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CORREÇÃO MONETÁRIA

Um dos fatores essenciais para entender o mercado de negócios, é esmiuçá-lo em


detalhes. E uma das principais dúvidas no meio atualmente é a correção monetária. O
que é? Qual a diferença em relação aos juros? Quais os valores?

É isso que vamos te ajudar a entender neste post. Confira abaixo alguns conceitos
primordiais para compreender o que é correção monetária.
O que significa correção monetária?

A correção monetária nada mais é que os ajustes financeiros do Real em relação a


outras moedas e a inflação. Ela basicamente adequa a moeda perante à inflação,
dentro de um período pré-determinado. O objetivo é compensar a perda econômica com
os reajustes.

Atualmente as correções econômicas também são conhecidas como Princípio da


Atualização Monetária. Conforme os conceitos de contabilidade tributária, essa
correção pode ser considerada uma variação monetária ativa, também denominada
receita, ou uma variação monetária passiva, ou seja, de despesa.

Em função das características econômicas do país e da doutrina da essência


econômica utilizada para o estudo das Ciências Contábeis no Brasil, a correção
monetária é considerada pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), um Princípio
Fundamental de Contabilidade. Antes nomeado como “Princípio da Correção Monetária”,
atualmente a correção monetária é denominada “Princípio da Atualização Monetária”.

A correção monetária começou a ser instituída depois do golpe militar de 1964,


época que foi criado o primeiro indexador, denominado Obrigação Reajustável do
Tesouro Nacional (ORTN), que media o valor de alguns créditos específicos. Com o
fim da hiperinflação, os ajustes dessa natureza nas Demonstrações Financeiras
brasileiras são efetuados em razão das altas taxas de juros praticadas pelas
instituições financeiras; e em decorrência do regime de “Câmbio Flutuante”, que
periodicamente provoca grandes oscilações na cotação do Dólar americano em relação
ao Real.

Em contrapartida à correção monetária, que é tradicionalmente uma criação


brasileira, os juros existem desde a antiguidade em quase todos os países. Mas
afinal, qual é a diferença entre um e outro. É isso que vamos explicar à seguir.
Qual a diferença entre correção monetária e juros?

Muitos questionam qual a diferença entre correção monetária e juros. Pois bem, os
juros são os acréscimos adicionados em uma dívida que está sendo parcelada ou está
em atraso. Além disso, os juros são calculados de forma percentual. Por outro lado,
a correção monetária atua não apenas no valor original da dívida, como também nos
juros aplicados a ela, apresentando uma variação entre normas que tornam os índices
jurídicos.

A única semelhança dos juros com a correção monetária é o trajeto que os dois
desempenham na economia.

>> Veja também: Tecnologias para o setor jurídico em 2019


Atualização monetária não é aumento

Anualmente, empresas e órgãos públicos realizam um aumento salarial em torno de 5%.


O aumento, no entanto, não é realmente um acréscimo, mas sim um alinhamento com a
inflação anual do país. É fundamental estar atento a esse tipo de reajuste, afinal,
o que acontece é apenas uma atualização monetária e não um aumento do poder
aquisitivo do consumidor. Ainda assim, esse valor a mais é bem-vindo para que não
haja prejuízo no poder de compra já conquistado.

Outro fator primordial ao qual você deve ficar atento é em relação a investimentos
que rendem menos que 5% ao ano, considerando que a inflação fica em torno desse
valor e uma aplicação que rende menos do que isso resulta em perda de dinheiro.
Títulos de capitalização e o próprio FGTS são registrados com um percentual menor
que 5% ao ano.

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