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Indaial – 2020
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2020
Elaboração:
Prof.ª Mariane Eggert de Figueiredo
F475f
ISBN 978-65-5663-191-2
ISBN Digital 978-65-5663-192-9
CDD 770
Impresso por:
Apresentação
Vivemos em meio às imagens, que consumimos, com as quais nos
comunicamos, somos imagens. Desde os tempos mais remotos, representar
o mundo em imagens foi um dos anseios do ser humano. A fotografia,
escrita pela luz, é uma forma de representar o mundo e de capturá-lo para
melhor entendê-la. Estudar fotografia é integrar um universo mágico de
luz e sombras, de cores e formas, de sentidos. A fotografia é linguagem,
é posicionamentos, é documentar e mostrar o indizível e o desejável. Este
estudo aborda a fotografia em suas mais variadas formas e concepções, em
três unidades.
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novi-
dades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagra-
mação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui
para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
UNI
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
CONCEITO E HISTÓRIA DA
FOTOGRAFIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
1
2
UNIDADE 1 TÓPICO 1 —
DA IMAGEM À FOTOGRAFIA:
PANORAMA HISTÓRICO
1 INTRODUÇÃO
NOTA
3
UNIDADE 1 — CONCEITO E HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
E
IMPORTANT
DICAS
DICAS
4
TÓPICO 1 — DA IMAGEM À FOTOGRAFIA: PANORAMA HISTÓRICO
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-photo/beginning-time-ancient-site-gobekli-
-600w-1425122534.jpg>. Acesso em: 1º jun. 2020.
5
UNIDADE 1 — CONCEITO E HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
NOTA
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-photo/vezere-valley-france-april-
-22-600w-659932630.jpg>. Acesso em: 26 jun. 2020.
NOTA
Você poderá refletir sobre as pinturas rupestres e o valor representativo das imagens sobre
os seres humanos assistindo ao filme: A caverna dos sonhos esquecidos, de Werner Herzog,
no link: https://www.youtube.com/watch?v=NfF989-rW04.
6
TÓPICO 1 — DA IMAGEM À FOTOGRAFIA: PANORAMA HISTÓRICO
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-illustration/old-vertical-textured-papyrus-scroll-
-600w-1092559769.jpg>. Acesso: 1º jun. 2020.
DICAS
7
UNIDADE 1 — CONCEITO E HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
E
IMPORTANT
FONTE: <https://img.huffingtonpost.com/asset/569e7ad32a00002c00030c94.jpe-
g?ops=1778_1000>. Acesso: 5 jan. 2020
8
TÓPICO 1 — DA IMAGEM À FOTOGRAFIA: PANORAMA HISTÓRICO
NOTA
9
UNIDADE 1 — CONCEITO E HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
DICAS
A partir desta jornada pela História, você pôde perceber o desejo antigo
da humanidade em registrar para a posteridade, através da imagem, sua presença
e sua passagem pela Terra. Cada época, assim, testemunha desse desejo, segundo
as técnicas de que se dispunha e o desenvolvimento de tecnologias específicas
para aperfeiçoá-lo. A seguir, veremos como este desejo levou ao desenvolvimento
de teorias específicas no âmbito da Ótica, desde épocas muito remotas. Veja, no
subtópico a seguir, o tratado de Ótica e a câmara obscura.
10
NOTA
A primeira ilustração de uma câmara escura foi publicada por Reiner Gemma Frisius, em
1554, no Tratado De Radio Astronomico e Geometrico Liber.
FONTE: <https://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Fundamentos/camaraescura.php>.
Acesso: 3 nov. 2019.
11
E
IMPORTANT
FONTE: <https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-do-brasil/historia-da-fotografia-
no-brasil>. Acesso em: 1º jun. 2020.
12
A figura a seguir apresenta um comparativo entre o olho humano e os
mecanismos de representação das imagens. Veja como a técnica é similar aos
mecanismos naturais conferindo o sentido da visão:
RETINA
DIAFRAGMA DA IRIS
IRIS
OBJETO
OBJETO
ABERTURA
PUPILA
LENTE
CRISTALINO
FILME
FONTE: <https://image.slidesharecdn.com/instrumentosticos-150929155739-lva1-app6892/95/
instrumentos-ticos-20-638.jpg?cb=1443542580>. Acesso em: 2 jun. 2020
DICAS
O texto em inglês narra com precisão a experiência da câmara escura e como se torna
possível ver no interior de um compartimento elementos que aí nunca estiveram.
13
4 DE NIÉPCE E DAGUERRE À DIGITALIZAÇÃO: UM PROCESSO
A Revolução Industrial, ocorrida na Europa entre finais do século XVIII
e inícios do século XIX foi a máquina propulsora de inventos da mais variada
espécie. É desse período que data a invenção da fotografia impressa como
processo inovador de informação e conhecimento, instrumento de apoio às
pesquisas científicas em suas mais variadas áreas, bem como forma de expressão
artística. Destacam-se os seguintes nomes e fatos:
• Joseph Nicephore Niépce, francês que, nos finais do século XVIII realiza
experiências com a captação de imagens através da câmara escura sobre
placas de papel obtido a partir de cloreto de prata. Estas imagens, porém, com
o tempo desapareciam. Em 1826, no entanto, cobre uma placa de estanho com
betume e a deixa exposta ao sol durante 8 horas. Após decorrido esse tempo,
retira da placa as partes não ensolaradas com uma solução de alfazema. Surge
o que se tornou a primeira fotografia, veja na figura a seguir.
E
IMPORTANT
Foto (luz) + grafia (escrita) = fotografia, que significa a escrita através da luz.
Como Niépce se serviu da luz solar, chamou sua técnica de “Heliografia”.
14
A partir de então, a técnica é aprimorada e surgem mais registros, tanto
de Nicéphore Niépce, quanto de outros autores. Veja na Figura 8, outro registro
de Isaac Briot, de 1870.
FONTE: <https://www.musee-orsay.fr/typo3temp/zoom/tmp_b188eb8da981040e46b74c1f13fa-
5d0b.gif>. Acesso em: 2 jun. 2020.
15
E
IMPORTANT
• John Goddard: químico inglês que, em 1840, inventa lentes de maior abertura.
• William Henry Fox Talbot: também inglês, inventa, em 1841, o calótipo, um
meio de obter cópias das fotografias a partir de negativos que devem, em
seguida, ser reproduzidos em positivos. Nasce a técnica da fotografia que
permaneceu em uso até o advento da era digital.
• Jacques Clerk Maxwell: escocês, auxiliado pelos franceses, os Irmãos Lumière
– que mais tarde vão desenvolver a imagem movente, o cinema – obtém, em
1861, a primeira fotografia colorida utilizando um método de imersão seca de
brometo de prata em colódio.
• Ducos Du Hauron, francês, desenvolve em 1877, em Agen, França, a impressão
de três negativos com filtros de cores azul e vermelho, veja na Figura 10.
FONTE: <https://fotografiatotal.com/wp-content/uploads/2013/07/Oldest-Photograph-of-a-Hu-
man.jpg>. Acesso em: 2 jun. 2020.
16
• Richard Leach Madox: médico inglês, aperfeiçoa o processo de emulsão
seca com brometo de prata em colódio, substituindo o colódio por placas de
gelatina (AZEVEDO, 2019).
• George Eastman: americano e fundador da Kodak, contribui à popularização
do procedimento de captação de imagens ao desenvolver uma chapa
fotográfica seca, o que tornava mais prático o procedimento de captura das
imagens, que até então demandava a imersão em líquidos e uso imediato,
antes da secagem. O método desenvolvido por Eastman utiliza películas de
celulose em rolos. Ele também é responsável por diminuir a câmara escura,
o que tornou a manipulação do sistema bastante acessível ao público, já que
antes o fotógrafo era obrigado a transportar a câmara escura para os locais de
captura da imagem.
NOTA
Auxiliado pelo botanista Joaquim Corrêa de Mello, que lhe recomendou os sais de prata,
Florence levou a termo um desejo que tinha de possibilitar às pessoas a impressão de
imagens com recurso a alguma técnica acessível. Quando conseguem o feito, Florence e
Mello a denominam fotografia – a escrita pela luz. A obra de Florence ganhou notoriedade
após a publicação do livro 1833: a descoberta isolada da fotografia no Brasil, de Boris Kossoy,
em 1980. Na obra, o autor apresenta em detalhes os trabalhos e a descoberta de Florence.
Desde aqueles tempos, então, o mundo começou a ser retratado pelo olhar atento de
pessoas de posse, num primeiro momento, indivíduos cada vez menos especializados e
cidadãos comuns, a seguir, até chegar às crianças e mesmo animais na atualidade.
FONTE: <https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-do-brasil/historia-da-fotografia-
no-brasil>. Acesso: 2 jun. 2020.
17
A tabela a seguir apresenta uma visão das inovações na técnica da
fotografia, do século XX até a atualidade.
DESCOBERTA/INOVAÇÃO ANO
Autochrome 1907
Câmara 35mm 1912
Filme diapositivo 1935
Negativo colorido 1942
Polaroid 1947
Fotocélula 1963
Câmara Digital Sony 1980
FONTE: Lopes (2009, p. 18)
DICAS
Que tal assistir ao vídeo do canal Culto Circuito: uma entrevista com Afonso
Rodrigues sobre a História da Fotografa. Disponível no link: https://www.youtube.com/
watch?v=BcjZhOL1qIo. Nele você terá estas e outras reflexões sobre as origens da fotografia
e os impactos que a técnica causou.
18
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
19
AUTOATIVIDADE
Imagens famosas:
20
UNIDADE 1 TÓPICO 2
TÉCNICAS E CORRENTES
FOTOGRÁFICAS
1 INTRODUÇÃO
DICAS
• A Revista Zum, apresenta uma vasta gama de reportagens e temas diversos aliando
fotografia, coletâneas, indicações de leituras etc. Disponível em: https://revistazum.
com.br/.
• Photomag, a revista on-line do Instituto Internacional de Fotografia, apresenta
conceitos aprofundados de fotografia, técnicas, imagens, dicas de aplicativos etc. Possui
artigos esclarecedores sobre técnicas e comportamentos do fotógrafo na atualidade.
Disponível em: https://www.iif.com.br/photomag/.
• O site da Revista Fotografia Total apresenta uma lista de revistas on-line nacionais e
internacionais (em língua inglesa, francesa e portuguesa de Portugal). Habitue-se a
consultar as páginas e constituir o seu repertório de conhecimentos individualizados,
segundo suas preferências. Disponível em: https://fotografiatotal.com/as-24-melhores-
revistas-de-fotografia.
Se você preferir revistas em suporte físico, temos como exemplo: Fotografe Melhor, Revista
Fotografia ou a Revista Phox, que você, acadêmico, poderá encontrar em bancas ou acessar
o site e assiná-las.
21
UNIDADE 1 — CONCEITO E HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
DICAS
DICAS
23
UNIDADE 1 — CONCEITO E HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
• A crise de 1929: conhecida como “o crash do século”, iniciou com uma queda
brutal na bolsa de Nova Iorque e levando à falência inúmeros investidores
americanos antes de se alastrar mundo afora. Esta situação de crise que se
seguiu, levou todo o setor econômico e produtivo a refletir sobre o futuro.
Investimentos são feitos em cima de previsões. A aposta em bens de consumo
atrativos incluiu as máquinas fotográficas, pois a técnica havia caído no gosto
das classes mais elevadas. Como toda nova tecnologia atrai o público, após o
crash americano, os aparelhos tornaram-se populares, aumentando as vendas
e fazendo caírem os preços. Assim, em pouco tempo, a maioria das pessoas
dispunha do seu aparelho e imortalizava aspectos da vida em sociedade.
• A guerra fria dos anos 1960 e a corrida espacial: a competição entre sovi-
éticos e americanos conduziu ao desenvolvimento de uma tecnologia foto-
gráfica permitindo a captura de imagens espaciais sem necessidade de filme
nem de um fotógrafo atrás da câmera. Esse fato foi o embrião da tecnologia
digital. A sonda Mariner 4, em 1965, fez as primeiras tomadas de Marte – 22
imagens em preto e branco com 0,04 megapixels cada uma e que levaram qua-
tro dias para chegar à Terra. O primeiro passo estava dado para a expansão
da fotografia digital pelo mundo (LEITE, 2009). Estes dois acontecimentos
foram propulsores da popularização das técnicas fotográficas pelo mundo.
De modo particular, a dicotomia que marcou e marca o discurso das ideias e
a fotografia, é seu caráter de arte. Esta polêmica inicial das correntes de ideias
europeias dos séculos XIX e XX sobre o verdadeiro estatuto da fotografia, aca-
bou resolvida pelas práticas sociais e os usos distintos reservados a fotografia.
Na atualidade, a dicotomia encontra-se, sobretudo, no campo da fotografia
como marco de uma realidade captada, o momento ocorrido no instante do
declique e a fotografia resultante das múltiplas possiblidades proporcionadas
tecnologia digital.
24
TÓPICO 2 TÉCNICAS E CORRENTES FOTOGRÁFICAS
família real e das elites cariocas. Daí resultam retratos do príncipe regente e sua
família em um estilo despojado, se comparado ao estilo pomposo das pinturas
reais europeias clássicas (CHIARELLI, 2005). Torna-se, assim, testemunha de
uma época e um estágio de transformação do país, tarefa até então reservada ao
francês Jean-Baptiste Debret e à Academia Artística.
E
IMPORTANT
NOTA
TUROS
ESTUDOS FU
26
TÓPICO 2 TÉCNICAS E CORRENTES FOTOGRÁFICAS
4.1 OS PIONEIROS
• Gaspar Félix Tournachon: mais conhecido como Nadar. Foi membro da
Sociedade Francesa de Fotografia e como fosse também voltado a voar, autor
da primeira foto aérea de Paris. Fotografou as maiores personalidades da
época, veja na imagem a seguir.
27
UNIDADE 1 — CONCEITO E HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
FONTE: <https://www.meisterdrucke.pt/kunstwerke/500px/Etienne_Carjat_-_Portrait_of_Ar-
thur_Rimbaud_aged_17_1871_-_(MeisterDrucke-385177).jpg>. Acesso em: 2 jun. 2020.
28
TÓPICO 2 TÉCNICAS E CORRENTES FOTOGRÁFICAS
• Hill & Adamsom: Davi Otávio Hill (1802-1870) fotógrafo e pintor escocês,
usou calótipos e tornou-se famoso por seus retratos. Robert Adamson (1821-
1848), foi químico e fotógrafo associado de Hill, famoso pela produção de
retratos. Ambos trabalharam em conjunto e ficaram conhecidos por Hill &
Adamson, uma sociedade que produziu retratos, paisagens e documentários
sociais da época, na Escócia (Edimburgo), veja a figura a seguir.
29
UNIDADE 1 — CONCEITO E HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
FONTE: <https://4.bp.blogspot.com/-SPFmfqRUKSs/Vn_TCgnzLQI/AAAAAAAAAyg/PmDSWTM-
-gYM/s1600/Virgin%2Band%2BChild.jpg>. Acesso em: 26 jun. 2020.
30
TÓPICO 2 TÉCNICAS E CORRENTES FOTOGRÁFICAS
• Marc Ferrez (1843-1923): não poderíamos fechar esta seção sem citar o pionei-
ro na crônica visual fotográfica do território nacional. Filho de pais franceses,
foi o primeiro verdadeiro fotógrafo brasileiro. Entre 1864 e 1915, Ferrez per-
correu o país inteiro para registrar paisagens urbanas e rurais. Metade desta
produção retraça o Rio de Janeiro antigo e seus moradores (ESTEVES, 2019a).
Se hoje conhecemos imagens reais do cotidiano da época, é graças à crônica
visual estabelecida por ele, tanto de pessoas quanto, sobretudo, paisagens e
arquitetura da época. São dele retratos que ficaram famosos, como o de Ma-
chado de Assis e os primeiros cartões postais com vistas da capital, a Rio de
Janeiro de então, veja na imagem a seguir.
31
UNIDADE 1 — CONCEITO E HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
DICAS
32
TÓPICO 2 TÉCNICAS E CORRENTES FOTOGRÁFICAS
FONTE: <http://fotografemelhor.com.br/wp-content/uploads/2017/04/Bruxelas.-B%C3%A9lgi-
ca.-1932.-Henri-Cartier-Bresson-Magnum-Photos-1000x670.jpg>. Acesso em: 2 jun. 2020.
33
UNIDADE 1 — CONCEITO E HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
FIGURA 21 – ANSEL ADAMS. MONOLITH – THE FACE OF THE HALF DOME. YOSEMITE PARK (1927)
34
TÓPICO 2 TÉCNICAS E CORRENTES FOTOGRÁFICAS
DICAS
Ansel Adams foi o criador do sistema de zonas, que divide a tela em diferentes
zonas pelas quais é efetuada a distribuição dos sujeitos fotografados. Veremos este aspecto
em nossa Unidade 2. Não deixe de ler a matéria completa em: ESTEVES, Juan. O mestre do
P&B. Revista Fotografe Melhor, São Paulo, a. 23, ed. 275, p. 22-26, ago. 2019b.
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UNIDADE 1 — CONCEITO E HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
FONTE: <https://www.azdecor.com.br/wp-content/uploads/2018/10/la-baiser-de-lHotel-de-Vil-
le-363x288.jpg>. Acesso em: 2 jun. 2020.
36
TÓPICO 2 TÉCNICAS E CORRENTES FOTOGRÁFICAS
37
UNIDADE 1 — CONCEITO E HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
DICAS
Que tal viajar através do tempo pela fotografia? Assista ao vídeo de Guy Jones:
1838-2019: Street Photography – A photo for every year. Acesse o endereço: https://www.
youtube.com/watch?v=X3K7NwKE7PI e observe a composição das imagens, a evolução da
técnica fotográfica, os ângulos, efeitos etc.
38
TÓPICO 2 TÉCNICAS E CORRENTES FOTOGRÁFICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
I
[...]
No início dos seus tempos, a imagem-foto não insistia, de modo algum, em
sua pureza fotográfica. Inúmeras técnicas de transformação a encaminhavam para a
imagem-pintura e, de volta, para a imagem-foto.
Era, lá pelos anos 1860-1880, o novo frenesi das imagens [...]. Era a época,
com todos os novos poderes adquiridos, da liberdade de transposição, de
deslocamento, de transformação, de semelhanças e falsas semelhanças,
de reprodução, de duplicação, de trucagem. [...] os fotógrafos faziam
pseudoquadros; os pintores utilizavam as fotos como esboços. [...] amava-
se talvez menos os quadros e as placas sensíveis que as próprias imagens,
sua migração e sua perversão, sua adulteração, sua diferença mascarada
(FOUCAULT, 1975, p. 1575).
II
A sensação de objetividade, com que nos afeta uma imagem-foto, explica
a difusão do dito popular: “uma imagem[-foto] vale mais do que mil palavras”.
Temos a impressão e a confiança nessa impressão de que uma imagem-foto nos
conta muito clara e distintamente algo que, de fato, aconteceu no passado do mundo.
Como acreditamos que a fotografia ocorra, em princípio, segundo um procedimento
automático, que se subtrai à intervenção humana, tendemos a confiar mais na imagem
fotográfica do que no relato de uma testemunha. O sujeito falante pode ter intenções
que desconhecemos. Enquanto, na foto, o real, supomos, fala por si.
[...]
39
UNIDADE 1 — CONCEITO E HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
Os jornais diários ilustram cada vez mais os seus textos e o que seria
de uma revista sem material iconográfico? A prova cabal da enorme
importância da fotografia nos dias atuais está no crescimento das
revistas ilustradas [...] A intenção das revistas ilustradas é reproduzir
completamente o mundo acessível ao aparelho fotográfico; registram
espacialmente o clichê das pessoas, situações e acontecimentos em todas
as perspectivas possíveis. [...] nunca houve uma época tão bem informada
sobre si mesma, se ser bem informado significa possuir uma imagem das
coisas iguais a elas no sentido fotográfico. [...] nas revistas ilustradas o
público vê o mundo que as revistas impedem realmente de perceber. O
contínuo espacial segundo a perspectiva da câmera fotográfica recobre
o fenômeno espacial do objeto conhecido, e sua semelhança desfigura
os contornos de sua história. Nunca uma época foi tão pouco informada
sobre si mesma (KRACAUER, 1927, p. 74-75).
40
TÓPICO 2 TÉCNICAS E CORRENTES FOTOGRÁFICAS
E a foto talvez faça mais que ilustrar o texto, ela ilustra o próprio acon-
tecimento. O texto editado desempenha cada vez mais a função de legenda da
foto, que se torna o principal elemento para a atenção. A profusão de imagens
fotográficas encobre o original da fotografia, conforme a sua destinação. Ora, a
destinação política das fotos não seria a de encobrir a potência do original? A
realidade fotográfica não apenas dá a conhecer a realidade do original, a reali-
dade fotográfica vem confundir-se com ela. A fotografia não é uma irrealidade;
pelo contrário, a realidade fotográfica “está no cerne do irrealismo da sociedade
real” (DEBORD, 1967, p. 17). Sendo a consciência de si coletiva, na atualidade,
fotográfica por excelência, nunca uma época foi tão transparente e tão opaca para
si mesma, sendo o opaco equivalente ao absolutamente transparente. Não perce-
bemos a imagem-foto como uma coisa opaca e luminosa, mas como uma perfeita
transparência que nos abre o acesso imediato ao acontecido [...].
41
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
42
AUTOATIVIDADE
43
( ) Maior cronista visual do Brasil do século XIX, são dele as imagens do
Rio de Janeiro antigo, de regiões diversas do país, bem como retratos de
ilustres, tais como o autor das Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom
Casmurro.
( ) Especialista na fisionomia humana, legou à posteridade a foto de rostos
famosos como o de Alexandre Dumas (pai), autor das famosas obras Os três
Mosqueteiros e O Conde de Monte Cristo.
44
UNIDADE 1 TÓPICO 3 —
45
UNIDADE 1 — CONCEITO E HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
Também veremos a fotografia como índice de algo que “foi” (BARTHES, 1979) e
a sua influência sobre o discurso das artes vigente quando da aparição da técnica
fotográfica e a partir de então.
2 A ESSÊNCIA DA FOTOGRAFIA
Começamos esta seção retomando a reflexão sobre o que motivou a
procura por uma técnica de captação das imagens do mundo real, imagens estas
podendo ser perpetuadas no tempo e transportadas no espaço:
46
TÓPICO 3 — SEMIÓTICA E FILOSOFIA DA IMAGEM: ENTRE PERCEPÇÃO, REPRESENTAÇÃO E EXPRESSÃO
E
IMPORTANT
• Como espelho do real: reflexão que já havia sido abordada por Henry Fox
Talbot ao tratar o desenvolvimento do calótipo. O que, antes, estava reservado
à intervenção da mão humana – o pintor que reproduzia a imagem como uma
representação do real através de recursos como a câmara obscura ou o espelho,
no caso de autorretratos – de repente torna-se possível de forma independente
e democrática, permitindo a reprodução de tudo aquilo a que se orientasse
a objetiva. Para a época desse acontecimento o desenvolvimento da técnica
tornava possível, praticamente, perenizar a visão humana. Vale lembrar que
as primeiras fotografias de pessoas vivas causaram incômodo pela fidelidade
e semelhança dos traços com o sujeito fotografado e muitas famílias passaram
a retratar também os seus mortos, sobretudo crianças. Inevitavelmente
ressurge um questionamento antigo: o que era, afinal, a imagem produzida?
(SONTAG, 2004). O espanto inicial vai dar lugar às possibilidades que a nova
técnica oferecia: reprodutibilidade, comunicação através da imagem e não da
linguagem verbal – texto e fala –, a persistência do tema fotografado mesmo
após o seu desaparecimento. Estes e outros fatores contribuíram à discussão
sobre a natureza operativa da fotografia, a de transformar a realidade.
47
UNIDADE 1 — CONCEITO E HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
Legenda: no primeiro caso, uma fotografia reproduz um objeto real. No segundo exemplo,
reprodução da tela “Ceci n’est pas une pipe”, do pintor belga René Magritte.
FONTE: <https://bit.ly/336Kw59>; <https://bit.ly/3kRVO3d>. Acesso 23 dez. 2019.
E
IMPORTANT
48
TÓPICO 3 — SEMIÓTICA E FILOSOFIA DA IMAGEM: ENTRE PERCEPÇÃO, REPRESENTAÇÃO E EXPRESSÃO
um instante X em que algo se havia postado diante da objetiva e sido por ela
capturado. É o conceito de foto como signo, o “isso foi” de Barthes (1979), que
será tratado a seguir.
LEMBRETE
Aqui, basta você lembrar das fotos de cerimônias e eventos, tais como,
casamento, batizados, formaturas, inaugurações etc. enviadas ou mostradas em um
momento posterior, e que parecem reter na imagem aquele instante e o que ele suscita.
3AIMAGEMCOMOSIGNO:PERCEPÇÃOEREPRESENTAÇÃO
Vimos, nos primeiros tópicos, que nossa concepção de mundo passa pela
imagem ou elementos visuais com os quais nos defrontamos no dia a dia. Em
fotografia, a imagem é icônica.
E
IMPORTANT
O termo ícone possui duas acepções: uma, originada do grego [eikôn], designa
as representações, sobretudo de cunho religioso – neste sentido engloba oposições
como iconoclasta e iconódulo, destruidores e adoradores de imagens, respectivamente.
Na história das religiões, por muito tempo, acreditou-se que toda representação de Deus
através da imagem correspondia a substituir a divindade pela imagem produzida por mão
humana. Já a segunda concepção deriva da Semiótica de Charles S. Peirce, de fins do
século XIX, início do século XX, que veremos a seguir.
50
TÓPICO 3 — SEMIÓTICA E FILOSOFIA DA IMAGEM: ENTRE PERCEPÇÃO, REPRESENTAÇÃO E EXPRESSÃO
Para Umberto Eco (1984, p. 223 apud SANTAELLA; NÖTH, 2001, p. 116) a
foto é um vestígio de um “signo motivado”, mas de natureza heteromaterial, pois
raios de luz são transformados em tinta no papel, sequências numéricas digitais.
DICAS
51
UNIDADE 1 — CONCEITO E HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
52
TÓPICO 3 — SEMIÓTICA E FILOSOFIA DA IMAGEM: ENTRE PERCEPÇÃO, REPRESENTAÇÃO E EXPRESSÃO
FONTE: <https://journals.openedition.org/e-spania/docannexe/image/87/img-1-small480.jpg>.
Acesso em: 2 jun. 2020.
53
UNIDADE 1 — CONCEITO E HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
E
IMPORTANT
54
TÓPICO 3 — SEMIÓTICA E FILOSOFIA DA IMAGEM: ENTRE PERCEPÇÃO, REPRESENTAÇÃO E EXPRESSÃO
ATENCAO
55
UNIDADE 1 — CONCEITO E HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
NOTA
Não mais alguma coisa que “esteve ali” no mundo real, mas alguma
coisa que “está aqui” diante de nós, alguma coisa que podemos aceitar
(ou recusar) não como traço de alguma coisa que foi, mas como aquilo
que é, ou, mais exatamente, por aquilo que ele mostra ser: um mundo
possível, nem mais nem menos, que existe paralelamente ao “mundo
atual” [...] Um mundo “plausível”, que possui sua lógica, sua coerência,
suas próprias regras (DUBOIS, 2017, p. 45, grifos do original).
NOTA
56
TÓPICO 3 — SEMIÓTICA E FILOSOFIA DA IMAGEM: ENTRE PERCEPÇÃO, REPRESENTAÇÃO E EXPRESSÃO
E
IMPORTANT
NOTA
57
UNIDADE 1 — CONCEITO E HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
58
TÓPICO 3 — SEMIÓTICA E FILOSOFIA DA IMAGEM: ENTRE PERCEPÇÃO, REPRESENTAÇÃO E EXPRESSÃO
A Parte da Imagem
[...]
[...]
59
UNIDADE 1 — CONCEITO E HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
[...]
[...]
DICAS
60
TÓPICO 3 — SEMIÓTICA E FILOSOFIA DA IMAGEM: ENTRE PERCEPÇÃO, REPRESENTAÇÃO E EXPRESSÃO
[...]
Índices de analogia
[...]
Realismo e exatidão
61
UNIDADE 1 — CONCEITO E HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
FONTE: AUMONT, Jacques. A Imagem. Trad. de Estela dos Santos Abreu e Cláudio S.
Santoro. 7. ed. São Paulo: Papirus Editora, 2002, p. 198-204. (Capítulo 4)
62
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
63
AUTOATIVIDADE
64
( ) Os estudos da percepção visual, que integram a percepção fotográfica, não
levam todos os fatores envolvidos no ato de percepção visual.
65
66
UNIDADE 2 —
O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA
FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS
TÉCNICAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
67
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
68
UNIDADE 2 TÓPICO 1 —
DICAS
69
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
E
IMPORTANT
DICAS
DSLR é a sigla em inglês para Digital Single Lens Reflex. Aproveite para assistir ao
vídeo instrutivo e esclarecedor do canal Fotografia Dicas, disponível no endereço: https://
www.youtube.com/watch?v=v9l9PDnkRu4.
70
TÓPICO 1 — A TÉCNICA DA FOTOGRAFIA: LUZ, VELOCIDADE, DIAFRAGMA, SUJEITO E COMPOSIÇÃO
71
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
72
TÓPICO 1 — A TÉCNICA DA FOTOGRAFIA: LUZ, VELOCIDADE, DIAFRAGMA, SUJEITO E COMPOSIÇÃO
Parte superior:
73
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
DICAS
Assista ao vídeo de Bruno Camargo – Como usar a sua Canon DSLR, acessando:
https://www.youtube.com/watch?v=57L647YqVjg.
Nele, você terá uma apresentação detalhada das funcionalidades de cada botão, bem como
ajustes e dicas preciosas para a familiarização com os diversos ícones que são padronizados
nos diversos aparelhos. Esperamos que com essas indicações você tire maior proveito de
uma câmera profissional.
74
TÓPICO 1 — A TÉCNICA DA FOTOGRAFIA: LUZ, VELOCIDADE, DIAFRAGMA, SUJEITO E COMPOSIÇÃO
E
IMPORTANT
Os números f usados para a abertura do diafragma (1, 1.4, 2, 2.8, 4, 5.6, 11, 16 e
22) traduzem uma leitura recíproca: quanto maior o número, menor a abertura. Número
f (notação f/x) é a razão focal efetiva da objetiva, ou seja, a divisão da distância focal (fixa)
pelo diâmetro de abertura do diafragma (variável entre maior: f/1 – ou menor –, 1/22),
ambos na mesma unidade (ex. mm). Uma alteração no número f para o seu adjacente
superior reduz a área da abertura pela metade em relação à marcação anterior.
DICAS
75
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
• O sensor: nas câmeras digitais ele faz o papel de filme, pois sobre ele é
que incidirá toda a luz capturada pela objetiva. Através de pixels, esta luz
capturada será transformada na imagem final.
E
IMPORTANT
DICAS
O site Fotografia Mais fornece uma série de dicas e explicações para tirar
o maior proveito do seu aparelho, segundo as técnicas empregadas. Por exemplo: o
funcionamento e as possibilidades do diafragma, as diferentes lentes e efeitos possíveis
e como tirar fotos de longa exposição. Não deixe de consultar, disponível no endereço a
seguir: https://fotografiamais.com.br/componentes-de-uma-camera-fotografica/.
76
TÓPICO 1 — A TÉCNICA DA FOTOGRAFIA: LUZ, VELOCIDADE, DIAFRAGMA, SUJEITO E COMPOSIÇÃO
NOTA
77
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
78
TÓPICO 1 — A TÉCNICA DA FOTOGRAFIA: LUZ, VELOCIDADE, DIAFRAGMA, SUJEITO E COMPOSIÇÃO
79
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
80
TÓPICO 1 — A TÉCNICA DA FOTOGRAFIA: LUZ, VELOCIDADE, DIAFRAGMA, SUJEITO E COMPOSIÇÃO
81
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
• Plano geral: é o mais aberto de todos, fornecendo, por isso, muita informação,
o que faz com que a atenção fique dispersa por toda a imagem e não focada em
um sujeito/objeto específico. Você se servirá deste plano quando o objetivo for
situar, dar informações gerais sobre o contexto. Veja a imagem a seguir: Ponte
do milênio e catedral Saint Paul – Londres, em que o enquadramento abarca
a paisagem citadina tendo os sujeitos espalhados através dela. Veremos mais
adiante que o domo da catedral se sobressai, mas não há enfoque específico
sobre um ou outro detalhe.
82
TÓPICO 1 — A TÉCNICA DA FOTOGRAFIA: LUZ, VELOCIDADE, DIAFRAGMA, SUJEITO E COMPOSIÇÃO
FIGURA 4 – EXEMPLO DE PLANO GERAL: PONTE DO MILÊNIO E CATEDRAL ST. PAUL (LONDRES)
FONTE: <http://www.freedigitalphotos.net/images/previews/millennium-bridge-and-st-pauls-ca-
thedral-100527826.jpg>. Acesso em: 3 ago. 2020
83
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
FONTE: <http://www.freedigitalphotos.net/images/previews/teenage-girl-using-tablet-
-pc-100105698.jpg>. Acesso em: 25 jan. 2020.
84
TÓPICO 1 — A TÉCNICA DA FOTOGRAFIA: LUZ, VELOCIDADE, DIAFRAGMA, SUJEITO E COMPOSIÇÃO
FONTE: http://www.freedigitalphotos.net/images/previews/businessman-shows-silence-gestu-
re-100266483.jpg>. Acesso em: 25 jan. 2020.
85
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
Esses são os tipos de plano que você deve conhecer para um enquadra-
mento desejável dos sujeitos/objetos em suas fotografias (ENTENDA FOTOGRA-
FIA, 2017). Algumas noções adicionais impõem-se, ainda, para a obtenção de um
resultado esteticamente agradável ao olhar e correspondendo às expectativas es-
pecíficas de cada captura em imagens.
86
TÓPICO 1 — A TÉCNICA DA FOTOGRAFIA: LUZ, VELOCIDADE, DIAFRAGMA, SUJEITO E COMPOSIÇÃO
E
IMPORTANT
Está lembrado da técnica do arqueiro zen? Algo dispara a captura e ela acontece.
Se ainda não percebe, com prática e persistência e análise de acertos e desacertos, você
se tornará um grande fotógrafo. Com o tempo, com os seus recortes e enquadramentos,
a composição do assunto na imagem serão a sua impressão digital ou o seu estilo de
fotografia. Evidentemente, como para toda excelência, o conhecimento e o domínio de
algumas noções técnicas serão fundamentais.
87
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
• Regra dos terços: consiste em dividir a imagem observada por duas linhas
verticais e duas linhas horizontais a distância igual, de modo a obter nove
partes iguais. Alguns aparelhos mostram estas linhas na tela, para guiar a
sua composição. Sujeitos e objetos que se deseja colocar em evidência, devem
ser posicionados nos encontros das linhas – marcadas pelas bolas brancas na
imagem.
88
TÓPICO 1 — A TÉCNICA DA FOTOGRAFIA: LUZ, VELOCIDADE, DIAFRAGMA, SUJEITO E COMPOSIÇÃO
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-photo/lighthouse-beaming-light-ray-over-
-600w-115629901.jpg>. Acesso em: 29 jan. 2020.
DICAS
89
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-photo/fibonacci-spiral-golden-ratio-basic-
-600w-483330523.jpg>. Acesso em: 29 jan. 2020.
90
TÓPICO 1 — A TÉCNICA DA FOTOGRAFIA: LUZ, VELOCIDADE, DIAFRAGMA, SUJEITO E COMPOSIÇÃO
E
IMPORTANT
Embora se trate de dois fenômenos distintos, a regra dos terços tende a ser
assimilada à proporção dourada, mas há uma ligeira diferença entre as duas no que se
refere ao espaço das interseções de interesse. Convido você, acadêmico, para esta etapa
dos estudos, assistir ao vídeo esclarecedor para fotos bem sucedidas, de Cara da Foto sobre
este tema. Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=euPBeG-fhms.
DICAS
91
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
DICAS
Para distinções entre o que é perspectiva e o que é distância focal de objetiva e noção
de ângulo de visão, veja: MELO, P. Para deixar mais claro uma questão de perspectiva.
Fotografe Melhor, São Paulo, n. 241, p. 70-75, out. 2016.
92
TÓPICO 1 — A TÉCNICA DA FOTOGRAFIA: LUZ, VELOCIDADE, DIAFRAGMA, SUJEITO E COMPOSIÇÃO
E
IMPORTANT
93
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
94
TÓPICO 1 — A TÉCNICA DA FOTOGRAFIA: LUZ, VELOCIDADE, DIAFRAGMA, SUJEITO E COMPOSIÇÃO
FONTE: <https://www.oficinadanet.com.br/imagens/post/24714/750xNxtriangulo-alterado.png.
pagespeed.ic.8e2a1f1ec5.png>. Acesso em: 10 ago. 2020.
E
IMPORTANT
Observe nas duas imagens a seguir, a captura da água na fonte. Com velocidade
maior, é possível perceber as gotas, mas o fundo noturno não sobressai. Já velocidade
reduzida e, consequentemente, menor abertura do diafragma, o fundo noturno aparece e
a água é capturada em movimento, o que proporciona um efeito véu esbranquiçado.
96
TÓPICO 1 — A TÉCNICA DA FOTOGRAFIA: LUZ, VELOCIDADE, DIAFRAGMA, SUJEITO E COMPOSIÇÃO
ATENCAO
No início de sua prática você pode sentir certa dificuldade para manter em
mente os parâmetros ideais de combinação entre velocidade, diafragma e valor de ISO
acoplados à distância de lente e ao objetivo que tem para a captura. No entanto, com o
tempo isso se tornará automático e você nem vai perceber que os dedos fazem os ajustes,
enquanto você mira o que quer capturar.
97
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• Duas regras são fundamentais para fotos bem-feitas: conhecer a regra dos
terços e a proporção dourada e exercitar a capacidade perceptiva para o
arranjo estético do assunto na imagem.
98
AUTOATIVIDADE
99
Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) F – F – F – V.
b) ( ) F – V – F – F.
c) ( ) V – V – F – F.
d) ( ) V – V – F – V.
a) ( ) I – III – IV – II.
b) ( ) III – II – IV – I.
c) ( ) II – IV – III – I.
d) ( ) I – IV – II – III.
100
UNIDADE 2 TÓPICO 2 —
TRATAMENTO DA FOTOGRAFIA:
LABORATÓRIO, FOTOGRAFIA DIGITAL,
FOTOEDIÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, estamos iniciando um novo tópico. Espero que o seu
aprendizado tenha sido agradável até agora, e que se torne ainda mais nesta
etapa de sua trajetória de estudos. Bom trabalho!
101
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
UNI
O nome vem das máquinas fotográficas russas Lomo LC-A, lançadas na Rússia,
em 1984, como um artigo de luxo que acabou adquirindo notoriedade e determinando um
movimento de consumo consciente, diferente da fotografia tradicional. Quer saber mais?
Acesse: http://bdm.unb.br/handle/10483/4242.
102
TÓPICO 2 — TRATAMENTO DA FOTOGRAFIA: LABORATÓRIO, FOTOGRAFIA DIGITAL, FOTOEDIÇÃO
efetua-se através de orifícios nas extremidades. Uma vez encaixado, basta fechar
a câmera e acionar o aparelho. Evidentemente, não vamos esquecer os filmes
em P&B, que demandam uma grande atenção no momento da revelação, para
controle dos tons.
• Revelador: produto químico que vai reagir com os cristais de prata de que o
filme é recoberto. O revelador age sobre os cristais de prata que reagiram à luz
quando esta incidiu sobre eles. Ao aplicar-se o revelador, vão surgir diferenças
que nada mais são do que a imagem. Contudo, para que este processo se
interrompa no momento ideal, a película deve ser retirada do revelador, do
contrário, a reação se perpetua até escurecer a superfície por completo.
• Agente interruptor da revelação: composto de ácido acético glacial (vinagre
concentrado) ou ácido cítrico: estes produtores vão agir como agentes de
104
TÓPICO 2 — TRATAMENTO DA FOTOGRAFIA: LABORATÓRIO, FOTOGRAFIA DIGITAL, FOTOEDIÇÃO
E
IMPORTANT
105
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
DICAS
DICAS
106
TÓPICO 2 — TRATAMENTO DA FOTOGRAFIA: LABORATÓRIO, FOTOGRAFIA DIGITAL, FOTOEDIÇÃO
DICAS
107
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
DICAS
108
TÓPICO 2 — TRATAMENTO DA FOTOGRAFIA: LABORATÓRIO, FOTOGRAFIA DIGITAL, FOTOEDIÇÃO
DICAS
DICAS
E
IMPORTANT
Criar as suas configurações preferidas de ferramentas e usos pode ser uma boa
ideia. O recurso armazena suas escolhas, o que facilita seu uso, além do ganho de tempo
que você terá.
109
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
NOTA
FONTE: MENEGHETTI, D. O que você precisa saber sobre arquivos de imagem. Fotografe
Melhor, São Paulo, n. 2111, p. 104-11, 2014.
DICAS
• Uso de muitas imagens para visualização das instruções: WEINMAN, E.; LOUREKAS,
P. Photoshop 6 para Windows e Macintosh: visual quick start. Rio de Janeiro: Editora
Campus; Elsevier, 2000.
110
TÓPICO 2 — TRATAMENTO DA FOTOGRAFIA: LABORATÓRIO, FOTOGRAFIA DIGITAL, FOTOEDIÇÃO
• Luz natural: a principal fonte de luz natural é o sol, logo, fotografias de luz
natural são aquelas tiradas durante o dia. Ela incidirá sobre os objetos criando
efeitos conforme o local – na praia, no deserto, por exemplo, há maior reflexão
dos raios incidentes, no campo esta é menor; as horas do dia também incidem
sobre o resultado final, alvorecer e anoitecer produzem matizes mais quentes,
o sol a pico do meio dia, mais frias. Outras fontes de luz natural também
podem proporcionar claridade para as suas fotos: raios, a lua, aurora boreal e
até as estrelas, por exemplo.
• Luz artificial: está por toda parte e pode alterar as cores, a textura, o resultado
de sua foto. São fontes, as lâmpadas de diversos tipos, brancas, amarelas, em
tons de cor, holofotes, lanternas, faróis e os refletores usados em estúdio.
DICAS
E
IMPORTANT
ATENCAO
NOTA
112
TÓPICO 2 — TRATAMENTO DA FOTOGRAFIA: LABORATÓRIO, FOTOGRAFIA DIGITAL, FOTOEDIÇÃO
FONTE: <https://fotografiamais.com.br/wp-content/uploads/2019/05/histograma-fotografiao-o-
-que-e.jpg>. Acesso em: 5 fev. 2020.
113
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
NOTA
114
TÓPICO 2 — TRATAMENTO DA FOTOGRAFIA: LABORATÓRIO, FOTOGRAFIA DIGITAL, FOTOEDIÇÃO
que um dos canais de cor apresente estouro de luz para que seja contabilizado
e apresentado, mesmo que os outros canais do mesmo pixel não estejam em
ordem” (MELO, 2013, s.p.).
ATENCAO
Como você viu no vídeo de Andrey Lanhi – Histograma: o que é e como usar
(https://www.youtube.com/watch?v=C6BSi8DdVK4), a maior parte das máquinas apresenta
o histograma das cores. Para isso você terá que acessar o seu MENU e procurar, através do
seletor das funcionalidades, a apresentação no visor do histograma RGB, o que pode variar
nos diversos modelos e tipos de câmera.
115
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
DICAS
Para ver o gráfico de Sistemas de zonas para uso com cor, consulte: BRANCO,
S. Assuma o controle com o modo manual – a importância do histograma. Fotografe
Melhor, São Paulo, n. 274, p. 52-3, jul. 2019.
DICAS
• HELLER, E. A psicologia das cores: como as cores afetam a emoção e a razão. Trad.:
Maria Lúcia Lopes da Silva. São Paulo: Gustavo Gili, 2013.
• FARINA, M.; PEREZ, C.; BASTOS, D. Psicodinâmica das cores em Comunicação. 5. ed.
São Paulo: Edgar Blücher, 2006.
116
TÓPICO 2 — TRATAMENTO DA FOTOGRAFIA: LABORATÓRIO, FOTOGRAFIA DIGITAL, FOTOEDIÇÃO
NOTA
117
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
FONTE: <https://blog.emania.com.br/wp-content/uploads/2020/01/Cie_Chart_with_sRGB_
gamut_by_spigget-770x860.png>. Acesso em: 15 fev. 2020.
NOTA
118
TÓPICO 2 — TRATAMENTO DA FOTOGRAFIA: LABORATÓRIO, FOTOGRAFIA DIGITAL, FOTOEDIÇÃO
DICAS
119
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
120
TÓPICO 2 — TRATAMENTO DA FOTOGRAFIA: LABORATÓRIO, FOTOGRAFIA DIGITAL, FOTOEDIÇÃO
Se fosse só isso, a lógica diria que, a não ser quando o objetivo fosse
uma foto intencionalmente tremida ou com um efeito de movimento, o
ideal seria usar sempre a velocidade máxima da câmera, certo? Sim, exceto
pelo fato de que, quanto maior a velocidade, menos luz chega ao sensor
ou filme da câmera, possivelmente resultando em fotos muito escuras.
[...] Nas medidas de abertura como f/4, f/5,6 e assim por diante, a
letra “F” representa justamente a distância focal. Ninguém precisa saber
disso, mas numa objetiva 50 mm com abertura configurada para f/4,
estamos falando de um diâmetro de 12,5 mm.
121
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
Não é por acaso que, quanto maior a distância focal, mais raras
são as aberturas maiores: para atingir f/1,8, por exemplo, uma supertele
de 600 mm precisaria de um diafragma que se abrisse mais de 33 cm! E
antes que alguém resolva medir a lente de sua compacta superzoom para
tirar a prova, lembre-se que a distância focal que deve ser usada é a de
verdade, bem menor que sua equivalência a 35 mm.
122
TÓPICO 2 — TRATAMENTO DA FOTOGRAFIA: LABORATÓRIO, FOTOGRAFIA DIGITAL, FOTOEDIÇÃO
123
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
124
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
125
AUTOATIVIDADE
2 Suponha que você deseja instalar-se como fotógrafo. Você pensa em todos
os materiais que terá de providenciar para o seu estúdio de fotografia.
Diante disso, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
PORQUE
127
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
128
UNIDADE 2 TÓPICO 3 —
O FOTÓGRAFO E A CONSTRUÇÃO
FOTOGRÁFICA
1 INTRODUÇÃO
129
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
E
IMPORTANT
130
TÓPICO 3 — O FOTÓGRAFO E A CONSTRUÇÃO FOTOGRÁFICA
131
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
Que você esteja trabalhando sobre uma imagem ou sobre uma base – no
exemplo da Figura 17, uma imagem sobre a qual são acrescentadas camadas –
no final, texturas de desgaste podem ser acrescentadas com diversos modos de
mesclagem. Veja, agora, na figura a seguir, a mesclagem do desenho obtido com
Sketch e a fotografia original, com efeitos:
E
IMPORTANT
Não deixe de consultar a grande variedade de tutoriais apresentados pela Revista Photoshop
Creative em seus diversos números, bem como assistir aos tutorias disponíveis on-line.
Você também pode se divertir com efeitos hilariantes, como no tutorial de Lívia Capeli, em:
CAPELI, L. Casais em gravidade zero – dicas profissionais. Fotografe Melhor, São Paulo, n.
2111, p. 32-7, 2014.
132
TÓPICO 3 — O FOTÓGRAFO E A CONSTRUÇÃO FOTOGRÁFICA
DICAS
134
TÓPICO 3 — O FOTÓGRAFO E A CONSTRUÇÃO FOTOGRÁFICA
• Seleção de forma: com uma seleção da forma do modelo aplique Edit – Copy
Merged, A seguir, cole no documento do fundo. Para isso use Edit – Scale,
marcando a caixa Maintain Aspect Ratio. Adapte a imagem do modelo até o
tamanho desejado.
• Gradient: com a ferramenta Gradient você pode realizar dégradé na imagem.
Ajuste para Soft Light 50% e crie uma nova camada. Crie um dégradé
ajustando para Overlay a 40-45%.
• Limpeza da imagem: com uma borracha suave a +- 7%, na camada de Gradient
superior apague o dégradé que cobre o rosto, pescoço, partes de pele expostas
que queira unificar. Cuidado para não repassar sobre áreas em que já passou,
para não dar um aspecto falso à imagem.
• Camada exclusão: faça uma nova camada. Ajuste para Exclusion para atenuar
o efeito dos dégradés realizados.
• Perspectiva: finalmente, volte à camada de fundo e escolha Filter – Blur –
Gaussian Blur, ajuste o Radius para 5 pixels e dê OK. Assim, o fundo ganhará
profundidade.
• Filtro High Pass: selecione todas as camadas. Depois Edit – Copy – Merged.
Cole esta cópia da imagem completa em uma nova camada no alto da pilha.
Va à Filter – Other – High Pass. Ajuste Radius para 5 pixels e mude para modo
Overlay a 80%.
A partir desse tutorial que você pode aplicar a diferentes imagens e sujeitos,
você adquire prática e poderá sentir as mudanças que se fazem necessárias à
medida que domina as ferramentas. É importante, porém, salientar o “poder das
máscaras” (PHOTOSHOP, 2015, p. 52).
E
IMPORTANT
135
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
DICAS
Em Creative Bloq: art and design inspiration, você encontra todo tipo de
informação para aprender, consolidar e/ou incrementar os seus trabalhos. Você só precisa
de um tradutor Inglês-Português. Visite: https://www.creativebloq.com/graphic-design-
tips/photoshop-tutorials-1232677.
136
TÓPICO 3 — O FOTÓGRAFO E A CONSTRUÇÃO FOTOGRÁFICA
137
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
• Imagem: atentar à imagem que suscita nos clientes não apenas no pré-venda,
através de contato amigável de modo a tranquilizar o cliente, mas durante
o processo de relacionamento com este cliente, mediante cumprimento de
agenda, jogo de cintura..., e após a venda encerrada com o cumprimento
dos prazos estabelecidos e produtos de qualidade, para reforçar a confiança
e garantir a fidelização. O recurso às redes sociais é indispensável, com
conteúdo, produções divulgadas e, eventualmente, imagem e testemunho de
clientes satisfeitos;
• Networking: construção de uma rede de contatos e parcerias a fim de oferecer
a qualidade esperada pelo cliente e surpreendê-lo com um diferencial além do
oferecido pela concorrência. Por exemplo, lojas de roupas, lugares especiais,
salões e clínicas de beleza, lojas de automóveis de luxo etc.;
• Inovação: reciclar-se e atualizar-se quanto às técnicas e tecnologias, modos de
operar, evoluções dos comportamentos na sociedade etc., de modo a antecipar
possíveis valores agregados ao serviço prestado e aos produtos oferecidos;
• Preço: atentar-se à razão entre serviços prestados e preços cobrados: a cobrança
dos serviços tende a ser realizada por produto entregue (VENTURA et al.
138
TÓPICO 3 — O FOTÓGRAFO E A CONSTRUÇÃO FOTOGRÁFICA
139
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
a imagem perfeita, a que dê a ver e não suscite palavra, a não ser a estupefação.
Nesse aspecto, o fotógrafo torna-se o maior dos artistas, o maior dos rebeldes,
das testemunhas. Já dizia o provérbio que uma imagem vale mais do que mil
palavras. E se esta imagem traduzir o indizível, então terá valido a pena tornar-
se um profissional da imagem. Assim, todo tipo de “gambiarra” (PASTOR, 2019,
p. 113) é permitida, como a implantação de uma lente de olho mágico diante
da objetiva fixa do aparelho (PASTOR, 2019). Uma foto não precisa ser perfeita,
obedecer aos parâmetros físicos de nitidez, cores, precisão estética proporcionada
pelos recursos de tratamento, tal como nos acostumamos na realidade atual. A foto
precisa apenas tornar visível o que não existe, pois, como afirmou Marcel Proust:
“viajar, na verdade, não se trata de ir visitar novas paisagens, mas de ter outros
olhos (PROUST apud ELCHINGER, 2010, p. 182, tradução nossa). O fotógrafo é o
profissional que faz viajar seus clientes ao conferir-lhe novos olhares, novas vistas,
percepções sobre um cotidiano que, muito provavelmente, desconhecia. Para isso,
dispõe da técnica e dos recursos. E improvisa. Antes, porém, precisa dispor dos
“outros olhos” para flagrar o melhor ângulo, o momento e a intensidade da cena.
É neste sentido que o fotógrafo também se torna pioneiro e inovador, suspenda o
automatismo “antes da imagem” (PASTOR, 2019, p. 113) e surpreenda seu cliente
com suas capturas. Afinal: “toda realidade é ilusão, e o maior perigo está em
pensar que só existe uma realidade” (WALTZLAVICK, 1984 apud ELCHINGER,
2010, p. 286, tradução nossa). A prática maior do fotógrafo é a de criar realidades
que convenham ao cliente.
140
TÓPICO 3 — O FOTÓGRAFO E A CONSTRUÇÃO FOTOGRÁFICA
Pode-se definir (ética) como o fato de levar a cabo tudo aquilo que
se pretende com esta profissão de uma forma moralmente correta.
Não ferir a dignidade dos que aparecem nas fotos. Tampouco (expor)
sua intimidade, senão com o seu consentimento e para um objetivo
comum e justo. Tampouco enganar àqueles que confiam no que é dito
com as imagens, sejam eles espectadores ou protagonistas.
Para Lavín (2012, s.p.) há dois tipos de ética: a nossa ética interior, a que
você, como fotógrafo e pessoa humana, possui; e a ética devida através de sua
prática fotográfica ao público, que é dotado de direitos:
• A ética interior: prevê que jamais se realize uma captura se esta oferecer algum
risco de dano posterior. Aí inclui: invalidar direitos de terceiros – que são
sempre inalienáveis – e causar danos morais a terceiros – já que as narrativas
que se criam – na, e através da, imagem – também lhes pertencem.
• A ética devida ao público: enganar a quem confia na veracidade do trabalho
do fotógrafo consiste, para Lavín (2012) um ato premeditado com bases
obscuras e cínicas. De fato, nada obriga alguém a escolher a fotografia – e,
principalmente, o fotojornalismo – como forma de narrar o mundo. Deturpá-
lo através de enquadramentos e manipulações, nesse caso, torna-se antiético.
141
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
E
IMPORTANT
Dois casos trazidos pela Revista Fotografe Melhor ilustram esses aspectos:
o primeiro, de manipulação posterior à captura e o segundo, suposta manipulação
do cenário para a captura. Ambos produzidos para obtenção de benefícios com a
imagem junto ao público – no caso, vencer concursos internacionais de fotografia.
DICAS
142
TÓPICO 3 — O FOTÓGRAFO E A CONSTRUÇÃO FOTOGRÁFICA
NOTA
E
IMPORTANT
143
UNIDADE 2 — O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA E O DOMÍNIO DAS TÉCNICAS
144
LEITURA COMPLEMENTAR
Preâmbulo
145
• Ser intrusivo em momentos privados de dor apenas quando o público tiver
uma suprema e justificada necessidade de ver.
• Quando se fotografa sujeitos não contribuir intencionalmente para alterar, ou
tentar alterar ou influenciar os eventos.
• A edição deve manter a integridade das imagens fotográficas, do seu conteúdo
e contexto.
• Não manipular imagens, ou adicionar, ou alterar o som de nenhuma forma
que possa enganar os espectadores, ou falsear os assuntos.
• Não pagar às fontes ou aos sujeitos nem os recompensar materialmente por
informação ou participação.
• Não aceitar prendas, favores, ou compensação dos que podem procurar
influenciar a cobertura.
• Não sabotar intencionalmente os esforços de outros jornalistas.
FONTE: <http://fotos-e-letras.blogspot.com/2006/03/cdigo-de-tica-da-np-
pa_114256858060657702.html>. Acesso em: 4 jul. 2020.
146
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
147
AUTOATIVIDADE
1 Suponha que você tem uma encomenda de fotos a entregar sobre diferentes
temáticas que o cliente lhe pediu, com indicações como lugares e contextos,
ângulos de preferência, cor ou não etc. Qual é a sua reação, após o contato
com o cliente? Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) F – V – F – V.
b) ( ) V – F – F – V.
c) ( ) V – F – V – F.
d) ( ) F – F – V – V.
3 “Dussaud é doce como pessoa, equilibrado nas palavras, de tom baixo, tal
como as suas fotografias o são na geometria que sabe dar sentido ao seu
olhar humanista terno, irônico com sabor a saudade” (CARVALHO, 2007,
p. 40). Diante disso, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre
elas:
I - Precisamos cada vez mais parar para pensar. Refletirmos sobre o que vai
ser a fotografia e como ela vai se cruzar com aquilo que hoje vale a pena
testemunhar para a memória futura.
148
PORQUE
149
150
UNIDADE 3 —
APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
151
152
UNIDADE 3 TÓPICO 1 —
A LINGUAGEM FOTOGRÁFICA
1 INTRODUÇÃO
153
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
NOTA
FONTE: <http://3.bp.blogspot.com/-YvtRc-Vvs0s/Uc9leO8OzfI/AAAAAAAAPGI/Q0dOdW-
fv_Mg/s320/Paul+Klee.jpg>. Acesso em: 10 ago. 2020.
Narrativas visuais
Narrar é contar uma história. Uma narrativa visual é uma imagem que transmite a ideia
de um enredo, uma continuidade. A fotografia, através de alguns recursos aos quais o
fotógrafo recorre, pode acentuar essa conotação ou impressão de enredo. Abordaremos, a
seguir, a narrativa visual e os efeitos da narrativa sobre os espectadores.
2 A NARRATIVA NA FOTOGRAFIA
Tal como já vimos nas primeiras unidades deste Livro Didático, a foto é o
produto de um recorte da realidade, uma seleção efetuada pelo olhar do fotógrafo.
“As imagens produzidas pelo ato fotográfico representam um recorte específico,
uma moldura do olhar do fotógrafo recortado por um dispositivo técnico, a
câmera fotográfica” (CANABARRO, ETCHEVERRY, 2019, p. 150). Logo, dois
elementos são necessários para a realização do recorte: um humano traduz-se pelo
olhar e as escolhas do fotógrafo no momento do recorte; outro, mecânico, pelas
possibilidades técnica tanto da máquina e acessórios, quando da tecnologia pós-
fotográfica de pós-produção. O olhar do fotógrafo, segundo Fritzot (2001 apud
154
TÓPICO 1 — A LINGUAGEM FOTOGRÁFICA
NOTA
E
IMPORTANT
155
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
ATENCAO
156
TÓPICO 1 — A LINGUAGEM FOTOGRÁFICA
157
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
NOTA
NOTA
158
TÓPICO 1 — A LINGUAGEM FOTOGRÁFICA
DICAS
Assista à cena do primeiro filme da História: L’arrivée d’un train (en gare de la
Ciotat), de 1895, e a reação dos espectadores diante do avanço do trem. Veja: https://www.
youtube.com/watch?v=FL_RR1iDA2k.
E
IMPORTANT
4 A NARRATIVA DOCUMENTAL
No início do século passado, uma prática narrativa desenvolve-se entre
a fotografia e o jornalismo: a fotografia documental, definida por John Grieson
(MORAES, 2014, p. 55) como “tratamento criativo da atualidade”. A narrativa
através de sequências fotográficas constituiu, na passagem do século XIX
ao XX, um mecanismo de luta de classes e de inscrição de categorias sociais
desfavorecidas na realidade cotidiana, como se existência fosse subitamente dada
a um aspecto da vida em sociedade que, antes, não se destacava do cenário. A
partir de então, passou a apontar as misérias e horrores do mundo, como forma
de engajamento social de fotógrafos comprometidos a dar a ver realidades
incongruentes. Desde então, evoluiu de modo a acentuar-se a sua carga expressiva
– já que, na fotografia documental, a carga informativa é preponderante, ou seja,
a proximidade entre a imagem e a realidade que representa. A partir dos anos
1950, porém, a expressividade e a criatividade do fotógrafo ganham espaço
e as composições, embora fortemente marcadas de informação e realismo,
correspondem a estratégias e efeitos buscados. O fotógrafo suíço Robert Frank
inicia este movimento. Veja na imagem:
160
TÓPICO 1 — A LINGUAGEM FOTOGRÁFICA
FONTE: <https://ep00.epimg.net/elpais/imagenes/2017/02/09/al-
bum/1486645276_499984_1486645456_album_normal.jpg>. Acesso em: 10 mar. 2020.
161
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
FONTE: <https://3.bp.blogspot.com/-J4lAYyf4QDI/VZDsavVAQ7I/AAAAAAAACTU/f1mbX7IEhhE/
s640/00triangulosrosassegundaguerra.png>. Acesso em: 10 mar. 2020.
A captura do invisível
162
TÓPICO 1 — A LINGUAGEM FOTOGRÁFICA
163
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
Para Fontanari (2018), algumas fotos dão corpo a imagens internas, impelem a
sensações subjetivas, produzidas pelo espírito, embora sejam apenas o resultado
da luz sobre uma superfície, de forma objetiva. Vamos observar algumas maneiras
de objetivar o invisível:
NOTA
164
TÓPICO 1 — A LINGUAGEM FOTOGRÁFICA
E
IMPORTANT
O poeta Mário Quintana ilustra essa fugacidade, esse melindre que são as
sensações em seu poema:
FONTE: <https://www.mundodasmensagens.com/mensagem/saudades-essa-lembranca.
html>. Acesso em: 12 mar. 2020.
Aumont (2002, p. 58) salienta que “o olho não é o olhar”: vê-se com
instâncias cognitivas e psíquicas que envolver mais do que pousar os olhos
sobre a imagem. O olhar é apenas um primeiro momento da atividade de olhar
a imagem em que pontos importantes são percebidos. A seguir, um processo de
ordem mais vaga ocorre envolvendo fenômenos periféricos internos.
165
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
DICAS
Não quero com isso dizer que não considero a técnica fotográfica
importante. Pelo contrário, desde que seja utilizada de forma sensata,
ela é indispensável para revelar o potencial tanto do objeto quanto da
imagem. Tão importante, na verdade, que acabo de publicar um livro
— A Essência da Fotografia — inteiramente dedicado à “gramática e
sintaxe da fotografia”, como eu as vejo. É o alicerce do presente trabalho
que concebi como a outra metade de uma unidade.
166
TÓPICO 1 — A LINGUAGEM FOTOGRÁFICA
167
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
168
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
169
AUTOATIVIDADE
170
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) F – F – F – V.
b) ( ) F – V – F – F.
c) ( ) V – F – V – V.
d) ( ) V – V – V – F.
PORQUE
171
172
UNIDADE 3 TÓPICO 2 —
FOTOGRAFIA E SUAS
APLICAÇÕES
1 INTRODUÇÃO
173
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
E
IMPORTANT
O grau zero da escrita de Barthes trata-se da escrita literária que não devia estar
sujeita a regras gramaticais ou de estilo, mas ocorrer de uma forma inocente, despretensiosa,
um estilo de ausência para uma escrita transparente em “grau zero” (BARTHES, 2002).
174
TÓPICO 2 — FOTOGRAFIA E SUAS APLICAÇÕES
ATENCAO
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-photo/kamberk-czech-republic-march-
-16-600w-270210728.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2020.
NOTA
175
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
176
TÓPICO 2 — FOTOGRAFIA E SUAS APLICAÇÕES
DICAS
Veja a capa ilustrada com a foto de Bernard Faucon em: MOTTA, L. T. de.
Rumores da língua e desditos da fotografia de arte – Roland Barthes, começo e fim. São
Paulo: Lumme Editor, 2019.
177
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-photo/old-pinhole-camera-600w-469780.jpg>.
Acesso em: 19 jun. 2020.
DICAS
Para conhecer uma aplicação artística da técnica, combinando efeitos na captura, consulte
também: BRANCO, S. (ed.) O Pollock da fotografia: portfólio do leitor. Revista Fotografe
Melhor, ano 18, n. 211, p. 26-30, 2014.
178
TÓPICO 2 — FOTOGRAFIA E SUAS APLICAÇÕES
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-photo/fine-art-image-black-white-
-600w-746061178.jpg>. Acesso em: 13 mar. 2020.
179
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
DICAS
180
TÓPICO 2 — FOTOGRAFIA E SUAS APLICAÇÕES
181
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
FONTE: <https://www.designerd.com.br/wp-content/uploads/2016/07/o-antes-e-depois-de-di-
versas-cidades-registrado-em-fotografias-1.jpg>. Acesso em: 20 mar. 2020.
182
TÓPICO 2 — FOTOGRAFIA E SUAS APLICAÇÕES
Ler imagens, supõe, por um lado, a interação entre os dois níveis, interno
e externo, e, por outro, a obediência a uma pragmática – conjunto de regras
aplicáveis à produção e circulação das imagens no gênero, ou seja, há uma norma
que regula o fenômeno a partir das exigências socioculturais predominantes e que
interfere na produção e na recepção e leitura das fotos. Por esse papel na difusão
de imagens reais, o fotojornalismo dá origem a mitos na pessoa de fotógrafos
de guerras e situações extremas vividas pela humanidade (MONTEIRO, 2016).
Surgem, então, de um lado, agências de informação e de outro as agências de
fotografia às quais o fotojornalista se encontra vinculado (MONTEIRO, 2016)
E
IMPORTANT
183
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
NOTA
184
TÓPICO 2 — FOTOGRAFIA E SUAS APLICAÇÕES
E
IMPORTANT
185
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
NOTA
DICAS
186
TÓPICO 2 — FOTOGRAFIA E SUAS APLICAÇÕES
187
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
DICAS
Você pode ler a reportagem sobre a experiência de Dana em: ELIAS, É. Focado
na Notícia. Fotojornalismo. Revista Fotografe Melhor, n. 274, p. 68-75, jul. 2019.
DICAS
Para uma visão prática da experiência foto jornalística, veja, por exemplo, a
reportagem Lama mortal, de Érico Elias, na Revista Fotografe Melhor, número 271, de abril
de 2016.
188
TÓPICO 2 — FOTOGRAFIA E SUAS APLICAÇÕES
189
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
FONTE: <http://museudaimigracao.org.br/uploads/portal/museu/sobre-o-mi/o_museu/html/
fotos-antigas-04-03-2020-14-00.png>. Acesso em: 15 mar. 2020.
DICAS
3REGISTROSDAHISTÓRIA:ROSTOSECOSTUMES;PRÁTICAS
SOCIAIS; A DIVERSIDADE MOSTRADA
Como você pôde observar, o desejo de voltar no tempo, observar,
vivenciar épocas e vidas passadas é inerente ao gênero humano. Assim como
a curiosidade é o dever de todo fotógrafo. Em outros tempos, quando do
190
TÓPICO 2 — FOTOGRAFIA E SUAS APLICAÇÕES
FONTE: <https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcSQrB3VnDm7sgFsClWr-
P59yCixnlSyCSsgVyA&usqp=CAU>. Acesso em: 6 ago. 2020.
191
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
FONTE: <https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2019/04/15/74
9594/20190415143318918162i.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2020.
O fotógrafo Eurico Salis realizou uma viagem visual pelo Rio Grande
do Sul em que retratou os tipos étnicos que compõem a região. Assim, alemães,
italianos, judeus e poloneses, imigrantes históricos na região nos séculos passados
são apresentados em situações do cotidiano que revelam aspectos tradicionais
e pitorescos. O estereótipo é atualizado pelo registro dos grupos chegados em
época mais recente: espanhóis, japoneses, russos e árabes, durante o século XX. A
esses, juntam-se, neste século, africanos, dentre os quais, sobretudo, senegaleses.
Estes grupos são retratados em seus costumes, hábitos, fazeres cotidianos, ao
192
TÓPICO 2 — FOTOGRAFIA E SUAS APLICAÇÕES
FIGURA 13 – VIAGEM NO TEMPO EM FOTO DE FAMÍLIA – ANOS 1930 (NORTE DE SANTA CATARINA)
FONTE: A autora
NOTA
193
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
de arqueologia, por exemplo. Logo, Ciência e Arte estreitaram seus laços. Jules
Janin (apud MAYA, 2008) vê na técnica a possibilidade de democratizar o acesso
às obras de arte mais raras, tendo em vista que, uma vez fotografadas, podiam se
reproduzir ao infinito, isso, em 1839.
E
IMPORTANT
194
TÓPICO 2 — FOTOGRAFIA E SUAS APLICAÇÕES
195
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
não se compara com a da fotografia. Todo professor universitário, até bem pouco
tempo, apresentava suas pesquisas em congressos, mediante as fotografias em
slides ou transparências. Muitos laboratórios também se aprovisionaram de
câmeras do tipo Polaroid, pela rapidez na apresentação das imagens sobre papel
embutido. As máquinas também foram acopladas a equipamentos de precisão,
tais como microscópios, microscópios eletrônicos, espectrômetros etc., todos,
com a finalidade de registrar as imagens percebidas através de seus dispositivos
técnico-científicos, tais como lentes, luzes, agulhas etc.
ATENCAO
Que tal você pesquisar os fotógrafos das maiores epopeias universais nos mais
diversos campos e áreas da Ciência, tais como: a chegada do homem à lua, o primeiro bebê
de proveta, entrada nas pirâmides do Egito, e assim por diante.
196
TÓPICO 2 — FOTOGRAFIA E SUAS APLICAÇÕES
197
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
DICAS
198
TÓPICO 2 — FOTOGRAFIA E SUAS APLICAÇÕES
fotografias para a rede envolve uma gama distinta de recursos, finalidades, linguagens
que aquelas empregadas nas produções estruturalistas destinadas a um suporte físico,
álbum de família, por exemplo, a ser contemplado, revisitado em postura de imersão.
E
IMPORTANT
B. R. S. Pozzebon
A. C. Freitas
M. B. Trindade
200
TÓPICO 2 — FOTOGRAFIA E SUAS APLICAÇÕES
201
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
202
TÓPICO 2 — FOTOGRAFIA E SUAS APLICAÇÕES
Legenda: adaptado do álbum de Galeria dos Condenados – Livro de registros contendo o histó-
rico dos condenados e suas penas (Casa de Correção da Corte do Rio de Janeiro [1840-1869]).
FONTE: Pozzebon, Freitas e Trindade (2017, p. 17)
203
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• A fotografia, que era vista até então como vestígio do real, vê-se abalada neste
novo paradigma, que revela o caráter evolutivo das práticas sociais, das quais
a fotografia é uma delas.
204
AUTOATIVIDADE
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-photo/berkasovo-serbia-october-
-17-2015-600w-1246952896.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2020.
205
( ) A fotografia artística possui a sua linguagem e códigos perceptíveis na
linha diagonal na imagem, equilíbrio entre luz e sombra, olhares, estampas:
o invisível dá-se a ver através da foto.
( ) Da micro à macro fotografia, o universo de precisões científicas e periciais
é infinito e criativo nesta imagem.
a) ( ) V – V – F – V.
b) ( ) F – F – V – V.
c) ( ) V – F – V – F.
d) ( ) V – V – V – F.
PORQUE
206
UNIDADE 3 TÓPICO 3 —
ABRANGÊNCIA E PRÁTICAS
FOTOGRÁFICAS
1 INTRODUÇÃO
207
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
208
TÓPICO 3 — ABRANGÊNCIA E PRÁTICAS FOTOGRÁFICAS
DICAS
DICAS
209
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
DICAS
Você também pode ler o artigo de Laís Schulz, em Como ser um fotógrafo
profissional e como começar acessando: https://laisschulz.com/fotografia/como-ser-
fotografo-profissional/. Nele você verá como montar o seu estúdio próprio de fotografia.
• O local: planeje bem o local em que o seu estúdio ficará situado, já que é lá
que você vai passar a maior parte do seu tempo fazendo projetos, realizando
capturas, recebendo clientes etc. O local precisa ser agradável, bem situado
e corresponder ao tipo de fotos que você se propõe a realizar. Cada tipo vai
demandar uma configuração e materiais específicos, mas um estúdio ideal
possui entre 15 e 30 metros quadrados. Para fotos publicitárias, um galpão
é o ideal, já que será necessário comportar uma equipe de profissionais, tais
como: cliente, modelos, diretor de arte, maquiador etc.
ATENCAO
210
TÓPICO 3 — ABRANGÊNCIA E PRÁTICAS FOTOGRÁFICAS
FIGURA 17 – ESTÚDIO FOTOGRÁFICO – ESPAÇO BEBÊS – PARA FOTOS NEWBORN, COM LO-
CAL PREVISTO PARA AMAMENTAÇÃO, TROCAS, ROUPAS E ACESSÓRIOS
FONTE: <https://blog.ipsispro.com.br/wp-content/uploads/2018/12/equipamentos-necess%-
C3%A1rios-para-montar-um-est%C3%BAdio-fotogr%C3%A1fico-3.jpg>. Acesso em: 19 mar. 2020.
• Espaço das ideias: no seu estúdio você vai precisar de um espaço para ter
ideias criativas. A criatividade é um processo interno. Para que ela aflore
é preciso um espaço adequado e propício à criação. Logo, atente para a
praticidade de acesso, a tranquilidade, eliminando toda fonte de estresse e
perdas de um tempo por demais precioso.
• Adequação: uma boa iluminação e mobiliário adequados são essenciais.
Pense também na decoração que deve ser neutra, atrativa e convivial. E isso,
não apenas para você, mas para que clientes e convidados se sintam acolhidos
e à vontade. A decoração em tons neutros afasta conflitos e agrada aos mais
variados públicos. Mesmo se o seu trabalho é majoritariamente on-line, os
internautas verão nas suas publicações imagens do espaço. E se o que virem
não agradar, você perderá o cliente. São materiais básicos para começar:
• Luz: seu estúdio terá que ser bem iluminado com iluminação adequada ao
que deseja fotografar. Você vai precisar de modificadores de intensidade,
como refletores, rebatedores, bloqueadores, além de um pedestal de luz e set
lights, que se parecem com luminárias. Os rebatedores, no entanto, podem
ser fabricados com isopor e devem ser posicionados de modo a rebater a
claridade sobre o assunto. Você também vai precisar de um flash dedicado,
sem esquecer as luzes de cabeça ou refletores. Existem vários tipos, com
variação de tons e cores e tipos de lâmpadas. Para cada ambiente você precisa
de um tipo de luz adequada, já que poderá criar um clima especial, segundo
o tipo de fotografia. Veja na figura:
211
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-photo/empty-photo-studio-lighting-equipment-
-600w-644540650.jpg>. Acesso em: 20 mar. 2020.
DICAS
Para retratos, por exemplo, veja dicas de luz e efeitos em Dez esquemas de luz
para retratos, no número 272 da revista Fotografe Melhor (p. 42-48, ano 23, 2019).
212
TÓPICO 3 — ABRANGÊNCIA E PRÁTICAS FOTOGRÁFICAS
A partir dessas indicações, você já possui uma noção do que será necessário
para implantar o seu estúdio de base. Você poderá incrementá-lo, evidentemente,
com materiais, acessórios, conforto para o cliente, etc., conforme os objetivos que
tiver em mente.
Por isso, o ideal é que você constitua já, a partir de agora, o seu portfolio
com imagens e, eventualmente, atividades na área que já tenha realizado, a fim de
começar a ingressar no ramo. Este processo já deve ser preparado e não deixado
para o momento de constituir o seu estúdio ou a busca por trabalho profissional.
Um jeito moderno de se tornar visível e mostrar seus trabalhos são as redes sociais
e os blogs. Não hesite em tirar proveito da visibilidade que estas ferramentas lhe
proporcionam.
213
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
214
TÓPICO 3 — ABRANGÊNCIA E PRÁTICAS FOTOGRÁFICAS
DICAS
FONTE: TUCHERMAN, I. Breve história do corpo e de seus monstros. Lisboa: Veja, 1999.
Disponível em: https://bit.ly/2EKCeGD. Acesso em: 11 ago. 2020.
215
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
E
IMPORTANT
No artigo é discutido o processo de apropriação do “eu” veiculado pela tendência selfie por
marcas de moda famosas ao integrarem em suas publicidades a pose com um smartphone
nas mãos e o corpo em evidência, ao modo como as fotografias selfies são compartilhadas
na internet.
A moda terá uma relação múltipla com este corpo ao qual foi dada
existência ao privilegiar pontos de vista como o científico, o estético, o
sociológico. Sua abordagem, porém, será paradoxal: por um lado confere a este
corpo faculdades corpóreas e identidade, mas ao mesmo tempo vai rebaixá-lo ao
enfatizar o grotesco, num esfacelamento destas faculdades (PEREIRA; ROSÁRIO,
2015). Assim, Lotman (1999, apud PEREIRA; ROSÁRIO, 2015), dentro da teoria
semiótica de cultura, propõe a noção de “explosão”.
216
TÓPICO 3 — ABRANGÊNCIA E PRÁTICAS FOTOGRÁFICAS
E
IMPORTANT
NOTA
ATENCAO
217
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
DICAS
DICAS
218
TÓPICO 3 — ABRANGÊNCIA E PRÁTICAS FOTOGRÁFICAS
DICAS
DICAS
219
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-photo/professional-photographer-beautiful-
-model-laptop-600w-718655197.jpg>. Acesso em: 20 mar. 2020.
220
TÓPICO 3 — ABRANGÊNCIA E PRÁTICAS FOTOGRÁFICAS
FIGURA 20 – CENÁRIO
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-photo/beautiful-young-woman-nice-blue-
-600w-378920857.jpg>. Acesso em: 20 mar. 2020.
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-photo/fashion-collage-group-beautiful-young-
-600w-657659365.jpg>. Acesso em: 20 mar. 2020.
221
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
FONTE: <https://image.shutterstock.com/image-photo/outdoor-fashion-photo-young-beautiful-
-600w-644263450.jpg>. Acesso em: 20 mar. 2020.
222
TÓPICO 3 — ABRANGÊNCIA E PRÁTICAS FOTOGRÁFICAS
NOTA
Retratos: revista Fotografe Melhor, n. 241, ano 21; n. 271, 272 e n. 274, ano 23.
Flores: revista Foto Digital, n. 64, 2007-2008.
Ensaio boudoir e nu: revista Fotografe Melhor, n. 274, 275, ano 23.
Guerras: revista Fotografe Melhor, n. 274, ano 23.
Eventos, crianças, pets: revista Fhox, n. 168, ano XXV, 2014.
Casamentos: revista Fotografe Melhor, n. 271, ano 23.
Paisagens: revista Fotografe Melhor, n. 271, ano 23.
Esportes: revista Fotografe Melhor, n. 241, ano 21.
Recém-nascidos: revista Fotografe Melhor, n. 241, ano 21.
Artes e espetáculos com movimento: revista Fotografe Melhor, n. 211, ano 18.
223
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES DA FOTOGRAFIA
LEITURA COMPLEMENTAR
Franceline Bresolin
Cariane Weydmann Camargo
224
TÓPICO 3 — ABRANGÊNCIA E PRÁTICAS FOTOGRÁFICAS
225
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
226
AUTOATIVIDADE
a) ( ) 4 – 1 – 3 – 2.
b) ( ) 2 – 4 – 1 – 3.
c) ( ) 1 – 3 – 2 – 4.
d) ( ) 3 – 2 – 4 – 1.
227
3 Desde o surgimento da técnica a fotografia tem evoluído a passos largos,
assim também a relação que mantemos com essa prática. A partir dos seus
conhecimentos, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
PORQUE
228
REFERÊNCIAS
ADOBE CREATIVE TEAM. Adobe Illustrator CS5. Porto Alegre: Editora Grupo
A Bookman, 2011.
BERGER, J. Para entender uma fotografia. São Paulo: Companhia das Letras,
2009.
229
BRANCO, S. Assuma o controle com o modo manual: a importância do histo-
grama. Fotografe Melhor, São Paulo, n. 274, p. 3-52, jul. 2019.
DIANA, D. Marcel Duchamp. Toda Matéria, [s. l.], 2019. Disponível em: https://
www.todamateria.com.br/marcel-duchamp/. Acesso em: 12 mar. 2020.
230
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