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SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

LUANA DE SOUSA LIMA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA III: GESTÃO
EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

Vitória da Conquista
2021
LUANA DE SOUSA LIMA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA III: GESTÃO
EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

Relatório apresentado à Universidade do Norte


do Paraná (UNOPAR), como requisito parcial
para o aproveitamento da disciplina de Estágio
Curricular em Pedagogia III do Curso de
Pedagogia.

Vitória da Conquista
2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO............................................................................................................04
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS................................................................................05
2 REGIMENTO ESCOLAR......................................................................................07
3 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA......................................................................09
4 PLANO DE AÇÃO.................................................................................................11
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................14
REFERÊNCIAS...........................................................................................................15
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INTRODUÇÃO

Este relatório refere-se à análise dos textos e vídeos disponibilizados para o


estágio em questão, além de ser fruto de pesquisas relacionadas à pedagogia
aplicada à gestão educacional dentre outras áreas nas quais é possível a atuação
deste profissional. Os estudos realizados demonstram que a pedagogia vem
atuando de diversas formas, na qual a gestão do conhecimento é de grande
relevância para a formação do pedagogo, ao possibilitar uma visão mais ampla da
estrutura administrativa e pedagógica de uma escola e de outras instituições
como um todo.
Sabe-se que a atuação pedagógica busca estimular e coordenar uma série
de habilidades e talentos, além de fomentar o desenvolvimento de competências
que aperfeiçoem o indivíduo, a fim de alcançar uma maior eficácia dos processos
educativos ou administrativos. Dentro dessa perspectiva, consideramos a
aprendizagem efetiva como a finalidade do trabalho de um (a) pedagogo (a).
De forma a percebermos que a atuação desse profissional dentro da gestão
escolar, dentre outras coisas, perpassa por uma elaboração eficiente do regimento
escolar, por uma boa atuação da equipe diretiva, bem como por uma elaboração
assertiva de planos de ação que considerem a função do gestor educacional, ao
elaborar práticas que venham a auxiliar o trabalho da equipe diretiva, bem
como promover uma maior participação da comunidade escolar, através de
estratégias que incentivem e apoiem a implantação de projetos e ações que inovem
e diminuam a evasão escolar.
Assim, esse estágio proporciona uma visão geral de como se deve organizar
o trabalho do pedagogo, a fim de manter o bom funcionamento de um uma
instituição, seja ela escolar ou empresarial, aperfeiçoando e melhorando seus
processos. Sob essa perspectiva, a gestão escolar é de suma importância para o
bom funcionamento da estrutura organizacional, onde o trabalho de pedagogo
perpassa pela compreensão de todas as etapas desse processo.
Portanto, ao analisarmos o papel do pedagogo e seus possíveis campos de
atuação dentro de uma gestão que vise os espaços não escolares, compreendemos
que este profissional se torna imprescindível para a manutenção do fazer
pedagógico e do desenvolvimento das potencialidades nos diversos campos de
aplicação do conhecimento.
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1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS

No que se refere à formação do pedagogo, acredita-se muitas vezes, que


esta deve ater-se apenas ao espaço escolar. Porém, delimitar a área de atuação
desse profissional restringe seu trabalho enquanto gestor e mediador do
conhecimento. Sabe-se que o pedagogo pode assumir papéis que vão desde a
atuação na educação infantil, educação nos anos iniciais, cursos de nível médio,
educação profissional em âmbito de serviços e apoio escolar e formação docente
até áreas não escolares, como pedagogo hospitalar, pedagogo empresarial, dentre
outros. Ainda que ofereça diversas possibilidades, a função de pedagogo escolar é a
que apresenta o maior campo de estudo e trabalho dentro da Pedagogia.
No artigo “Pedagogia em ação: o papel do pedagogo e suas diversas
atuações”, de Alvarez & Rigo (2018), Libâneo (2010) afirma a necessidade de se
conhecer outros espaços para além da escola, por serem também considerados
espaços educativos, de forma que o pedagogo deve dispor de seus conhecimentos
e contribuir para o desenvolvimento dos indivíduos envolvidos no processo. Libâneo
(2010), ainda salienta que a educação está presente na vida do sujeito, de forma
que o profissional educador pode vir a desenvolver a atividade pedagógica dentro de
uma multiplicidade de meios sociais.
Ainda que a Pedagogia estude sistematicamente a educação dentro da
sociedade, após a Lei n. 5.540 de 1968, a faculdade de Pedagogia ganha novos
espaços de atuação. O Parecer do Conselho Nacional de Educação define a
Pedagogia como:

[...] a formação de profissionais capazes em exercer a docência na


Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nas disciplinas
pedagógicas para a formação de professores, assim como para a
participação no planejamento, gestão e avaliação de estabelecimentos de
ensino, de sistemas educativos escolares, bem como organização e
desenvolvimento de programas não escolares (CONSELHO NACIONAL DE
EDUCAÇÃO, 2005, p.5).

Sabe-se que a docência constitui a base da identidade profissional de todo


educador. Na Proposta de Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Formação dos Profissionais da Educação (2001), o Ministério da Educação definiu
um documento norteador que reconhecia o curso de Pedagogia, estabelecendo o
perfil do pedagogo como:
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“[...] o Profissional habilitado a atuar no ensino, na organização e gestão de


sistemas, unidades e projetos educacionais e na produção e difusão do
conhecimento, em diversas áreas da educação, tendo a docência como
base obrigatória de sua formação e identidade profissional (BRASIL, 1999,
p.1).

A concepção de Libâneo (2010, p. 31), traz três vertentes para a educação: a


formal, a não formal e a informal. A primeira refere-se à transmissão dos
conhecimentos científicos que são sistematizados em espaços escolares ou
extraescolares. A educação não formal, por sua vez, refere-se às atividades culturais
e de recreação, que são desenvolvidas em lugares extraclasse, subsidiando o ato
educativo. Por fim, a educação informal transmite o conhecimento sem conexão com
nenhuma instituição de ensino.
Pimenta (2011) reforça a ideia de que o campo educativo é amplo e abrange
diferentes modalidades nos mais diversos meios, como na família, no trabalho, na
rua, na fábrica, nos meios de comunicação, na política, na escola, etc. Na
atualidade, compreendemos que é necessário o processo educativo para que o
indivíduo seja inserido no meio social e cultural em que vive. Dessa forma,
percebermos que a prática pedagógica vai muito além da docência escolar. Assim, o
pedagogo se faz necessário onde haja a necessidade da transmissão e assimilação
do conhecimento.
Compreende-se então, que este profissional pode atuar dentro das
organizações, por exemplo, onde haja a necessidade de estimular os funcionários e
o crescimento destes, devendo estar atualizado e preparado para os desafios
cotidianos. Com os avanços tecnológicos, criaram-se novos canais educativos que
formaram verdadeiros espaços destinados aos pedagogos. Estes passaram a atuar
na difusão cultural e na comunicação de massa, permitindo, com isso, criar
estratégias e instrumentos que proporcionassem o ensino por meio da comunicação.
Portanto, fica evidente que a área de atuação do pedagogo extrapola o
âmbito escolar, sendo-lhe possível desenvolver seu trabalho de modo formal e
informal, uma vez que há um vasto campo multidisciplinar onde se possa aplicar a
prática educativa. Não sendo mais conveniente delimitar a atuação deste
profissional à área escolar, uma vez que este pode ser um verdadeiro gestor e
mediador do conhecimento científico na busca de emancipação do sujeito dentro da
sociedade.
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2. REGIMENTO ESCOLAR

A fim de que se viabilize a melhor forma do fazer pedagógico, é que se


elabora o regimento escolar. Para que o mesmo ocorra de forma consciente e
satisfatória, são colocadas aqui algumas questões pertinentes:

1 - Qual a função do regimento no ambiente escolar?

No que se refere ao regimente no ambiente escolar, compreendemos que se


trata de um documento que normatiza o funcionamento pedagógico e administrativo
das instituições de ensino, orientando o desenvolvimento desse trabalho
dentro do ambiente escolar. Trata-se da “lei” escolar, na qual se encontram os
preceitos da legislação educacional vigente. De forma que esse regimento disciplina
toda a organização escolar, a definindo como instituição educativa. Trata-se de
informações detalhadas sobre o funcionamento da escola que são registradas nesse
documento, que deve ser específico e individual de cada unidade escolar. Possuindo
um caráter legal, é um manual prático das instituições públicas ou privadas, onde
sua elaboração deve incluir a participação de todos.
Podemos afirmar assim, que o regimento fundamenta as bases legais de
como a escola funciona, listando as etapas da educação básica oferecidas, a
organização administrativa e técnico-pedagógica, o funcionamento dos órgãos
colegiados, o calendário, as normas para matrícula, cancelamento e transferência,
as normas de convivência, as sanções para os membros da comunidade escolar, as
regras para utilização dos espaços, o sistema de controle de frequência, as
condições de aprovação e reprovação de alunos, os projetos especiais da
instituição, dentre outras informações. De forma que o regimento deve ser um
documento público, seja em versão online ou impressa, que poderá ser consultado
sempre que necessário, sendo de grande importância que todos o conheçam.
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2. Quais aspectos são contemplados em um regimento escolar?

Os aspectos que contemplam o regimento escolar, devem basear-se em


uma gestão democrática que defina a participação de todos dentro da instituição
de ensino, uma vez que a construção deste Regimento deve ocorrer em conjunto
com a comunidade escolar, exercendo um trabalho colaborativo e que seja da
responsabilidade de todos, tanto dos profissionais que atuam na instituição de
ensino, quanto dos pais e alunos. Assim, compreendemos que os regimentos
escolares precisam contemplar as normas e regras específicas baseadas nas
políticas educacionais vigentes, contribuindo para a excelência da qualidade da
educação das instituições escolares.
De forma a estar em consonância com a legislação vigente em nosso país,
estado e município, respeitando os princípios democráticos que são adotados pela
Secretaria de Estado da Educação, promovendo a discussão e reflexão necessárias
para uma posterior tomada de decisão por parte dos membros da comunidade
escolar.
Há que se ter em mente que o regimento precisa estar de acordo com uma
proposta de gestão democrática, possibilitando uma melhor qualidade de ensino, ao
fortalecer a autonomia pedagógica e valorizar a participação da comunidade escolar.
É importante salientar que os regimentos escolares precisam seguir as propostas do
Ministério da Educação (MEC), considerando os aspectos legislativos e os princípios
adotados pela Secretaria de Estado da Educação. Assim, será possível desenvolver
um regime escolar com a participação efetiva de todos, resultando em um ensino de
qualidade, valor, fortalecimento e autonomia.
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3. ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA

1. Descreva quais são as principais atribuições do (a) diretor da escola:

O gestor escolar é uma das figuras centrais de uma instituição de ensino,


nas quais lhe são atribuídas grandes responsabilidades, seja gerir as contas ou os
relacionamentos escolares. Assim, esse profissional precisa ser polivalente para que
consiga desempenhar com êxito todas as responsabilidades relacionadas a seu
cargo. Além disso, deve ser capaz de perceber as possibilidades de inovar e
conduzir a escola de forma que a mesma esteja sempre em constante evolução, o
que constitui em si um grande desafio. Há que se ater à grande importância que
essa função possui em um ambiente onde se pretende formar cidadãos. Para tanto,
um bom preparo desse profissional é fundamental.
Sabe-se que a gestão de uma instituição de ensino vai muito além da
administração escolar, não se resumindo apenas em lidar com suprimentos,
folhas salariais ou reposição de livros. Ele é um verdadeiro líder institucional
que, além de resolver problemas de manutenção, organizar arquivos ou
administrar os horários da escola, é este profissional que tem um contato
direto com educadores, pais, alunos e comunidade escolar.
Esse profissional tem que unir conhecimentos administrativos e pedagógicos,
gerindo uma esquipe que esteja capacitada sempre com bom senso e
responsabilidade. Uma vez que toda escola precisa de equilíbrio em sua condução,
cabe ao diretor gerir com igualdade os quesitos administrativos, pedagógicos e
comunitários de sua escola. Caso priorize apenas um dos lados, a instituição pode
ter suas estruturas abalas e entrar em crise.
De forma que a negligência pode vir a ser um dos principais erros da má
gestão escolar, por compreendermos que um bom diretor precisa ser também um
bom administrador. Para tanto, há que reconhecer os pontos fracos e fortes da
escola, decidir como os recursos financeiros serão empregados, proporcionar e
verificar se há instalações adequadas, espaços limpos e organizados, objetos em
bom estado, para nada fuja do controle de quem dirige a instituição.
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2. Descreva a atuação desse profissional quanto ao atendimento aos


alunos e aos docentes.

O atendimento ofertado pelo diretor aos docentes e alunos, deve ser


pautado em um bom relacionamento com todos os envolvidos no processo
educativo, visando uma gestão democrática e participativa. Cabe a ele fazer
reuniões, ouvir representantes de pais e alunos, mantendo um bom convívio
com a escola e com a comunidade, orientando, motivando seus docentes,
buscando sempre uma melhor maneira de se comunicar com todos da
comunidade escolar.
É preciso saber ouvir e orientar os alunos, mantendo sempre um espaço
aberto de comunicação, compreendendo suas necessidades, a fim de que suas
escolhas sejam assertivas, possibilita a compreensão do que está certo ou errado, o
que funciona ou não funciona, quais aspectos precisam ser melhorados, seja em
relação aos professores ou aos alunos. Precisa ainda perceber a importância de
capacitar os professores a fim de que mantenha ótimos profissionais em seu corpo
docente, trazendo sempre a motivação necessária ao fazer pedagógico. Para tanto,
é fundamental que valorize o que cada um tem de bom, comemorando as
conquistas alcançadas, incentivando o desenvolvimento de projetos e metas a
serem atingidos.
Dessa forma, promover uma boa gestão de professores e alunos é um dos
grandes desafios do cargo. Ao se ter professores motivados, consequentemente
haverá um melhor desempenho dos alunos. Assim, o bom andamento das questões
pedagógicas e institucionais depende de estratégias educacionais bem estruturadas,
da adoção de medidas disciplinares, do remanejamento de alunos, dentre outras
pautas atribuídas a esse profissional.
Dessa forma, compreendemos que a direção escolar deve atuar como o
principal articulador dos interesses dos grupos envolvidos com o processo escolar,
diagnosticando o perfil da população e percebendo as expectativas dos pais de
alunos, visando o fornecimento de uma educação de qualidade. De forma que o
sucesso escolar perpassa pelas políticas educacionais adotadas pelo gestor no
decorrer de seu mandato.
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4. PLANO DE AÇÃO

Descrição da situação-problema O aumento da evasão escolar dos


alunos do ensino médio.

Proposta de solução Promover reuniões entre direção, pais


e alunos, a fim de compreender a
causa da evasão escolar, coletando
informações com a comunidade
escolar a fim de obter dados que
corroborem com essa compreensão.

Objetivos do plano de ação Desenvolver atividades que


promovam experiências criativas e
práticas interativas, a fim de
desenvolver o interesse dos
alunos, bem como criar opções de
participação e avaliação para os
alunos que precisam se ausentar de
algumas aulas por questões
relacionadas à trabalho, problemas
pessoais, dentre outros.

Uma série de fatores que podem


Abordagem teórico-metodológica influenciar no fenômeno da evasão
escolar. Dentre eles, temos os
fatores internos da instituição e que
estejam ligados à própria escola e
ao professor.
Além disso, temos fatores externos
à escola, como desigualdade social,
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conflitos familiares, o uso de


drogas, ou mesmo questões
envolvendo uma rotina de trabalho
extenuante.

Arroyo (1997), afirma que, na


maioria das vezes, a causa da
evasão escolar refere-se à dinâmica
disfuncional da família dentro da
sociedade, onde a instituição de
ensino precisa estar preparada para
receber e formar estes jovens e
adultos que são frutos de uma
sociedade injusta. Para tanto,
necessita preparar professores
dinâmicos, responsáveis e criativos,
que sejam capazes de inovar e
transformar sua sala de aula em um
lugar atrativo e estimulador.
No que se refere aos fatores
externos à escola, Brandão,
Bianchini & Rocha (1983), afirmam
que alunos de nível
socioeconômico mais baixo têm um
menor índice de rendimento,
portanto, são mais propensos à
evasão.
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Recursos
Para a realização das ações
previstas no Plano de Ação, o
estabelecimento de ensino deve
prever os recursos financeiros,
humanos e de infraestrutura que
possibilitem a viabilidade do mesmo.

Considerações finais Espera-se que as atividades e


alternativas propostas resultem na
diminuição da evasão escolar, na
medida em que os alunos percebam a
necessidade e a importância da
continuidade dos estudos,
aumentando a interação entre a
escola, os alunos e a comunidade e,
consequentemente, o rendimento
escolar.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao final desse estágio, é possível compreender a importância do pedagogo


dentro de nossa sociedade, uma vez que este profissional pode atuar em todos os
segmentos que necessitam de um processo educativo de alguma natureza. No que
se refere à gestão educacional, compreendemos que o pedagogo pode atuar
através de uma gestão democrática e participativa, tendo autonomia e conhecimento
para gerir uma instituição educacional que esteja em constante evolução, na qual
o aprendizado efetivo do aluno seja o foco do trabalho pedagógico.
Compreendemos também a importância do Regimento Escolar, cuja
elaboração necessita da presença de todos os segmentos da comunidade escolar,
para que estes tenham voz e responsabilidade, objetivando a transparência
do papel de cada um dos envolvidos. Uma vez que a finalidade da escola é
beneficiar e proporcionar o desenvolvimento intelectual do aluno, há que se
pensar em planos de ação que visem a utilização de ferramentas pedagógicas a fim
de que isso aconteça.
Após a leitura de todo material disponibilizado, além de uma pesquisa
realizada no intuito de preencher algumas lacunas, foi possível compreender que o
fazer pedagógico perpassa por viabilizar as condições do aprendizado, no sentido
de que o conhecimento faz parte de um trabalho em equipe e que todos devam
atuar de forma participativa para que este se concretize.
Ao compreender o papel do profissional em Pedagogia, compreendemos que
o aprendizado possui mais relevância do que o lócus onde ele ocorre. Assim, há que
se priorizar uma formação crítica, que proporcione ao sujeito construir sua visão de
mundo a partir do caminho que ele trilha ao longo do seu processo de
aprendizagem. Cabe ao pedagogo auxiliá-lo dentro dessa construção, que pode se
dar tanto no ambiente educacional, quanto em espaços não escolares.
No âmbito escolar, compreendemos que a organização do trabalho dos
pedagogos, educadores e gestores, corrobora para a construção de uma escola
participativa, na qual o sucesso do fazer pedagógico depende não só dos
profissionais da educação, mas também dos alunos e da família como um todo.
Porém, compreendemos que há uma distância entre a teoria e a prática.
Cabe aos futuros profissionais da Pedagogia lutar por melhorias do sistema
educacional, onde haja o entendimento por parte de todos que a escola tem como
função social formar cidadãos, os emancipado politicamente e humanamente, a fim
de que se tornem sujeitos atuantes dentro do meio em que vivem.
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REFERÊNCIAS

ALVAREZ, A., & RIGO, M. (2018). Pedagogia em ação: o papel do pedagogo e


suas diversas atuações. Boletim Técnico Do SENAC, 44(2).
https://doi.org/10.26849/bts.v44i2.694.

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DP&A:SEPE,2005,4º edição.

BRANDÃO, Zaia et alii. O estado da arte da pesquisa sobre evasão e repetência


no ensino de 1º grau no Brasil. In Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v.
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Brasília, DF, 2002.

FARFUS, Daniele. Gestão escolar: Teoria e prática na sociedade globalizada -


Curitiba: Ibpex, 2008.

FORTUNATI, José. Gestão da Educação Pública: Caminhos e Desafios. – Porto


Alegre: Artmed, 2007.

LIBÂNEO, José Carlos. Diretrizes curriculares da pedagogia: imprecisões


teóricas e concepção estreita da formação profissional de educadores.
Campinas, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/es/v27n96/a11v2796.pdf>.
Acesso em: 16 out. 2016.

LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos: para quê? 12. ed. São Paulo:
Cortez, 2010.

LIBÂNEO, José Carlos. Que destino os educadores darão à pedagogia? In:


PIMENTA, Selma Garrido. Pedagogia, ciência da educação? 4. ed. São Paulo:
Cortez, 2001.

PIMENTA, Selma Garrido (Org.). Pedagogia e pedagogos: caminhos e


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WITMANN, Lauro Carlos, Sandra Regina Klippel. A prática da gestão democrática


no ambiente escolar. Curitiba: Ibpex. 2010. – (Série Processos Educacionais).

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