5.1.2.6.
A cadeia de medição, incluindo o dispositivo registrador para registrar os valores medidos em função do
tempo, deve ser projetada com uma frequência de pelo menos 1 000 Hz.
A velocidade deve ser registrada no mínimo a partir do momento do impacto dos pesos no para-choque
ou durante o percurso dos pesos, com a tolerância indicada em 5.1.2.6.
O dispositivo de medição (ver 5.5.3.1.1), se existir, deve ser colocado tão próximo quanto possível do
eixo do para-choque e deve ser capaz de realizar medições com a tolerância indicada em 5.1.2.6.
Devem ser registrados os impulsos de tempo com duração de 0,01 s, com a tolerância indicada em
5.1.2.6.
O para-choque deve ser posicionado e fixado do mesmo modo que no serviço normal.
O para-choque deve ser enchido até a marca indicada, de acordo com as instruções fornecidas pelo
fabricante do componente.
5.5.3.1.6 Verificações
A altura de queda livre dos pesos deve ser escolhida de modo que a velocidade no momento do
impacto corresponda à velocidade de impacto máxima estipulada na solicitação.
O retardamento deve estar em conformidade com os requisitos estabelecidos para este dispositivo pela
ABNT NBR 16858-1:2020, 5.8.2.2.3.
O deslizamento no fim do percurso do para-choque para cálculo do retardamento médio deve ser
ignorado, se o retardamento for menor que 0,5 m/s2.
Um primeiro ensaio deve ser realizado com a massa máxima com uma verificação do retardamento.
Um segundo ensaio deve ser realizado com a massa mínima com uma verificação do retardamento.
Após cada ensaio, o para-choque deve ser mantido completamente comprimido por 5 min. Em seguida,
o para-choque deve ser liberado, a fim de permitir o seu retorno à posição normal estendida.
Se o para-choque for do tipo de retorno por mola ou gravidade, a posição de completo retorno deve ser
atingida em um tempo máximo de 120 s.
Antes de proceder a um outro ensaio de retardamento, deve ser esperado um tempo de 30 min para
permitir que o fluido retorne ao reservatório e as bolhas de ar saiam.
O nível do fluido deve ser verificado após terem sido realizados dois ensaios de retardamento previstos
em 5.5.3.1.6.1 e, após um intervalo de 30 min, o nível do líquido deve ainda ser suficiente para
assegurar a operação normal do para-choque.
Após os dois ensaios de retardamento requeridos por 5.5.3.1.6.1, deformação permanente e/ou dano,
se existentes, não podem comprometer a integridade e a função do componente.
Quando os resultados dos ensaios não forem satisfatórios para as massas máxima e mínima
mencionadas na solicitação, o laboratório pode, em acordo com o solicitante, estabelecer limites
aceitáveis.
O para-choque deve ser ensaiado com massas em queda livre para atingir, no momento do impacto, a
velocidade máxima prevista, porém não inferior a 0,8 m/s.
As massas devem corresponder às massas máxima e mínima previstas. Estas massas devem ser
guiadas na vertical, com os atritos mínimos possíveis, de modo que, no momento de impacto, pelo
menos uma aceleração de 0,9 × gn seja atingida.
O para-choque deve ser posicionado e fixado do mesmo modo que no serviço normal.
Devem ser realizados três ensaios com a massa máxima e a massa mínima prevista.
O tempo entre dois ensaios consecutivos deve estar entre 5 min e 30 min.
Para os três ensaios com a massa máxima, o valor de referência da força do para-choque em um
percurso igual a 50 % da altura real do para-choque, fornecida pelo solicitante, não pode variar mais
que 5 %. Para os ensaios com a massa mínima, deve-se proceder analogamente.
Dentro de 30 min antes do ensaio, o para-choque deve ser carregado apenas uma vez, de forma
estática ou dinâmica, a fim de impedir acomodações e desvios durante o ensaio.
5.5.3.2.6 Verificações
O retardamento "a" (por exemplo, ABNT NBR 16858-1:2020, 5.8.2.1.2.1) deve estar em conformidade
com os seguintes requisitos:
a) o retardamento deve ser avaliado levando em consideração o tempo entre os dois primeiros
mínimos absolutos do retardamento (ver Figura 1). O retardamento não pode exceder o valor
máximo requerido;
Legenda
t0 instante em que o para-choque é atingido (primeiro mínimo absoluto)
t1 segundo mínimo absoluto
Após os ensaios com a massa máxima, nenhuma parte do para-choque deve apresentar qualquer
deformação permanente ou dano, de modo que a sua operação normal seja garantida.
Quando os resultados dos ensaios não forem satisfatórios para as massas máxima e mínima
mencionadas na solicitação, o laboratório pode, em acordo com o solicitante, estabelecer limites
aceitáveis.
c) dimensões do para-choque;
e) massa máxima;
f) massa mínima;
g) tipo de fixação;
5.6 Ensaio de tipo dos circuitos de segurança com componentes eletrônicos e/ou
sistemas eletrônicos programáveis (PESSRAL)
Para circuitos de segurança com componentes eletrônicos, ensaios de laboratório são necessários,
porque as verificações práticas no local, por inspetores, são impossíveis.
Em 5.6.1.2 e 5.6.1.3, menções são feitas para placa de circuito impresso. Se um circuito de segurança
não for montado dessa maneira, então deve ser considerada uma montagem equivalente.
a) identificação na placa;
e) leiaute dos componentes híbridos e identificações das trilhas utilizadas nos circuitos de segurança;
f) descrição da função;
b) descrição geral do software utilizado (por exemplo, regras de programação, linguagem, compilador,
módulos);
e) listagens do software.
5.6.3 Ensaios
Durante os ensaios, o objeto ensaiado (circuito impresso) deve ser mantido em operação. Durante e
após os ensaios, nenhuma operação ou condição insegura deve surgir dentro do circuito de segurança.
5.6.3.1.2 Vibração
a combinação de:
NOTA Quando forem montados amortecedores de impacto nos elementos transmissores, eles são
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Após os ensaios, as distâncias de separação e de fuga não podem se tornar menores que as mínimas
aceitáveis.
Os ensaios de trepidação devem simular os casos onde ocorre a queda dos circuitos impressos,
gerando o risco de ruptura dos componentes e situação insegura.
a) impactos parciais;
b) impactos repetitivos.
A amostra submetida aos ensaios deve atender aos requisitos mínimos de 5.6.3.1.3.2 e 5.6.3.1.3.3.
b) a placa de circuito impresso deve ser alimentada com a tensão nominal de operação;
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c) o dispositivo de segurança deve operar durante e após o ensaio. Se a placa de circuito impresso
incluir outros elementos, além daqueles do circuito de segurança, eles também devem operar
durante o ensaio (suas falhas não são consideradas);
d) os ensaios devem ser realizados para as temperaturas mínima e máxima (0 °C, + 65 °C) e os
ensaios devem durar no mínimo 4 h;
e) se a placa de circuito impresso for projetada para operar dentro de limites de temperatura mais
amplos, ela deve ser ensaiada para esses valores.
O documento de análise de falhas, conforme requerido pelas normas pertinentes que requerem a
utilização desta Parte da ABNT NBR 16858, deve ser validado (por exemplo, ABNT NBR 16858-1:2020,
5.11.2.3).
Além da verificação das medidas definidas nas Tabelas B.1 a B.6, o seguinte deve ser validado:
b) inspeção do software e hardware: verificar todas as medidas constantes nas Tabelas B.1 e B.2 e as
medidas escolhidas, por exemplo, a partir da Tabela B.7 utilizando, por exemplo, ensaio de
inserção de falhas (baseado nas IEC 61508-2 e IEC 61508-7).
c) grau de proteção mecânica contra poluição para o qual o circuito foi projetado de acordo com a
IEC 60664-1:2007;
d) tensões de operação;
5.7.1.1 Esta especificação se aplica aos meios de proteção contra a sobrevelocidade do carro
ascendente, que não utiliza limitadores de velocidade ou sistema eletrônico programável, que são
objetos de verificação conforme 5.4 e 5.6. O resultado do ensaio do freio de segurança, verificado de
acordo com 5.3, pode ser levado em consideração para a verificação da faixa de aplicação permitida.
c) informações detalhadas dos materiais aplicados, tipo da peça na qual agem os meios de proteção
da sobrevelocidade do carro ascendente e condição de sua superfície (trefilada, fresada, retificada
etc.).
5.7.2.1 O solicitante deve declarar para qual massa (em quilogramas) e velocidade de desarme (em
metros por segundo) o ensaio deve ser realizado. Se o dispositivo tiver que ser certificado para várias
massas, o solicitante deve especificá-las e, em complementação, indicar se a regulagem é por etapas
ou contínua.
5.7.2.2 Conforme definido entre o solicitante e o laboratório, deve ser disponibilizado o seguinte:
b) somente o dispositivo que não foi submetido às verificações de acordo com 5.3, 5.4 e 5.6.
O número de conjuntos dos elementos de agarre necessários para todos os ensaios deve ser fixado.
O tipo da peça na qual o dispositivo atua também deve ser fornecido com as dimensões acordadas com
o laboratório.
5.7.3 Ensaio
O método de ensaio deve ser definido entre o solicitante e o laboratório de ensaio, dependendo do
dispositivo e do seu funcionamento, para atingir uma função realista do sistema. Devem ser tomadas
medidas de:
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a) aceleração e velocidade;
b) distância de frenagem;
c) retardamento.
Devem ser realizados pelo menos 20 ensaios com o elemento de monitoramento da velocidade na faixa
de velocidade de desarme correspondente à faixa de velocidades nominais do elevador, indicada em
5.7.1.2.
Convém que a aceleração da massa para alcançar a velocidade de desarme seja a menor possível, de
modo a evitar os efeitos da inércia.
O laboratório deve realizar quatro ensaios com a massa do sistema representando o carro vazio.
Entre cada ensaio, deve-se permitir que as peças de fricção retornem à sua temperatura normal.
Durante os ensaios, podem ser utilizados vários conjuntos de peças de fricção idênticos.
O ensaio deve ser realizado na velocidade de desarme máxima para a qual o dispositivo pode ser
utilizado.
Deve ser realizada uma série de ensaios para o máximo valor pedido e uma série para o valor mínimo.
O solicitante deve fornecer uma equação ou um gráfico mostrando a variação da força de frenagem em
função de um determinado parâmetro.
O laboratório deve verificar por meios apropriados (por exemplo, por uma terceira série de ensaios para
pontos intermediários) a validade da equação proposta.
Devem ser realizados pelo menos 20 ensaios na faixa de velocidade de desarme, sem aplicação do
dispositivo de frenagem.
A maioria dos ensaios deve ser realizada para os valores extremos da faixa.
No decurso de 20 ensaios, as velocidades de desarme devem situar-se dentro dos limites definidos
pelas normas que requerem a utilização desta Parte da ABNT NBR 16858 (por exemplo,
ABNT NBR 16858-1:2020, 5.6.6.1).
Após os ensaios:
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a) deve ser comparada a dureza dos elementos de agarre com os valores originais indicados pelo
solicitante;
b) se não ocorrer fratura alguma, devem ser examinadas deformações e outras mudanças (por
exemplo, trincas, deformações ou desgaste dos elementos de agarre, aparência das superfícies de
atrito);
c) se necessário, os elementos de agarre e as peças nas quais o dispositivo age devem ser
fotografados para evidenciar deformações ou fraturas;
Se, durante os ensaios, os valores encontrados diferirem mais que 20 % daquele esperado pelo
solicitante, outros ensaios podem ser realizados com o seu consentimento,após a modificação da
regulagem.
De modo a conseguir reprodutibilidade, os ensaios de tipo devem ter todos os seus detalhes
registrados:
g) avaliação dos resultados dos ensaios para mostrar a conformidade com os requisitos.
5.8 Ensaio de tipo dos meios de proteção contra o movimento não intencional do carro
5.8.1.1 Os meios de proteção contra o movimento não intencional do carro devem ser submetidos ao
ensaio de tipo como um sistema completo ou cada um dos subsistemas de detecção, ativação e parada
submetidos a um ensaio de tipo individual.
O ensaio de tipo dos subsistemas deve definir as condições de interface e os parâmetros relevantes de
cada subsistema, se integrados em um sistema completo.
O solicitante deve declarar os principais parâmetros de utilização do sistema ou subsistema que fazem
parte do ensaio de tipo, conforme a seguir:
NOTA 1 Como exemplo e indicação, para elevadores de tração, em que a aceleração natural é de 1,5 m/s2 e
sem qualquer torque contribuído do motor, a velocidade máxima atingível seria da ordem de 2 m/s. Isto é baseado
na velocidade atingida no início da desaceleração, por exemplo, sendo o resultado de uma aceleração "natural" de
1,5 m/s2 pelos tempos de resposta do dispositivo de proteção contra o movimento não intencional do carro, circuito
de controle e elementos de parada, supondo que o detector de movimento opere no momento em que o carro
atinge o limite da zona de destravamento.
No caso de falha elétrica, pode ser presumido para elevadores de tração, devido aos meios do controle
interno, que a aceleração máxima que pode ser alcançada é menor ou igual a 2,5 m/s2.
NOTA 2 Para o(s) ensaio(s) de velocidade, a velocidade declarada pelo fabricante é utilizada pelo laboratório
para estabelecer uma distância percorrida pelo elevador (distância de verificação) para que a operação correta do
sistema contra o movimento não intencional do carro seja verificada durante as inspeções e ensaios antes da
entrada do elevador em serviço no local. Esta poderia ser a velocidade de inspeção ou qualquer outra velocidade
determinada pelo fabricante e acordada pelo laboratório.
5.8.1.2 A distância que o carro pode se movimentar durante o movimento não intencional é definida
nos requisitos previstos que especificam o uso desta Parte da ABNT NBR 16858 (por exemplo,
ABNT NBR 16858-1:2020, 5.6.7.5).
c) informação detalhada dos materiais utilizados, tipo de peça em que o meio atua e, se for o caso,
sua condição de superfície (trefilada,usinada, retificada etc.).
5.8.2.1 O solicitante deve declarar para qual condição de funcionamento os meios de proteção
se destinam.
5.8.2.2 As amostras para ensaio devem ser fornecidas conforme acordado entre o solicitante
e o laboratório, constituídas, conforme o caso, por um conjunto completo do dispositivo de detecção
do movimento não intencional do carro, circuito de controle (atuador), elementos de parada e qualquer
(quaisquer) dispositivo(s) de monitoramento, se aplicável.
Deve ser fornecida a quantidade necessária de conjuntos de elementos de agarre para todos
os ensaios.
O tipo de peça em que o dispositivo atua também deve ser fornecido com as dimensões especificadas
pelo laboratório.
5.8.3 Ensaio
5.8.3.1.1 O método de ensaio deve ser definido entre o solicitante e o laboratório de ensaio,
dependendo do dispositivo e da sua função para obter uma operação realista do sistema.
a) da distância de parada;
b) do retardamento médio;
Legenda
1 ponto no qual os elementos de parada começam a provocar a redução da velocidade
2 tempo de resposta da detecção do movimento não intencional do carro e de quaisquer circuitos de controle
3 tempo de resposta da atuação dos circuitos e dos elementos de parada
5.8.3.2.2 Certificado do dispositivo para uma única massa ou torque ou pressão do fluido
O laboratório deve realizar dez ensaios com a massa do sistema ou torque ou pressão do fluido
representando um carro vazio no sentido de subida e dez ensaios com a massa do sistema ou torque
ou pressão do fluido representando um carro transportando a carga nominal, no sentido de descida.
Entre cada ensaio, as peças de fricção devem retornar à sua temperatura normal.
Durante os ensaios podem ser utilizados vários conjuntos idênticos de peças de fricção. No entanto, um
conjunto de peças deve ser capaz de realizar no mínimo cinco ensaios.
Uma série de ensaios deve ser realizada para o valor máximo aplicado e uma série para o valor mínimo.
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O solicitante deve fornecer uma equação ou um gráfico, mostrando a variação calculada da força de
frenagem ou torque ou pressão de fluido em função de um determinado ajuste. Os resultados devem
ser expressos em distância percorrida.
Dez ensaios devem ser realizados para verificar a operação do dispositivo. Todos os ensaios devem ser
positivos, para verificar a operação correta.
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Dez ensaios devem ser realizados para verificar o funcionamento do dispositivo. Todos os ensaios
devem ser positivos, para verificar a operação correta.
Após os ensaios:
a) as características mecânicas do(s) elemento(s) de parada devem ser comparadas com os valores
originais citados pelo solicitante. Outras análises podem ser realizadas em casos especiais;
b) deve ser verificado se não há fraturas ou deformações ou quaisquer outras alterações (por
exemplo, fissuras, deformações ou desgastes dos elementos de agarre, aparência das superfícies
de atrito);
c) se necessário, devem ser feitas fotografias dos elementos de agarre e peças em que o dispositivo
atua para evidenciar deformações ou fraturas.
Se, durante os ensaios, os valores encontrados diferirem em mais de 20 % daqueles esperados pelo
solicitante, outras séries de ensaios podem ser realizadas com o seu acordo, após a modificação dos
ajustes, se necessário.
De modo a conseguir reprodutibilidade, o ensaio de tipo deve ter todos os seus detalhes registrados:
NOTA Nesta Seção, o termo "válvula de queda" significa "válvula de queda ou válvula de estrangulamento de
sentido único com partes mecânicas móveis".
a) a faixa de:
1) vazão;
2) pressão;
3) viscosidade;
4) temperatura ambiente;
b) uma lista de fluidos que podem ser utilizados com a válvula de queda ou uma quantidade de fluido
especial para ser utilizado;
5.9.1.3 Ensaio
A válvula de queda, instalada da maneira pretendida, deve ser ensaiada em um sistema hidráulico em
que:
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O sistema deve permitir o registro da vazão ao longo do tempo. Para determinar os valores da vazão, é
permitida a medida de outra grandeza, como, por exemplo, a velocidade de um êmbolo de onde a
vazão pode ser determinada.
5.9.1.4.1 Generalidades
O ensaio deve:
a) simular uma falha total da tubulação no momento em que o carro está parado;
5.9.1.4.2.1 Na simulação de falha total da tubulação, o fluxo deve ser iniciado a partir de uma situação
estática, abrindo-se a válvula na condição de que a pressão estática antes da válvula de queda diminua
para menos de 10 %.
a) vazão;
b) viscosidade;
c) pressão;
d) temperatura ambiente.
5.9.1.4.2.1.2 Isso pode ser conseguido por duas séries de ensaios com:
a) pressão máxima, temperatura ambiente máxima, vazão mínima ajustável e viscosidade mínima;
b) pressão mínima, temperatura ambiente mínima, vazão máxima ajustável e viscosidade máxima.
Em cada série de ensaios, pelo menos 10 ensaios devem ser realizados para avaliar a tolerância de
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5.9.1.4.2.2 Durante os ensaios, as relações entre a vazão e o tempo, entre a pressão antes da válvula
de queda e o tempo, e entre a pressão depois da válvula de queda e o tempo devem ser registradas.
Legenda
P0 pressão antes do ensaio
Pp pico de pressão
Ps pressão estática
Q0 vazão antes do ensaio
Qmáx. vazão máxima
Qr vazão no ponto de detecção a velocidade nominal
Qt vazão no ponto de desarme
t tempo
t0 tempo entre o ponto de detecção e a vazão máxima antes do fechamento
td tempo entre a vazão máxima de fechamento e vazão zero antes de qualquer ricochete
̶˖˖ ̶˖˖ ̶˖˖ pressão após a válvula de queda
vazão do fluido hidráulico
------ pressão antes da válvula de queda
1 A válvula de queda deve ser desarmada antes que a velocidade atinja a velocidade nominal + 0,3 m/s.
Para demonstrar a resistência contra a pressão da válvula de queda, esta deve ser submetida a um
ensaio de pressão com 5 vezes a pressão máxima, após 2 min.
A válvula de queda atende aos requisitos desta Parte da ABNT NBR 16858, se as curvas registradas de
acordo com 5.9.1.4.2 mostrarem que:
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a) o tempo t0 entre a vazão nominal (100 % de vazão) e a vazão máxima Qmáx. não excede 0,16 s;
Qmáx. Qmáx.
≤ td ≤
6 × A × 9,81 6 × A × 1,96
onde
A é a área do pistão onde a pressão está atuando, expressa em centímetros quadrados (cm2);
Qmáx. é a vazão máxima do fluido hidráulico, expressa em litros por minuto (L/min);
c) pressão maior que 3,5 × Ps não pode durar mais que 0,04 s;
onde
d) a válvula de queda deve atuar antes que a velocidade seja igual à velocidade nominal + 0,30 m/s.
A válvula de queda atende aos requisitos desta Parte da ABNT NBR 16858 se, após o ensaio de acordo
com 5.9.1.4.3, nenhum dano permanente for observado.
5.9.1.5.3 Reajuste
c) amplitude:
O certificado deve ser acompanhado de um gráfico de acordo com a Figura 3, mostrando a relação
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entre a vazão do fluido hidráulico e a pressão de onde Qmáx. e td podem ser obtidos.
a) tensão de flexão;
b) flexão combinada;
c) tensão de flambagem;
NOTA O exemplo fornecido no Anexo C ilustra o método de cálculo apresentado na Seção 5.10.
5.10.2 Flexão
5.10.2.1 Para calcular as tensões de flexão nos diferentes eixos da guia (ver Figura 4), pode-se
considerar que:
a) a guia é uma viga contínua, com pontos de fixação flexíveis distanciados de um comprimento l;
b) a resultante das forças que causam tensões de flexão atua no meio entre os pontos de fixação
adjacentes;
Para avaliar a tensão de flexão σm a partir das forças horizontais que agem em ângulos retos ao eixo do
perfil, as seguintes equações devem ser utilizadas:
Mm 3 × Fh × l
σm = com M m =
W 16
onde
Fh é a força horizontal aplicada à guia pelos cursores, em diferentes casos de aplicação de carga,
expressa em newtons (N);
5.10.2.2 A tensão de flexão deve ser combinada em diferentes eixos, considerando-se o perfil da guia.
Se, para Wx e Wy, os valores usuais das tabelas (respectivamente Wxmín. e Wymín.) forem utilizados e,
com isso, as tensões permissíveis não forem excedidas, nenhuma prova adicional é necessária. De
outro modo, deve ser analisado em qual borda exterior do perfil da guia as tensões de tração têm seus
valores máximos.
5.10.2.3 Se mais de duas guias forem utilizadas, pode-se considerar uma distribuição igual das forças
entre as guias, desde que seus perfis sejam idênticos.
5.10.2.4 Se mais de um freio de segurança for utilizado atuando em diferentes guias, pode-se
considerar que toda a força de frenagem está igualmente distribuída entre os freios de segurança.
5.10.2.5 No caso de freios de segurança múltiplos verticais agindo na mesma guia, deve-se considerar
que a força de frenagem de uma guia está agindo em um único ponto.
5.10.3 Flambagem
Para determinar as tensões de flambagem, o método "ômega" deve ser utilizado com a seguinte
equação:
σk =
(Fv + k 3 × M aux ) × ω
A
onde
Maux é a força em uma guia devido ao equipamento auxiliar, expressa em newtons (N);
Os valores de ômega podem ser obtidos utilizando as seguintes equações polinomiais, considerando
que:
lk
λ= e lk = l
i
onde
lk
λ= é o índice de esbelteza;
i
A determinação dos valores de ômega do aço com resistência à tração Rm entre 370 N/mm2 e
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w − w 370
w R = 520 × (Rm − 370) + w 370
520 − 370
Fv + k 3 × M aux
Flexão e compressão ou tração: σ = σm + ≤ σ perm
A
onde
k3 é o fator de impacto;
σperm é a tensão admissível, expressa em newtons por milímetro quadrado (N/mm2), ver as
normas que especificam o uso desta Parte da ABNT NBR 16858 (por exemplo,
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A flexão do boleto deve ser considerada. Para guias de perfil T, a seguinte equação deve ser utilizada:
1,85 × Fx
σF = ≤ σ perm para cursores de rolo
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c2
6 × Fx × (h1 − b − f )
σF = ≤ σ perm para cursores deslizantes
c 2 × [l c + 2 × (h1 − f )]
onde
f é a altura da base da guia, na sua ligação com a alma, expressa em milímetros (mm);
Legenda
1 guarnição
2 suporte
Figura 5 — Dimensões para cálculo da flexão do boleto
5.10.6 Deflexões
Fy × l 3
δ y = 0,7 × + δ str - y ≤ δ perm
48 × E × I x
Fx × l 3
δ x = 0,7 × + δ str - x ≤ δ perm
48 × E × I y
onde
Fx é a força aplicada à guia pelo cursor na direção do eixo X, expressa em newtons (N);
Fy é a força aplicada à guia pelo cursor na direção do eixo Y, expressa em newtons (N);
Os requisitos desta seção são aplicados para avaliação da tração em aplicações tradicionais as quais
incluem cabos de aço e polias de aço ou ferro fundido.
a) viagem normal;
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Se o torque da máquina de tração for suficientemente alto para elevar o carro, considerações devem ser
realizadas para permitir que o deslizamento ocorra se o carro ou o contrapeso estiver retido na caixa
por qualquer razão.
NOTA Os resultados são seguros, conforme demonstrado pela experiência, tendo em vista as margens de
segurança embutidas. Assim, os seguintes elementos não necessitam ser levados em consideração em detalhes:
construção do cabo, tipo e quantidade de lubrificação, material de polias e cabos, e tolerância de fabricação.
T1
≤ e f ×α para condições de aplicação de carga e frenagem de emergência do carro;
T2
T1 para condição de carro ou contrapeso retido (carro ou contrapeso apoiado nos para-
≥ e f ×α choques e máquina girando no sentido de descida ou subida), quando for provida
T2
proteção contra a elevação do carro ou do contrapeso por um limitador de tração.
onde
5.11.2.2 Avaliação de T1 e T2
A relação estática T1/T2 deve ser avaliada para o pior caso, dependendo da posição do carro na caixa e
com 125 % da carga nominal.
Quando dispositivos de manuseio não incluídos na carga nominal forem utilizados para carregar e
descarregar a cabina, o peso de tais dispositivos deve ser adicionado à carga nominal para realizar este
cálculo.
A relação dinâmica T1/T2 deve ser avaliada para o pior caso, dependendo da posição do carro na caixa
e das condições de carga (vazio ou com carga nominal).
Cada elemento em movimento deve ser considerado com sua própria taxa de retardamento, levando
em consideração o efeito de tração da instalação.
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Em qualquer caso, a taxa de retardamento a ser considerada não pode ser menor que:
A relação estática T1/T2 deve ser avaliada com o carro vazio nas posições mais alta e mais baixa.
Legenda
β ângulo do recorte
γ ângulo da ranhura
γ β
4 × cos − sen
2 2
f = µ×
π − β − γ − senβ + senγ
onde
O valor do ângulo da ranhura γ deve ser fornecido pelo fabricante, de acordo com o projeto das
ranhuras. Convém que, em nenhum caso, ele seja menor que 25° (0,44 rad).
5.11.2.3.1.2 Ranhuras V
Com o objetivo de limitar a redução da tração pelo desgaste, se a ranhura não for submetida a um
processo adicional de endurecimento, é necessário o recorte.
Legenda
β ângulo do recorte
γ ângulo da ranhura
Figura 7 — Ranhura V
β
4 × 1− sen
2
f = µ× para ranhuras não endurecidas (não temperadas);
π − β − senβ
1
f = µ× para ranhuras endurecidas (temperadas);
γ
sen
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1
f = µ× para ranhuras endurecidas (temperadas) e não endurecidas (não temperadas).
γ
sen
2
onde
O valor máximo do ângulo do recorte β não pode exceder 105° (1,83 rad). Em nenhum caso, o ângulo γ
pode ser inferior a 35°.
0,1
b) condições de frenagem de emergência: µ= ;
v
1+
10
onde
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µ é o coeficiente de atrito;
A Figura 9 apresenta a configuração geral das partes de uma instalação necessárias para a
determinação das forças T1 e T2 nos cabos de suspensão em cada lado da polia motriz.
Legenda
1, 2, 3, 4 são os fatores de velocidade das polias, por exemplo, 2 vcar;
vcar é a velocidade do carro.
III
∑ (m × i Pcar × a )
r −1
(m × a )I
± DP ± i =1 Pcar
FRcar
r r r
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III
∑i =1(MPcwt × iPcwt × a)
r −1
(mDP × a )
II
FRcwt
±
r r r
III
∑i =1(mPcar × iPcar × a)
r −1
I
i × mPTD m ×a FRcar
± PTD × a ± DP ±
2×r r r r
III
∑ (m × i Pcwt × a )
II r −1
i PTD × mPTD mDP × a Pcwt FRcwt
× a i =1
2×r r r r
NOTA 1 As equações anteriores podem também ser utilizadas para o carro vazio por eliminação de Q. Neste
caso, T1 torna-se T2 e T2 torna-se T1.
Nas equações anteriores, os símbolos ± e devem ser utilizados de tal modo que a operação superior
seja aplicável no caso do carro com carga nominal desacelerando no sentido de descida e a operação
inferior no caso do carro vazio desacelerando no sentido de subida. Para os casos de aplicação de
carga da cabina e condição do carro retido, a = 0.
Para o caso de aplicação de carga do carro, Q deve ser substituído por 1,25 × Q mais o peso dos
dispositivos de manuseio, quando utilizados no caso de elevadores de passageiros e cargas.
Convém que as forças de atrito FRcar e FRcwt sejam canceladas em todas as condições, se uma força de
atrito mínima não for assegurada.
Condições:
onde
FRcar é a força de atrito na caixa (rendimento dos mancais do lado do carro e atrito nas guias
etc.), expressa em newtons (N);
FRcwt é a força de atrito na caixa (rendimento dos mancais do lado do contrapeso e atrito nas
guias etc.), expressa em newtons (N);
iPcar é o número de polias do lado do carro com a mesma velocidade rotacional vpulley (sem
polias defletoras);
mDP é a massa reduzida (relativa ao carro ou contrapeso) das polias de desvio do lado do carro
2
v pulley
v
e ou do lado do contrapeso JDP × , expressa em quilogramas (kg);
R2
2
v pulley
v
mPcar é a massa reduzida (relativa ao carro) das polias do lado do carro JPcar × ,
R2
expressa em quilogramas (kg);
Mcomp é a massa do dispositivo tensor incluindo as massas das polias, expressa em quilogramas
(kg);
MCR é a massa real dos cabos ou correntes de compensação [(0,5 × H ± y) × nc × qcc], expressa
em quilogramas (kg);
qcc é a massa unitária dos cabos ou correntes de compensação, expressa em quilogramas por
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metro (kg/m);
Mcwt é a massa do contrapeso, incluindo a massa das polias, expressa em quilogramas (kg);
MSR é a massa real dos cabos de suspensão [(0,5 × H ± y) × ns × qs], expressa em quilogramas
(kg);
qs é a massa unitária dos cabos de suspensão, expressa em quilogramas por metro (kg/m);
No caso de máquina embaixo, o cabo entre a máquina e a(s) polia(s) na última altura é MSR1car e o cabo
entre as polias na última altura e o carro é MSR2car (MSR2car = 0, se o carro estiver no pavimento mais
alto).
No caso de máquina embaixo, o cabo entre a máquina e a(s) polia(s) na última altura é MSR1cwt e o cabo
entre a(s) polia(s) na última altura e o contrapeso é MSR2cwt (MSR2cwt = 0, se o contrapeso estiver no
pavimento extremo superior);
MTrav é a massa real do cabo de comando [(0,25 × H ± 0,5 × y) × nt × qt], expressa em quilogramas
(kg);
qt é a massa unitária dos cabos de comando, expressa em quilogramas por metro (kg/m);
r é o efeito de tração;
vpulley é a velocidade rotacional da polia (velocidade do cabo), expressa em metros por segundo
(m/s);
→ é a força estática;
—→ é a força dinâmica;
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IDP é o momento de inércia da polia secundária lado carro, expresso em quilogramas metro
quadrado (kg.m2);
IPcar é o momento de inércia das polias de suspensão lado carro, expresso em quilogramas
metro quadrado (kg.m2);
2
mDP é a massa reduzida correspondente a IDP ,mDP = IDP × (v pulley v ) R 2 , expressa em
quilogramas (kg);
2
mpcar é a massa reduzida correspondente a IPcar ,mPcar = IPcar × (v pulley v ) R 2 , expressa em
quilogramas (kg);
2
mpcwt é a massa reduzida correspondente a IPcwt ,mPcwt = IPcwt × (v pulley v ) R 2 , expressa em
quilogramas (kg);
2
mPDT é a massa reduzida correspondente a IPDT ,mPDT = IPDT × (v pulley v ) R 2 , expressa em
quilogramas (kg);
5.12 Avaliação do coeficiente de segurança para suspensão com cabos de aço para os
elevadores de acionamento por tração
Com referência aos requisitos estabelecidos nas normas que requerem a utilização desta Parte da
ABNT NBR 16858 (por exemplo, ABNT NBR 16858-1:2020, 5.5.2.2), esta subseção descreve o método
de avaliação do coeficiente de segurança "Sf" para os cabos de suspensão. Este método de avaliação
deve somente ser utilizado para:
NOTA Este método é baseado no tempo de vida suficiente dos cabos presumindo manutenção e inspeção
periódicas.
5.12.2.1 Generalidades
O número de flexões e o grau de severidade de cada flexão provocam a deterioração do cabo. Esta
deterioração é influenciada pelo tipo de ranhura (U ou V) e se a flexão do cabo é reversa ou não.
O grau de severidade de cada flexão pode ser equiparado a um número de flexões simples.
Uma flexão simples é definida pelo deslocamento do cabo sobre uma ranhura semicircular, onde o raio
desta não é superior a 0,53 do diâmetro nominal do cabo.
O número de flexões simples corresponde a um número equivalente de polias Nequiv, o qual pode ser
obtido a partir de:
onde
Os valores para os ângulos ausentes na Tabela 2 podem ser determinados por interpolação linear.
Uma flexão somente é considerada reversa se a distância entre os contatos dos cabos, em duas polias
consecutivas que possuem uma distância fixa entre os seus eixos, não exceder 200 vezes o diâmetro
do cabo e os planos de flexão forem torcidos mais de 120°.
onde
4
D
com: K p = t
D
p
onde
NOTA Exemplos para avaliação do número equivalente de polias são fornecidos no Anexo E.
Para um determinado projeto de acionamento por cabo, o valor mínimo do coeficiente de segurança
pode ser selecionado no gráfico da Figura 10, considerando-se a correta relação DT e o
dr
Nequiv calculado para o pior caso da seção dos cabos.
695,85 ×106 × N
equiv
log
8 ,567
D
t
2,6834 dr
− −2 ,894
D
log 77,09 × t
dr
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Sf = 10
onde
Sf é o coeficiente de segurança.
5.13.1.1 Cálculo da espessura das paredes dos êmbolos, cilindros, tubulações rígidas e
acessórios
A espessura da parede deve ser determinada pela equação (ver Figura 11):
2,3 × 1,7 × p Di
ew ≥ × + e0
RP0,2 2
onde
e0 = 1,0 mm para a parede e a base de cilindros e tubulações rígidas entre o cilindro e a válvula de
queda, se provida;
ew é a espessura da parede;
2,3 é o fator para perdas por atrito (1,15) e picos de pressão (2);
As espessuras do fundo devem ser determinadas pelas equações (ver Figura 12):
2,3 × 1,7 × p
e1 ≥ 0,4 × Di × + e0
RP0,2
D 2,3 × 1,7 × p
u1 ≥ 1,3 × i − r1 × + e0
2 RP0,2
r1 ≥ 0,2 × e1 e r1 ≥ 5 mm
u1 ≤ 1,5 × s1
h1 ≥ u1 + r1
onde
A espessura do fundo deve ser determinada pela equação (ver Figura 13):
2,3 × 1,7 × p D
e2 ≥ × + e0
RP0,2 2
h2 ≥ 3,0 × e2
r2 ≥ 0,15 × D
R2 = 0,8 × D
onde
A espessura do fundo deve ser determinada pela equação (ver Figura 14):
2,3 × 1,7 × p
e3 ≥ 0,4 × Di × + e0
RP0,2
u3 ≥ e3 + r3
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ew
r3 ≥ e r3 ≥ 8 mm
3
onde
O cálculo à flambagem deve ser realizado na parte com menor resistência à flambagem.
A força real de flambagem deve ser determinada de acordo com as seguintes equações (ver Figura 15):
Para λn ≥ 100:
π 2 × E × Jn
Fs ≤
2×l2
An λ
2
Fs ≤ × Rm − (Rm − 210) × n
2 100
A força real de flambagem deve ser determinada de acordo com as seguintes equações (ver Figura 16):
Para λe ≥ 100:
π 2 × E × J2
Fs ≤ ×ϕ
2×l2
An λ
2
Fs ≤ × Rm − (Rm − 210) × n
2 100
l = l1 + l2 + l3, l1 = l2 = l3
J1
v= ; (J3 ≥ J 2 > J1 )
J2
Para 3 seções:
2
l d dmi
λ e = com ie = m × ϕ × 1 +
ie 4 dm
Se os pistões se estenderem em sentido de subida, deve ser utilizada a seguinte equação:
A força real de flambagem deve ser determinada de acordo com as seguintes equações (ver Figura 17):
Para λn ≥ 100:
π 2 × E × Jn
Fs ≤ 2
2 × ln
An λ
2
Fs ≤ × Rm − (Rm − 210) × n
2 100
cm é o efeito de tração;
P é a soma da massa do carro vazio e das massas dos cabos de comando suportados pela
cabina, expressa em quilogramas (kg);
Prt é a massa dos êmbolos que operam sobre o êmbolo a calcular (no caso de pistões
hidráulicos telescópicos), expressa em quilogramas (kg);
Rp0,2 é a tensão de prova (alongamento não proporcional), expressa em newtons por milímetro
quadrado (N/mm2);
l
λe = é o coeficiente de esbeltez equivalente de um pistão hidráulico telescópico;
ie
l
λn = é o coeficiente de esbeltez do êmbolo a calcular;
in
Os ensaios de impacto pendular deve ser realizado de acordo com as seguintes instruções.
NOTA Os ensaios de impacto pendular podem ser especificados para uma "família" de portas baseada, por
exemplo, no tipo e dimensões mínimas/máximas.
O dispositivo de impacto com pêndulo duro deve ser um corpo de acordo com a Figura 18. Este corpo
consiste em um anel de impacto fabricado de aço S 235 JR, de acordo com a EN 10025, e em um
recipiente fabricado de aço E 295, de acordo com a EN 10025. A massa total deste corpo deve atingir
até 10 kg ± 0,01 kg por enchimento com esferas de chumbo de diâmetro 3,5 mm ± 0,5 mm.
O dispositivo de impacto com pêndulo macio deve ser um saco de acordo com a Figura 19, fabricado
em couro, que é preenchido com esferas de chumbo com diâmetro de 3,5 mm ± 0,5 mm até uma massa
total de 45 kg ± 0,5 kg.
O dispositivo de impacto com pêndulo deve ser suspenso por um cabo de aço de aproximadamente
3 mm de diâmetro, de tal modo que a distância horizontal entre a extremidade externa do dispositivo de
impacto de suspensão livre e a folha a ser ensaiada não exceda 15 mm ± 10 mm.
O dispositivo de impacto com pêndulo suspenso deve ser afastado da folha por um dispositivo de puxar
e disparar e, em seguida, levantado até a altura de queda requerida em 5.14.3.2 e 5.14.3.3. O
dispositivo de disparo não pode proporcionar impulso adicional ao dispositivo de impacto com pêndulo
no momento do desarme.
O cabo de suspensão deve ser enganchado ao dispositivo de impacto sem torção, para evitar o giro do
dispositivo após o disparo.
O cabo de suspensão não pode ter nenhum ângulo em relação ao dispositivo na posição de disparo;
para um resultado coerente, é recomendado que seja realizado por um triângulo enganchado mantendo
o centro de gravidade do dispositivo de impacto alinhado com o cabo de suspensão na posição de
disparo.
5.14.2.5.1 As amostras para ensaio devem ser completas e devem ter o tamanho e fixações
pretendidos de acordo com aplicação específica. As amostras para ensaio devem ser fixadas à
estrutura de ensaio de tal modo que nos pontos de fixação não seja possível ocorrerem deformações
durante os ensaios (fixação firme).
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5.14.2.5.2 As amostras devem ser submetidas aos ensaios com o acabamento pretendido de
fabricação (bordas acabadas, furos etc.).
5.14.3 Ensaios
5.14.3.1 Os ensaios devem ser realizados a uma temperatura de 23 °C ± 5 °C. As folhas devem ser
armazenadas imediatamente antes dos ensaios, permanecendo por pelo menos 4 h nesta temperatura.
5.14.3.2 O ensaio de impacto com pêndulo duro deve ser realizado com o dispositivo de acordo com
5.14.2.1 e com a altura de queda e disposição do ensaio de acordo com a Figura 18 e a Figura 20.
5.14.3.3 O ensaio de impacto com pêndulo macio deve ser realizado com o dispositivo de acordo com
5.14.2.2 e com a altura de queda e disposição do ensaio de acordo com a Figura 19 e a Figura 20.
5.14.3.4 O dispositivo de impacto pendular deve ser levado à altura de queda requerida de acordo com
a norma que especifica este ensaio (por exemplo, ABNT NBR 16858-1:2020, 5.3.5.3.2) e liberado.
Se não for possível golpear no ponto especificado na parte pertinente da amostra do ensaio (por
exemplo, a largura do painel for menor que 240 mm), o dispositivo de impacto pendular deve golpear o
mais próximo possível do ponto marcado (ver os requisitos definidos nas normas que especificam o uso
desta Parte da ABNT NBR 16858 (por exemplo, ABNT NBR 16858-1:2020)).
5.14.3.5 Somente um ensaio para cada ponto de impacto é requerido com cada um dos dispositivos
referidos em 5.14.2.1 e 5.14.2.2.
Ao serem realizados ambos os ensaios de impacto pendular, duro e macio, estes devem ser realizados
na mesma amostra e o ensaio com pêndulo duro deve ser efetuado em primeiro lugar.
5.14.3.6 As portas de pavimento devem ser ensaiadas pelo lado do pavimento. As portas da cabina e
as paredes da cabina devem ser ensaiadas pelo lado interior da cabina.
A verificação deve ser realizada após o ensaio de acordo com a norma que especifica este ensaio
quanto:
a) à perda de integridade;
b) à deformação permanente;
c) a fissuras ou lascas.
d) fixação da folha;
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Legenda
1 anel de impacto
2 ponto de referência para medição da altura de queda
3 fixação do dispositivo de disparo
Legenda
1 tirante roscado
2 ponto de referência para medição da altura de queda no plano do diâmetro máximo
3 saco de couro
4 discos de aço
5 fixação do dispositivo de disparo
Legenda
1 armação
2 porta ou elemento da parede da cabina a ser ensaiado
3 dispositivo de impacto
4 nível do piso em relação à porta ou ao elemento da parede/estrutura da cabina a ser ensaiado
5 altura do ponto de impacto: valores para a altura dos pontos de impacto são fornecidos nos requisitos
pertinentes
6 a configuração do gancho triangular, conforme considerado em 5.14.2.4
H altura de queda
A exclusão de falhas somente deve ser considerada quando os componentes forem aplicados dentro
dos limites mais desfavoráveis de suas características, valor, temperatura, umidade, tensão e vibrações.
A Tabela 3 define as condições dentro das quais as falhas consideradas podem ser excluídas.
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1.1 Resistor fixo NÃO (a) NÃO (a) (a) Somente para resistores de
filme com película de resistência
envernizada ou selada e conexão
axial de acordo com as normas
IEC pertinentes, e para resistores
"Alteração da
função" é
referente à
alteração do
valor da corrente
reversa.
O "NÃO" na célula significa falha não excluída, ou seja, esta deve ser considerada.
73
ABNT NBR 16858-2:2020
A célula não marcada significa que o tipo de falha identificado não é relevante.
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74
Tabela 3 (continuação)
"latching"
(retenção) dos
componentes.
2.4 Acoplador óptico NÃO (a) NÃO (a) Pode ser excluído sob a Circuito aberto
condição de que o acoplador significa circuito
óptico esteja de acordo com a IEC aberto em um
60747-5-5, e a tensão de isolação dos dois
esteja pelo menos de acordo com componentes
a tabela a seguir, básicos (LED e
IEC 60664-1:2007, Tabela F 1. fototransistor).
Curto-circuito
significa curto-
circuito entre
eles.
Tensão de fase- Série
terra derivada recomendada
da tensão de impulsos
nominal do suportáveis em
sistema até e Volts para
incluindo Vrms instalação
e c.c.
Categoria III
50 800
100 1 500
150 2 500
300 4 000
600 6 000
1 000 8 000
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O "NÃO" na célula significa falha não excluída, ou seja, esta deve ser considerada.
A célula não marcada significa que o tipo de falha identificado não é relevante.
Tabela 3 (continuação)
75
ABNT NBR 16858-2:2020
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76
Tabela 3 (continuação)
Tabela 3 (continuação)
77
ABNT NBR 16858-2:2020
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78
Tabela 3 (continuação)
Tabela 3 (conclusão)
79
ABNT NBR 16858-2:2020
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Os sistemas eletrônicos programáveis devem estar em conformidade com os requisitos mínimos das
funções de segurança comuns a todos os SIL listados no Anexo B, Tabelas B.1, B.2 e B.3.
Adicionalmente medidas específicas requeridas para os SIL 1, 2 e 3, respectivamente, são listadas no
Anexo B, Tabelas B.4, B.5 e B.6.
Ver também os requisitos da norma que especificam o uso desta Parte da ABNT NBR 16858.
NOTA As condições previstas na IEC 61508-7:2010 listadas nas Tabelas B.1 a B.6 são referentes aos
requisitos pertinentes das IEC 61508-2:2010 e IEC 61508-3:2010.
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Anexo A
(normativo)
..................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................
9 Os seguintes documentos, com o número do ensaio de tipo mostrado anteriormente, estão anexados
neste certificado ........................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................
..................................................................................................................................................................
(Assinatura) ...............................................................................................................................................
Anexo B
(normativo)
Tabela B.1 — Medidas comuns para evitar e detectar falhas – Projeto de hardware
Referência
Nº Objeto Medida
IEC 61508-7:2010
Unidade de Uso do watchdog (monitoramento do tempo de
1 A.9
processamento processamento).
Uso de componentes somente dentro das
2 Seleção de componente
especificações.
Unidades I/O e interfaces
Estado seguro definido em caso de falta de energia ou
3 incluindo links de
reinicialização.
comunicação
Estado de desligamento seguro definido em caso de
4 Fonte de alimentação A.8.2
sobretensão ou subtensão.
Faixas de memória
5 Uso de somente memórias em estado sólido.
variável
Faixas de memória Teste de leitura/escrita de memória de dados variáveis
6
variável durante o procedimento de inicialização.
Faixas de memória Acesso remoto somente para dados informativos (por
7
variável exemplo, estatísticas).
Não há possibilidade de alterar o código do programa,
Faixas de memória
8 seja automaticamente pelo sistema ou por intervenção
invariável
remota.
Teste da memória do código do programa e memória
Faixas de memória de dados fixos durante o procedimento de inicialização
9 A.4.2
invariável com um método pelo menos equivalente a check sum
(soma de verificação).
Tabela B.2 — Medidas comuns para evitar e detectar falhas – Projeto de software (continua)
Referência
Nº Objeto Medida
IEC 61508-7:2010
1 Estrutura Estrutura do programa (ou seja, modularidade, B.3.4/C.2.1
manipulação de dados, definição de interface) de C.2.9/C.2.7
acordo com o estado da arte (ver IEC 61508-3).
2 Procedimento de Durante o procedimento de inicialização, um estado de
inicialização segurança do elevador deve ser mantido.
3 Interrupções Uso limitado de interrupções: uso de interrupções C.2.6.5
aninhadas somente se todas sequências possíveis de
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com comparação.
armazenamento de
palavras com múltiplos
bits redundantes.
Faixas de Falhas globais durante As seguintes medidas M 3.2 A.5.6
memória endereçamento, escrita, são referentes somente
variável armazenamento e leitura bem à estrutura de um
como todas as falhas de bit canal:
ímpar ou 2 bits e algumas
falhas de 3 bits e múltiplos bits, Armazenamento de M 4.1 A.5.2
devem ser detectadas com a palavras com múltiplos
devida consideração ao tempo bits redundantes, ou
de reação do sistema.
verificação pelo padrão
de teste contra falhas
estáticas ou dinâmicas.
Unidades I/O e Falhas estáticas e crosstalk Códigos com M 5.4 A.6.2
interfaces (interferência entre linhas) nas segurança, ou
incluindo links linhas de I/O, bem como falhas
de aleatórias e sistemáticas no padrão de teste. M 5.5 A.6.1
comunicação fluxo de dados, devem ser
detectadas com a devida
consideração ao tempo de
reação do sistema.
Clock Falhas na geração de clock Watchdog com base de M 6.1 A.9.4
para unidades de tempo separado, ou
processamento, como
modificação de frequência ou monitoramento M 6.2
quedas, devem ser detectadas recíproco.
com a devida consideração ao
tempo de reação do sistema.
Sequência do Sequência errada do programa Combinação de M 7.1 A.9.4
programa e tempo de execução monitoramento do
inapropriado das funções instante e da lógica da
relacionadas à segurança sequência do
devem ser detectados com a programa.
devida consideração ao tempo
de reação do sistema.
Como consequência da detecção da falha, um estado seguro do elevador deve ser mantido.
Tabela B.7 — Descrição das possíveis medidas para controle da falha (continua)
Componentes e Medida
Descrição das medidas
funções N°
Estrutura M 1.1 Estrutura de um canal com autoteste
Descrição:
Mesmo que a estrutura consista de um único canal, linhas de saídas
redundantes devem ser fornecidas para garantir um desligamento seguro.
Autotestes (cíclicos) são aplicados nas subunidades do PESSRAL em
intervalos de tempo que podem ser dependentes da aplicação. Estes testes
(por exemplo, teste da CPU ou testes de memória) são projetados para
detectar falhas latentes que são independentes do fluxo de dados.
Uma falha detectada deve fazer com que o sistema entre em um estado
seguro.
M 1.2 Estrutura de um canal com autoteste e monitoramento
Descrição:
Uma estrutura de um canal com autoteste e monitoramento consiste de uma
unidade de monitoramento de hardware separado que, independentemente da
aplicação, recebe periodicamente dados de testes do sistema que podem ser
resultados de procedimentos de autoteste. No caso de dados incorretos, o
sistema deve seguir para um estado seguro.
Pelo menos dois caminhos de desligamento independentes são necessários
para que o desligamento possa ocorrer ou pela própria unidade de
processamento ou pela unidade de monitoramento.
de bits, os dados devem ser armazenados de forma invertida em uma das duas
memórias e reinvertida quando lidos. No procedimento do software, os
conteúdos de ambas as áreas de memórias são comparados ciclicamente
utilizando um programa.
M 4.3 Inspeção para verificar falhas estáticas ou dinâmicas, por exemplo,
"GALPAT"
Descrição:
a) Teste de RAM "galpat": Um dado invertido é escrito na memória
pré-atribuída padrão e, em seguida, todas as células remanescentes são
inspecionadas para garantir que seu conteúdo esteja correto. Após cada
acesso de leitura para uma das células remanescentes, a célula
inversamente escrita também é inspecionada e lida. Este processo é
repetido para cada célula. Uma segunda execução é realizada com inverse
pre-assignment. Uma falha é considerada se houver diferença, ou
b) Teste "galpat" transparente: No início do teste, uma "assinatura" é formada
utilizando software ou também hardware com relação ao conteúdo da faixa
de memória a ser testada e é armazenada no registrador, isso corresponde
a pre-assignment da memória no teste "galpat". Os conteúdos estão escritos
agora na célula de teste de forma invertida e deve inspecionar os conteúdos
das células remanescentes.
O conteúdo da célula de teste também é lido após cada acesso de leitura para
uma dessas células. Como os conteúdos das células remanescentes são de
fato desconhecidos, seus conteúdos não são inspecionados individualmente,
porém pela formação novamente da assinatura. Após essa primeira execução
para a primeira célula, uma segunda execução para essa célula é realizada
com conteúdo que foi invertido diversas vezes – portanto conteúdo que são os
reais (originais) novamente. Assim, os conteúdos originais da memória são
restabelecidos. Todas as outras memórias são testadas da mesma maneira.
Uma falha é considerada se houver diferença.
Unidades e M 5.1 Entrada paralela de múltiplos canais
interfaces I/O
Descrição:
Esta é uma comparação dependente do fluxo de dados de entradas
independentes que estão de acordo com tolerâncias definidas em uma área
(tempo, valor).
M 5.2 Leitura de confirmação da saída (saída monitorada)
Descrição:
Isto é uma comparação dependente do fluxo de dados de saídas com entradas
independentes que seguem uma tolerância definida em uma área (tempo,
valor). A falha não pode sempre estar relacionada à saída defeituosa.
Descrição:
Esse procedimento protege a informação de entrada e saída em relação a
falhas coincidentes e sistemáticas. Fornece reconhecimento de falha
dependente do fluxo de dados das unidades de entrada e saída com
redundância de informação e/ou redundância de tempo.
M 5.5 Teste padrão (modelo)
Descrição:
Este é um teste cíclico independente do fluxo de dados das unidades de
entrada e saída realizado com o auxílio de um teste-padrão definido para
comparar observações com os valores esperados correspondentes. As
informações do teste-padrão, a recepção do teste-padrão e a avaliação do
teste-padrão devem ser independentes entre si. Deve ser considerado que
todos os possíveis padrões de entrada sejam testados.
Clock M 6.1 Watchdog com base de tempo separada
Descrição:
Temporizador de hardware com base de tempo separada acionado pela
operação correta do programa.
M 6.2 Monitoramento recíproco
Descrição:
Temporizador de hardware com base de tempo separada acionado pela
operação correta do programa do outro processador.
Sequência do M 7.1 Combinação do instante e monitoramento lógico da sequência do
programa programa
Descrição:
Um recurso baseado no tempo que monitora a sequência do programa é
reativado somente se a sequência das seções do programa for executada
corretamente.
Anexo C
(informativo)
C.1 Generalidades
C.1.1 O seguinte exemplo é utilizado para explicar o cálculo das guias.
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C.1.2 Os seguintes símbolos para as dimensões do elevador serão utilizados com um sistema de
coordenadas cartesianas para todos os possíveis casos geométricos:
C é o centro da cabina;
P são as massas do carro vazio e de componentes suportados pelo carro, ou seja, parte do
cabo de comando, cabos/correntes de compensação (se existirem) etc.;
Q é a carga nominal;
S é a suspensão do carro;
Os seguintes símbolos são utilizados nas equações, ver C.2 e Figura C.1:
Fp é a força aplicada pelos suportes em uma guia (devido ao assentamento normal do edifício ou à
retração do concreto), expressa em newtons (N);
Fv é a força vertical sobre uma guia do carro, contrapeso ou peso de balanceamento, expressa em
newtons (N);
Fx é a força aplicada à guia pelo cursor na direção do eixo X, expressa em newtons (N);
Fy é a força aplicada à guia pelo cursor na direção do eixo Y, expressa em newtons (N);
Maux é a força em uma guia devido aos equipamentos auxiliares, expressa em newtons (N);
n é a quantidade de guias;
ω é o valor de ômega.
a) tensão de flexão na direção do eixo y da guia, devido à força na guia (ver Figura C.2):
k1 × gn × (Q × xQ + P × xP ) 3 × Fx × l My
Fx = My = σy =
n×h 16 Wy
b) tensão de flexão na direção do eixo x da guia, devido à força na guia (ver Figura C.3):
k1 × gn × (Q × y Q + P × y P ) 3 × Fy × l Mx
Fy = Mx = σx =
n 16 Wx
×h
2
Legenda
Legenda
Fv =
k1 × gn × (P + Q )
+ M g × gn + Fp σk =
(Fv + k 3 × M aux ) × ω
n A
Fv + k 3 × M aux
σ = σ m = σ x + σ y ≤ σ perm σ = σm + ≤ σ perm σ = σ k + 0,9 × σ m ≤ σ perm
A
1,85 × Fx
σF = ≤ σ perm cursores de rolos
c2
ou
6 × Fx × (h1 − b − f )
σF = ≤ σ perm cursores deslizantes
c 2 × (l + 2 × (h1 − f ))
2)Essas figuras são aplicáveis a ambos os casos de distribuição de carga 1 e 2, ver C.2.1.1. Se σperm < σm, as
equações de 5.10.2.2 podem ser utilizadas para obtenção das dimensões mínimas da guia.
3) Essas equações são aplicáveis a ambos os casos de distribuição de carga de C.2.1.1.
C.2.1.5 Deflexões 4)
Fx × l 3 Fy × l 3
δ x = 0,7 × + δ str - x ≤ δ perm δ y = 0,7 × + δ str - y ≤ δ perm
48 × E × I y 48 × E × I x
k 2 × gn × [Q × (xQ − xS ) + P × (xP − xS )] 3 × Fx × l My
Fx = My = σy =
n×h 16 Wy
k 2 × gn × [Q × (y Q − y S ) + P × (y P − y S )] 3 × Fy × l Mx
Fy = Mx = σx =
n 16 Wx
×h
2
Distribuição da carga:
C.2.2.2 Flambagem
Fv + k 3 × M aux
Fv = M g × gn + Fp σv =
A
Fv + k 3 × M aux
σ m = σ x + σ y ≤ σ perm σ = σm + ≤ σ perm
A
1,85 × Fx
σF = ≤ σ perm cursores de rolos
c2
ou
6 × Fx × (h1 − b − f )
σF = ≤ σ perm cursores deslizantes
c 2 × (l + 2 × (h1 − f ))
C.2.2.5 Deflexões 7)
F ×l3 Fy × l 3
δ x = 0,7 × x + δ str - x ≤ δ perm δ y = 0,7 × + δ str - y ≤ δ perm
48 × E × I y 48 × E × I x
gn × P × (xP − xS ) + Fs × (xi − xS ) 3 × Fx × l My
Fx = My = σy =
n×h 16 Wy
gn × P × (y P − y S ) + Fs × (y i − y S ) 3 × Fy × l Mx
Fy = Mx = σx =
n 16 Wx
×h
2
C.2.3.2 Flambagem
Fv + k 3 × M aux
Fv = M g × gn + Fp σk =
A
Fv + k 3 × M aux
σ = σ m = σ x + σ y ≤ σ perm σ = σm + ≤ σ perm
A
1,85 × Fx
σF = ≤ σ perm cursores de rolos
c2
ou
6 × Fx × (h1 − b − f )
σF = ≤ σ perm cursores deslizantes
c 2 × (l + 2 × (h1 − f ))
C.2.3.5 Deflexões
F ×l3 Fy × l 3
δ x = 0,7 × x + δ str - x ≤ δ perm δ y = 0,7 × + δ str - y ≤ δ perm
48 × E × I y 48 × E × I x
8) Se σperm < σm, as equações de 5.10.2.2 podem ser utilizadas para obtenção das dimensões mínimas da guia.
Anexo D
(informativo)
O arranjo exemplificado na Figura D.1 é para uma instalação sem meios de compensação. Para outros
arranjos, as equações devem ser convenientemente ajustadas.
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Legenda
1 carro
2 contrapeso
3 polia
4 cabo de comando
5 meios de suspensão
Cabina com 125 % da carga nominal no pavimento extremo inferior, sem considerar o atrito.
T1 =
(p + 1,25 × Q ) × g + M SRcar × gn
n
2
M cwt
T2 = × gn
2
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T1 =
(P + Q ) × (g + a ) + M SRcar × (gn + 2 × a ) +
mPcar × 2 × a FRcar
−
n
2 2 2
M cwt m × 1× a FRcwt
T2 = × (gn − a ) − Pcwt +
2 2 2
M cwt m × 1× a FRcwt
T1 = × (gn + a ) + M SRcwt × (gn + 2 × a ) + Pcwt −
2 2 2
T2 =
(P + M Trav ) × (g − a) −
mPcar × 2 × a FRcar
+
n
2 2 2
T1 =
(P + M Trav ) × g
n
2
T2 = M SRcwt × gn
Anexo E
(informativo)
E.1 Efeito 2:1, polia motriz com ranhuras V (ver Figura E.1)
γ = 40°
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NOTA Considera-se neste exemplo que não há flexão reversa por motivo da geometria das polias (ver
5.12.2.3).
Legenda
lado da cabina
E.2 Efeito 1:1, polia motriz com ranhuras U recortadas (ver Figura E.2)
β = 90°
Nequiv(p) = 5,06 × (1 + 0)
E.3 Efeito 1:1, polia motriz com ranhuras U em dupla laçada (ver Figura E.3)
Nequiv(t) = 1 + 1 (ver 5.12.2.2)
Kp = 1
Nequiv(p) = 1 × (1 + 1) = 2
Nequiv = 2 + 2 = 4
NOTA Os cabos passam por duas vezes nas polias motriz e secundária.
Bibliografia
[1] CEN/TS 81-11, Safety rules for the construction and installation of lifts — Basics and interpretations
— Part 11: Interpretations related to EN 81 family of standards
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