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CURSO: ENGENHARIA ELÉTRICA

DESENHO TÉCNICO E
AUXILIADO POR COMPUTADOR

RIO BRANCO/AC - 2021


CONCEITO DESENHO TÉCNICO
DESENHO TÉCNICO / DESENHO ARQUITETÔNICO

 O desenho arquitetônico é uma forma de expressão, assim


como a comunicação verbal ou escrita, que utiliza linhas,
traçados, números, símbolos e indicações textuais,
normatizadas internacionalmente, para representar de forma
bidimensional a forma espacial de um projeto;
DESENHO TÉCNICO / DESENHO ARQUITETÔNICO

A compreensão do
desenho arquitetônico exige
conhecimento da metodologia
de representação e
treinamento específico. Na
prática, interpreta-se o
desenho técnico fazendo-se a
leitura da figura
bidimensional, visualizando-
se a forma tri- dimensional;
DESENHO TÉCNICO / DESENHO ARQUITETÔNICO

 O desenho técnico vem evoluindo gradativamente através


dos tempos, desde as antigas plantas e elevações de catedrais
do século XV, feitas pelo processo manual no próprio local da
obra, até os dias de hoje, com o uso de recursos tecnológicos
computacionais;

 Os desenhos podem ser classificados em dois tipos:


a) os projetivos, que resultam de projeções do objeto
em um ou mais planos de projeção e correspondem às
vistas ortográficas e às perspectivas;
b) os não projetivos. Desenhos resultantes de cálculos
algébricos (gráficos, diagramas, fluxogramas etc.);
DESENHO TÉCNICO / DESENHO ARQUITETÔNICO

A padronização do desenho arquitetônico acompanha a


evolução das etapas do projeto. Na fase de concepção do
projeto, os desenhos são usualmente feitos à mão e são os
chamados "croquis". As etapas de elaboração dos desenhos
dividem-se em três fases: estudo preliminar, anteprojeto e
projeto executivo. Para cada fase, o desenho necessita de
informações específicas e detalhadas de acordo com as
necessidades do projeto atendendo às normas, às exigências
legais e aos detalhes construtivos.
O desenho arquitetônico é uma linguagem gráfica
padronizada para facilitar a relação entre os consumidores,
produtores, engenheiros, arquitetos, empreiteiros e clientes. A
padronização é feita por cada país e todo o território a adota.
DESENHO TÉCNICO / DESENHO ARQUITETÔNICO

No Brasil, as normas são aprovadas e editadas pela


Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, fundada em
1940. Existe a norma internacional, a International Organization
for Standardization - ISO, criada para facilitar o intercâmbio de
produtos e serviços entre diferentes nações. A ISO foi criada por
órgãos responsáveis pela normatização em cada país.
As NBR’s são:
 NBR 6492/94 - Representação de projetos de arquitetura;
 NBR 8196/99 – Emprego de escalas;
 NBR 8402/94 – Execução de caracter para escrita;
 NBR 8403/84 – Aplicações de linhas – tipos e larguras;
 NBR 10068/87 – Folha de desenho – leiaute e dimensões;
 NBR 13142/99 – Dobramento e cópia.
INSTRUMENTOS DE DESENHO
TÉCNICO
INSTRUMENTOS DE DESENHO TÉCNICO

Os instrumentos de trabalho devem ser bem cuidados e bem


acondicionados, para que o desenho seja bem executado. Veja
abaixo a lista básica de instrumentos para desenhos no papel:

 Lapiseira: grafite de espessura 0,3 mm, 0,5 mm, 0,7 mm e


0,9 mm;
 Grafite com dureza H, HB, B;
 Borracha branca;
 Jogo de esquadros de acrílico - sem graduação;
 Gabaritos; (não precisa)
 Compasso de precisão; (não precisa)
INSTRUMENTOS DE DESENHO TÉCNICO

 Escalímetro triangular (com escalas 1/20, 1/25, 1/50,


1/75,1/100 e 1/125);
 Fita Adesiva;
 Papel A4 ou A3; (o formato dependerá da necessidade);
 Régua paralela ou régua "T“; (não precisa)
 Prancheta (A3 ou A2); (não precisa)

Obs.: a qualidade dos instrumentos/material de desenho


influencia na execução final do produto.
LÁPIS/LAPISEIRAS

As lapiseiras devem ser de boa qualidade


preferencialmente com pontas metálicas para melhor fixação do
grafite e deslizamento no esquadro. As espessuras
recomendadas são as seguintes:
 0,3mm;

 0,5mm;

 0,7mm;

 0,9mm.
GRAFITE

A diferença entre grafites indica a diferença de dureza


entre eles. Os lápis ou grafites indicados com a letra B são
macios proporcionando traços mais escuros enquanto os com a
letra H são duros acarretando um traço mais claro. As
graduações HB e F são intermediárias e geralmente usados
para escrita em geral. O domínio do uso dos diferentes tipos de
grafites é fundamental no desenho arquitetônico para
representar diferentes materiais de construção.
BORRACHA

Devem ser macias e que não ocasionem


borrões/manchas no desenho. Não devem ser usadas em
desenho arquitetônico borrachas abrasivas que normalmente
são utilizadas para desenhos a tinta em papel vegetal.
JOGO DE ESQUADROS

Os esquadros são utilizados exclusivamente para traçar


linhas, por isso devem ser em acrílico transparente sem
graduação. Temos diferentes tamanhos de esquadros conforme
o catálogo dos fabricantes.
JOGO DE ESQUADROS – 30º e 60º

O uso correto dos esquadros proporciona agilidade e


versatilidade no desenho a seguir algumas composições com os
esquadros e os ângulos que podemos conseguir com as
combinações.
GABARITOS

Instrumento de desenho com representação de


mobiliários, telhas, formas geométricas em diferentes escalas e
medidas. São muito necessários no desenho arquitetônico,
principalmente as instalações sanitários, círculos e telhados.
COMPASSO

A função do compasso é desenhar circunferências e


proporcionar concordância entre linhas curvas. Para uma boa
execução desses traços é preciso que o compasso tenha as
seguintes características:
 Abertura firme sem folgas;
 Possua alongador para curvas mais longas;
 Adaptador para uso de lapiseiras.
ESCALÍMETRO

Quando um desenho está em escala dizemos que é


uma redução ou ampliação de um objeto de maneira
proporcional e precisa. Uma Planta de Edificação representada
na escala 1:50 está desenhada cinquenta vezes menor que o
objeto real. Para execução e leitura de desenho em escala
usamos uma instrumento de medição chamado escalímetro.
Tradicionalmente são réguas triangulares compostas
com seis escalas de medição distintas, os mais eficientes para
o trabalho em desenho arquitetônico.
ESCOVA BIGODE

De tamanho compacto, fácil de acomodar, possui


cerdas naturais (crina animal) e cabo anatômico em madeira de
lei com fino acabamento. É utilizado para a limpeza do desenho
na prancheta.
FITA ADESIVA

Fita adesiva para fixar a folha na prancheta para o


desenvolvimento dos desenhos através dos instrumentos. Fixar
as fitas na diagonal nas extremidades da folha, conforme figura:
PAPEL

Os desenhos devem ser executados em papéis


transparentes ou opacos, de resistência e durabilidade
apropriadas. A escolha do tipo de papel deve ser feita em
função dos objetivos, do tipo do projeto e das facilidades de
reprodução.
Os papéis são divididos em:
Transparentes: manteiga, vegetal, albanene, poliéster e
cronaflex;
Papel opaco: Canson, schoeller ou sulfite grosso.
Iremos utilizar papel sulfite para os exercícios iniciais e
papel manteiga/vegetal para o desenvolvimento dos demais
exercícios.
RÉGUA PARALELA / RÉGUA “T”
FORMATO DAS FOLHAS / PRANCHAS

O formato das folhas de desenho são normatizados


pela NBR-6492 que define as suas dimensões, margens, área
para carimbos e dobra das folhas.
As dimensões das folhas estão relacionadas com a
proporção áurea r2 da diagonal do quadrado.
FORMATO DAS FOLHAS / PRANCHAS
FORMATO DAS FOLHAS / PRANCHAS
FORMATO DAS FOLHAS / PRANCHAS
PRANCHETA PORTÁTIL

Sempre é útil para um arquiteto ou estudante de


arquitetura uma prancheta de mão para realização de
levantamentos arquitetônicos e visitas técnicas.
PRANCHETA MESA

As mesas de desenho ou pranchetas são


indispensáveis no exercício profissional e acadêmico. Hoje são
comercializadas diversos modelos de pranchetas inclusive
adaptáveis a instalação do computadores. As mesas planas
para desenho também vem sendo um alternativa interessante
uma vez que seu custo inicial é, geralmente, mais baixo e
podem ser usadas para desenhos em computadores.

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