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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura

5. CORREÇÕES DE MARIN
PARA A CURVA DE
WÖHLER
1
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Ensaio de flexão rotativa para obtenção do limite de resistência à fadiga

O ensaio em flexão rotativa, para se obter o limite de resistência à


fadiga de um material, é conduzido em um corpo de prova.

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Ensaio de flexão rotativa para obtenção do limite de resistência à fadiga

Corpo de Prova – CP

• Polido

• Tamanho normatizado

• Carregamento de flexão

• Temperatura normatizada(por exemplo ISO 12107:2012 )

• Evidência da falha (confiabilidade)

• Não há outras influências


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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Modificadores do limite de resistência à fadiga

✓ Presença de entalhes ✓Acabamento superficial

✓ Defeitos de fabricação ✓ Tamanho

✓ Ambiente ✓ Tipo de carregamento

✓ Taxa de carregamento cíclico ✓ Temperatura

✓ Confiabilidade

✓ Tensões residuais

✓ Revestimentos
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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Modificadores do limite de resistência à fadiga

✓O limite de resistência à fadiga, S’n é definido em função dos testes de


flexão rotativa de CP’s

✓ O limite de resistência à fadiga, Sn é definido para um componente, peça


ou estrutura

𝑆𝑛 = 𝑘𝑎 𝑘𝑏 𝑘𝑐 𝑘𝑑 𝑘𝑒 𝑘𝑓 𝑆𝑛

𝑆𝑛 = 𝑔 𝑆𝑚á𝑥
✓ Os fatores de Marin são adimensionais e tem valor máximo unitário.

𝑘𝑎 𝑘𝑏 𝑘𝑐 𝑘𝑑 𝑘𝑒 𝑘𝑓
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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator de Acabamento superficial, ka

As trincas se iniciam nas marcas de usinagem e


não na direção da máxima tensão principal

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator de Acabamento superficial, ka

Polido

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator de Acabamento superficial, ka

Retificado

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator de Acabamento superficial, ka

Usinado

Laminado a frio

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator de Acabamento superficial, ka

Laminado a quente

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator de Acabamento superficial, ka

Forjado

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator de Acabamento superficial, ka

Fundido

Molde
Cera perdida
Areia endurecida
Centrifugada
Molde permanente
Areia (não ferrosos)
Areia verde (ferrosos)

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator de Acabamento superficial, ka

Rugosidade superficial

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator de Acabamento superficial, ka

ka

Smáx
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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura
Fator de Acabamento superficial, ka

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator de Acabamento superficial, ka

•A nucleação de trincas por


fadiga é um fenômeno de
superfície. Logo, tudo
relacionado à superfície afeta a
vida à fadiga.
Serial Number
• Muitos parâmetros de projeto
são conservativos tendo sido
desenvolvidos para materiais da
década de 1950.

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator de Tamanho, kb

A maior parte da vida em fadiga de um componente é despendida


transformando uma microtrinca em uma macrotrinca.
Peças maiores apresentam menor vida à fadiga porque há uma maior
volume de material com altas tensões na região da raiz de entalhes

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator de Tamanho, kb - diâmetro equivalente

A95 = área da seção transversal em análise sob tensão ≥ 95% da tensão máxima
O corpo de prova em flexão rotativa apresenta seção transversal circular

A área do corpo de prova em flexão rotativa sob tensão ≥ 95% da tensão


max
máxima:
 d 2 − (0,95d )2  + 0.95max
A95 =    = 0,0766d
2

 4 

Diâmetro da seção circular em flexão 0.05d/2


rotativa equivalente à seção em análise
-
A95
d equivalente =
0,0766
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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator de Tamanho, kb

O fator de tamanho considera a possibilidade de determinado ponto


material estar exposto não necessariamente à máxima tensão mas
coincidir com uma descontinuidade do material.

Essa consideração é relevante quando há uma distribuição de tensão


na seção transversal da peça, onde na superfície a tensão é máxima e
em qualquer outro ponto a tensão nominal é menor que a máxima.

Em seções transversais de peças sob tensão homogênea


(tração/compressão ou cisalhamento) a tensão será máxima em todos
os pontos materiais.
Nesse caso 𝑘𝑏 = 1,0

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator de Tamanho, kb

O fator de tamanho é experimental. Há dois autores de textos sobre


projetos de máquinas que apresentam valores equivalentes:
a) Shigley:

de ≤2,79 mm 𝑘𝑏 = 1,0

2,79<de ≤51 mm 𝑘𝑏 = 1,24𝑑𝑒−0,107

51<de ≤254 mm 𝑘𝑏 = 1,57𝑑𝑒−0,157

de >254 mm 𝑘𝑏 = 0,6

b) Norton de ≤254 mm 𝑘𝑏 = 1,189𝑑𝑒−0,097


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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura
Fator de Tamanho, kb

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura
Fator de Tamanho, kb

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura
Fator de Tamanho, kb

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura
Fator de Tamanho, kb

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator de Tipo de carregamento, kc

kc = 1,000 distribuição de tensão na seção transversal (flexão ou torção)

kc = 0,850 carga homogênea na seção transversal (tração/compressão e


cisalhamento)

kc = 0,577 torção pura segundo o critério de von Mises para tensão


média nula

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator de Temperatura, kd
𝑘𝑑 = 1,00 t = 450ºC
Norton
𝑘𝑑 = 1 − 0,0058 𝑡 − 450 450 ºC ≤ t ≤ 550 ºC
Shigley kd = 0,987 + 6,29 10−4 t − 3,16 10−6 t 2 + 4,84 10−9 t 3 − 5,57 10−12 t 4

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator de Temperatura - Variação do Módulo de Elasticidade

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator de Temperatura - Variação da Resistência ao Escoamento

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator de Confiabilidade, ke
ke Confiabilidade (%)
S = cs . σ 0,620 99,9999
0,659 99,9990
σ (cs-1). σ 0,702 99,9900
0,752 99,9000
0,814 99,0000
0,864 95,0000
0,897 90,0000
1,000 50,0000
1,103 10,0000
1,132 5,0000
1,186 1,0000

x−x
ke = 1 − 0,08
x
Risco de falha

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Diagrama P-S-N
Fator de confiabilidade

1,20

a 1,00

0,80

ke
0,60

0,40

0,20

0,00
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Confiabilidade (% )

Sn

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator para efeitos diversos, kf
Fator empregado para contemplar influências de difícil quantificação:
Corrosão Ɇ Sn
Aspersão térmica kf = 0,86
Anisotropia kf = 0,80 a 0,90
Fretting kf = 0,24 a 0,90
Tensões residuais
fundição
soldagem
tratamento térmico
Revestimentos Cr kf = até 0,50
Zn kf = até 0,90
anodização kf = até 0,61 31
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura
Fator para efeitos diversos, kf

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator para efeitos diversos, kf

Tensões residuais

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator para efeitos diversos, kf

Tensões residuais

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator para efeitos diversos, kf

Tensões residuais

35
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator para efeitos diversos, kf

Tensões residuais

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator para efeitos diversos, kf

Teste hidrostático de alívio de tensões após tratamento térmico


que não possibilitou o revenimento de toda a estrutura que continha uma
trinca fragilizada por hidrogênio
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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 4

Um eixo cilíndrico de seção constante construído em aço AISI 5150 temperado a


845C e revenido a 540C, que apresenta resistência ao escoamento Se=670
MPa e resistência máxima Smáx=910 MPa, trabalhará em flexão rotativa, sob
carga radial P = 7289,5 N, aplicada no meio do vão. O eixo está biapoiado com
distância entre apoios L = 800 mm. O diâmetro do eixo é d = 30 mm. O eixo é
usinado, opera em temperatura de 30°C, com expectativa de confiabilidade de
95%. Não há outros efeitos relevantes atuando sobre o eixo. Qual será a vida em
número de ciclos esperada para esse eixo? A tensão aplicada ocorre em região
de seção constante sem influência de heterogeneidades geométricas e de
material, desconsiderando-se o efeito do mancal através do qual a força é
aplicada.

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 4
y P = 7289,5 N
𝜋𝑑 4 𝜋. 304
𝐼𝑥𝑦 = = = 39760,8 𝑚𝑚4
64 64
cmáx= +d/2=15 mm

Ø 30 mm x
cmáx= −d/2= − 15 mm

z l = L/2 = 400 mm 𝑀𝑓𝑙𝑒𝑡𝑜𝑟𝑧 . 𝑐𝑥


𝜎𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜𝑥 =
𝐼𝑥𝑦

R1 = P/2 = 3644,8 N R2 = P/2 = 3644,8 N 𝑀𝑓𝑙𝑒𝑡𝑜𝑟𝑧 = −𝐹𝑦 . 𝑙𝑥


L = 800 mm
𝑀𝑓𝑙𝑒𝑡𝑜𝑟𝑧 = −𝑅1 . 𝑙

−1457900 . (−15) 𝑃 𝐿 𝑃. 𝐿
𝜎𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜𝑥 = = 550 𝑀𝑃𝑎 𝑀𝑓𝑙𝑒𝑡𝑜𝑟𝑧 = − . = −
𝑚á𝑥 39760,8 2 2 4
−1457900 . (+15)
𝜎𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜𝑥 = = −550 𝑀𝑃𝑎 7289,5 . 800
𝑚í𝑛 39760,8 𝑀𝑓𝑙𝑒𝑡𝑜𝑟𝑧 =− = −1.457.900 𝑁𝑚𝑚
4
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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 4

a) A tensão aplicada Sf=550 MPa é menor que a resistência ao


escoamento Se=670 MPa. Logo o modelo S-N pode ser aplicado.

b) Cálculo de f:

𝑓 = −1,550𝑥10−10 . 9103 + 5,794𝑥10−7 . 9102 − 7,863𝑥10−4 . 910 + 1,163

f=0,81 → f.Smáx=736,5 MPa

c) Como Smáx=910 MPa < 1400 MPa → Sn’=0,5. Smáx=0,5.910 = 455 MPa

40
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 4


𝑆𝑛 = 𝑘𝑎 𝑘𝑏 𝑘𝑐 𝑘𝑑 𝑘𝑒 𝑘𝑓 𝑆𝑛
−0,265
𝑘𝑎 = 4,51𝑆𝑚á𝑥
𝑘𝑎 = 4,51. 910−0,265 = 0,741

𝑘𝑏 = 1,24𝑑𝑒−0,107 Flexão rotativa → de = d = 30 mm


𝑘𝑏 = 1,24. 30−0,107 = 0,862

𝑘𝑐 = 1,0 Flexão rotativa → kc = 1,0 = corpo de prova

41
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 4


𝑆𝑛 = 𝑘𝑎 𝑘𝑏 𝑘𝑐 𝑘𝑑 𝑘𝑒 𝑘𝑓 𝑆𝑛
𝑘𝑑 = 1,0 Temperatura < 450 °C
𝑘𝑒 = 0,864 Confiabilidade = 95%
𝑘𝑓 = 1,0 Não há outros efeitos atuando sobre a peça

Então:
𝑆𝑛 = 𝑘𝑎 𝑘𝑏 𝑘𝑐 𝑘𝑑 𝑘𝑒 𝑘𝑓 𝑆𝑛 ′
𝑆𝑛 = 0,741 . 0,862 . 1,0 . 1,0 . 0,864 . 1,0 . 455 𝑆𝑛 = 251,1 𝑀𝑃𝑎

𝑆𝑛 = 55% 𝑑𝑒𝑆′𝑛 𝑆𝑛 = 37,5% 𝑑𝑒 𝑆𝑒 𝑆𝑛 = 27,6% 𝑑𝑒 𝑆𝑚á𝑥

42
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 4

log 𝑆𝑓 = 𝑎. log 𝑁𝑓 + 𝑏

Para Nf = 1000 → Sf = f.Smáx =736,5 MPa


Para Nf = 1000000 → Sf = Sn = 251,1 MPa

Então:
log 736,5 = 𝑎. log 1000 + 𝑏 2,8672 = 3𝑎 + 𝑏
log 251,1 = 𝑎. log 1000000 + 𝑏 2,340 = 6𝑎 + 𝑏

𝑎 = −0,15578
𝑏 = 3,33454 Portanto: log 𝑆𝑓 = −0,15578 log 𝑁𝑓 + 3,33454

43
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 4

Logo: log 550 = −0,15578 log 𝑁𝑓 + 3,33454


Nf=6519 ciclos

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 4

Nº de ciclos Limite de resistênica à fadiga (MPa) Percentual da resistência máxima


1 910,0 100%
1000 736,5 81%
6519 550,0 60%
10000 514,5 57%
20000 461,9 51%
30000 433,6 48%
40000 414,6 46%
45000 407,1 45%
50000 400,4 44%
100000 359,5 40%
200000 322,7 35%
300000 302,9 33%
400000 289,6 32%
500000 279,7 31%
600000 271,9 30%
700000 265,5 29%
800000 260,0 29%
900000 255,3 28%
950000 253,1 28%
975000 252,1 28%
990000 251,5 28%
1000000 251,1 28%
100000000 251,1 28%

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 5

Um pino cilíndrico de seção constante construído em alumínio 7075 T651, que


apresenta resistência ao escoamento Se=440 MPa e resistência máxima Smáx=510
MPa, opera em flexão reversa não rotativa, sob carga radial P = 1113,3 N,
aplicada a ⅓ do vão. O pino está biapoiado com distância entre apoios L = 120
mm. O diâmetro do pino é d = 12 mm. O pino é usinado, opera em temperatura
de 40°C, com expectativa de confiabilidade de 99%. Não há outros efeitos
relevantes atuando sobre o pino. Qual será a vida em número de ciclos
esperada para esse pino? A tensão aplicada ocorre em região de seção
constante sem influência de heterogeneidades geométricas e de material,
desconsiderando-se o efeito do mancal através do qual a força é aplicada.

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 5
y P = 1113,3 N 𝜋𝑑 4 𝜋. 124
𝐼𝑥𝑦 = = = 1017,9 𝑚𝑚4
64 64
cmáx= +d/2=6 mm

Ø 12 mm x
cmáx= −d/2= − 6 mm

z l1 = L/3 = 40 mm l 2= 2L/3 = 80 mm 𝑀𝑓𝑙𝑒𝑡𝑜𝑟𝑧 . 𝑐𝑥


𝜎𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜𝑥 =
𝐼𝑥𝑦

R2 = 40.P/(40+80) = 371,1 N 𝑀𝑓𝑙𝑒𝑡𝑜𝑟𝑧 = −𝐹𝑦 . 𝑙𝑥


R1 = 80.P/(40+80) = 742,2 N
L = 120 mm
𝑀𝑓𝑙𝑒𝑡𝑜𝑟𝑧 = −𝑅1 . 𝑙1

−29688 . (−6)
𝜎𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜𝑥 = = 175 𝑀𝑃𝑎 𝑀𝑓𝑙𝑒𝑡𝑜𝑟𝑧 = −742,2 . 40 = −29688 𝑁𝑚𝑚
𝑚á𝑥 1017,9
−29688 . (+6)
𝜎𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜𝑥 = = −175 𝑀𝑃𝑎
𝑚í𝑛 1017,9
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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 5

a) A tensão aplicada Sf=175 MPa é menor que a resistência ao


escoamento Se=440 MPa. Logo o modelo S-N pode ser aplicado.

b) Cálculo de f:

𝑓 = −1,550𝑥10−10 . 5103 + 5,794𝑥10−7 . 5102 − 7,863𝑥10−4 . 510 + 1,163

f=0,892 → f.Smáx=455,0 MPa

c) Como Smáx=510 MPa > 330 MPa → Sn’=130 MPa para 5x108 ciclos

48
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 5


𝑆𝑛 = 𝑘𝑎 𝑘𝑏 𝑘𝑐 𝑘𝑑 𝑘𝑒 𝑘𝑓 𝑆𝑛
−0,265
𝑘𝑎 = 4,51𝑆𝑚á𝑥
𝑘𝑎 = 4,51. 510−0,265 = 0,864

𝑘𝑏 = 1,24𝑑𝑒−0,107 Flexão não rotativa → de = 0,370 . d = 0,370 . 12 = 4,44 mm

𝑘𝑏 = 1,24. 4,44−0,107 ~1,00

𝑘𝑐 = 1,0 Flexão → kc = 1,0 = corpo de prova

49
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 5


𝑆𝑛 = 𝑘𝑎 𝑘𝑏 𝑘𝑐 𝑘𝑑 𝑘𝑒 𝑘𝑓 𝑆𝑛
𝑘𝑑 = 1,0 Temperatura < 450 °C
𝑘𝑒 = 0,814 Confiabilidade = 99%
𝑘𝑓 = 1,0 Não há outros efeitos atuando sobre a peça

Então:
𝑆𝑛 = 𝑘𝑎 𝑘𝑏 𝑘𝑐 𝑘𝑑 𝑘𝑒 𝑘𝑓 𝑆𝑛 ′
𝑆𝑛 = 0,864 . 1,0 . 1,0 . 1,0 . 0,814 . 1,0 . 130 𝑆𝑛 = 91,4 𝑀𝑃𝑎

𝑆𝑛 = 70% 𝑑𝑒𝑆′𝑛 𝑆𝑛 = 20,8 % 𝑑𝑒 𝑆𝑒 𝑆𝑛 = 17,9 % 𝑑𝑒 𝑆𝑚á𝑥

50
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 5

log 𝑆𝑓 = 𝑎. log 𝑁𝑓 + 𝑏

Para Nf = 1000 → Sf = f.Smáx =455,0 MPa


Para Nf = 500000000→ Sf = 91,4 MPa

Então:
log 455,0 = 𝑎. log 1000 + 𝑏 2,6580 = 3𝑎 + 𝑏
log 91,4 = 𝑎. log 500000000 + 𝑏 1,9611 = 8,699𝑎 + 𝑏

𝑎 = −0,12229
𝑏 = 3,02486 Portanto: log 𝑆𝑓 = −0,12229 log 𝑁𝑓 + 3,02486

51
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 5

Logo: log 175 = −0,12229 log 𝑁𝑓 + 3,02486


Nf=2.472.913 ciclos

52
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 5
Nº de ciclos Limite de resistênica à fadiga (MPa) Percentual da resistência máxima 60000000 118,5 23%
1 510,0 100% 70000000 116,3 23%
1000 455,0 89% 80000000 114,4 22%
10000 343,3 67% 90000000 112,8 22%
20000 315,4 62% 100000000 111,3 22%
30000 300,2 59% 200000000 102,3 20%
40000 289,8 57% 300000000 97,3 19%
50000 282,0 55% 400000000 94,0 18%
100000 259,1 51% 500000000 91,4 18%
200000 238,0 47% 600000000 89,4 18%
300000 226,5 44% 700000000 87,7 17%
400000 218,7 43% 800000000 86,3 17%
500000 212,8 42% 900000000 85,1 17%
600000 208,1 41% 1E+09 84,0 16%
700000 204,2 40%
800000 200,9 39%
900000 198,0 39%
950000 196,7 39%
975000 196,1 38%
990000 195,7 38%
1000000 195,5 38%
2000000 179,6 35%
2472913 175,0 34%
3000000 170,9 34%
4000000 165,0 32%
5000000 160,6 31%
6000000 157,0 31%
7000000 154,1 30%
8000000 151,6 30%
9000000 149,4 29%
10000000 147,5 29%
20000000 135,5 27%
22219577 133,8 26%
30000000 129,0 25%
40000000 124,5 24%
50000000 121,2 24%
53
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Coeficiente de Segurança (cs)

O coeficiente de segurança é a razão entre a capacidade de


determinado material resistir a um modo de falha específico e a tensão
mecânica aplicada que excita esse modo de falha.
𝑆𝑚𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑙ℎ𝑎 A determinação do modo de falha é função
𝑐𝑠 = do projetista mecânico, que precisa avaliar
𝜎𝑚𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑙ℎ𝑎
como determinada peça ou componente
pode falhar frente às solicitações aplicadas.
Uma mesma peça ou componente pode apresentar mais de um
coeficiente de segurança para modos de falha distintos. Por exemplo,
uma chaveta deve suportar cargas de fadiga com um coeficiente de
segurança de trabalho e falhar por sobrecarga (que é uma das funções
da chaveta) com coeficiente de segurança menor.
54
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Coeficiente de Segurança (cs)

O coeficiente de segurança pode ser aplicado de duas maneiras:


a) Na síntese, ou seja , ao se dimensionar um novo projeto, buscando
sintetizar as necessidades, expectativas e funcionalidades da peça,
componente ou estrutura em uma solução de engenharia. W é a carga de
falha para determinado modo de falha; P é a carga máxima de trabalho,
para o mesmo modo de falha. 𝑊𝑚𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑙ℎ𝑎
𝑐𝑠𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 =
𝑃𝑚𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑙ℎ𝑎
b) Na análise, ou seja, ao se avaliar uma peça, componente ou
estrutura existente quanto às suas características e quanto ao
carregamento aplicado. É o coeficiente de segurança existente, sendo
calculado e não selecionado. 𝑆𝑚𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑙ℎ𝑎𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑐𝑠𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒 =
𝜎𝑚𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑙ℎ𝑎𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒
55
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Coeficiente de Segurança (cs)
O coeficiente de segurança tem por função reduzir o risco gerado pela
carência de informações e dados sobre o projeto. Deve ser visto de
forma ampla, buscando contemplar o projeto, a oferta de materiais, as
condições de fabricação, as condições de operação de manutenção.
O determinação do valor numérico do coeficiente de segurança
também é função do projetista mecânico.
Esse valor pode ser determinado em função das características do
projeto, através de:
a) Códigos de projeto (ASME, API, Eurocode, por exemplo);
b) Normas (NBR, NM, DIN, SAE, BS, JIS, ISO);
c) Referências da literatura clássica;
d) Comparação com projetos semelhantes;
e) Testes em protótipos.
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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Coeficiente de Segurança (cs)
O coeficiente de segurança pode ser aplicado como um fator de
majoração da carga, atuando na tensão, a ser comparada com a
resistência que o material oferece, como:
𝜎𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 = 𝑐𝑠 . 𝜎𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙
Ou pode ser aplicado como um fator de redução da resistência do
material para o modo de falha identificado como norteador do projeto.
Assim:
𝑆𝑚𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑙ℎ𝑎
𝜎𝑎𝑑𝑚𝑖𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙𝑚𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑙ℎ𝑎 =
𝑐𝑠

Onde a tensão admissível (σadm) é a tensão máxima com que a peça ou


componente pode ser solicitada.

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Coeficiente de Segurança (cs)
Quando não for possível identificar um valor para o coeficiente de
segurança pode-se empregar o método apresentado por Collins, no
livro “Mechanical Design of Machine Elements and Machines”.

Para implementar a seleção de um fator de segurança de projeto,


considera-se separadamente cada um dos oito fatores de classificação:

1. A precisão com a qual as cargas, forças, deflexões ou outros


agentes indutores de falha podem ser determinados;

2. A precisão com a qual as tensões ou outros parâmetros de


severidade de carregamento podem ser determinados a partir das forças ou
outros agentes indutores de falha;

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Coeficiente de Segurança (cs)
3. A precisão com a qual a resistência ou outras medidas de capacidade
podem ser determinadas para o material selecionado no modo de falha
apropriado;

4. A necessidade de reduzir material, peso, espaço ou custo;

5. A gravidade das consequências da falha em termos de vidas


humanas e / ou danos materiais;

6. A qualidade da mão de obra na fabricação;

7. As condições de operação;

8. A qualidade da inspeção e manutenção possível durante a operação.


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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Coeficiente de Segurança (cs)

Uma avaliação semi quantitativa desses fatores de classificação pode ser


feita atribuindo um número de classificação, variando em valor de ─ 4 a
+4, para cada um dos fatores. Esses números de classificação (NCs) têm
os seguintes significados:

NC = 1 → leve necessidade de se modificar o coeficiente de segurança

NC = 2 → moderada necessidade de se modificar o coeficiente de segurança

NC = 3 → forte necessidade de se modificar o coeficiente de segurança

NC = 4 → extrema necessidade de se modificar o coeficiente de segurança

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Coeficiente de Segurança (cs)

Se houver uma necessidade percebida de aumentar o coeficiente de


segurança, o número de classificação selecionado recebe um sinal
positivo (+).

Se a necessidade percebida for diminuir o coeficiente de segurança, o


número de classificação selecionado recebe um sinal negativo (─).
O próximo passo é calcular a soma algébrica dos oito números de classificação:

𝑡 = ෍ 𝑁𝐶 𝑖
𝑖=1

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Coeficiente de Segurança (cs)

O coeficiente de segurança pode, então, ser estimado como:


2
10 + 𝑡
𝑐𝑠 = 1 + para t ≥ ─6
100
𝑐𝑠 = 1,15 para t ≤ ─6

Usando este método, o coeficiente de segurança do projeto nunca será


menor do que 1,15 e raramente maior do que 4 ou 5.

Esta faixa é amplamente compatível com a lista usual de coeficientes de


segurança sugeridos na maioria dos livros de projeto ou manuais, mas é
especificamente determinada para cada aplicação numa base mais racional.

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 6

É necessário propor um valor para o coeficiente de segurança de projeto a


ser usado na determinação das dimensões do suporte do trem de pouso
principal de uma nova aeronave executiva a jato. Foi determinado que a
aplicação pode ser considerada "média" em muitos aspectos, mas as
propriedades do material são conhecidas melhor do que para o caso de
aplicação média, a necessidade de reduzir peso e espaço é grande, há uma
grande preocupação sobre ameaça à vida e à propriedade em caso de falha,
e a qualidade da inspeção e manutenção é considerada excelente. Qual valor
se proporia para o coeficiente de segurança do projeto?

10 + 𝑡 2
𝑐𝑠 = 1 +
100

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 6
Com base nas informações fornecidas, os números de classificação (NC)
atribuídos a cada um dos oito fatores de classificação podem ser:

Fator de classificação (NC)


1. Precisão no conhecimento das cargas 0
2. Precisão do cálculo das tensões 0
3. Precisão do conhecimento da resistência do material ─1
4. Necessidade de redução de peso ─3
5. Gravidade das consequências da falha +3
6. Qualidade de fabricação 0
7. Condições de operação 0
8. Qualidade de inspeção / manutenção ─4

𝑡 = 0 + 0 − 1 − 3 + 3 + 0 + 0 − 4 = −5 t ≥ ─6
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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 6

2
10 − 5
𝑐𝑠 = 1 + 𝑐𝑠 = 1,25
100

O valor recomendado para um coeficiente de segurança de projeto


apropriado para esta aplicação seria, portanto, cs = 1,25.

Para obter a tensão admissível para o projeto, a resistência do material


correspondente ao modo de falha governante, provavelmente fadiga, seria
dividida por 1,25.

A flambagem também pode ser um modo de falha potencial, caso em que a


carga axial permitida pelo projeto seria determinada dividindo a carga de
flambagem crítica por 1,25 ou multiplicando a carga axial por 1,25.
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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 7

Uma barra cilíndrica reta carregada axialmente com diâmetro de 15 mm é


construída em alumínio 2024-T4 com resistência máxima de 470 MPa,
resistência ao escoamento de 330 MPa e resistência à ruptura por fadiga em
107 ciclos de 120 MPa. A barra está sujeita a carga axial completamente
reversa com Pmáx = 16000 N e Pmínx = ─16000 N e tem um requisito de vida
útil de projeto de 107 ciclos.

a) Quais modos de falha em potencial devem ser investigados?

b) Qual é o coeficiente de segurança existente?

66
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 7
Os dois candidatos mais prováveis para governar o modo de falha são o
escoamento e a fadiga.

Ambos devem ser calculados para determinar qual governa a falha.

Para o escoamento: 𝜋𝑑 2 𝜋.152


𝐴= = = 176,7 𝑚𝑚2
4 4
𝑃 16000 𝑆𝑒 330
𝜎𝑒 = = = 90,5 𝑀𝑃𝑎 𝑐𝑠𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒 = = = 3,64
𝐴 176,7 𝜎𝑒 90,5
𝑆𝑛 120
107
Para a fadiga: 𝑐𝑠𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒 = = = 1,33
𝜎𝑎 90,5

Se a falha ocorrer será por fadiga. O coeficiente de segurança da barra é 1,33.


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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Análise de falha
As técnicas utilizadas na análise de falha incluem a inspeção e
documentação do evento de falha por meio:

a) de exame direto (sem tocar ou alterar qualquer superfície de falha ou


outra evidência crucial);

b) de fotografias;

c) da compilação de relatórios de testemunhas oculares;

d) da preservação de todas as peças, especialmente peças com falha


(cadeia de custódia);

e) da realização de cálculos, análises de tensão e / ou deflexão;


68
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Análise de falha

f) realizar exame:

1) visual;
2) macroscópico;
3) microscópico;
4) em microscópio de transmissão;
5) em microscópio eletrônico de varredura;
6) de raios-X;
7) de dureza;
8) de análise espectrográfica (composição química);
9) metalográfico;
10) da geometria;

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Análise de falha

g) avaliar:

1) o carregamento de serviço;
2) as influências ambientais potenciais;
3) a cinemática e a dinâmica da aplicação;
4) a reconstrução da sequência de eventos que levaram à falha;
5) a qualidade da fabricação;
6) a qualidade da manutenção;
7) a possibilidade de uso incomum ou não convencional pelo
operador.

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Causas de falha

I) Considerações de projeto inadequadas / má aplicação de


materiais

• Falha dúctil - deformação excessiva (elástica ou plástica), ruptura ou


fratura por cisalhamento;

• Fratura frágil – evolução de falhas e aumentadores de tensão crítica;

• Falha por fadiga - devido à tensão variável no tempo, ciclagem


térmica, fadiga por corrosão;

• Falha de alta temperatura - fluência, oxidação, fusão local,


empenamento;
71
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Causas de falha

• Geração de severas tensões inerentes ao design;

• Análise de tensão inadequada;

• Erro ao se projetar com base apenas nas propriedades de tração


estática;

• Fratura estática retardada - fragilização por hidrogênio.

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Causas de falha

II) Processamento defeituoso

• Falhas devido à composição defeituosa - material errado, inclusões,


impurezas fragilizantes;
• Defeitos originados na fabricação e fundição do lingote - porosidade,
inclusões não metálicas, segregação;
• Defeitos devidos à usinagem, conformação e fabricação - dobras,
junções, forjamento defeituoso, excesso de deformação local;
• Defeitos de soldagem - vazios, rebaixos, tensões residuais, ZAC, falta de
penetração.

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Causas de falha

• Anormalidades devido ao tratamento térmico - crescimento do grão,


precipitação, austenita retida excessiva, descarbonetação;

• Defeitos devido ao endurecimento por cementação - carbonetos


intergranulares, núcleo mole;

• Defeitos devido ao tratamento de superfície - galvanização, difusão


química, fragilização por hidrogênio;

• Montagem descuidada - incompatibilidade de peças correspondentes,


tensão residual.

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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Causas de falha

III) Deterioração em serviço

• Sobrecarga / condições de carregamento imprevistas;


• Desgaste - erosão, escoriação, adesão, cavitação;
• Corrosão - ataque químico, corrosão sob tensão, deszincificação;
• Manutenção inadequada / mal direcionada ou reparo impróprio -
soldagem, esmerilhamento, endireitamento a frio;
• Desintegração por ataque químico, ataque por metais líquidos ou perda
de revestimento em temperatura elevada;
• Danos por radiação - a descontaminação pode destruir as evidências da
causa da falha;
• Condição acidental - temperatura operacional anormal, vibração
severa, impacto, choque térmico.
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