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Universidade Federal do Maranhão – UFMA

Metodologia do Ensino de História / (DEHI0255) / 2° Semestre de 2021

Profa. Dra. Marize Campos

quartas – feiras 14 às 17:30 h

ATIVIDADE ASSÍNCRONA - RELATÓRIO 5 (como parte da nota 2)

Enviar para o e-mail marize.campos@ufma.br até as 12h de quarta-feira


01.12.2021

Graduand@: Márcio Andre Costa Sampaio


Matrícula: 2019043570
Título do documentário: “Jörn Rüsen: "O que é a meta-história?", Capitulo 1 (Dir.:
Renato Lopes Leite)”. 23:30’

Endereço do YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=3pqSQ97lgEE&t=544s

Bio: Jörn Rüsen, Professor do Kulturwissenschaftliches Institut (Instituto de Estudos


Avançados em Humanidades) em Essen, Alemanha, recebeu o título de Doutor Honoris
Causa pela Universidade de Brasília (Brasil) e pela Universidade de Lund (Suécia). É
Professor Emérito da Universidade de Witten/ Herdecke (Alemanha) e recebeu a Ordem
de Mérito do Estado de Northrhine- -Westfalia da República Federal da Alemanha. Foi
professor convidado no Instituto para Estudos Avançadbos em Humanidades e em
Ciências Sociais na Universidade Nacional de Taiwan, Investigador Responsável do
Projeto “Humanismo na era da globalização – um diálogo intercultural entre
humanidade, cultura e valores” no Kulturwissenschaftliches Institut em Essen,
Alemanha, e presidente desse instituto.
1. De acordo com a abordagem do Prof Jörn Rüsen, para se compreender
conceitualmente o que é meta-história é preciso levar em consideração alguns
elementos fundamentais que, no discurso acadêmico, compõe a sua “arquitetura”.
Apresente-os.

O professor Rüsen nos ressalta a questão da dinâmica da consciência humana.


Os elementos da arquitetura da meta-história se refere ao aspecto antropológico do
pensar história e a reflexão entre a História dura e as ciências históricas. A antropologia
como ponto inicial do pensar da meta-história.

2. Em sua fala o Prof. Russen apresenta o que chama 1º. ponto. Nele, sintetiza o
que é meta-história. Fale sobre.

A meta-história é uma reflexão sobre o pensamento histórico. É um pensar sobre


o pensamento que ocasiona alguns problemas. Não é habitual para muitos historiadores
profissionais tornar claro o problema, refletir o processo de pensamento. Qual seria o
começo de tal reflexão? O seu ponto inicial são os fundamentos antropológicos, as bases
do pensamento histórico. É o caso em todas as culturas, todos os tempos e todas as
pessoas, uma forma básica de geração de sentido sobre a experiência de mudança de
tempo.

3. Comente como o Prof. Russen explica “sentido histórico” e suas especificidades


no que diz respeito à geração de sentido histórico.

O sentido histórico é uma atividade da consciência humana que realizamos com


nossas possibilidades de interpretação e compreensão de nós mesmos e do mundo. A
cultura defini a geração do sentido histórico. Devemos criar sentido do mundo e de nós
mesmos para que possamos viver nossa vida. Viver sem sentido histórico é impossível,
é no mínimo uma catástrofe. A cultura é a manifestação dos processos de consciência de
geração de sentido. Essa geração se inicia com algo muito elementar, certas
experiências da mudança temporal que desafiam a consciência humana a entender o que
está acontecendo.

4. Qual interlocução (ou interlocuções) vc estabelece entre o conteúdo do capítulo


“A Função da Didática da História: A Relação entre a Didática da História e a
(meta) História” e o vídeo “Jörn Rüsen: "O que é a meta-história?", (Capitulo 1)?

A questão abordada pelo professor, o qual me chamou mais atenção, ao situar


que a cultura defini a geração do sentido histórico no vídeo se relaciona com o tópico
pressuposições e implicações do aprendizado histórico. As diferentes dimensões e
fatores da geração de sentido culturalmente definida é uma dinâmica da consciência
humana. Nesse sentido, essa dinâmica se expressa na percepção histórica. O perceber do
termo Ser humano, seja humano no encontro com outro ser humano, havendo um
relação de alteridade em oposição o significado de outros tempos. Percepção,
motivação, interpretação, orientação. O sentido é construído nessas 4 atividades e a
orientação é constituída de identidade interna e pratica externa. Notamos, no livro, que a
partir dessas 4 atividades moldamos as crianças e a necessidade delas aprenderem o que
significa sentarem juntas, sendo diferentes. Esse é um dos pontos principais da História,
a discussão do pluralismo e a multiperspectividade. A História é um processo de
sobrepor a desumanidade a partir das diversidades no processo de aprendizagem
histórica.

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