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Embriogênese hematopoiética:
- Saco vitelínico - ilhotas
- Células da ilhota migram para o esplâncnopleura - origina região AGM (forma aorta,
gônadas, parte renal também).
- Esplâncnopleura forma os primórdios do sistema hematopoiético;
- Fígado é colonizado em seguida (7º mês +/-) e torna-se o principal sítio hematopoiético.
- Do fígado teremos a transferência de células para o timo (surgimento não tão primitivo);
- Células migram para o baço também;
- Medula óssea inicia também;
Adultos:
- Células próximas ao endósteo desencadeiam sinalizações para a ocorrência de
hematopoese.
- Pélvis – 40%
- Vértebras - 28%
- Crânio/mandíbula - 13%
- Costelas – 8%
- Esterno – 2%
- Extremidades dos ossos longos – 8%
Sinalizações envolvidas:
SCF (stem cell factor):
- Estimula a diferenciação das células tronco;
- Estimula a proliferação de mastócitos;
Eritropoetina (EPO):
- Produzida nos rins;
- Induz a síntese de globina;
- Promove a eritropoiese;
Interleucinas (IL):
- IL – 1: Estimula células granulocíticas;
- IL – 3: Estimula o crescimento em fagócitos;
- IL – 6: Estimula diferentes linhagens celulares a diferenciar-se.
CSF (colony stimulating factors): Dividem-se em diferentes fatores que estimulam células
multipotentes a tipos específicos:
Funções do Fe:
- Produção oxidativa de energia - compondo citocromos a,b,c e P450, além da catalase e
peroxidase.
- Transporte de oxigênio - Hemoglobina e mioglobina;
- Respiração mitocondrial – succinato – desidrogenase;
- Inativação de radicais O2 nocivos - xantina-oxidase;
- Síntese de DNA - ribonucleotídeo-redutase.
Forma ferrosa (Fe+²) forma reduzida (perda de oxigênio, ganho de hidrogênio ou ganho
de elétrons)
Forma férrica (Fe+³) = forma oxidada (ganho de oxigênio, perda de hidrogênio ou perda
de elétrons)
Origem do ferro:
- Boa parte vem da reciclagem das hemácias;
- Dieta;
Transferrina: beta-globulina
- 2 locais de ligação para os átomos de íon férrico;
- Sintetizada principalmente no fígado;
- Captação e transporte de ferro em condições solúveis;
- Protege o organismo dos efeitos tóxicos do ferro livre.
Classificações:
- Apotransferrina: transferrina sem ferro;
- Transferrina monoférrica: 1 só átomo de ferro;
- Transferrina diférrica: 2 átomos de ferro (possui maior afinidade que a monoférrica para os
receptores celulares da transferrina.
Atuação da transferrina:
- Complexo ferro-transferrina liga-se ao receptor da transferrina;
- Entrada na célula por endocitose;
- O ferro é liberado no meio mais ácido;
- Com a mudança de pH, o íon férrico passa para o estado de íon ferroso;
- Íon ferroso passa pelo canal divalente;
- Uma parte do íon ferroso vai compor a ferritina (armazenamento de ferro no fígado);
- Outra parte do ferro vai compor o grupo heme na hemoglobina;
- A apotransferrina continua ligada ao receptor;
- Complexo transferrina-receptor só se desfaz com o retorno à superfície celular – na
presença de pH neutro.
- Transferrina retorna ao plasma para reiniciar o ciclo;
Receptores da transferrina:
TfR1:
TfR2:
Hemossiderina:
- Advém do acúmulo de ferro;
- Estrutura insolúvel;
Proteína HFE:
- Glicoproteína - composta por 343 resíduos;
- Proteína transmembrana;
- Não está presente na superfície das células do cérebro;
- Hemocromatose: quando ocorre mutação dessa glicoproteína ou quando ocorre excesso de
ingestão de ferro.
- Regula a quantidade de ferro que deve entrar - através da ligação aos receptores de
transferrina.
Ceruloplasmina:
- Glicoproteína;
- Contém mais de 95% do cobre plasmático;
- Cada molécula é capaz de se ligar a até 6 átomos de cobre.
- Indivíduos com deficiência hereditária de ceruloplasmina desenvolvem sobrecarga de ferro
(hemocromatose);
- Ação ferroxidase;
- Promove a mobilização de ferro dos tecidos para o plasma;
- Oxida o ferro e o incorpora à transferrina plasmática;
Hefaestina:
- Recentemente identificada;
- Função semelhante à da ceruloplasmina;
- Presente no citoplasma dos enterócitos;
- Promove a saída do ferro do enterócito para o plasma;
- Função ferroxidase;
Armazenamento de Fe:
- Medula óssea, baço, fígado, parênquima hepático e músculo esquelético;
- 2/3 sob a forma de ferritina;
- 1/3 sob a forma de hemossiderina;
Hemocaterese:
Destruição intravascular:
- Ocorre em casos de ruptura da membrana celular do eritrócito, dentro da circulação.
- Liberação de moléculas de Hb livre.
- Ocorre predominantemente em processos hemolíticos patológicos;
- Haptoglobina captura a Hb e forma um complexo que sai da circulação de vai para o fígado;
- No fígado, o heme é convertido em Fe e proporfirina em bilirrubina.
- Bilirrubina segue seu metabolismo normal;
Destruição extravascular:
- Eritrócito envelhece, perdendo a capacidade de se deformar – em decorrência do
enrijecimento da membrana citoplasmática;
- Eritrócitos são, então, fagocitados por macrófagos (principalmente do baço), degradados
dentro dos lisossomos, convertidos em lipídios, proteínas e heme.
- Proteínas e lipídios são reaproveitados;
- Heme é quebrado em íon Fe e ocorre o metabolismo da bilirrubina;