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QUALIDADE LABORATORIAL

INTRODUÇÃO À GESTÃO
LABORATORIAL

ELIZABETH RIBEIRO YOKOBATAKE SOUZA

23/11/2021
"70% das decisões médicas são baseadas
em resultados de exames laboratoriais".
SBPC/ML
GESTÃO
LABORATORIAL

Otimizar processos para deixá-los mais eficientes;


Aumentar a capacidade e a qualidade de atendimento do
laboratório;
Ficar atento ao controle de qualidade e à satisfação dos
pacientes;
Realizar benchmarking e monitorar os indicadores de
desempenho;
Capacitar os seus colaboradores constantemente;
Investir em tecnologias integradas.
GESTÃO
LABORATORIAL

Processos

Recursos humanos

Satisfação dos clientes

Gestão da qualidade

Sustentabilidade
GESTÃO LABORATORIAL
PROCESSOS
GESTÃO LABORATORIAL
GESTÃO LABORATORIAL
PROCESSOS
GESTÃO LABORATORIAL
PROCESSOS
GESTÃO LABORATORIAL
PROCESSOS
GESTÃO LABORATORIAL
PROCESSOS
SISTEMAS DE GESTÃO
INTEGRADOS
IMPORTÂNCIA DE UM SISTEMA DE GESTÃO EM
UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS

Os sistemas para laboratórios de análises clínicas são


ferramentas tecnológicas que podem auxiliar de
forma completa a gestão do negócio.

Trabalham em diversas áreas de um laboratório, desde o


controle de estoque até a emissão de resultados e o
atendimento ao cliente.
SISTEMAS DE GESTÃO
INTEGRADOS

Esses softwares ajudam a reunir


informações distribuídas nos mais
diferentes setores do laboratório,
facilitando uma análise ampla sobre a
cadeia produtiva da empresa.
IMPORTÂNCIA DE UM SISTEMA DE GESTÃO EM
UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS

Registros feitos viritualmente.

Economia de tempo e recursos humanos.

Profissionais serão alocados em outras tarefas.


IMPORTÂNCIA DE UM SISTEMA DE GESTÃO EM
UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS

Relatórios feitos sem erros e em uma


velocidade quase que imediata

Controle de estoque mais eficaz

Rastreabilidade dos exames

Interfaceamento de equipamentos laboratoriais


SISTEMAS DE GESTÃO
INTEGRADOS
IMPORTÂNCIA DE UM SISTEMA DE GESTÃO EM
UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS

Diminuição de erros em realizar cálculos de


resultados de exames.

Organização, otimização e segurança de informações


financeiras e de recursos humanos

Redução na geração de papel, "paperless"


.
Economia com impressão (tinta) e outros
materiais de escritório.

IMPORTÂNCIA DE UM SISTEMA DE GESTÃO EM


UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS

Gerenciamento de dados estratégicos

Avaliação do desempenho das equipes, desde o


momento em que o paciente ingressa no laboratório até
a entrega dos resultados

Tomada de decisões mais conscientes e estratégicas.


GESTÃO DE PESSOAS

Prepare-se para ser um bom líder;

Conheça a sua equipe;

Promova reuniões de motivação

Invista na comunicação interna;

Reconheça os bons colaboradores;

Invista em treinamentos de capacitação;


GESTÃO DE PESSOAS

Reconhecer as boas ações realizadas pelos seus


funcionários. Aquele velho ditado que diz para
“elogiar em público e chamar atenção em
particular” é muito válido em qualquer situação do
meio empresarial.
GESTÃO DE PESSOAS
GESTÃO DE PESSOAS
GESTÃO DE PESSOAS
GESTÃO DE PESSOAS
GESTÃO DA
QUALIDADE
GESTÃO DA
QUALIDADE

A qualidade em medicina laboratorial deve ser


definida como a garantia de que
toda e qualquer etapa do processo de teste é
realizada corretamente, garantindo assim uma
tomada de decisão valiosa e eficaz visando o
cuidado para o paciente (Santos & Junior,
2015; Plebani, 2018).
GESTÃO DA
QUALIDADE
GESTÃO DA
QUALIDADE

O desafio atual para esse setor é a prestação de um


atendimento
humanizado, com alta produtividade e baixo custo,
sendo este o principal resultado
esperado em programas de qualidade
GESTÃO DA
QUALIDADE
GESTÃO DA
QUALIDADE

Oferecer um atendimento o mais ágil e assertivo


possível, diminuindo o tempo de espera do paciente
em todos os momentos, desde a recepção até o
recebimento do resultado dos exames
GESTÃO DA
QUALIDADE

Equipe a recepção e treine seus colaboradores para


prestar um atendimento qualificado, dispondo dos
melhores equipamentos e soluções tecnológicas
GESTÃO DA
QUALIDADE

Ofereça várias opções de entrega de resultados para


que o paciente escolha uma delas, considerando que
usuários mais velhos preferem ter os exames
impressos para levar ao médico, enquanto os mais
jovens preferem a internet para acessá-los
GESTÃO DA
QUALIDADE
GESTÃO DA
QUALIDADE

RDC
302/2005

O laboratório clínico deve assegurar a


confiabilidade dos serviços laboratoriais
prestados, por meio de, no mínimo:
a) controle interno da qualidade;
b) controle externo da qualidade (ensaios de
proficiência).
GESTÃO DA
QUALIDADE

No controle interno de qualidade são realizados


procedimentos conduzidos em
associação com o exame de amostras de pacientes
para avaliar se o sistema analítico está operando
dentro dos limites de tolerância pré-definidos
(ANVISA, 2005).
GESTÃO DA
QUALIDADE
GESTÃO DA
QUALIDADE
GESTÃO DA
QUALIDADE
GESTÃO DA
QUALIDADE
GESTÃO DA
QUALIDADE
GESTÃO DA
QUALIDADE
GESTÃO DA
QUALIDADE
GESTÃO DA
QUALIDADE
GESTÃO DA
QUALIDADE
GESTÃO DA
QUALIDADE
SUSTENTABILIDADE

Em 2018, foi publicada a Resolução da Diretoria


Colegiada (RDC) 222, em substituição à RDC
306/2004, dispondo sobre os requisitos acerca das
boas práticas de gerenciamento de resíduos de
serviços de saúde.

A atual resolução considera como geradores de


resíduos de serviços de saúde todos os serviços
cujas atividades estejam relacionadas com
atenção à saúde humana ou animal.
SUSTENTABILIDADE

A RDC 222/2018 aborda aspectos que devem ser


observados quando da elaboração do Programa de
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
(PGRSS), sendo que a elaboração, implantação,
implementação e o monitoramento são de
responsabilidade do serviço gerador de Resíduos de
Serviços de Saúde (RSS)6.
SUSTENTABILIDADE

Identificar facilmente todos os fluxos de resíduos


separados do ponto de geração até o ponto de
remoção do prédio, e a documentação deve
permitir o rastreamento desses resíduos até o ponto
de descarte final.
SUSTENTABILIDADE
SUSTENTABILIDADE
PRINCIPAIS RESÍDUOS DO GRUPO A
(POTENCIALMENTE INFECTANTES) GERADOS EM
LABORATÓRIOS CLÍNICOS
Sangue e seus componentes; Tecidos ou peças anatômicas;

Bolsas coletoras e coletor Descartes das reações químicas in


autoaderente de urina; natura resultantes das dosagens;

Secreções e excreções; Meios, recipientes de coleta, placas


de cultura contaminadas, etc.;
Outros fluidos orgânicos; Luvas, swabs (cotonetes), gaze e
algodão contaminados com material
biológico.
PRINCIPAIS RESÍDUOS DO GRUPO B (QUÍMICOS)
GERADOS EM LABORATÓRIOS CLÍNICOS

Substâncias químicas; Pilhas e baterias;

Reagentes, sobras de Lâmpadas fluorescentes;


reagentes, calibradores,
padrões e materiais de Agentes esterilizantes ou
controle; desinfetantes.
Termômetros;

Produtos das reações químicas;


PRINCIPAIS RESÍDUOS DO GRUPO C (REJEITOS
RADIOATIVOS) GERADOS EM LABORATÓRIOS
CLÍNICOS

Reagentes contendo radionuclídeos;

Rejeitos radioativos resultantes das dosagens por radioimunoensaio,


etc.
PRINCIPAIS RESÍDUOS DO GRUPO D
(COMUNS) GERADOS EM
LABORATÓRIOS CLÍNICOS

Resíduos recicláveis:
embalagens plásticas; frascos e garrafas plásticas; latas de
refrigerantes; papéis; pratos e copos descartáveis; revistas, jornais;
papelão; vidros; canetas cartuchos de impressoras; caixas de
fósforo; papel-alumínio; materiais de isopor.

Resíduos não recicláveis:


resíduos de sanitários (papel higiênico, absorventes, papel-toalha,
etc.); absorventes higiênicos; fraldas descartáveis; flores;
guardanapos de papel; luvas de limpeza; palitos; papel-carbono;
restos alimentares; vegetais resultantes de poda, se houver.
PRINCIPAIS RESÍDUOS DO GRUPO E
(PERFUROCORTANTES) GERADOS EM
LABORATÓRIOS CLÍNICOS
Agulhas; Tubos de ensaio;

Pipetas; Cacos de vidros;

Ponteiras; Lancetas;

Tubos de microematócrito;
SUSTENTABILIDADE
SUSTENTABILIDADE
PROGRAMAS DE ACREDITAÇÃO
ESPECIALIZADOS EM LABORATÓRIOS
CLÍNICOS

Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos


(PALC): programa criado pela Sociedade Brasileira de
Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML)

Departamento de Inspeção e Controle da Qualidade


(DICQ): programa conduzido pela Sociedade Brasileira
de Análises Clínicas (SBAC)
REFERÊNCIAS

Vieira, Keila Furtado; Shitara, Edson Shusaku;


Mendes, Maria Elizabete; Sumita, Nairo Massakazu. -
A utilidade dos indicadores da qualidade no
gerenciamento de laboratórios clínicos - Usefulness
of quality indicators in the management of clinical
laboratories - J. bras. patol. med. lab;47(3): 201-210,
jun. 2011. ilus, tab
REFERÊNCIAS

BECKER, A. A. A gestão do Laboratório de Análises Clínicas Por Meio de


Indicadores de Desempenho Através da Utilização do Balanced Card.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, 2005.

Bruna Ricelli¹, Juliana Gimenez Amaral Gestão da qualidade no


processo de automação laboratorial² Rev. Adm. Saúde (On-line), São
Paulo, v. 19, n. 76: e184, jul. – set. 2019, Epub 10 set. 2019

REFERÊNCIAS

Gabriel Sperandio Milan Roberta Versetti MELHORIAS EM


PROCESSOS COM IMPACTO NA EFICIÊNCIA OPERACIONAL:
UM ESTUDO AMBIENTADO EM UM LABORATÓRIO DE
ANÁLISES CLÍNICAS Revista Produção Online, Florianópolis,
SC, v.12, n. 4, p. 1031-1056, out./dez. 2012.

Thaís Batista de Almeida e Maria Fernanda Spegiorin Salla


BruneUso de indicadores de qualidade no laboratório
clínico: revisão integrativa. Revista INFARMA, set 2021
REFERÊNCIAS

Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia


Clínica/Medicina Laboratorial
(SBPC/ML). Automação laboratorial: histórico, seleção,
implantação e gestão.
Barueri, SP: Manole, 2018
"Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça".

Cora Coralina
CONTATO

elizabeth.souza@ebserh.gov.br (85)3366-8515

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