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MANUAL DO ESTUDANTE
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
FARROUPILHA

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA REITORIA

Reitor
Prof. Carlos Alberto Pinto da Rosa

Pró-Reitora de Ensino
Profª. Tanira Marinho Fabres

Pró-Reitor de Pesquisa, Pós Graduação e Inovação Tecnológica


Prof. Adilson José Hansel

Pró-Reitor de Extensão
Prof. Alberto Galli

Pró-Reitor de Planejamento e de Administração


Adm. Júlio Simmi
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DOS CAMPI

Campus Alegrete
Diretora Geral - Carla Comerlato Jardim

Campus Júlio de Castilhos


Diretor Geral - Valtemir Iver Capelari Bressan

Campus Panambi
Diretor Geral - Adriano Arriel Saquett

Campus Santo Augusto


Diretor Geral - Orildo Luis Batisttel

Campus São Borja


Diretor Geral - Carlos Eugênio Rodrigues Balsemão

Campus Santa Rosa


Diretora Geral - Jusseila de Fátima Stangherlin Oliveira

Campus São Vicente do Sul


Diretor Geral - Luiz Fernando Rosa da Costa

Organização
Reitoria do IF Farroupilha
Apresentação
Prezado(a) Estudante(a):
Seja bem vindo ao Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia Farroupilha – IF FARROUPILHA!
Estamos iniciando mais um período letivo e nossa maior alegria é
recebê-lo como parte de nossa Instituição. Ao acreditar em nossos ideais e
vir estudar no Instituto Federal Farroupilha – Campus _________, você nos
permite compartilhar dos melhores anos de sua vida e contribuir de forma
ímpar para a sua formação profissional e pessoal. Sentimo-nos orgulhosos
em tê-lo como parte da história que estamos construindo e honrados em
poder ser parte da sua vida.
A você que inicia, agora, o seu curso e está entrando nesta fase
importante da vida, ou a você que dá continuidade aos seus planos
profissionais, esteja certo de que o seu sonho é parte das nossas metas e que
estaremos trabalhando, arduamente, para torná-lo um profissional capaz e
um cidadão completo.
Você está recebendo o Manual do Estudante, que tem como finalidade
prestar-lhe esclarecimentos acerca de nossa Instituição. Neste material você
vai encontrar a estrutura organizacional do IF FARROUPILHA e os
dispositivos que regem e regulamentam a sua vida estudantil (acadêmica),
bem como os serviços que a Instituição tem para oferecer a você. Uma
equipe empenhada também está à sua disposição para esclarecer quaisquer
dúvidas que permaneçam em relação ao conteúdo deste Manual.
Obrigado por confiar no IF FARROUPILHA e ter escolhido a nossa
Instituição, que tem como missão promover a educação profissional,
científica e tecnológica por meio do ensino, pesquisa e extensão, com foco
na formação de cidadãos críticos, autônomos e empreendedores,
comprometidos com o desenvolvimento sustentável.
Boas aulas!

Carlos Alberto Pinto da Rosa


REITOR IF FARROUPILHA
Sumário
Apresentação ................................................................................................ 4

Sumário ......................................................................................................... 5

1 Introdução ............................................................................................... 10

1.1 História ............................................................................................ 10

1.2 Localização Geográfica .................................................................... 11

1.3 Missão.............................................................................................. 11

1.4 Visão ................................................................................................ 12

1.5 Valores ............................................................................................. 12

1.6 Cursos Oferecidos no Instituto Federal Farroupilha ....................... 12

1.6.1 Cursos Técnicos de Nível Médio .............................................. 12

1.6.1.1 Modalidade Integrado..................................................... 12

1.6.1.2 Modalidade Subsequente ............................................... 14

1.6.1.3 Modalidade Concomitante.............................................. 15

1.6.2 Cursos Superiores .................................................................... 15

1.6.2.1 Bacharelado .................................................................... 15

1.6.2.2 Licenciatura ..................................................................... 15


1.6.2.3 Superior de Tecnologia.................................................... 16

1.6.3 Cursos de Pós-Graduação........................................................ 16

2 Informações ............................................................................................ 17

2.1 Matrícula ........................................................................................ 17

2.2 Renovação de Matrícula .................................................................. 18

2.3 Trancamento de matrícula ............................................................ 18

2.4 Transferência para Outra Instituição .............................................. 20

2.5 Evasão de Curso .............................................................................. 21

2.6 O Cancelamento de Matrícula ........................................................ 21

2.7 Aluno Especial.................................................................................. 22

2.8 Aluno-Ouvinte ................................................................................. 22

2.9 Estudante Jubilado .......................................................................... 22

2.10 Frequência .................................................................................... 22

2.11 Justificativa de falta ..................................................................... 23

2.11.1 Problemas de saúde (Decreto-Lei nº 1.044, de 21/10/69) ... 23

2.11.2 Estudante Gestante (Lei nº 6.202, de 17/4/75) .................... 23

2.11.3 Estudante Militar .................................................................. 23

2.12 Abono de faltas ............................................................................. 24


2.13 Regime Domiciliar.......................................................................... 24

2.14 Avaliação do rendimento escolar ................................................. 25

2.15 Recuperação da Aprendizagem ..................................................... 26

2.16 Recuperação de Avaliações Podem requerer avaliação de 2ª


Chamada: ............................................................................................... 27

2.17 Aproveitamento de estudos .......................................................... 27

2.18 Certificado de Terminalidade ........................................................ 29

3 Organização Curricular ............................................................................ 29

3.1 Disciplinas Obrigatórias .................................................................. 29

3.2 Disciplinas Eletivas .......................................................................... 30

3.3 Disciplinas Optativas ....................................................................... 30

3.4 Prática Profissional .......................................................................... 30

3.5 Práticas Interdisciplinares................................................................ 30

3.6 Estágio Curricular............................................................................. 31

3.7 Estágio não obrigatório .................................................................. 31

3.8 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)............................................ 31

3.9 Atividades Complementares de Curso ............................................ 31

3.10 Histórico Escolar ............................................................................ 31


3.11 O Diploma ...................................................................................... 32

3.12 A Colação de Grau ......................................................................... 32

3.13 Formatura em Gabinete ................................................................ 32

4 Órgãos e setores administrativos ............................................................ 33

4.1 Biblioteca ......................................................................................... 33

4.2 Laboratórios de Informática ............................................................ 34

4.3 Setor de Registros Escolares ............................................................ 37

5 Programas de Apoio aos Estudantes ....................................................... 37

5.1 Assistência à Saúde.......................................................................... 38

6 Núcleos de Inclusão ................................................................................. 38

6.1 NAPNES ............................................................................................ 38

6.2 NEABI ............................................................................................... 38

7 Atividades das Pró-Reitorias .................................................................... 39

7.1 Pró-Reitoria de Ensino ..................................................................... 39

7.2 Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação ..................... 39

7.3 Pró-Reitoria de Extensão ................................................................. 40

7.3.1 Organização da Extensão ........................................................ 40

7.3.2 O Papel do Discente ................................................................ 41


8 Regulamento Disciplinar Discente ........................................................... 41

8.1 CAPÍTULO I – Dos Direitos do Aluno ................................................ 42

8.2 CAPÍTULO II – Dos Deveres dos Alunos ........................................... 45

8.3 CAPÍTULO III – Das Medidas Disciplinares ....................................... 46

8.4 CAPÍTULO IV – Da Comissão Disciplinar .......................................... 52

8.5 CAPÍTULO VI – Dos Recursos ........................................................... 53

8.6 CAPÍTULO V – Das Disposições Gerais ............................................. 54

9 Calendário Escolar ................................................................................... 55


10

1 Introdução

1.1 História
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha –
IF Farroupilha - CNPJ 10.662.072/0001-58, foi criado mediante a
integração do Centro Federal de Educação Tecnológica de São Vicente do
Sul e da Escola Agrotécnica Federal de Alegrete, com suas respectivas
Unidades Descentralizadas de Ensino e acrescida de uma Unidade
Descentralizada de Ensino, pertencente anteriormente ao Centro Federal de
Educação Tecnológica de Bento Gonçalves, através da Lei n° 11.892, de
29/12/2008. Além dessas duas autarquias que deram origem ao IF
Farroupilha, passam a compor o Instituto os seguintes integrantes, todos
classificados como Campi do Instituto Federal Farroupilha:
• Campus Alegrete
• Campus Júlio de Castilhos
• Campus Panambi
• Campus São Borja
• Campus Santa Rosa
• Campus Santo Augusto
• Campus São Vicente do Sul
Além desses, compõem o Instituto Federal Farroupilha o Campus
Avançado Jaguari e os pólos de Educação a Distância existentes nas
cidades de Alegrete, Bagé, Canguçu, Santo Antônio da Patrulha, São
Lourenço do Sul, Santa Maria, Quaraí e São Borja.
A sede da Reitoria está localizada estrategicamente na cidade de Santa
Maria, a fim de garantir condições adequadas para a gestão institucional
com comunicação e integração entre os campi.
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Dessa maneira, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia


Farroupilha caracteriza-se como uma instituição que possui natureza
jurídica de autarquia, o que lhe confere autonomia administrativa,
patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar.
De acordo com a lei de sua criação é uma instituição de educação
superior, básica e profissional, pluricurricular e multicampi, especializada
na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades
de ensino. Nesse sentido, os Institutos são equiparados às universidades,
como instituições acreditadoras e certificadoras de competências
profissionais, além de detentores de autonomia universitária.

1.2 Localização Geográfica

1.3 Missão
Promover a educação profissional, científica e tecnológica, por meio
do ensino, pesquisa e extensão, com foco na formação de cidadãos críticos,
autônomos e empreendedores, comprometidos com o desenvolvimento
sustentável.
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1.4 Visão
Ser referência em educação profissional, científica e tecnológica,
como instituição promotora do desenvolvimento regional e sustentável.

1.5 Valores
• Ética
• Solidariedade: humanização, inclusão, igualdade na diversidade,
cooperação.
• Sustentabilidade: responsabilidade social e ambiental.
• Desenvolvimento humano: criticidade, autonomia e
empreendedorismo.
• Democracia: igualdade na diversidade, liberdade, justiça.
• Qualidade: baseada no conhecimento técnico/tecnológico e
sustentável.
• Inovação: criatividade baseada em conhecimentos tradicionais e na
capacidade de romper com seus limites.

1.6 Cursos Oferecidos no Instituto Federal


Farroupilha
1.6.1 Cursos Técnicos de Nível Médio
1.6.1.1 Modalidade Integrado
É a oferta de Educação Profissional, através da integração Curricular
entre o Ensino Médio e o Curso Técnico, com duração mínima de 3 anos,
tem como finalidades, segundo a LDB: "A preparação básica para o
trabalho e a cidadania do educando". "Desenvolver o educando, assegurar-
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lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe


meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores".
Os cursos oferecidos são os seguintes:
Técnico em Administração
Técnico em Agroecologia
Técnico em Agroindústria
Técnico em Agropecuária
Técnico em Alimentos
Técnico em Edificações
Técnico em Gastronomia
Técnico em Informática
Técnico em Móveis
Técnico em Secretariado
Técnico em Química
Técnico em Agroindústria – PROEJA
Técnico em Aqüicultura – PROEJA
Técnico em Comércio - PROEJA
Técnico em Edificações – PROEJA
Técnico em Informática - PROEJA
Técnico em Manutenção e Suporte em Informática – PROEJA
Técnico em Vendas - PROEJA
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1.6.1.2 Modalidade Subsequente


É a modalidade de Educação Profissional em que o estudante faz um
curso técnico, posterior a conclusão do Ensino Médio.
Os cursos oferecidos são os seguintes:
Técnico em Agricultura
Técnico em Agroindústria
Técnico em Agropecuária
Técnico em Agropecuária com habilitação em Agricultura,
Agroindústria e Zootecnia
Técnico em Alimentos
Técnico em Alimentos – ênfase em carnes e leite
Técnico em Biocombustíveis (Cachoeira do Sul)
Técnico em Edificações
Técnico em Gestão Pública
Técnico em Hospedagem
Técnico em Informática
Técnico em Meio Ambiente
Técnico em Móveis
Técnico em Secretariado
Técnico em Vendas
Técnico em Zootecnia
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1.6.1.3 Modalidade Concomitante


É uma modalidade de oferta do Ensino Médio, paralela a Educação
Profissional, em nível técnico. O estudante possui matrícula em duas bases
curriculares, sendo uma para o Ensino Médio e outra para o Curso Técnico.
O curso oferecido é o seguinte:
Técnico em Informática

1.6.2 Cursos Superiores


A formação Tecnológica Superior é uma Graduação que forma
profissional habilitado para atuar na gestão de processos industriais e/ou
serviços. Os cursos têm duração, em média, de 3 (três) anos, e são voltados
para pessoas que tenham concluído o ensino médio e a profissionais
técnicos. A formação é centrada na especialização e no conhecimento da
tecnologia de ponta. Estão divididos nas modalidades:

1.6.2.1 Bacharelado
Curso Superior de Engenharia Agrícola
Curso Superior em Zootecnia

1.6.2.2 Licenciatura
Curso Superior de Licenciatura em Ciências Biológicas
Curso Superior de Licenciatura em Computação
Curso Superior de Licenciatura em Física
Curso Superior de Licenciatura em Matemática
Curso Superior de Licenciatura em Química
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1.6.2.3 Superior de Tecnologia


Curso Superior de Tecnologia em Agroindústria
Curso Superior de Tecnologia em Agronegócio
Curso Superior de Tecnologia em Alimentos
Curso Superior de Tecnologia em Análises e Desenvolvimento de
Sistemas
Curso Superior de Tecnologia Gestão Pública
Curso Superior de Tecnologia em Produção de Grãos
Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet

1.6.3 Cursos de Pós-Graduação


A Pós-Graduação pode ter níveis diversos dentre estes, o
Aperfeiçoamento, a Especialização, o Mestrado e o Doutorado. Os cursos
oferecidos são os seguintes:
Especialização em Educação Profissional Integrada à Educação
Básica, na modalidade Educação de Jovens e Adultos.
Especialização em Gestão Ambiental em Espaços Rurais.
Especialização em Gestão Escolar

Obs: A relação dos cursos de cada Campus está no site do IF


Farroupilha.
17

2 Informações

2.1 Matrícula
A Matrícula é um ato formal para o ingresso na Instituição. Deve ser
realizada no Setor de Registro Acadêmico (SRA), nos prazos estabelecidos
no calendário escolar.
Para efetuar a matrícula o estudante deve preencher os formulários no
SRA e apresentar os documentos solicitados em edital.
Perde direito à matrícula o estudante que não renovar sua matrícula
em cada período letivo. É vedada a presença, em sala de aula, do estudante
que não efetuar/renovar a matrícula.
A efetivação da matrícula só ocorrerá após o preenchimento da ficha
de matrícula e a entrega de toda a documentação exigida no respectivo
edital, sendo que a falta de um dos documentos solicitados implicará a não
efetivação da matrícula, não cabendo recurso, no caso do término do prazo,
nem lhe sendo facultada a matrícula condicional. A documentação
falsificada ou rasurada invalida a matrícula, ficando o responsável passível
das cominações legais.
O ingresso nos cursos superiores do IF Farroupilha se dará por meio
de processo definido em edital específico. A matrícula será feita por
disciplina, respeitando os pré-requisitos estabelecidos no Projeto
Pedagógico de Curso (PPC).
Serão considerados desistentes os estudantes que não freqüentarem e
não confirmarem a matrícula, na Seção de Registros, sem justificativa, após
decorridos os 10 (dez) primeiros dias de aulas do semestre inicial.
O estudante não poderá efetuar duas matrículas concomitantemente no
mesmo nível de ensino. A efetivação da matrícula somente poderá ocorrer
com a efetiva combinação de horários e o cumprimento dos pré-requisitos,
quando houver.
18

2.2 Renovação de Matrícula


Para efetivar a rematrícula é necessário preencher o requerimento no
SRA e atender os prazos estabelecidos no calendário escolar. Não há
renovação automática de matrícula.
A renovação da matrícula para cada período letivo, é de
responsabilidade do estudante e deverá ser efetuada no Setor de Registros.
No caso dos cursos Superiores é feita em data prevista no calendário do IF
Farroupilha, mediante preenchimento de formulário próprio e o aval da
Coordenação do Curso. O estudante de curso superior com direito a
rematrícula, que deixar de efetuá-la nos prazos previstos, deverá justificar o
fato na Coordenação do curso em até 05 (cinco) dias úteis após a data final
estabelecida. Não o fazendo será considerado desistente e perderá sua vaga.
Nos cursos superiores em que o Estágio Curricular e o Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC) forem obrigatórios, os estudantes que
concluírem a etapa acadêmica de seus cursos, sem terem realizado as duas
atividades anteriormente citadas, deverão fazer rematrícula.

2.3 Trancamento de matrícula


O Trancamento de Matrícula é um direito do estudante em suspender
temporariamente suas atividades escolares e poderá ser efetuado dentro dos
prazos estipulados no calendário escolar, através de requerimento, junto ao
Setor de Registros Acadêmicos, mediante apresentação de quitação de
débitos com a Biblioteca e outros setores.
2.3.1 O estudante só poderá solicitar Trancamento de
Matrícula, 02 (duas) vezes durante o curso, podendo fazer
um trancamento de 01 (um) ano, para caso de estudantes
em serviço militar obrigatório. O prazo máximo concedido
de trancamento será de dois anos. O estudante que usar os
dois anos de uma só vez, não poderá mais solicitar o
referido trancamento.
19

2.3.2 O trancamento total de matrícula deverá ser feito


até quinze dias após o início do semestre letivo, ou nos
casos previstos em lei.
2.3.3 O estudante não terá direito ao trancamento de
matrícula sem ter concluído o primeiro período do curso
frequentado, salvo nos casos previstos em lei.
2.3.4 O estudante que trancar a matrícula, ao ativá-la,
estará sujeito às eventuais alterações curriculares e, ainda,
a repetir aqueles elementos curriculares cujos conteúdos
tenham sido alterados essencialmente, mesmo que
conservem a mesma denominação.
2.3.5 O reingresso de estudantes que efetuaram o
trancamento de matrícula não está sujeito à existência de
vaga, devendo ao retornar, adaptar-se à matriz curricular
vigente e adequar-se ao horário estipulado pela Instituição.
2.3.6 Os estudantes matriculados em cursos Técnicos de
nível médio poderão solicitar trancamento parcial de no
máximo 50% dos elementos curriculares, constantes na
matrícula efetivada.
2.3.7 Para os estudantes matriculados no ensino superior
o período máximo de trancamento de matrícula é de 4
(quatro) semestres, renovados semestralmente. O
trancamento de matrícula deverá ser requerido pelo próprio
estudante ou por seu representante legal.
2.3.8 Os períodos de trancamento de matrícula não serão
computados para efeito de contagem do tempo de
integralização curricular. Não será autorizado o
trancamento de matrícula no semestre/módulo inicial.
2.3.9 Será concedido o trancamento de matrícula em
qualquer época do período letivo, com reabertura em data
20

prevista no calendário acadêmico, para os seguintes casos,


devidamente comprovados:
2.3.9.1. convocação para serviço militar;
2.3.9.2. tratamento prolongado de saúde;
2.3.9.3. gravidez e problemas pós-parto;
2.3.9.4. obtenção de emprego ou mudança de turno de
trabalho cujo horário esteja em conflito com o turno de
estudo.

Obs: Maiores informações no Regulamento do Ensino Superior

2.4 Transferência para Outra Instituição


A transferência de estudantes do Instituto Federal Farroupilha de um
Campus ao outro ou para outra Instituição de Ensino ocorrerá nos moldes
da legislação educacional em vigência.
A transferência poderá acontecer nos seguintes casos:
2.4.1 Na transferência externa, a matrícula inicial dar-se-
á provisoriamente, condicionada à remessa da guia de
transferência pela instituição de ensino superior de origem,
e análise das disciplinas cursadas.
2.4.2 Perderá o direito à vaga o candidato a transferência
ou retorno que não efetuar a matrícula inicial no prazo
estabelecido em Edital.
2.4.3 O estudante de outra Instituição que requerer uma
vaga no Instituto Federal Farroupilha, deverá solicitar um
Atestado de Vaga e trazer documentação exigida na
matrícula.
21

2.4.4 A transferência compulsória conforme


Regulamento Disciplinar.
2.4.5 Perderá o direito à vaga o candidato a transferência
ou retorno que não efetuar a matrícula inicial no prazo
estabelecido em Edital.

2.5 Evasão de Curso


É considerado evasão quando o (a) estudante não efetuar a renovação
de matrícula, em qualquer período do curso.

2.6 O Cancelamento de Matrícula


O cancelamento de matrícula ocorrerá através do preenchimento de
requerimento do (a) estudante, ou do seu representante legal e entregue ao
Setor de Registros Acadêmicos.
Será considerado cancelamento da matrícula quando:
2.6.1 O (a) estudante regularmente matriculado deixar de
freqüentar um período letivo, atingindo faltas no percentual
superior a 50% da carga horária total da matrícula dos
componentes curriculares;
2.6.2 O (a) estudante do curso superior, regularmente
matriculado, que não concluir o seu curso em tempo
máximo correspondente ao tempo mínimo de
integralização acrescido de 50%;
2.6.3 Quando o (a) estudante apresentar, para matrícula,
documento falso ou falsificado;
2.6.4 Quando o (a) estudante ingressante não frequentar
os primeiros 10 dias letivos, sem a apresentação de
justificativa legal ou quando não efetivar a rematrícula,
conforme o regulamento da Instituição;
22

2.6.5 Para os cursos superiores será permitido o


cancelamento de matrícula em disciplina, desde que
solicitado dentro do prazo definido no Calendário Escolar e
respeitada a carga horária mínima do semestre. O
cancelamento somente poderá ocorrer uma única vez em
cada disciplina.

2.7 Aluno Especial


Para os cursos superiores será permitida a matrícula na modalidade de
estudante especial, em até três (03) elementos curriculares de curso distinto,
condicionada à aprovação do Coordenador e do Colegiado do respectivo
curso e à disponibilidade de vaga, com direito a certificado com frequência
e nota. Pode ser computada como atividade complementar de graduação.

2.8 Aluno-Ouvinte
As sobras de vagas em disciplinas do curso superior poderão ser
ocupadas por alunos de outros cursos de graduação do Instituto Federal
Farroupilha ou candidatos externos, através do aceite da coordenação do
curso, que frequentarão na condição de aluno-ouvinte. Este, deverá estar
matriculado e terá apenas o direito ao certificado de frequência.
Os critérios de seleção serão definidos pelo Colegiado de Curso. Em
nenhuma hipótese, disciplinas cursadas na qualidade de aluno-ouvinte
poderão ser convertidas posteriormente em disciplinas regulares ou
isoladas.

2.9 Estudante Jubilado


Para os cursos superiores o jubilamento ocorrerá quando o estudante
encontra-se, em qualquer momento de sua trajetória estudantil, em uma
situação na qual não lhe seja mais possível concluir o curso dentro do
tempo mínimo de integralização acrescido de 50% (cinqüenta).
23

Este estudante poderá participar de novo processo seletivo.

2.10 Frequência
É obrigatória a frequência dos estudantes às aulas (Lei nº 9.394, de
20/12/96, art. 47 § 3º - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional).
Será considerado reprovado na disciplina o estudante que não cumprir
a frequência mínima de 75% às aulas e às demais atividades desenvolvidas.
A verificação e registro da frequência são de responsabilidade do
professor regente da disciplina.

2.11 Justificativa de falta


2.11.1 Problemas de saúde (Decreto-Lei nº
1.044, de 21/10/69)
Os estudantes com problemas de saúde deverão solicitar, no
Protocolo, exercícios domiciliares (cumprimento de suas atividades
escolares na própria residência), a fim de terem suas ausências às aulas
justificadas, no caso específico de licenças médicas de 15 ou mais dias
consecutivos. À solicitação, deverá ser anexado o atestado médico, com a
devida tipificação da doença, de acordo com o código de diagnósticos
expresso na Classificação Internacional de Doenças (CID). O pedido deve
ser solicitado até 3 (três) dias úteis após a data da expedição do atestado.

2.11.2 Estudante Gestante (Lei nº 6.202, de


17/4/75)
A aluna gestante deverá solicitar, via Protocolo, exercícios
domiciliares (Decreto-lei nº 1.044/69), anexando à solicitação o atestado
médico. Se não o fizer, suas ausências às aulas não serão compensadas, por
falta de cumprimento de suas atividades escolares.
24

2.11.3 Estudante Militar


O estudante matriculado, servindo em Órgão de Formação de Reserva,
que seja obrigado a faltar a suas atividades civis, por força de exercício ou
manobras, terá suas faltas abonadas para todos os efeitos (Lei nº 4.375, de
17/8/64, art.60, § 4º - Lei do Serviço Militar - com a redação dada pelo
Decreto-Lei nº 715, de 30/7/69). As ausências deverão ser justificadas pela
autoridade militar (Decreto nº 57.654, de 20/1/66, art. 195, § 4º, regulador
da Lei nº 4.375/64).

2.12 Abono de faltas


Salvo os casos previstos nos três itens anteriormente citados, a
legislação em vigor não permite abono de faltas. A lei somente admite
compensação de ausência às aulas nos termos do Decreto-Lei n° 1.044/69 e
da Lei n° 6.202/75. Os demais casos, como períodos curtos de ausência às
aulas, encontram-se amparados pelos 25% de faltas. Não existe e nem é
permitido o abono ou justificativa de faltas por questões religiosas.

2.13 Regime Domiciliar


O Regime Domiciliar é um processo que envolve família e escola, e
dá ao estudante o direito de realizar atividades escolares em seu domicílio
quando houver impedimento de frequência às aulas, sem prejuízo na sua
vida estudantil. O (a) estudante neste caso, terá suas faltas justificadas
durante o período de afastamento.
Serão merecedores de tratamento especial em regime domiciliar,
mediante atestado médico, no prazo máximo de 3 (três) dias úteis:
I. a estudante gestante, a partir do 8º mês de gestação e durante 4
(quatro) meses, desde que comprovado por atestado médico
competente.
II. o(a) estudante com afecções congênitas ou adquiridas, infecções,
traumatismos ou outras condições mórbidas caracterizadas por:
25

a) incapacidade física relativa, incompatível com a frequência aos


trabalhos escolares, desde que se verifique a conservação das
condições intelectuais e emocionais para o prosseguimento da
atividade escolar em regime domiciliar;
b) ocorrência isolada ou esporádica.
A concessão de tratamento especial em regime domiciliar fica
condicionada à garantia de continuidade de processo pedagógico de
aprendizagem. O estudante deverá preencher requerimento próprio junto ao
Setor de Registros Acadêmicos, entregue no protocolo, para obter o
benefício. O Regime Domiciliar não tem efeito retroativo.

2.14 Avaliação do rendimento escolar


A avaliação será ampla, contínua, gradual, dinâmica, cooperativa e
cumulativa, assumindo, de forma integrada, no processo de ensino-
aprendizagem, as funções diagnóstica, formativa e somativa, com
preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos
Os resultados da avaliação e da freqüência serão registrados no
caderno de registros acadêmicos (digital e impresso) e transcritos para o
Sistema de Gerenciamento de Informações (Sistema Acadêmico), no Setor
de Registros Acadêmicos de cada Campus.
Os resultados da avaliação do aproveitamento serão expressos em
notas, com uma casa após a vírgula sem arredondamento. Nas disciplinas
anuais o cálculo da nota final do período deverá ser ponderada, tendo a nota
do primeiro semestre peso 4 (quatro) e do segundo semestre peso 6 (seis).
O resultado final de aprovação será:
• Nota 7,0 (sete), antes do Exame Final;
• Média mínima 5,0 (cinco), após o Exame Final.
A média final da etapa terá peso 6,0 (seis). O Exame Final terá peso
4,0 (quatro). O estudante será considerado “Aprovado” quando a média
26

ponderada final, da etapa (peso 6,0) e do Exame Final (peso 4,0), for igual
ou superior a 5,0 (cinco).
Exemplos:
a) Estudante com nota 7,0 durante o período letivo – Aprovado sem
exame.
b) Estudante com nota 6,1 durante o período letivo –
Obrigatoriamente fará exame final.
Supondo que o estudante tire nota 5,3 no exame final, o cálculo será
assim realizado:

O estudante será considerado “Aprovado” com nota final 5,8

Ao estudante que, por motivo justificado, previsto em lei, não puder


prestar Exame Final, na época estabelecida no calendário escolar, será
permitido exame em época especial.
Os exames em época especial deverão ser realizados em data
determinada pelo professor e Coordenação do Curso. Os resultados da
avaliação do desempenho do estudante, ao final de cada etapa, são
comunicados formalmente, por escrito ao pai e a mãe, responsáveis ou ao
próprio estudante.
Para os cursos superiores a avaliação do rendimento escolar é feita por
disciplina, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento. Será aprovado
na disciplina, sem fazer o exame final, o estudante que alcançar nota igual
ou superior a 7,0 (sete) e tiver frequência igual ou superior a 75% às aulas e
às atividades desenvolvidas.
O estudante que obtiver frequência mínima em uma das disciplinas,
em que estiver matriculado, no semestre, e for reprovado por nota, poderá
submeter-se ao Regime Especial de Avaliação para recuperação de estudos.
27

Essa recuperação será feita sem a obrigatoriedade da frequência às aulas,


com ou sem oferta da disciplina, mas depende das seguintes condições:
a) que a recuperação seja em disciplina cursada uma única vez e
requerida no semestre imediatamente subsequente à reprovação por
nota;
b) que se exija a obrigatoriedade da realização das Avaliações Parciais
e Final, e/ou tarefas acadêmicas e/ou o cumprimento do
cronograma de atividades propostas pelo professor, e aprovadas
pela coordenação do curso;
c) este regime especial de avaliação não se aplica às disciplinas que
possuam carga horária prática.

2.15 Recuperação da Aprendizagem


A recuperação da aprendizagem é contínua e ocorrerá no decorrer do
período letivo, visando que o (a) estudante atinja as competências e
habilidades previstas no currículo, conforme a Lei nº 9394/96. Ficará a
critério do professor, estabelecer os instrumentos que serão utilizados, de
forma a atender às peculiaridades da disciplina.

2.16 Recuperação de Avaliações


Podem requerer avaliação de 2ª Chamada:

a) o estudante assistido pelo regime de exercícios domiciliares


(Decreto-Lei nº 1.044/69);
b) ausência por doença, mediante a apresentação de atestado médico
até 3 dias úteis;
c) a estudante gestante (Lei nº 6.202/75);
d) o estudante cujas avaliações regulares e as das disciplinas de que é
dependente ou adaptante coincidam em dia e hora;
28

e) o estudante impedido de realizar avaliação por motivo de


falecimento de familiares.
Nos casos “b” e “e”, os estudantes deverão requerer a prova de 2ª
chamada até 3 (três) dias úteis após o retorno as aulas.
No caso “d”, os estudantes deverão requerer a prova de 2ª chamada
até 3 (três) dias úteis após a publicação das datas da avaliação.
O estudante que não comparecer à avaliação na data marcada deverá
abrir processo no Protocolo, solicitando oportunidade para realizar a 2.ª
Chamada até 3 (três) dias úteis após a data da avaliação de 1ª Chamada.

2.17 Aproveitamento de estudos


É o processo de análise dos estudos concluídos em outro curso. A
dispensa ou aproveitamento de disciplina equivalente deve ser solicitado
pelo estudante no Setor de Registros Acadêmicos nos prazos previstos no
Calendário Escolar, com apresentação de histórico escolar e a matriz
curricular com os programas de disciplinas cursadas, objeto da solicitação.
A dispensa de disciplinas será analisada por docente (s) especialista (s) da
disciplina requerida para o aproveitamento, a partir das seguintes
premissas:
2.17.1 a carga horária apresentada seja igual ou superior a
carga horária prevista na disciplina do curso pleiteado;
2.17.2 a avaliação da correspondência de estudos deverá
recair sobre os conteúdos que integram os programas das
disciplinas apresentadas e não sobre a denominação das
disciplinas cursadas;
2.17.3 serão aproveitadas as disciplinas cujos conteúdos
coincidirem em, no mínimo, 75% (setenta e cinco por
cento) com os programas das disciplinas do respectivo
curso oferecido pelo Instituto Federal Farroupilha;
29

2.17.4 o estudante poderá obter dispensa, por


aproveitamento de estudos, de, no máximo, 30% (trinta por
cento) da carga horária total do curso. Este processo será
efetivado através da análise da matriz curricular;
2.17.5 não será aceito o aproveitamento de estudos para
disciplinas em que o requerente tenha sido reprovado;
2.17.6 os (as) estudantes de nacionalidade estrangeira ou
brasileiros (as) com estudos realizados no exterior, deverão
apresentar documentação legalizada por via diplomática e
com equivalência concedida pelo respectivo sistema de
ensino;
2.17.7 o (a) estudante poderá solicitar certificação de
conhecimentos adquiridos através de experiências
previamente vivenciadas, inclusive fora do ambiente
escolar, com o fim de alcançar a dispensa de alguma (s)
disciplina (s) integrante (s) da matriz curricular do curso,
conforme legislação.
O estudante deve cursar as disciplinas para as quais tenha solicitado
dispensa enquanto aguarda o parecer sobre aproveitamento.

2.18 Certificado de Terminalidade


As saídas intermediárias têm amparo legal no Decreto Federal nº
5.154 de julho de 2004 que traz a seguinte redação:
Art. 6º Os cursos e programas de educação profissional
técnica de nível médio e os cursos de educação
profissional tecnológica de graduação, quando
estruturados e organizados em etapas com terminalidade,
incluirão saídas intermediárias, que possibilitarão a
obtenção de certificados de qualificação para o trabalho
após sua conclusão com aproveitamento.
30

§ 1º Para fins do disposto no caput considera-se etapa


com terminalidade a conclusão intermediária de cursos de
educação profissional técnica de nível médio ou de cursos
de educação profissional tecnológica de graduação que
caracterize uma qualificação para o trabalho, claramente
definida e com identidade própria.

§ 2º As etapas com terminalidade deverão estar


articuladas entre si, compondo os itinerários formativos e
os respectivos perfis profissionais de conclusão.

O estudante tem o direito de receber o Certificado de


Terminalidade dos cursos do Instituto Federal Farroupilha, quando cursado
e aprovado nestas disciplinas, se assim for previsto no Plano Pedagógico do
Curso. Os estudantes com Necessidades Educacionais Específicas
comprovadas terão regulamento próprio.

3 Organização Curricular

3.1 Disciplinas Obrigatórias


São indispensáveis à formação básica e profissional do estudante,
contemplando os núcleos de conhecimento que integram as Diretrizes
Curriculares dos respectivos cursos oferecidos pelo Instituto Federal
Farroupilha, exigindo, necessariamente, a aprovação, para que o estudante
faça jus ao grau e ao diploma.

3.2 Disciplinas Eletivas


São aquelas que se destinam a proporcionar cultura geral ou a
complementar conhecimento específico, sendo de livre escolha dos
estudantes, dentre um rol de disciplinas especificadas no Projeto
Pedagógico do Curso, estando condicionada essa escolha à existência de
vagas no período, ou à demanda que justifique sua oferta pelo Colegiado.
31

3.3 Disciplinas Optativas


São disciplinas oferecidas pelo Instituto Federal Farroupilha que não
estejam incluídas no currículo pleno do respectivo curso do estudante,
porém oferecidas pelos demais cursos da Instituição.

3.4 Prática Profissional


A prática profissional deverá ser desenvolvida no decorrer do curso
por meio de estágio curricular, atividades como projetos, estudos de caso,
pesquisas individuais e/ou em grupo, prestação de serviços, produção
artística, desenvolvimento de instrumentos, equipamentos em que o
estudante possa relacionar teoria e prática a partir dos conhecimentos (re)
construídos no respectivo curso.
As formas de realização da prática profissional bem como a avaliação
e carga horária deverão ser apresentadas no Projeto Pedagógico do Curso.
Quando a prática profissional for realizada por meio de estágio curricular,
deverá ser observada a legislação vigente.

3.5 Práticas Interdisciplinares


A cada período letivo serão implementadas as práticas
interdisciplinares por meio de projetos integradores entre as disciplinas do
período letivo, contemplando a articulação entre ensino, pesquisa e
extensão.

3.6 Estágio Curricular


O estágio curricular, quando houver, é parte integrante do currículo e
terá sua carga horária e validade definidas no Projeto Pedagógico do seu
Curso. O (a) estudante deverá realizar a matrícula do estágio curricular
conforme prevê o Projeto Pedagógico do Curso.
32

3.7 Estágio não obrigatório


O Campus oferecerá condições para a realização do estágio não
obrigatório de acordo com o estabelecido na legislação.

3.8 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)


O TCC, quando previsto, é parte integrante do currículo, tendo sua
carga horária, validade e matrícula definidas no Projeto Pedagógico de
Curso, a qual deverá ser efetuada no semestre correspondente ao início de
sua realização.
O TCC seguirá as normas constantes no Regulamento do Trabalho de
Conclusão de Curso dos Cursos, embasado nas Normas Técnicas da
ABNT.

3.9 Atividades Complementares de Curso


Estas atividades serão obrigatórias e deverão ser realizadas fora do
horário do curso normal e fora dos componentes curriculares obrigatórios,
compondo a carga horária mínima do curso. A carga horária deverá atender
a regulamentação específica do seu curso. As atividades complementares
serão validadas através da apresentação de certificados ou atestados,
contendo número de horas e descrição das atividades desenvolvidas.

3.10 Histórico Escolar


O Histórico Escolar será expedido conforme as orientações
estabelecidas pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnologia do
MEC, Ofício nº. 122, de 16/07/2009, e é concedido para todo o estudante
que concluiu o curso. Este documento será expedido num prazo de 15
(quinze) dias a contar da data do pedido.
33

3.11 O Diploma
O Diploma será fornecido ao estudante que concluir todos os
requisitos exigidos para a conclusão do curso frequentado. Será fornecido
pela coordenação dos Registros Acadêmicos da Reitoria.

3.12 A Colação de Grau


Estará apto à colação de grau o (a) estudante que, matriculado (a) num
curso, integralizar, com êxito, o currículo pleno previsto no Projeto
Pedagógico do Curso.
A colação de grau deverá ser requerida pelo estudante, ao Setor de
Registros Acadêmicos no período previsto no calendário escolar. Este setor
irá verificar a conclusão satisfatória dos elementos curriculares exigidos
para a concessão do grau.
Os formandos deverão constituir uma comissão de formatura que os
representará perante a Instituição.
A solenidade de colação de grau será realizada no prazo estabelecido
pelo Calendário Escolar do IF Farroupilha, em sessão solene e pública, sob
a presidência do reitor.

3.13 Formatura em Gabinete


A Formatura de Gabinete é uma cerimônia oficial, a ser realizada para
estudantes dos cursos técnicos e superiores, conforme data e horário
estipulado de acordo com o Calendário Escolar, devendo ser redigida uma
Ata de confirmação do evento.
34

4 Órgãos e setores administrativos

4.1 Biblioteca
A Biblioteca disponibiliza à comunidade escolar o acesso a todo tipo
de material bibliográfico, para estudo local e empréstimo, necessárias às
atividades de ensino, pesquisa e extensão.
O usuário tem o direito de:
I. utilizar o espaço da Biblioteca para fins de estudo, pesquisa e
leitura;
II. fotocopiar material de acervo, observada a legislação em vigor,
citada nas normas da biblioteca;
III. utilizar equipamentos disponíveis para pesquisa;
IV. realizar empréstimo domiciliar de obras catalogadas, caso seja
usuário interno;
V. o usuário externo terá direito apenas à consulta local.
São deveres do usuário:
I. identificar-se sempre que solicitado;
II. providenciar o cartão de identificação;
III. observar silêncio no ambiente da Biblioteca;
IV. devolver o material emprestado no Balcão de Atendimento ao
Usuário e deixar nas mesas da sala de leitura o que utilizou em
consultas;
V. não adentrar na Biblioteca portando alimentos ou bebidas;
VI. não fumar nas dependências da Biblioteca;
35

VII. manusear ou folhear os materiais com mãos limpas;


VIII. não danificar os materiais;
IX. devolver o material emprestado dentro do prazo determinado;
X. atender às solicitações de comparecimento, no caso de extravio ou
danos de publicações ou outros bens pertencentes à Biblioteca;
XI. comunicar à Biblioteca mudança de endereço, telefone, etc;
XII. deixar bolsas e outros materiais no guarda-volumes antes de
utilizar os serviços da Biblioteca;
XIII. exibir todo o material bibliográfico que lhe pertencer, bem como
os tomados por empréstimo, na saída da Biblioteca.
XIV. não utilizar celular, bip ou quaisquer aparelhos eletrônicos nas
dependências da Biblioteca;
XV. é proibido comer ou beber (inclusive chimarrão) na biblioteca;
XVI. atender às solicitações dos funcionários que prestam serviços à
Biblioteca;
XVII. quitar débitos decorrentes de inobservância dos prazos de
empréstimos e de outros fatos;
XVIII. respeitar o regimento Biblioteca.
O empréstimo é de caráter individual, ficando o material sob inteira
responsabilidade do usuário. Somente o usuário inscrito poderá assinar o
cupom de retirada da publicação para empréstimo.

4.2 Laboratórios de Informática


O Instituto Federal Farroupilha poderá exercer de forma generalizada
e impessoal o controle sobre os acessos a conteúdos (equipamentos e
Internet) por ele fornecidos, estritamente com a finalidade de evitar abusos,
36

na medida em que estes podem vir a causar prejuízos. O Instituto Federal


Farroupilha não irá divulgar as informações relativas de um usuário a
terceiros, exceto para apresentação de prova em processo administrativo ou
judicial.
Normas de Uso dos Laboratórios de Informática:
4.2.1 ficam à disposição dos usuários os softwares instalados e
os equipamentos existentes nos laboratórios, não sendo permitida
a instalação de qualquer software sem a devida autorização;
4.2.2 os manuais técnicos de hardware e software ficam à
disposição dos usuários para consulta, podendo ser retirados por
2 (dois) dias no máximo, mediante autorização da coordenação.
O atraso na devolução resultará em suspensão do uso do
laboratório até que o manual seja devolvido;
4.2.3 caso haja extravio ou dano material fornecido ao estudante,
o mesmo deverá repor o material extraviado ou danificado com
as mesmas especificações técnicas do material fornecido;
4.2.4 não é permitida a permanência de pessoas não autorizadas
pela coordenação nas dependências dos laboratórios;
4.2.5 não é permitida a entrada nos laboratórios de qualquer
outro hardware, software, não pertencentes à instituição sem a
autorização da coordenação, e ainda com materiais não
necessários ao desenvolvimento das atividades pedagógicas;
4.2.6 é expressamente proibida a cópia total ou parcial de
qualquer software pertencente à instituição;
4.2.7 não são permitidos transporte, troca de equipamentos,
alteração em conexões elétricas ou rede de dados e qualquer tipo
de alteração na configuração dos softwares instalados. Caso seja
necessária alguma alteração, a mesma deverá ser efetuada por
funcionários dos laboratórios;
37

4.2.8 é expressamente proibida a utilização de jogos nos


computadores dos laboratórios;
4.2.9 é expressamente proibido beber, comer ou fumar dentro
das dependências dos laboratórios;
4.2.10 é terminantemente proibida a tentativa, por parte dos
usuários, de invasão ou quebra de senhas de áreas não
autorizadas em qualquer sistema que seja;
4.2.11 não são permitidos encontros, reuniões em grupo ou
quaisquer atividades que perturbem o funcionamento das
atribuições específicas do Laboratório de Informática.
4.2.12 não é permitida a utilização de recursos da rede local e/ou
externa de forma indevida, que venham acarretar prejuízos e
transtornos às mesmas;
4.2.13 softwares instalados e arquivos gravados no disco rígido
serão apagados, independentemente de aviso;
4.2.14 todos os usuários deverão acatar as orientações dos
responsáveis pelos laboratórios.
4.2.15 a prioridade de utilização dos laboratórios atenderá a
seguinte ordem:
4.2.15.1. aulas práticas e estudantes dos cursos da
área de Informática;
4.2.15.2. aulas práticas dos demais cursos, conforme
horário pré-estabelecido no inicio do ano letivo;
4.2.15.3. estudantes em preparação de trabalhos
escolares;
4.2.15.4. estudantes em outras atividades não
citadas;
38

4.2.16 os equipamentos e aparelhos existentes nos laboratórios


devem ser manuseados obedecendo rigorosamente as técnicas de
utilização e orientação fornecidas pelo professor ou técnico. Não
manusear qualquer aparelho sem que tenha autorização para tal,
pois o dano ao mesmo incorre em prejuízo, que deverá ser
ressarcido pelo usuário.

4.3 Setor de Registros Acadêmicos


O Setor responde por todos os registros da vida escolar do estudante,
tais como:

• ter sob sua guarda os livros, documentos, materiais e equipamentos


do Setor;

• inscrever os candidatos em processo seletivo;


• matrícula dos cursos;
• expedir certidões, certificados, atestados, declarações, históricos,
guias de transferências e requerimentos diversos;
• abrir e encerrar os termos de colação de grau e outros;
• executar outros trabalhos que lhes sejam atribuídos pela Direção
Geral.

5 Programas de Apoio aos Estudantes


O Instituto Federal Farroupilha mantém uma política de Assistência
Estudantil com ações que visam à igualdade de condições para a
permanência na Instituição através dos serviços, dentre eles, o de moradia
estudantil para estudantes do sexo masculino e feminino e o refeitório.
Procure o órgão responsável pela Assistência ao Educando de seu
Campus para maiores informações.
39

5.1 Assistência à Saúde


Todos os Campi do Instituto Federal Farroupilha oferecem aos seus
estudantes e servidores o serviço de saúde que objetiva promovê-la para a
comunidade interna, a prevenção de agravos e em casos especiais,
encaminhamento para o serviço especializado do município. Cada Campus
mantém uma equipe de profissionais que pode estar formado por médico,
técnico de enfermagem, cirurgião-dentista, psicólogo, assistente social e
nutricionista.

6 Núcleos de Inclusão

6.1 NAPNES
Cada Campus possui um Núcleo de Atendimento às Pessoas com
Necessidades Específicas que tem o objetivo de promover a cultura da
educação para a convivência, aceitação da diversidade e, principalmente,
buscar a quebra de barreiras arquitetônicas, educacionais e atitudinais na
instituição, de forma a promover inclusão de todos na educação.

6.2 NEABI
O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas foi criado em todos
os Campi e é constituído por grupos de Ensino, Pesquisa e Extensão,
voltados para o direcionamento de estudos e ações para as questões étnico-
raciais. A intenção é implementar a Lei 10.639/03 e 11.645/08 que institui
as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena,
que está pautada em ações que direcionam para uma educação pluricultural
e pluriétnica, para a construção da cidadania por meio da valorização da
identidade racial, principalmente de negros, afrodescendentes e indígenas.
40

7 Atividades das Pró-Reitorias

7.1 Pró-Reitoria de Ensino


O ensino proporcionado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia Farroupilha é oferecido por cursos e programas de formação
inicial e continuada, de educação profissional técnica de nível médio e de
educação superior de graduação, desenvolvidos articuladamente à pesquisa
e à extensão, sendo o currículo fundamentado em bases filosóficas,
epistemológicas, metodológicas, socioculturais e legais, expressas no seu
projeto político-pedagógico institucional e norteadas pelos princípios da
estética, da sensibilidade, da política, da igualdade, da ética, da identidade,
da interdisciplinaridade, da contextualização, da flexibilidade e da
educação como processo de formação na vida e para a vida, a partir de uma
concepção de sociedade, trabalho, cultura, ciência, tecnologia e ser
humano.

7.2 Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e


Inovação
À Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação do Instituto
Federal Farroupilha, compete propor, planejar, desenvolver, articular,
controlar e avaliar a execução das políticas de Pesquisa, Pós-graduação, em
consonância com as diretrizes emanadas do Ministério da Educação e do
Ministério de Ciência e Tecnologia, coordenar os processos de edição de
publicações técnico-científicas e promover ações que garantam a
articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão.
No campo da pesquisa, incentivar a realização da pesquisa aplicada,
estimulando o desenvolvimento de soluções tecnológicas de forma criativa,
a inovação tecnológica, a transferência de tecnologia, estendendo seus
benefícios à comunidade.
41

No campo da pós-graduação, promover a oferta de cursos que


contribuam na formação de profissionais para o exercício profissional
especializado.
Estudantes interessados em ingressar nos núcleos de pesquisa deverão
procurar o professor, coordenador do curso e/ou coordenador da pesquisa
do Campus.

7.3 Pró-Reitoria de Extensão


Em conformidade com a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008,
que criou os Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia, o
Instituto Federal Farroupilha visa desenvolver atividades de extensão de
acordo com os princípios e finalidades da educação profissional e
tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos
sociais, com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de
conhecimentos científicos e tecnológicos.

7.3.1 Organização da Extensão


O Instituto Federal Farroupilha adota a proposta de organização
inicial, sugerida pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão que compõem a
rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, a qual tem o objetivo
de uniformizar terminologias e criar uma base conceitual comum. As
atividades são, assim, identificadas segundo as doze dimensões da
extensão:
1 - acompanhamento de egressos
2 - cursos de extensão
3 - empreendedorismo e cooperativismo;
4 - estágio e emprego
5 - eventos de natureza científica e tecnológica
6 - projetos culturais, artísticos e esportivos
42

7 - projetos sociais
8 - projetos tecnológicos
9 - serviços tecnológicos
10 - relações internacionais
11 - visitas técnicas e gerenciais
12 - projetos ambientais

7.3.2 O Papel do Discente


O envolvimento de estudantes nas atividades de extensão ocorrerá:
• através da participação em atividades previstas nos Projetos
Pedagógicos dos Cursos;
• como colaboradores, em projetos desenvolvidos por
servidores docentes e/ou técnicos administrativos em
educação;
• como participantes, em programas, projetos, cursos e
eventos dos Campi do IF Farroupilha.
Obs: Mais informações das Pró-reitorias no site do Instituto Federal
Farroupilha http://www.iffarroupilha.edu.br.

8 Regulamento Disciplinar Discente


Art. 1º O presente documento estabelece o Regulamento Disciplinar
Discente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Farroupilha, seus direitos e deveres.
43

CAPÍTULO I

Dos Direitos do Estudante


Art. 2º Tomar conhecimento, juntamente com seu responsável legal,
quando for o caso, da Organização Didático-Pedagógica e receber o
Regulamento Disciplinar vigente do Campus de origem com o respectivo
protocolo.
Parágrafo único: Esta providência é de responsabilidade do órgão
responsável pela Assistência Estudantil do Campus, no ato da matrícula.
Art. 3º Utilizar os setores do Campus de origem de acordo com o
currículo pleno e/ou atividades complementares, de forma apropriada e
digna, em horários estabelecidos.
Art. 4º Tomar ciência de qualquer acusação que lhe seja feita, assim
como recorrer de quaisquer das medidas administrativas aplicadas.
Art. 5º Expor as dificuldades encontradas nas atividades escolares e
solicitar aos professores a devida orientação.
Art. 6º Promover e organizar eventos no Campus de origem com o
devido deferimento da Direção.
Art. 7º Prestar esclarecimentos, na presença de representante legal.
Parágrafo único A Orientação Educacional e o Setor de Atendimento
ao Educando ficam responsáveis, nos campi, pelo assessoramento no caso
de estarem os pais impedidos de comparecer, quando solicitados. Se
convocados, o não comparecimento dos pais implicará em encaminhamento
ao Conselho Tutelar do Município onde o Campus esta inserido.
Art. 8º Ter direito à assistência social e educacional no decorrer do
ano letivo, para que desenvolva plenamente suas potencialidades.
44

Art. 9º Levar ao conhecimento do segmento competente as


dificuldades e problemas pessoais e escolares, visando uma melhor solução
para os mesmos.
Art. 10 Ser tratado com respeito, atenção e urbanidade por seus
colegas e servidores da Instituição.
Art. 11. Ser sócio das entidades estudantis do IF Farroupilha.
Art. 12. Ausentar-se do Campus nos dias não letivos, quando na
oportunidade não estiver participando das escalas de atividades
extracurriculares, desde que obedecido os trâmites legais.
Art. 13. Tomar conhecimento do resultado de todos os instrumentos
de avaliação solicitados pelos professores.
Art. 14. Participar de atividades artísticas, culturais, esportivas,
religiosas e científicas, desde que não venham a prejudicar o processo de
ensino-aprendizagem, obedecidos os trâmites legais.
Art. 15. Representar o IF Farroupilha (ou o Campus de origem) em
atividades artísticas, culturais, esportivas, religiosas, científicas e técnicas,
entre outras, quando autorizado pelos pais ou representante legal e
acompanhado de servidor designado para tal, obedecidas as normas
vigentes.
Parágrafo único: O estudante, devidamente matriculado no Campus,
fica autorizado de forma permanente, por seus responsáveis legais, a
participar de viagens de estudos ou de atividades citadas no caput deste
artigo, salvo em casos especiais.
Art. 16. Votar e ser votado para representante de estudantes.
Art. 17. Requerer cancelamento de matrícula ou transferência
conforme estabelecido na legislação vigente.
Art. 18. Justificar sua ausência no Campus de origem e nas atividades
letivas, com a apresentação de atestado médico, comprovante de serviço
45

militar ou outros previstos em lei, até 3 (três) dias úteis após o retorno à
mesma.
§ 1º - Quando a justificativa em questão for atestado médico ou
atestado odontológico de fora do Campus, o estudante deverá, primeiro,
apresentar no setor de saúde da instituição para receber o visto, em seguida,
fazer o registro do total de aulas e quais disciplinas está justificando e
encaminhar ao órgão responsável pela Assistência Estudantil. Este fará o
registro do período na Ficha Individual do Estudante e, se necessário,
fornecerá autorização para realização de provas e/ou trabalho que por
ventura, tenha perdido durante o período justificado. Em seguida, a
justificativa será encaminhada para o órgão responsável pelos Registros
Acadêmicos.
§ 2° - Quando se tratar de qualquer outra justificativa amparada em
lei, esta deverá ser entregue no Órgão responsável pela Assistência
Estudantil para os devidos encaminhamentos.
§ 3º - Todas as justificativas são encaminhadas, para os
Coordenadores de Curso do Campus, para dar ciência aos professores, da
razão da ausência do estudante.
Art. 19. A justificativa não será considerada para abatimento no
percentual de 25% de faltas de que o estudante tem direito de acordo com a
Lei 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira). Há exceção
quando o estudante for amparado pelo Decreto 1.044 e a Lei 6.202/75, que
prevêem a realização de exercícios domiciliares para os estudantes que se
encontram nas seguintes situações:
a) ao estudante em situação de incompatível com os trabalhos
escolares, desde que haja condições intelectuais e emocionais
necessárias para o prosseguimento da atividade escolar em novos
moldes;
b) à estudante gestante, por um prazo de 120 (cento e vinte) dias, a
partir do 8° mês, com possibilidade de antecipação ou prorrogação,
nos casos extraordinários, a critério médico;
46

c) ao portador de doença infecto-contagiosa.


§ 1º Quando a patologia apresentada implica incapacidade de exercer
atividade intelectual, não é concedido este regime especial, uma vez que ele
não significa uma prorrogação de período escolar, mas uma forma de
compensar, durante o período da incapacidade física, a impossibilidade
temporária de frequentar as aulas.
§ 2º O Regime de Exercícios Domiciliares é requerido ao setor
responsável pelo registro escolar instruído com o competente comprovante
médico onde deve constar o início e o término previsto da situação e o
código da doença, quando for o caso, bem como a data, assinatura do
médico e seu n° de inscrição no CRM. Nos casos de gravidez, especificar o
estágio de desenvolvimento da gestação. A solicitação deve ser feita
imediatamente após a constatação do fato e obtenção do respectivo atestado
médico. O estudante ou seu representante deve contatar com o(s) professor
(es) imediatamente após a concessão do benefício a fim de receber os
exercícios. Não havendo contato com o(s) professor (es), dentro do prazo
estipulado na autorização, o (a) estudante perde o direito ao benefício.
§ 3º Não é concedido benefício com data retroativa, isto é, solicitações
feitas após o requerente estar recuperado da situação física excepcional,
uma vez que a finalidade dos exercícios domiciliares é compensar a
ausência compulsória às aulas durante a ocorrência da situação física.

CAPÍTULO II

Dos Deveres dos Estudantes


Art. 20. Assinar, na ficha de matrícula, juntamente com seu
responsável legal, o conhecimento dos regulamentos e normas internas da
instituição, bem como, a autorização para participar de viagens de estudos e
ou de atividades citadas no Art. 14 e 15.
47

Art. 21. Receber os novos colegas ou visitantes com dignidade e


sociabilidade, proporcionando assim uma perfeita integração e adaptação
ao Campus.
Art. 22. Manter um clima de respeito mútuo com colegas, inclusive
com seus representantes, bem como, monitores e servidores.
Art. 23. Possuir material didático conforme determina o Campus de
origem, zelando pela sua conservação e organização.
Art. 24. Proceder com integridade e honestidade, em todas as
atividades escolares e nos setores do IF Farroupilha, inclusive em
momentos de lazer e de descanso.
Art. 25. Dar conhecimento ao órgão responsável pela assistência
estudantil, de seus afastamentos, conforme regulamento interno do
Campus.
Art. 26. Desenvolver, na comunidade escolar, os princípios da
convivência sadia, colaborando para a melhoria da qualidade de vida.
Art. 27. Desempenhar, com assiduidade, todas as tarefas
recomendadas pelo Campus de origem através das Coordenações ou
solicitadas pelos servidores autorizados pela Direção Geral do Campus,
desde que respeitado o artigo 53 do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Art. 28. Respeitar a área do Campus, a que se refere à guarda de carro
próprio ou outro meio de transporte, eximindo-se a Instituição de qualquer
responsabilidade caso haja infração ou ocorrência.
Art. 29. Cumprir as normas e critérios estabelecidos pelo Campus de
origem com relação às atividades curriculares e complementares.
Art. 30. Apresentar-se devidamente asseado e trajado de acordo com
as atividades em que estiver participando.
Art. 31. Zelar pelo patrimônio do IF Farroupilha, indenizando-o por
danos pelos quais seja responsável.
48

Art. 32. Cumprir e fazer cumprir as normas, instruções e regulamentos


do IF Farroupilha.
Art. 33. Guardar com zelo os seus pertences, tanto os de uso didático,
como os de uso pessoal.
Parágrafo Único: O IF Farroupilha não se responsabiliza por pertences
de estudantes, danificados, extraviados, furtados ou roubados.

CAPÍTULO III

Das Medidas Disciplinares


Art. 34. Este Regulamento aplica-se a todos os discentes regularmente
matriculados em cursos ou disciplinas isoladas, ou com matrícula trancada,
ou inscritos em atividades de ensino, pesquisa e extensão do IF
Farroupilha, quaisquer que sejam suas formas e duração, em todos os níveis
de ensino.
Art. 35. A aplicação de medida disciplinar prevista neste Regulamento
não exclui, a responsabilização civil ou penal do discente infrator, ou do
responsável legal quando se tratar de estudante menor de idade.
Art. 36. Considera-se falta disciplinar a ação ou omissão prevista neste
Regulamento que tenha se efetivado, em todo ou em parte, ou produzido
seus efeitos, em todo ou em parte, nas dependências dos Campi ou nos
locais de realização de atividades relativas ao ensino, pesquisa e extensão.
Art. 37. Constituem medidas disciplinares:
I. orientação, não aplicável em caso de reincidência;
II. advertência, com registro na Ficha Individual do Estudante;
III. desenvolvimento de atividades pedagógicas extracurriculares junto
ao Campus;
IV. Perda do direito de usufruir da Moradia Estudantil;
49

V. suspensão, implicando o afastamento do discente de todas as


atividades de ensino, pesquisa e extensão por um período não
superior a 05 (cinco) dias, ressalvada a aplicação de agravante;
respeitado o período de avaliações;
VI. transferência compulsória, medida adotada apenas quando
esgotados todos os recursos educativos, e ficando o Campus
comprometido a dar todos os subsídios necessários para a efetiva
transferência do estudante.
§ 1º - As medidas disciplinares poderão ser aplicadas isoladas.
§ 2º - A aplicação da medida disciplinar será anotada na Ficha
Individual do Estudante.
§ 3º - Caso a falta cometida pelo (a) estudante resultar no dano de um
bem do Instituto ou de outrem, o mesmo deverá ressarcir a parte
interessada, cabendo inclusive, a participação parcial ou total do (a)
estudante envolvido na restauração do “bem”.
Art. 38. As faltas disciplinares discentes classificam-se em:
I. leves, passíveis de repreensão verbal e após uma reincidência, no
período de um ano, a falta será classificada como falta média.
II. médias, passíveis de advertência escrita registrada em sua ficha
individual, ou no desenvolvimento de atividades pedagógicas
extracurriculares junto ao Campus, e após reincidência, no período
de um ano, a falta será classificada como falta grave.
III. graves, passíveis de desenvolvimento de atividades pedagógicas
extracurriculares junto ao Campus de origem, perda do direito da
moradia estudantil ou suspensão máxima de 05 (cinco) dias,
ressalvada a aplicação de agravante. Em caso de reincidência a
falta será classificada como gravíssima.
IV. gravíssimas, passíveis de transferência compulsória.
50

§ 1º - A realização de atividades pedagógicas extracurriculares deve


ser sempre orientada por um servidor (preferencialmente um professor) do
Campus e correlata ao curso em que o (a) estudante está matriculado.
§ 2º - Quando a falta for média o (a) estudante deverá cumprir, em
suas atividades pedagógicas extracurriculares, um total de 20 horas.
Quando a falta for grave o (a) estudante deverá cumprir, em suas atividades
pedagógicas extracurriculares, um total de 30 horas. Em caso de
reincidência em um ano, a carga horária dessas atividades pedagógicas
extracurriculares será dobrada.
§ 3º - Serão consideradas agravantes: reincidência em falta da mesma
gravidade; cometimento de falta mediante violência ou grave ameaça, com
emprego de arma ou com substância inflamável, explosiva ou tóxica; ou
cometimento de falta por discente que se serve de anonimato ou de nome
fictício ou suposto.
§ 4º - A ocorrência de agravante autoriza a aplicação de medida
hierarquicamente mais grave, no caso de repreensão ou advertência, ou o
aumento da medida até a metade, no caso de suspensão.
Art. 39. São infrações disciplinares discentes leves:
I. Faltar com asseio pessoal, dos seus pertences e das dependências e
equipamentos do Campus sob sua responsabilidade e /ou uso.
II. Descumprir o horário geral do Campus;
III. Proferir palavras obscenas ou de baixo calão;
IV. Não cumprimento às escalas de serviço;
V. Faltar com organização em seus pertences;
VI. Descumprir as normas do Campus, que orientam o uso de
vestuários, uniformes e adornos;
VII. Manter-se em atitude de desinteresse frente aos servidores e
colegas, perturbando o ambiente de trabalho;
51

VIII. Outras não constantes nesse rol e que podem ser equiparadas.
Art. 40. São faltas disciplinares discentes médias:
I. Praticar atos atentatórios à dignidade moral dos colegas e servidores;
II. Causar danos em bens pertencentes ao Campus e propriedade alheia;
III. Ausentar-se do Campus sem autorização;
IV. Omitir-se, sem justificativa, de programações esportivas, cívicas,
artísticas, culturais e religiosas no Campus ou fora dele, quando o
representando;
V. Descumprir as tarefas escolares, sem justificativa;
VI. Usar de meios ilícitos durante a realização de avaliações e/ou
trabalhos escolares;
VII. Usar de desonestidade para eximir-se das atividades escolares;
VIII. Omitir e/ou distorcer informações quando solicitadas;
IX. Agir de forma inconveniente aos bons usos e costumes em salas de
aula e demais dependências do Campus, ou fora deste, quando em
visitas técnicas ou atividades complementares, representando-o;
X. Fumar em ambiente escolar;
XI. Utilizar o telefone celular ou outro equipamento eletrônico que
interfira no bom andamento das atividades escolares;
XII. Manter-se em atitude de desrespeito frente aos servidores e
colegas, perturbando o ambiente de trabalho;
XIII. Outras não constantes nesse rol e que podem ser equiparadas.
Art. 41. São infrações disciplinares discentes graves:
I. Tentativa de furto ou roubo;
52

II. Tentativa de agressão;


III. Coagir colegas a compra de rifas e/ou a participação em sorteios ou
em jogos de azar;
IV. Chegar com sinais e sintomas de embriaguez nas dependências do
Campus;
V. Praticar a retirada de equipamentos, produtos e outros, de qualquer
setor, sem a prévia autorização do responsável pelo mesmo;
VI. Usar de forma indevida o nome ou o símbolo do IF Farroupilha;
VII. Plagiar, total ou parcialmente, obras literárias, artísticas,
científicas, técnicas ou culturais;
VIII. Promover eventos, usando o nome da Instituição, sem a devida
autorização da Direção;
IX. Efetuar transação comercial dentro do Campus;
X. Divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam
direta ou indiretamente o nome do IF Farroupilha e servidores, sem
autorização;
XI. Outras não constantes nesse rol e que podem ser equiparadas.
Art. 42. São faltas disciplinares estudantis gravíssimas:
I. Portar ou usar qualquer espécie de arma;
II. Furtar ou roubar, desde que consumado o ato;
III. Usar, portar ou depositar bebidas alcoólicas, entorpecentes e/ou
drogas lícitas e/ou ilícitas nas dependências da Instituição;
IV. Agredir física ou moralmente a colegas ou servidores;
V. Adulterar pareceres e/ou documentos;
VI. Depredar o patrimônio público;
53

VII. Promover vandalismo;


VIII. Usar de maneira indevida os diferentes espaços do Campus
colocando em risco a integridade própria e ou de terceiros;
IX. Aplicar trotes atentatórios à dignidade de colegas e servidores;
X. Usar barragens, rios, lagos e açudes do Campus de origem e
proximidades para banho, pesca ou outras atividades afins, sem
autorização;
XI. Outras não constantes nesse rol e que podem ser equiparadas.
Art. 43. Na aplicação da medida será considerada a natureza e a
gravidade da falta cometida, os danos que dela provierem, as circunstâncias
atenuantes e/ou agravantes, bem como os antecedentes do discente.
Art. 44. Quando a falta disciplinar cometida pelo estudante for leve,
média ou grave, ao responsável pelo Órgão de Assistência Estudantil, do
Campus ao qual o discente está vinculado, caberá a iniciativa de apuração
das faltas disciplinares previstas neste Regulamento e a aplicação da
medida disciplinar.
Art. 45. Quando a falta disciplinar cometida pelo estudante for grave
(que pode resultar em: perda do direito da moradia estudantil, em
suspensão ou em transferência compulsória do estudante) ou gravíssima,
cabe ao órgão responsável pela Assistência Estudantil de cada Campus
ouvir as partes envolvidas e, as testemunhas, coletar informações e
consultar, quando necessário, o conselho tutelar, promotoria, polícia civil,
entre outros.
§ 1º É facultado a cada Campus constituir, conforme a necessidade,
comissão para apurar os fatos;
§ 2º Caso seja constituída a comissão conforme previsto no parágrafo
1º do artigo 45, a mesma terá prazo máximo de 20 (vinte) dias para apurar
os fatos, a partir da data do ato que a originou, sendo admitida a
prorrogação de prazo uma única vez, com o mesmo prazo.
54

§ 3º Quando os estudantes envolvidos e ou as testemunhas forem


menores de idade faz-se necessário a presença de seu responsável legal nos
depoimentos.
§ 4º O estudante será informado por escrito da falta cometida.
§ 5º É assegurado ao estudante o direito de acompanhar o processo
pessoalmente ou por intermédio de seu representante legal e providenciar
ampla defesa;
§ 6º O órgão responsável pela Assistência Estudantil, ou comissão
prevista no parágrafo 1º deste artigo, elaborará relatório com parecer
conclusivo e o encaminhará ao Diretor Geral do Campus.

CAPÍTULO IV

Da Comissão Disciplinar
Art. 46. Em cada Campus existirá uma Comissão Disciplinar que será
nomeada pelo Diretor Geral do Campus, via portaria, e será composta pelo
número mínimo de 05 (cinco) pessoas e 2 (dois) suplentes, cabendo a cada
Campus determinar os critérios de escolha dos membros da comissão, seus
suplentes, secretário e vigência da Comissão Disciplinar.
Parágrafo Único: Fica estabelecido que o presidente da comissão
referida será o Diretor Geral do Campus.
Art. 47. A Comissão Disciplinar deverá ser convocada pelo seu
presidente sempre que o mesmo receber relatório conclusivo a respeito de
falta disciplinar do estudante, ou quando se fizer necessário.
Art. 48. Baseada nos fatos, a Comissão Disciplinar aplicará a medida
disciplinar condizente com a falta e a Ficha Individual do Estudante.
§ 1º Em caso de transferência compulsória, o Diretor Geral do
Campus sancionará a medida.
55

§ 2º Em caso de suspensão a sanção da medida será feita pelo Diretor


Geral do Campus.
§ 3º Quando a falta estiver capitulada na Lei Penal, será remetida
cópia com autenticação administrativa dos autos à autoridade competente
pelo Diretor Geral do Campus.
Art. 49 - As faltas e as medidas disciplinares aplicadas serão
registradas na Ficha Individual do Estudante, no Órgão responsável pela
Assistência Estudantil do seu Campus de origem. Após a conclusão do
curso, a ficha individual será arquivada no Setor de Registros Escolares.

CAPÍTULO V

Dos Recursos
Art. 49. O estudante tem direito ao Recurso. O prazo para a realização
do mesmo é de 10 (dez) dias a contar da decisão da Comissão de
Disciplinar.
§ 1º O recurso escrito poderá ser elaborado pelo estudante, seu
responsável legal ou por profissional do direito.
§ 2º O recurso será encaminhado para o Diretor Geral do Campus.
§ 3º Recebido o pedido de reconsideração ou o de recurso, o Diretor
Geral do Campus, deve reunir o Conselho de Professores (conselho
máximo do Campus) para que a decisão final seja estabelecida.
56

CAPÍTULO VI

Das Disposições Gerais


Art. 50. Cabe ao Órgão responsável pela Assistência Estudantil de
cada Campus, elaborar os regulamentos de convivência da Moradia
Estudantil e do Refeitório.
Art. 51. O estudante, em viagens de estudos ou em outras
programações do IF Farroupilha, que infringir o regulamento disciplinar,
será encaminhado ao órgão responsável pela Assistência Estudantil, através
do relato de ocorrência, de responsabilidade do servidor acompanhante,
logo após o retorno à mesma. Desta forma o estudante ficará sujeito às
Medidas Disciplinares previstas neste regulamento.
Art. 52. É, também, de responsabilidade da família o assessoramento e
o acompanhamento permanente, em relação ao aproveitamento e
procedimento do filho, no Campus, durante o ano letivo.
Art. 53. Sendo também a família responsável pela formação do
educando, a presença da mesma deverá ocorrer, em caráter rotineiro ou
obrigatório, sempre que o Campus solicitar ou quando esta, entender
necessário.
Art. 54. O IF Farroupilha se exime da responsabilidade por qualquer
fato que possa acontecer com o (a) estudante fora de seus limites físicos,
salvo quando representando o mesmo.
Art. 55. Os (as) estudantes não contemplados com o benefício da
Moradia Estudantil não poderão pernoitar nas dependências do Campus,
exceto quando autorizado.
Art. 56. Os casos omissos, referentes ao presente Regulamento
Disciplinar, serão analisados pela Direção Geral do Campus.
57

9 Calendário Escolar
OBSERVAÇÃO
Aqui cada Campus apresentará seu calendário respeitando suas
especificidades. Deixar o calendário no formato paisagem.

2010
JANEIRO FEVEREIRO
D S T Q Q S S D S T Q Q
1 2 1 2 3 4
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25
24 25 26 27 28 29 30 28
31

ABRIL MAIO
D S T Q Q S S D S T Q Q
1 2 3
4 5 6 7 8 9 10 2 3 4 5 6
11 12 13 14 15 16 17 9 10 11 12 13
18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20
25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27
30 31

JULHO AGOSTO
D S T Q Q S S D S T Q Q
58

1 2 3 1 2 3 4 5
4 5 6 7 8 9 10 8 9 10 11 12
11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19
18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26
25 26 27 28 29 30 31 29 30 31

OUTUBRO NOVEMBRO
D S T Q Q S S D S T Q Q
1 2 1 2 3 4
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25
24 25 26 27 28 29 30 28 29 30
31
Feriados
Dias letivos
Recesso - A SER DEFINIDO POR CADA CAMPUS
Planejamento/Reunião Pedagógica
Observações
1° Semestre - Início 22/02/10 até data definida no
Campus
Fev Dias Letivos:7
Mar Dias Letivos: 23
Abr Feriados: 02 e 21 / Dias letivos: 20

Mai Feriado: 01 / Dias letivos: 21 Sem
Jun Feriados: 03 e 04 / Dias letivos: 20
Dias letivos: ? / Recesso: cada Campus
Jul define o seu
Dias letivos 1° sem = ?
Semanas 1° sem = ?
2° Semestre - Início na data definida no Campus até
14/12/10
Jul Início: cada Campus define / Dias letivos: ?
Ago Dias letivos: 22
Set Feriados: 06, 07 e 20 / Dias letivos: 19 2°
Out Feriados: 11 e 12 / Dias letivos: 19 Sem
Nov Feriados: 01, 02 e 15 / Dias letivos: 19
Dez Término: 14 / Dias letivos: 10
Dias letivos 2° sem = ?
Semanas 2° sem = ?

Os sábados letivos serão definidos em cada Campus.

Período para:
Formaturas (data/Campus).
Troca de Curso/Turno/Campus – 15 dias do início do semestre.
Processo Seletivo - 03/05/10 a 19/07/10 e 04/10/10 a
10/02/11.
Reuniões Pedagógicas/ Planejamento(dia)/ Turnos de
trabalho docente.
61

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA


FARROUPILHA
Rua Esmeralda, 430 - Praça Ercides Santa Lúcia - Bairro Camobi
CEP 97110060 - Santa Maria - Rio Grande do Sul/RS
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Campus Alegrete
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São João do Barro Preto – Interior
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62

Campus Santo Augusto


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