Você está na página 1de 22

Interfaces da

Matemática com a Física:


Mecânica e Termologia
Material Teórico
Introdução à Termologia

Responsável pelo Conteúdo:


Prof. Dr. Marcio Eugen Klingenschmid Lopes Santos

Revisão Técnica:
Profa. Dra. Mônica Midori Marcon Uchida Sguazzardi

Revisão Textual:
Profa. Esp. Márcia Ota
Introdução à Termologia

• Introdução
• Energia Térmica
• A medida da temperatura – Termometria

Compreender e entender o uso dos conceitos de:


·· Introdução à Termologia;
·· A Medida da Temperatura;
·· Termometria.
Ao término desta Unidade, desejamos que você consiga realizar a distinção entre
temperatura e calor, conheça mais sobre as características dos estados de agregação
da matéria, entenda as características das escalas Celsius, Fahrenheit e Kelvin, bem
como saber realizar a conversão de temperatura entre essas escalas.

Prezado estudante!
Iniciamos esta unidade da Disciplina de Fundamentos da Física com o tema: Introdução à
Termologia.
Aprofunde sobre o assunto estudado, realizando a leitura dos textos indicados, refaça os
exemplos e anote suas dúvidas.
Assim sendo, fique atento às atividades avaliativas e aos prazos de entrega.
Bons estudos!

5
Unidade: Introdução à Termologia

Contextualização

Você encontra-se dentro uma sala da empresa em que você trabalha, com ar-condicionado,
realizando seu trabalho exigido pelo seu patrão para ser entregue até o fim do seu turno de
trabalho. Após um dia longo e cansativo dentro dessa sala, seu expediente acaba e você sai da
empresa. Logo, na saída, você leva uma espécie de choque, pois o ambiente fora da empresa
está com uma temperatura maior que a da sala que você se encontrava.

• Como se chama essa sensação que você teve na sala e no ambiente


fora da empresa?
• Se o ambiente fora da empresa estava mais quente, isso significa que
você ganhou temperatura ou calor do ambiente?
Reflita
• O que seria calor?
• O que seria temperatura?

Você está tomando banho com água quente no chuveiro de sua casa quando, de repente,
o resistor de seu chuveiro queima e a água que sai começa a ficar fria.

• Qual a sua reação e por que ela acontece?


• Qual dos nossos sentidos é responsável por perceber uma mudança
Reflita na temperatura?

Dois objetos, um quente e outro frio são colocados em contato. Depois de algum tempo de
contato, você percebe que ambos apresentam a mesma temperatura.

• Por que isso acontece?


• Como se chama essa situação na qual os dois apresentam a mesma
temperatura?
Reflita • Colocando em contato dois objetos quaisquer de temperaturas
diferentes, depois de determinado tempo, o mesmo acontecerá?

6
Introdução

Iniciamos o nosso estudo, abordando os aspectos macroscópicos e microscópicos da


termologia, que é uma parte da Física que estuda o calor.
Quando tratamos dos aspectos macroscópicos da termologia, estamos interessados com os
aspectos globais do sistema, como suas propriedades perceptíveis através de nossos sentidos,
tais como sua temperatura, seu volume ocupado. Para que tenhamos uma compreensão mais
profunda do fenômeno que queremos estudar, partimos do ponto de vista microscópico, ou
seja, estudamos as grandezas não perceptíveis pelos nossos sentidos.
Consideramos fenômenos térmicos microscópiocos as interações que ocorrem entre
as moléculas, tais como suas velocidades e sua energia. Os resultados que são obtidos no
estudo microscópico devem apresentar compatibilidade com os estudos realizados através de
grandezas macroscópicas.
Na termologia, os pontos de vista macroscópico e microscópico se complementam,
fornecendo-nos uma maior compreensão de um determinado fenômeno. Como exemplo,
podemos citar as sensações de quente e frio que nos sugerem os nossos sentidos (este seria o
ponto de vista macroscópico) que podem ser aprofundadas quando consideramos o movimento
molecular e enterdemos que a temperatura relaciona-se a este movimento (este seria o ponto
de vista microscópico).

Energia Térmica

As moléculas que constituem a matéria se encontram em contínuo movimento, que


chamamos de agitação térmica. Denominamos energia térmica a energia cinética a este
movimento associada.
Podem ocorrer variações de energia térmica em um corpo. Sabemos, por exemplo, que ao
colocarmos uma panela de água numa “boca de fogão” acesa, após algum tempo, a água nela
contida começa a ferver, o que significa que o movimento de suas moléculas está aumentando
e, assim sendo, aumenta sua energia térmica. Já ao colocarmos uma garrafa de água em um
congelador, após algum tempo, a água se tornará gelo. Nessa última situação, a agitação das
moléculas está diminuindo e, portanto, sua energia térmica está diminuindo.
Nas duas situações anteriores, observamos que existem corpos quentes e frios, como a
“boca de fogão” acesa e o congelador, respectivamente. Temos a sensação de quente ou frio
por meio do tato e, considerando essas duas situações, dizemos que um corpo quente possui
temperatura mais elevada que a de um corpo frio.
Agora, suponhamos que um corpo quente seja colocado em contato com um corpo frio.
Após determinado tempo de contato, esses corpos possuirão a mesma temperatura. Dizemos
que esses corpos atingiram um equilíbrio térmico. Nessa situação, ocorre uma transferência
de energia térmica do corpo mais quente para o corpo mais frio. Denominamos de calor a
energia térmica em trânsito.

7
Unidade: Introdução à Termologia

Foi estabelecido por Joule, no século passado, que calor é energia. Antes disso, considerava-
se que calor era uma substância que se incorporava aos corpos ou sistemas.
Assim, também é uma medida de energia a quantidade de calor trocada entre dois
corpos. No SI, o Joule (J) é a unidade de energia. Utiliza-se também a caloria (cal) como
medida das quantidades de calor, que é uma unidade que foi estabelecida antes de se entender
o calor como forma de energia. A relação entre caloria e joules é:

1 caloria = 4,186 joules

Exemplo
Em uma troca de calor entre dois corpos, tem-se a quantidade de 1255,8 Joules de energia
trocada. Qual é esta quantidade em calorias?
Sabendo que 1 caloria = 4,186 joules, temos:
CALORIA JOULES 1.1255,8 = x.4,186
1 4,186 joules 1255,8 = x.4,186
x 1255,8 1255,8
=x
4,186
x = 300 calorias

Temperatura
A temperatura de um corpo corresponde à medida do grau de agitação das moléculas
desse corpo. Assim, volando à situação da panela de água na “boca do fogão” acesa e supondo
não haver mudança de fase, dizemos que a temperatura da água aumenta ao receber a energia
térmica. Agora, considerando a situação da garrafa de água no congelador e supondo não haver
mudança de fase, dizemos que temperatura da água diminui ao perder energia térmica.
Voltando ainda à definição de equilíbrio térmico, vamos definir agora o que se conhece como:

Lei Zero da Dados dois corpos em equilíbrio térmico com um terceiro corpo,
Termodinâmica dizemos que eles estão em equilíbrio térmico entre si.

Estados de agregação da matéria


É comum, em nosso dia a dia, verificarmos que a água pode se apresentar de três diferentes
formas: líquida, sólida ou gasosa (vapor d’água). Sabemos também que ela pode alternar entre
essas formas sob determinadas condições. Por exemplo, ao colocarmos um bloco de gelo dentro
de um recipiente que contenha água quente, ele derreterá, transformando-se em água no estado
líquido e se misturará com a água desse recipiente, sendo que no final desse processo o recipiente
terá apenas água na forma líquida. Já se colocarmos água para ferver, observamos que quando
ela começa a ferver, surge “fumaça”, que, na verdade, é a água na forma gasosa. Essas são
apenas algumas situações que envolvem a mudança de estado da água.

8
Os estados de agregação da matéria são constituídos pelas fases sólida, líquida e gasosa.
Assim, todos os materiais que nos rodeiam podem encontrar-se nesses estados de agregação
da matéria.
A respeito desses estados de agregação, podemos dizer:
• Um sólido tem forma e volume definidos.
• Um líquido tem seu volume definido e assume a forma do recipiente no qual está contido.
• Um gás (ou vapor), independentemente de sua forma, ocupa um recipiente fechado
por completo.
A explicação desses estados de agregação advém da explicação de que qualquer matéria é
formada por moléculas, que se encontram em movimento, mais intensos ou menos intensos,
com maior ou com menor liberdade, dependendo do estado de agregação.
Antes de tratarmos de algumas características das substâncias nos estados sólido, líquido e
gasoso, vamos definir forças de coesão e forças de adesão.
Chamamos de forças de coesão as forças de atração entre as moléculas da matéria, que
tendem a mantê-las unidas.
Chamamos de forças de adesão as forças de atração entre as moléculas de duas substâncias
que estão em contato e tendem a fazer com que elas se mantenham em contato.
Agora, temos:

No estado sólido, as moléculas possuem forças de coesão intensas, que só permitem a


elas vibrações ligeiras em torno de posições médias. Por essa razão, as moléculas formam
uma rede cristalina, o que dá ao sólido forma e volume bem-definidos.
No estado líquido, as moléculas apresentam distâncias médias maiores que no estado
sólido. Porém, as forças de coesão não são fortes, nem tão fracas e a liberdade é restrita,
permitindo apenas o deslizamento de algumas partículas em relação às outras. Como
consequência dessas características inerentes aos líquidos, estes apresentam volume definido
e adaptam-se ao recipiente que os contém por possuírem forma variável.
No estado gasoso, as moléculas apresentam forças de coesão extremamente fracas, o que
permite sua livre movimentação. Por isso, os gases (ou vapores) ocupam todo o espaço no
qual estão contidos, não apresentando nem forma e nem volume definidos.

Considerando que uma mistura gasosa apresenta fase gasosa, uma mistura líquida e
homogênea apresenta fase líquida, um iceberg submerso nas águas do mar constitui um
sistema de duas fases distintas: a fase sólida e a fase líquida. Pode-se compreender como fase
de um sistema a uma parte fisicamente homogênea desse sistema e geometricamente definida.
Em razão disso, referimo-nos aos estados de agregação de uma substância como fases dessa
substância.

9
Unidade: Introdução à Termologia

A medida da temperatura – Termometria

Sensação térmica
Como você já deve ter ouvido em seu cotidiano, em algumas situações, deparamo-nos
com fenômenos que envolvem temperatura, por exemplo, ao tocarmos em uma panela
de pressão que se encontra no fogo, ao tirarmos uma garrafa de água do congelador,
ao “amornarmos a mamadeira” do bebê. O sentido responsável por essas constatações
de temperaturas é o tato. Mas essa maneira “sensitiva” de avaliarmos a temperatura é
imprecisa, pois pode variar de pessoa para pessoa e depende também das condições nas
quais estas se encontravam anteriormente.

Medida da temperatura – Termômetro


Para termos uma noção mais precisa de temperatura, recorreremos às variações sofridas
por certas propriedades dos corpos quando há mudança de sensação térmica. Por exemplo, o
comprimento de um fio elétrico sofre expansão (dilatação) quando a temperatura do ambiente
em que ele se encontra aumenta. Assim, a temperatura t do fio pode ser avaliada indiretamente
pelo valor que seu comprimento C assume.
Sendo, y uma grandeza que define convenientemente uma das propriedades do corpo
(no caso acima y=C), fazemos corresponder um valor t de temperatura a cada valor de y.
Denomina-se a grandeza x de grandeza termométrica. A função termométrica é dada pela
correspondência entre os valores da grandeza y e da temperatura t.
O termômetro de mercúrio se baseia na dilatação do mercúrio contido em um recipiente
de vidro chamado de bulbo ao qual é adaptada uma haste de diâmetro pequeno e constante.
Veja, na figura abaixo, um termômetro de mercúrio.

Figura 1 – Termômetro de mercúrio

Fonte: Menchi/Wikimedia Commons

10
Escala termométricas
Ao graduarmos um termômetro, estabelecemos uma escala termométrica, que é constituída
do conjunto de valores numéricos, os quais a temperatura t pode assumir.
Hoje, a escala Celsius é a mais usada e foi criada pelo astrônomo e físico sueco Anders
Celsius. Ela adota os valores 0 (zero) para o ponto de fusão e 100 (cem) para o ponto de
ebulição e é dividida em 100 partes, onde cada uma é a unidade dessa escala, chamada grau
Celsius, representada pelo símbolo °C.
Outra escala usada é a escala Fahrenheit, criada pelo físico alemão Daniel Gabriel
Fahrenheit, usada em países de língua inglesa, a qual adota os valores de 32 para o ponto de
fusão e 212 graus para o ponto de ebulição. Essa escala é dividida em 180 partes, onde cada
uma é a unidade dessa escala, chamada grau Fahrenheit, representada pelo símbolo °F.
A escala de Kelvin, chamada escala absoluta, foi estabelecida por lorde Kelvin, em 1848,
quando este estudava a temperatura dos gases. Essa escala tem origem no zero absoluto,
que corresponde à temperatura de –273°C (aproximadamente –273°C) e adota como unidade
o kelvin*, representado pelo símbolo K. Sua extensão é igual à do grau Celsius (°C). Logo,
uma variação de temperatura de 1°C corresponde a uma variação de temperatura de 1K.Nesta
escala, 237 K corresponde ao ponto de fusão e 373 K ao ponto de ebulição.

Conversão entre as escalas Celsius, Fahrenheit e Kelvin


Em algumas situações, precisamos realizar a conversão entre indicações de temperaturas
nas escalas Celsius, Fahrenheit e Kelvin. A figura abaixo nos mostra o esquema utilizado para
obtermos a relação entre as indicações de temperatura nessas escalas, por meio de proporção
entre dois seguimentos, a e b, determinados na haste do termômentro.
Figura2 – Relação entre as temperaturas nas escalas Celsius, Fahrenheit e Kelvin.

Fonte: vestibulandoweb.com.br

Chamaremos a leitura na escala Celsius de tC , de tF a leitura na escala Fahrenheit e de tK a


leitura na escala Kelvin, para a temperatura de um sistema.

11
Unidade: Introdução à Termologia

Assim, teremos as seguintes proporções:

a tC − 0 t − 32 t − 273
= = F = K
b 100 − 0 212 − 32 373 − 273
tC t − 32 t K − 273
= F =
100 180 100

Simplificando a expressão acima, obtemos:


tC t F − 32 t K − 273
= =
5 9 5

Agora, vamos estabelecer as relações entre essas três escalas:

• Colocando tC em função de tF, obtemos: tC t F − 32


=
5 9
5
tC = ( tF − 32 )
9

• Colocando tF em função de tC, obtemos: tC t F − 32


=
5 9
9
t F = tC + 32
5
t F = 1,8tC + 32

• Colocando tC em função de tK, obtemos: tC t K − 273


=
5 5
tC = t K − 273

• Colocando tK em função de tC, obtemos: tC t K − 273


=
5 5
t K = tC + 273

• Colocando tF em função de tK, obtemos: t F − 32 t K − 273


=
9 5
9
t F = ( t K − 273) + 32
5
t F = 1,8 ( t K − 273) + 32

• Colocando tK em função de tF, obtemos: t F − 32 t K − 273


=
9 5
5
tK = ( tF − 32 ) + 273
9

12
Exemplos
1. Ao medir a temperatura de um corpo usando-se a escala Celsius o valor encontrado
foi de 10°C. Determine a temperatura correspondente desse corpo medida na escala
Fahrenheit.

Solução:
Desejamos encontrar o valor correspondente da temperatura na escala Fahrenheit,
sabendo da temperatura medida na escala Celsius. Portanto, usamos a fórmula
tF = 1,8tC + 32. Assim, temos:
tF = 1,8tC + 32
tF = 1,8 · 10 + 32
tF = 18 + 32
tF = 50ºF

Resposta: tF = 50ºF

2. A temperatura de um corpo medida na escala Fahrenheit é de 77°F. Determine a


temperatura correspondente desse corpo, se ela for medida na escala Celsius.

Solução:
Queremos encontrar o valor correspondente da temperatura na escala Celsius, dada
5
a temperatura na escala Fahrenheit. Portanto, usamos a fórmula tC = ( t F − 32 ).
9
Assim, temos:
5
tC = ( tF − 32 )
9
5
tC = ( 77 − 32 )
9
5
tC = ⋅ 45
9
5
tC = ⋅ 45
9
tC = 25ºC

Resposta: tC = 25ºC

13
Unidade: Introdução à Termologia

Variação de temperatura
A temperatura de um corpo pode sofrer variações. A variação de temperatura ∆t de uma
temperatura inicial t1 para uma temperatura final t2 é dada pela diferença entre a temperatura
final e a temperatura inicial, ou seja:
∆t = t2 – t1

A variação de temperatura será positiva (∆t > 0) quando a temperatura aumentar (t2 > t1),
negativa (∆t < 0) quando a temperatura diminuir (t2 < t1) e nula (∆t = 0) quando a temperatura
final for igual à temperatura inicial (t2 = t1).
De posse dessas informações, relacionemos as variações de temperatura ∆tC, ∆tF e ∆tK
expressas nas escalas Celcius, Fahrenheit e Kelvin, respectivamente. Observe a figura seguir.
Figura3- Relação entre variações de temperaturas nas escalas Celsius, Fahrenheit e Kelvin.

Fonte: vestibulandoweb.com.br

A relação entre os segmentos a e b pode ser dada por:


a ∆tC ∆t F ∆t K
= = =
b 100 − 0 212 − 32 373 − 273
∆tC ∆t F ∆t K
= =
100 180 100

Simplificando, temos:
∆tC ∆t F ∆t K
= =
5 9 5

14
Logo, obtemos as relações abaixo:

• Colocando ∆tC em função de ∆tF, temos: ∆tC ∆t F


=
5 9
5
∆tC = ∆t F
9

• Colocando ∆tF em função de ∆tC, obtemos: ∆tC ∆t F


=
5 9
9
∆t F = ∆tC
5
∆t F = 1,8∆tC

• Colocando ∆tC em função de ∆tK, obtemos: ∆tC ∆t K


=
5 5
∆tC = ∆t K

• Colocando ∆tK em função de ∆tC, obtemos: ∆tC ∆t K


=
5 5
∆t K = ∆tC

• Colocando ∆tF em função de ∆tK, obtemos: ∆t F ∆t K


=
9 5
9
∆t F = ∆t K
5
∆t F = 1,8∆t K

• Colocando ∆tK em função de ∆tF, obtemos: ∆t F ∆t K


=
9 5
5
∆t K = ∆t F
9

15
Unidade: Introdução à Termologia

Exercícios Propostos

EXERCÍCIO 1
Medindo a temperatura de um corpo, usando-se a escala Celsius o valor encontrado foi de 40ºC.
Determine a temperatura correspondente desse corpo medida na escala Fahrenheit.
Expectativa de Resposta
Primeiro ponto é lembrar a relação entre a temperatura na escala ºC e a temperatura ºF.
tF = 1,8tC + 32
Depois, basta substituir o valor de tc pela temperatura de 40ºC.
tF = 1,8.40 + 32
tF = 72 + 32
tF = 104
104ºF correspondem a 40ºC

EXERCÍCIO 2
Uma pessoa viaja para os Estados Unidos e depois de alguns dias por lá não se sente bem e
resolve comprar um termômetro na farmácia e verificar se está com febre. Depois de comprar
o termômetro, ela tira sua temperatura e fica surpresa com o resultado, 100ºF. E agora? Qual a
temperatura em ºC desta pessoa?
Expectativa de Resposta:
Primeiro ponto é lembrar a relação entre a temperatura na escala ºC e a temperatura ºF.
tF = 1,8tC + 32
Depois, basta substituir o valor de tF pela temperatura de 40ºC
100 = 1,8.tC + 32
100 – 32 = 1,8.tC
68 = 1,8.tC
68
= tC
1,8
tC = 37,77
Logo, a pessoa que utilizou o termômetro está com 37,77ºC.

16
EXERCÍCIO 3
Um técnico de laboratório de uma indústria química recebe um novo lote de matéria-prima
de um produto que utiliza diariamente aquecido em seu forno a uma temperatura de 155ºC
para fazer a mistura com outros componentes. Ao chegar à sala do forno, recebe a notícia que
o mesmo foi para a manutenção, mas outro foi colocado provisoriamente no local, mas que o
mesmo utiliza a escala Kelvin como referência de temperatura. Ajude esse técnico a encontrar a
temperatura ideal para aquecer a matéria-prima na escala Kelvin.
Expectativa de Resposta:

A relação entre a escala Kelvin e Celsius é dada por:


tK=tC+273
Então a temperatura do forno será:
tK=155+273
tK=428K

EXERCÍCIO 4
Em uma troca de calor entre dois corpos, tem-se a quantidade de 600 Calorias de energia
trocada. Qual é esta quantidade em Joules?
Expectativa de Resposta:
Sabendo que 1 caloria = 4,186 joules, temos:

Caloria Joules
1 4,186 joules
600 X
1.x = 600.4,186
x = 600.4,186
x = 2511,6 Joules

17
Unidade: Introdução à Termologia

Material Complementar

Para obter mais informações sobre os conteúdos estudados, consulte as indicações a seguir:
Artigo que aborda sobre os conceitos formais e as concepções informais que possuímos
sobre calor e temperatura, permitindo-nos uma maior compreensão do que esses termos
significam. Os autores são Eduardo Fleury Mortimer e Luiz Otávio F. Amaral e pode ser
encontrado através desse endereço:

Sites:
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc07/aluno.pdf
http://www.infoescola.com/fisica/escalas-termometricas/
http://www.infoescola.com/fisica/conversao-de-escalas-termometricas/
http://www.brasilescola.com/fisica/conversao-entre-as-escalas.htm
http://origemdascoisas.com/a-origem-do-termometro/
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Termologia/Termometria/temperatura.php

18
Referências

MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Física: volume único. São Paulo: Editora Scipione,
1997.

RAMALHO JR, Francisco; GILBERTO F., Nicolau; TOLEDO S. Paulo Antônio de. Os
fundamentos da física: termologia, óptica e ondas, v.2. Ed. Moderna. 6 ed. São Paulo, 1993.

Imagens:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/93/Clinical_
thermometer_38.7.JPG/1024px-Clinical_thermometer_38.7.JPG
http://www.vestibulandoweb.com.br/fisica/teoria/kelvin-celsius-fahrenheit.gif
http://www.vestibulandoweb.com.br/fisica/teoria/kelvin-celsius-fahrenheit-6.gif

19
Unidade: Introdução à Termologia

Anotações

20

Você também pode gostar