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Síntese
Teorias da Aprendizagem
Thorndike formulou a Lei do Efeito, que seria de grande utilidade para a Psicologia
Comportamentalista. De acordo com essa lei, todo o comportamento de um organismo vivo
(um homem, um pombo, um rato, etc.) tende a se repetir, se nós o recompensarmos (efeito)
assim que ele o emitir. Por outro lado, o comportamento tenderá a não acontecer, se o
organismo for castigado (efeito) após sua ocorrência. E, pela Lei do Efeito, o organismo irá
associar essas situações com outras semelhantes.
Para Bandura, a pessoa aprende muito por imitação. Durante interacções sociais, o indivíduo
pode modificar seu comportamento, como resultado da observação de como as outras pessoas
do grupo reagem. Embora reconheça a importância do condicionamento de Skinner, Bandura
insisti em dizer que nem toda aprendizagem ocorre como resultado do reforçamento directo
de respostas. A oposição de Bandura é decorrente das experiências feitas por ele, as quais
provaram que para a ocorrência de uma acção não é necessário oferecer uma recompensa.
Bandura faz várias criticas as pesquisas individualizadas e com animais.
A Psicologia da Gestalt é uma das tendências teóricas mais coerentes e coesas da história da
Psicologia. Seus articuladores se preocuparam em construir não só uma teoria consistente,
mas também uma base metodológica forte, que garantisse a consistência teórica. Os
gestálticos argumentam que um determinado objecto é compreendido através da sua visão
global, e não pela análise detalhada de cada aspecto particular. Os gestalticos desenvolveram
leis que reflectem a sua percepção sobre a aprendizagem. Estas leis incluem a lei da
proximidade, a lei da semelhança, a lei do fechamento, a lei da continuidade, a lei do
pragmatismo e figura verus fundo (ou contexto).
Jean Piaget, para ele a criança é activa e age espontaneamente no meio. Ela é estruturalmente
diferente ao adulto, mas funcionalmente igual. Isso significa que suas estruturas mentais são
próprias ao seu nível de desenvolvimento, que é marcado por estágios. É pelo contacto com o
mundo que seus conhecimentos são construídos. Dedicou-se à investigação e compreensão do
desenvolvimento cognitivo e sua teoria ficou conhecida como construtivismo.
Lev Seminovitch Vygotsky, valoriza a mesma acção / interacção de Piaget, porém situada
em um contexto sócio-histórico-cultural. É pela relação com os mais experientes e pela força
da linguagem que o sujeito se apropria activamente do conhecimento social e cultural do meio
em que está inserido. As influências e mudanças são recíprocas ao sujeito e ao meio onde se
encontra.
Segundo Bruner, uma informação por si só sozinha não possui qualquer tipo de significado e,
para que essa representação possa ser útil para nós, tem obrigatoriamente que ter significado.
A mente, mais do que tratar a informação, cria significados para cada uma, enquanto o
computador se limita a aplicar regras que alguém as introduziu e que para ele são abstractas.
Neste processo, a mente é criativa, produz sentido, é pessoal, subjectiva, insere-se num
contexto social e numa determinada cultura.
Bruner defende que existe um desejo natural de aprender por parte da criança, uma motivação
que conduzirá a um maior sucesso escolar. Refere-se também à necessidade do reforço, ou
seja, entende que uma aprendizagem bem sucedida deveria ser reforçada para aumentar a
probabilidade de se repetir.
Ele defende também que o desenvolvimento da mente está ligado à construção de significados
pelos seres humanos na sua relação com o meio. Esses significados construídos pelos sujeitos
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nada têm ver com o modo informático do processamento da informação. A mente, neste
processo, é criativa, pessoal e subjectiva. Ao mesmo tempo é partilhada com os outros que
fazem parte do contexto social do sujeito.
Modelo Informático
Os proponentes deste modelo pensam que o cérebro humano se organiza em “receptores” que
captam e registam a informação dos estímulos do meio.
Abraham H. Maslow, baseia-se na ideia de que cada ser humano esforça-se muito para
satisfazer suas necessidades pessoais e profissionais. É um esquema que apresenta uma
divisão hierárquica em que as necessidades consideradas de nível mais baixo devem ser
satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Segundo esta teoria, cada indivíduo tem
de realizar uma “escalada” hierárquica de necessidades para atingir a sua plena auto-
realização.