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A história da infeção pelo VIH/SIDA é recente. Nos anos setenta ainda ninguém tinha
conhecimento desta doença, inicialmente considerada mortal, hoje tida como crónica. O
aparecimento da SIDA, no início dos anos 80, abalou as certezas do mundo contemporâneo. Nos
países ricos surpreendeu e desregulou os sistemas sanitários e sociais, nos países pobres veio
sobrecarregar os sistemas sanitários e sociais. Veio ainda agravar outros flagelos e tornar muitas
vezes ineficazes os numerosos esforços de luta contra outras doenças endémicas. Doença biológica
com graves implicações sociais, a SIDA tem de ser abordada, em simultâneo, do ponto de vista
médico e social.
seguintes formas:
Além destas formas mais freqüentes há também a transmissão ocupacional, por acidente de
trabalho em profissionais da área da saúde que sofrem ferimentos pérfuro-cortantes contaminados
com sangue de pacientes com infecção pelo HIV e, finalmente, há oito casos descritos na literatura
de transmissão intradomiciliar nos quais não houve contato sexual nem exposição sangüínea pelas
vias classicamente descritas.
A principal forma de exposição no mundo todo é a sexual, sendo que a transmissão
heterossexual através de relações sem o uso de preservativo é considerada, pela OMS, como a mais
freqüente do ponto de vista global. Na África sub-Sahariana é a principal forma de transmissão.
África são encontradas as maiores taxas desta forma de infecção pelo HIV, de 30 a 40%,
enquanto em outras partes do mundo, como na América do Norte e Europa se situam em tomo de
15 a 29%. Os motivos desta diferença devem-se ao fato de que naquele continente a transmissão
heterossexual é mais intensa e também ao aleitamento materno, muito mais freqüente do que nos
países industrializados.
CARACTERÍSTICAS DO HIV
Quando o vírus HIV infecta um linfócito, lá libera o seu RNA e produz o DNA viral, o qual
é integrado ao DNA da célula hospedeira.
Assim, o linfócito passa a replicar o HIV, originando muitas cópias que passam a infectar
outros linfócitos. Ao fim, os linfócitos são destruídos. Com isso, a quantidade de vírus HIV
aumenta no sangue.
SINTOMAS DO HIV
surgimento dos primeiros sinais da doença). Esse período varia de três a seis
uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa
despercebida.
menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco
imunológico) que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue.
sintomas mais comuns nessa fase são: febre, diarreia, suores noturnos e
emagrecimento.
fase, por não saber da sua infecção ou não seguir o tratamento indicado pela
toxoplasmose e alguns tipos de câncer. Por isso, sempre que você transar sem
(PEP) e faça o teste. Saiba aqui onde encontrar um serviço de saúde perto
de você.
DIAGNOSTÍCO LABORATORIAL DO HIV
Atualmente, o diagnóstico da infecção pelo HIV, ou seja, a detecção do vírus no
sangue, pode ser realizado tanto por exames laboratoriais, como por testes
rápidos.
O diagnóstico pode ser realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a partir
Testes Rápidos
(CTA).
negativo. Existe também o auto teste, que segue o mesmo princípio do teste
Exames Laboratoriais
características.
para detecção do HIV. São eles: Western Blot (WB), imunoblot (IB) ou
GRÁFICO DO HIV
(UFTM-MG) O gráfico mostra a variação, ao longo de 10 anos, da quantidade de vírus HIV,
causador da Aids, e de linfócitos CD4 em um paciente que não foi submetido a nenhum tratamento
com antivirais. A partir da análise do gráfico, pode-se afirmar corretamente que:
c) durante as fases aguda e crônica, uma pessoa não é capaz de transmitir o vírus para outra pessoa,
isso ocorre somente na fase de Aids.
d) muitas doenças oportunistas podem ser adquiridas por um paciente quando a quantidade de
linfócitos atinge valores abaixo de 200 por mm3 de sangue.
e) os vírus utilizam os linfócitos para se reproduzirem nos dois primeiros anos e, depois, qualquer
célula humana pode servir como hospedeira.
Não existe cura para a infecção do vírus HIV. Assim, como o HIV pode desenvolver a Aids,
é importante que os portadores do vírus sejam tratados. O tratamento reduz as chances de
transmissão e de contrair outras doenças.
Um aspecto fundamental é o que tratamento uma vez iniciado, não seja interrompido, pois
existe a possibilidade de surgimento de vírus resistentes.
PREVENÇÃO
Via sexual
Via vertical
Via sanguínea
Evitar a partilha de objetos pessoais que possam ter estado em contacto com
sangue com o HIV, tais como escovas de dentes, objetos perfurantes, seringas,
agulhas, etc.
CONCLUSÃO
O HIV é um vírus que pode ser transmitido pelas vias sexual, parenteral eperienatal. Além
disso, existem formas de previnir a cada tipo de transmissão, que incluem o uso de persevativo,
esterelização de agulhas e uso dr terapia antiretroviral de curta duração durante a gestação. O
tratamento envolve o uso de drogas antiretrovirais e a prevenção e tratamento de ienfecções
opurtunistas.