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Salvador
2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................3
2 PROBLEMA......................................................................................................5
3 OBJETIVOS......................................................................................................6
3.1 OBJETIVO GERAL........................................................................................6
3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO..............................................................................6
4 HIPÓTESE........................................................................................................7
5 JUSTIFICATIVA................................................................................................8
6 REFERENCIAL TEÓRICO...............................................................................9
6.1 O QUE É A SÍNDROME DE DOWN.............................................................9
6.2 A FAMÍLIA E A CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN..........................10
7 METODOLOGIA.............................................................................................12
7.1 DESENHO E LOCAL DE ESTUDO.............................................................12
7.2 POPULAÇÃO DA AMOSTRA......................................................................12
7.3 PROCEDIMENTO DE COLETA..................................................................13
7.4 ASPECTOS ÉTICOS...................................................................................13
8 RECURSOS....................................................................................................14
9 CRONOGRAMA.............................................................................................15
10 REFERÊNCIAS............................................................................................16
11 APÊNDICES.................................................................................................17
11.1 QUADRO DAS TAREFAS DE ESTIMULO SEGUNDO IDADE DA
CRIANÇA...........................................................................................................17
11.2 TERMOS DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO.................22
12 ANEXO.........................................................................................................23
1.Introdução
Sigolo (2004) aponta que é correto constituir a família como o pilar central, para
introdução de atividades e relações, visando o desenvolvimento da criança. Por
esse ângulo, pode-se observar o desenvolvimento das relações da criança não
só com os pais, mas também com irmãos, tios e avós, realçando o papel da
família na intermediação entre a criança e a sociedade. Segundo o autor, são
através de padrões, comportamentos, costumes, hábitos etc., introduzidos pela
família de maneira subjetiva, que auxiliam na formação das bases da
identidade e da personalidade da criança.
Minuchin (1993, apud Polity, 2000), por sua vez, diz que a família é o contexto
natural para crescer e receber auxílio, ela cumpre o seu papel de garantir o
pertencimento e ao mesmo tempo promove a individualização do sujeito.
Aprender faz parte dessa individualização.
3
Evidencia-se, desta forma, a importância de realizar uma pesquisa sobre a
seguinte problemática: Qual a importância do estímulo motor pelas famílias em
crianças com síndrome de Down?
Esta questão é de grande interesse, motivo pelo qual foi escolhida como tema
de estudo e de investigação do presente trabalho.
4
2. Problema
Qual a importância do estímulo motor pelas famílias em crianças com síndrome
de Down?
5
3. Objetivos
6
4. Hipótese:
Crianças com síndrome de Down que possuem estímulo motor pela família
respondem melhor ao tratamento fisioterapêutico.
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5. Justificativa
Portanto, essa pesquisa serve para demonstrar que tal interação é fundamental
para aperfeiçoar o tratamento fisioterápico em conjunto com a atuação familiar
no desenvolvimento motor em longo prazo. E repercutir a tamanha importância
que uma estimulação bem direcionada na infância propicia o desenvolvimento
cognitivo e psicomotor de uma criança portadora da síndrome de Down
garantindo uma melhor integração social no futuro.
8
6. Referencial teórico
Por isso crianças com SD , segundo Fonseca (1995, p.73), podem mudar sua
estrutura cognitiva por meio de estímulos. Por definição, não há nem pode
haver deficientes ineducáveis. Por efeitos da educação e da estimulação
precoces, podemos modificar o deficiente num ser autônomo, independente e
capaz de aprendizagem e elaboração ideacional.
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complexo tanto para criança com Down quanto para uma criança “normal”.
Com isso posso dizer que em se tratando especialmente da criança com Down
quanto antes se iniciar o processo de estimulação cognitiva melhor. A criança
tende a se adaptar melhor a mudança nesta fase inicial de sua vida.
11
7. Metodologia:
A amostra será composta por 20 crianças, 10 para cada grupo com idades
entre 0 à 24 meses. Seguindo os seguintes critérios de inclusão: Que as
crianças presentes no estudo sejam portadoras de síndrome de Down, que o
responsável deve conviver com a criança por, no mínimo, 8 horas diárias e
também deve haver assiduidade e frequência nas sessões fisioterápicas.
Serão excluídas do grupo as crianças que: sejam portadores de síndrome de
Down com cardiopatia severa, que possuam outras síndromes associadas e
crianças Down com má formação de membros.
Cada criança, tanto do grupo controle quanto do grupo teste, serão submetidas
ao atendimento fisioterapêutico condizente com sua idade e desenvolvimento
motor, uma vez por semana por 50 minutos. Os atendimentos ocorrerão de
segunda a sexta feira, sendo atendidas 4 crianças por dia: 2 do grupo controle,
2 do grupo de estudo, em horários pré-estabelecidos pela Instituição.
O cronograma deverá ser realizado pelo adulto que convive com a criança e
que concordou em participar do estudo. As crianças deverão praticar
diariamente as atividades motoras das quais seus responsáveis foram
orientados previamente. Sendo que tais atividades terão início a partir do dia
seguinte ao atendimento fisioterápico, por no mínimo 10 minutos, até a data do
retorno à próxima sessão fisioterapêutica, ou seja, por 6 dias.
12
7.3 Procedimentos de coleta
13
8. Recursos
Materiais Valor R$
Notebook R$ 1890,99
Material de escritório R$ 30,00
Internet (mensal) R$ 104,00
Pendrive 4 GB R$ 20,00
Impressão e encadernação R$ 5,15
Brinquedos utilizados nas dinâmicas constantes na R$ 80,00
tabela de orientação
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9. Cronograma
ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17
Elaboraç X X
ão do
projeto
Revisão X X X X X X
de
literatura
Submiss X X
ão de
comissã
o de
ética
Semana X
de
orientaç
ão aos
respons
áveis
Coleta X X X
de
dados
Análise X X
de
dados
Descriçã X
o do
resultad
o
10. Referências
15
Duveen, G. (1999). Crianças enquanto atores sociais: as representações
sociais em desenvolvimento. Em: Guareschi, P.; Jovchelovitch, S.
(Orgs.). Textos em representações sociais. 5ª Ed. (pp. 261-293). Rio de
Janeiro: Vozes.
11. Apêndices:
16
11.1 Quadro das tarefas de estimulo segundo idade da criança.
17
de lado. abertos. Dobre o esconder-se pedaços de
Use um joelho e o quadril atrás dos papel para
brinquedo de uma das móveis, no fazer bolas
colorido pernas. Coloque quintal e em e jogar com
chamando a suas mãos na outros locais elas.
atenção para sola de cada que sejam de
que ele pezinho. Comec fácil acesso à
consiga tocá- e empurrando criança, que
lo, enquanto para frente a pode estar
se mantém perna que está andando ou
olhando para esticada. A outra engatinhando.
o brinquedo. perna irá se
Alternar o dobrar. Repita
brinquedo de algumas vezes,
um lado para trocando de
o outro. Isso lado.
estimula a
criança a virar
a cabeça.
18
braços do suavemente o sejam de
bebê bebê para frente fácil acesso
devem ficar e para trás, à criança,
para fora da mantendo o
perna. bumbum
Balance as alinhado com as
pernas bem pernas.
devagar
SEMANA Deitar o bebê Sente-se no Levar o bebê Brincar de
6 de barriga chão. Coloque o para passear, chutar bola
para baixo bebê de barriga para que ele se com a
sobre as suas para baixo, em acostume com criança.
pernas. A cima de uma das outras pessoas.
cabeça suas pernas.
deve ficar na
parte mais alta Dobre os joelhos
da perna. Os do bebê e apoie-
braços do os no chão,
bebê alinhados bem
devem ficar abaixo dos
para fora da quadris. Com
perna. uma das mãos,
Levante uma mantenha o
perna e bebê com as
abaixe a pernas
outra. dobradas. Use
sua outra mão
para levar os
braços do bebê
para frente.
19
rosto com as cavalinho, para com 3
mãos ou um cima e para elementos
tecido. Brincar baixo ou de um utilizando
com o bebê lado para o caixas ou
de “escondeu, outro, para que o latas, de
achou!“ ou bebê sinta o tamanhos
“Cadê o deslocamento do pequeno,
neném? peso do corpo. médio e
Achou!” grande.
SEMANA Com o bebê Ajude-o a Dançar. Sente a
9 sentado, colocar e tirar criança em
brincar de pequenos suas
“Vou te pegar” brinquedos pernas, de
e agarrá-lo e dentro de uma frente para
enchê-lo de bacia ou de um você e fique
beijos. pote largo. de mãos
dadas com
ela, fazendo
movimentos
de
balanceio
para frente
e para trás.
SEMANA O bebê Coloque seu Jogar bola de Utilize
10 deve ficar bebê sentado pé e chutar. brinquedos
deitado de em frente ao suspensos
bumbum para sofá. Incentive o no ar, que a
cima. bebê a alcançar criança
Esconda e segurar a possa
brinquedos beirada do empurrar e
embaixo de móvel. Espere pegar de
panos leves, que dê impulso volta.
para que o para ficar em pé.
bebê tente Ajude-o, se
levantar e necessário,
achar o colocando as
brinquedo. mãos na cintura
do bebê.
SEMANA Deitar o bebê Deixe a criança Levar o bebê Dançar.
11 de barriga pra sentada em uma para passear
baixo e rolar altura suficiente
para um lado para que ela
e para o outro. esteja com as
mãos livres e
possa movê-las.
Coloque
pedacinhos de
miolo de pão ou
bolacha sobre a
mesa e
incentive-o para
20
que os agarre
com as mãos.
SEMANA Colocar o Com você Utilize Levar o
12 bebê virado sentado, brinquedos bebê para
para frente, posicione a suspensos no passear
como se criança sentada ar, que a
estivesse no seu colo ou criança possa
sentado em entre suas empurrar e
uma pernas. pegar de volta.
cadeirinha,
com as costas Você vai
apoiadas no precisar de
adulto. Segure instrumentos:
com uma das
Tambor ou
mãos embaixo
bateria: pegue
do bumbum.
uma panela com
Com a outra
uma colher de
mão, sustente
pau, caixa de
o peito pela
sapatos, latas
frente. Passea
vazias, vasilhas
r com ele
de plástico,
nessa posição
copos.
por 10
minutos. Toque o
instrumento que
você criou, pare
e espere que o
bebê lhe peça,
com gestos, que
continue.
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Você está sendo convidado (a) para participar da pesquisa sobre “A
importância do estimulo motor pela família em crianças com Síndrome de
Down durante o tratamento fisioterápico nos dois primeiros anos de vida” sob a
responsabilidade dos pesquisadores: Michele Erlane Sales Nunes Bittencourt,
Alana Brandão Sampaio, Monica Santana da Silva e Beatriz de Araújo Frota.
Nesta pesquisa nós estamos buscando entender se existe uma melhora motora
de crianças com síndrome de Down, que, durante os dois primeiros anos de
vida receberam a ajuda da família, fazendo exercícios em casa que foram
ensinados pelo fisioterapeuta e que também participaram, sem falta, das
sessões de fisioterapia.
Na sua participação você vai receber instruções do fisioterapeuta a respeito
das atividades que deverão ser realizadas em casa, além de acompanhar
todas as sessões fisioterápicas em que a criança de sua responsabilidade
comparecer.
Os resultados da pesquisa serão publicados e a sua identidade será
preservada.
Você não terá nenhum gasto e ganho financeiro por participar da pesquisa.
O risco de ocorrer um resultado oposto pode existir caso o responsável não
siga a risca as instruções do fisioterapeuta. Sendo positivo o resultado da
pesquisa, os benefícios serão a melhora motora mais rápida nas crianças.
Uma via original deste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ficará com
você.
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Responsável
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