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Obs: rx de mãos e pés, mão: a região anterior da

Traumato-Ortopédica
mão é a palma da mão. Ou seja PA de mão a palmada
mao fica virada para o filme. O pé o dorso é a parte
anterior e a planta (sola) é a parte posterior.

As vezes são necessárias incidências obliquas e


 Noções de imaginologia, especificas, particularmente na avaliação de
fraturas de estruturas complexas: pelve, cotovelo,
 Tipos de fratura,
punho e tornozelo.
 Exames de imagem em geral, são indispensáveis.
Obs, nem sempre teremos uma imagem mostrando

AS MODALIDADES DE IMAGENS um marco traumatismo.


RADIOLÓGICAS
Rx= sobreposição óssea = uma das grandes
 Radiografia simples (incidências (AP, PA tórax,
limitações da interpretação do RX! (como se um osso
Perfil d/e) de rotina) (é a primeira a ser feita)
fazendo sombra em outro osso)
 Artrografias , bursografias
 TC contraste usado Mielomiografia: rx com contraste
 RM
 Mielografias e discografia
 Angiografia (arteriografia e venografias) Fraturas e Luxações
 Ultrassonografia (ecografia)
A avaliação radiológica apropriada destes distúrbios
Características radiologias das estruturas contribui muito para o tratamento bem sucedido
pelo cirurgião ortopédico.
1. Radiopaco: estruturas que são bem visualizadas ao
raio x (bem absorvida pela estrutura ao qual o rx Ao lidar com o traumatismo o radiologista tem
incide) (portanto bem visualizada no mesmo e tarefas:
fornece uma imagem branca e ou brilhante) ex:
1. Diagnosticar e avaliar o tipo de fratura ou
ossos, implantes metálicos, cartilagem e afins.
luxações
2. Radiotransparente: não são bem absorvidas pela
2. Monitorar oe resultados do tratamento e
estrutura ao qual o rx incide, ou seja, fornece
pesquisar possíveis complicações.
imagens mais escuras. Oferecem resistência a
3. Laudo
passagem dos rx. Ex: ar, água, sangue, músculos.

Diagnóstico de fraturas
3. Rx é diferente de radiografia: grafia= registro.
Rx é o filme (chapa) a radiografia é o registro do
que está sendo avaliado.
O importante principio radiológico no diagnostico de
Na maioria dos casos, radiografias em duas traumatismo ósseo é obter pelo menos duas
incidências ortogonais – geralmente antero - incidências do osso (duas articulações) envolvido,
posterior ou póstero-anterior e lateral são com cada incidência incluindo duas articulações
suficientes para a avalia~~ao radiológica do adjacentes ao osso lesado
traumatismo.
Ao fazer isso, o radiologista elimina o risco de não
Incidências – AP, PA, PERFIL diagnosticar uma fratura, subluxação e/ou luxação
associada em um local distante da lesão primária
1. AP: antero-posterior: o raio x penetra na região
aparente.
anterior do corpo e “reflete” a parte posterior,
ou seja, a estrutura que está mais próxima ao
filme de RX. A incidendia PA é o oposto.
Em crianças frequentemente é necessário obter Tipos de fraturas
radiografia do membro normal, não afetado, para  Incompleta: predominantemente em crianças
comparação.
 *curvatura = curvatura plástica aguda
Em uma fratura de diáfise de fêmur, o ideal é  *tórus = curvatura da cortical
realizar um rx da articulação coxa e outra do joelho
 galho verde = curvatura de uma cortical
(articulação)
 Completas: em adultos
Avaliação Radiológica Das Fraturas  Simples = fissuras (sem presença de
fragmentos)

A avaliação radiológica completa da fratura deve  Cominutiva = fratura com fragmentos. Quanto
incluir os seguintes elementos mais fragmentos + cominutiva
1 O local e extensão anatômica de uma fratura
Alinhamento dos fragmentos
2 O tipo de fratura (completa ou incompleta)  Deslocamento medial
3 O alinhamento dos fragmentos em relação ao  Deslocamento lateral
deslocamento  Angulação medial ou lateral do fragmento
distal configuração em valgo
4 A direção da linha de fratura
 Angulação medial ou lateral do fragmento
5 Observação de aspectos especiais distal configuração em varo
6 Presença de anormalidades associadas  Rotação interna

7 Tipos especiais de fraturas (estresse ou


 Rotação externa
Cavalgamento com encurtamento(oposição em
patológica)
baioneta
8 Envolvimento da placa de crescimento ósseo
(condrócitos)(criança) Direção da fratura
 Transversal
 Obliqua
Placa epifisária é local onde irá favorecer o  Espiral

crescimento do osso tanto em comprimento quanto


 Longitudinal
Agentes especiais
em largura
 Compactação
Imagens de fratura  Depressão

Local e extensão da fratura:  Compressão


Anormalidades associadas
 Parte distal do fêmur (terço médio pra distal)  Fratura com luxação associada
(prox. a articulação patelar)
 Fratura com diástase associada
 Parte distal do femur(terço distal)(prox. Aos
Tipos especiais de fraturas
côndilos = SUPRACONDILAR)
 Parte distal do fêmur (envolve a articulação)
 Estresse
(fratura intra articular)(pcte pode evoluir para  *fadiga
uma artrose pós traumática )  *insuficiência
 b. patológica
 *secundária a anormalidade
preexistente
 Envolvimento da placa de crescimento
CALO ENDOSTEAL

Avaliação Radiológica das Luxações

As luxações são mais evidentes que as fraturas em


radiografias convencionais e consequentemente seu
diagnóstico é mais fácil

Algumas exibem uma aspecto tão característico na


projeção frontal que este único exame é suficiente

Entretanto, deve ser aplicado o mesmo princípio de


obter pelo menos duas incidências, para descartar CALO PERIOSTEAL
outras lesões adjacentes

Complicações Na Avaliação Radiológica

Dos Traumas
Consolidação das fraturas e complicaçõs (retardo na
consolidação/não consolidação)

 Osteoporose por desuso


 Osteomielite
 Miosite ossificante

Consolidação

 Primária Osteoporose por desuso


 União primaria /fraturas alinhadas
automaticamente
 Placas de compressão calo endosteal
(interno)
 Secundaria
 Fraturas com deslocamento/sem
alinhamento anatômico/união secundaria
 Gesso, fixação externa, hastes
intramedulares.
 Calo periosteal (externo)
Osteomielite  Tratamento provisório
 Tratamento da infecção
 Alivio da dor e cuidados com o ferimento
 Reabilitação precoce

Miosite Ossificante

Fixador Externo

Os componentes básicos de um fixador externo são:


os fios ou pinos de fixação as hastes longitudinais
de sustentação e os elementos de conexão entre
os pinos ou fios e as hastes (Shans)

Fios e Pinos
Metálicos nos

modelos Lisos.

Enfoque fisioterapêutico em
Haste Rosqueada

pctes submetidos ao
Tipos:

fixadores externo
Chao et al 1989 baseados na disposição geométrica
da estrutura, distinguem seis tipos de
configurações espaciais dos fixadores externos:

Fixador Externo  unilateral


 bilateral
Conceito: Grupo de aparelhos metálicos, que
permitem manter a rigidez ou estabilidade da  triangular
estrutura óssea, com a qual se põe em contato  semicircular
através de fios ou pinos de aplicação percutânea,  circular
confeccionados quase sempre de aço (SISK,1983).
 quadrilátero
 Estabilização preparação para o tratamento
 Tratamento definitivo
Os ortopedistas, baseados apenas nas conexões
pino hastes, distinguem três tipos de fixadores

 simples
 plataforma
 anéis

O fixador simples mais versátil, e também o mais


utilizado, é o sistema tubular AO

No Brasil, os fixadores de plataformas mais


utilizados são os de Hoffmann, J R
Biomecânica,Cambras e Wagner

Fix. Tubular AO Funções:

Simples  Compressão;
 Estabilização;
 Distração osteogênica.

Indicações
Fix. de Hoffman /
 Pseudoartrose (falha óssea, impotência
Wagner
funcional e dificuldade de utilização)
plataforma  Deformidades congênitas ou adquiridas pé
torto
 Seqüela de Poliomielite
 Seqüela de Infecção osteomielite
 Fraturas expostas
 Fraturas fechadas - cominutivas quando
tratamento clássico é contra-indicado

Os fixadores de anéis são compostos de hastes


 Fraturas expostas

longitudinais e estruturas anelares, que podem ser  Alongamento do membro


completas ( ou incompletas ( No Brasil, o fixador  Perda de substância óssea
circular mais utilizado é o de Ilizarov  Alterações articulares ( osteoporose)
KIT COMPLETO DO FIXADOR EXTERNO TIPO
ILIZAROV Complicações

 Lesões neurovascular
 Úlcera de Pressão
 Infecção
 Perda da estabilidade
 Rigidez articular
 Ruptura de fios
 Subluxação e luxação durante o alongamento
 Consolidação prematura/tardia

Fisioterapia pós operatória
Lesão de estruturas nobres ( nervos)
 Deformidades dos anéis
 Afrouxamento dos pinos
Avaliação das condições físicas do paciente:
 Refratura do membro

Assistência Fisioterapêutica  Inspeção


 Palpação
 Deve se iniciar a partir do momento da
 Amplitudes de movimento
decisão de colocação do aparelho pelo médico
ortopedista.  Força muscular

 Orientar sobre a forma e aspecto do fixador


 Orientar sobre a importância do fixador na OBJETIVOS GERAIS
recuperação
 Orientar cliente e familiares sobre a cirurgia
 Diminuir o quadro álgico

e os cuidados na recuperação  Aumentar amplitude de movimento

 Ouvir cliente e familiares quanto aos seus  Aumentar a força muscular


medos e anseios e esclarecê los de qualquer  Preservar e/ou aumentar o padrão
dúvida ventilatório
 Orientar posicionamento no pós operatório  Estimular carga precoce e marcha
 Prevenir deformidades

FISIOTERAPIA - O SUCESSO DO TRATAMENTO


 Melhorar a propriocepção

DEPENDE:  Prevenir ou corrigir alterações posturais

1. Acompanhamento médico.
 Orientações

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO NO PO
2. Fisioterapêutico.
IMEDIATO ATÉ A ALTA HOSPITALAR
3. Psicológico.

4. Colaboração do paciente ANALGESIA TENS modo convencional,crioterapia

Posicionamento adequado no leito (prevenir pé

Fisioterapia pré operatória equino)

Isométricos e isotônicos (esse último


Devem ser consideradas principalmente para as articulações livres)

 Presença de doenças e lesões associadas Mobilização passiva


 Deformidades pregressas Mobilização patelar
 O paciente deve ser orientado quanto
Prevenção de contraturas, deformidades e úlceras
 Exercícios para manutenção de força e amplitude de pressão
de movimento articular
Treino de marcha
 Exercícios respiratórios
 Ao posicionamento adequado do membro
 Uso adequado de muletas
 Importância do tratamento após a colocação do
aparelho
APÓS A RETIRADA DO FIXADOR

Realizado cirurgia para colocação de uma


osteossíntese definitiva (placas de compressão e
parafusos ou hastes intramedulares)

Alta hospitalar

Orientações para a continuidade da reabilitação,


porém sob o âmbito ambulatorial
Avaliação Radiológica Do Traumatismo

MODALIDADES DE IMAGENS RADIOLÓGICAS

As modalidades de imagens radiológicas mais usadas


na análise de lesões do sistema ósseo são as
seguintes:

 Radiografia simples (incidências de rotina,


específicas e sob estresse).
E: AP PADRÃO DO TORNOZELO SEM
 Artrografias, bursografias. ALTERAÇÕES
 TC.
D: AP EM ESTRESSE (INVERSÃO) MOSTRA
 RM.
ALARGAMENTO DO COMPARTIMENTO
 Mielografias e discografia. LATERAL DA ART. TIBIOTALAR, INDICANDO
 Angiografia (artériografias e venografias). RUPTURA DO LIGAMENTO COLATERAL
 Ultrassonografia (Ecografia). LATERAL

Na maioria dos casos, radiografias obtidas em duas


incidências ortogonais – geralmente ântero-
posterior ou póstero-anterior e lateral são
suficientes para a avaliação radiológica do
traumatismo.

Algumas vezes, são necessárias incidências oblíquas


e específicas, particularmente na avaliação de
fraturas de estruturas complexas como a pelve, o
cotovelo, o punho e o tornozelo. Vejamos alguns
exemplos:
Em crianças frequentemente é necessário obter
radiografia do membro normal, não afetado, para
comparação.

A avaliação radiológica completa da fratua deve


incluir os seguintes elementos:

1. O local e extensão anatômica de uma fratura;


2. O tipo de fratura (completa ou incompleta);
3. O alinhamento dos fragmentos em relação ao
As fraturas e luxações estão entre os traumatismos deslocamento;
mais comuns encontrados por radiologistas. Por 4. A direção da linha de fratura;
definição: 5. Observação de aspectos especiais;
6. Presença de anormalidades associadas;
FRATURA: é a interrupção completa da
7. Tipos especiais de fraturas (estresse ou
continuidade de um osso. Se apenas algumas das
patológicas);
trabéculas ósseas são totalmente seccionadas
8. Envolvimento da placa de crescimento ósseo
enquanto outras se curvam ou permanecem
(crianças).
intactas, a fratura é incompleta.
COMPLICAÇÕES NA AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA
LUXAÇÃO: é a ruptura completa de uma
DOS TRAUMAS
articulação; as superfícies articulares não estão
mais em contato. SUBLUXAÇÃO, por outro lado, é  Consolidação das fraturas e complicaçõs
a pequena ruptura de uma articulação, onde (retardo na consolidação/não consolidação).
permanece algum contato articular. Vejamos alguns
 Osteoporose por desuso
exemplos:
 Osteomielite
 Miosite ossificante.
A avaliação radiológica apropriada destes distúrbios
contribui muito para o tratamento bem-sucedido
pelo cirurgião ortopédico. Fisioterapia Aplicada Na Instabilidade
Ao lidar com o traumatismo, o radiologista tem duas
tarefas: Do Ombro
1. Diagnosticar e avaliar o tipo de fratura ou
luxações; Instabilidade do ombro:
2. Monitorizar os resultados do tratamento e
 Problema clínico comum
pesquisar possíveis complicações.
 É mais comum a instabilidade anterior
O importante princípio radiológico no diagnóstico de
 Movimentos de abdução e rotação
traumatismo ósseo é obter pelo menos duas
externa, overhead”
incidências do osso envolvido, com cada incidência
incluindo duas articulações adjacentes ao osso  Causas anatômicas: glenóide pequena e a
lesado. cápsula costuma ser frouxa em atletas
 NATAÇÃO/ARREMEÇO
Ao fazer isso, o radiologista elimina o risco de não
diagnosticar uma fratura, subluxação e/ou luxação  TIPOS DE LUXAÇÃO
associada em um local distante da lesão primária  anterior
aparente.  posterior
 multidirecional
cabeça do úmero, produzindo dano do manguito
rotador e resultando em impacto

Lesão
de
bankert
Luxação
anterior

Causando deformidades: Lesão de


Hill-Sachs
 Carência de ADM

SINTOMATOLOGIA

OMBRO LUXADO: CLASSIFICAÇÃO DAS INSTABILIDADES

 Incapacidade de movimentar o braço • A classificação das instabilidades é baseada


 Dor intensa tradicionalmente na direção ( posterior, inferior e
multidirecional), no grau ( luxação e microtrauma),
 TRAUMÁTICO!!!
na freqüência ( recorrente e crônica) e na etiologia
( atraumática, microtrauma, congênita e
neuromuscular)
LUXAÇÃO X INSTABILIDADE
CLASIFICAÇÃO DAS INSTABILIDADES
Evento traumático
LUXAÇÕES ANTERIORES
Traumático ou não
TUBS
LUXAÇÃO ANTERIOR

• Vários mecanismos de lesão podem explicar o  Traumatic Unidirecional


início incidioso da instabilidade anterior  Bankart Lesion Surgery

• Uma das opiniões mais prevalentes é que, na fase AMBRI


de levantamento do arremesso, a rotação externa
 Atraumatic Multidirecional
submete a cápsula anterior a um estresse repetido
 Bilateral
e resulta em atenuação da cápsula e, finalmente,
em instabilidade anterior  Rehabilitation inferior capsular shift

estresse na capsula anterior LESÃO DE BANKART

• Acredita se que a fraqueza dos • Resultam de uma avulsão da cápsula e do labrum


estabilizadores escapulares da reborda glenóide e ocorrem como resultado de
também contribua para a uma luxação traumática da articulação glenoumaral
instabilidade anterior

• A função dos rotadores da


escápula ( rombóides, serrátil
anterior) consiste em colocar a glenóide na posição
ideal para as atividades que estão sendo realizadas

• Pode haver estresse sobre os músculos do


manguito rotador na tentativa de estabilizar a
LESÃO DE HILL-SACHS • Evitar posições de extrema abdução e rotação
externa e flexão excessiva(nas fases iniciais),
• É um tipo de lesão óssea envolvendo a parte
durante período de imobilização, bem como por
póstero lateral da cabeça do úmero quando colide
aproximadamente três meses após a remoção da
com a reborda da glenóide por ocasião da luxação
imobilização

• Após a imobilização ser descontinuada, progredir


gradualmente através do programa de reabilitação
que enfatizará fortalecimento do manguito
rotador e musculatura escapular (ROMBÓIDES,
SERRÁTIL ANTERIOR, BÍCEPS BRAQUIAL)

• Ênfase no reforço muscular de subescapular (


peitoral maior, deltóide (fibra anterior), não
esquecer de trabalhar a flexão do ombro em plano
escapular

Pré requisitos para o retorno aos esportes e


TESTES ESPECIAIS atividades que envolvam overhead (elevação do
ombro acima da cabeça)
• APREENSÃO ANTERIOR
1. ADM completa
• GAVETA ANTERIOR
2. Ausência de dor
• TESTE DO FULCRO
3. Força do manguito rotador e músculos áxio
• TESTE DE DUGAS
escapulares
• SINAL DO SULCO
• Se o progresso na reabilitação for lento ou com
dor, exames de imagem como RM são úteis para
visualizar o MR e a cápsula anterior Se o tratamento
(LEMBRAR DO PLEXO BRAQUIAL)
conservador falhar indicar se á o tratamento
• Nas luxações de ombro, o nervo axilar(MISTO cirúrgico
SENSITIVO E MOTOR) (PRINCIPAL NERVO
MOTOR DO DELTOIDE) pode ser lesado O
paciente é incapaz de contrair o músculo deltóide e
pode haver uma pequena área de anestesia sobre o
músculo Essa anestesia é geralmente uma TRATAMENTO CIRÚRGICO
neuropraxia que se recupera espontaneamente após
algumas semanas ou meses O cordão posterior do • Procedimento de Bristow
plexo ocasionalmente é lesado Essa ocorrência é um O uso da técnica de Bristow também é limitado, pois
pouco alarmante, mas geralmente se recupera com o ela desorganiza a anatomia normal da articulação
tempo Difícil tecnicamente de realizar, consiste na
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO osteotomia da metade distal do processo coracóide
e sua fixação na borda anterior da glenóide, na
• Imobilização com uma tipóia por aproximadamente porção médio inferior, através da abertura
4 a 6 semanas(cicatrização) longitudinal do músculo subescapular
• Iniciar exercícios ativos assistidos para cotovelo,
punho e mão
 Exercícios isométricos em flexão, extensão,
abdução e rotação interna e externa

FASE 2 RESTAURAÇÃO DOS MOVIMENTOS


GLOBAIS DO OMBRO GANHO DE ADM

EXERCÍCIOS ATIVOS ASSISTIDOS OU


Fixação do processo coracóide entre os dois quartos
AUTOPASSIVOS
inferiores da glenóide Parafuso direcionado de
inferior para superior, paralelo à articulação  Aumentar a ADM
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO APÓS  Aprimorar força

CIRURGIA DE BRISTOW  Reduzir dor e inflamação


 Segue se os mesmos princípios da fase
• Fase I FASE Pós operatória imediata (dias 1 5
anterior, porém aprimorando força e
• Fase II Fase de movimento (semanas 2 6 endurance

• Fase III Intermediária (semanas 6 10

• Fase IV Fase de fortalecimento avançado

• Fase V Fase de Reínicio da Atividade

METAS NA FASE 1

 Eliminação de qualquer atividade que possa


agravar os sintomas
 Crioterapia, de 4 a 6 vezes/dia, de 15 a 20 min
(orientar ao pcte a realizar em casa) Para
redução da sensibilidade dos tecidos e vasos
sanguíneos à ação dos mediadores químicos da
inflamação
 Eletroanalgesia TENS frequência e trem de
pulsos ou VIF) correntes interferenciais,
 Exercícos de flexão e extensão do punho e
cotovelo
 Exercícios de preensão
 Exercícios pendulares de Codmann para
decoaptação, relaxamento dos espasmo muscular,
melhora da dor e manutenção da ADM mínima No CUIDAR COM ABDUÇÃO E RE EXCESSIVOS!!
limite da tolerância do paciente
 Exercícios com bastão
 Relaxamento dos músculos da coluna cervical e da
cintura escapular
 Técnicas para desativação de pontos gatilho,
encontrados principalmente nos músculos
trapézio, rombóides e infra espinhal
 Massoterapia com ação relaxante
FASE 3 O FORTALECIMENTO MUSCULAR NA PUSH UP solicita em
BUSCA DO EQUILÍBRIO DINÂMICO especial o músculo serrátil
anterior, Iniciar com 45 º
 Recuperar e aprimorar a força muscular de fx do ombro e
 Normalizar a artrocinemática progredir p/ 90 º e nas
 Aprimorar o controle neuromuscular do fases mais avançadas
complexo do ombro contra o solo Ex de CCF,
que ajudam na
 Normalizar a ADM
estabilidade articular,
 Continuar o fortalecimento isotônico produz co contrações dos
músculos escapulares e estimula os
mecanorreceptores, facilitando a propriocepção
FORTALECIMENTO
MUSCULAR
TODO E QUALQUER EXERCICIO DE
OMBRO LEMBRAR DO PLANO
PRES UP indicado especial
ESCAPULAR
para os músculos peitoral
Exercícios menor e grande dorsal,
isotônicos para os deve ser executado com
músculos os MMSS ao lado do corpo
rotadores laterais Também é um exercício
e medias Deve se utilizar uma toalha na axila do pcte de CCF
para inibir co contração do músculo deltóide por
inibição recíproca Principalmente se existir sinais
de impacto subacromial

FASE IV Fase de fortalecimento avançado

Critérios para progredir para a fase IV Fortalecimento dos

1. ADM plena e indolor rotadores externos em contração excêntrica útil


principalmente em atletas que se dedicam a
2. Sem hipersensibilidade palpável
modalidades em que o MS atua em grandes
3. Continuar a progressão dos exercícios de velocidades (MR=desacelerador como no vôlei,
resistência e endurance tênis) Este exercício pode também ser realizado
com therabands
FORTALECIMENTO MUSCULAR

SCAPTION elevação do MS em rotação lateral da


art Glenoumeral no plano escaspular Útil para o
reforço do trapézio superior e inferior, elevador da
escápula, rombóides serrátil anterior e
supraespinhal
FASE 4: PROPRIOCEPÇÃO Paciente realizando
a atividade de
Trabalho de estabilização
execução rápida de
rítimica CCF, onde o pcte
lançar e pegar a
realiza movimento látero
bola, visando à
laterais O terapeuta realiza
estabilização e à
atividades de estabilização
sincronização dos
rítimica, solicitando que o
movimentos
pct não permita o
deslocamento da bola
provocado pelo terapeuta
Pliometria realizada
para os músculos
rotadores mediais
(internos) A pcte
executa movimentos
rápidos e constantes

CRITÉRIOS PARA RETORNO À ATIVIDADE

• Antes de retornar à atividade, o pcte ou atleta


deve apresentar

As ações funcionais do MS  ADM total e nenhum sintoma doloroso


ocorrem em padrões de  O pcte ou atleta deve ter concluído com
movimento que podem ser sucesso a fase final da progressão da
trabalhados pelos exercícios reabilitação
de facilitação neuromuscular
proprioceptiva (FNP). O
padrão de flexão D2

Cintura Escapular
enfatiza os músculos
redondo menor, infra
espinhal, supra espinhal e
deltóides

 Traumatismo da cintura escapular

FASE 5: PLIOMETRIA  Fratura de clavícula

• O trabalho com exercícios pliométricos foi  Crianças e adolescentes


indicado para os MS inicialmente por WILK ARRIGO
 Kuxaçoes do ombro e separação acrômio
1993 com o objetivo de realçar a exitabilidade dos
receptores neurológicos para uma reatividade clavicular
aprimorada do sistema neuromuscular  3º e 4º idade
Consiste em unir força e velocidade na produção de  Fratura da porção proximal do úmero
uma resposta instantânea de contração ( 2001 São
 Idosos
exercícios de aceleração e desaceleração rápidos e
constantes
A maioria destes distúrbios traumáticos podem ser
diagnosticados com base na anamnese e no exame
clínico, sendo as radiografias obtidas
principalmente para definir o local exato, o tipo e a
extensão da lesão.

INCIDÊNCIAS

 Ombro (rotina excetuando se traumatismo)


 AP (posição neutra) posição normal Tendinite calcárea
 AP (rotação externa)
 AP (rotação interna)
 Axial ínfero superior (axilar método de
Lawrence)
 Incidência ínfero superior do ombro (método de
West Point)
 Lateral em Y escapular
 Incidência lateral tanstorácica Lawrence Fratura da cabeça umeral
 Tangencial

AP POSIÇÃO NEUTRA AP posição neutra X AP verdadeiro

Neutra (normal): paciente


fica a 90º com incidência
dos raios de elétrons,
estruturas sobrepostas

Verdadeiro: com a rotação


de 45º , possibilita melhor
Nesta incidência a cabeça umeral é observada
visualização da interlinha
superposta fossa glenoide. A articulação
articular.
glenoumeral não é bem demonstrada.

PATOLOGIAS DEMONSTRADAS

Fraturas e/ou luxações da porção proximal do


úmero e cintura escapular são demonstradas

Depósitos de cálcio no interior dos músculos,


tendões ou estruturas da bolsa podem ser
demonstrados

Algumas patologias como osteoporose e


osteoartrite também podem ser evidenciadas
AP - ROTAÇÃO EXTERNA

PATOLOGIAS DEMONSTRADAS
PATOLOGIAS DEMONSTRADAS
 Fraturas e/ou luxações da porção proximal do
úmero e cintura escapular são demonstradas Fraturas e ou luxações da porção proximal do úmero
 Essa incidência pode revelar depósitos de Também pode demonstrar osteoporose,
cálcio no interior dos músculos, tendões ou osteoartrite.
estruturas da bolsa A radiografia nesta incidência demonstra a relação
 Algumas patologias, como a osteoporose e a exata entre a cabeça do úmero e a cavidade
osteoartrite, também podem ser evidenciadas glenoide.

AP - ROTAÇÃO INTERNA INCIDÊNCIA ÍNFERO SUPERIOR DO OMBRO


(MÉTODO DE WEST POINT)
PATOLOGIAS DEMONSTRADAS

 Fraturas e/ou luxações da porção proximal do


úmero e cintura escapular
 Podem demonstrar depósitos de cálcio no
interior dos músculos, tendões ou estruturas da
bolsa
 Algumas patologias como a osteoporose, a
osteoartrite e tumores ósseos também podem
ser demonstrados
Esta incidência mostra efetivamente a margem
AXIAL ÍNFERO SUPERIOR (AXILAR - MÉTODO ântero inferior da glenóide;
DE LAWRENCE)
Realizada para patologias específicas como lesão de
Raio central é orientado horizontalmente um pouco Hill Sachs e de Bankart
superior à porção média da axila
LESÃO DE HILL SACHS  Fraturas e ou luxações da porção proximal do
úmero , devido ao fato desta incidência
É um tipo de lesão óssea envolvendo a parte póstero
proporcionar uma incidência lateral verdadeira
lateral da cabeça do úmero quando colide com a
da porção proximal do úmero
reborda da glenóide por ocasião da luxação
 É particularmente útil na determinação do grau
de deslocamento ou angulação dos fragmentos
LATERAL EM Y ESCAPULAR
ósseos
O raio central é orientado para a borda medial da
escápula TANGENCIAL

O raio central é orientado verticalmente em direção


ao sulco biciptal que foi marcado na pele

• Útil para visualizações de patologias do sulco


intertubercular, como osteofitos dos tubérculos
umerais

• Quanto há suspeita de traumatismo do sulco


biciptal

FRATURAS

Acrômio em gancho
• As fraturas da porção proximal do úmero com
 Fraturas de escápula são demonstradas envolvimento da cabeça, do colo e da parte proximal
 Útil também para demonstrar tipos específicos da diáfise geralmente resultam de um golpe direto
(morfológicos) de acrômio no úmero ou como se observa com maior freqüência
em paciente idosos (queda sobre o braço esticado)
INCIDÊNCIA LATERAL TRANSTORÁCICA -
LAWRENCE • As fraturas sem deslocamento são as mais comuns,
representando cerca de 85% de todas estas lesões
proximais do úmero

• A incidência AP geralmente é suficiente para


demonstrar as anormalidades, mas pode ser
necessária incidência lateral transtorácica ou
transescapular (em Y) para proporcionar uma
avaliação adicional, particularmente do grau de
deslocamento ou angulação dos fragmentos ósseos
LUXAÇÕES DA ARTICULAÇÃO GLENOUMRAL
FRATURAS DE CLAVÍCULA
LUXAÇÃO ANTERIOR O deslocamento do úmero
 Lactância que geralmente resulta da aplicação de força
 Durante o parto indireta ao braço uma combinação de abdução,
 Adolescência extensão e rotação externa
 Devido ao golpe direto ou queda
É responsável por cerca de 97% dos casos de
 Vida adulta
luxação glenoumeral. É facilmente diagnosticada na
 Acidente automobilístico/motociclismo
incidência ântero posterior do ombro, embora a
A incidência AP do ombro geralmente permite incidência em Y também seja eficaz
avaliação suficiente de qualquer tipo de fratura de AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA DAS LUXAÇÕES
clavícula
• As luxações são mais evidentes que as fraturas em
A fratura de clavícula pode ser dividida em 3 tipos, radiografias convencionais e consequentemente seu
de acordo com o segmento anatômico envolvido diagnóstico é mais fácil
O local de lesão mais comum é o 1/3 médio distal
• Algumas exibem uma aspecto tão característico na
(lateral) , que representam 15%, e do 1/3 distal
projeção frontal ( que este único exame é suficiente
(medial), com 5%, são menos comuns

• Entretanto, deve ser aplicado o mesmo princípio de


obter pelo menos duas incidências, para descartar
outras lesões adjacentes.

LUXAÇÕES DA ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL

• Resultante sempre de traumatismo direto,


frequentemente ocorrido em acidentes
automobilísticos ou quedas de alturas

• Incidência padrão AP, mas comumente podem ser


necessárias a incidência transescapular (Y) em
casos de cominução - demonstra melhor os
fragmentos
LUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR

Cotovelo
TRAUMATISMO DO COTOVELO

AP ombro • Muito encontrado em todas as faixas etárias.

• Particularmente comum na segunda infância,


principalmente quando as crianças começam a
andar.

• Atividades de laser e atléticas na segunda


infância e no início da adolescência.

MECANISMO DE LESÃO: Desta forma, o exame radiológico é indispensável


para determinar o tipo de fratura luxção, a direção
• Força aplicada sobre o acrômio com o braço em
da linha de fratura e a posição dos fragmentos,
adução - Clássico
bem como a lesão de tecidos moles concomitantes
• Trauma direto
INCIDÊNCIAS
• A lesão inicia se nos lig AC e progride aos lig CC
Quando há suspeita de traumatismo do cotovelo, as
resultando em desvio da clavícula Uma lesão maior
radiografias são rotineiramente obtidas nas
ocorre quando atinge a fáscia deltotrapezoidal
incidências ântero posterior (AP) e lateral (PERFIL)
(royura)

A radiografia nesta incidência demonstra os


epicôndilos medial e lateral, a fossa do olecrano, o
capitélio e a cabeça do rádio O processo coronóide
é visto de frente, e o olécano superpõem se a
tróclea
 A incidência lateral do cotovelo permite
avaliação suficiente do processo do olecrano, da
face anterior da cabeça do rádio e da
articulação umerorradial
 Entretanto, é limitada nas informações que
pode fornecer, devido a superposição de
estruturas ósseas

LESÕES DO COTOVELO
FRATURAS PROXIMAIS DO COTOVELO
(FRATURAS DO ÚMERO)

INCIDÊNCIA AP

 A incidência AP geralmente é suficiente para


demonstrar lesões nos epicôndilos medial e
lateral, da fossa do olécrano, do capitelo, da
tróclea e da cabeça do rádio
 Também revela uma relação anatômica
importante do antebraço com o eixo central do
braço conhecida como ângulo de condução

INCIDÊNCIA LATERAL

• As fraturas de olécrano geralmente resultam de


uma queda direta sobre o cotovelo fletido, e este
mecanismo freqüêntemente produz cominuição e
deslocamento acentuado dos principais fragmentos

A radiografia nesta incidência demonstra a diáfise


distal do úmero, o processo do olécrano e a face
anterior da cabeça do rádio
MEMBRO SUPERIOR II – ANTEBRAÇO DISTAL,
PUNHO E MÃO

ANTEBRAÇO DISTAL
• As lesões do antebraço distal são causada
predominantemente por uma queda sobre a mão
estendida, pode ocorrer em qualquer idade, porém é
mais comum no idoso

CONSIDERAÇÕES ANATOMORRADIOLÓGICAS

• As radiografias obtidas nas incidências póstero


anterior ( e lateral geralmente são suficientes para
avaliar a maioria das lesões do antebraço distal

A = FRATURA OBLÍQUA EXTRA ARTICULAR


B= FRATURA TRANSVERSAL INTRA ARTICULAR
C= FRATURAS TRANSVERSAIS OU OBLÍQUAS

OSTEOSSÍNTESE METALICA DE FRATURA DA


CABEÇADA ULNA

NESSA INCIDÊNCIA, O RÁDIO E A ULNA


DISTAIS, BEM COMO OS OSSOS DO CARPO E
METACARPIANOS E FALANGES SÃO BEM
DEMONSTRADOS
TRAUMATISMOS DO ANTEBRAÇO DISTAL Punho E Mão

FRATURA DE COLLES
• O traumatismo do punho e da mão em geral pode
 A fratura de Colles é uma fratura da metáfise ser suficientemente avaliado em radiografias
distal do rádio convencionais nas incidências dorso palmar
 Geralmente resulta de queda sobre a mão (póstero anterior) e lateral
estendida com o antebraço pronado
FRATURA DE ESCAFÓIDE
 É mais comum em adultos com mais de 50 anos
e mais frequente em mulheres que em homens • Correspondem a cerca de 60 a 70 de todas as
fraturas dos ossos do carpo

• Ocorrem com mais frequência em adultos jovens


após queda com punho em hiperflexão

• Cerca de 85 do osso está coberto por cartilagem,


resultando apenas uma pequena área para
penetração vascular
A radiografia nesta incidência (ap) demonstra os
óssos ilíacos, o sacro, o púbis e o íquio, bem como as
cabeças e colo femurais, os trocanteres maiores e
menores os acetábulos estão parcialmente
encobertos pelas cabeças femurais sobrejacente

INCIDÊNCIA AP

 Esta incidência demonstra uma relação


importante dos eixos longitudinais do colo e da
diáfise femoral

Cintura pélvica
 Normalmente, o ângulo por estes eixos varia de
125 ᵒ a 135 ᵒ
 Esta medida é útil para determinar
deslocamento nas fraturas do colo do fêmur
..(deformidades em varo/valgo)
 Entretanto, a incidência AP freqüêntemente
e fêmur proximal não é suficiente para permitir a avaliação
adequada de todo o sacro, articulações
CONSIDERAÇÕES ANÁTOMOS sacroilíacas e acetábulo
RADIOLÓGICAS

As principais modalidades radiológicas usadas na INIDÊNCIA AP ANGULADA (FERGUSON)


avaliação de traumatismos da cintura pélvica, do
acetábulo e do fêmur proximal incluem Semelhante a AP pura
1. RADIOGRAFIA CONVENCIONAL
2. TC Entretanto o tubo de RX é angulado cerca de 30 ᵒ
35 ᵒ cefálico e o raio central está dirigido para a
A maioria dos traumatismos das asas sacrais, dos porção média da pelve
ossos ilíacos, do ísquio, do púbis e da cabeça e colo
do fêmur podem ser avaliadas suficientemente na A radiografia nesta incidência oferece uma vista
incidência antero posterior da pelve e quadril tangencial das articulações sacroilíacas e do osso
sacro Os ramos dos ossos púbis e ísquio também
são bem demonstrados
AVULSÃO DA TUBEROSIDADE
ISQUIÁTICA

 Como seqüela da
avulsão da tuberosidade
isquiática e de lesão
dos tecidos moles na região,
 Na oblíqua posterior a
um atleta de 28 anos desenvolveu
coluna íliopúbica posterior
ossificação do músculo
e a margem anterior do
obturador externo.
acetábulo são bem
demonstrados

Na oblíqua anterior a coluna


iliopúbica ( e o lábio
posterior do acetábulo são bem
delineados

  LUXAÇÃO PÉLVICA
FRATURA DE MALGAIGNE

FRATURAS DE ACETÁBULO

A avaliação do acetábulo em radiografias A:AP da pelve mostra fratura cominutiva do


convencionais pode ser difícil devido à superposição acetábulo direito e diástase da sínfise púbica
de estruturas adjacentes Também há uma diástase na articulação sacroilíaca
esquerda
Se houver suspeita de fratura do acetábulo, devem B: Na incidência oblíqua anterior, a fratura do
ser obtidas radiografias em pelo menos quatro acetábulo envolve principalmente a
incidências coluna pélvica anterior
1. AP da pelve e quadril
2. Incidências oblíquas anterior e posterior
(JUDET)
• Também pode ser necessário suplementar a
radiografia por TC
FRATURAS EM LIVRO ABERTO - OPEN BOOK

Joelho
LESÃO PELVICA EM LIVRO ABERTO
Lesões do anel onde ocorre a separação dos púbis;

Normalmente recorrente de altos impactos

CONSIDERAÇÕES ANATOMORRADIOLÓGICAS
 Lesões do anel pélvico são raras;
 Mecanismos de trauma mais importantes para
lesões pélvicas de livro aberto são acidentes
 As radiografias simples são a primeira linha de
condulta no traumatismo do joelho, e
automobilísticos ou quedas de grande altura .
freqüêntemente são suficientes para avaliar
 Collinge et al. demonstram uma preponderância
muitos dos traumatismos da articulação
masculina 10:01;
 Pesquisas sugerem que as diferenças na pelve
 Entretanto, a grande incidências de lesões
cartilaginosas e de tecidos moles exige o
de homens e mulheres torna mais suscetível a
uso de técnicas de imagens auxiliares ( RM,
lesão, principalmente com o envelhecimento;
TC)
O tratamento cirúrgico consiste em redução
O exame radiológico padrão geralmente consiste em
aberta e fixação da sínfise com placa.
obter radiografias do joelho em quatro incidências
1. AP
2. Lateral
3. Do túneo
4. Axial da patela
AP

FRATURAS EM OSSOS LONGOS

A radiografia nesta incidência demonstra


suficientemente os côndilos femorais e os
compartimentos articulares medial e lateral Patela
superposta ao terço distal do fêmur
 INCIDÊNCIA LATERAL DO JOELHO A radiografia nesta incidência demosntra a
incisura intercondilar e eminência intercondilar da
tíbia
 INCIDÊNCIAS AXIAIS

Incidência axial (nascente da patela): A


radiografia nesta incidência demonstra uma
incidência tangencial (axial da patela) O
compartimento femoropatelar é bem demonstrado

A imagem nesta incidência demonstra a patela em


perfil, bem como o compartimento articular
femoropatelar e um fraco contorno do tendão do
quadríceps Os côndilos femorais são observados
superpostos, e os platôs tibiais são visualizados em
perfil
INCIDÊNCIA DO TÚNEO (OU INCISURA) DO
JOELHO 

Incidência axial de Merchant da patela: Na


radiograafia nesta incidência, as faces articulares
da patela e do fêmur são bem demonstrados
TRAUMATISMOS DO JOELHO FRATURAS DO FRATURA DE PATELA
1/3 DISTAL DO FÊMUR

GONARTROSE

Incidência AP e lateral, demonstrando


estreitamento dos compartimentos femorotibial e
femoropatelar, esclerose subcondral, e osteofitose,
aspecto típico da osteoartrite.
TRAUMATISMOS DO JOELHO FRATURAS DO
PLATÔ TIBIAL
AP osteoartrite avançada do compartimento Axial de patela demonstra estruturas dentadas
articular femorotibial medial, que levou a um (sinal do dente) que representa ossificação
aspecto em varo. Na segunda aspecto em valgo de degenerativa, na inserção do tendão do quadríceps
30º na base da patela.

O sinal do dente também pode ser demonstrado


na incidência AP como observado no detalhe.

Incidência lateral de joelho e axial da patela com


estreitamento do compartimento articular
femoropatelar medial.
Sob estresse

Tornozelo e Pé
INCIDÊNCIAS
1. ÂNTRO POSTERIOR (AP)
2. LATERAL
3. SOB ESTRESSE
4. ÂNTERO POSTERIOR (DORSOPALMAR DO PÉ)
ÂNTERO - POSTERIOR (DORSOPALMAR)
AP

Lateral

FRATURA DE TORNOZELO
FRATURA DO PILÃO, PLATÔ OU PLAFOND

Coluna Vertebral
(TETO) TIBIAL

 Traumatismos da coluna vertebral


 Mecanismos de lesão
 Impacto para o paciente
 Radiologia ( RM)

Incidências:
 AP
 LATERAL
 RM
 TC

ÂNTERO POSTERIOR - REGIÃO CERVICAL

FRATURA DO CALCÂNEO- TC

ÂNTERO POSTERIOR - REGIÃO LOMBAR


LATERAL- REGIÃO CERVICAL Incidência AP da coluna lombossacra com alterações
típicas da espondilose deformante
Observe a extensa osteofitose e espaços
entervertebrais relativamente bem preservados

LATERAL REGIÃO - LOMBAR

Incidência lateral da coluna lombosacra


demonstrando avançada doença degenerativa do
disco em múltiplos níveis Observe os acúmulos
radiaotransparentes de gás em vários discos sinal
(de vácuo), bem como o estreitamento dos espaços
do disco e osteofitos marginais, veja
espondilolistese degenerativa de grau 1 ao nível de
L 3, L 4, L 5
ESCOLIOSE

ARTROSE OSTEOFITOSE
A escoliose é um desvio da coluna vertebral para
esquerda ou direita, resultando em formato de “ S
ou C “. É um desvio da coluna no plano frontal
acompanhado de uma rotação e de uma gibosidade

ESPONDILOLISTESE
ÂNGULO DE COBB

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