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PORTUGUÊS PARA ESTRANGEIROS

LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL:


INTRODUÇÃO À PRÁTICA ACADÊMICA

Aluna: Lizet Miriam Guevara Roman


Professor: Guilherme Barbat

Santa Maria, 05 de dezembro de 2021


1. INTRODUÇÃO

O presente relatório tem como objeto compreender os conceitos e as formas de


plágio e autoplágio; refletir acerca do conceito de autoria e discutir princípios da ética
em pesquisa.

O conceito do plágio é antigo e hoje está sendo acentuado pelas facilidades da


tecnologia, que permite o fácil acesso as revistas cientificas ou documentos relevantes.
Atualmente é considerado crime e existem programas ou plataformas que podem
identificar se o texto ou documentos sejam produto de plágio. Na minha opinião, grande
parte do plagio pode decorrer pela ignorância sobre o método de citar ou no mesmo
conceito do que seria plagiar.

Neste contexto durante a elaboração de um trabalho cientifico, dificuldades que


pode ocorrer na escolha dos autores, proteção dos direitos autorais, problemática de
inserir no contexto das tecnologias de informação e de comunicação, a correta
apresentação, citações e a ética na pesquisa.

Os seminários foram estudados e apresentados em dupla pelos alunos da Rede


Idiomas sem Fronteiras UFSM, enfatizando as questões acadêmicas e publicações
cientificas.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Autoria de trabalho cientifico
O texto tem como objetivo principal apresentar uma proposta para se referir a
autoria do trabalho cientifico e discernir com a contribuição de cada membro na equipe
de pesquisadores. Na maioria dos casos, a principal problema é a disputa pela autoria
principal, é sabido que se o trabalho de pesquisa atingir os resultados desejados e seu
impacto é maior na comunidade cientifica ou na sociedade, existe a tendencia dos
responsáveis sejam reconhecidos.

Contudo para a elaboração de investigações é necessária uma equipe multidisciplinar


que contribui com o trabalho e consequentemente é natural que cada um deles seja
considerado. PETROIANU A. (2002) descreve as principais características da
participação e pontua a autoria da equipe de trabalho (Tabela1). A tabela 1 mostra a
pontuação por cada participação dos coadoradores e quem tiver alcançado pelo menos 7
pontos teria que ser considerado na autoria.

Tabela I- Pontuação para autoria, de acordo com a participação no trabalho

Participação Pontos
Criar a ideia que originou o trabalho e elaborar hipóteses 6
Estruturar o método de trabalho 6
Orientar ou coordenar o trabalho 5
Escrever o manuscrito 5
Coordenar o grupo que realizou o trabalho 4
Rever a literatura 4
Apresentar sugestões importantes incorporadas ao trabalho 4
Resolver problemas fundamentais do trabalho 4
Criar aparelhos para a realização do trabalho 3
Coletar dados 3
Analisar os resultados estatisticamente 3

Orientar a redação do manuscrito 3


Preparar a apresentação do trabalho para evento científico 2
Preparar a apresentação do trabalho para evento científico 2
Chefiar o local onde o trabalho foi realizado 2
Conseguir verbas para a realização do trabalho 2
Conseguir verbas para a realização do trabalho 1
Conseguir verbas para a realização do trabalho 1
Participar mediante pagamento específico 5
Fonte: Petroianu A.,2002

Este é um assunto muito delicado y sério, pois envolve o nome e por trás dele a
credibilidade, respeito e honra
2.2. Plágio Acadêmico: A responsabilidade das associações cientificas
O presente artigo tem como objetivo analisar a responsabilidade civil das
associações cientificas em relação ao plagio cometido por terceiros. Investiga de que
forma essas associações podem ou não ser responsabilidades por textos plagiados que
lhe são apresentados e consequentemente publicados. Como mencionado nas primeiras
linhas deste relato, o conceito de plagio é um conceito antigo mas que tem sido mudado
pelas tecnologias e fácil acessibilidade, sendo não protegidos e consequentemente
plagiados.

Assim, focando um dos aspectos desta ampla temática, procura-se responder aqui
“de que forma, no atual ordenamento jurídico brasileiro, as associações científicas
podem ou não ser responsabilizadas pelos casos de plágio em textos submetidos à
apreciação em seus congressos” (COSTA, 2016). O texto se estrutura em três itens. No
primeiro, define plágio e plágio acadêmico, articulando esses conceitos com a legislação
brasileira vigente. No segundo, aborda a proteção aos direitos de autor em tempos de
Tecnologias da Informação e da Comunicação, bem como os entendimentos jurídicos
sobre responsabilidade civil subjetiva e objetiva e as teorias neles implicados.
Finalmente, analisa algumas mudanças introduzidas pelo Marco Civil da Internet sobre
o tema específico da responsabilidade dos portais de conteúdo da internet, a que são
comparadas as associações científicas, para então apresentar as conclusões da análise
proposta e as considerações finais (COSTA, 2016)

O Texto propõe uma análise que relaciona o fenômeno das transformações sociais
introduzidas pelas Tecnologias com a legislação vigente de proteção aos direitos do
autor.
2.3. Questões de ética na pesquisa em linguística aplicada
Os paradigmas de pesquisa na área de linguística aplicada a dois principais: O
positivista e o qualitativo. O paradigma positivista, que foi focado na pesquisa das
ciências exata, o seja a procura de objetividade e o paradigma qualitativo, ao contrário,
particularmente quando de natureza subjetiva. Embora esses dois aspetos têm aspectos
comuns, tipo a produção do conhecimento, a compreensão dos significados e qualidade
dos dados.

Na pesquisa educacional crítica, no âmbito da Linguística Aplicada, os


pressupostos e os procedimentos do paradigma qualitativo interpretativista têm
implicações que merecem ser explicitadas. Comecemos pelo próprio desenho da
pesquisa. Um planejamento prévio é mais difícil, de vez que no paradigma qualitativo o
que temos é mais um desdobrar-se do que um plano definitivo. Daí decorrem mais
riscos e mais problemas imprevistos, pois se trata de uma situação aberta, com um fim
não previsível (open-ended) (CELANI, 2005). A dificuldade de pre-estabelecer
perguntas e participantes exige uma reflexão maior e um monitoramento constante. A
proteção dos participantes é essencial (DENZIN e LINCOLN, 1998). Para isso é
indispensável o consentimento informado, esclarecido, na forma de diálogo contínuo e
reafirmação de consentimento ao longo da pesquisa. Esse diálogo possibilitará ao
pesquisador certificar-se de que os participantes entenderam os objetivos da pesquisa,
seu papel como participantes, ao mesmo tempo que deixa clara a esses a liberdade que
têm de desistir de sua participação a qualquer momento. A preocupação do pesquisador
deve ser sempre a de evitar danos e prejuízos a todos os participantes a todo custo,
salvaguardando direitos, interesses e suscetibilidades. Já que não poderá nunca eliminar
a relação assimétrica de poder, porque, afinal de contas, quem toma decisões do ponto
de vista epistemológico, e também do ponto de vista dos procedimentos a serem
adotados é o pesquisador (CAMERON et al., 1992).
3. CONCLUSÃO

Dos três texto podemos concluir que é necessário um critério de consideração da


autoria da pesquisa, certificando quem é merecedor e que teve uma colaboração
intelectual na investigação e que deve ser participe da publicação.

Também é sabido que é o plagio é um crime e que no mundo existe instituições


que regular a autoria dos trabalhos publicados e que são responsáveis em atuar e tomar
as medidas legais em caso de plagio.

Por outro lado, é importante também saber quais são es questiones de ética
aplicada nas áreas de estudo e a importância do consentimento, a posse dos dados, os
códigos de conduta e a importância das diferencias culturas.
4. REFERÊNCIAS

CAMERON, D., FRAZER, E., HARVEY, P., RAMPTON, M.B.H. e


RICHARDSON, K. (1992). Researching Language Issues of Power and Method.
Routledge.

CELANI, M. A. A. (2005). Questões de ética na pesquisa em Lingüística


Aplicada. Revista Linguagem & Ensino, 8(1), 101-122.

DALLA COSTA, R. M. C. (2016). Plágio acadêmico: a responsabilidade das


associações científicas. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da
Comunicação, 39, 187-200.

DENZIN, N.K., e LINCOLN, Y.S. (1998) The Landscapes of Qualitative Research.


Themes and Issues. Sage.

PETROIANU, A. (2002). Autoria de um trabalho científico. Revista da Associação


Médica Brasileira, 48, 60-65.

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