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Por fim, estava o último entre os principais grupos sociais do mundo medieval:
os servos, ou “laboratores”. Responsáveis por serem o motor da economia da Idade
Média, eles e suas famílias moravam nas propriedades dos senhores (feudo) e
pagavam impostos como forma de quitar sua permanência naquelas terras.
Magno sempre se manteve aliado à Igreja Cristã. Como seu pai, Pepino, o
Breve, o criador do dízimo (imposto pago pelos fiéis à Igreja), via na instituição cristã
uma leal e forte parceira. Sendo assim, mostrou-se sempre como um cristão
participativo, mas, apesar do empenho, não obteve sucesso em sua empreitada. A
maior parte dos grandes proprietários não abraçou a ideia do rei, pois não se
interessava em se submeter a um poder central. Quando Carlos Magno morreu, em
814, seu projeto foi enterrado junto com ele.
Por fim, este período, foi palco do movimento das Cruzadas que buscavam
libertar os lugares sagrados de Jerusalém que estavam nas mãos dos infiéis
muçulmanos. Homens, mulheres, crianças e idosos saíram do Ocidente para o
Oriente com este objetivo. Nem todas as cruzadas tiveram sucesso, mas, se não
libertaram os lugares sagrados cristãos, possibilitaram um aumento da atividade
comercial entre Ocidente e Oriente.
Era uma crise vista como inerente ao próprio sistema e suas contradições internas,
uma vez que o feudalismo por si só era de produção para subsistência, mas assistia
a um crescimento populacional muito grande e via o embrionário capitalismo surgir,
com a burguesia e o comércio internacional, seja de especiarias ou artigos regionais.
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