Discente: Thaiane dos Santos Silva Turma: Pedagogia 2020.2 Turno: tarde Comp. Curricular: Psicologia da Educação
Atividade dos primeiros três capítulos do livro Psicologias
Questões capitulo 1: A psicologia ou psicologias
1.Qual a relação entre cotidiano e conhecimento científico? Dê um exemplo de uso cotidiano do conhecimento científico (em qualquer área). Quando fazemos ciência, baseamo-nos na realidade do dia-a-dia e pensamos sobre ela. Porém a ciência se afasta da realidade, transformando-a em objeto de investigação, o que permite que o conhecimento cientifico se baseie sobre a realidade. A exemplo de uso desse conhecimento podemos citar: o fato de que quando usamos um recipiente térmico para conservar algo, não sabemos os princípios da Física que regem tal conservação, mas sabemos o tempo que o mesmo se manterá em estado de conservação. 2. Explique o que é senso comum. Dê um exemplo desse tipo de conhecimento. O senso comum é o conhecimento que acumulamos no cotidiano, sem esse conhecimento intuitivo, espontâneo nossa vida seria muito mais complicada, pois teríamos que praticar o ensaio-erro diversas vezes. Um exemplo clássico de conhecimento cotidiano é quando usamos remédios caseiros, como a erva cidreira por exemplo, para fins medicinais sem conhecer suas reais propriedades medicamentosas. Mas já sabemos, através do senso comum, que surtirá o efeito desejado. 3.Explique o que você entendeu por visão-de-mundo. Produto da agregação do senso comum e a mistura que este faz com outros saberes especializados, reciclando-os e criando uma teoria simplificada que pode ser chamada de visão de mundo. 4.Cite alguns exemplos de conhecimentos da Psicologia apropriados pelo senso comum. Algumas pessoas usam conceitos de Psicologia, de modo superficial/precário, para embasar e dar crédito as suas ideias, como quando classificam uma pessoa que tem um alto grau de agitação como histérica, utilizam um conceito psicológico clinico sem conhecer de modo aprofundado tal conceito. 5.Quais os domínios do conhecimento humano? O que cada um deles abrange? A arte, filosofia, ciência e senso comum são domínios do conhecimento humano. A filosofia estuda a reflexão sobre as coisas, por meio de questionamentos e diálogos interpretativos. A ciência estuda os fenômenos naturais e biológicos, por meio de linguagens próprias, dentro da comunidade cientifica. O senso comum é um conhecimento formado a partir dos valores atribuídos a cada sociedade. A religião é um conhecimento individual em que cada um possui sua fé e seus próprios princípios religiosos. A arte abrange uma expressão do conhecimento que traduz a emoção e a sensibilidade do homem seja pela pintura, música, etc. 6.Quais as características atribuídas ao conhecimento científico? Objeto especifico, linguagem rigorosa, métodos e técnicas especificas, processo cumulativo de conhecimento, e objetividade fazem da ciência uma forma de conhecimento superior ao senso comum. 7.Quais as diferenças entre senso comum e conhecimento científico? O senso comum é um conhecimento precário e subjetivo, podendo ser até munido de algum preconceito e estático se baseado em tradição. Já a ciência prima pela objetividade, podendo ser reformulada ou descartada conforme surgem novas teorias. Além disso a ciência se utiliza da técnica especializada para fazer formulações. 8.Quais são os possíveis objetos de estudo da Psicologia? É possível estudar as práticas adivinhatórias e descobrir o que elas têm de eficiente, de acordo com os critérios científicos, e aprimorar tais aspectos para um uso eficiente e racional. 9.Quais os motivos responsáveis pela diversidade de objetos para a Psicologia? A psicologia tem diversos objetos de estudo, em um sentido mais abrangente podemos dizer que a matéria de estudo da filosofia é o ser humano dessa forma o pesquisador se confunde com o objeto a ser pesquisado podendo haver várias definições para o mesmo alvo de estudo. Além disso essa dificuldade deve, em parte, também ao fato deste campo do conhecimento ter-se constituído como área do conhecimento científico só muito recentemente (final do século 19), não tendo um paradigma de estudos confiáveis e convincentes que pudessem ser adotados por toda uma comunidade psicológica. Muitos supõem que esta ciência não possa vir a ter um paradigma pois seu objeto de estudo está em permanente mudança. 10. Qual a matéria-prima da Psicologia? A matéria prima da psicologia é o ser humano em todas as suas expressões, as visíveis (o comportamento), as invisíveis (os sentimentos), e as singulares (por que somos o que somos), e as genéricas (por que somos assim). 11. O que é subjetividade? A subjetividade é a síntese singular e individual que cada um de nós vai constituindo conforme vamos nos desenvolvendo e vivenciando as experiencias da vida social e cultural. Esta é a maneira de sentir, fantasiar, se comportar, sonhar, amar de cada um. É o que o constitui nosso modo de ser. 12.Por que a subjetividade não é inata? A subjetividade não é inata porque o ser humano a constrói em suas relações socias, a molda e remodela conforme se apropria de novas matérias-primas para construir sua subjetividade. 13. Por que as práticas místicas não compõem o campo da Psicologia científica? Porque as práticas místicas tem pressupostos opostos aos da psicologia. No misticismo há a concepção de destino, da existência de forças que não estão no campo humano e no mundo material. Já a Psicologia concebe o ser humano como um ser autônomo, sem destino pronto, que constrói seu futuro ao agir sobre o mundo.
Questões capitulo 2: A evolução da psicologia.
1.Qual a importância de se conhecer a história da Psicologia? Para que haja uma melhor compreensão do tema. Para reconhecer o processo histórico que esteve por trás da constituição dessa área de conhecimento. Na história da psicologia duas vertentes são importantes: a história grega, em um período que antecede a era cristã e a seu desenvolvimento na modernidade que é quando a psicologia surge de maneira efetiva como ciência. 2.Quais as condições econômicas e sociais da Grécia Antiga que propiciaram o início da reflexão sobre o homem? Os gregos foram o povo mais evoluído nessa época. Uma produção minimamente planejada e bem-sucedida permitiu a construção das primeiras cidades-estados (pólis). A manutenção dessas cidades implicava a necessidade de mais riquezas, assim, iniciaram a conquista de novos territórios que geraram riquezas na forma de escravos para trabalhar nas cidade. Os tributos eram pagos pelos territórios conquistados. As riquezas geraram crescimento, e este crescimento exigia soluções práticas para a arquitetura, para a agricultura e para a organização social. Isso explica os avanços na Física, na Geometria, na teoria política, e foram estes que permitiram que o cidadão se ocupasse das coisas do espírito, como a Filosofia e a arte. Alguns homens, como Platão e Aristóteles, dedicaram-se a compreender esse espírito empreendedor do conquistador grego, ou seja, a Filosofia começou a especular em torno do homem e da sua interioridade. 3.Quais as contribuições fundamentais para a Psicologia apontadas nos textos de Sócrates, Platão e Aristóteles? Foi com Sócrates (469-399 a.C.) que a Psicologia na Antiguidade ganha consistência. Sua principal preocupação era com o limite que separa o homem dos animais. Desta forma, postulava que a principal característica humana era a razão, ao fazer isso este filosofo abre caminho para a teorização sobre a consciência, naquele momento, no campo da filosofia. O passo seguinte foi dado por Platão, discípulo de Sócrates, que procurou definir um ´´lugar`` para a razão em nosso próprio corpo. Definiu esse lugar como sendo a cabeça, onde se encontra a alma humana. Platão concebia a alma separada do corpo, a medula seria portanto o elemento que ligaria os dois. Para este filósofo quando alguém morria a alma ficava livre para ocupar outro corpo. Aristóteles (384-322 a. C.) ,também discípulo de Platão, contribuiu de forma inovadora ao postular que alma e corpo não podem ser dissociados. Para Aristóteles a pysché seria o princípio ativo da vida. Tudo aquilo que cresce, se reproduz e se alimenta possui sua pysché ou alma. Os vegetais teriam a alma vegetativa (reprodução, alimentação). Os animais teriam essa alma e a alma sensitiva(percepção, movimento). O ser humano teria os dois níveis anteriores e a alma racional, que tem a função pensante. 4. Com a hegemonia da Igreja, na Idade Média, qual a contribuição de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino para o conhecimento em Psicologia? As ideias sobre o mundo psicológico nesse período estão associadas de perto ao conhecimento religioso, já que, ao lado do poder econômico e político, a Igreja Católica também monopolizava o saber. Nesse sentido, dois grandes filósofos representam esse período: Santo Agostinho (354-430) e São Tomás de Aquino (1225- 1274). Santo Agostinho, inspirado em Platão, também fazia uma cisão entre alma e corpo. Entretanto para ele a alma não era somente a sede da razão humana, mas a prova de uma manifestação divina no homem. A alma era imortal por ser o elemento que liga o homem a Deus. E, sendo a alma também a sede do pensamento, a igreja passa a se preocupar também com sua compreensão. São Tomás de Aquino viveu em um período que prenunciava a ruptura da Igreja Católica, o aparecimento do protestantismo, as revoluções francesa, industrial. Esse período de grandes transformações econômicas e socias levou ao questionamento da Igreja e dos conhecimentos produzidos por ela. Aquino foi buscar em Aristóteles a distinção entre essência e existência. Assim como o filósofo grego, ele considerava que o ser humano, em sua essência, busca a perfeição por meio da sua existência. Porém introduzindo o ponto de vista religioso, ao contrário de Aristóteles, afirma que somente Deus e capaz de reunir essência e existência, em termos de igualdade. Portanto, a busca de perfeição pelo homem seria a busca de Deus. Estavam lançados os argumento racionais para justificar os dogmas da Igreja. 5. Em qual período histórico situa-se a contribuição de Descartes para a Psicologia? Qual é essa contribuição? Neste período, René Descartes (1596-1659), postula a separação entre mente (alma, espírito) e corpo, afirmando que o homem possui uma substância material e uma substância pensante, e que o corpo, desprovido do espírito, é apenas uma máquina. Esse dualismo torna possível o estudo do corpo humano morto, o que era impensável nos séculos anteriores (o corpo era considerado sagrado pela Igreja, por ser a sede da alma), e dessa forma possibilita o avanço da Anatomia e da Fisiologia, que iria contribuir em muito para o progresso da própria Psicologia. 6. Quais as contribuições da Fisiologia e da Neurofisiologia para a Psicologia? Para se conhecer o psiquismo humano passa a ser necessário compreender os mecanismos e o funcionamento da máquina de pensar do homem — seu cérebro. Assim, a Psicologia começa a trilhar os caminhos da Fisiologia, Neuroanatomia e Neurofisiologia. Algumas descobertas são extremamente relevantes para a Psicologia. Por exemplo, por volta de 1846, a Neurologia descobre que a doença mental é fruto da ação direta ou indireta de diversos fatores sobre as células cerebrais. A Neuroanatomia descobre que a atividade motora nem sempre está ligada à consciência, por não estar necessariamente na dependência dos centros cerebrais superiores. O caminho natural que os fisiologistas da época seguiam, quando passavam a se interessar pelo fenômeno psicológico enquanto estudo científico, era a Psicofísica. Estudavam, por exemplo, a fisiologia do olho e a percepção das cores. As cores eram estudadas como fenômeno da Física, e a percepção, como fenômeno da Psicologia. 7. Qual o papel de Wundt na história da Psicologia? Wilhem Wundt é o criador do primeiro Laboratório de Experimentos em Psicofisiologia, em Leipzig, na Alemanha. Ao fazer isso ele retira o elo existente entre: as ideias psicológicas e as ideias abstratas e espiritualistas, que defendiam a existência de uma alma nos seres humanos, a qual seria a sede da vida psíquica. Desse modo a psicologia passa a ter um fortalecimento de seu vinculo com os princípios e métodos científicos. Possibilitando sua consolidação como uma ciência nascente. 8.Quais os critérios que a Psicologia deveria satisfazer para adquirir o status de ciência? Seu status de ciência é obtido à medida que se “liberta” da Filosofia, que marcou sua história até aqui, e atrai novos estudiosos e pesquisadores, que, sob os novos padrões de produção de conhecimento, passam a: • definir seu objeto de estudo (o comportamento, a vida psíquica, a consciência); • delimitar seu campo de estudo, diferenciando-o de outras áreas de conhecimento, como a Filosofia e a Fisiologia; • formular métodos de estudo desse objeto; • formular teorias enquanto um corpo consistente de conhecimentos na área. 9. O que caracteriza o Funcionalismo, o Associacionismo e o Estruturalismo? O Funcionalismo de William James se importava em responder ´´O que fazem os homens´´ e ´´Por que o fazem´´. Para responder essas indagações James elegem a consciência como o centro de suas preocupações e busca a compreensão de seu funcionamento. O Associacionismo, cujo principal representante é Edward L. Thorndike, o termo associacionismo origina-se da concepção de que a aprendizagem se dá por um processo de associação das idéias — das mais simples às mais complexas. Assim, para aprender um conteúdo complexo, a pessoa precisaria primeiro aprender as idéias mais simples, que estariam associadas àquele conteúdo. Thordinke formulou a Lei do Efeito que seria de grande utilidade para a Psicologia Comportamentalista. Segundo esta lei todo comportamento de um organismo vivo tende a se repetir se o recompensarmos ou tende a não ocorrer se castigarmos o organismo por tal comportamento. Já o Estruturalismo está preocupado também com a consciência, porém Edward B. Titchener(importante teórico desta corrente) irá estuda-lá em seus aspectos estruturais ,isto é, os estados elementares da consciência como estruturas do sistema nervoso central. Os conhecimentos psicológicos produzidos são eminentemente experimentais, isto é, produzidos a partir de laboratório.
10. Quais as principais teorias em Psicologia, no século 20?
As três mais importantes tendências teóricas da Psicologia no século são consideradas por inúmeros autores como sendo o Behaviorismo ou Teoria (S-R) (do inglês Stimuli -Respond — Estímulo Resposta), a Gestalt e a Psicanálise.
Questões capitulo 3: O Behaviorismo
1.Quem é o fundador do Behaviorismo e quais as diferentes denominações dessa tendência teórica? “comportamento”; por isso, para denominar essa tendência teórica, usamos Behaviorismo — e, também, Comportamentalismo, Teoria Comportamental, Análise O percussor do Behaviorismo é o americano John B. Watson. O termo inglês behavior significa Experimental do Comportamento, Análise do Comportamento 2. Para os behavioristas, qual é o objeto da Psicologia e como é caracterizado? Para os behavioristas o comportamento humano era o objeto de estudo, este era caracterizado como um objeto mensurável, conservável, cujos experimentos poderiam ser reproduzidos em diferentes condições e sujeitos. 3.Como o homem é estudado pelo Behaviorismo? O homem é estudado pelo Behaviorismo como função de variáveis em relação ao meio, ou seja, através de estímulos que levam o organismo a dar determinadas respostas.
4. Qual o mais importante teórico do Behaviorismo?
O mais importante teórico de behaviorismo é Burrhus Frederic Skinner. 5. O que é comportamento reflexo ou respondente? Dê exemplos. O comportamento reflexo ou respondente é o que usualmente chamamos de “não- voluntário” e inclui as respostas que são eliciadas (“produzidas”) por estímulos antecedentes do ambiente. Como exemplo, podemos citar a contração das pupilas quando uma luz forte incide sobre os olhos, a salivação provocada por uma gota de limão colocada na ponta da língua, o arrepio da pele quando um ar frio nos atinge.
6. Como o comportamento respondente pode ser condicionado? Dê exemplo.
Estímulos são temporalmente pareados com estímulos eliciadores podem, em certas condições, eliciar respostas semelhantes às destes. A essas novas interações chamamos também de reflexos, que agora são condicionados devido a uma história de pareamento, o qual levou o organismo a responder a estímulos que antes não respondia. Por exemplo 7. O que é comportamento operante? Dê exemplos. É a ação do organismo sobre o meio e o efeito dela resultante — a satisfação de alguma necessidade, ou seja, a aprendizagem está na relação entre uma ação e seu efeito. Este comportamento operante pode ser representado da seguinte maneira: R —► S, em que R é a resposta e S (inglês stimuli) o estímulo reforçador, a flecha significa “levar a”. Pode-se citar como exemplo a birra que a criança pequena faz para que os pais satisfaçam suas vontades.
8.Como se condiciona o comportamento operante? Dê exemplo.
O condicionamento operante é um mecanismo de aprendizagem de novo comportamento .O condicionamento operante é um mecanismo que premia determinada resposta de um individuo até ele ficar condicionado a associar a necessidade a ação .Por exemplo um ramister em um laboratório pressiona um botão azul, ele recebe comida, mas quando aperta o botão vermelho ele recebe um leve choque elétrico. Como resultado ele aprende, ou melhor e condicionado, a apertar o botão azul, mas evita o vermelho. 9. O que é reforço? O que é reforço negativo e positivo? Dê um exemplo para cada caso. Chamamos de reforço a toda consequência que, seguindo uma resposta, altera a probabilidade futura de ocorrência dessa resposta. O reforço pode ser positivo ou negativo O reforço positivo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o produz. O reforço negativo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o remove ou atenua. 10.Explique os processos de esquiva e fuga com os reforçamentos negativos. A esquiva é um processo no qual os estímulos aversivos condicionados e incondicionados estão separados por um intervalo de tempo apreciável, permitindo que o individuo execute um comportamento que previna a ocorrência ou reduza a magnitude do segundo estimulo. A fuga só há um estimulo aversivo incondicionado que, quando apresentado, será evitado pelo comportamento de fuga. No segundo caso, não se evita o estimulo aversivo, mas se foge dele depois de iniciado. 11.O que é extinção e punição? Dê um exemplo para cada caso. A extinção é um procedimento no qual uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada. Como consequência, a resposta diminuirá de frequência e até mesmo poderá deixar de ser emitida. O tempo necessário para que a resposta deixe de ser emitida dependerá da história e do valor do reforço envolvido. Assim, quando uma menina, que estávamos paquerando, deixa de nos olhar e passa a nos ignorar, nossas “investidas” tenderão a desaparecer. A punição é outro procedimento importante que envolve a consequenciação de uma resposta quando há apresentação de um estímulo aversivo ou remoção de um reforçador positivo presente. Os dados de pesquisas mostram que a supressão do comportamento punido só é definitiva se a punição for extremamente intensa, isto porque as razões que levaram à ação — que se pune — não são alteradas cora a punição. Punir ações leva à supressão temporária da resposta sem, contudo, alterar a motivação. Podemos citar como exemplo a multa que recebemos de um policial quando dirigimos em alta velocidade. 12.O que é generalização e discriminação? Dê exemplos. Diz-se que se desenvolve uma discriminação de estímulos quando uma resposta se mantém na presença de um estímulo, mas sofre certo grau de extinção na presença de outro. Isto é, um estímulo adquire a possibilidade de ser conhecido como discriminativo da situação reforçadora. Sempre que ele for apresentado e a resposta emitida, haverá reforço. Assim, nosso motorista de ônibus vai parar o veículo quando o semáforo estiver vermelho, ou melhor esperamos que para ele o sinal vermelho tenha se tornado um estimulo discriminativo para a emissão do comportamento de parar. A generalização se dá quando um estímulo adquire controle sobre uma resposta devido ao reforço na presença de um estímulo similar, mas diferente. Freqüentemente, a generalização depende de elementos comuns a dois ou mais estímulos.Na generalização, portanto, respondemos de forma semelhante a um conjunto de estímulos percebidos como semelhantes. Esse princípio da generalização é fundamental quando pensamos na aprendizagem escolar. Nós aprendemos na escola alguns conceitos básicos, como fazer contas e escrever. Graças à generalização, podemos transferir esses aprendizados para diferentes situações, como dar ou receber troco, escrever uma carta para a namorada etc.